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POLÍTICA PÚBLICA
JUDICIÁRIA DE
TRATAMENTO DOS
CONFLITOS DOCENTE: FLÁVIO HENRIQUE BARROS D'OLIVEIRA
A ideia, por si só, não é nova, pois, desde quando o ser humano é
capaz de se comunicar, é possível a busca pelo consenso, que
pode ser mais ou menos validada e valorizada por razões
diversas, tais como cultura, educação, instrução, percepção de
maior rapidez e autonomia, por exemplo.
REFLEXÃO
Se, no âmbito da gestão, em mais de 80 de milhões de processos
que anualmente orbitam em torno do Poder Judiciário for
possível eliminar um percentual em curto espaço de tempo, pois
as partes puderam receber um tratamento mais adequado, via de
regra incentivando a busca pela consensualidade, o impacto geral
no coletivo é significativo, para além de uma qualidade e
tempestividade real para as partes envolvidas nos casos
concretos.
REFLEXÃO
Se, no âmbito da gestão, em mais de 80 de milhões de processos
que anualmente orbitam em torno do Poder Judiciário for
possível eliminar um percentual em curto espaço de tempo, pois
as partes puderam receber um tratamento mais adequado, via de
regra incentivando a busca pela consensualidade, o impacto geral
no coletivo é significativo, para além de uma qualidade e
tempestividade real para as partes envolvidas nos casos
concretos.
REFLEXÃO
Ou seja, ao instituir uma Política Pública Judiciária, incentivando
novos meios, em tese mais adequados para resolver os conflitos,
o Poder Judiciário contribui com o Princípio da Eficiência do seu
serviço público e, de quebra, proporciona também aos envolvidos
uma maior autonomia e exercício de cidadania em suas vidas.
Questão 1
O acesso à justiça no Brasil e em muitos outros países sempre esteve associado à ideia de
acesso ao Estado, que, por meio de juízes e tribunais, ditam a solução de conflitos diversos. No
entanto, há crescente movimento e normatização em prol de métodos mais adequados à
solução de conflitos (MASC) nas últimas décadas no Brasil e no mundo. A respeito dessa
movimentação e normatização, é correto afirmar que:
QUESTÕES
A Resolução CNJ Nº125/2010 não só instituiu uma Política Pública Judiciária de tratamento
adequado de conflitos no Brasil, como alavancou, do ponto de vista estrutural nos tribunais,
um incremento de atuação do Poder Judiciário em prol dos MASC. A partir da referida
resolução, os demais operadores do direito, escolas e a sociedade civil como um todo se
movimentaram muito mais em prol dos MASC. Pode ser destacar o art. 1º da referida
resolução, sem prejuízo de outras dispositivos.
QUESTÕES
Questão 2
A respeito da Resolução CNJ Nº125/2010 e sua importância para a constituição de espaços
públicos e privados de conciliação e mediação, bem para a capacitação dos conciliadores e
mediadores, marque a opção correta abaixo.
QUESTÕES
De acordo com os artigos 8º, 12 e 12-C a 12-F da Resolução CNJ Nº125/2010, os CEJUSC, a
capacitação dos conciliadores e mediadores e os espaços privados foram regulamentados,
proporcionando, assim, condições formais e materiais para as respectivas implementações e
atuações.
CAMARAS PRIVADAS DE CONCILIAÇÃO
De acordo com o parágrafo único do artigo 12-C da Resolução CNJ n. 125/2010, incluído pela Emenda
n. 02/2016, o cadastramento de câmaras privadas é facultativo para a realização de sessões de
mediação ou conciliação pré-processuais. No entanto, feita a opção pelo cadastro, as câmaras
privadas terão de seguir as regras fixadas na Resolução CNJ n. 125/2010, inclusive quanto à
capacitação, bem como as disposições contidas no Código de Processo Civil (artigos 167, “caput” e §
4º, 169, § 2º e 175, parágrafo único). Dessa forma, para atuar como câmara privada cadastrada, seus
integrantes devem ser mediadores cadastrados no respectivo tribunal, sendo necessária, portanto, a
capacitação nos moldes da Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
CAMARAS PRIVADAS DE CONCILIAÇÃO
Remuneração
A remuneração da câmara privada pela atuação incidental a processos judiciais pode ser fixada pelos
tribunais, respeitadas as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Não é exigido repasse de
valores aos tribunais, mas como contrapartida ao credenciamento, as câmaras privadas devem
suportar determinado percentual de sessões não remuneradas (artigo 12-D da Resolução CNJ n.
125/2010).
Obrigado!
flaviohenrique.adv@outlook.pt
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