ITEBA BIBLE COLLEGE

CURSO LIVRE BACHARELADO EM TEOLOGIA

Juliana Baracho da Silva Costa

Resenha Crítica do Livro “O Discípulo Radical”

de John Scott

Teologia do discipulado

Segunda-Feira

Profº Adison Belo

Julho/2023
 Após a leitura do livro O discípulo radical, posso dizer que ele é uma chamada à ação
para os cristãos viverem uma vida de discipulado radical, seguindo o exemplo de Jesus Cristo.
Durante nossas aulas da disciplina, Teologia do discipulado, podemos observar com bastante
clareza o verdadeiro significado do que realmente é ser discipulado, vai muito mais além do
que apenas ser ensinado sobre ou algo, ou observar a conduta de alguém. Durante as nossas e
juntamente com a leitura proposta de John Scott podemos abrir nossa mente sobre o que
realmente significa ser um discípulo,

Foster define o discipulado como "uma relação pessoal com Jesus Cristo que leva à
transformação de caráter e à vida em conformidade com Sua vontade". Ele argumenta que o
discipulado não é simplesmente um ato de obediência, mas uma jornada de crescimento
espiritual que envolve todo o nosso ser. O mesmo que foi apresentado pelo nosso professor
Ricardo Bitum durante as aulas 1 e 2. Logo de primeiro momento fomos pegos com a pergunta:
Se o discípulo não realiza a vontade de Jesus, realiza a vontade de quem? Vemos parte dessa
pergunta ser respondida no cap. 2 do livro de Foster, Semelhança com Cristo, nesse capítulo
Foster argumenta que o discipulado não é simplesmente um ato de obediência, mas uma
jornada de transformação de caráter que nos leva a ser mais semelhantes a Jesus Cristo. E
acredito que o cristão que não tem como foco principal em sua vida, ser semelhante a cristo,
nem deveria usar o título de cristão, ele pode ser qualquer outra coisa, um simpatizante, alguém
que gosta da liturgia e do ambiente do culto, mas se o seu foco e o seu objetivo principal não
for ser semelhante a Cristo de nada então adiantando a sua caminhada.

Ou imitamos a Cristo ou imitamos outra coisa. Não cabe meio termo na teologia do
discipulado e na vida do cristão. No caminho do discipulado o caminho é Ele, o foco é Ele, a
vontade é dEle. Você pode até não saber para onde vai, mas sabe com quem vai. Ser imitadores
de Cristo em tudo como Foster também descreve no capítulo 2. Devemos ser como Cristo no
seu amor, em sua encarnação e em sua missão. Cristo nos ensinou de uma forma muito didática
e prático como ser como Ele foi. E quando pensamos que ele além de ter vindo 100% Deus
também veio 100% homem, com todos os sentimentos que estamos sujeitos também,
percebemos que podemos vencer as nossas tentações, como muito bem foi elucidado pelo
professor Bitum na aula 1. Como Foster falou nesse mesmo capítulo 2 no seu final “O propósito
de Deus é nos fazer como Cristo. E a forma que Ele faz isso é nos enchendo do Espírito Santo.”
Somente buscando ser como Cristo foi, cada dia se assemelhando mais a Ele e se distanciando
mais do mundo, conseguiremos vencer nossas tentações e nos tornaremos cristãos e seres
humanos melhores. Em Cristo Jesus e com nosso ajudador Espírito Santo, podemos atingir esse
objetivo.

Foster nos lembra que o discipulado não é sobre perfeição, mas sobre crescimento. Ele
nos encoraja a seguir Jesus Cristo, mesmo quando é difícil, e nos promete que, se o fizermos,
Ele nos transformará em pessoas mais felizes, mais completas e mais significativas. Como o
professor Matheus Soares bem falou na aula 3: “Evangelismo é o trabalho de tirar a pessoa do
mundo, enquanto o discipulado é o trabalho de tirar o mundo da pessoa.” O discipulado radical
ele busca de todas as formas ser igual a Cristo e para isso ele sabe que precisa se distanciar ao
máximo do mundo, de suas ideologias distorcidas e dos seus ensinamentos deturpados, onde o
certo é errado e o errado é o certo. Não existe flerte entre o discípulo e o mundo, apenas existe
um trabalho de resgate das almas perdidas através da evangelização, se vivendo o verdadeiro
evangelho.

O livro de Foster é baseado na teologia do discipulado. A teologia do discipulado é uma

abordagem ao cristianismo que enfatiza a importância da relação pessoal com Jesus Cristo e a
necessidade de viver uma vida que seja conforme à Sua vontade. A teologia do discipulado tem
suas raízes no Novo Testamento, que apresenta Jesus Cristo como o modelo perfeito de
discipulado. Onde Ele viveu tudo o que ensinou e pregou durante sua passagem terrena.

O Novo Testamento ensina que o discipulado é uma relação pessoal com Jesus Cristo.
Jesus chamou Seus discípulos para segui-Lo e para aprender com Ele. Ele também os enviou
para pregar o evangelho e para fazer discípulos. O Novo Testamento também ensina que o
discipulado é uma jornada de crescimento espiritual. Os discípulos de Jesus foram
transformados por Sua presença e Sua Palavra. Eles aprenderam a orar, a estudar a Bíblia e a
servir aos outros.

A teologia do discipulado é uma abordagem ao cristianismo que é ao mesmo tempo

desafiadora e gratificante. É desafiadora porque requer que nos entreguemos a Jesus Cristo e
que vivamos uma vida que seja conforme à Sua vontade. No entanto, também é gratificante
porque nos traz paz, alegria e sentido de propósito.

Ser um discípulo radical é viver a vida que Deus sonhou para, onde Ele mandou seu
único filho para nos mostrar que isso não seria algo impossível de ser vivido. Na jornada cristã
temos muito o que aprender e crescer diariamente, mas somente quando assumirmos a nossa
posição como verdadeiros discípulos poderemos viver tudo aquilo que Deus tem reservados
para nós, não digo de bens materiais nem uma teologia da prosperidade, de forma alguma não
mas acredito que viver uma plena em Deus é viver Seu proposito para nossas, é seguir o
caminho que Ele traçou para nós, que nem sempre será fácil mas em todos os momentos
tenhamos a certeza que Deus está conosco, que Cristo sabe pelo o que estamos passando e oque
Espírito Santo fará esse trabalho de nos guiar. Como sempre sucesso para o Cristão não é ter
fama e nem dinheiro, mas o sucesso na vida do Cristão é estar no centro da vontade do Pai.