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Introdução
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Graduanda do curso de Pedagogia da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão-
FECILCAM.
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Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá- UEM e Professora do Departamento de
Pedagogia da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão- FECILCAM.
Discutiremos, no decorrer deste artigo, primeiramente, o contexto histórico que
permeou a Educação Não-Formal com base nos estudos feitos por Gohn (2001). Na
sequência, falaremos sobre a importância da reciclagem e da musicalização,
relacionando-as a nossa prática pedagógica.
A educação atualmente tem sido considerada uns dos caminhos para enfrentar os
novos desafios existentes na sociedade, como a globalização e o avanço tecnológico.
Também é conclamada para superar a miséria, a exclusão e a desigualdade social, ao
promover supostamente, dessa forma, o acesso de todos a uma sociedade mais justa e
igualitária.
Segundo Gohn (2001), é possível observar neste contexto, a ampliação do
conceito de educação, tal prática não mais se restringe aos processos de ensino e
aprendizagem no interior da sala de aula, se torna comum a busca pelo saber fora das
instituições escolares formais. Como consequência dessas ações, um novo campo da
educação se desenvolve: A educação não-formal, que segundo a autora,
No entanto, até meados dos anos 80 do século XX, a educação não-formal era
um campo de menor importância no Brasil, isso porque todas as atenções sempre
estiveram voltadas para a educação formal, realizada em instituições escolares. A
educação não-formal era vista apenas como uma extensão da educação formal, uma vez
que, na maioria das vezes, os objetivos eram apenas a compreensão da leitura e da
escrita.
Segundo Gohn (2001), a partir dos anos 90 à educação não-formal passou a ter
um papel de destaque na sociedade, devido às mudanças que ocorreram na economia e
no mundo do trabalho. Os processos de aprendizagem em grupos começaram a ser
valorizados e iniciou-se o debate a respeito de “uma nova cultura organizacional que,
em geral, exige a aprendizagem de habilidades extra-escolares” (GOHN, 2001, p 92).
Por outro lado, não foram somente as mudanças na economia que configuraram
um novo campo para a educação não-formal. Agências internacionais como a ONU
(Organização das Nações Unidas) e a UNESCO (Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura), e alguns estudiosos também contribuíram para tal
desenvolvimento. Foram elaborados dois documentos em uma conferência realizada na
Tailândia, denominados “Declaração mundial sobre educação para todos” e “Plano de
ação para satisfazer necessidades básicas da aprendizagem”. Desse modo, um quadro de
novas possibilidades de trabalho foi delineado a área da educação,
Considerações Finais
Referências
BRITO, T. A de. Música na educação infantil. 1 ed. São Paulo: Petrópolis, 2003.
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Segundo Pimenta (2005, p. 183), “entendemos o estágio não como práxis, mas como atividade teórica
[...] preparadora à práxis transformadora do futuro professor.”
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.