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PR – SISTEMAS LINEARES – GABARITO

1-a)
(𝐷 2 + 6𝐷 + 8)𝑦(𝑡) = (𝐷 + 3)𝑥(𝑡)
𝑦(0+ ) = 0
𝑦̇ (0+ ) = 2
Para 𝑥(𝑡) = 0:
(𝐷 2 + 6𝐷 + 8)𝑦(𝑡) = 0
Raízes do polinômio característico:

𝑄(𝜆) = (𝜆2 + 6𝜆 + 8)

−6 ± √62 − 4.1.8 𝜆 = −2
𝜆= →{ 1
2 𝜆 2 = −4

Solução para entrada nula:

𝑦0 (𝑡) = 𝑐1 𝑒 𝜆1 𝑡 + 𝑐2 𝑒 𝜆2 𝑡
𝑦0 (𝑡) = 𝑐1 𝑒 −2𝑡 + 𝑐2 𝑒 −4𝑡
Aplicando as condições iniciais:
𝑦0 (0) = 𝑐1 + 𝑐2 = 0

𝑦̇ 0 (𝑡) = −2𝑐1 𝑒 −𝑡 − 4𝑐2 𝑒 −2𝑡 = 2 ⇒ 𝑦̇ 0 (0) = −2𝑐1 − 4𝑐2 = 2


𝑐1 + 𝑐2 = 0 2𝑐 + 2𝑐2 = 0
{ ⇒{ 1
−2𝑐1 − 4𝑐2 = 2 −2𝑐1 − 4𝑐2 = 2
−2𝑐2 = 2 ⇒ 𝑐2 = −1
𝑐1 = −𝑐2 ⇒ 𝑐1 = 1
Portanto:
𝑦0 (𝑡) = 𝑒 −2𝑡 − 𝑒 −4𝑡
1-b)
(𝐷 2 + 6𝐷 + 8)𝑦(𝑡) = (𝐷 + 3)𝑥(𝑡)

Para 𝑥(𝑡) = 𝛿(𝑡):


(𝐷 2 + 6𝐷 + 8)𝑦(𝑡) = (𝐷 + 3)𝛿(𝑡)

Como um sistema pode ser descrito por 𝑄(𝐷)𝑦(𝑡) = 𝑃(𝐷)𝑥(𝑡), temos:

𝑄(𝐷) = (𝐷 2 + 6𝐷 + 8)
𝑃(𝐷) = (𝐷 + 3)
𝑥(𝑡) = 𝛿(𝑡)
Ou seja, 𝑦(𝑡) pode ser descrita como uma resposta ao impulso unitário:
𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡) ∗ ℎ(𝑡) = 𝛿(𝑡) ∗ ℎ(𝑡) = ℎ(𝑡) = 𝑏0 𝛿(𝑡) + [𝑃(𝐷)𝑦𝑛 (𝑡)]𝑢(𝑡)
Como a ordem de 𝑄(𝐷) é maior que a de 𝑃(𝐷), então 𝑏0 = 0:
ℎ(𝑡) = [𝑃(𝐷)𝑦𝑛 (𝑡)]𝑢(𝑡) = [(𝐷 + 3)𝑦𝑛 (𝑡)]𝑢(𝑡)
Onde 𝑦𝑛 (𝑡) é a combinação dos modos característicos naturais, ou seja, terá o
mesmo formato da resposta à entrada nula:

𝑦𝑛 (𝑡) = 𝑐3 𝑒 −2𝑡 + 𝑐4 𝑒 −4𝑡


Para as “condições iniciais”, a derivada de maior ordem de 𝑦𝑛 (𝑡) será igual a
um e o restante igual a zero:
𝑦𝑛 (0) = 0
𝑦̇𝑛 (0) = 1
Por fim, são calculadas as constantes:
𝑦𝑛 (0) = 𝑐3 + 𝑐4 = 0

𝑦̇𝑛 (𝑡) = −2𝑐3 𝑒 −2𝑡 − 4𝑐4 𝑒 −4𝑡 = 1 ⇒ 𝑦̇𝑛 (0) = −2𝑐3 − 4𝑐4 = 1
𝑐3 + 𝑐4 = 0 2𝑐 + 2𝑐4 = 0
{ ⇒{ 3
−2𝑐3 − 4𝑐4 = 1 −2𝑐3 − 4𝑐4 = 1
1
−2𝑐4 = 1 ⇒ 𝑐4 = −
2
1
𝑐3 = −𝑐4 ⇒ 𝑐3 =
2
Portanto:
1 1
ℎ(𝑡) = [(𝐷 + 3) ( 𝑒 −2𝑡 − 𝑒 −4𝑡 )] 𝑢(𝑡)
2 2
3 3
ℎ(𝑡) = [−𝑒 −2𝑡 + 2𝑒 −4𝑡 + 𝑒 −2𝑡 − 𝑒 −4𝑡 ] 𝑢(𝑡)
2 2
1
ℎ(𝑡) = (𝑒 −2𝑡 + 𝑒 −4𝑡 )𝑢(𝑡)
2
1-c)
A resposta ao estado nulo é dada pela integral de convolução entre 𝑥(𝑡) e ℎ(𝑡).
Para 𝑥(𝑡) = 𝑢(𝑡):
1
𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡) ∗ ℎ(𝑡) = 𝑢(𝑡) ∗ { (𝑒 −2𝑡 + 𝑒 −4𝑡 )𝑢(𝑡)}
2
1 −2𝑡 1
= {[𝑒 𝑢(𝑡) ∗ 𝑢(𝑡)] + [𝑒 −4𝑡 𝑢(𝑡) ∗ 𝑢(𝑡)]} = {𝑓1 + 𝑓2 }
2 2
Sabemos pela tabela de convoluções (tempo contínuo) que:

1 − 𝑒 𝜆𝑡
𝑒 𝜆𝑡 𝑢(𝑡) ∗ 𝑢(𝑡) = 𝑢(𝑡)
−𝜆
Então temos:
1 − 𝑒 −2𝑡 1
𝑓1 = 𝑒 −2𝑡 𝑢(𝑡) ∗ 𝑢(𝑡) = 𝑢(𝑡) = (1 − 𝑒 −2𝑡 )𝑢(𝑡)
−(−2) 2
1 − 𝑒 −4𝑡 1
𝑓2 = 𝑒 −4𝑡 𝑢(𝑡) ∗ 𝑢(𝑡) = 𝑢(𝑡) = (1 − 𝑒 −4𝑡 )𝑢(𝑡)
−(−4) 4
𝑦(𝑡) = 𝑓1 + 𝑓2
1 1 1
𝑦(𝑡) = { (1 − 𝑒 −2𝑡 )𝑢(𝑡) + (1 − 𝑒 −4𝑡 )𝑢(𝑡)}
2 2 4
1 2(1 − 𝑒 −2𝑡 ) + (1 − 𝑒 −4𝑡 )
𝑦(𝑡) = { 𝑢(𝑡)}
2 4

1 2 − 2𝑒 −2𝑡 + 1 − 𝑒 −4𝑡
𝑦(𝑡) = { 𝑢(𝑡)}
2 4

3 − 2𝑒 −2𝑡 − 𝑒 −4𝑡
𝑦(𝑡) = 𝑢(𝑡)
8
2-a)

(𝐸 2 + 3𝐸 + 2)𝑦[𝑛] = (𝐸 + 2)𝑥[𝑛]
𝑦[−1] = 0
𝑦[−2] = 1
Para a entrada nula, teremos 𝑥[𝑛] = 0. Portanto:
(𝐸 2 + 3𝐸 + 2)𝑦[𝑛] = 0
Calculando as raízes do polinômio característico:

𝑄[𝛾] = 𝛾 2 + 3𝛾 + 2 = 0

−3 ± √32 − 4.1.2 𝛾 = −1
𝛾= →{ 1
2 𝛾2 = −2
Temos duas raízes reais e distintas em -1 e -2, portanto a forma da resposta
será:
𝑦0 [𝑛] = 𝑐1 (−1)𝑛 + 𝑐2 (−2)𝑛
Utilizando as condições iniciais para calcular as constantes 𝑐1 e 𝑐2 :
1
𝑦[−1] = −𝑐1 − 𝑐2 = 0
2
1
𝑦[−2] = 𝑐1 + 𝑐2 = 1
4
1
−𝑐1 − 𝑐2 = 0
{ 2
1
𝑐1 + 𝑐2 = 1
4
1
− 𝑐2 = 1 ⇒ 𝑐2 = −4
4
1
𝑐1 + (−4) = 1 ⇒ 𝑐1 = 2
4
Portanto, a resposta de entrada nula será:
𝑦0 [𝑛] = 2(−1)𝑛 − 4(−2)𝑛
2-b)
Reescrevendo a equação na notação operacional, mas dessa vez incluindo 𝑥[𝑛]:
(𝐸 2 + 3𝐸 + 2)𝑦[𝑛] = (𝐸 + 2)𝑥[𝑛]

No item anterior já obtemos os modos característicos:


𝑦𝑐 [𝑛] = 𝑐3 (−1)𝑛 + 𝑐4 (−2)𝑛
Identificando 𝑏𝑁 e 𝑎𝑁 na equação de ℎ[𝑛]:
𝑏𝑁
ℎ[𝑛] = 𝛿[𝑛] + 𝑦𝑐 [𝑛]𝑢[𝑛]
𝑎𝑁
2
ℎ[𝑛] = 𝛿[𝑛] + [𝑐3 (−1)𝑛 + 𝑐4 (−2)𝑛 ]𝑢[𝑛]
2
As constantes 𝑐3 e 𝑐4 são identificadas utilizando dois valores auxiliares de ℎ[𝑛]
calculados através do método iterativo:

𝒏 𝜹[𝒏] 𝒉[𝒏]
-2 0 0
-1 0 0
0 1 0
1 0 1

Lembrando que, no contexto da resposta impulsiva, a equação


𝑦[𝑛 + 2] + 3𝑦[𝑛 + 1] + 2𝑦[𝑛] = 𝑥[𝑛 + 1] + 2𝑥[𝑛]
pode ser reescrita como
ℎ[𝑛 + 2] + 3ℎ[𝑛 + 1] + 2ℎ[𝑛] = 𝛿[𝑛 + 1] + 2𝛿[𝑛].
Calculando para 𝑛 = −2:
ℎ[−2 + 2] + 3ℎ[−2 + 1] + 2ℎ[−2] = 𝛿[−2 + 1] + 2𝛿[−2]
ℎ[0] + 3ℎ[−1] + 2ℎ[−2] = 𝛿[−1] + 2𝛿[−2]
ℎ[0] = 0
Agora, para 𝑛 = −1:
ℎ[−1 + 2] + 3ℎ[−1 + 1] + 2ℎ[−1] = 𝛿[−1 + 1] + 2𝛿[−1]
ℎ[1] + 3ℎ[0] + 2ℎ[−1] = 𝛿[0] + 𝛿[−1]
ℎ[1] = 1
Utilizando os valores auxiliares para calcular as constantes 𝑐3 e 𝑐4 :
ℎ[0] = 1 + 𝑐3 + 𝑐4 = 0 ⇒ 𝑐3 + 𝑐4 = −1
ℎ[1] = −𝑐3 − 2𝑐4 = 1
𝑐3 + 𝑐4 = −1
{
−𝑐3 − 2𝑐4 = 1
𝑐4 = 0
−𝑐3 − 2 ∙ 0 = 1 ⇒ 𝑐3 = −1
Portanto, a resposta ao impulso será:
ℎ[𝑛] = 𝛿[𝑛] − (−1)𝑛 𝑢[𝑛]
2-c)
A resposta ao estado nulo é dada pelo somatório de convolução entre 𝑥[𝑛] e
ℎ[𝑛]:
𝑦[𝑛] = 𝑥[𝑛] ∗ ℎ[𝑛]
𝑦[𝑛] = 𝑢[𝑛] ∗ {𝛿[𝑛] − (−1)𝑛 𝑢[𝑛]}
Para facilitar os cálculos, podemos dividir 𝑦[𝑛] em 2 parcelas, sendo:
𝑦[𝑛] = 𝑓1 + 𝑓2
𝑓1 = 𝑢[𝑛] ∗ 𝛿[𝑛]
𝑓2 = 𝑢[𝑛] ∗ {−(−1)𝑛 𝑢[𝑛]}
Sabemos pela tabela de convoluções (tempo discreto) que 𝛿[𝑛 − 𝑘] ∗ 𝑥[𝑛] =
𝑥[𝑛 − 𝑘], então temos:
𝑓1 = 𝑢[𝑛] ∗ 𝛿[𝑛] = 𝑢[𝑛]
Sabemos pela tabela de convoluções (tempo discreto) que:
1 − 𝛾 𝑛+1
𝛾 𝑛 𝑢[𝑛] ∗ 𝑢[𝑛] = 𝑢[𝑛]
1−𝛾
Então temos:
1 − (−1)𝑛+1 1 1
𝑓2 = − 𝑢[𝑛] = − [1 − (−1)𝑛 (−1)1 ]𝑢[𝑛] = − [1 + (−1)𝑛 ]𝑢[𝑛]
1 − (−1) 2 2
Portanto, a resposta ao estado nulo será:
𝑦[𝑛] = 𝑓1 + 𝑓2
1
𝑦[𝑛] = 𝑢[𝑛] − [1 + (−1)𝑛 ]𝑢[𝑛]
2
1 1
𝑦[𝑛] = 𝑢[𝑛] − 𝑢[𝑛] − (−1)𝑛 𝑢[𝑛]
2 2
1
𝑦[𝑛] = [1 − (−1)𝑛 ]𝑢[𝑛]
2
3-a)
7𝑠 − 6
𝐻(𝑠) =
𝑠2−𝑠−6
Calculando os polos da função de transferência:
1 ± √12 − 4.1. (−6) 𝜆 =3
𝜆= →{ 1
2 𝜆2 = −2
7𝑠 − 6
𝐻(𝑠) =
(𝑠 − 3)(𝑠 + 2)
Aplicando a técnica das frações parciais:
𝐴 𝐵
𝐻(𝑠) = +
𝑠−3 𝑠+2
𝐴𝑠 + 2𝐴 + 𝐵𝑠 − 3𝐵 (𝐴 + 𝐵)𝑠 + 2𝐴 − 3𝐵
𝐻(𝑠) = =
(𝑠 − 3)(𝑠 + 2) (𝑠 − 3)(𝑠 + 2)
Resolvendo o sistema de equações resultante:
𝐴+𝐵 =7 −2𝐴 − 2𝐵 = −14
{ ⇒{
2𝐴 − 3𝐵 = −6 2𝐴 − 3𝐵 = −6
−5𝐵 = −20 ⇒ 𝐵 = 4
𝐴+4=7⇒𝐴=3
3 4
𝐻(𝑠) = +
𝑠−3 𝑠+2
Aplicando a transformada inversa de Laplace:
3 4
ℒ −1 {𝐻(𝑠)} = ℒ −1 { } + ℒ −1 { }
𝑠−3 𝑠+2
ℎ(𝑡) = (3𝑒 3𝑡 + 4𝑒 −2𝑡 )𝑢[𝑛]
3-b)
𝑠+5
𝐻(𝑠) =
𝑠2 + 3𝑠 + 2
Calculando os polos da função de transferência:

−3 ± √32 − 4.1.2 𝜆 = −1
𝜆= →{ 1
2 𝜆 2 = −2

𝑠+5
𝐻(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
Aplicando a técnica das frações parciais:
𝐴 𝐵
𝐻(𝑠) = +
𝑠+1 𝑠+2
𝐴𝑠 + 2𝐴 + 𝐵𝑠 + 𝐵 (𝐴 + 𝐵)𝑠 + 2𝐴 + 𝐵
𝐻(𝑠) = =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2) (𝑠 − 3)(𝑠 + 2)
Resolvendo o sistema de equações resultante:
𝐴+𝐵 =1 −2𝐴 − 2𝐵 = −2
{ ⇒{
2𝐴 + 𝐵 = 5 2𝐴 + 𝐵 = 5
−𝐵 = 3 ⇒ 𝐵 = −3
𝐴−3=1⇒𝐴=4
4 3
𝐻(𝑠) = −
𝑠+1 𝑠+2
Aplicando a transformada inversa de Laplace:
4 3
ℒ −1 {𝐻(𝑠)} = ℒ −1 { } − ℒ −1 { }
𝑠+1 𝑠+2
ℎ(𝑡) = (4𝑒 −𝑡 − 3𝑒 −2𝑡 )𝑢(𝑡)
4-a)
𝑧(8𝑧 − 9)
𝐻[𝑧] =
𝑧 2 − 5𝑧 + 6
Dividindo a função de transferência por 𝑧:
𝐻[𝑧] 8𝑧 − 9
= 2
𝑧 𝑧 − 5𝑧 + 6
Calculando os polos da função de transferência:

5 ± √(−5)2 − 4.1.6 𝛾 =3
𝛾= →{ 1
2 𝛾2 =2

𝐻[𝑧] 8𝑧 − 9
=
𝑧 (𝑧 − 3)(𝑧 − 2)
Aplicando a técnica das frações parciais:
𝐻[𝑧] 𝐴 𝐵
= +
𝑧 𝑧−3 𝑧−2
𝐻[𝑧] 𝐴𝑧 − 2𝐴 + 𝐵𝑧 − 3𝐵
=
𝑧 (𝑧 − 3)(𝑧 − 2)
𝐻[𝑧] (𝐴 + 𝐵)𝑧 − 2𝐴 − 3𝐵
=
𝑧 (𝑧 − 3)(𝑧 − 2)
Resolvendo o sistema de equações resultante:
𝐴+𝐵 =8 2𝐴 + 2𝐵 = 16
{ ⇒{
−2𝐴 − 3𝐵 = −9 −2𝐴 − 3𝐵 = −9
−𝐵 = 7 ⇒ 𝐵 = −7
𝐴 − (−7) = 8 ⇒ 𝐴 = 15
𝐻[𝑧] 15 7
= −
𝑧 𝑧−3 𝑧−2
15𝑧 7𝑧
𝐻[𝑧] = −
𝑧−3 𝑧−2
Aplicando a transformada inversa de Z nos componentes de 𝐻[𝑧]:
15𝑧 7𝑧
𝒵 −1 {𝐻[𝑧]} = 𝒵 −1 { } − 𝒵 −1 { }
𝑧−3 𝑧−2
ℎ[𝑛] = [15(3)𝑛 − 7(2)𝑛 ]𝑢[𝑛]
4-b)
𝑧(3𝑧 + 17)
𝐻[𝑧] =
𝑧 2 + 8𝑧 − 25
Dividindo a função de transferência por 𝑧:
𝐻[𝑧] 3𝑧 + 17
= 2
𝑧 𝑧 + 8𝑧 − 25
Calculando os polos da função de transferência:

−8 ± √82 − 4.1. (−25) 𝛾 ≅ 2,4


𝛾= →{ 1
2 𝛾2 ≅ −10,4

𝐻[𝑧] 3𝑧 + 17
=
𝑧 (𝑧 − 2,4)(𝑧 + 10,4)
Aplicando a técnica das frações parciais:
𝐻[𝑧] 𝐴 𝐵
= +
𝑧 𝑧 − 2,4 𝑧 + 10,4
𝐻[𝑧] 𝐴𝑧 + 10,4𝐴 + 𝐵𝑧 − 2,4𝐵
=
𝑧 (𝑧 − 2,4)(𝑧 + 10,4)
𝐻[𝑧] (𝐴 + 𝐵)𝑧 + 10,4𝐴 − 2,4𝐵
=
𝑧 (𝑧 − 2,4)(𝑧 + 10,4)
Resolvendo o sistema de equações resultante:
𝐴+𝐵 =3 2,4𝐴 + 2,4𝐵 = 7,2
{ ⇒{
10,4𝐴 − 2,4𝐵 = 17 10,4𝐴 − 2,4𝐵 = 17
12,8𝐴 = 24,2 ⇒ 𝐴 ≅ 2
2+𝐵 =3⇒𝐵 =1
𝐻[𝑧] 2 1
= +
𝑧 𝑧 − 2,4 𝑧 + 10,4
2𝑧 𝑧
𝐻[𝑧] = +
𝑧 − 2,4 𝑧 + 10,4
Aplicando a transformada inversa de Z nos componentes de 𝐻[𝑧]:
2𝑧 𝑧
𝒵 −1 {𝐻[𝑧]} = 𝒵 −1 { } + 𝒵 −1 { }
𝑧 − 2,4 𝑧 + 10,4
ℎ[𝑛] = [2(2,4)𝑛 + (−10,4)𝑛 ]𝑢[𝑛]
Extra-a)
3𝑦(𝑡) + 2 = 𝑥(𝑡)
Linearidade:
3𝑘1 𝑦1 + 2 = 𝑘1 𝑥1
3𝑘2 𝑦2 + 2 = 𝑘2 𝑥2
Para ser linear, o sistema deve atender:
3(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) + 2 = 𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2
Teste de linearidade:
3(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) + 2 = 3𝑘1 𝑦1 + 3𝑘2 𝑦2 + 2 = 𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 − 2 ≠ 𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2
Teste de variância temporal:
3𝑦(𝑡 − 𝑇) + 2 = 𝑥(𝑡 − 𝑇)
Portanto, o sistema é não linear e invariante no tempo.
Extra-b)
𝑑𝑦 𝑑𝑥
+ 2𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Linearidade:
𝑑(𝑘1 𝑦1 ) 𝑑(𝑘1 𝑥1 )
+ 2(𝑘1 𝑦1 ) = 𝑘1 𝑥1
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(𝑘2 𝑦2 ) 𝑑(𝑘2 𝑥2 )
+ 2(𝑘2 𝑦2 ) = 𝑘2 𝑥2
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Para ser linear, o sistema deve atender:
𝑑(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) 𝑑(𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 )
+ 2(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) = (𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Teste de linearidade:
𝑑(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) 𝑑(𝑘1 𝑦1 ) 𝑑(𝑘2 𝑦2 )
+ 2(𝑘1 𝑦1 + 𝑘2 𝑦2 ) = + 2(𝑘1 𝑦1 ) + + 2(𝑘2 𝑦2 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(𝑘1 𝑥1 ) 𝑑(𝑘2 𝑥2 ) 𝑑(𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 )
= 𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 ≠ (𝑘1 𝑥1 + 𝑘2 𝑥2 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Teste de variância temporal:
𝑑𝑦(𝑡 − 𝑇) 𝑑𝑥(𝑡 − 𝑇)
+ 2𝑦(𝑡 − 𝑇) = 𝑥(𝑡 − 𝑇)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Portanto, o sistema é não linear e invariante no tempo.

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