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Carolina Beatriz Ângelo

ativista e sufragista feminina


Casa-se com Entra para a A 28 de abril, o
Juiz João Baptista Morre no dia 3 de
Januário Gonçalves Maçonaria, para a outubro de 1911,
Barreto Duarte Loja Humanidade de Castro
reconhece-lhe o em Lisboa
direito de voto

A 6 de dezembro,
Conclui o curso de Cria e constitui a Funda e dirige a
funda a Associação É publicada a nova
Medicina na Escola “Liga Republicana Associação de
Feminina “Paz e lei eleitoral da
Politécnica de das Mulheres Propaganda
Desarmamento República
Lisboa Portuguesas” Feminista
pelas Mulheres”

Integra o A 28 de maio, vota


Nasce a 16 de abril Nasce a filha, 5 de outubro
“Grupo Português para a Assembleia
em São Vicente, na Maria Emília Implantação da
de Estudos Nacional
Guarda Ângelo Barreto República
Feministas” Constituinte

1878 1902 1903 1906 1907 1908-1909 1910 1911… 1911… 1911

Biografia
Carolina Beatriz Ângelo e Liga Republicana das Implantação da República Portuguesa, 1910
Curso de Medicina da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, 1902 Ata das eleições de 28 de maio de 1911
Januário Barreto, 1902 Mulheres Portuguesas
Liberdade
“O voto das mulheres é absolutamente
indispensável numa sociedade bem
constituída e especialmente num país Artigo Primeiro
onde se implantaram os princípios da
democracia.”
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
Igualdade
“O voto das mulheres é absolutamente
indispensável numa sociedade bem
constituída e especialmente num país Artigo Segundo
onde se implantaram os princípios da
democracia.”
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados
na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de
sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou
social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não
será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou
internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou
território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de
soberania.
Fraternidade
“O voto das mulheres é absolutamente
indispensável numa sociedade bem
constituída e especialmente num país Artigo Vigésimo Primeiro
onde se implantaram os princípios da
democracia.”
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos
do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes
livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções
públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e
deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por
sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente
que salvaguarde a liberdade de voto.
Termina
Liga
Adere o curso dedas
Republicana
à Associação Medicina
Mulheres
Feminina na Escola “APolitécnica
Portuguesas
Francesa de Lisboa
Paz e o Desarmamento pelas Mulheres”
"orientar,
ÉCom Ana educar
a primeira
Reivindicam demulhere instruir,
oCastro
direito votonos
aOsório,
liderar
ao uma princípios
Adelaide
cirurgia
feminino, nodemocráticos,
Cabete e Maria
Hospital
o direito a mulher
Veleda,
de São
à instrução funda
e José portuguesa,
o “Grupo
educação, fazer
ao propaganda
Português
o direito de Estudoscívica,
Feministas”
inspirando-se
trabalho
Com a revisão noCódigo
do ideal republicano
e à administração dos bens,
Civil, eo democrático
combate
foi aprovada e promover
à mendicidade
a Lei do a revisão
Divórcio,infantil
mas àdas
nãoe foi leis na oparte
prostituição.
incluído votoque interessa
feminino
especialmente à mulher e à criança"

1902 1906 1907 1908 1909 1910 1911


Lei eleitoral da República
14 de março de 1911

Podem votar todos os cidadãos portugueses,


chefes de família, que com mais de 21 anos,
souberem ler e escrever.

“excluindo a mulher, como a reclamante, de ser eleitora e


ter intervenção nos assuntos políticos, só por ser mulher, é
simplesmente absurdo e iníquo e em oposição com as
próprias ideias da democracia proclamadas pelo Partido
Republicano.”

João Baptista de Castro


E no dia de 28 de maio de 1911, a Dra. Carolina Beatriz Ângelo, na sua luta pelo
sufrágio feminino, votou para a Assembleia Nacional Constituinte, tendo o ato
sido fortemente aplaudido pelos presentes e noticiado no país e no estrangeiro.
Quizz | Carolina Beatriz Ângelo - Imprensa Nacional

FONTES E BIBLIOGRAFIA:

•Carolina Beatriz Ângelo (parlamento.pt)

•Carolina Beatriz Ângelo – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

•Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal - RTP Ensina

•Carolina Beatriz Ângelo: um legado com 110 anos - FCSH+Lisboa (unl.pt)

•Carolina Beatriz Ângelo, Um pequeno grande ato de coragem


Carla Maia de Almeida, ilustrações de Delfim Ruas
ICNM – janeiro 2021

Um trabalho realizado por:


Gabriel Santos Rocha | 7.º G n.º 8

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