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VERDADE PRÁTICA
A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na
formação deles.
PLANO AULA
1- INTROITO
Quando desviamos das normas de convivência saudável que Deus
estabeleceu em sua Palavra, o relacionamento familiar é profundamente
prejudicado. O relato bíblico relacionado a vida familiar de Isac e Rebeca,
nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando os pais preferem
qualquer um dos filhos. Estes são herança do Senhor (SL 127.3) e cabe aos
pais a responsabilidade com o desenvolvimento saudável e equilibrado do
ponto de vista físico, emocional e espiritual dos filhos (Ef 6.4). Vale
destacar que a formação do caráter dos filhos tem como referência o
relacionamento sadio entre os pais, o qual é a principal referência para os
filhos.
Objetivos da Lição:
II) Apontar a predileção dos filhos como uma das principais causas de
conflito familiar;
diálogo sobre a criação dos filhos. É importante que você, professor(a), seja
o(a) mediador(a). Peça que cada um deles expresse um conselho sobre a
predileção em relação aos filhos. Em seguida, abra espaço para os alunos
perguntarem sobre o tema. Ao final, ore ao Senhor para que haja cura das
possíveis decepções causadas em razão da predileção. Reforce que
devemos pedir a Deus sabedoria para não cometermos injustiça no
cumprimento de nossos papéis familiares.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Depois de apontar os malefícios da predileção para a
formação do caráter dos filhos, faz a seguinte pergunta: Como a predileção
tem afetado a relação entre pais e filhos no seio familiar atual? Que
exercícios devem ser praticados para evitar esse tipo de conflito entre
irmãos?
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
1) Para aprofundar o primeiro tópico, o texto “Entenda como seus filhos se
sentem” ressalta que ouvir os filhos é o primeiro passo para lidar com as
suas percepções e administrar conflitos entre irmãos;
INTRODUÇÃO COMENTÁRIOS
A história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e
Sara. Por algumas vezes, Abraão não soube lidar com os sentimentos de
sua esposa, cometendo erros pelos quais pagou um alto preço. Nesta lição,
estudaremos a respeito da predileção de filhos pelo casal Isaque e Rebeca.
Veremos que quando isso acontece na família, os resultados são conflitos
intermináveis que fazem do lar um ambiente hostil para a criação dos filhos.
Obviamente, essa não é a vontade de Deus para a família cristã.
COMENTÁRIOS
O velho Isaque amava mais a Esaú, e Rebeca amava mais a Jacó. Esse
preferencialismo no meio da família por parte dos pais produziu um conflito
interminável, não só entre Esaú e Jacó, mas também entre os pais, Isaque e
Rebeca. Os filhos perceberam a distinção que cada um dos pais fazia em
relação a eles e, naturalmente, os dois procuravam agradar aquele que o
atendia diferentemente.
Ora, o lar existe para que o pai exerça sua liderança e autoridade sobre
todos. Quando há comunicação saudável e amorosa entre pais e filhos,
quando há respeito, afeto e amor, os filhos têm seus referenciais nos pais e
o relacionamento familiar se torna agradável e estimulante. Mas quando os
pais agem com escolha preferencial por um dos filhos, o ambiente se torna
hostil.
COMENTÁRIOS
Ao conhecer Rebeca por esposa, Isaque ficou deslumbrado pela beleza dela
e não podia imaginar o plano de Deus com essa mulher e o que viria à
frente. De repente, ambos descobrem que Rebeca era estéril.
[…] a oração de Isaque por Rebeca (25.19-21). Isaque casou-se com Rebeca
quando tinha quarenta anos de idade e orou por ela vinte anos até que ela
concebesse.
Nosso tempo está nas mãos de Deus, como diz o salmista: Nas tuas mãos,
estão os meus dias… (Sl 31.15).
COMENTÁRIOS
Deus sabia por antecedência o futuro de Isaque e Jacó. O plano estava feito
e estabelecido. Isso não significa determinismo, mas significa que Deus
sabia o que haveria de acontecer com os gêmeos de Isaque e Rebeca,
independentemente dos elementos circunstanciais que envolveram essa
história.
[…] Tiago deu o seguinte conselho: ‘Todo o homem seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar’ (Tg 1.19). Acho que isso é
particularmente necessário para os pais. As crianças irão romper as suas
regras e o seu coração, mas quando você se comunicar com os sentimentos
delas, estabelecerá uma conexão que tornará a cura muito mais fácil”
II – O CONFLITO FAMILIAR
1- A esterilidade de Rebeca.
Na antiguidade, uma mulher estéril era vista como uma pessoa
amaldiçoada. Por serem impedidas de procriar, mulheres inférteis eram
consideradas inferiores a ponto de, num casamento, os maridos terem o
direito de repudiá-las. No caso de Isaque, ao perceber que Rebeca não
podia dar-lhe filhos, orou ao Senhor para que a esterilidade de Rebeca fosse
desfeita e ela pudesse gerar. Como vimos, Deus ouviu o clamor de Isaque
(Gn 25.21).
COMENTÁRIOS
Naquela época não havia os recursos médicos que a vida moderna oferece.
Portanto, o que prevalecia era a busca de solução da parte do Criador.
Isaque e Rebeca oraram a Deus e tiveram a resposta positiva conforme diz
o texto de Gênesis 25.21: “E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua
mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca,
sua mulher, concebeu”. Entretanto, tudo quanto aconteceu com Isaque e
Rebeca objetivava ensinar-lhes a confiar em Deus e na dependência dEle.
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” Deus lhe responde, dizendo que havia duas nações no seu ventre, dois
povos nascidos dela, que haveriam de se dividir. Deus disse ainda que um
povo seria mais forte que o outro e que o mais velho serviria ao mais moço.
Essa revelação expressa a soberana escolha de Deus, como esclarece o
apóstolo Paulo em Romanos 9.11,12.
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SINOPSE II
A predileção dos filhos é uma das causas de conflito na família.
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Existe uma palavra de exortação do apóstolo Paulo para os pais que diz o
seguinte: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos” (Ef 6.4). À
primeira vista, parece que o texto nada tem a ver com a questão de
preferencialismo dentro de casa. Já dissemos que no sistema da cultura
patriarcal na antiguidade, o pai tinha autoridade absoluta sobre a família e
especialmente sobre os filhos (Êx 21.7; Dt 21.18-21). O pai era o
responsável pela educação dos filhos e pelo bem-estar deles,
especialmente com os meninos, que deviam ser educados para o futuro.
Isaque e Rebeca não souberam amar seus filhos pelo que eles eram como
indivíduos, suas personalidades e sentimentos.
[…] A cega parcialidade de Isaque por seu primogênito, sem levar em conta
as qualificações de caráter do filho para a liderança familiar, trouxe divisão
à família. Como resultado, afrontas, miséria e injustiça marcaram a relação
entre os dois irmãos e seus descendentes durante séculos.
CONCLUSÃO
Na Palavra de Deus, encontramos normas que servem de convivência
saudável e cristã para a vida familiar. No Novo Testamento, o apóstolo
Paulo admoesta aos pais quanto a criação dos filhos (Ef 6.1-4). Nessa
orientação, os filhos devem ser obedientes a eles (Ef 6.1-3) e os pais não
devem provocar a ira aos filhos (Ef 6.4). Assim, quando o casal não respeita
a personalidade dos filhos, tratando-os com predileção, infelizmente, o
resultado é o conflito entre os membros da família.
REVISANDO O CONTEÚDO
P1- O que Isaque não esperava que viria pela frente?
P4- O que Isaque ignorou? E que plano Rebeca arquitetou? Isaque ignorou a
profecia divina de Gênesis 25.23.
R4- Rebeca arquitetou um plano para que Isaque abençoasse a Jacó com a
benção da primogenitura ao se passar pelo irmão.
R5- O presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e
espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos.