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CRIADOS PARA A VIDA


EM COMUNIDADE
IDEIA PRINCIPAL
A vida cm comunidade e ulgo que iodos nós que remo, Todo «et humano deseja
manter relacionamentos significativos: um ambiente no qual possa conhecer pes­
soas e ser conhecido por dai. Do ponlo de vista teológico, esse desejo pela vida
em comunidade es ti enraizado no próprio Deus: ele é um ttt relacionai (três
pessoas em uma, como é a Trindade), c nó» fomos feitos à imagem dele. Esta lição
explora o tema da vida em comunidade através da esrrurura Criação-Queda-
Rcdenção-Consumação. De que maneira o fato de ser criado i imagem de Deus
fornece ao homem o fundamento para uma comunidade sigr.ificitiva? Come a
Queda destroi a vida cm comunidade? Dc que forma a redenção cm Jesus renova
nossa capacidade de viver em comunidade? E de que modo a comunidade provê
o contexto para nossa transformação contínua? Esta lição estabelece • base para o
cn rendimento bíblico da evangelho c da comunidade.

ANOTAÇÕES:
CRIADOS PARA A VIDA

Í EM COMUNIDADE
A vida cm comunidade i algo que todiM nós queremos.

Jrjdrpendentcnientc de seu perfil — seja clc introvertida, extrovertido, tociâwl


íki reservado —, algo na tua alma anseia por relacionamento» significativo» cnm
outroí humanos. Desejamos conhecer outras pessoa» e wr conhecidos por das.
Apreciamos amizades que nos permitam ter'nós mesmos". Ainda que alguns de
nds nunca tenham encontrado esse tipo de comunidade c apesar de outros terem
sido pmfundamcnic feridos por relacionamentos, todos ainda desejamos uma vida
profunda, autêntica e verdadeira em comunidade.

Por que somos assim? Por que esse anseio, este desejo, t intrínseco cm nús? A
Bíblia responde a essa pergunta ao explicar que fumos criados à imagem de Deu».
Deu* nus criou pura a vida cm comunidade

CRIADOS PARA A VIDA EM COMUNIDADE


Uma das doutrinas mais antigas e queridas da teologia cristã histórica é ■ dou­
trina da Trindade. O Credo Niceno (c. 325 d.C.) sintetiza da seguinte forma
a Trindade:

Creia em um «<5 Dem, Poi todo-poderoso. Criador do céu e da letra, e de iodas


u rotui viiiveir e iisvutaeh; c em um Senhor Jeiut Cristo, o Filho unigênito
de Deu>, gerado do Pai ante» de todos o* icculm; Dtiu de Dei», Luz de I ,vt,
verdadeiro Deus de verdadeiro Dem;gerado, n Jo feito, de uma só cubsrAnria cnm
o Pai [. ] E creio no Eiptnto Santo, Senhor e Vivffitudor, que procede do Pai e
do Filho, que iunnrtKtitc cnm c Pii e u Filho í adorado e glorificado...

A Trindade ngnifica que o próprio Deus estã em comunidade. Mais precisa-


mentr, Deus ? comunidade: um Deus, três pessoas.‘Antes de todos o» séculos" —
ante» da existência dt qualquer tipo de comunidade humana —, lá estava Deus,
habitando cm harmonia perfeita e amorosa em seu ser tríplice.
UÇA- • CRU CO 5 A VIDA EM OOMUHWC 93

No relato bíblico da Criação, c Deua iriúnn diz: "Façamos o homem i nossa


imagem’(Gn 1.26). Oh «rrs humano» furam feito» para rrpr?te>iiar a dc
Deus, para refletir sua semelhança. Essa e a razlo pela qual o desejo por uma vida
cm comunidade parece tân profundo e primordial. Fomos criados assim, como
portadores da imagem de Deus

Pnrranin, se a vida cm comunidade intensa c algo que todos queremos, se cia


i pane de ser feitn à inugem dc Deus, o qur a toma, enfio, rJi> difícil de ser
alcançada? O que nos impede de concretizar o tipo de relaciona mento humano
significativo para o qual Deus nos chamou1

QUEDA: O ROMPIMENTO DA VIDA EM COMUNIDADE


Sc você refletir por um momento i respeito da natureza dos mus relacionamen-
Idi, rapidamente identificará nutra tendência presente — algo mais obscuro e
sínhtro do que n deseja concedido por Deu* de integrai u comunidade, irara-w
da tendência de usar as pessoas para satiafiuer suas próprias necessidades em
primeiro lugar. Não e difícil percebei com que frequência no» enenntrumos con­
centrados cm nós mesmos,buscando nossos próprios interessei e no> protegendo
de outras pessoas e dc relacionamentos que exigirão muito dc nós. Por exemplo:
pense nas vezes cm que você evitou, dc maneira intencional, alguém que o inco­
moda-, ou na* vrze* em que falou o que as pessoa* gostirum de ouvir tá para evi­
tar ofendê-las; ou na« vezes cm que você parou de procurar certos amigos porque
nâo lhe eram mais úteis: ou nas vezes em que « apegou a relacionamentos ruins
ou doentios apenas para evitar a sensação dt estar sozinho.

Essas tendências egoístas revelam que algo muito errado ocorreu etn nossa pro­
cura pela comunidade. Apesar dc termos rido criados a imagem dc Deus, decaí-
mo* dc noa» glória origina!. Transformamo-nos em algo inferior ao que fumos
criados para us. 111 algo de ego Is tu c cgcxêntrico cm nós que nas impede de
espelhar Deus do modo que fomos criados para fazer.

Nosso egoísmo inerente e uma evidencia do que a Bíblia chama dc "pecado".


Quando ouvimus a palavra fitado, rendemos a pensar cm um mau comporta­
mento. Ma* o pecado é bem mais profundo do que açócs cxteina*. A Bíblia ir
refere ao jiecado muitas veztâ como incredulidade Em outras palavras, cm vez
dc crer na que é verdadeiro, damos crédito a mentiras, as quais obviamente nos
levam ao nuu comportamento c às emoções negativas. A incredulidade se encon­
trava na raiz do primeira pecado. Eva acredituu na mentira da serpente u respeito
de Deu* c de «uai intenções em relação a des: ‘Com certeza, não morrereis
M CCMJH£>*C£ CENTRADA NO EVANGELHO

Na verdade, Deus rabe qu< no dia em que comerdes desse fruto {proibido], vnstos
olho» *c abrirão, c sereis como Deu» (Gn 3.4,5) A incredulidade e a incapaci­
dade de etutergar a verdade a respeito de Deus, du mundo e de nó» mesmos, c
de crer nela. É nâo aceitar a palavra de Deus, nio crer nas promessas dele c nio

confiar na bondade dele.

E o efeiro do pecado nlo se restringe ao fato de náo crermos, mas inclui o


fato de que. sem Cristo, somos intafüzrt de crer. O pecado nw tornou egoís­
tas e deformou nossos rebcioiumenrn» com as outras pessoas. Precisamos de
Algu/m que possa nw bbertar de nossa incredulidade e de nosso egoísmo, e
que restaure nossa capacidade de participar de uma vida verdadeira, profunda e

duradoura em comunidade.

REDIMIDOS PARA A VIDA EM COMUNIDADE


É nesse ponto que as boa» noticias do evangelho nas encontram. A palavra
rtwngc/óo significa, litrralmcnte, “boas-novas" — uma mensagem, uma procla-
rnaçso. um anúncio l)m dos paradaxus dessa mensagem e que, antes de poder
ser boas-novas, elu deve ser introduzida por más noticias; somos pessoas peca-
doras e falidas. Rcbclomo-no» contra Deus. Estamos atolado, cm mentiras e
na adcitaçlo de nós mesmos, e procuramos poT qualquer coisa — menos Deus
— que nos dê identidade e significado. Não podemos Bbertar a nós mesmos,
fazer com que Deus fique contente conosco, au realizar boas obras que sejam
suficientes paru compensar nossos pecadot Mas, Deus, rico em misericórdia,
enviou Jesus ao mundo como nosso substituto. Jesus assumiu nosso lugar em su»
vida ao obedecer » Deus de modo perfeito e adorá-la com todo a seu ser, coimi
que nío conseguimos fazer. Ele se tornou nosso substituto em sua morte quando
pagou a divida que tínhamos com Deus como penalidade por nosso pecada e
incredulidade. Se nos humilharmos, reconhecermos nossa necessidade e nos vol­
tarmos para ele, Deus Espirito Santo aplicará a obra substitutiva de Jesus a nó»,
pela fid. A Bíblia chumu isso de rn/rn/dJ — palavra que significa “ser redimido,

resgafido ou libertado*.

Jesus no# redime ti/ yn/? Do pecado e de todos os seus efeito». Jesus nos redime
para Para a vida que reflete Deu» c a bondade dele em relação ao mundo.
Ou seja, uma das principais coisas realizadas por Jeau» quando ele nos redime e
restaurar no«a capacidade de integrar s comunidade. Nlo uma comunidade de
pessoas que re parecem conocco e que agem da mesma forma que nà«, ma» uma
comunidade composta de pessoas de iodas as tribos, línguas e naçóes da terra
(Ap 7.9). Deus no» criou para a vida em comunidade, e Jesus no» redimiu para
iíAD I CftADOS A V1OA EM COMUHtfJADt 27

etiâ mesma vida em comunidade. Ao fxtcr iuu. ele nos inseriu cm seu próprio
corpo (iCu 12.27), o qual < capaz de viver, de amar c de tomar as suas 'boM-
-ncrvaj" conhecidas aiw nossos amigret e a outras pessoas ao noaso redor.

Mis espete: se Jesus nos redime paras vida em comunjdidc.porquc essa vida em
comunidade continua sendo algo tio difícil? Por que os relacionamenttN ainda
esrio cheios de falhas, mesmo entre cristãos? F.tü é ■ Irmão ni qual vivemos.
Mesmo que Jesus já tenha nos liberudo da penalidade e do poder do pecado,
ele ainda nán eliminou o pecado du mundo. Por causa da cnniínua presença do
pecado, somos propensos i incredulidade Esquecemo-nos com facilidade das
boas notícias do evangelho c incorremos em mentiras c na adoração de nó« mes­
mos. Por isso b Bíblia nos encoraja não apenas a receber o evangelho, mas lam­
bem a “estar firmes* (1 Co 15.1) e'permaneces" nck (Cl 1.23).

Ein outras palavras,participar da construção de uma comunidade sadia e usufruí-


•la exigirá que creiamos no evangelho e que creiamos umbem que « aios rea­
lizados por Jesus em nosso favor têm poder e relevância para a forma que nos
relacionamos com Deus e com a> pessoas, luo demanda um enfoque intencional
de nossa parte paro identificar ■ incredulidade wn nossa coraçio que atrapalha
nossa habilidade de amar outras pessoas, servir-lhes e de receber o amor delas cm
troca. Demanda também receber as verdades do evangelho que cutam c libertam,
pcmii lindo que elas sejam absorvidas no cerne de nosso ser. E adivinhe onde esta
obra de transformação continua ocorre? Na comunidade

TRANSFORMADOS NA COMUNIDADE
Vwí já reparou quão paciente você é, desde que ninguém o irrite? Ou quão
amoroso você é, conquanto esteja cercado por pessoas fáceis de amar5 Ou
quío humilde você é, desde que seja respeitado e admirado por outras pes­
soas? Todos somos santo» quando estamos sozinhos! É na comunidade que
nossas fraquezas, nossa* falhas e nossos pecados reais »4<i expostot Por isso
a comunidade i essencial — nlo opcional — para nossa transformação. Níu
podemos nos transformar nas pessoas que Deus deseja que sejamos w et tiver­
mos fora da comunidade.

Fctccba que a redenção nào é o fim da história. Deus eiij nos prepararei para
‘novos crus e nova terra, nus quais habita a justiça" (2Pe 3.13) O objetivo dele
é a criação renovada, ande os seres humanos rtdirntdos habitarão cm perfeita
harmonia utu com os outros e com seu Criador Deus se dedica h preparação
de seu povo pata esse tuturo glorioso mcdianie sua tranifornução agwra, um
Oí CCMJhlQtüE CENTRAGA NÚ EVAwGfLKi

proceiso que u Bíblia denomina lártrificofio. O agente da sanrifiL-ação é o Espirito


Santo, wu instrumento é a verdade do evangelho e ú concerto em que eh ocorre
e o comunidade.

Pondere sobre algum» declarações que mencionam "uns aos cxicios' na Bíblia:
"Amai-vos de coração una aos outros com amor fraternal, preferindo-vcm em
honra uns aor outros'(Km 12.10); "Consolem uns aos outros, estejam de acordo
um com o« outros, vivam em paz"(2Co 13.11, ES V); "Mas não useis da liber­
dade como pretexto para n carne; antes, sede servos uns dos outros pelo amor'
(Gl 5.13);‘Sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, perdoando
uns aos outros* (Ef 4.32). Não é evidente que nenhum de nós pode fazer essas
coiras com perfeição? Esses mandamentos não nos foram dados apenas para que
saibamos o que detrríamm fazer; eles foram concedidos também para que possa­
mos tentar aplicd-los e, mesmo falhando, cresçamo 6 em nossa experiência com a
graça de Deus A tentativa de cumprir cases mandamentos 'uns ao* oulroí" ncw
ajuda a revelai nosso pecado, nos impele para Jesus com arrependimento c fé, e
nos lorna dependentes do Espírito Santo para a tramíormaçâo. A comunidade c
o laboratório no qual aprendemos a depender da graça de Deus e experimenra-
tivi! o poder traniformador do evangelho

A comunidade é também o contexto primeiro para a nosso foco externo


como crentrn Deus quer usar notóas comunidades, por mais desorganizadas c
fnlgeii que sejam, para anair outras pescou para sua história e apresenrá-hs ao
Redentor! Nào se trata apenas de nos tomarmos mais parecidos cem Jesus, ma»
de fazer com que pessoas que não conhecem Jesus, que esti voltando, cnnhcçam-
-no como Salvador e Senhor.

Às vezes, tralumcM a comunidade como uma rede de segurança que protege o


equilibrista: uma boa coisa com que contar caso algo ruim aconteça. Mus a Bíblia
fala sobre a comunidade como se eh fosse a própria corcfa do equllihriiia: não é
possível seguir adiante sem eh Fomos criados para i comunidade. Fomos redi­
midos para a comunidade. E somos tranífoimados na comunidade.
Aplo

CINCO INDICADORES
DE INDIVIDUALISMO
Na cultura ocidental, o individualismo ê como a para-brita ou ot óculos.
Estamos tio acostumados a "enxergar através* deles que não som ris mais capa-
2c* dc percebê-los Precisamos dc certa ajuda para reconhecer toma nosso ego­
centrismo se manifesta dc fã to. Encontram-se a seguir alguns indicadores de
individualismo, algumas formas pelas quais ele pode te expressar com base na
sui personalidade Escolha um ou dois itens littadix abaixo que podem ser
percebidos com mais frequência cm sua vida. (Pode ser que você se identifique
com itens dc vários tópicos.)

AUTOCONFIANÇA
» Voei k orgulha da tua capacidade dc lidar com ot próprios problemas e
desafios sem 1 ajuda dc outras pessoas.

* Voei gosta que lhe peçam ajuda, mas rmmenre pede njudi a outras pessoas

» É difícil para você ser vulnerável a respeito dc que te passa dc verdade

dentro de voei, porque "são problemas com os quais eu mesmo devo lidar*

» Cem toda honestidade, voei acha que nio precisa dc outras pessoas para
crescer cspürinnlmcnre, pois as disciplinas espiriruait de que dispõe sãn
suficientes (estudo bíblico, oração c Literatura teológica).

» Voei sente muita dificuldide em receber presentes ou ajuda das pessoas


wm desejar retribuir-lhes de alguma forma.

AUTOSSUFICIÊNCIA
» Outras pessoas podem considerá-lo um "bom cristão", mas poucas pessoas
o conhecem de verdade.

» Você pode sçr descontraído c extrovertido, mas seus relacionamentos


permanecem superficiais.
30 €CtBJND*EE CEMTJUC* NO EVANGELHO

» Pouquíssimas pessoas têm pleno acesso a sua vida Vooí pode revelar algu
mas coisas àr pessoas, mJ« apenas o que deseja que elas saibam, pois não
quer que ela« cavem muiro fundo.

* Quando os rellctonumentcn k tornam difíceis, vtxê tende a recuar, em yn


de lidar com os problemas

» Você tende a medir o crescimento espiritual pela quantidade de conhecí ■


mento que já adquiriu.

AUTODEFESA
» Você tende a manter u pessoas i distância, para evitar ser ferido ou rejeitada

» Você mede crescimento espiritual ou maturidade pelo que as pessoas


dizem ou pensam.

» Você, is vezes teme que, se as pessoas conhecerem *o seu verdadeiro tu',


elas se afastaria

* Você evita conflitos. Se n pessoas a ofendem ou ferem seus sentimentos,


prefere se calai, cm vex de arriscar-se à ira ou à rejeição por pane delas.

» Você pode ser viciado cm se sentir aprovado. Seu senso de valor aumenta ou
diminui com base na que as pessoas dizem (ou não dizem) a seu respeito.

PRESUNÇÃO
» Você lendc a ser viciado em trabalho, poi» é assim que preenche d vazio
deixado pela falia de relaciorumcntos profundos na sua vida.

» Você leva mais cm conta o respeito que recebe de outras pessoas (atenção)
do que icu tenso de responsabilidade por elas (sacrifício).

» Você se preocupa mais com o que as outras pessoas pensam a respeito de


suas realizações (importância) do que com o que pensam a respeito da tua
influencia retacieitui na vida delas (significado).

» Você tende a medir o crescimento espiritual com base em suas realizações.

VONTADE PRÓPRIA
» Vad gtralmenre dá preferência ai» trabalho e aos IMfiiei ia pessoas.

» Sua agenda e suas prioridades sempre têm precedência; você não rrarranja
a agenda para ajudar outras pessou ou para servi-los.
ZJÇAoi CINCO MDOADCREÍ DE Ih&MDUAUSMO 31
%

» Voei gonra de manter as pessoas à sua volta. mu nio aceita conselhos nem
recebe bem a coneçào delas.

» Em relação õ igreja, você costurai fazer perguntas com uma mentaliadc


consumires: ‘Do qtre eu (não) gosto? Como isso faz eu me sentir? O que
eu ganho com isso?". Suas vontades t seus objetivos recebem prioridade
de acotdo com a funcionalidade, e não de aconlo com as necessidades d.i
comunidade e da missão da igreja

Rcpaic que Iodos os iinns doía seção têm relação com o individualismo. Sc o seu
egocentrismo fosse transformado em ura teoccnirisma praacrono, quais seriam m
resultados pari você e para a comunidade à tua volta?

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