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exid

saida - o livro
De cabeça para baixo…

Bom, inicialmente foi assim que ficou a situação que nos metemos graças a Hanni,
nossa missão era apenas dar um susto em seu perseguidor, porém a situação tomou
outro rumo e acabamos parando na cadeia.

- Nome ? - disse o policial


- Hanni - diz sorrindo tentando seduzi-lo enquanto segura
uma placa de identificação para foto.
- Qual o motivo da prisão ? - pergunta o policial
- Algumas dizem que é por eu ser sexy demais - Hanni sorri
- A senhorita poderia cooperar ! - diz ele irritado
- Invasão domiciliar - diz hanni sorrindo para foto e saindo
- Nome ?
- lee, invasão domiciliar - diz lee botando a lingua pra fora
- Próximo - diz o policial irritado
- Junw, invasão domiciliar - diz ela arrumando os óculos em seu rosto.
- Todas as quatro, estão aqui pelo mesmo motivo - pergunta o policial olhando
para nós.

Acenamos que sim com a cabeça, ele aponta para uma parede cheia de listras onde
ficamos uma ao lado das outras e fizemos pose sexy igual no clipe da lady gaga,
telephone, o guarda nos fulmina com raiva nos olhos então nos arrumamos e
tiramos outra foto segurando as placas acima do nosso peito, em seguida fomos
levadas para uma cela compartilhada junto com mais outras quatro garotas que
haviam lá dentro.

- Certo meninas, não importa o que aconteça, manteremos o que combinamos


caso perguntem algo para nós, não podemos envolver a Solji nisso, estamos
aqui por ela - disse lee, sentando na nossa frente

Resolvemos sentar no chão da cela nos quatro uma do lado da outra, formando um
círculo, Lee estava a minha frente, Hanni a minha esquerda e Junw a minha direita.

- Halin, você está bem ? - pergunta Junw olhando para mim é segurando
minha mão.

- Gente isso fugiu do controle, íamos apenas dar um susto nele e acabamos
botando fogo na casa, estou preocupada com a Solji.

- Ela vai ficar bem, Halin, o pai dela só não pode saber de nada.
- Lee, ele é policial, ele vai descobrir que ela pode estar envolvida, ainda mais
que deixamos nossos casacos na casa antes de ela explodir - digo baixinho
para que apenas nosso círculo possa ouvir
- halin, essas horas nossos casacos viraram pó já - diz Hanni
- Não seja tola hanni, a probabilidade disso acontecer é zero, eles podem estar
apenas queimados - diz Junw
- Junw, não precisamos nos preocupar, eu joguei direto para o fogo antes de
sair, eles já estão destruídos.
- Na verdade não é assim que funciona lee…
- Já deu desse assunto - diz Hanni

então um silêncio fica entre nós, eu apoio minha cabeça no ombro de Lee e fecho
os meus olhos, então eu vejo flashs daquela noite, quando chegamos na casa de
solji e vimos ela machucada, quando Hanni pegou o carro de um dos seus clientes
sem ele saber, de Lee enchendo os baldes de gasolina no posto e depois de
deixarmos Solji no hospital após fugirmos da casa, minha vida nunca foi tão
bagunçada assim…

- Hannielle Martins Silva, poderia me acompanhar - diz o policial


abrindo a porta da cela onde estávamos presas, Hanni se levanta e vai em direção a
ele, antes de passar pela porta Hanni olha para nós e joga um beijinho, esse era o
sinal para contarmos a mesma história aos policiais.

é difícil acreditar, lee se levanta e anda de um lado para o outro, Junw se deita em
meio colo enquanto eu encosto a minha cabeça na parede da grade me perguntando
quais alternativas poderíamos ter feito para não chegarmos a essa situação, Junw
estava assustada pensando o'que seus pais poderiam pensar dela, a filha única da
família, exemplo de notas, campeã das competições de cálculos avançados e com
uma bolsa em processo de aprovação para Harvard, faltando apenas três meses
para a formatura do ensino médio ela é presa, Lee ela era das ruas, não sabemos
muitas coisas sobre ela, apenas que ela se vira sozinha e mora em uma das
quitinetes no bairro pobre da cidade.

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