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Colégio Estadual Prof.

Ruth Taldo França

Trabalho de Energia Impactos


Ambientais e Sustentabilidade

Alunas: Nathaly Martelete e


Rayssa Nascimento.
Prof(a): Daiane
Turma: 3001

31 de Março de 2024
Projeto Genoma Humano
O projeto Genoma Humano começou como uma iniciativa do setor público,
tendo a liderança de James Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de
Saúde dos EUA (NIH). Numerosas escolas, universidades e laboratórios
participam do projeto.

O genoma traz codificado no DNA dos seus 46 cromossomos as instruções que


irão afetar, não apenas sua estrutura, seu tamanho, sua cor e outros atributos
físicos, como também sua inteligência, sua suscetibilidade a doenças, seu
tempo de vida e até alguns aspectos de seu comportamento.

O padrão genético do ser humano contém aproximadamente 3 bilhões de pares


de bases químicas. Decifrar o código genético é compreender as dezenas de
milhares de genes que compõem o DNA humano, tarefa que necessita de
muitos pesquisadores empenhados, auxiliados por máquinas de última geração
– o que implica, também, recursos financeiros.

A grande meta do Projeto Genoma Humano é compreender esses mecanismos,


inclusive o de doenças, para que se possa aplicar tecnologia para alterar certas
instruções com vistas a garantir uma melhoria na qualidade de vida do
organismo.
O Projeto Genoma Humano é um empreendimento internacional, iniciado
formalmente em 1990 e projetado para durar 15 anos, com o objetivo de
identificar e fazer o mapeamento dos genes existentes no DNA das células do
corpo humano, determinar as sequências dos 3 bilhões de bases químicas que
compõem o DNA humano e armazenar essas informações em bancos de dados
acessíveis.

Paralelamente, são feitos estudos acerca do genoma de outros seres,


principalmente micro-organismos (recentemente foi publicado estudos acerca do
genoma do ornitorrinco). Essa linha de pesquisa é uma forma de descobrir
semelhanças e facilitar o estudo em questão, considerando aspectos e
mecanismos evolutivos – além de integrar outros pesquisadores e estudos que,
juntos, podem ser esclarecedores.
Para o mapeamento, são feitos diagramas descritivos de cada cromossomo
humano, dividindo-os em fragmentos menores, ordenando em suas respectivas
posições nos cromossomos. O passo seguinte é determinar a sequência das
bases de cada um dos fragmentos ordenados, a fim de descobrir todos os genes
na sequência do DNA e desenvolver meios de usar esta informação para estudo
da biologia e da medicina. Um mapa genômico descreve, ainda, a ordem dos
marcadores e o espaçamento entre eles, em cada cromossomo.

As informações detalhadas sobre o DNA e o mapeamento genético dos


organismos devem revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em
seguida, podendo causar muitas surpresas!

Células-tronco
O uso de células-tronco na medicina ainda está em caráter experimental, mas
a cada dia as pesquisas avançam e o uso dessas células se torna mais
promissor.

Para entendermos o que são células-tronco, vamos primeiramente entender


como elas surgem.

O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: o espermatozóide


fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre
mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando
os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos
do organismo.

Essas células originadas das mitoses do zigoto são as células-tronco, que


também são chamadas de células-mãe ou células estaminais. Elas são
células muito simples que têm a capacidade de se diferenciarem em qualquer
tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em
células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco
embrionárias são retiradas de embriões e são classificadas em:
● Células-tronco totipotentes – o corpo humano é formado por vários tipos
de tecidos e esse tipo de células-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer
um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes
são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou
quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está com
aproximadamente 32 células.

● Células-tronco pluripotentes – também são capazes de se diferenciarem


em qualquer tecido do organismo, com exceção da placenta e dos anexos
embrionários. Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da
fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 64 células.

As chamadas células-tronco adultas são retiradas do organismo já formado,


por exemplo, medula óssea, fígado, sangue, cordão umbilical, placenta etc.
Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta
capacidade de diferenciação.

Em países onde estudos com células-tronco são permitidos, elas estão


sendo utilizadas, em caráter experimental, no tratamento de diversas doenças
como câncer, doenças do coração, doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes,
doenças renais, entre tantas outras. Entretanto, o uso de células-tronco
embrionárias ainda é muito polêmico, pois para a retirada dessas células, tem
que haver destruição do embrião e para muitos o embrião é considerado uma
vida que se encontra em formação.

Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo conseguiram obter


células-tronco embrionárias a partir do dente de leite e, de acordo com o
pesquisador Nelson Lizier, elas já estão sendo utilizadas em pacientes com
lesões na córnea. É importante ressaltar que essa pesquisa está em fase de
testes e que as pessoas que estão recebendo essas células-tronco são
voluntárias. Segundo o pesquisador, essas células também poderão ser
utilizadas na regeneração da retina, arteriosclerose, doenças cardíacas,
regeneração óssea, cartilagem e implantes dentários. Como essas
células-tronco são retiradas da polpa do dente de leite, que normalmente é
jogado fora ou guardado pelos pais, não existem questões éticas que
impeçam o seu uso e manipulação.

Outra pesquisa, também feita no Brasil, mais precisamente por pesquisadores


do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e do Instituto de Biofísica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguiu transformar as
células do sangue menstrual em células-tronco embrionárias. O sangue que
é descartado pelas mulheres todos os meses é capaz de salvar várias vidas e
curar inúmeras doenças.

Como vimos, o uso de células-tronco na medicina é bastante promissor e os


cientistas que trabalham com elas estão muito confiantes de que os médicos
poderão fazer mais por seus pacientes.

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