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Universidade Federal do Amazonas | Curso de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: História da Arquitetura na Amazônia – Prof. Me. Dr. Marcos Paulo Cereto - 2023/2

N° 01 FICHAMENTO DE CONTEÚDO Data: 21/12/2023

Estudante: Matrícula:
Andressa Abreu de Oliveira Ribeiro 22050356

Referência:
REIS, Arthur Cezar Ferreira. O Mundo Amazônico: Terra, Floresta, Água e Ar. 1967.

Ao iniciar o texto, Arthur Cezar comenta que o processo de colonização da Amazônia


começa pelo Oceano Atlântico e logo a nova terra é contemplada pelo seu gigantismo de
cobertura vegetal e fluvial. A soberania do rio, ao lançar-se no Atlântico, encontra o arquipélago
marajoara que se rompe em duas artérias, o braço norte (Canal do Norte, Canal Perigoso e
Canal Sul) e o braço sul (Rio Pará).

O autor descreve a visão do colonizador sobre a visão geral do território em que: o litoral
é baixo e entre a boca norte do Amazonas e Oiapoque forma-se um extenso mangue, as terras
que seguem até Gurupi não se rebaixam com a mesma intensidade, no trecho Norte,
encontra-se uma savana que termina no vale do Rio Branco. As ditas praias tem a cor da areia
clara que diferem das várzeas que são amareladas. As ilhas são incontáveis, a divisão do
Amazonas no seu golfo formam diversos arquipélagos grandes e pequenos.

A bacia hidrográfica é vasta e é composta por rios, lagos, igapós e igarapés. Os igapós
são terras baixas que ficam permanentemente alagadas, na margem da terra firme e coberta
por uma vegetação rala. A floresta fechada e densa cobre as chamadas terras altas e firmes; as
matas de várzea tem o porte das árvores variável e sem vegetação expressiva. O clima
amazônico se caracteriza pela igualdade, onde altera em duas estações: a de chuva e a do
estio.

No que se diz à salubridade, o autor comenta que a Amazônia não é nem o trecho
impróprio à vida humana e nem o paraíso que poderia-se transportar excedentes da população.
Ao falar em sociedade, a sua primeira fase de estruturação está ligada à colheita das drogas do
sertão, mas é composta por diversos grupos que atuavam em diferentes tipos de trabalhos. A
sociedade coletora ou extrativista enriqueceu ao decorrer do século XIX no ciclo da borracha,
mas continuava com grupos em lavouras de algodão, cana, café e cacau, além da mineração.

Pelo censo realizado, é possível observar que a participação de estrangeiros na


Amazônia é inexpressiva, as sociedades amazônicas são compostas fundamentalmente por
mestiços, entre lusitanos e indígenas e lusitanos e nordestinos. A concorrência da produção de
borracha com o oriente ficou inviável e a partir daí a Amazônia evoluiu de forma lenta com o
extrativismo de outras drogas.

Palavras chaves: Amazônia; Bacia Hidrográfica; Vegetação; População.

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