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Júri
Dezembro de 2008
RESUMO:
PALAVRAS-CHAVE
Elementos Finitos
Análise Dinâmica
Polinómios de Legendre
i
ABSTRACT:
This work presents a hybrid mixed stress finite element model for the dynamic
analysis of beams, plane elasticity and Reissner-Mindlin plate bending problems.
This model is based on the use of complete sets of orthonormal Legendre
polynomials as approximation functions. The use of this type of functions allows the
development of analytical closed form solutions for the computation of all integrals
involved in the definition of the different structural operators. It enables also the
implementation of highly efficient p- refinement procedures.
Assuming a physically and geometrically linear behaviour, the solution of the
problem can be determined by performing a dynamic analysis with modal superposition
technique or by implementation a time-step integration procedure, such as the Newmark
method.
To validate the model and to illustrate its potential, several numerical tests are
presented and discussed. The results obtained with the hybrid-mixed model are
compared with analytical solutions and with other numerical solutions computed with
the classical displacement finite element formulation.
KEYWORDS
Finite Elements
Dynamic Analysis
Legendre Polynomials
ii
AGRADECIMENTOS
Como meu orientador, agradeço ao Professor Luís de Castro pelas horas gastas,
compreensão e paciência que teve comigo. Horas essas que me deram a conhecer um
grande amigo que nunca irei esquecer.
iii
- Ao Professor Eduardo Pereira por toda ajuda dada no mundo da matemática
dos Polinómios de Legendre.
- Ao meu puto de Irmão Pedro pelas pausas pouco tranquilas que tínhamos à
mesa a discutir política, davam sempre para refrescar um pouco a mente do trabalho da
tese.
iv
NOTAÇÃO
Letras Latinas Minúsculas
b – Forças de massa.
e – Deformações generalizadas.
f – Matriz que reúne os parâmetros elásticos - formato de flexibilidade.
h – espessura da laje.
mx – Momento flector de laje ao longo do x.
my – Momento flector de laje ao longo do y.
mxy – Momento torsor de laje ao longo de x e y .
m – Matriz de massa do elemento infinitesimal.
n – Normal exterior unitária à fronteira.
pn – Frequência própria do modo de vibração n.
qV – Pesos da aproximação dos deslocamentos generalizados no domínio.
qΓ – Pesos da aproximação dos deslocamentos generalizados na fronteira.
s – Esforços independentes no domínio.
t – Forças na fronteira.
t - Tempo.
ti - Tempo no incremento i.
u – Campo de deslocamentos do elemento.
u – Deslocamento longitudinal de barra.
uΓ – Deslocamento de fronteira generalizado.
u – Deslocamento longitudinal nodal de barra.
u Γ – Operador dos deslocamentos de fronteira.
uV – Campos de deslocamentos no domínio do elemento.
uΓ – Campos de deslocamentos na fronteira do elemento.
vx – Esforço transverso de laje ao longo de x.
vy – Esforço transverso de laje ao longo de y.
w – Frequência de excitação harmónica.
w – Deslocamento transversal de barra.
w – Deslocamento transversal de fronteira.
xi – Monómio de grau i.
zVn – Campo de deslocamentos principais devido ao modo de vibração n.
A – Área da secção.
Ac – Área de corte da secção.
AV – Operador de compatibilidade no domínio.
AΓ – Operador de compatibilidade na fronteira.
C – Operador de Amortecimento.
D – Operador diferencial de equilíbrio.
D* – Operador diferencia de compatibilidade.
E – Módulo de elasticidade.
Ee – Operador de flexibilidade linear.
F – Operador de flexibilidade generalizado.
Fi – Forças nodais de barra.
I – Inércia geométrica da secção.
v
M – Operador de massa.
N – Matriz das normais exteriores à fronteira.
QV – Forças de massa generalizadas.
QΓ – Forças de fronteira generalizadas.
Pi(x) – Polinómio de Legendre de grau i.
S – Função aproximação dos campos de esforços no domínio.
T – Matriz dos cosenos directores.
UV – Funções de aproximação dos campos de deslocamentos no domínio do elemento.
UΓ – Funções de aproximação dos campos de deslocamentos na fronteira do elemento.
V – Domínio do elemento.
X – Pesos das aproximações dos campos de esforços no domínio.
Γ – Fronteira do elemento.
Γσ – Fronteira estática do elemento.
Γu – Fronteira cinemática do elemento.
Δti – Incremento de tempo em ti.
Φ – Coeficiente de Corte.
Φn – Vector próprio normalizado do modo de vibração n.
Abreviaturas
EF – Elementos Finitos.
HMT – Híbridos Mistos de Tensão.
vi
INDICE
Página
CAPÍTULO 1 - Introdução 1
1.1 Considerações iniciais 1
1.2 Objectivos 4
1.3 Organização do Trabalho 4
CAPÍTULO 5 - Exemplos 27
5.1 Recuperação da Matriz de Rigidez no Elemento Viga 28
5.2 Frequências e Modos de Vibração dum Pórtico 35
5.3 Análise do Movimento Forçado de um Pórtico Plano 41
5.4 Frequências e Modos de Vibração duma Laje 42
5.5 Locking no HMT 48
5.6 Análise do Movimento Forçado de uma Laje 49
5.7 Frequências e Modos de Vibração duma Placa 51
5.8 Análise no com Integração ao longo do Tempo numa Laje 53
5.9 Análise do Efeito de uma Carga Rolante numa Laje 54
5.10 Análise de um Movimento Forçado de uma Placa 57
CAPÍTULO 6 - Conclusões 59
vii
INDICE
Página
BIBLIOGRAFIA 103
viii
INDICE DE FIGURAS
Página
ix
Figura 5.32 – Evolução do deslocamento vertical no ponto (12m,6m) modelo
clássico de EF. 58
Figura A.1 – Mudança de coordenadas no elemento viga. 66
Figura A.2 – Viga da montagem do sistema governativo. 70
Figura A.3 – Mudança de coordenadas no elemento placa. 72
Figura A.4 – Elemento mestre. 78
Figura A.5 – Placa utilizada para ilustrar a construção do sistema governativo. 81
Figura A.6 – Laje utilizada para ilustrar a construção do sistema governativo. 92
Figura B.1 – Gráficos dos polinómios de Legendre. 97
x
INDICE DE QUADROS
Página
xi
xii
“Equilibrium Is Essential - Compatibility Is Optional” [62]
CAPÍTULO 1 - Introdução
1.1 Considerações Iniciais
A formulação clássica do Método dos Elementos Finitos [6,21,63] é ainda a
mais usada no mundo profissional de projecto. Isto deve-se fundamentalmente a dois
aspectos. Por um lado, o desenvolvimento do modelo é bastante intuitivo [23,28] e
todas as grandezas e operadores possuem um significado físico imediato e facilmente
perceptível se se tiver em consideração o “Método dos Deslocamentos” [29,37],
estudado em todos os cursos de Engenharia Civil. Por outro lado, a formulação clássica
possui uma sólida fundamentação matemática [7,46] que permite estabelecer a forma
através da qual as soluções aproximadas convergem para a solução exacta pretendida.
Nas formulações não-convencionais [18,24,51-53] de elementos finitos, o
sistema governativo não apresenta a priori nenhuma semelhança com o habitual
formato de rigidez da formulação clássica. Também as grandezas discretas presentes na
definição das aproximações não possuem qualquer significado físico directo [31,32].
A razão para o estudo dos modelos Híbridos-Mistos de Tensão (HMT) deve-se
ao facto de se tentar contornar algumas das limitações associadas à utilização dos
modelos convencionais de Elementos Finitos (EF). Estas correspondem
fundamentalmente a [6,27,39]:
- As soluções aproximadas são apenas compatíveis, não se verificando o
equilíbrio localmente, quer no domínio quer na fronteira. De acordo com os teoremas da
análise plástica limite, os resultados obtidos desta forma estão contra a segurança;
- A qualidade dos resultados depende fortemente da discretização utilizada, o
que obriga regra geral a utilização de geradores automáticos de malha;
1
- A definição da malha depende das condições de fronteira e dos tipos de
carregamento.
- Em fenómenos de fendilhação, os modelos de EF convencionais tendem a ser
complexos, dado haver a necessidade de se introduzirem descontinuidades na definição
campo de deslocamentos [25,26].
2
sistema governativo da estrutura. Evita-se desta forma o recurso a quaisquer esquemas
de integração numérica. Por outro lado, a estabilidade numérica associada à
consideração de polinómios ortonormais de Legendre permite a utilização de graus
elevados na definição da aproximação. Este facto possibilita que se definam malhas de
macro-elementos onde o refinamento da solução se consegue através da consideração de
processos p-adaptativos altamente eficazes. Uma apresentação detalhada destas funções
e dos algoritmos que permitem o cálculo analítico dos integrais pode ser encontrada em
[42,56].
3
1.2 Objectivos
O modelo discutido neste trabalho permite realizar análises dinâmicas com
sobreposição modal [20] e uma análise com integração ao longo do tempo usando o
método de Newmark [22]. Para simplificar o problema, evitando problemas numéricos
associados ao amortecimento, é assumido um amortecimento do tipo de Rayleigh [22].
A principal inovação deste trabalho corresponde ao desenvolvimento de modelos
Híbridos-Mistos de Tensão para a análise dinâmica de estruturas, tanto para
sobreposição modal como para integração ao longo do tempo.
4
“Before 1960, the Field of Structural Analysis Was Restricted to One-
Dimensional Elements” [62]
Equilíbrio
(Ds+b -2mr z du
2
du Compatibilidade
dt -mr dt =0)
2
(e=D*u)
Cargas Deslocamentos
(b) (u)
Nas secções seguintes, estas grandezas e estas equações vão ser detalhadas para
cada um dos tipos de estruturas estudados: placas (estados planos de tensão e de
deformação), lajes de Reissner-Mindlin e pórticos planos.
5
G t
V
Gu
G
b
n
Figura 2.2 – Elemento de Placa.
Ds + b = 2 mρ ζ + mρ 2
du d 2u
(2.1)
dt dt
⎡∂ ∂⎤
com:
⎡σ x ⎤
⎢ ∂x ∂y ⎥ ⎢ ⎥ ⎡q x ⎤ ⎡u x ⎤ ⎡1 0⎤
D=⎢ s = ⎢σ y ⎥ b=⎢ ⎥ u=⎢ ⎥ mρ = ρ ⎢
0
⎥ ⎥ (2.2)
⎢0 ∂ ∂⎥ ⎣q y ⎦ ⎣u y ⎦ ⎣0 1 ⎦
⎢σ xy ⎥
⎢⎣ ∂y ∂x ⎥⎦ ⎣ ⎦
Ns = t em Γt (2.3)
⎡ nx ny ⎤ ⎡t x ⎤
onde agora
N=⎢ t=⎢ ⎥
nx ⎥⎦
0
⎣0 ⎣t y ⎦
(2.4)
ny
e = fs (2.5)
com:
⎡ε x ⎤
⎢ ⎥
e = ⎢ε y ⎥
⎢γ ⎥
(2.6)
⎣ xy ⎦
Para estados planos de tensão é possível escrever [60],
⎛ ⎡ 1 −υ 0 ⎤⎞ ⎡1 υ ⎤
−1
⎜1 ⎟
f = ⎜ ⎢⎢− υ 0 ⎥⎥ ⎟ = ⎢υ 1 ⎥
0
−1
1−υ2 ⎢ ⎥
E
⎜E⎢ 0 2(1 + υ )⎥⎦ ⎟⎠
1 0 (2.7)
⎝ ⎣ 0 ⎢⎣ 0 0 (1 − υ ) / 2⎥⎦
6
⎛ ⎡1 − υ − υ 0⎤ ⎞ ⎡1 − υ υ ⎤
−1
⎜1+υ ⎢ ⎥ ⎟ ⎢ ⎥ (2.8)
0
f =⎜ ⎢ −υ 1−υ 0⎥ ⎟ = ×⎢ υ 1−υ
−1
(1 + υ )(1 − 2υ ) ⎥
E
⎜ E ⎢ 0 2⎥⎦ ⎟⎠
0
⎝ ⎣ 0 ⎢⎣ 0 0 (1 − 2υ ) / 2⎥⎦
e = D *u (2.9)
onde:
⎡∂ ⎤
⎢ 0⎥
⎢ ∂x ⎥
∂⎥ ⎡u x ⎤
D* = ⎢ 0 u=⎢ ⎥
⎢ ∂y ⎥ ⎣u y ⎦
(2.10)
⎢∂ ∂⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ ∂y ∂x ⎦⎥
⎡uΓx ⎤
com:
uΓ = ⎢ ⎥
⎣uΓy ⎦
(2.12)
7
2.3 Lajes de Reissner-Mindlin (Lajes Espessas)
Considere-se agora o caso das lajes de Reissnner-Mindlin, genericamente
representadas na Figura 2.3. As grandezas físicas envolvidas na caracterização do
comportamento deste tipo de estruturas e as equações que as relacionam podem ser
escritas no mesmo formato genérico [16]. No entanto, essas grandezas e os diferentes
operadores presentes nas equações fundamentais são agora diferentes.
vy
m xy
x vx my x
Gu
b
m xy m xy
m xy + dx
x
mx
V mx
Gs
mx + dx
x
my vx
my + dy vx + dx
y x
y y
m xy
m xy + dy vy
y vy + dy
y
⎪vx ⎪ ⎪γ x ⎪ ⎩w ⎭ ⎩ ⎭
⎪v y ⎪ ⎪⎩γ x ⎪⎭
⎩ ⎭
8
⎡∂ ⎤
⎢ ∂x 0 0⎥
⎢ ⎥ ⎡ 1 −υ ⎤
∂ ⎢− υ 1 ⎥
⎢0 0⎥
0 0 0
⎢ ∂y ⎥ ⎢ 0 0 0 ⎥
⎢∂ ∂ ⎥ ⎢ + υ ⎥
D* = ⎢ 0⎥ f = 3⎢ (1 + υ )h ⎥ (2.15)
0 0 2 (1 ) 0 0
∂ ∂
12
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
2
∂ ⎢ Φ ⎥
y x Eh
⎢1 ⎥
0 0 0 0
⎢ + υ ⎥
6
⎢ ∂x ⎥
⎢ 6Φ ⎥⎦
0 2
⎢ ⎥
(1 ) h
∂ ⎣
0 0 0 0
⎢0 ⎥
⎣ ∂y ⎦
1
⎡n x 0⎤ ⎧m n ⎫ ⎧θ n ⎫
⎢ ⎥ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪
0 ny 0
N =⎢0 0⎥ t = ⎨ mt ⎬ uΓ = ⎨θ t ⎬
⎢0 n y ⎥⎦ ⎪v ⎪ ⎪w ⎪
ny nx 0 (2.16)
⎣ 0 0 nx ⎩ t ⎭ ⎩ ⎭
9
b
Gs
Gu e Gs
V
Gu
⎧M ⎫ ⎧χ ⎫ ⎧ w⎫ ⎧p⎫
⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪
s = ⎨N ⎬ e = ⎨ε ⎬ u = ⎨u ⎬ b = ⎨q ⎬
⎪V ⎪ ⎪γ ⎪ ⎪θ ⎪ ⎪m ⎪
(2.17)
⎩ ⎭ ⎩ ⎭ ⎩ ⎭ ⎩ ⎭
mρ = ρ ⎢⎢ 0 A 0⎥⎥
0
D=⎢0 0⎥
d
⎢ ⎥
(2.18)
⎢⎣ 0 0 I ⎥⎦ ⎢d − 1⎥⎥
dx
⎢⎣ dx 0
⎦
⎡ d⎤ ⎡1 ⎤
⎢0 dx ⎥ ⎢ EI 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
0 0
D* = ⎢ 0 0⎥ f =⎢ 0 0 ⎥
d 1
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
(2.19)
⎢d ⎢ 1 ⎥
1 ⎥⎥
dx EA
⎢⎣ dx ⎢0 GAc ⎥⎦
⎦ ⎣
0 0
10
⎡0 0 − 1⎤ ⎡0 0 1 ⎤ ⎧ F1 ⎫ ⎧ F4 ⎫ ⎧ w⎫
⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎪ ⎪⎪
N i = ⎢⎢ 0 − 1 0 ⎥⎥ N f = ⎢⎢0 1 0⎥⎥ t i = ⎨ F2 ⎬ t f = ⎨ F5 ⎬ uΓ = ⎨u ⎬ (2.20)
⎢⎣− 1 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣1 0 0⎥⎦ ⎪F ⎪ ⎪F ⎪ ⎪ ⎪
⎩ 3⎭ ⎩ 6⎭ ⎪⎩θ ⎪⎭
F6
x
q F5
q
u
p F4
F3 w
a
m
F2
F1
Figura 2.5 – Elemento Viga.
NTs = t em Γt (2.21)
com,
⎡cos(α ) - sen(α ) 0⎤
T = ⎢⎢sen(α ) cos(α ) 0⎥⎥ (2.22)
⎢⎣ 0 0 1⎥⎦
11
12
“When Incompatible Elements Were Introduced in 1971, Mathematics
Professor Strang of MIT Stated
- In Berkeley, Two Wrongs Make a Right -”
13
3.2 Sistema Governativo
Recorrendo ao método de Galerkin e utilizando como funções de peso as
funções de aproximação do campo dos deslocamentos no domínio, a equação de
equilíbrio dinâmico (2.1) é imposta ponderadamente na seguinte forma [34]:
∫UV ( Ds + b − 2 m ρ ζ − m ρ 2 )dV =0
t du d 2u
(3.3)
dt dt
∫ U V DS dVX −∫ U V 2 m ρ ζ U V dV − ∫ U Vt m ρ U V dV = − ∫ U Vt bdV
t t t dqV d 2 qV
2
(3.5)
dt dt
A equação de equilíbrio dinâmico no domínio pode ser reescrita na forma,
AVt X − C × − M × 2v = −QV ,
dqV d 2q
(3.6)
dt dt
AVt = ∫ UVt DS dV
com
(3.7)
C = ∫ UVt 2 m ρ ζ UV dV (3.8)
∫U
imposição ponderada da condição (2.3). Pode escrever-se [10]:
Γ
t
( Ns − t )dΓσ = 0 (3.11)
∫U Γ Ns dΓσ = ∫ U Γt t dΓσ
t
(3.12)
∫U Γ ( NS )dΓσ X = ∫ U Γt t dΓσ
t
(3.13)
AΓt = ∫ U Γt ( NS )dΓσ
com
(3.15)
QΓ = ∫ U Γt t dΓσ (3.16)
∫ S (e − fs)dV = 0
A imposição ponderada da relação de elasticidade (2.5) permite obter [10]:
t
(3.17)
14
∫ S e dV = ∫ S fs dV
t t
(3.18)
∫ S e dV = ∫ S f S dV X
t t
(3.19)
Ee = ∫ S t e dV
com
F = ∫ S t f S dV
(3.21)
(3.22)
∫ S (e − D * u)dV = 0
imposição ponderada da condição (2.9). Obtêm-se [10]:
t
(3.23)
∫ S e dV = ∫ S D * u dV
t t
(3.24)
∫ S e dV =−1∫4( DS ) u dV + ∫ ( NS ) u dΓσ + ∫ ( NS ) u dΓ
A utilização do teorema da divergência permite escrever:
t t t t
u (3.25)
∫ S D*u dV
44444442444444443
t
Tendo em conta as definições (3.7), (3.15), (3.21) e (3.26) é por fim possível
escrever:
E e = − AV qV + AΓ q Γ + u Γ (3.27)
u Γ = ∫ ( NS )t u dΓu
com
(3.28)
Γ
15
⎧ dX ⎫ ⎧d 2 X ⎫
⎪ ⎪ ⎪ dt2 ⎪
⎡ F − AΓ AV ⎤ ⎧ X ⎫ ⎡0 0 0 ⎤ ⎪ dt ⎪ ⎡0 0 0 ⎤ ⎪ 2 ⎪ ⎧ uΓ ⎫
⎢− At ⎪ ⎪ ⎪ dq ⎪ ⎪d q ⎪ ⎪ ⎪
⎢ Γ 0 ⎥⎥ × ⎨qΓ ⎬ − ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ × ⎨ Γ ⎬ − ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ × ⎨ 2Γ ⎬ = ⎨− QΓ ⎬ (3.29)
0 ⎥⎦ ⎪⎩qV ⎪⎭ ⎢⎣0 0 C⎥⎦ ⎪
dt ⎪
⎢⎣0 0 M ⎥⎦ ⎪ 2 ⎪ ⎪⎩− QV ⎪⎭
0
⎢⎣ AV
⎪ dqV ⎪ ⎪ d qV ⎪
t dt
0
⎪ dt ⎪ ⎪ 2 ⎪
⎩ ⎭ ⎩ dt ⎭
O sistema governativo global tem uma estrutura muito semelhante ao do sistema
governativo elementar e resulta de um processo de espalhamento directo, apresentado
de forma detalhada no Anexo A. A ligação entre elementos é efectuada através da
imposição de uma mesma aproximação para o campo de deslocamentos na fronteira
comum a esses elementos.
Para se obter um sistema de equações com um formato idêntico ao que é obtido
com recurso à formulação clássica do método dos elementos finitos, pode efectuar-se
uma condensação matricial do sistema governativo. Para tal, escreve-se primeiro o
sistema governativo (3.29) na forma:
⎡d X ⎤ ⎡d2 X ⎤
⎡F A⎤ ⎡ X ⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎢ dt ⎥ ⎡0 0 ⎤ ⎢ dt 2 ⎥ ⎡ Q ⎤
⎢ t ⎥×⎢ ⎥ − ⎢ ⎥×⎢ ⎥−⎢ ⎥×⎢ 2 ⎥ = ⎢ ⎥
⎣A 0 ⎦ ⎣qV ⎦ ⎣0 C ⎦ ⎢ dqV ⎥ ⎣0 M ⎦ ⎢ d qV ⎥ ⎣− QV ⎦
(3.30)
⎣⎢ dt ⎦⎥ ⎢⎣ dt 2 ⎦⎥
com
⎡ F − AΓ ⎤ ⎡A ⎤ ⎡ uΓ ⎤ ⎡ X⎤
F=⎢ t A=⎢ V⎥ Q=⎢ ⎥ X =⎢ ⎥
⎣− AΓ 0 ⎥⎦ ⎣0⎦ ⎣− QΓ ⎦ ⎣ qΓ ⎦
(3.31)
⎧F X + AqV = Q ⎧ X = F −1 Q − F −1 Aq
⎪ ⎪
⎨ t ⇔ ⎨ t −1
V
⎪A X − C −M = − ⎪ − − − = −
−1
dqV 2
d qV d 2 qV (3.32)
⎩
dqV
⎩
QV A ( F Q F Aq ) C M Q
dt dt 2 V
dt dt 2
V
⇔ [M ]× ⎨ 2V ⎬ + [C ]× ⎨ V ⎬ + [K ]× {qV } = {Q(t )}
⎧ d 2q ⎫ ⎧ dq ⎫
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(3.33)
com:
[K ] = At F −1 A e {Q(t )} = QV + A F
t −1
Q (3.34)
16
incógnitas qV são apenas pesos das funções aproximação, sem qualquer significado
físico imediato em relação ao elemento finito.
17
18
“Force Equilibrium is Fundamental in the Dynamic Analysis of Structures”
[62]
AVt X − M =0
d 2 qV
(4.1)
dt 2
Considerando que o movimento da estrutura em regime livre é harmónico, a
solução da equação pode ser escrita na forma [22],
qVn = qˆVn sen( pnt + φn ) (4.2)
19
Esta corresponde à clássica equação de análise modal. As frequências e os
modos de vibração da estrutura correspondem aos valores e vectores próprios da matriz
definida em (4.3). A sua determinação passa pela resolução da equação característica:
det( K − pn M ) = 0
2
(4.4)
{qˆVn }
normalização:
{Φ Vn } =
{qˆVn }t × [M ]× {qˆVn }
(4.5)
[M ]× [ΦV ]× ⎧⎨ dzV ⎫
2 ⎬
+ [C ]× [ΦV ]× ⎨ V ⎬ + [K ]× [ΦV ]× {zV } = {Q(t )}
⎧ dz ⎫
2
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.8)
20
⎧ d 2 zVn ⎫
⎬ + K n {zVn } = Qn
⎧ dzVn ⎫
⎨ 2 ⎬ + Cn ⎨
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.9)
C n = {Φ Vn } × [C ] × {Φ Vn } K n = {Φ Vn } × [K ] × {Φ Vn } Qn = {Φ Vn } {Q(t )} (4.10)
com
t t t
+ 2 ξ n pn Vn + pn2 zVn = Qn
d 2 zVn dz
2
(4.11)
dt dt
Onde ξn corresponde ao factor de amortecimento e pn é a frequência associada ao
sendo:
p nd = p n (1 − ξ n2 ) (4.14)
⎪⎩ n pn2 (1 − ( w / pn ) 2 ) 2 + (2 ξ w / pn ) 2
Q 2 w / p n
21
O campo de deslocamentos no domínio pode ser determinado tendo em conta as
aproximações definidas em (3.1):
uV (t ) = UV qV (t ) (4.17)
[M ]× ⎧⎨ d q2V ⎫⎬ + [C ]× ⎨ V ⎬
⎧ dq ⎫
+ [K ]× {qV } = {Q(tn +1 )}
n +1 n +1
n +1
2
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.18)
⎧ dqV ⎫ Δt ⎡ ⎧ d 2 qV ⎫ ⎧ d 2 qV ⎫ ⎤
{qV } = {qV } + Δt ⎨
n +1
⎬ + ⎢(1 − 2 β )⎨ 2 ⎬ + 2 β ⎨ 2 ⎬ ⎥
n
n +1
n 2
⎩ dt ⎭ 2 ⎢ ⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭ ⎥⎦
n
⎣
(4.19)
⎧ dqV ⎫
n +1
⎧ dqV ⎫ ⎡ ⎧ d 2 qV ⎫ ⎧ d 2 qV ⎫ ⎤
n +1
⎨ ⎬ =⎨ ⎬ + Δt ⎢(1 − γ )⎨ 2 ⎬ + γ ⎨ 2 ⎬ ⎥
n n
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭ ⎢⎣ ⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭ ⎥⎦
(4.20)
22
⎧ 2 ⎫
{q~V }n +1 = {qV }n + Δt ⎧⎨ dqV ⎫⎬ + Δt (1 − 2β )⎨ d q2V ⎬
n 2 n
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.21)
2
⎧ dq~V ⎫ ⎧ dqV ⎫ ⎧ d 2 qV ⎫
n +1
⎨ ⎬ =⎨ ⎬ + Δt (1 − γ )⎨ 2 ⎬
n n
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.22)
⎧ 2 ⎫
{qV } = {q~V }n +1 + Δt 2 β ⎨ d q2V ⎬
n +1
n +1
⎩ dt ⎭
(4.23)
⎧ dqV ⎫ ⎧ dq~V ⎫ ⎧ d 2 qV ⎫
n +1 n +1 n +1
⎨ ⎬ =⎨ ⎬ + γΔt ⎨ 2 ⎬
⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭ ⎩ dt ⎭
(4.24)
( )
Trabalhando as equações (4.23) e (4.24) é possível obter:
⎧ d 2 qV ⎫
{qV }n +1 − {q~V }n +1
n +1
⎨ 2 ⎬ =
βΔt
1
⎩ dt ⎭
(4.25)
( )
2
γ
⎧ dqV ⎫
{q } − {qV } + ⎨ ⎬ ⎧ dq~V ⎫
n +1 n +1
⎨ ⎬ =
n +1 n +1
⎩ dt ⎭ βΔt V ⎩ dt ⎭
~ (4.26)
( ) ( )
Substituindo as definições (4.25) e (4.26) na equação (4.18) obtém-se:
⎩ dt ⎭
{ }
ou ainda:
⎛ 1
⎜⎜ [M ] + γ [C ] + [K ]⎞⎟⎟ × {qV }n +1 = Q~(tn +1 )
⎝ βΔt βΔt ⎠
2
(4.28)
{ }
com:
β Δt 2 β Δt
~ 1
⎩ dt ⎭
~ ~
23
Os parâmetros e γ definem a variação da aceleração ao longo do passo de
tempo e condicionam a estabilidade e precisão do método. Estabilidade incondicional é
garantida se se utilizar [22].
2β ≥ γ ≥ 1 / 2 (4.30)
1⎛ 1⎞
β = ⎜γ + ⎟
2
4⎝ 2⎠
(4.31)
Por outro lado, de acordo com [20], para que o método de Newmark seja estável,
é necessário que o passo do tempo seja inferior a:
Δt < ×
Tn 1
π 2 γ − 2β
(4.32)
{uV (t i )} = [U V ]× {qV (t i )}
calculado tendo em conta as aproximações definidas em (3.1).
(4.33)
24
C n = {Φ Vn } × [C ] × {Φ Vn } K n = {Φ Vn } × [K ] × {Φ Vn } Qn = {Φ Vn } {Q (t )}
com
t t t
(4.36)
1⎛ a ⎞
ξ = ⎜⎜ 1 + a2 × pn ⎟⎟
2 ⎝ pn ⎠
(4.39)
xn=a1/(2pn )
pi pj pn
25
Ao assumir de novo um amortecimento idêntico para todos os modos de
vibração vem:
⎧
⎪a1 = ξ p + p
2 pi p j
⎪
⎨
i j
⎪a = ξ
(4.42)
⎪
2
⎩ pi + p j
2
26
“Bruce Irons, in 1968, Revolutionized the Finite Element
Method by Introducing a Natural Coordinate Reference System” [62]
CAPÍTULO 5 - Exemplos
27
sempre o programa comercial SAP2000 [55]. Para modelar pórticos planos utilizou-se o
tipo de elemento denotado por “Frame With Shear”, para a modelação de lajes
utilizaram-se elementos do tipo “DSE” e na análise de placas foi considerado o
elemento tipo “Q4 with DDF” [62]. Para os HMT foram desenvolvidos de raiz 3
programas de cálculo automático, para a análise estática e dinâmica linear de pórticos,
placas e lajes. Estes programas foram implementados no ambiente MATLAB [45].
⎡ F − AΓ ⎤ ⎧ X ⎫ ⎧ u Γ ⎫
⎢ At ⎪ ⎪ ⎪ ⎪
0 ⎥⎥ × ⎨qV ⎬ = ⎨− QV ⎬
AV
⎢ V
0 ⎦⎥ ⎪⎩q Γ ⎪⎭ ⎪⎩− QΓ ⎪⎭
0
⎣⎢− AΓ
t
0
⎡ uΓ ⎤
com:
⎡ F AV ⎤
F=⎢ t Q=⎢ ⎥
⎣ AV 0 ⎥⎦ ⎣− QV ⎦
⎡− A ⎤ ⎡ X⎤
A = ⎢ Γ⎥ X =⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦ ⎣ qV ⎦
É possível escrever:
28
⎧⎪ F X + AqΓ = Q ⎧⎪ X = F −1 Q − F −1 Aq
⎨ t ⇔ ⎨ t −1 Γ
[K ]× {qΓ } = {Q}
O sistema condensado resulta na forma:
com:
[K ] = A F A e {Q} = QΓ + A F Q
t −1 t −1
q
q3 q6
q2 q5 x
q1 q4
Figura 5.1 – Viga bi-encastrada.
⎢0 0 0 0 0 0 1 x x 2 ⎥ ⎢ X N ⎥
⎣144444424444443⎦ ⎢ 3 ⎥
⎢X V ⎥
⎢ 1 ⎥
S
⎢ X 2V ⎥
⎢ V ⎥
X 3 ⎦⎥
⎣⎢123
X
Para que não existam dependências no sistema governativo, utiliza-se um grau
inferior para os monómios envolvidos na definição da aproximação dos deslocamentos
no domínio. Tem-se:
29
⎡qVw1 ⎤
⎢ w ⎥
⎢qV 2 ⎥
⎡1 x 0 0 0 0 ⎤ ⎢ u ⎥
[uV ] = ⎢⎢0 0 1 x 0 0 ⎥⎥ × ⎢⎢ Vu 1 ⎥⎥
q
⎢⎣0 0 0 0 1 x ⎥⎦ ⎢ V 2 ⎥
q
144424443 ⎢qθ ⎥
⎢ θ ⎥
V1
⎣q2
V2⎦
UV
1 3
qV
⎡1 0 0 0 0 0⎤ ⎡ qΓ1 ⎤
⎢0
⎢ 1 0 0 0 0⎥⎥ ⎢⎢qΓ 2 ⎥⎥
⎢0 0 1 0 0 0⎥ ⎢ q Γ 3 ⎥
[u Γ ] = ⎢ ⎥×⎢ ⎥
⎢0 0 0 1 0 0⎥ ⎢ q Γ 4 ⎥
⎢0 0 0 0 1 0⎥ ⎢ q Γ 5 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢0 0 0 0 0 1⎦⎥ ⎣⎢ q Γ 6 ⎦⎥
F = ∫ S t f S dV = ∫ S t ( x) f S ( x)dx
L
0
ou seja,
⎡ L ⎤
⎢ EI 0 ⎥
L2 L3
⎢ 2 ⎥
0 0 0 0 0
2 EI 3EI
⎢ L 0 ⎥
L3 L4
⎢ 2 EI ⎥
0 0 0 0 0
⎢ L3 ⎥
3EI 4 EI
⎢ 0 ⎥
L4 L5
⎢ 3EI ⎥
0 0 0 0 0
⎢ 0 0 ⎥
4 EI 5 EI
⎢ ⎥
L L2 L3
0 0 0 0
⎢ ⎥
EA 2 EA 3EA
F =⎢ 0 0 ⎥
L2 L3 L4
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎢ ⎥
2 EA 3EA 4 EA
⎢ 0 0 ⎥
L3 L4 L5
0 0 0 0
⎢ L3 ⎥
3EA 4 EA 5 EA
⎢ 0 ⎥
L L2
⎢ 3EAc ⎥
0 0 0 0 0
⎢ L4 ⎥
EAc 2 EAc
⎢ 0 ⎥
L2 L3
⎢ 4 EAc ⎥
0 0 0 0 0
⎢ L5 ⎥
2 EAc 3EAc
⎢ 0 ⎥
L3 L4
⎣ 5EAc ⎦
0 0 0 0 0
3EAc 4 EAc
30
De acordo com (3.7), o operador de compatibilidade no domínio resulta:
0
V
⎡0 ⎤
⎢ ⎥
0 0 0 0 0
⎢0 ⎥
L2
⎢ ⎥
0 0 0 L
2
⎢0 2 L3 ⎥
⎢ ⎥
0 0 0 L2
⎢0 ⎥
3
⎢ ⎥
0 0 0 0 0
⎢0 0 ⎥
L2
AV = ⎢ ⎥
0 L 0
⎢0 0 ⎥
2
2 L3
⎢ ⎥
0 L2 0
⎢ 2⎥
3
⎢0 −L − ⎥
L
⎢ 2⎥
0 0 0
⎢L − −
L3 ⎥
⎢ 3⎥
L2 L2
0 0
⎢ 2 L4 ⎥
2 2
⎢L − − ⎥
2 L3 L3
⎣ 4⎦
0 0
3 3
AΓt = ∫ U Γt ( NS )dΓ
na fronteira:
⎡ 0 0 −1 0 1⎤
⎢0 0 L ⎥⎥
0
⎢ 0 0 0
⎢0 0 L2 ⎥
⎢ ⎥
0 0 0
⎢ 0 −1 0 0 0⎥
AΓ = ⎢ 0 0 0⎥
1
⎢ ⎥
0 0 L
⎢0 0 0⎥
⎢− 1 0 0⎥
0 0 L2
⎢ ⎥
0 1 0
⎢0 0 0⎥
⎢0 0 0 ⎥⎦
0 L 0
⎣ 0 L2 0
31
⎡ L ⎤
⎢ 0 ⎥
L2 L3
⎢ EI2 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 EI 3EI
⎢ L L3 L4 L2 ⎥
⎢ 2 EI 2 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 L
⎢ L3 2 L3 ⎥
3EI 4 EI
⎢ ⎥
L4 L5
⎢ 3EI 3 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 L2
⎢ 0 0 ⎥
4 EI 5 EI
⎢ ⎥
L L2 L3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ ⎥
EA 2 EA 3EA
⎢ 0 0 ⎥
L2 L3 L4 L2
⎢ ⎥
0 0 0 0 0 0 0 L 0
⎢ ⎥
2 EA 3EA 4 EA 2
⎢ 0 0 ⎥
L3 L4 L5 2 L3
0 0 0 0 0 0 0 L2 0
⎢ L2 ⎥
3EA 4 EA 5 EA 3
⎢ 0 −L − ⎥
2 3
L L L
F = ⎢⎢
2⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0
L3 ⎥
EAc 2 EAc 3EAc
⎢ 0 − − ⎥
L2 L3 L4 L2 L2
⎢ 3⎥
0 0 0 0 0 L 0 0
⎢ L4 ⎥
2 EAc 3EAc 4 EAc 2 2
⎢ 0 − − ⎥
L3 L4 L5 2 L3 L3
⎢ 4⎥
0 0 0 0 0 L2 0 0
⎢ 0 0 ⎥
3EAc 4 EAc 5 EAc 3 3
⎢ ⎥
0 0 0 0 0 0 L L2 0 0 0 0 0
⎢ 0 0 ⎥
L2 2 L3
⎢ ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 3
⎢ 0 0 ⎥
2
⎢ 0 0 ⎥
0 0 0 L L 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ ⎥
L2 2 L3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ ⎥
2 3
⎢ 0 −L − − 0 ⎥
L2 L3
⎢ ⎥
L L2 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ ⎥
2 3
⎢⎣ 0 − − − 0 ⎥
L2 2 L3 L2 L3 L4
⎦
0 0 0 0 0 0 0 0
2 3 2 3 4
⎡0 0 −1 0 1⎤
⎢0 L ⎥⎥
0
⎢ 0 0 0 0
⎢0 L2 ⎥
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎢ 0 −1 0 0 0⎥
⎢0 0⎥
1
⎢ ⎥
0 0 0 L
⎢0 0⎥
⎢− 1 0 0⎥
0 0 0 L2
⎢ ⎥
0 1 0
A=⎢ 0 0⎥
⎢0 0⎥
0 0 L 0
⎢ ⎥
0 0 L2 0
⎢0 0⎥
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎢0 0 0 0 0 0⎥
⎢0 0⎥
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎢0 0⎥
⎢0 0⎥
0 0 0 0
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎣⎢ 0 0 0 0 0 0 ⎦⎥
32
Caso se considere uma carga uniformemente distribuída no domínio, os vectores
que listam as cargas generalizadas no domínio e na fronteira, são dados por:
⎡ Lp ⎤
⎢ 2 ⎥ ⎡ F1 ⎤
⎢ L p⎥ ⎢F ⎥
⎢2 ⎥ ⎢ 2⎥
⎢ Lq ⎥ ⎢ F3 ⎥
QV = ⎢ 2 ⎥ QΓ = ⎢ ⎥
⎢L ⎥ ⎢ F4 ⎥
⎢ q⎥ ⎢F ⎥
⎢2 ⎥ ⎢ 5⎥
⎢0 ⎥ ⎢⎣ F6 ⎥⎦
⎢0 ⎥
⎣ ⎦
Não havendo assentamentos de apoio, o vector eΓ é nulo. Deste modo, o vector
Q vem:
⎡ 0 ⎤
⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥
Q=⎢
0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ − Lp ⎥
⎢ L2 ⎥
⎢− p⎥
⎢ 2 ⎥
⎢ − Lq ⎥
⎢ L2 ⎥
⎢− q ⎥
⎢ 2 ⎥
⎢ 0 ⎥
⎢⎣ 0 ⎥⎦
33
⎡ ⎤
⎢ L(12 EI + GA L2 ) − − − ⎥
12 EIGAc 6 EIGAc 12 EIGAc 6 EIGAc
12 EI + GAc L2 L(12 EI + GAc L2 ) 12 EI + GAc L2
0 0
⎢ ⎥
⎢ − ⎥
c
⎢ ⎥
EA EA
0 0 0 0
⎢ 3EIGAc ⎥
L L
⎢ − 12 EI + GA L2 + − +
L 12 EI + GAc L2 ⎥⎥
6 EIGAc EI 3EIGAc 6 EIGAc EI
L 12 EI + GAc L2 12 EI + GAc L2
K =⎢
0 0
⎢− ⎥
c
⎢ L(12 EI + GAc L2 ) ⎥
12 EIGAc 6 EIGAc 12 EIGAc 6 EIGAc
12 EI + GAc L2 L(12 EI + GAc L2 ) 12 EI + GAc L2
0 0
⎢ ⎥
⎢ − ⎥
EA EA
⎢ ⎥
0 0 0 0
⎢ − 6 EIGAc ⎥
L L
⎢ 12 EI + GA L2 − + + 2 ⎥
EI 3EIGAc 6 EIGAc EI 3EIGAc
⎣ L 12 EI + GAc L2 12 EI + GAc L2 L 12 EI + GAc L ⎦
0 0
c
⎢ L ⎥
4 EI 6 EI
K =⎢ L
0 0
6 EI ⎥
2
L L2
⎢− 3 ⎥
12 EI 6 EI 12 EI
⎢ L L2 ⎥
0 0
L2 L3
⎢ 0 − 0 ⎥
⎢
EA EA
⎥
0 0
⎢ 6 EI 4 EI ⎥
L L
⎢⎣ − L2 L ⎥⎦
2 EI 6 EI
0 0
L L2
Reconhece-se de imediato a matriz de rigidez elementar habitual do método dos
deslocamentos. O vector de forças aplicadas no sistema condensado é dado por:
⎡ Lp ⎤
⎢ F1 + 2 ⎥
⎢ Lq ⎥
⎢ F2 + ⎥
⎢ 2 ⎥
⎢ L2 p ⎥
−
⎢ 3 12 ⎥
Q=⎢
F
Lp ⎥
⎢ F4 + ⎥
⎢ 2 ⎥
⎢ F + Lq ⎥
⎢ 5 2 ⎥
⎢ L2 p ⎥
⎢ F6 + ⎥
⎣ 12 ⎦
No vector Q reconhecem-se as forças nodais equivalentes habituais no Método
dos deslocamentos.
34
Com isto se conclui que para o referido grau do monómio é possível obter uma
solução equilibrada usando modelos HMT. Em o todo caso, não se consegue uma boa
aproximação para o campo de deslocamentos, isto porque a aproximação foi linear o
que é muito diferente da solução real que é do 4º grau.
E=30 GPa
A=1,0 m2
3
m=2,5 ton/m I=0,0833 m4
u=0,2
9m
F=5/6
4m
∂ 2u ∂ 2 ⎡ ∂ 2u ⎤
m( x ) 2 + 2 ⎢ EI ( x) ∂x 2 ⎥ = q ( x, t )
∂t ∂x ⎣ ⎦
(5.1)
35
obtidos para frequências e modos de vibração, considerou-se uma malha de elementos
finitos convencionais com um total de 298 graus de liberdade.
Trabalhos anteriores [10] permitiram verificar que os monómios conduzem a
sistemas de equações mal condicionados. Isto deve-se ao facto dos monómios ficarem
bastante semelhantes para 0<x<1 quando se aumenta o grau, criando assim uma função
de aproximação muito parecida com as anteriores, tal como se ilustra na Figura 5.3.
Este facto leva a que o sistema governativo global resulte muito mal
condicionado, o que não é de todo aconselhável de um ponto de vista de estabilidade
numérica. Sendo assim, nos exemplos que se apresentam daqui para a frente apenas se
consideram polinómios ortonormais de Legendre como funções de aproximação.
Na análise do exemplo apresentado ma Figura 5.2 usou-se uma discretização que
considera apenas um elemento finito por barra. Na aproximação dos esforços (M,N,V)
consideraram-se polinómios de grau igual ou inferior a 13. Para evitar o aparecimento
de modos espúrios no sistema governativo, utilizaram-se polinómios de Legendre de
grau igual ou inferior a 12 para a aproximação dos campos de deslocamentos (w,u,θ). A
escolha deste grau elevado tem por finalidade permitir o cálculo preciso dos primeiros
12 modos de vibração Esta discretização engloba um total de 250 graus de liberdade
(gdl).
Apresentam-se na Figura 5.4 as deformadas correspondentes aos 12 primeiros
modos de vibração.
36
Figura 5.4 – Modos de vibração calculado com os modelos HMT do pórtico recto.
Na Figura 5.4 lista-se ainda o valor das frequências para cada um dos modos de
vibração. Na Figura 5.5 apresentam-se os 12 primeiros modos e frequências de vibração
obtidos através da utilização do programa de cálculo comercial SAP2000.
37
1º modo de vibração 1,0872 (f[s^-1]) 2º modo de vibração 9,5364 (f[s^-1]) 3º modo de vibração 21,113 (f[s^-1])
4º modo de vibração 25,149 (f[s^-1]) 5º modo de vibração 33,971 (f[s^-1]) 6º modo de vibração 38,979 (f[s^-1])
7º modo de vibração 48,317 (f[s^-1]) 8º modo de vibração 60,167 (f[s^-1]) 9º modo de vibração 80,401 (f[s^-1])
10º modo de vibração 88,8 (f[s^-1]) 11º modo de vibração 95,838 (f[s^-1]) 12º modo de vibração 100,87 (f[s^-1])
Como se pode observar através da análise das Figuras 5.4 e 5.5 tanto as
frequências como os modos de vibração são bastante semelhantes.
Uma das vantagens do modelo HMT desenvolvido é a de poder contabilizar a
inércia de rotação da barra, e a deformabilidade por corte, podendo assim obedecer à
equação da viga de Timoshenko [20].
Admitindo inércia e massa constante, EI=EI(x), m=m(x) pode escrever-se:
∂ 2u ∂ 4u 2⎛ E ⎞ ∂ 4u m 2 r 2 ∂ 4u
+ − ⎜ + ⎟ 2 2 + = q ( x, t )
∂t 2 ∂x 4 ⎝ ΦG ⎠ ∂x ∂t ΦGA ∂t 4
m EI mr 1 (5.2)
38
m=200 ton/m3
E=30 GPa
A=1,0 m2
m=2,5 ton/m 3 I=0,0833 m4
u=0,2
9m
F=5/6
m=2,5 ton/m3
9m 4m
Figura 5.7 – Modos de vibração calculado com os modelos HMT do pórtico inclinado.
39
Na Figura 5.7 apresentam-se os primeiros 12 modos de vibração e as
correspondentes frequências obtidas com o modelo HMT considerando inércia de
rotação. No Quadro 5.1 apresentam-se para os primeiros modos de vibração as
frequências obtidas com EF convencionais não considerando inércia de rotação. Lista-se
ainda o erro relativo associado.
40
5.3 Análise do Movimento Forçado de um Pórtico Plano
3
m=200 ton/m
Q B C
E=30 GPa
A=1,0 m2
3
m=2,5 ton/m I=0,0833 m4
u=0,2
9m
w=55 rad/s
x=20%
Q=9000 kN
A D F=5/6
4m
41
Figura 5.11 – Gráfico do esforço axial em A.
(0,6) (12,6)
E=30 GPa
F=5/6
h=0,05 m
u=0,2 3
m=2,5 ton/m
(0,0) (12,0)
42
Utiliza-se inicialmente uma discretização com apenas 1 elemento finito.
Consideram-se polinómios de Legendre de grau 12 para aproximação dos campos de
momentos (mx,my,mxy) e polinómios de grau 11 para a aproximação dos campos de
esforços transversos, (vx,vy). Para evitar o aparecimento de dependências no sistema de
equações, utilizaram-se polinómios de grau 11 na aproximação das rotações (θx,θy) e
polinómios de grau 10 na modelação do campo de deslocamentos transversais, (w). Esta
discretização envolve um total de 1252 gdl. Apresenta-se na Figura 5.13 a configuração
deformada e frequência associada aos 6 primeiros modos de vibração.
43
As deformadas dos modos de vibração foram confirmadas com as fórmulas
teóricas apresentadas em [38], as quais são dadas por:
⎛ nπx ⎞ ⎛ mπy ⎞
wnm ( x, y ) = Asen⎜⎜ ⎟⎟sen⎜ ⎟
⎜ ⎟
⎝ Lx ⎠ ⎝ Ly ⎠
(5.3)
pnm = π 2 × ( + 2 )× D=
n2 m2 Eh 3
ρ×h 12 × (1 − υ 2 )
D
2
(5.4)
a b
Quadro 5.2 – Definição das discretização utilizadas na análise do refinamento tipo p-.
44
Figura 5.14 – Erros em relação aos valores teóricos.
Visto o modelo não ser equilibrado nem compatível, não é possível concluir se
os valores dos períodos de vibração são majorantes ou minorantes.
45
Figura 5.15 – Erros em relação aos valores teóricos.
46
Na Figura 5.17 apresentam-se os erros, calculados em relação ao valor teórico, o
qual pode ser calculado através da definição (5.4). A análise desta figura permite
verificar que a solução obtida com a discretização envolvendo apenas um elemento mas
considerado polinómios de grau 12{11} para a aproximação dos campos de momentos
{esforços transversos} é a que está associada a um menor erro na determinação das
frequências mais baixas da estrutura.
Para ilustrar a insensibilidade do modelo HMT à distorção da malha, foi
considerada a discretização com dois elementos finitos que se encontra representada na
Figura 5.16. Adoptaram-se os graus de liberdade indicados na Quadro 5.4, os quais são
semelhantes aos que foram considerados na malha com apenas um elemento finito.
47
5.5 Locking no HMT
Ao contrário do que acontece com os elementos finitos de deslocamento, nos
modelos HMT o fenómeno do locking não ocorre. Para explicar este facto, basta ter em
conta a forma utilizada na dedução dos sistemas governativos. Enquanto que nos EF
convencionais se tem em conta a rigidez ( K flexão + K corte )q = Q [8], nos HMT depois de
Quando nos EF convencionais K corte >> K flexão a rigidez de corte absorve a parcela da
rigidez de flexão e o sistema governativo entra em erro numérico locking. Nos modelos
HMT este fenómeno não acontece, porque Fcorte << Fflexão , o que evita o aparecimento
deste fenómeno.
Alguns autores [40] justificam que o locking não ocorre nos HMT doutra forma.
O referido artigo demonstra que caso se efectue uma integração reduzida da
componente da rigidez de corte nos EF convencionais, passamos a ter uma formulação
mista indirectamente. Assim sendo a razão para a qual o HMT não sofre do locking é
porque este é um elemento misto, onde não existe relação directa entre a aproximação
do campo de esforço transverso e a aproximação do campo das distorções no domínio.
Para ilustrar a não ocorrência deste efeito, varia-se a espessura da laje e
determina-se para cada caso o quociente entre o valor das frequências teóricas e o valor
das frequências determinadas numericamente.
Rácio =
p ( teórico)
(5.5)
p (numérico)
48
Figura 5.18 – Rácio das frequências em função da esbelteza da laje.
E=30 GPa
h=0,3 m
F=5/6
3
u=0,2
(0,6)
m=2,5 ton/m
(6,6) (12,6)
w=5p rad/s
q=10 kN/m2
x=8%
(0,0) (6,0)
49
(0,12) (6,12) (12,12)
2º E.F. 3º E.F.
(0,6)
(6,6) (12,6)
1º E.F.
(0,0) (6,0)
50
Figura 5.22 – Momento torsor da laje em L no ponto (3m,3m).
(0,6 ) ( 12,6)
E=30 GPa
u=0,2
h =0,05 m
3
m=2,5 ton/m
(0,0 ) ( 12,0)
51
Apresentam-se na Figura 5.24 os 6 primeiros modos de vibração e as respectivas
frequências obtidas com o modelo HMT. Na Figura 5.25 apresentam-se os resultados
obtidos com os EF convencionais.
52
20,078709 (f[s^-1]) 72,3118 (f[s^-1])
Mais uma vez é possível verificar a qualidade da solução que se consegue obter
com os modelos HMT, mesmo utilizando um número de graus de liberdade
significativamente inferior ao que é considerado nos modelos de EF convencionais.
53
A discretização adoptada é a mesma da secção 5.6. Na aplicação do método de
Newmark considerou-se que γ=0,5 e =0,25 o que significa aceleração constante em
cada passo no tempo. Considerou-se um intervalo de tempo de 0,01s.
Apresenta-se na Figura 5.26 a variação ao longo do tempo do deslocamento
vertical no ponto de coordenada (3m,3m).
Comparando o gráfico da Figura 5.26 com o que foi apresentado na Figura 5.21,
conclui-se que a análise com integração ao longo do tempo permite obter excelentes
resultados para a resposta estrutural da laje.
Exactamente como na análise com sobreposição modal, pode observar-se no
gráfico um regime transitório dos 0 aos 6 segundos e um regime praticamente
permanente a partir dos 6 segundos.
54
(0,6) (12,6) E=30 GPa
h=0,05 m
F=5/6
3
u=0,2
m=2,5 ton/m
x =8%
Q=100 kN
(0,0) (12,0)
Q=100 kN
v [m/s]
55
Figura 5.28 – Resposta estrutural duma carga rolante no domínio do tempo usando
modelos HMT.
uy
(0,6) (12,6)
ux
E=30 GPa
u=0,2
h=0,05 m
3
m=2,5 ton/m
q=1000 kN/m2
x =8%
y
w=200p rad/s
(0,0) (12,0)
57
Figura 5.31 – Evolução do deslocamento vertical no ponto (12,6m) determinado com
modelo HMT.
58
“The fundamental physical laws that are the basis of the static and
dynamic analysis of structures are over 100 years old. Therefore, anyone
who believes they have discovered a new fundamental principle of
mechanics is a victim of their own ignorance” [62]
CAPÍTULO 6 - Conclusões
O objectivo deste trabalho consistiu no desenvolvimento e teste de um modelo
híbrido-misto de tensão para a análise dinâmica, tanto com sobreposição modal como
integração ao longo do tempo, de pórticos, de placas e de lajes de Reissner-Mindlin.
Embora utilizando uma formulação não-convencional, o formato condensado do
sistema governativo global obtido apresenta uma estrutura semelhante à que é habitual
nas formulações clássicas do Método dos Elementos Finitos, não obstante o significado
físico dos diferentes operadores e das grandezas generalizadas ser substancialmente
distinto. Esta semelhança possibilita o recurso às metodologias tradicionalmente
utilizadas na realização de análises dinâmicas.
Foram apresentados alguns exemplos numéricos. A qualidade dos resultados
obtidos traduz um bom desempenho do modelo apresentado. As principais conclusões
são as seguintes:
- Os modelos HMT permitem a adopção de processos de refinamento p- e h-
bastante eficazes;
- Sendo possível o refinamento hierárquico sem alteração da malha, podem
utilizar-se na discretização da estrutura macro-elementos de grandes dimensões, o que
simplifica de forma significativa as operações de pós-processamento;
- O uso de monómios como funções aproximação deve ser evitado tendo em
conta que o aumento do respectivo grau conduz geralmente a sistemas de equações mal
condicionados;
59
- A distorção da malha tem pouca influência na qualidade da solução fornecida
pelos modelos HMT, ao contrário do que acontece nos modelos de EF convencionais;
- No caso de lajes espessas o fenómeno do locking não ocorre nos modelos
HMT, ao contrário do que pode suceder nos modelos de EF convencionais.
- Em regime física e geometricamente linear, os operadores estruturais podem
ser determinados analiticamente, sem recurso a quaisquer esquemas de integração
numérica. Este facto deve-se às propriedades dos polinómios de Legendre e permite
assegurar uma elevada eficiência e precisão nos cálculos associados à obtenção do
sistema governativo global;
- No modelo HMT, as discretizações podem conduzir a sistemas com um
número bastante elevado de graus de liberdade. No entanto, como as matrizes são
sempre muito esparsas, o uso de algoritmos especialmente desenhados para o
armazenamento e tratamento de sistemas esparsos de grandes dimensões permite
assegurar a eficácia numérica de todo o processo de cálculo;
- A relação entre os graus dos polinómios utilizados na aproximação dos campos
estáticos e os graus dos polinómios associados à aproximação dos campos cinemáticos
deve ser cuidadosamente estabelecida por forma a evitar o aparecimento de modos
espúrios, os quais se manifestam através da existência de dependências no sistema
governativo global;
- No caso dos elementos de barra, e caso se adopte para a aproximação dos
deslocamentos no domínio polinómios com um grau imediatamente inferior aos dos que
são utilizados na aproximação dos campos de esforços, é possível obter soluções que
satisfaçam localmente todas as condições de equilíbrio;
- Visto o modelo HMT não satisfazer localmente nem as condições de equilíbrio
nem as condições de compatibilidade, nada se pode concluir em relação à minoração ou
majoração das frequências calculadas.
60
Anexo A
a) Monómios
[s] = ⎢ − 0 − −12
123
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎥ ⎢⎣ X k }nV + 1⎥⎦
j
x3
⎢
n N +1
⎢ − − − − − −
123 ⎥ 142
k
⎣144442444V 43⎦
0 0 x 43
n + 1 X
S
com
}
⎢ nw +1
x 0 0
[uV ] = ⎢ − 0 − −12
123
− − 0 − ⎥ × ⎢qV j nu + 1⎥
⎢ ⎥ ⎢
⎥ ⎣qV k }nθ + 1⎥⎦
j
x3
⎢
nu +1
⎢ − − − − − −
123 ⎥ 14243
k
⎣144442444 nθ +1 ⎦
0 0 x
qV
43
UV
com
61
⎡ d w ⎤ ⎡1 0 0 ⎤ ⎡ q ⎤
⎢ ⎥ ⎢
[uΓ ] = ⎢du ⎥ = ⎢0 1 0⎥ × ⎢qΓ 2 ⎥⎥
⎥ ⎢
Γ1
⎢ ⎥ ⎢0 0 1 ⎥ ⎢ q ⎥
⎢⎣dθ ⎥⎦ ⎣14243⎦ ⎣12 Γ3 ⎦
3
UΓ qΓ
⎡ ⎤
- Matriz F
⎡−⎤ ⎡− ⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎥
L⎢
[ ]
⎢0⎥[− 0 −] ⎢0⎥[− 0 −] ⎥
F =∫ ⎢
⎢ i⎥ 1 ⎪
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ EA − − ⎬ + ⎢ ⎥ ⎥dx
⎢ ⎪ ⎥
j
⎢− ⎥
x x n 1
⎢⎣−⎥⎦ ⎣14 ⎦ 442444 ⎭ ⎢⎣−⎥⎦
N
⎢ ⎥
0
⎢ ⎥
3
⎢ ⎥
nN +1
⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎡− ⎤ ⎫
[ ]
⎢ ⎥
⎢ ⎢0⎥[− 0 −] ⎢0⎥[− 0 −] ⎢ i⎥ 1
− −
⎪
+ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ GA ⎬
⎢ ⎪ ⎥
j
⎢− ⎥ c
x x n 1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎣14 ⎦ 4424443 ⎭ ⎥
V
⎢⎣ nV +1 ⎥⎦
62
- Matriz AV
⎡ ⎤
⎢ ⎡− − − −⎤ ⎥
⎢ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎫ ⎥
[ ]
⎢d ⎥
⎢ ⎢0⎥[− 0 −] ⎢0⎥[− 0 −] ⎢ (x )⎥ − x − ⎬nM +1⎥ ⎪
⎢ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ dx ⎥ ⎥
⎪
i j
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢− − − −⎥ ⎭ ⎥
⎢ ⎣1444 ⎦24443 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
nθ +1
⎡− − − −⎤
⎢ ⎡−⎤ ⎫ ⎡ − ⎤ ⎥
[ ]
⎢d ⎥
AV = ∫ ⎢
L⎢ ⎢0⎥[− 0 −] ⎢ (x )⎥ − x − ⎬nN +1⎪ ⎢ 0⎥[− 0 −]
⎥ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ dx ⎥ ⎢ ⎥dx
⎪
i j
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢− − − −⎥ ⎭ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
0
⎢ ⎣1444 ⎦24443 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎡− − − −⎤ ⎥
nu +1
⎢⎢ ⎫ ⎡ ⎤ − ⎡ − ⎤ ⎥
[
⎢⎢ d i ⎥⎥
] ⎪
⎢⎢ dx (x )⎥ − x − ⎬nV +1
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎢ i ⎥
⎢x × −1⎥ − x −
⎥
⎥ [ ]
⎪
j j
⎢⎢ ⎥ ⎭ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢ − ⎥ ⎥
− −
⎢⎣1444 − − ⎦24443 ⎣ ⎦ ⎥
⎢⎣ nw +1 ⎥⎦
- Matriz AΓ
⎡ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− 1⎤ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎡− ⎤ ⎫ ⎤
⎢⎢ ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢−⎥ ⎢− ⎥ ⎪ ⎥
⎢ ⎢− ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎪ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥ ⎢ Li ⎥ ⎬nM + 1⎥
⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎪
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎣−⎦ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎪⎭ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− 1⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎫ ⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎪ ⎥
⎢ − ⎢ ⎥ ⎪ ⎥
AΓ = ⎢ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎬n N + 1 ⎥
⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ Li ⎥ ⎢0 ⎥ ⎪
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎣− ⎦ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎣− ⎦ ⎪⎭ ⎥
⎢ −1 ⎡− ⎤ ⎥
⎢⎡ ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎡− ⎤ ⎫ ⎥
⎢ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢− ⎥ ⎢−⎥ ⎢− ⎥ ⎪ ⎥
⎢ ⎥ ⎪
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ Li ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎬nV + 1 ⎥
⎢ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥
⎢ ⎥
⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎪ ⎥
⎢ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣− ⎦
⎢ ⎥
⎣− ⎦ ⎣⎢− ⎦⎥
⎢ ⎥
⎣−⎦
⎢ ⎥
⎣− ⎦ ⎪⎭ ⎥
⎣ ⎦
63
⎡ ⎤
- Matriz M
⎢ ⎡− ⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎥
[ ]
⎢⎢ i ⎥ ⎪ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
⎢⎢ x ⎥ A − x − ⎬nw + 1 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎢− ⎥ ⎪ ⎥
j
⎦ 42443 ⎭
⎣ 4 ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦
⎢1 ⎥
⎢ n w +1 ⎥
⎢ −
⎡ ⎤ ⎡− ⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎥
L ⎢
[ ]
⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
M = ∫ ρ⎢
⎢ i⎥ ⎪
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ − − ⎬ + ⎢ ⎥ ⎥ dx
⎢ ⎪ ⎥
j
⎢− ⎥
x A x n 1
⎢⎣−⎥⎦ ⎣14 ⎦ 42443 ⎭ ⎢⎣−⎥⎦
u
⎢ ⎥
0
⎢ ⎥
⎢ ⎥
nu +1
⎡−⎤ ⎡−⎤ −
⎡ ⎤ ⎫
[ ]
⎢ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢ i⎥ ⎪
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ − − ⎬θ ⎥
+
⎢ ⎪ ⎥
j
⎢− ⎥
x I x n 1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎣14⎦ 42443 ⎭ ⎥
⎢⎣ nθ +1 ⎥⎦
⎢− ⎫ ⎥
⎢ ⎪ ⎥
⎢ x i m⎬nθ + 1⎥
⎢ ⎪ ⎥
⎢⎣− ⎭ ⎥⎦
- Vector QΓ
⎡V0 ⎤
QΓ = ⎢⎢ N 0 ⎥⎥
⎢⎣ M 0 ⎥⎦
64
b) Polinómios de Legendre
- Funções aproximação
44
S
onde
[uV ] = ⎢ − 0 − −14
⎢ nw +1 ⎥ ⎢ ⎥
4i24 3
Pj (ξ ) − − 0 − ⎥ × ⎢qV j nu + 1⎥
qV k }nθ + 1⎥⎦
⎢ ⎥ ⎢
24 3
⎢ −0− ⎥ ⎣
nu +1
−0− − Pk (ξ ) − 14243
⎢ 3⎥
⎣144444424444nθ4 ⎦
1424
+1
qV
43
UV
onde
⎢ ⎥ ⎢0 0 1 ⎥ ⎢ q ⎥
⎢⎣dθ ⎥⎦ 1⎣ 4243⎦ ⎣12 Γ3 ⎦
3
UΓ qΓ
- Mudança de Base
65
Para se tirar partido da ortogonalidade dos polinómios de Legendre, a definição
da aproximação e o cálculo dos diferentes operadores estruturais vai ter de ser efectuada
ao nível de um elemento mestre.
66
- Matriz F
F = ∫ S t ( x) f S ( x)dx = ∫ S t (ξ ) f S (ξ ) × dξ = ∫ S t (ξ ) f S (ξ )dξ
dξ
L 1 dx L 1
(A3)
0 −1 2 −1
⎡ ⎤
⎢⎡− − −⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎥
⎢⎢ ⎥ 1
[ ⎪
]
⎢⎢Pi (ξ )⎥ − Pj (ξ ) − ⎬nM +1
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎥
⎥
⎢⎢− − −⎥ ⎪ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢⎣144 ⎦44244443 ⎭ ⎥
EI
⎢ nM +1 ⎥
⎢ ⎡−⎤ ⎡− − −⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎥
F= ∫ ⎢
L 1⎢ ⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥ [ ]
⎢P (ξ )⎥ 1 − P (ξ ) − ⎪n +1
⎢ i ⎥ EA ⎬N
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎥
⎥dξ
2 −1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− − −⎥⎦ ⎪ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
4444244443 ⎭
j
⎢ ⎥
⎢ ⎥
1
nN +1
⎢ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎡− − −⎤ ⎫ ⎥
⎢
⎢
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥ ⎢ i ⎥ GA [
⎢P (ξ )⎥ 1 − P (ξ) − ⎪n +1⎥
⎬V ⎥ ]
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− − −⎥⎦ c ⎪ ⎥
3⎭
j
⎢ ⎥
⎣ ⎦
14444 4244444
nV +1
- Matriz AV
⎡ ⎤
⎢ ⎡−−−− ⎤ ⎥
⎢ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎫ ⎥
[ ]
⎢ ⎥
⎢ ⎢0⎥[− 0 −] ⎢0⎥[− 0 −] ⎢ Pi (ξ)⎥ − Pj (ξ) − ⎬nM +1⎥⎪
⎢ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢dξ ⎥ ⎥
d
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎪ ⎥
⎢ ⎥ ⎭
⎢ −−−− ⎦
⎣1 ⎥
⎢ 444424444 3 ⎥
⎢ ⎥
nθ +1
⎢ ⎡−−−− ⎤ ⎥
⎡−⎤ ⎫ ⎡−⎤
[ ]
1⎢
⎢ ⎥ ⎥
AV = ∫ ⎢ ⎢0⎥[− 0 −] ⎢ d Pi (ξ)⎥ − Pj (ξ) − ⎪⎬nN +1 ⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥dξ
−1
⎢ ⎢dξ ⎥ ⎪ ⎥
⎢⎣−⎥⎦ ⎢ ⎥ ⎭ ⎢⎣−⎥⎦
⎢ − − −
⎣ 4444 − ⎦ 24444 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
1 3
nu +1
⎢⎡−−−− ⎤ ⎥
⎫ ⎡−⎤ ⎡−−−⎤
[ ] [ ]
⎢⎢ d ⎥ ⎥
⎢⎢ Pi (ξ)⎥ − Pj (ξ) − ⎪⎬nV +1 ⎢0⎥[− 0 −] −
L⎢
ξ ⎥ − P (ξ) − ⎥
⎢⎢dξ ⎥ ⎢ ⎥ 2⎢ ⎥ ⎥
⎪
P ( )
⎢ −−−− ⎥
⎢ ⎭ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−−−⎥⎦ ⎥
i j
67
- Matriz AΓ
⎡ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− − − − − −⎤ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎡− − − ⎤ ⎫ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ P (−1) × −1⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ P (1) ⎥ ⎪n + 1⎥
⎢ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ i ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ i ⎥ ⎬ M ⎥
⎢ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢⎣− − − − − −⎥⎦ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− − − ⎥⎦ ⎪⎭ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− − − − − − ⎤ ⎡−⎤ ⎡− ⎤ ⎡− − −⎤ ⎡−⎤ ⎫ ⎥
⎢0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢0 ⎥ ⎪n + 1 ⎥
AΓ = ⎢ ⎢ ⎥ ⎢ Pj (−1) × −1⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ Pj (1) ⎥ ⎢ ⎥ ⎬ N
⎢ ⎥
⎢ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢− − − − − − ⎥
⎣ ⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢− − −⎥
⎣ ⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎪⎭ ⎥
⎢ ⎡− − − − − − ⎤ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎡− − − ⎤ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎫ ⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ P (1) ⎥ ⎢0 ⎥ ⎢ 0 ⎥ ⎪n + 1 ⎥
⎢ ⎢ Pk (−1) × −1⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ k ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎬ V ⎥
⎢ ⎢− − − − − − ⎥ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− − − ⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎪
⎢⎣−⎥⎦ ⎭ ⎥
⎣⎣ ⎦ ⎦
- Matriz M
⎡ ⎤
⎢⎡− − −⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎥
⎢⎢ ⎥ [ ] ⎪
⎢⎢Pi (ξ )⎥ A − Pj (ξ ) − ⎬nw +1
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎥
⎥
⎢⎢− − −⎥ ⎪ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎣ 44
⎢1 ⎦4 3⎭ ⎥
⎢ ⎥
424444
nw+1
⎢ −
⎡ ⎤ ⎡− − −⎤ ⎫ ⎡−⎤ ⎥
M= ∫ ⎢
L 1⎢ ⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥ [ ]
⎢P(ξ )⎥ A − P (ξ ) − ⎪n +1
⎢i ⎥ ⎬u
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎥
⎥dξ
⎢ ⎪ ⎥
−
⎢⎣−⎦⎥ ⎢⎣− − −⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦
3⎭
j
2 1
⎢ ⎥
⎢ ⎥
1 444 424444
nu +1
⎢ ⎡−⎤ ⎡−⎤ ⎡− − −⎤ ⎫ ⎥
⎢
⎢
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥
⎢0⎥[− 0 −]
⎢ ⎥ ⎢i ⎥ [
⎢P(ξ )⎥I − P (ξ ) − ⎪n +1⎥
⎬θ ⎥ ]
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣− − −⎥⎦ ⎪ ⎥
3⎭
j
⎢ ⎥
⎣ ⎦
1 444 424444
nθ +1
- Vector QV
68
O vector das cargas generalizadas no domínio é dado por:
⎡− − − − ⎫ ⎤
ou seja,
⎢ ⎪ ⎥
⎢ Pi (ξ ) p ⎬nw + 1⎥
⎢− − − −⎪⎭ ⎥
⎢ ⎥
⎢− − − − ⎫ ⎥
QV = ∫ ⎢ Pj (ξ )q ⎬nu + 1 ⎥ dξ
1 L⎢ ⎪ ⎥
⎢− − − − ⎪ ⎥
−1 2
⎢ ⎭ ⎥
⎢− − − − ⎫ ⎥
⎢ ⎪ ⎥
⎢ Pk (ξ )m⎬nθ + 1⎥
⎢− − − − ⎪⎭ ⎥
⎣ ⎦
∫ P0 (ξ )dξ = 2
1
(A8)
−1
- Vector QΓ
69
ilustrar este processo de espalhamento considere-se o exemplo representado na Figura
A.2.
d2 d3 q3 q6
Gs1 Gs2 d 4
(a) (b) q2 q5
d1
q1 q4
⎧2 blocos de F (2 × 2)
Temos 2 EF ⇒ ⎨
⎩2 blocos de AV (2 × 2)
Elemento q1 q2 q3 q4 q5 q6
a − − − − d1 d 2
b − d1 d 2 − d 4 d3
Quadro A.1 – Espalhamento dos graus de liberdade.
⎢ ⎥
t
0 0 0 0
⎢ 0 0 ⎥
⎢− At 0 ⎥
t
AVb 0 0 0
− AΓt b1
⎢ Γa1
⎥
0 0 0
⎢⎣ 0 − AΓt b 2 0 0 0 0 ⎥⎦
coluna de AΓb e para AΓb 2 entram a 5ª e 6ª coluna de AΓb . Apesar de X e qV não terem
significado físico imediato, isso já não acontece com qΓ que está associado aos graus de
⎡d ⎤ ⎡d ⎤
liberdade. Neste caso, qΓ1 = ⎢ 1 ⎥ e qΓ 2 = ⎢ 4 ⎥ .
⎣d 2 ⎦ ⎣d 3 ⎦
70
A.2 Placas
Apresentam-se agora os operadores estruturais e o sistema governativo que
resultam da aplicação dos modelos HMT na análise de placas. Neste caso apenas se
utilizam os polinómios de Legendre como funções de aproximação.
}
⎢ ⎥
⎢− Pi (ξ ) Pj (η ) − −0− −0− ⎥ ⎡ X σx (n + 1) 2 ⎤
}
⎢ ⎥ ⎢ ij σx
⎥
[s ] = ⎢⎢ − 0 −
144244 3
⎥ × ⎢ X (n + 1) 2 ⎥
( nσx +1)
− Pi (ξ ) Pj (η ) − −0−
}
σ
2
⎥ ⎢ ij σy
⎥
y
⎢ ⎥ ⎢X + ⎥
144244 3
σ
⎣ 4 3⎦
( nσy +1)
⎢ −0− −0− − Pi (ξ ) Pj (η ) −⎥ 1
σxy
2 xy 2
( n 1)
⎢ 3⎥
ij
442444
⎢⎣ ⎥⎦
144244 X
( nσxy +1) 2
144444444424444444443
S
onde
}
⎡− Pi (ξ ) Pj (η ) − −0− ⎤
⎢ 14424 ⎥ ⎡qV ij ux (nux + 1) 2 ⎤
[uV ] = ⎢ − 0 −
}
4
3
( nux +1)
⎥×⎢ ⎥
⎢ − Pi (ξ ) Pj (η ) −⎥ ⎢q uy (n + 1) 2 ⎥
2
3 ⎣ V ij
⎢ ⎥ 144 3⎦
⎣14444442444444 ⎦
144244 uy
+
( n 1) 2 42444
uy
3 qV
UV
onde
}
uma das fronteiras estáticas é dada por:
⎡− Pi (ς ) − −0− ⎤
⎢1 ⎥ ⎡qΓi nux + 1⎤
[uΓ ] = ⎢ − 0 − − P (ς ) −⎥ × ⎢ uy
}
42 43
⎥
ux
nux +1
⎢ 3 ⎥ ⎣ Γi uy ⎥⎦
⎢ +
⎢⎣ ⎥ 14
144424443⎦
1
424i q n 1
nuy +1 4244 3
qΓ
UΓ
71
onde corresponde ao sistema de eixo local referente à fronteira considerada.
- Mudança de Base
Tal como no caso dos pórticos planos, também neste caso se definem as
aproximações e se efectuam os cálculos envolvidos na determinação dos operadores
estruturais ao nível do elemento mestre.
h
(-1,1) (1,1)
y (4) (3) (4) (3)
x
(1) (2)
x (1) (2)
(-1,-1) (1,-1)
Mais uma vez, utiliza-se para este efeito uma transformação de coordenadas em
tudo semelhante à que é definida no caso dos elementos isoparametricos. Tendo em
conta a mudança de coordenadas genericamente representada na Figura A.3. é possível
escrever:
onde
72
⎧ ∂ξ 1 ∂y
⎪ ∂x =
J ∂η
⎪
⎪ ∂ξ 1 ∂x
⎪ ∂y =−
⎪ J ∂η
⎨
⎪ ∂η 1 ∂y
(A12)
=−
⎪ ∂x J ∂ξ
⎪
⎪ ∂η =
1 ∂x
⎪ ∂y J ∂ξ
⎩
∂x ∂y ∂x ∂y
J = −
∂ξ ∂η ∂η ∂ξ
(A13)
É possível escrever:
∂ ∂ 1 ∂y ∂ 1 ∂y
= × − × =A
∂x ∂ξ J ∂η ∂η J ∂ξ
∂ ∂ 1 ∂x ∂ 1 ∂x
(A14)
=− × + × =B
∂y ∂ξ J ∂η ∂η J ∂ξ
k = {x = 1, y = 2}
Rescrevendo a transformação de coordenadas obtém-se:
xk (ξ ,η ) = xok + α kη + β kξ + γ kξη para (A15)
⎪γ = 1 / 4( x [1] − x [2 ] + x [3] − x [4 ] )
⎩ k k k k k
⎧ J 0 = β1α 2 − α1β 2
⎪
J = J 0 + J ξ ξ + Jηη ⎨ J ξ = β1γ 2 − β 2γ 1
⎪
com (A18)
⎩ Jη = γ 1α 2 − α1γ 2
73
Tendo em conta as igualdades anteriores, o operador diferencial D passa a
escrever-se do seguinte modo:
⎡ ∂ ∂ ⎤ ⎡ ∂ ∂ ⎤
1 ⎢ 1 ∂ξ ∂ξ ⎥ ⎢ ∂η ∂η ⎥
D(ξ ,η ) = ⎢ ⎥− ⎢
A 0 B1 C1 0 D1
⎥
∂ ∂ ⎥ J ⎢ ∂ ∂ ⎥
1 (A19)
J ⎢ 0
⎢⎣ ∂ξ ∂ξ ⎥⎦ ⎢⎣ ∂η ∂η ⎥⎦
B1 A1 0 D1 C1
⎧ A1 = α 2 + γ 2ξ
com
⎪ B = −α − γ ξ
⎪ 1
⎨
⎪C1 = β 2 + γ 2η
1 1
(A20)
⎪⎩ D1 = − β1 − γ 1η
- Matriz F
⎡ ⎡− ⎤ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥
⎢ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎥
F11 F12
⎢⎣−⎥⎦
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎥
F=∫ ∫ J⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥dξdη
⎢ ⎢ ⎥ ⎥
1 1
F21 F22
−1 −1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]
⎢⎢ ⎥ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
F33
⎣ ⎢⎣−⎥⎦ ⎦
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F11 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f11 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nσx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( nσx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F12 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f12 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nσx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( nσy +1) 2
74
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F21 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 21 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nσy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( nσx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F22 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 22 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nσy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( nσy +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F33 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 33 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nσxy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( nσxy +1) 2
∫∫ Pi (ξ ) Pj (η ) f ab Pm (ξ ) Pn (η ) J dξdη =
1 1
−1 −1
∫∫ Pi (ξ ) Pm (ξ ) f ab Pj (η ) Pn (η )( J 0 + J ξ ξ + Jηη )dξdη
1 1
(A22)
−1 −1
- Matriz AV
⎡ ⎡− ⎤ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥
⎢ AV11 ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎥
⎡−⎤
J ⎢⎢ ⎥ ⎥
AV = ∫ ∫ ⎢ 0 [− 0 −] ⎥dξdη
J ⎢⎢ ⎥ ⎥
1 1
22
AV
−1 −1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ AV31 ⎥
32
⎢ ⎥
AV
⎣ ⎦
75
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV11 = ⎢ i ⎥ A [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥C [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nσx + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣ −4
1
− − − − − − −⎦
4444444444444424 ⎣ −4− − − − − − −⎦
44444444444443
( nux +1)2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV22 = ⎢ i ⎥ B [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥ D [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nσy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣1− − − − − − − −⎦ − − − − − − − −⎦
4444444444444442⎣4444444 444444443
( nuy +1) 2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV31 = ⎢ i ⎥ B [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥ D [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nσxy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣1− − − − − − − −⎦ − − − − − − − −⎦
4444444444444442⎣4444444 444444443
( nux +1)2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎫
A1 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −] − ⎢ i ⎥C [− P (ξ ) P (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
AV = ⎬(nσxy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
32 i j j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n
⎣1− − − − − − − −⎦ ⎣ −4− − − − − − −⎦
44444444444444424 44444444444443
( nuy +1)2
- Matriz AΓ
⎣ y⎦ ⎢⎣nη ⎥⎦
⎡nx ⎤ ⎡ α + γ 2ξ − β 2 − γ 2η ⎤ ⎡nξ ⎤
⇒⎢ ⎥=⎢ 2 ⎢ ⎥
⎣n y ⎦ ⎣− α1 − γ 1ξ β1 + γ 1η ⎥⎦ ⎣⎢nη ⎦⎥
76
⎡nx ' 0 n y '⎤
N ' (ξ ,η ) = ⎢ ⎥
⎣ 0 n y ' n x '⎦
É possível demonstrar que:
J (ς ) = n x2 + n y2
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ AΓ31 AΓ32 ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡− − − ⎤ ⎫
A = nx ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nσx + 1)
⎪
11 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦244443
nux +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = n y ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nσy + 1)
⎪
22 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣14444 4⎦244444 3
nuy +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = n y ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nσxy + 1)
⎪
31 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣14444 4⎦244444 3
n ux +1
77
⎡− − − ⎤ ⎫
A = nx ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nσxy + 1)
⎪
32 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣14444 4⎦244444 3
n uy +1
x
Lado IV Lado II
78
AΓ( IV ) = ∫ ( NPi (−1) Pj (η ))t Pm (η )dη
1
(A29)
−1
- Matriz M
⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]
−1 −1
⎥
⎢⎢ ⎥ ⎥
M 22
⎢⎣ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥⎦
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
M 11 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥[− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nux + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4 42444444 3
( nux +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
= ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥[− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nuy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥
M 22
⎣14444⎦4 42444444 3 ⎭
( n uy +1) 2
- Vector QV
79
⎡− − − − − − − ⎫ ⎤
⎢ ⎪ 2⎥
⎢ Pi (ξ ) Pj (η )qx ⎬(nux + 1) ⎥
⎢− − − − − − − ⎪ ⎥
QV = ∫ ∫ J ⎢ ⎭ ⎥ dξdη
⎢− − − − − − − ⎫ ⎥
1 1
−1 −1
⎢ ⎪ ⎥
⎢ Pi (ξ ) Pj (η )q y ⎬(nuy + 1) ⎥
⎢ ⎪ ⎥
2
⎣− − − − − − − ⎭ ⎦
∫ ∫ P0 (ξ ) P0 (η )dξdη = 2
1 1
(A33)
−1 −1
∫ ∫ P1 (ξ ) P0 (η )ξdξdη =
1 1 2
(A34)
−1 −1 3
- Vector QΓ
QΓ = ∫ U Γt t dΓ = ∫ U Γt (ς )t J (ς ) dς
1
(A35)
−1
−1
⎢ ⎪ ⎥
⎢ Pi (ς )t y ⎬(nuy + 1)⎥
⎢− − − − ⎪ ⎥
⎣ ⎭ ⎦
Particularizando agora para cada um dos lados do elemento mestre apresentado
na Figura A.4. vem:
QΓ( I ) = ∫ ( β 2 − γ 2 ) 2 + (− β1 + γ 1 ) 2 Pi (ξ )t (ξ )dξ
1
(A36)
−1
80
QΓ( II ) = ∫ (α 2 + γ 2 ) 2 + (−α1 − γ 1 ) 2 Pi (η )t (η )dη
1
(A37)
−1
Gs1 Gs2
⎧2 blocos de F (2 × 2)
Temos 2 EF ⇒ ⎨
⎩2 blocos de AV (2 × 2)
81
Temos 6 Γσ com 2 EF ⇒ 2 blocos de linhas por 6 blocos colunas de AΓ (2 × 6)
Tendo em conta o que foi visto para o caso dos pórticos planos, é agora possível
escrever o seguinte sistema governativo.
82
⎡ Fa − AΓa1 − AΓa 4 − AΓa 6 ⎤
⎢ 0 0 ⎥⎥
0 AVa 0 0 0 0
⎢ Fb 0 AVb 0 − AΓb 2 − AΓb 3 − AΓb 4 − AΓb 5
⎢ AVa 0 ⎥
⎢ ⎥
t
0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 0 ⎥
t
⎢ − AΓt a1 0 ⎥
AVb 0 0 0 0 0 0 0
⎢ ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 −AΓb 2 0 ⎥
⎢ 0 0 ⎥
t
0 0 0 0 0 0 0
−A
⎢ t Γb 3
⎥
t
0 0 0 0 0 0 0
⎢− AΓa 4 −A 0 ⎥
⎢ 0 0 ⎥
Γb 4
t
0 0 0 0 0 0 0
−A
⎢ Γb 5 ⎥
t
0 0 0 0 0 0 0
⎢⎣ − AΓt a 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥⎦
}
⎢14424 43 ⎥
⎢ (nmx+1) ⎥ ⎡X mx (n +1)2 ⎤
−0− − Pi (ξ)Pj (η) − −0− −0− −0−
}
⎢ ⎥ ⎢ ij
2
⎥
⎢ ⎥ ⎢X (n +1)2 ⎥
mx
}
144244 3
⎢ ⎥ ⎢
(nmy+1)2
−0− −0− − Pi (ξ)Pj (η) − −0− −0− ⎥
[s] = ⎢
my
⎥ × ⎢X mxy (n +1)2 ⎥
ij my
}
⎢ ⎥ ⎢ ij ⎥
144244 3
⎢ ⎥ ⎢Xij (nvx +1)2 ⎥
(nmxy+1)2
− Pi (ξ)Pj (η) −
mxy
83
⎡ ⎤
}
⎢− P (ξ ) P (η ) − −0− −0− ⎥
⎢ 14 ⎥ ⎡q θx (n + 1) 2 ⎤
}
⎢ ⎥ ⎢ V ij θx
⎥
[uV ] = ⎢ − 0 −
i j
4244 3
⎥ × ⎢qV
( nθx +1) 2
− Pi (ξ ) Pj (η ) − −0− + ⎥
θ
}
⎢ ⎥ ⎢ ij θ
⎥
y 2
( n 1)
⎢ ⎥ ⎢qV w (n w + 1) 2 ⎥
y
144244 3
− Pi (ξ ) Pj (η ) −⎥ ⎣144 3⎦
( nθy +1) 2
⎢ −0− −0−
⎢ 3⎥
ij
42444
⎣ 4444444442444444 4443⎦
144244
( nw +1) 2
qV
1
UV
⎥ ⎢ θy ⎥
[uΓ ] = ⎢ − 0 − −14P2
⎢ nθx +1
424 3
ς − − − × ⎢ + ⎥
}
⎥
⎢ ⎥
Γi θy
⎢ ⎥
( ) 0 q n 1
43
+
i
⎢ ⎥
nθy +1
⎢ −0− −0− − Pi (ς ) −⎥ 1 ⎣ 4Γ
3⎦
w
⎢ 3⎥
q i n w 1
4244
⎣ 44444 3⎦
1424
n +1
qΓ
1 424444w44
UΓ
- Mudança de Base
84
⎡ ∂ ∂ ⎤ ⎡ ∂ ∂ ⎤
⎢ A1 ∂ξ −J 0 ⎥ ⎢C1 ∂η 0 ⎥
∂ξ ∂η
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
0 B1 0 D1 0
∂ ∂ ∂ ∂
D(ξ ,η) = ⎢ 0 − J ⎥− ⎢ 0 0 ⎥
J⎢ ∂ξ ∂ξ ⎥ J⎢ ∂η ∂η ⎥
1
B1 A1 0
1
D1 C1 0
(A41)
⎢ ∂ ∂⎥ ⎢ ∂ ∂⎥
⎢ 0 B1 ⎥ ⎢ 0 D1 ⎥
⎣ ∂ξ ∂ξ ⎦ ⎣ ∂η ∂η ⎦
0 0 A1 0 0 C1
- Matriz F
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
F33 0
−1 −1
⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− −]⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
F44 0
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]
⎢⎢ ⎥ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎢− ⎥ ⎥
F55
⎣⎣ ⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎦
⎡− − − − − − ⎤
com
⎫
F11 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f11 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nmx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( n mx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F12 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f12 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nmx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4424444443
1
( n my +1) 2
85
⎡− − − − − −⎤ ⎫
F21 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 21 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nmy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − −⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( n mx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F22 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 22 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nmy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4424444443
1
( n my +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F33 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 33 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nmxy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4424444443
1
( n mxy +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F44 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 44 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nvx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣14444⎦4424444443
( n vx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
F55 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ f 55 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nvy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4424444443
1
( n vy +1) 2
∫∫ Pi (ξ ) Pj (η ) f ab Pm (ξ ) Pn (η ) J dξdη =
1 1
−1 −1
∫∫ Pi (ξ ) Pm (ξ ) f ab Pj (η ) Pn (η )( J 0 + J ξ ξ + Jηη )dξdη
1 1
(A43)
−1 −1
- Matriz AV
86
⎡ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥
⎢ AV11 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡−⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
AV22
⎢− ⎥ ⎢⎣−⎥⎦
J ⎢ ⎣ ⎦ 31 ⎥
AV = ∫ ∫ ⎢ ⎥dξdη
J ⎢ ⎥
1 1
AV32
⎡− ⎤
−1 −1
AV
⎢ ⎥
⎢ − J AV41 ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
⎢ ⎢ ⎥ AV43
⎥
⎢ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]
⎢⎢ ⎥ ⎥
− J AV52 AV53
⎥
⎢⎣ ⎢⎣− ⎥⎦ ⎥⎦
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV11 = ⎢ i ⎥ A1[− Pm (ξ ) Pn (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥C1[− Pm (ξ ) Pn (η ) −] ⎪
⎬(nmx + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ ⎢ ∂η ⎥ ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
⎣ −4
1
− − − − − − −⎦
4444444444444424 ⎣−4 − − − − − − −⎦
44444444444443
( nθx +1) 2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − − ⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV22 = ⎢ i ⎥ B [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥ D [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nmy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣−4
1
− − − − − − −⎦
444444444444442⎣4444444
− − − − − − − −⎦
444444443
( nθy +1) 2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎫
B1 [− Pm (ξ ) Pn (η ) −] − ⎢ i ⎥ D [− P (ξ ) P (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
AV = ⎬(nmxy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
31 i j j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n
⎣ −4
1
− − − − − − −⎦
444444444444442⎣4444444
− − − − − − − −⎦
444444443
( nθx +1)2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV32 = ⎢ i ⎥ A [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥C [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nmxy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
1 m n m n
⎣1 − − − − − − − −⎦ ⎣ − − − − − − − −⎦
44444444444444424444444444444443
( nθy +1)2
⎡− − − − − − − −⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV43 = ⎢ i ⎥ A [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥C [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nvx + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣ −4
1
− − − − − − −⎦
4444444444444424 ⎣ −4− − − − − − −⎦
44444444444443
( nw +1)2
87
⎡− − − − − − − − ⎤ ⎡− − − − − − − −⎤
⎢ ∂ ( P (ξ ) P (η )) ⎥ ⎢ ⎥ ⎫
AV53 = ⎢ i ⎥ B [− P (ξ ) P (η ) −] − ⎢ ∂ ( Pi (ξ ) Pj (η )) ⎥ D [− P (ξ ) P (η ) −] ⎪
⎬(nvy + 1)
⎢ ∂ξ ⎥ 1 ⎢ ∂η ⎥ 1 ⎪
j 2
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎭
m n m n
⎣ −4
1
− − − − − − −⎦
444444444444442⎣4444444
− − − − − − − −⎦
444444443
( nw +1)2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
A = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nvx + 1)
⎪
41 2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4
V
1 42444444 3
( nθx +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
A = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nvy + 1)
⎪
52 2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4
V
1 42444444 3
( nθy +1) 2
- Matriz AΓ
AΓ = ∫ ( N ( z ) S ( z ))t U Γ ( z ) = ∫ ( N (ς ) S (ς ))t U Γ (ς ) J (ς ) dς
z2 1
(A46)
z1 −1
Genericamente escreve-se:
⎡ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥ [− −] ⎢0 ⎥ [− − ]⎥
⎥
⎢ AΓ11 ⎢ ⎥ 0 ⎢ ⎥ 0
⎢ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥ [− 0 −] ⎢0 ⎥ [− − ]⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
AΓ22 0
⎢ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎥
⎢0 ⎥ [− − ]⎥ dς
∫
J ⎢ ⎥
AΓ =
J ⎢ ⎢ ⎥
1
AΓ31 AΓ32
⎢ ⎥
0
−1
⎢⎣ − ⎥⎦
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥ [− 0 −] ⎢0 ⎥ [− −] ⎥
⎢⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
0 AΓ43
⎢ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥ [− 0 −]
⎢⎢ ⎥ ⎢0 ⎥ [− −]
⎥
⎢ ⎥ AΓ53 ⎥
⎢ ⎢− ⎥ ⎥
0
⎣⎣ ⎦ ⎢⎣ − ⎥⎦ ⎦
⎡− − − ⎤
com
⎫
A = nx ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nmx + 1)
⎪
11 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
nθx +1
88
⎡− − − ⎤ ⎫
A = n y ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nmy + 1)
⎪
22 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
nθy +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = n y ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nmxy + 1)
⎪
31 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
nθx +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = nx ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nmxy + 1)
⎪
32 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
nθy +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = nx ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nvx + 1)
⎪
43 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
n w +1
⎡− − − ⎤ ⎫
A = n y ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )⎥[− Pm (ς ) −]
⎢ ⎥ ⎪
Γ ⎬(nvy + 1)
⎪
53 2
⎢− − − ⎥ ⎭
⎣ 4444
1 4⎦244444 3
n w +1
- Matriz M
⎡ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎤
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥
⎢ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎥
M 11
⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦
⎢ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
M = ∫ ∫ J ⎢ ⎢⎢0 ⎥⎥[− 0 −] ⎢0 ⎥[− 0 −]⎥dξdη
⎢ ⎥
⎢ ⎥
1 1
M 22
−1 −1
⎢ ⎢⎣−⎥⎦ ⎢⎣−⎥⎦ ⎥
⎢ ⎡− ⎤ ⎡− ⎤ ⎥
⎢ ⎢0 ⎥[− 0 −]
⎢⎢ ⎥ ⎢0 ⎥[− 0 −] ⎥
⎢ ⎥ ⎥
⎢ ⎣⎢−⎦⎥ ⎥
M 33
⎣ ⎣⎢−⎦⎥ ⎦
89
⎡− − − − − − ⎤
com:
⎫
M 11 = ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ ρI [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nθx + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥ ⎭
⎣ 4444⎦4424444443
1
( nθx +1) 2
⎡− − − − − −⎤ ⎫
= ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ ρI [− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nθy + 1)
⎪
2
⎢− − − − − −⎥
M 22
⎣ 4444⎦4424444443
1 ⎭
( nθy +1) 2
⎡− − − − − − ⎤ ⎫
= ⎢ Pi (ξ ) Pj (η ) ⎥ ρA[− Pm (ξ ) Pn (η ) −]
⎢ ⎥ ⎪
⎬(nw + 1)
⎪
2
⎢− − − − − − ⎥
M 33
⎣ 4444⎦4424444443
1 ⎭
( nw +1) 2
- Vector QV
⎡− − − − − − − ⎫ ⎤
⎢ ⎪ 2 ⎥
⎢ Pi (ξ ) Pj (η )m1 ⎬(nθx + 1) ⎥
⎢− − − − − − − ⎪ ⎥
⎢ ⎭ ⎥
⎢− − − − − − − ⎫ ⎥
⎢ ⎥
QV = ∫ ∫ J ⎢ Pi (ξ ) Pj (η )m2 ⎬(nθy + 1) 2 ⎥ dξdη
1 1 ⎪
⎢ ⎪ ⎥
−1 −1
⎢− − − − − − − ⎭ ⎥
⎢− − − − − − − ⎫ ⎥
⎢ ⎪ ⎥
⎢ Pi (ξ ) Pj (η )q ⎬(nw + 1) 2 ⎥
⎢ ⎪ ⎥
⎣⎢− − − − − − − ⎭ ⎦⎥
90
- Vector QΓ
QΓ = ∫ U Γt t dΓ = ∫ U Γt (ς )t J (ς ) dς
1
(A49)
−1
⎢ − − − − ⎪⎭
−1
⎥
⎢ ⎥
⎢− − − − ⎫ ⎥
⎢ P (ς ) v ⎪ ( n + 1) ⎥
t⎬
⎢ i ⎥
⎢⎣ − − − − ⎭⎪ ⎥⎦
w
Gs3 Gs4
Gs8
Gs2 (b) (c)
Gs7 Gs5
91
Considera-se agora que a laje da Figura A.6 se encontra discretizada em 3
elementos finitos. Existem neste caso oito troços que devem ser incluídos na definição
da fronteira estática e ao longo dos quais se define uma aproximação independente para
o campo de deslocamentos.
⎧3 × 3 blocos em F
Temos 3 EF ⇒ ⎨
⎩3 × 3 blocos em AV
92
Finalmente, no Quadro A.7 lista-se o nº de colunas para cada um dos blocos da
matriz AΓ referente a cada um dos elementos de malha.
⎢ ⎥
t
AVb 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 0 ⎥
⎢− At 0 ⎥
t
0 AVc 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ Γa1 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 − AΓt b2 0 ⎥
⎢ 0 0 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
− AΓb3
⎢ ⎥
t
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 0 − AΓt c4 0 ⎥
⎢ ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ 0 0 − AΓt c5 0 ⎥
⎢− AΓt a6 0 ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ t ⎥
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢− AΓa7 − AΓb7 0 ⎥
t
⎢ 0 0 ⎥⎦
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
⎣ − AΓb8 − AΓt c8
t
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
93
94
Anexo B
Polinómios de Legendre
Apresenta-se neste anexo a informação necessária para a definição dos
polinómios de Legendre. Discutem-se as suas propriedades mais relevantes e listam-se
as expressões que permitem efectuar o cálculo analítico de todos os integrais
envolvendo estas funções e as suas derivadas.
(1 − x ) × − 2× x× n + n × (n + 1) × Pn ( x) = 0
2 d 2 Pn ( x) dP ( x)
2
(B.1)
dx dx
Somos desta forma conduzidos à definição de funções do tipo polinomial, que
podem ser geradas pela fórmula de Rodriguez [58]:
Pn ( x) = × ( x − 1) n
1 dn 2
n n
(B.2)
2 n! dx
⎪∫−1 n
⎧ 1 P ( x) P ( x)dx = 0 se n ≠ m
⎨ 1
⎪∫ Pn ( x) Pm ( x)dx =
m
se n = m
(B.4)
2
⎩ −1 2n + 1
Assim sendo, conclui-se que os polinómios de Legendre são ortogonais no
intervalo [-1,1].
95
B.3 Fórmulas Geradoras de Polinómios de Legendre
Várias fórmulas podem ser utilizadas para gerar os polinómios de Legendre,
correspondendo a maioria a fórmulas de recorrência [58]:
− x× n = (n + 1) × Pn ( x)
dPn +1 ( x) dP ( x)
(B.5)
dx dx
x× n − = n × Pn ( x)
dP ( x) dPn −1 ( x)
(B.6)
dx dx
− = (2n + 1) × Pn ( x)
dPn +1 ( x) dPn ( x)
(B.7)
dx dx
( x 2 − 1) × n = n × x × Pn ( x) − n × Pn −1 ( x)
dP ( x)
(B.8)
dx
Assim sendo, é possível usar a seguinte sucessão para determinar os valores de
Pn(x):
(n + 1) × Pn +1 ( x) − (2n + 1) × x × Pn ( x) + n × Pn −1 ( x) = 0 (B.9)
∫ (P ( x ) ) dx = 1
1 2
(B.10)
−1
n
2n + 1
λn = (B.11)
2
Obtem-se deste modo o formato alternativo apresentado em (B.12):
n +1 2n + 1
× Pn +1 ( x) = × Pn ( x) − × Pn −1 ( x)
λn +1 λn λn −1
n
(B.12)
com P0 ( x) = λ0 e P1 ( x) = λ1 × x
96
Figura B.1 – Gráficos dos polinómios de Legendre de grau igual e inferior a 14.
97
⎪∫−1 i
⎧ 1 P ( x) P ( x)dx = 1 se i = j
⎨1
⎪∫ Pi ( x) Pj ( x)dx = 0 c.c.
j
(B.13)
⎩ −1
∫
⎧1
⎪ −1 = se i = j + 1
2λi λ j
i
⎪
Pi ( x ) Pj ( x ) xdx
⎪1
⎨∫−1 Pi ( x) Pj ( x) xdx = se i = j − 1
λ λ
j
⎪
(B.14)
⎪1
2
⎧1
⎪∫−1 i
4i 3 + 6i 2 − 1
= se i = j
− + λ
2
⎪
P ( x ) Pj ( x ) x dx 2
2( 2 i 1)( 2 i 3)
⎪1
⎪⎪∫−1 Pi ( x) Pj ( x) x dx =
j ( j − 1)
i
se i = j − 2
2(2 j − 1)λi λ j
2
⎨
⎪∫−1 Pi ( x) Pj ( x) x dx = 2(2i − 1)λ λ
⎪1 i (i − 1)
(B.15)
2
se i = j + 2
⎪
⎪⎩∫−1 Pi ( x) Pj ( x) x dx = 0 c.c.
⎪1
i j
se i = j − 1
⎪ 2(4 j 2 − 9)λi λ j
3
⎪1
⎨∫−1 Pi ( x) Pj ( x) x dx =
⎪ 3i (i 2 − 2)
se i = j + 1
⎪ 2(4i 2 − 9)λi λ j
3
(B.16)
⎪1
⎪∫ Pi ( x) Pj ( x) x 3 dx =
i (i − 1)(i − 2)
se i = j + 3
⎪ −1 2(2i − 1)(2i − 3)λi λ j
⎪1
⎪∫ Pi ( x) Pj ( x) x 3 dx = 0 c.c.
⎪⎩ −1
⎧1 ∂Pj ( x)
⎪⎪∫−1 Pi ( x) ∂x dx = 2λi λ j se i < j ∧ i + j é impar
⎨
⎪ 1 P ( x) ∂Pj ( x) dx = 0 c.c.
⎪⎩∫−1 i
(B.17)
∂x
98
⎧1 ∂Pj ( x)
⎪∫−1 Pi ( x) ∂x xdx = i se i = j
⎪
∂Pj ( x)
⎨∫−1 Pi ( x)
⎪1
xdx = 2λi λ j se i < j ∧ i + j é par
⎪ ∂x
(B.18)
⎪1 ∂Pj ( x)
⎪∫−1 Pi ( x) xdx = 0 c.c.
⎩ ∂x
⎧1 ∂Pj ( x) 2
⎪∫−1 Pi ( x) ∂x x dx = 2λ λ
i (i − 1)
se i = j + 1
⎪
⎪1 ∂P ( x) 2
⎪∫ Pi ( x) j
3 j2 − j −1
i j
x dx = se i = j − 1
⎪ −1 ∂x 2λi λ j
⎨
⎪1 ∂Pj ( x) 2
⎪∫−1 Pi ( x)
(B.19)
x dx = 2λi λ j se i < j ∧ i + j é par
⎪ ∂
⎪1 ∂Pj ( x) 2
⎪∫−1 Pi ( x) ∂x x dx = 0 c.c.
x
∫ P ( x)dx = 2
Alguns casos particulares:
1
−1
∫ ∫ P ( x) P ( y)dxdy =2
0
1 1
(B.20)
−1 −1
∫∫
0 0
P1 ( x) P0 ( y ) xdxdy =
1 1 2
−1 −1
3
99
100
Anexo C
div({ν }) =
∂v1 ∂v2 ∂v3
+ +
∂x ∂y ∂z
(C.1)
(C.2)
a) no caso do eixo linear com x = x(ξ ) para um eixo (ξ) isoparamétrico mestre
dx(ξ ) dx(ξ )
∫ f ( x)dx = ∫ f ( x(ξ )) dξ = ∫ g (ξ ) dξ
ξ2
dξ dξ
x2 1
ξ1
(C.3)
x1 −1
ξ1
(C.4)
x1 y1 1 −1 −1
101
102
BIBLIOGRAFIA
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dinâmica no domínio da frequência de lajes de Reissner-Mindlin”, aceite para
publicação, Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas 2008.
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