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DISCIPULADO
O baptismo é a porta para o discipulado, quer dizer que, uma vez recebido o baptismo, a
pessoa tem o dever de agir em conformidade com Cristo. Também é pelo baptismo que
nos tornamos Igreja (conjunto de discípulos). Assim sendo, se pode estabelecer uma
relação intrínseca entre o discipulado e a Igreja. Partindo do pressuposto de que a Igreja
é o conjunto de pessoas baptizadas, isto é, de discípulos de Cristo, pode-se concluir que
sem o discipulado não se pode falar da Igreja. Falamos da Igreja, corpo de Cristo porque
há o discipulado, pessoas que pelo baptismo se comprometem em imitar o Fundamento
do chamamento, que é Cristo. Portanto, são os discípulos que hoje representam o corpo
de Cristo e transmitem a Sua Boa Nova com a intenção de pela graça de Deus fazer
mais seguidores de Jesus.
Pelo baptismo se cria comunhão com Cristo, que consiste em viver santamente,
manifestando a presença viva e real de Jesus Cristo no meio dos homens. Essa
comunhão remonta a Abraão, passa pelos profetas e reis, é experimentada nos
primórdios do cristianismo pelos apóstolos e continua até aos nossos. A maneira mais
perfeita encontrada por Deus para manifestar a Sua comunhão com a humanidade dá-se
na encarnação. Deus assume o corpo humano para de forma física criar a comunhão
com o seu povo, dai que os baptizados devem se caracterizar com comunhão. É por
meio da comunhão que o corpo de Cristo se torna visível e numa linguagem meramente
humana, algo é visível quando se faz sentir no meio da sociedade. Contudo, essa
comunhão é graças ao Espírito Santo que infunde nos corações dos discípulos o espírito
de pertença e de mútua responsabilidade à exemplo das primeiras comunidades cristãs
(cf. Act 2,42-47).