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3 Os instrumentos de sopro conhecidos cQxno madeiras

re, feitos basicamentede madeira,apesar de 04 modemos e flzutz


Madeiras serem de metal. Os sons são produzidos peb sopro do instrumentista. goe fzz
vibrar uma palheta, ou, no caso da flauta e do penetra oo
através de um orifício ovaL Em qualquer dos casos, uau counz de é
em vibração dentro de um tubo oco- O comprimento da coura de z
a altura da nota:

quanto mais curta a coluna de ar, mais serí a nota


quanto mais longa a coluna de ar, mais g:zz a

(Compareestas relaçõescom os das de cc±z: as do


violino, sendo mais curtas, produzem as mais coras do
baixo, sendo mais longas, produzem notas mas grzves-)

Contrafagote Fagote Clarineta ClarinetaBaixo SaxofoneTenor Oboé Come Inés Fizu:z

Em cada instrumento de há uma oriiiScs pzfua¿os ao


longo do tubo. Estes orifícios são controlados por um de e
alavancas, algumas das quais controlam de outl'2 estzizn
fora do alcance dos dedos do instruÃ*ntSta- Q:ando to&s os
orifícios
fechados, o instrumento produz nota gave- Porém- o
mentista abre o orifício mas baixo, deixandoasim o através
o comprimentoda coluna de ar zn toma-se e, 20 encurtz-se
um pouco a coluna de ar, urna nota mais aguda produzida.

da

+0 comprimento da coluna ar em
portanto a nota mais

As flautas, os oboés e os fagotes produzem notas uma oitava


são soprados com muito mas força que na oitava O instmmenüst2
um pequeno orifício, a chave de oitava, para dar entrada ao uZ2 cezt2 etu-
ra do tubo do instrumento. Asim, a couna de é impedidade um
todo e então uma nota mais aguda é produzida- As clarü*tas produzem notas
uma décima segunda acima atrasés do mesno proceso-
d" tntt•
mntr•ot do
tocxm memt pete,
madeiretem eu' pete pz• to•at Vurte
tas. E motivo no centro em
elevado que o das e em frente do regente

PERCUSSÃO

METAIS

I II
toam...
= li
COROAS

Múica pra ouvir As quatro variaçõespara as madeirasdo Guú Jovens a C>quatpg.


Benjamin Britten:
1 nutas e flwdns prjeando e tremularv.bacirru púncirv» e
dos violinos (tocados em tremob), da harpa e do
2 tocando frases gaaves e melancólicas. accxnputha&s
graves e por rufos abafados no tímpano,
3 Clarinetas em um jogo de pular carniçamus", FIO
pizzicato das cordas e pela tuba.
zombeteira contra um
4 tocando uma marcha Milenec
e da caixa clara, com as esteiras levanta.
rico acomp•nhgmento das cordas
dg' toa' a pele da caixa).

hojeto de A Esoteva conto madei'as produtem


a digposiçno das madeiras
n om diagrama pata melhorar visualizar
estao locali7,adasno centro da orques.
na plataforma de concerto. Por que

Flauta
em note,
'tô",)
*em.So,

É muito fácil identificar a flauta entre as madeiras pois o instrumentista a segura


para o lado, em vez de apontá-la para a frente, como acontece com os demais ins-
trumentos desse naipe. A flauta não possui palheta. Os sons São produzidos pelo
princípio de_soprag-sgArnorifício aberto na extremidade de um tubo (cuja outra
extiemidade é fechada), colocando-se o lábio inferior perto da borda deste orifí-
Flana doce ou bloch — cio. O flautista sopra por um orifício ovalado, situado a mais ou menos 7cm da
uma de bico extremidade fechada do instrumento (a outra extremidade é aberta). Este orifí-
cio para a boca (embocadura) é colocado exatamente abaixo do lábio inferior do
instrumentista. A borda do orifício mais distante dos lábios é a que divide o so-
pro, causando assim a vibração da coluna de ar que está dentro do instrumento,
o que por sua vez produz a nota. (Pode-se conseguir um efeito similar ao
soprar-
se, colocando-se os lábios perto do orifício, a boca de uma garrafa ou a extremi•
dade aberta de uma caneta.)
As primeiras flautas a serem usadas na orquestra eram
tocadas no sentido
vertical e sopradas no próprio orifício do tubo, ou eram do
tipo flauta de bico.
Estas flautas incluíam a flauta doce ou bloch. A flauta
transversa (basicamente
a mesma flauta transversa que conhecemos hoje em dia,
porém com menos cha-
ves) incorporou-se à orquestra nos meados do século
XVII. Durante algum tem•
po, tanto as flautas de bico quanto as transversas foram
na mesma peça. Por volta da metade do século usadas, mas raramente
XVIII, a flauta transversa já se
havia tornado a favorita dos instrumentistas, por sua
maior expressividade, poder
e variedade de som. As notas mais agudas da flauta
são claras, frias e penetrantes:

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allegretto
AndantinO,quasi

lidadc sobjenal"ilil e liquido, A (le ontje o gravoo o


agudo pode set percebidli no (cio
da Ma IVY/' de
O flautisti'pode locar notas 0111/".00
de modo cloro e (Iconi(lo, pronunciando le trus " ('010 lingua,
to sopra, ()utto eccito coractcristico é o fiutato, 00 fh/tter.sound ou
Flatter:unge. ptoduzido '10 n r soprn, «(cito pode
ser ouvido (Iurnnte o potte Sequen:a poro flauto solo (le t,'jclano
io.

Mdsica para ouvir Para flauta setn ocompnnhomcnto


I)cbussy: Syrimv (contraste entre o registro grave e o agudo).
Varèse: Density 21.5.
Para flauta e teclados
Hacndcl: Sonntns para Flauto. Op. l, especialrncnte NCP 5 e N? 9.
Para flauta solo e orqucstrn
Bach: Danças. da Suite ()rqucstrnl NO 2 em si mcnor.
Mozart : Conccrtos para Flauto; Concerto. paro Flauta e Ilarpa (K. 299).
Niclsen: Allegretto, do Concerto para Flauta.
Solos orquestrais para flauta
Bizet: Prclûdio do scgundo ato dc Carmen.
Sibelius: "Noturno" c "Dança dc Khadra", de O Festim de Balta:ar,
Bizet: "Danse bohètne" (Dança cigona), (Ic Carmen (duas flautas).
Tchaikovsky: "Dança das nautas", da Suite Quebra.Nozes (tres flautas).

Flautim O flautim, também conhecido como piccolo (cm italiano: pcqueno), tem a rne•
tade do comprimento da flauta. Como o scu dcdilhado é o mcsrno da flauta,
(Em italiano:flauto piccolo todos os flautistas sno igualmente capazcs dc tocti.lo. A extensao do flautlm
ou simplesmontepiccolo, alcança uma oitava acima da flauta. e suas notas ngudas sno penetrantemente
em francis: petit. flOte, brilhantes. Para evitar um exccsso de linhas suplcmentores acimn do pentagrarna.
em alembo: k/e/ne F/ôte.)
Comprimonto: 32cm. a parte do flautim é escrita uma oitava abaixo do scu som real.
Extensôo•.
excerto do Tenente Kl/é, de Prokofiev

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(sonsreais) (sons escritos) (soa uma oitava acima)

Ouvc•se facilmente o flautim acimn do som de toda a orqucstra, Devido à


estridência do scu timbrc, porém, os compositores evitam com multa fre•
q0ência. O flautim é tocado pelo scgundoou tcrceiro flautista, o qual troca a
flauta pelo flautim sempre que houver indicaçao para isso na partitura.

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modo di dli Sinfoniii N!) fó menor, de Tchaikovsky
Andantino

Mos o oboé pode executor melodias alegres e cliii.


reontes, com um timbre cortante e mordaz, Devido
no titnlue penetrante, é o oboé que toca a nota
III, ontes de o concerto começar, para que todos os
outros instrumentistas atinem seus instrumentos.
Os oboés foram incorporados à orquestra
por volta de meados do século XVII.

Palheta duplo

Pequeno tubo
de metal

Cortiça

Mósica para ouvir Para oboé sem acotupnnhamento


Britten: Seis Metamorfoses Segundo Ovídio, Op. 49.
Berio: Sequen:a VII para oboé solo.
Para oboé e piano
Poulenc: Scherzo e Lamento (Deploration), da Sonata para Oboé.
Para oboé solo e orquestra
Concertos de Ilaendel, Marcello, Richard Strauss, Vaughan Williams e
Henze (Concerto Duplo para oboé, harpa e 18 solistas de cordas),
Solos orquestrais para oboé
Tchaikovsky: "Scone", de O lago dos canes (Introduçho ao segundo
ato).
Delius: l.a Calinda. da ópera Roanga.
Haendel: A chegada da rainha de Sibd, de Salomo (para dois oboés).

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