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MANUAL

DO
USUÁRIO

CORDÃO DE FIBRAS ÓPTICAS

COA-DP COG

Documento: Manual P 3115-01 Revisão 02 (28/02/2008)


1 – ÍNDICE

2 – APRESENTAÇÃO

3 – PRODUTO

4 – USO, APLICAÇÃO E MANUSEIO

5 – INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO

6 – INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

7 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

8 – DIMENSÕES DO PRODUTO

9 – NOTAS COMPLEMENTARES

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1 – ÍNDICE

1 – ÍNDICE 03

2 – APRESENTAÇÃO 04

3 – PRODUTO 05

3.1 – DESIGNAÇÃO 05

3.2 – CONSTRUÇÃO 05

3.3 – CAPACIDADE 07

3.4 – ACONDICIONAMENTO 07

4 – USO, APLICAÇÃO E MANUSEIO 08

4.1 – USO 08

4.2 – APLICAÇÃO 08

4.3 – MANUSEIO 09

5 – INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO 10

5.1 – INSTALAÇÃO 10

5.2 – CONECTORIZAÇÃO 14

6 – INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 15

6.1 – OPERAÇÃO 15

6.2 – MANUTENÇÃO 15

7 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 17

7.1 – SEGURANÇA PESSOAL 17

7.2 – SEGURANÇA MATERIAL 17

8 – DIMENSÕES DO PRODUTO 19

9 – NOTAS COMPLEMENTARES 20

9.1 – REFERÊNCIAS E LITERATURA COMPLEMENTAR 20

9.2 – OBSERVAÇÕES 20

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2 – APRESENTAÇÃO

Este Manual do Usuário apresenta informações, recomendações e


sugestões quanto ao manuseio e utilização dos cordões de fibra óptica COA-
DP COG, de forma a garantir:
- Segurança na instalação;
- Confiável desempenho na operação;
- Facilidade na manutenção;
- Durabilidade ao longo da vida útil.

As informações contidas neste manual são frutos de extenso trabalho e


testes com o produto, e de análises junto a equipes de instalação e
manutenção de cabos de fibras ópticas, representando tecnologias e métodos
atualmente disponíveis no Brasil.

Embora o Manual do Usuário seja abrangente e de fácil compreensão,


eventuais dúvidas podem ser prontamente esclarecidas junto à área de
Assistência Técnica da Metrocable.

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3 – PRODUTO

Os cordões de fibra óptica do tipo COA-DP COG, projetados e


fabricados pela Metrocable, são indicados para instalações em ambientes
internos, protegidos das intempéries, sendo utilizados para interligação de
equipamentos ou dispositivos de interface óptica. Atendem plenamente aos
requisitos estabelecidos no documento:

NBR 14106:2005 – Cordão óptico. Especificação.

3.1 – DESIGNAÇÃO

Os cordões de fibra óptica COA-DP COG, objetos deste Manual, são


designados pelo seguinte código:

COA – X – DP – Y – COG

Onde:

COA – Cabo óptico de terminação;


X – Tipo da fibra óptica (SM para monomodo e MM para multimodo);
DP – Construção duplex;
Y – Identificação do diâmetro externo nominal do cordão (conforme item 3.3);
COG – Grau de proteção do cordão quanto ao comportamento frente à chama.

3.2 – CONSTRUÇÃO

3.2.1 – Descrição Genérica:

Os cordões de fibras ópticas duplex, do tipo COA-DP COG, são


constituídos por duas fibras ópticas, monomodo ou multimodo, com
revestimento primário em acrilato, e revestimento secundário em termoplástico
pigmentado em cores, conjunto este denominado elemento óptico. Os dois
elementos ópticos são envolvidos, individualmente, por fibras sintéticas de alto
módulo de elasticidade, dispostos paralelamente e revestidos por uma camada
comum de material termoplástico retardante à chama e pigmentado.

3.2.2 – Lay-out:

A construção e a disposição dos componentes no interior do cordão


COA-DP COG é mostrada, de forma básica, na figura 3.1.

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Figura 3.1

3.2.3 – Componentes de Proteção:

Para prover proteção suficiente à fibra óptica, cujo material vítreo


constituinte é frágil, são utilizadas várias soluções tecnológicas apropriadas às
várias situações de agressão possivelmente encontradas na instalação e
durante a vida útil do cordão.

- Revestimento Secundário: Camada de material termoplástico


flexível, contendo aditivos que impedem a propagação de chama,
atuando como camada amortecedora de esforços radiais.

- Elemento de Tração do Cordão Óptico: Feixes de fibras aramídicas,


aplicados sobre o elemento óptico, conferindo ao conjunto elevada
resistência à tração axial.

- Revestimento Externo do Cordão Óptico: Camada de material


termoplástico flexível, contendo pigmentos e aditivos que impedem a
propagação de chama, confinando os elementos ópticos em um
conjunto flexível e mecanicamente estável.

3.2.4 – Identificação:

A identificação do produto com relação ao fabricante, ao período de


fabricação, ao modelo e capacidade, é fator relevante na sua utilização.

O cordão de fibras ópticas COA-DP COG é identificado pela cor do seu


revestimento e pela gravação externa.

- Identificação externa do cordão: Sobre a superfície do revestimento


externo do cordão, são gravados na cor preta, a cada 300mm, o
nome da Metrocable, a designação do cordão, e o ano de
fabricação, de forma a garantir fácil e permanente identificação do
produto.

- Cor do revestimento: conforme quadro abaixo.

Tipo da fibra óptica Cor do revestimento


Monomodo (SM) Azul
Multimodo 50 µm Amarela
Multimodo 62,5 µm Laranja

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3.3 – CAPACIDADE

Os cordões de fibras ópticas duplex COA-DP COG são fabricados nos


seguintes diâmetros externos nominais:

Diâmetro externo nominal (mm) Y*


2,9 29
2,5 25
2,0 20
1,8 18
1,6 16
* Ver item 3.1

3.4 – ACONDICIONAMENTO

Os cordões de fibras ópticas do tipo COA-DP COG, com as pontas


seladas, são acondicionados em carretéis de plástico ou madeira, padrão
ABNT.

O carretel contendo o cordão é envolvido por um filme plástico e


acondicionado em caixa de papelão. Um dos discos do carretel recebe uma
etiqueta com informações que identificam o produto acondicionado, e o
destinatário (figura 3.2).

METROCABLE
INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Avenida Brasília, 1300 – Distrito Industrial


CEP 13327-100 Salto SP
Tel.: (11) 4602-1172 Fax: (11) 4602-1173

PRODUTO: COMPRIMENTO: m
NÚMERO DA BOBINA: MASSA BRUTA: kg
NÚMERO DO LOTE: MASSA LÍQUIDA: kg
CLIENTE:
LOCALIDADE:

Figura 3.2

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4 – USO E APLICAÇÃO

4.1 – USO

O cordão de fibras ópticas COA-DP COG foi concebido para ser utilizado
como meio físico de transmissão de sinais analógicos e digitais, nos segmentos
de terminação das redes de comunicação óptica.

A forma construtiva do cordão duplex COA-DP COG é própria para


receber conectores ópticos, sendo indicado como elemento de interligação
entre cabos de fibras ópticas e distribuidores ópticos, bem como na ligação
entre aparelhos de interface óptica. Pode ser lançado no interior de dutos ou
sub dutos, bem como sobre esteiras ou eletrocalhas.

4.2 – APLICAÇÃO

O cordão de fibras ópticas duplex COA-DP COG foi projetado e é


fabricado visando garantir a plena e eficaz proteção das fibras ópticas contra,
esforços mecânicos e agentes ambientais agressivos, comumente encontrados
durante a vida útil do produto. No entanto alguns limites são recomendados
para preservar a integridade do mesmo, e para que sejam evitados fatores
contributivos a um envelhecimento precoce.

São indicados a seguir, limites recomendados para as solicitações que o


cordão certamente ficará sujeito quando da sua utilização.

4.2.1 – Curvatura:

O raio de curvatura mínimo que o cordão COA-DP COG pode descrever


depende da existência ou não de tensão mecânica axial. De maneira geral é
recomendável que: em repouso, o raio mínimo de curvatura deve ser calculado
como sendo de dez vezes o diâmetro do cordão, e quando tensionado o raio de
curvatura não seja menor que vinte vezes o diâmetro do cordão.

Em repouso ⇒ Raio Mínimo de Curvatura = 10 x diâmetro do cordão

Sob tensão ⇒ Raio Mínimo de Curvatura = 20 x diâmetro do cordão

Não é recomendável a curvatura do cordão duplex na direção do seu


eixo maior.

4.2.4 – Torção:

Embora deva ser evitado, o cordão COA-DP COG suporta esforços de


torção de, no máximo, uma torção a cada 1m, sem comprometer suas
características de transmissão.

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4.2.5 – Tração:

O cordão duplex COA-DP COG foi projetado, e é construído para


suportar esforços de tração axial de no máximo 60N, sem comprometer a
integridade das fibras. Este valor deve ser o limite quando do tracionamento do
cordão durante um eventual processo de instalação.

4.3 – MANUSEIO

Embora o cordão de fibras ópticas COA-DP COG seja constituído por


várias partes, o seu manuseio é fácil e seguro, uma vez que sua concepção e
construção permitem acessar a fibra óptica sem dificuldades.

4.3.1 – Abertura do cordão óptico:

O cordão óptico duplex pode ser facilmente separado em dois cordões


monofibra, rompendo-se a pequena porção de material termoplástico central.
Em seguida, e em cada cordão monofibra, com o auxílio de uma ferramenta
manual de decapagem (striper), pode-se facilmente remover o revestimento
externo do cordão óptico no comprimento desejado.

4.3.2 – Retirada do elemento de tração

Uma vez removido o revestimento externo de cada uma das duas partes
do cordão duplex, pode-se, com o auxílio de uma tesoura afiada, cortar os
feixes de fibras aramídicas constituintes do elemento de tração, expondo o
elemento óptico.

4.3.3 – Remoção dos revestimentos da fibra óptica:

Com o auxílio de uma ferramenta manual de decapagem (striper), pode-


se facilmente remover, no comprimento desejado, o revestimento secundário
de material termoplástico, e o revestimento primário de acrilato das fibras
ópticas.

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5 – INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO

Os trabalhos de instalação ou de conectorização, do cordão COA-DP


COG, devem ser norteados pelo binômio segurança-confiabilidade, ou seja, o
produto e as pessoas envolvidas na instalação não devem ter sua integridade
física ameaçada durante todas as atividades, inclusive aquelas de preparação
e conclusão.

Também a qualidade dos serviços de instalação ou de conectorização


deve garantir uma confiabilidade compatível com a vida útil esperada para a
rede, uma vez que o cordão de fibra óptica é um meio de transmissão de alta
capacidade, que pode ter suas características de transmissão degradadas
quando sujeito à excessiva tensão axial, a agudos ângulos de curvatura e
esforços de esmagamento incompatíveis com a resistência do produto.
Portanto cuidados extras devem ser tomados durante as atividades de
instalação e conectorização.

O local onde o cordão será instalado ou utilizado deve ser analisado


visando identificar possíveis pontos críticos quanto a situações ou condições de
risco para o produto. São relacionados a seguir alguns pontos que merecem
atenção extra:
- Condições dos dutos, e das caixas de passagem por onde o cordão
será lançado;
- Condições de resistência e de ocupação das esteiras e eletrocalhas
por onde se pretende passar o cordão;
- Deflexões no plano horizontal e vertical existentes na infraestrutura
de lançamento do cabo (dutos, esteiras e eletrocalhas);
- Possíveis interferências para a passagem do cabo, em edificações
cuja infra-estrutura não esteja plenamente preparada para redes
ópticas;
- Espaço disponível para o cordão dentro dos distribuidores ópticos,
caixas de distribuição, equipamentos de interface óptica, bandejas e
bastidores.

5.1 – INSTALAÇÃO

5.1.1 – Preparação:

Uma inspeção prévia da rota proposta é parte integrante dos trabalhos


de instalação do cordão COA-DP COG, permitindo verificar se existem
obstruções e pontos que ofereçam dificuldades no lançamento do cabo dentro
de dutos, e na acomodação sobre esteiras e eletrocalhas. Áreas problemáticas
devem ser identificadas e anotadas, e, se necessário, acessórios especiais
devem ser disponibilizados.

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Deve-se avaliar se a rota de passagem, isto é, se toda a infra-estrutura
que irá receber o cordão permite fácil acesso para os trabalhos que serão
realizados durante o lançamento do mesmo.

Nas situações em que o duto nunca ter sido utilizado, deve-se


inspeciona-lo por meio da passagem de um guia ou corda. Desta forma
verifica-se a existência de algum obstáculo no seu interior, evitando-se
surpresas desagradáveis durante o lançamento do cordão.

Nas instalações internas, sobre esteiras ou eletrocalhas, deve-se efetuar


uma limpeza prévia retirando-se restos de cabos e outros materiais não
utilizados, tais como etiquetas e fios de amarração, e re-apertar elementos de
fixação da infra-estrutura que eventualmente se apresentem soltos.

5.1.2 – Lançamento em Duto:

Quando houver, na rota de instalação dentro das edificações, rede de


dutos, aparente ou embutida, em paredes, tetos ou forros falsos, devem ser
observadas as seguintes recomendações.

- As curvas dos dutos, bem como as caixas de passagem devem ser


dimensionadas tendo em vista as limitações de curvatura do cordão.

- Preferencialmente, nos trechos verticais de dutos, o cordão deve ser


lançado de cima para baixo visando minimizar os esforços de
tracionamento.

- Antes que o puxamento do cordão seja iniciado, recomenda-se


estabelecer um sistema de comunicação entre as equipes que
estarão junto à bobina de cordão no início do trecho, nas caixas
intermediárias e no ponto final do trecho. Durante todo o processo
de puxamento deverá haver comunicação entre as equipes.

- Neste tipo de instalação é predominantemente utilizado o puxamento


manual do cordão, portanto é fundamental que os trabalhadores,
distribuídos pelas caixas ao longo do trecho, atuem
coordenadamente tracionando o cordão de forma sincronizada.

- Quando forem previstas algumas dificuldades no puxamento do


cordão, devido, principalmente, a rota muito longa ou sinuosa,
excessivas curvas no duto ou mudanças de direção e
desalinhamentos nas caixas de passagem, recomenda-se o
lançamento do cordão em dois sentidos, com formação de figura oito
em uma das caixas intermediárias.

- O lançamento do cordão em dois sentidos deve seguir os seguintes


passos:
1 – Lança-se o cordão desde uma caixa intermediária até uma
das extremidades da rota (figura 5.1);

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Figura 5.1

2 – Quando o cordão atingir a extremidade da rota, puxa-se


manualmente o cordão, desenrolando-o da bobina e formando
várias figuras oito no chão, até que sua ponta interna fique solta
da bobina (figura 5.2);

Figura 5.2

3 – Lançam-se a ponta livre do cordão no sentido do ponto final


da rota (figura 5.3). Durante todo o processo de puxamento, no
outro sentido, o cordão deve ser guiado manualmente para
desfazer a figura oito e entrar no duto;

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Figura 5.3

4 – Durante todo o lançamento do cordão em dois sentidos


devem-se seguir as recomendações já descritas para o
lançamento em rede de dutos.

- Quando o cordão atingir o ponto final do trecho, deve-se puxa-lo até


que se tenha uma pequena sobra de comprimento para permitir
adequada acomodação nas caixas intermediárias, sobras de reserva
nas caixas onde for necessário e sobras para emendas ou
terminações.

5.1.3 – Lançamento em Esteira ou Eletrocalha:

Nas instalações internas onde a quantidade de cabos é grande, esteiras


e eletrocalhas são normalmente utilizadas para o suporte e contenção dos
mesmos. Apresentam vantagens em relação aos dutos, tais como: visualização
total dos cabos e cordões contidos, possibilidade de instalação mesmo estando
já ocupada com outros cabos, facilidade de acesso em caso de manutenção ou
remanejamento de rotas.

O lançamento do cordão duplex COA-DP COG, em uma rota de esteiras


e eletrocalhas, pode ser efetuado levando-se em consideração as mesmas
recomendações feitas para o caso de rede de dutos, com a vantagem de
poder-se acessar o cordão em, praticamente, qualquer posição da rota.

Antes do lançamento é conveniente vistoriar as condições da esteira ou


da eletrocalha, verificando o grau de ocupação e o estado das fixações destas
às estruturas da edificação. Havendo necessidade, reforços devem ser
providenciados.

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5.1.4 – Acomodação do Cordão

Concluído o lançamento, deve-se proceder à acomodação do cordão


dentro das caixas de passagem ou sobre as esteiras e eletrocalhas, guiando-o
e fixando-o na respectiva infraestrutura. As sobras de reserva devem ser
enroladas formando voltas com raio adequado aos limites especificados para o
cordão.

As extremidades do cordão devem ser fechadas, caso tenham sido


removidos os capuzes com os quais o produto é fornecido. Deve-se identificar
o cordão em todas as caixas de passagem, ou a intervalos regulares quando
estiver sobre esteiras ou eletrocalhas, com uma etiqueta de fácil visualização.

5.2 - CONECTORIZAÇÃO

A construção do cordão de fibras ópticas duplex, própria para


conectorização, permite alcançar velocidades e resultados significativos
mesmo quando a aplicação de conectores for efetuada em campo. Nestas
situações, são recomendados os seguintes pontos de atenção:

- Realizar a aplicação do conector somente após o lançamento e


acomodação, na infra-estrutura, do cordão.
- Deixar livre um comprimento adequado na extremidade do cordão
para que seja possível realizar todas as etapas de aplicação de
conector, sem dificuldades de manuseio.
- Efetuar a abertura da extremidade do cordão seguindo-se os passos
indicados no item 4.3.
- Manter o local limpo para se obter qualidade e durabilidade da
conexão, durante todas as etapas do processo;
- Seguir as instruções relativas ao processo de conectorização
fornecidas pelo fabricante do conector;
- Depois de cumpridas todas as etapas do processo de
conectorização, inclusive o período de cura de eventuais adesivos
utilizados, acomodar e sinalizar a extremidade do cordão, deixando
livre apenas o comprimento necessário para manobras.

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6 – INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

6.1 – OPERAÇÃO

O cordão de fibras ópticas COA-DP COG, como meio físico para


transmissão de grande quantidade de informação, pode ser operado dentro de
uma faixa bastante ampla de condições, sem qualquer comprometimento dos
valores de atenuação e dispersão.

Possuindo características de não propagação de chama, pode operar


dentro de edificações sem comprometer os níveis de segurança pré-existentes.

As condições ambientais para as quais o cordão COA-DP COG foi


concebido e é fabricado são:

- Temperatura: desde 0ºC até 65°C;


- Umidade: máxima de 80%;
- Altitude: sem restrições.

Deve-se, no entanto, evitar algumas situações ou condições extremas


que possam degradar as características originais do cordão ao longo de sua
vida útil. São citadas a seguir algumas destas situações ou condições.

- Permanecer constantemente submerso em água, sendo ela limpa ou


poluída;
- Receber impacto de objetos rígidos, de forma contínua.
- Permanecer continuamente sob a ação de elevados esforços
mecânicos de compressão;
- Ficar em contato com produtos químicos agressivos, tais como
soluções ácidas, gasolina, óleo diesel e outros derivados de
petróleo;

6.2 – MANUTENÇÃO

Ao longo da vida útil do cordão de fibras ópticas COA-DP COG podem


ocorrer acidentes que inviabilizem a continuidade de operação, ou que, embora
não interrompendo a capacidade de transmissão das fibras, danifique o cordão
de forma substancial. Nestas situações, pode-se ou substituir o lance
danificado, ou caso o comprimento seja grande pode-se instalar uma, ou duas
caixas de emenda simples no local dos danos.

Para a realização de reparos ou inspeções que exijam a abertura dos


circuitos de transmissão, deve-se, primeiramente, remanejar os sinais
transmitidos pelo cordão para outra rota.

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A localização de eventuais pontos danificados ou degradados pode ser
efetuada com um reflectômetro óptico (OTDR), o qual permite a visualização,
ao longo do comprimento do cordão, de qualquer ponto ou região com
elevação da atenuação ou interrupção da fibra óptica. Quando se tratar de
avaliação rotineira este aparelho permite a obtenção de valores confiáveis da
atenuação distribuída ao longo do cordão, ou concentrada nos pontos de
emenda.

Após a realização de serviços de reparo, e antes do restabelecimento do


tráfego de sinais pelo trecho reparado, deve-se efetuar, com o auxílio de um
reflectômetro óptico, uma inspeção das condições de transmissão da fibra do
cordão, verificando-se as atenuações distribuídas ao longo do comprimento, e
as perdas localizadas nas emendas.

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7 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

7.1 – SEGURANÇA PESSOAL

O cordão de fibras ópticas COA-DP COG é fabricado com materiais não


agressivos à epiderme do ser humano, podendo ser manuseado com
segurança desde que seguido os procedimentos padronizados para as
atividades de instalação, operação e manutenção de cabos ópticos.

Por se tratar de material vítreo e de pequenas dimensões, deve-se estar


atento durante o manuseio das fibras ópticas, pois existe a possibilidade de
penetração de minúsculos pedaços no corpo humano, principalmente nas
mãos.

Devem ser tomadas medidas de segurança para garantir a integridade


física dos trabalhadores envolvidos nas atividades de instalação dos cabos e
cordões. Nestas atividades podem ocorrer quedas, choques mecânicos, cortes
e arranhões, especialmente quando do manuseio das bobinas com cordão.

Em qualquer caso, as pessoas envolvidas na instalação ou manutenção


do cordão óptico COA-DP COG devem receber treinamento adequado e
específico, devendo utilizar os equipamentos de proteção individuais
necessários e apropriados para cada atividade. O local da instalação deve ser
corretamente e intensamente sinalizado, devendo ainda estar confinado e
sinalizado para evitar a presença de veículos ou pessoas não ligadas ao
trabalho em curso.

7.2 – SEGURANÇA MATERIAL

O cordão de fibras ópticas COA-DP COG possui um valor material


relativamente alto, devendo ser manuseado adequadamente para que sejam
evitados danos à sua estrutura.

Em princípio, as condições normais de armazenamento e transporte


devem preservar as condições e características do acondicionamento e
embalagem originais, recomendando-se a observação dos procedimentos
prescritos pela NBR 7310:2006 “Transporte, armazenamento e utilização de
bobinas com fios, cabos elétricos ou cordoalhas de aço”. Devem ainda ser
observadas as seguintes recomendações:

- O armazenamento deve ser efetuado em local limpo e seco, sendo


recomendada a utilização de estantes ou racks para acomodação
das bobinas;

- A fixação das bobinas nos meios de transporte deve ser segura e


confiável;

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- Até o momento da instalação as bobinas devem permanecer com as
proteções de fechamento e com a identificação correspondente;

- O posicionamento da bobina no equipamento desenrolador deve ser


efetuado por equipamento adequado, suspendendo-se a bobina
através dos furos centrais aos discos, evitando-se esforços laterais;

- A extremidade superior do cabo somente deve ser solta da bobina


no momento do puxamento;

- Trechos do cabo não devem ser deixados sobre o piso em locais de


trânsito de pessoas ou veículos, sujeitos ao esmagamento.

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8 – DIMENSÕES DO PRODUTO

Para permitir um fácil e seguro processo de instalação, bem como


garantir vida útil longa, os componentes do cordão de fibras ópticas duplex
COA-DP COG foram dimensionados criteriosamente e apresentam os valores
nominais mostrados no quadro abaixo.

Dimensão Unidade Identificação do diâmetro externo (Y) *

16 18 20 25 29

Diâmetro do elemento óptico mm 0,65 0,90

Dimensões externas

Eixo maior do cordão mm 3,3 3,7 4,1 5,1 6,0

Eixo menor do cordão mm 1,6 1,8 2,0 2,5 2,9

Massa líquida kg/km 5,0 6,5 8,5 14 19


* Ver item 3.3

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9 – NOTAS COMPLEMENTARES

9.1 – REFERÊNCIAS E DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

- ABNT NBR 7310:2006 – Transporte, armazenamento e utilização de


bobinas com fios, cabos elétricos ou cordoalhas de aço;
- ABNT NBR 11137:2006 – Carretéis de madeira, para
acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões e
estruturas;
- ABNT NBR 13487:2000 – Fibras ópticas tipo multimodo índice
gradual;
- ABNT NBR 13488:2005 – Fibras ópticas tipo monomodo de
dispersão normal;
- ABNT NBR 14106:2005 – Cordão óptico;
- ABNT NBR 14705:2006 – Cabos internos para telecomunicações -
Classificação quanto ao comportamento frente à chama;
- Telebrás SDT 565.001.800 – Sinalização de obras.

9.2 – OBSERVAÇÕES

As informações contidas neste Manual poderão ser alteradas,


substituídas ou canceladas sem a necessidade de prévio aviso.

Informações adicionais sobre o produto, e eventuais esclarecimentos


quanto à utilização deste Manual podem ser obtidos junto à área de Assistência
Técnica da Metrocable através dos telefones (11) 2197-7030 ou (11) 4602-
1172. Também estão disponíveis no site da Metrocable –
www.metrocable.com.br.

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