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Cristina A.

Barros
Marina M. Roncatto
Mélodi Ferrari
Nina Sanmartin
mulheresnosacervos@gmail.com

Mulheres nos Acervos – a presença da produção de


artistas mulheres nas coleções públicas de arte de
Porto Alegre
Mulheres nos Acervos - the presence of women artists productions in Porto Alegre’s
public art collections

Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar a pesquisa Mulheres nos Acervos, que desde
2018 vem trabalhando no levantamento de informações quantitativas que dimensionam a presença de
artistas mulheres e suas produções nas cinco coleções públicas de artes visuais presentes na cidade de
Porto Alegre (RS, Brasil). O texto aborda as etapas e reflexões iniciais do projeto, bem como as referências
teóricas e práticas que estruturaram a pesquisa. Por fim, são apresentados os dados obtidos em cada
uma das instituições estudadas, com suas respectivas porcentagens, e uma breve reflexão sobre as
políticas institucionais de aquisições e programações.

Palavras-chave: Mulheres nos Acervos; Artistas mulheres; Acervos públicos de artes visuais.

Abstract: This article aims to present the research Mulheres nos Acervos, which since 2018 has been working
on the gathering of quantitative data to measure the presence of women artists and their productions in
the five public collections of visual arts in the city of Porto Alegre (RS, Brazil). This work addresses the initial
stages and reflections of the project, as well as the theoretical and practical references that structured the
research. Finally, the data obtained for each studied institution is presented with their respective percentages
and a brief reflection about institutional acquisition policies and the institutional schedule.

Keywords: Mulheres nos Acervos; Women artists; Public collections of visual arts.

“Mulheres nos Acervos” é uma pesquisa Mélodi Ferrari e Nina Sanmartin.


colaborativa desenvolvida a partir de O objetivo do projeto é apresentar
2018 pelas pesquisadoras de história da dados quantitativos que dimensionam
arte Cristina Barros, Marina Roncatto, a presença da produção de artistas

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mulheres dentro das cinco instituições Em um segundo momento, houve a
públicas de artes visuais presentes na formulação de tabelas com recortes
cidade de Porto Alegre: de dados mais específicos como:
a) a relação entre os gêneros e as
1) Pinacoteca Barão de Santo Ângelo – técnicas utilizadas nas obras; e b) a
PBSA (1910): pertencente ao Instituto relação entre os gêneros e gerações
de Artes da Universidade Federal do – definidas através da informação de
Rio Grande do Sul (UFRGS); ano de nascimento das(os) artistas,
considerando gerações com intervalos
2) Museu de Arte Contemporânea do
de 20 anos. Através da formulação
Rio Grande do Sul – MACRS (1992):
de dados sobre gerações, pode-se
pertencente ao Governo do Estado do
constatar que artistas nascidas entre
Rio Grande do Sul;
as décadas de 1940 e 1960 têm maior
representatividade nas coleções
3) Museu de Arte do Rio Grande do
estudadas. Com essa informação,
Sul Ado Malagoli – MARGS (1954):
também foi possível mapear lacunas
pertencente ao Governo do Estado do
históricas, uma vez que, em algumas
Rio Grande do Sul;
gerações, a quantidade de homens
4) Pinacoteca Aldo Locatelli – PINAL é dez vezes maior que a quantidade
(década de 1970): pertencente à de mulheres. Nessa etapa da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre; investigação, também houve um
esforço para estimar a presença de
5) Pinacoteca Ruben Berta – PIRB artistas não-brancos nas coleções, e
(década de 1960): pertencente à a pesquisa contou com a colaboração
Prefeitura Municipal de Porto Alegre. fundamental da pesquisadora Izis
Abreu (PPGAV-UFRGS), que já havia
As informações sobre artistas e dimensionado e identificado nas
obras foram coletadas junto às coleções quem eram as(os) artistas
instituições entre dezembro de 2018 racializadas(os) como negras(os) nas
e maio de 20191 e sistematizadas coleções estudadas.
pelas pesquisadoras em tabelas do
software Excel no mesmo período. Após a conclusão das análises
Em um primeiro momento, a pesquisa preliminares, entramos novamente
obteve dados de caráter mais geral: em contato com as instituições
quantidade de artistas mulheres estudadas para apresentar os
versus quantidade de artistas homens, resultados para suas equipes. Para
e quantidade de obras de artistas este momento de apresentação do
mulheres versus quantidade de obras projeto e embasamento de seus
de artistas homens. objetivos gerais, os estudos do grupo
estavam alinhados às discussões sobre

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“crítica institucional” (Andrea Fraser), endossando a existência de cânone
“ativismo curatorial” (Maura Reilly) e masculino, branco e heteronormativo.
“descolonização museal” (Brenda Caro
Cocotle); e também observavam as O projeto teve uma boa receptividade
metodologias de pesquisas coletivas por parte das instituições analisadas,
e ações de projetos como o “A de forma que a pesquisa passou a se
História da _rte” (Amália dos Santos, desdobrar em exposições direcionadas
Bruno Moreschi e Gabriel Pereira), o para cada acervo e sua respectiva
“MUNA – Mulheres Negras nas Artes” especificidade. Assim, em 2019,
(Fabíola Rodrigues) e o já renomado três mostras foram apresentadas e
grupo de artistas ativistas feministas promovidas pela pesquisa Mulheres
Guerrilla Girls, que desde a década de nos Acervos: a primeira foi “Artistas
1980 trabalha com estatísticas para Mulheres: territórios expandidos”, que
denunciar as desigualdades étnicas e ocorreu na Pinacoteca Aldo Locatelli
de gênero no campo da arte. entre os meses de junho e setembro e
que fez parte da programação do 33º
O objetivo ao apresentar às equipes Festival de Arte da Cidade de Porto
das instituições um retorno Alegre; seguida de “Artistas Mulheres:
do levantamento efetuado era tensões e reminiscências”, realizada
torná-las participantes do processo na Pinacoteca Ruben Berta entre os
de divulgação das porcentagens meses de setembro e novembro; e,
e análises, de forma que, ao criar por fim, “Gostem ou não – artistas
diálogos com as(os) profissionais mulheres no acervo do MARGS”, que
que trabalham diariamente com as ocupou a galeria Iberê Camargo e a sala
coleções estudadas e com as políticas Oscar Boeira do Museu de Arte do Rio
de aquisição e exibição de artistas Grande do Sul entre dezembro de 2019
e obras, poderíamos desenvolver e março de 2020.
avaliações críticas conjuntamente
sobre os contextos excludentes em Em função do recorte proposto para esta
que essas coleções foram constituídas. comunicação, não iremos conferir ênfase
Cabe ressaltar, no entanto, que, em à etapa de realização das exposições e
todas as coleções estudadas, há uma apresentação pública dos resultados.
latente necessidade de reformulação No entanto, é importante salientar a
das políticas de gestão dos acervos, importância que os programas educativos
levando em consideração que elas desenvolvidos em cada uma das mostras
não oferecem perspectivas artísticas tiveram para a criação de uma esfera
plurais – pouca participação de artistas pública de debates com a comunidade
negras(os), nenhuma participação de públicos que acessam as instituições
de artistas indígenas, apenas uma culturais estudadas sobre a urgência da
artista mulher trans, etc. – o que acaba incorporação de artistas e obras que

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Mulheres 36,8% (222)

Dados coletados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019.

representem, no espaço museal público, RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NA PBSA

as diversas existências e interesses que


Não identificados 5% (84) Grupos de artistas 1% (8)
compõem nossa sociedade.
Mulheres 31% (486)
A seguir, serão apresentados alguns
dos dados formulados pela pesquisa2 Homens 63% (975)

Mulheres nos Acervos nas cinco


coleções investigadas. Dados coletados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019.

Pinacoteca Barão de Santo Ângelo –


Museu de Arte Contemporânea do
PBSA: constituído a partir de 1910, o
Rio Grande do Sul – MACRS: criado
acervo da PBSA possuía 1.553 obras no
em 1992, o acervo do MACRS possuía
momento em que a pesquisa teve acesso
1.741 obras no momento em que a
ao inventário da instituição. Dessas,
pesquisa teve acesso ao inventário
975 obras são de artistas homens, 486
da instituição. Dessas, 908 obras são
são obras de artistas mulheres, 8 são
de artistas homens, 766 são obras de
de grupos de artistas e outras 84 obras
artistas mulheres, 52 são de grupos de
pertencem a artistas desconhecidos, que
artistas e outras 15 obras pertencem
não possuem informações cadastradas.
a artistas desconhecidos, que não
Em números de artistas, temos 308
possuem informações cadastradas.
artistas homens, 222 artistas mulheres
Em números de artistas, temos 379
e 74 artistas desconhecidos com gênero
artistas homens, 366 artistas mulheres
não identificado. Até o momento,
e 14 artistas desconhecidos com gênero
apenas 8 artistas racializadas(os) como
não identificado. Até o momento,
negras(os) foram identificados: 6 homens
apenas 7 artistas racializadas(os)
e 2 mulheres. Em termos de técnicas,
como negras(os) foram identificados:
a mídia mais expressiva presente no
4 homens e 3 mulheres. Em termos
acervo é a gravura, com 267 obras (sendo
de técnicas, a mídia mais expressiva
120 de mulheres e 147 de homens),
presente no acervo é a gravura, com
seguida da pintura, com 149 obras (sendo
240 obras (sendo 133 de mulheres e 107
27 de mulheres e 122 de homens).
de homens), seguida da fotografia, com
158 obras (sendo 79 de mulheres e 79
REPRESENTATIVIDADE DE GÊNERO NA PBSA de homens).
Não identificados 12,3% (74) Grupos de artistas 0,5% (3)

Homens 51% (308)

Mulheres 36,8% (222)

Dados coletados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019.

RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NA PBSA

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identificados 5% (84) Grupos de artistas 1% (8) CRISTINA A. BARROS | MARINA M. RONCATTO
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REPRESENTATIVIDADE DE GÊNERO NO MACRS REPRESENTATIVIDADE DE GÊNERO NO MARGS
Não identificados 1,8% (14) Grupos de artistas 5% (59)
Grupos de artistas 1% (8) Não identificados 3% (33)

Homens 49,4% (379)


Mulheres 47,7 % (366) Mulheres 35% (390)
Homens 57% (643)

Dados coletados entre maio de 2019 e março de 2020. Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NO MACRS RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NO MARGS

Não identificados 1% (15) Grupos de artistas 3% (52) Não identificados 1% (33) Grupos de artistas 1% (59)

Mulheres 39% (2048)


Mulheres 44% (766) Homens 52% (908)

Homens 59% (3103)

Dados coletados entre maio de 2019 e março de 2020. Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul Pinacoteca Aldo Locatelli – PINAL:


Ado Malagoli – MARGS: instituído em instituído na década de 1970, o
1954, o acervo do MARGS possuía 5.243 acervo da PINAL possuía 1.376 obras
obras no momento em que a pesquisa o momento em que a pesquisa teve
teve acesso ao inventário da instituição. acesso ao inventário da instituição.
Dessas, 3.103 obras são de artistas Dessas, 877 obras são de artistas
homens, 2.048 são obras de artistas homens, 447 são obras de artistas
mulheres, 59 são obras de grupos de mulheres, 14 são obras de grupos de
artistas e outras 33 obras pertencem artistas e outras 38 obras pertencem
a artistas desconhecidos, que não a artistas desconhecidos, que não
possuem informações cadastradas. Em possuem informações cadastradas. Em
números de artistas, temos 643 artistas números de artistas, temos 410 artistas
homens, 390 artistas mulheres e 33 homens, 181 artistas mulheres e 34
artistas desconhecidos com gênero não artistas desconhecidos com gênero não
identificado. Até o momento, apenas 24 identificado. Até o momento, apenas 8
artistas racializadas(os) como negras(os) artistas racializadas(os) como negras(os)
foram identificados: 23 homens e 1 foram identificados: 7 homens e 1
mulher. Em termos de técnicas, a mídia mulher. Em termos de técnicas, a mídia
mais expressiva presente no acervo é a mais expressiva presente no acervo é
gravura, com 349 obras (sendo 139 de a pintura, com 213 obras (sendo 44 de
mulheres e 210 de homens), seguida mulheres e 169 de homens), seguida da
da pintura, com 317 obras (sendo 82 de gravura, com 187 obras (sendo 89 de
mulheres e 235 de homens). mulheres e 98 de homens).

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REPRESENTATIVIDADE DE GÊNERO NA PINACOTECA mulheres e 63 de homens), seguida
ALDO LOCATELLI
da gravura, com 16 obras (sendo 8 de
Não identificados 5,3% (34) Grupos de artistas 2,2% (14)
mulheres e 8 de homens).
Mulheres 28,3% (181)

REPRESENTATIVIDADE DE GÊNERO NA PINACOTECA


Homens 64,2% (410)
RUBEN BERTA

Não identificados 1% (1)


Mulheres 22,2% (22)
Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NA PINACOTECA


ALDO LOCATELLI

Não identificados 3% (38) Grupos de artisas 1% (14)

Homens 76,8% (76)


Mulheres 33% (447)
Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

Homens 64% (877) RELAÇÃO DE QUANTIDADE DE OBRAS NA PINACOTECA


RUBEN BERTA

Não identificados 1% (1)


Mulheres 20% (25)
Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

Pinacoteca Ruben Berta – PIRB:


Homens 79% (100)
doado à Prefeitura Municipal de Dados coletados entre dezembro de 2018 e abril de 2019.

Porto Alegre na década de 1960 pelo


jornalista e colecionador de arte
brasileiro Assis Chateaubriand, o Por fim, é importante termos em
acervo da Pinacoteca Ruben Berta mente que inúmeras análises podem
possui 126 obras e se caracteriza ser produzidas acerca dos perfis dos
como um acervo fechado, ou seja, é cinco acervos públicos estudados e da
constituído apenas pelas obras doadas história da arte que eles produzem e
na ocasião de sua criação e não realiza preservam através dos nomes e obras
mais aquisições. Destas, 100 são obras que os compõem e das exposições
de artistas homens, 25 são obras de que apresentam. Um dos objetivos
artistas mulheres e 1 obra é de autoria do projeto é justamente incentivar e
desconhecida. Em números de artistas, embasar novas discussões, relações
temos 76 artistas homens, 22 artistas e pesquisas que possam questionar
mulheres e 1 artista desconhecido quem esteve ou está produzindo a
com gênero não identificado. Apenas história da arte no Rio Grande do
8 artistas racializados como negros Sul (Brasil) através das informações
foram identificados; todos são homens. levantadas e da apresentação pública
Em termos de técnicas, a mídia mais das problemáticas e lacunas contidas
expressiva presente no acervo é a nessas coleções.
pintura, com 74 obras (sendo 11 de

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Ao longo de 2019, em diversas como conselhos e comitês, formados
apresentações que o grupo realizou por agentes do campo artístico que
sobre o a pesquisa, não somente no estejam empenhados na promoção de
contexto das exposições produzidas, representatividades e tenham interesse
mas em outras falas públicas em escolas em tensionar questões de raça e gênero
e espaços independentes, tornou-se nas tomadas de decisão, torna-se cada
visível o interesse dos públicos em vez mais urgente e fundamental.
compreender como são formuladas as
políticas de aquisição e exibição nas
1
O levantamento do MACRS foi atualizado em março
de 2020 devido ao processo de consolidação de
instituições estudadas. Tal inquietação seu inventário que ainda estava em andamento. Já
por parte da comunidade que acessou algumas atualizações da PBSA foram inseridas em
dezembro de 2019, através do trabalho de conclusão
as informações produzidas pela
de curso da pesquisadora Marina Roncatto.
pesquisa evidenciou às pesquisadoras
a urgência da criação, por parte das 2
Outras informações sobre a pesquisa Mulheres
nos Acervos podem ser consultadas no site do
instituições, de uma comunicação com
projeto: <https://mulheresnosacervos.wordpress.
maior transparência sobre as decisões com/>. Além disso, dados mais específicos,
tomadas em relação às aquisições e às não publicados nessa comunicação, podem ser
solicitados para as pesquisadoras através do e-mail
programações exibidas anualmente. mulheresnosacervos@gmail.com ou pelo perfil do
Nesse sentido, a existência de instâncias projeto no Instagram @mulheresnosacervos.

Sobre as autoras: Cristina A. Barros, Marina M. Roncatto, Mélodi Ferrari e Nina Sanmartin são
pesquisadoras de história da arte, curadoras e idealizadoras do projeto Mulheres nos Acervos.

Referências

COCOTLE, Brenda Caro. Nós prometemos descolonizar o museu: uma revisão crítica da política museal
contemporânea. São Paulo: MASP Afterall – Arte e descolonização, 2019, 10 p.

FRASER, Andrea. Da crítica às instituições a uma instituição da crítica. Revista Concinnitas, Rio de Janeiro, ano 9, v. 2,
n. 13, dezembro de 2008, p. 179 - 187.

_______________. O que é crítica institucional? Revista Concinnitas, Rio de Janeiro, ano 15, v. 2, n. 25, dezembro de 2014,
p. 1 - 4.

GUERRILA girls. Disponível em: https://www.guerrillagirls.com/. Acesso em: 19 jun 2020.

REILLY, Maura. Curatorial Activism: Towards an Ethics of Curating. Londres: Thames & Hudson, 2018, 240 p.

RODRIGUES, Fabíola. Rede MUNA – Mulheres Negras nas Artes. Projeto em andamento desde 2016. Disponível em:
https://facebook.com/mulheresnegrasnasartes/. Acesso em: 19 jun 2020.

SANTOS, Amália dos; MORESCHI, Bruno; PEREIRA, Gabriel. A História da _rte. São Paulo: Menard Editions, 2017. Projeto
comtemplado pelo Prêmio Rumos Itaú Cultural. Disponível em: http://historiada-rte.org/. Acesso em: 19 jun 2020.

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