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Sistemas AVAC
Classificação Energética C&S
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Classificação Energética Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Índice
Classificação Energética
IEE
Consumos Tipo S ou Tipo T
Simulação Dinâmica Multizona ou Monozona
Fatores de conversão de energia
Emissões equivalentes de CO2
IEEpr e IEEref
Indicador de energia primária renovável, 𝑅𝑒𝑛𝐶&𝑆
Medidas de melhoria
“Espaços úteis” vs “Espaços não úteis”
Coeficiente de redução de perdas, bztu
Marcação das envolventes
Consumos de AQS
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Classificação Energética Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Classificação Energética
3
IEE Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
EDIFÍCIO REFERÊNCIA
Novos:
IEE previsto, S
IEE previsto IEE previsto, T
IEE renovável IEE referência, S
IEE referência
IEE referência, T
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Existentes
– Simulação Dinâmica Multizona
ou
– Simulação Simplificada
ou
– IEE Efectivo (auditorias)
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Zoneamento
Monozona
- Nos edifícios C&S, o balanço de energia é aplicado a zonas térmicas,
tratando-se do espaço ou do conjunto de espaços passíveis de serem
considerados em conjunto, devido às suas similaridades, em termos de
perfil de ocupação, iluminação e equipamentos, ventilação, sistema de
climatização e condições de exposição solar, devendo este zonamento ser
representado nas plantas do edifício e constar no relatório de avaliação do
DEE.
- Na definição do zonamento podem ainda ter-se em conta as simplificações
previstas nas alíneas seguintes:
a) No caso de um edifício com área interior útil de pavimento igual ou
inferior a 250 m2, pode ser considerada uma zona térmica que agregue a
totalidade dos espaços interiores úteis;
b) No caso de um edifício com múltiplos corpos, podem ser adotados os
pressupostos previstos na alínea anterior para cada corpo.
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Especialização em Energia & Ambiente
Zoneamento
Edifício ou fração
Conjunto de espaços
SIM NÃO
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
As emissões de CO2 são calculadas com base nos fatores de conversão para
cada tipo de fonte de energia (antes convertida em kWhEP)
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Especialização em Energia & Ambiente
Requisitos de ventilação
1. Valores mínimos de caudais de ar novo por espaço
2. Limiares de protecção para QAI
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Especialização em Energia & Ambiente
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Especialização em Energia & Ambiente
Em que:
𝑄𝐸𝑛 – Necessidades de energia para o uso 𝑛 e fonte de energia 𝑖 [kWh/ano];
𝑓𝐸𝑘,𝑛 – Parcela das necessidades de energia supridas pelo sistema 𝑘 para o uso 𝑛 e fonte
de energia 𝑖;
𝜂𝑘 – Eficiência do sistema 𝑘 que serve o uso 𝑛 para a fonte de energia 𝑖, que corresponde
ao respetivo valor de 𝐸𝐷𝐸𝐸 (=1, com exceção de sistemas de queima a biomassa sólida).
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Especialização em Energia & Ambiente
Em que:
𝑄𝐸𝑛 – Necessidades de energia para o uso 𝑛 e fonte de energia 𝑖 [kWh/ano];
𝑄𝐴𝑄𝑆 – Necessidades nominais anuais de energia útil para preparação de AQS [kWh/ano];
𝐶𝐴𝑄𝑆 – Consumo anual de AQS [l/ano];
∆𝑇 – Aumento de temperatura necessário para a preparação das AQS [ºC]
Nota: no caso das AQP, usar método da norma NP4448, expresso no anexo
VI do manual SCE.
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Especialização em Energia & Ambiente
Em que:
𝑊𝐸𝑛,𝑘,ℎ – Consumo de energia do equipamento ou sistema 𝑘 para o uso 𝑛 na hora ℎ
[kWh/ano];
𝑃𝑘 – Potência absorvida pelo equipamento ou sistema 𝑘 [kW];
𝑓𝐻,ℎ – Fração de utilização na hora ℎ [h];
𝑛ℎ𝑒 – Número de horas equivalentes de funcionamento, que corresponde à soma anual
das frações de uso na hora ℎ, sendo genericamente estimado pelos perfis de utilização em
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dias tipo, [h/ano].
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Especialização em Energia & Ambiente
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Especialização em Energia & Ambiente
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Especialização em Energia & Ambiente
Mês % Considere um bar num estabelecimento de ensino que tem, entre outros
Set 75 equipamentos, uma máquina de café com 2 kW de potência, um moinho de café
Out 100 com 1,2 kW, uma televisão LCD com 400 W e um conjunto de balcões frigoríficos
Nov 100 com 240 W de iluminação e 1400 W associados ao grupo compressor. O referido
Dez 50 espaço trabalha no periodo escolar (2ª a 6ªfeira), das 8h00 às 18h00. Foi
Jan 100
observado que o LCD e a máquina de café estão sempre ligados, quando o espaço
Fev 100
está em funcionamento e que o moinho trabalha cerca de 10% desse tempo.
Mar 100
Relativamente aos balcões frigoríficos, a iluminação coincide com o tempo de
abertura do espaço ao público. Já o grupo compressor dos balcões frigoríficos, foi
Abr 50
observado que está em operação, cerca de 20% do tempo.
Mai 100
Jun 50 a) Em que parcela do IEE surgem estes consumos?
Jul 0 b) Qual o seu peso anual na respetiva parcela do IEE?
Ago 0 c) Qual a redução de emissões equivalentes de CO2 pelo balcão frigorífico estar 23
desligado durante as 12 semanas das férias de verão?
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Especialização em Energia & Ambiente
Onde,
𝑅𝑒𝑛𝐶&𝑆 – Indicador de energia primária renovável em edifícios de comércio e serviços;
𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑟𝑒𝑛 – Indicador de eficiência energética previsto renovável [kWhEP/(m2.ano)];
𝑓𝐴𝑄𝑆,𝑘 – necessidades de energia útil para preparação de AQS supridas pelo sistema 𝑘 para a
fonte de energia 𝑗;
𝑄𝐴𝑄𝑆 – Necessidades nominais anuais de energia útil para preparação de AQS [kWh/ano];
𝐴𝑡𝑜𝑡 – Área total de pavimento [m2];
𝜂𝑘 – Eficiência do sistema 𝑘 que serve o uso 𝑛 para a fonte de energia 𝑖, que corresponde ao
respetivo valor de 𝐸𝐷𝐸𝐸, assumindo o valor de 1 no caso de sistemas de cogeração ou trigeração
e de sistemas que recorram a fontes de energia renovável, com exceção de sistemas de queima
a biomassa sólida
𝐹𝑝𝑢,𝑗 – Fator de conversão de energia final para energia primária para a fonte de energia 𝑗,
incluindo renovável [kWhEP/kWh] 24
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Especialização em Energia & Ambiente
Condições interiores
T ∈ [20 a 25ºC]
Nota - boa prática usar 20ºC no periodo de aquecimento e 25ºC no periodo de
arrefecimento
Pontes térmicas
Podem ser ignoradas as PTL ⇒ majoração em 5% as necessidades de 26
aquecimento do edifício
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Ventilação
Nos sistemas de ventilação mecânica considerar os caudais de ar novo
efetivamente introduzidos nos espaços (tendo em conta a eficácia da
remoção de poluentes)
Em sistemas de ventilação que sirvam espaços interiores úteis, considerar
o perfil horário em funcionamento contínuo sempre que os espaços estão
ocupados (ocupação ≠ 0% ⇒ ventilação “on”).
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Iluminação
Considerar a densidade de potência de iluminação instalada ou a instalar,
(conforme secção 11.4 do Manual SCE)
Iluminação interior considerar perfil de iluminação real ou previsto (por
defeito usar perfis do anexo VII);
Iluminação exterior, considerar a potência e o número de horas de 28
funcionamento anuais.
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Envolvente envidraçada
Usar 𝑈𝑟𝑒𝑓 (Tabela 103);
Aenv ≤ 30% Aparede
Não são considerados vãos envidraçados horizontais
Considerar o fator solar de referência (𝑔𝑡𝑜𝑡,𝑟𝑒𝑓) (Tabela 104);
Considerar a ausência de dispositivos de proteção solar móveis ou fixos;
Considerar a ausência de elementos de sombreamento do tipo pala 30
horizontal e vertical.
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Climatização
Considerar os sistemas de referência em função dos sistemas do edifício
previsto (ver tabela 105);
Ignorar a existência de sistemas de arrefecimento gratuito, de recuperação
de calor, de caudal variável ou outras soluções de eficiência energética na
climatização.
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Iluminação
Considerar uma densidade de potência de iluminação para 𝐷𝑃𝐼100 𝑙𝑥,𝑚á𝑥,
(nº12 do artigo 6º do DL 101-D/2020), e para o valor de iluminância média
requerida no espaço (Ē𝑚 𝑟𝑒𝑞), conforme no Anexo IV – usar valores de
iluminância, sem contabilizar sistemas de controlo por ocupação ou por
disponibilidade de luz natural;
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Manual SCE
- Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Classe Energética
Edifícios C&S
𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑆 − 𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑟𝑒𝑛
𝑅𝐼𝐸𝐸 =
𝐼𝐸𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑆
Em que:
𝑅𝐼𝐸𝐸 – Rácio de classe energética em edifícios de comércio e serviços;
𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑆 – Indicador de eficiência energética previsto do tipo S [kWhEP/(m2.ano)];
𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑟𝑒𝑛 – Indicador de eficiência energética previsto renovável [kWhEP/(m2.ano)];
𝐼𝐸𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑆 – Indicador de eficiência energética de referência do tipo S kWhEP/(m2.ano)]
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Classe Energética
Edifícios C&S
𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑆 − 𝐼𝐸𝐸𝑝𝑟,𝑟𝑒𝑛
𝑅𝐼𝐸𝐸 =
𝐼𝐸𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑆
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Despacho 6476-E
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Requisitos
Edifícios C&S Novos
Nota: Classe energética mínima B e não B-, como vigorava até 01 Julho 2021!!!
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Despacho 6476-E
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Especialização em Energia & Ambiente
Requisitos
Edifícios C&S Grandes Remodelações
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Medidas de Melhoria, MM
Na avaliação do DEE, sempre que exista potencial de melhoria, esta deve
ser identificada e estudada.
As MM devem observar os seguintes pontos:
Correção de patologias construtivas;
Promoção do conforto térmico, da salubridade dos espaços e da
qualidade do ar interior;
Redução das necessidades de energia útil;
Melhoria da eficiência energética dos sistemas técnicos e
respetivos componentes;
Promoção da utilização de sistemas com recurso a fontes de
energia renovável.
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Medidas de Melhoria, MM
Para o estudo de uma MM deve:
a) Considerar os custos de energia à data da submissão do PCE ou
CE, excluindo os custos financeiros e os efeitos da inflação (dito
PRS);
b) Descrever a medida e o respetivo processo de implementação
incluindo, sem limitar:
i. Caraterísticas técnicas e/ou propriedades dos materiais ou
sistemas;
ii. Quantidades, dimensões e/ou capacidades;
iii. Aspetos prévios e eventuais condicionantes técnicas, legais
ou práticas à execução da medida, como o caso de
licenças, autorizações ou outros elementos relevantes;
iv. Requisitos ou recomendações de instalação, operação e
manutenção.
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Medidas de Melhoria, MM
Para o estudo de uma MM deve:
c) Apresentar a estimativa do custo de investimento, da redução de
consumos de energia e da poupança económica;
d) Determinar o impacto da MM nos indicadores energéticos e de
desempenho aplicáveis (IEE e emissões equivalentes de CO2);
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Medidas de Melhoria, MM
Para o estudo de uma MM deve:
e) No caso de múltiplas MM deve ser apresentada a análise da
implementação global.
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Categorias de Espaços
Edifícios C&S
Espaços interiores úteis ou não úteis
a) Usar tabela 14 Manual SCE como referência
b) Ocupação permanente - presença humana superior, em média, a
2h/dia no período de funcionamento, e cumulativamente, uma
densidade superior a 0,025 ocupantes/m2;
c) Ver situações particulares (6.2.1)
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Categorias de Espaços
Edifícios C&S - Parte inicial da Tabela 14
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Categorias de Espaços
Edifícios C&S - Parte inicial da Tabela 14
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Categorias de Espaços
Edifícios C&S
Espaços interiores úteis ou não úteis - situações particulares:
a) Um espaço climatizado com o objetivo de garantir as condições
de conforto térmico para ocupação humana, independentemente
do previsto na Tabela 13 ou na Tabela 14 e nas alíneas
seguintes, deve ser sempre considerado espaço interior útil;
b) Nas situações em que exista uma instalação sanitária com acesso
exclusivo pelo exterior ou por um espaço interior não útil, esta
deve ser considerada espaço interior não útil;
c) As escadas e circulações interiores que dão acesso a espaços
interiores não úteis a partir de espaços interiores úteis, desde
que separadas por portas, devem ser consideradas como
espaços interiores não úteis;
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Categorias de Espaços
Edifícios C&S
Espaços interiores úteis ou não úteis - situações particulares:
d) Um espaço de ar que disponha de uma dimensão média, no
sentido do fluxo de calor, superior a 30 cm, deve ser considerado
espaço interior não útil;
e) Nos edifícios de habitação, uma lavandaria em que não se
verifique a possibilidade de ventilação para o exterior ou para um
espaço interior não útil, quer seja por infiltrações através dos
vãos envidraçados, condutas, aberturas ou outro componente,
deve ser considerada espaço interior útil
f) Nos edifícios de habitação, independentemente da climatização e
do aquecimento da água, o espaço destinado a uma piscina
interior deve ser considerado espaço interior não útil.
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Condições Fronteira
bztu = 0,6
(1) - Para efeitos do cálculo dinâmico simplificado monozona, com exceção dos elementos que separam o 49
espaço interior útil do edifício adjacente, deve ser considerada uma condição fronteira sem trocas térmicas
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Manual SCE
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Considerar
Frações e edifícios adjacentes
Espaços Tipo B
trocas térmicas
Espaço Útil
Espaço não útil
bztu > 0,7
Desprezar trocas térmicas
Espaço não útil
bztu ≤ 0,7
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Varanda com
bztu0.7
Envolvente exterior
Nos edifícios C&S Envolvente interior
apenas há requisitos Envolvente sem requisitos (*)
Cave com btr0.7 Envolvente em contacto 55
para Exterior e bztu>0,7
com solo (sem requisitos)
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Exterior
Interior (bztu>0,7)
Interior (bztu≤0,7)
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Sem requisitos
Manual SCE
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Especialização em Energia & Ambiente
Exterior
Interior (bztu>0,7)
Interior (bztu≤0,7)
Sem requisitos
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Solo
Portaria 138-I
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Especialização em Energia & Ambiente
Em que:
𝑄𝐴𝑄𝑆 – Necessidades nominais anuais de energia útil para preparação de AQS [kWh/ano];
𝐶𝐴𝑄𝑆 – Consumo anual de AQS [l/ano];
∆𝑇 – Aumento de temperatura necessário para a preparação das AQS [ºC].
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Portaria 138-I
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Especialização em Energia & Ambiente
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Portaria 138-I
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Especialização em Energia & Ambiente
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Alguns cuidados a verificar:
c) No caso de edifícios C&S podem ser considerados outros valores de
consumo diário de AQS (distintos dos da Tabela 23), devendo o autor
do projeto, nos casos aplicáveis, justificar devidamente os valores
utilizados no projeto de especialidade;
f) É obrigatória a instalação de uma rede de circulação e retorno de
AQS, quando o comprimento da canalização de distribuição, entre o
aparelho gerador ou acumulador e o dispositivo terminal mais
afastado for superior a 15 metros;
g) O disposto na alínea anterior pode ser dispensado sempre que sejam
instalados equipamentos nos dispositivos terminais a mais de 15
metros de distância do aparelho gerador ou acumulador que anulem
os tempos de espera pela AQS ou o seu desperdício durante esse
período;
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Portaria 138-I
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Especialização em Energia & Ambiente
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Perante a existência de coletores solares térmicos:
i. Esolar ∈ [50% a 75%] das necessidades anuais de AQ;
ii. Nos sistemas solares térmicos de circulação forçada que sirvam
vários depósitos ou frações, instalar válvulas de regulação de caudal
de forma a garantir o equilíbrio hidráulico e térmico;
iii. O vaso de expansão deve ser função da temperatura de estagnação
do coletor solar e da probabilidade de expulsão do fluido térmico,
devendo a sua posição ser a jusante da válvula de retenção;
iv. Se Testagnação>120 °C, o vaso de expansão deve ser dimensionado para
absorver as dilatações do circuito e receber o líquido expulso
durante a vaporização do coletor;
v. Acaptação>15 m2, a rede de tubagem do circuito primário deve
apresentar perda de carga ≤ 4 mbar/metro linear de tubagem.
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Portaria 138-I
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Especialização em Energia & Ambiente
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Solar térmico: requisitos de instalação
a) A instalação ou renovação dos sistemas de preparação de AQ dos edifícios
deve ser assegurada por pessoas devidamente habilitadas para o exercício da
atividade e que garantam a conformidade com as leis e regulamentos em vigor
e realizada, sempre que aplicável, pelos técnicos qualificados mencionados no
nº 2 do artigo 10º do DL 101-D/2020;
b) Os sistemas previstos na alínea anterior devem, ainda, cumprir com a
legislação em vigor e, sempre que aplicável, o especificado no projeto, as
instruções de montagem definidas pelos fabricantes e a arte de boa execução;
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Solar térmico: requisitos de instalação
d) No caso da instalação de sistemas solares térmicos, devem ser cumpridos
adicionalmente os seguintes requisitos:
i) O circuito primário deve ser fechado, não podendo estar ligado à rede
de abastecimento de água;
ii) O circuito primário deve ser cheio com água glicolada, para evitar o
congelamento perante as temperaturas mais baixas previstas,
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Solar térmico: requisitos de ajustamento
a) Sistemas AQ novos ou renovados em edifícios de C&S com PAQ>30 kW ou
que incluam sistemas solares térmicos circulação forçada com Acaptação>15 m2
devem ser objeto de tarefas de testes e ajustamento após a conclusão das
instalações e previamente à fase de serviço;
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Portaria 138-I
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Solar térmico: testes dos requisitos de ajustamento
As tarefas de testes e ajustamento devem demonstrar o funcionamento em
conformidade com as especificações definidas em projeto, as instruções de
montagem definidas pelos fabricantes e ainda a legislação em vigor, bem
como a arte de boa execução, de acordo com os seguintes termos:
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Portaria 138-I
Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Consumos de AQS
Edifícios C&S
Solar térmico: testes dos requisitos de ajustamento
iii. Os testes previstos devem dar origem a um relatório de execução,
devendo este ser validado pelo dono de obra ou respetivo representante,
devendo conter, entre outros, os seguintes elementos de informação:
1) A data de realização e os técnicos responsáveis de cada teste;
2) A identificação das entidades ou técnicos presentes em cada teste
3) Os resultados pretendidos e obtidos;
4) A indicação de eventuais medidas de seguimento, na eventualidade do
teste necessitar de continuação;
5) A indicação da eventual necessidade de realização de uma nova sessão,
cujo prazo de início e de conclusão deve encontrar-se definido;
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Exercício C&S_1
Desempenho Energético Edifícios C&S
Considere um edifício de serviços, a construir no Porto (altitude 120 m), cujo projeto de
arquitetura deu entrada na entidade licenciadora depois de 1 de julho de 2021.
O edifício destina-se a ser um estabelecimento de ensino e o projeto indica uma área total de
pavimento de 1100 m2, onde se inclui a área da cozinha (75 m2) e a área de um armazém de
material desportivo (150 m2).
O edifício dispõe de um termoacumulador elétrico para preparação das AQS, com um
rendimento de 96% e de uma bomba de calor para efetuar o aquecimento ambiente com
uma potência de 24 kW, um COP de 3,2 e um SCOP de 3,4. Não existe qualquer sistema de
arrefecimento. Existe ainda um termossifão que garante 60% das necessidades de AQS.
Na cozinha está prevista a instalação de uma hotte compensada com uma potência
absorvida de 900 W e um caudal de extração de 2500 m3/h. Prevê-se que esta hotte
funcione, nos dias úteis, cerca de 4 horas. Na cozinha existem diversos equipamentos que
funcionam a gás natural e que dão apoio à preparação de cerca de 60 refeições por dia.
A escola não encerrará no verão.
No que respeita a ventilação existirá uma UTAN responsável pela admissão de ar novo nas
salas de aulas e refeitório. Existem várias bombas de recirculação associadas ao sistema de
preparação de AQ.
Na tabela seguinte apresentam-se os resultados da simulação para as condições previstas e
para as condições de referência.
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Exercício C&S_1
Desempenho Energético Edifícios C&S
Previsto Referência
Energia útil Energia Final Energia útil Energia Final
Tipo de uso [kW.h/ano] [kW.hEP/ano] [kW.h/ano] [kW.hEP/ano]
Aquecimento 4000 2600
Arrefecimento 850 1800
AQS Apoio 1920 1920
Substituto de AQS Solar 2880 2880
Ventilador UTAN 2600 2600
Bombas de recirculação 1900 1100
Iluminação interior 8000 18000
Iluminação exterior 750 750
Elevador 600 600
Equipamantos Eléctricos 10000 10000
Equipamentos Gás Natural 8000 8000
Hotte 906
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Sistemas AVAC
Especialização em Energia & Ambiente
Exercício
Desempenho Energético Edifícios C&S (cont.)
a) Qual a contribuição do aquecimento para a energia primária desta FA?
b) Qual a contribuição do arrefecimento para a energia primária desta FA?
c) Quais os consumos Tipo S e Tipo T?
d) Qual o consumo previsto para a hotte?
e) Qual o consumo de energia final em termos previstos deste edifício?
f) Qual o consumo de energia primária em termos previstos deste edifício?
g) Qual o valor do IEEprev,S?
h) Qual o valor do IEEprev,T?
i) Qual o valor do IEEprev?
j) Quais as emissões de CO2 previstas para este edifício?
k) Qual o valor do IEEref?
l) Qual a classe energética deste edifício?
m) Este edifício é um nZEB?
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