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Relatório de Voluntariado Nos Armazéns do Banco Alimentar em Alcântara

Artur Miguel Almeida Viana


Colaborador | 1164242
Lisboa, 2022

responsabilidadesocial.interna@jeronimo-martins.com
Relatório de Voluntariado Nos Armazéns do Banco Alimentar em Alcântara

Relatório apresentado à Project Manager Rafaela Avidago,


referente ao Projeto Social JM.
1. Banco Alimentar

Os Bancos Alimentares Contra a Fome são uma resposta necessária, mas


provisória, porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe
assegure e à sua família, a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao
vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários"
(Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem).
Atualmente o Banco Alimentar de Lisboa conta com 1900m2, 508 voluntários e
3 veículos de carga, este tipo de recursos possibilitam a existência de números que fazem
a diferença em Lisboa com 8038 toneladas de produtos recebidos, 391 instituições
apoiadas e 69184 pessoas assistidas.
O Banco Alimentar de Lisboa atualmente encontra-se situado na Avenida de
Ceuta, Estação de Alcântara-Terra, Armazém 1 | 1300-125 LISBOA.

2. Tarefas desempenhadas

Pessoalmente dizer que o meu papel como voluntariado no Banco Alimentar foi
realizado com paixão e dedicação pode ser interpretado como de fato exagerado para
alguns, mas na realidade não é, é escrito aqui neste relatório com a maior genuinidade
possível no meu campo pessoal. Foi um voluntariado de equipa e colaboração a 110%.
As minhas tarefas eram caracterizadas por montar paletes de alimentos de acordo
com o guia fornecido pelo Banco Alimentar. Uns guias maiores, outros guias menores,
paletes constituídas por todo o tipo de alimentos, sendo eles:

• Caixas de fruta, iogurtes e legumes;


• Garrafas de sumo, iogurtes líquidos;
• Sacos de legumes, como cenouras e batatas;
• Pacotes de bolachas, gelados, entre outros.
O nosso papel como voluntariados era seguir este guia, efetuar uma montagem
apropriada à palete e ao seu transporte de forma a preservar a qualidade destes alimentos
que são de extrema importância para as Instituições e para as pessoas que os recebem.

O trabalho em equipa consistia em duplas ou às vezes até mais de acordo com a


dimensão dos produtos requisitados e a dinâmica do armazém.

3. Impacto da participação no Projeto Social JM para o meu desenvolvimento


pessoal e para a comunidade.

Vou aproveitar este segmento para antes de mais agradecer à ilustre Rafaela
Avidago e à equipa da responsabilidade social interna por me ter fornecido a oportunidade
de representar o Grupo Jerónimo Martins em ações sociais como estas, que cada vez mais
de acordo com o panorama atual internacional, com a guerra da Ucrânia e a pandemia se
destacam pela sua relevância e utilidade para com a comunidade.
Foi sem dúvida uma honra para mim como cidadão, trabalhador, estudante e agora
voluntariado fazer parte deste projeto que é muito importante pessoalmente, apesar de eu
não já não fazer parte formalmente, visto que comecei a receber a bolsa da DGES, mas
que mesmo assim comprometi-me a finalizar o mesmo, com vontade e toda a empatia
disponível em mim.
Contudo, não há melhor forma de acabar este relatório sem ser em relatar o
impacto pessoal que este teve para mim. Admito, que sempre fui muito ligado às causas
sociais, e sou ainda mais ligado às pessoas e em ajudá-las de todas as maneiras e feitios
possíveis. Lidei com voluntariados excelentes, com experiências diferentes da minha,
aprendi bastante e mudei a minha perspetiva sobre muitos aspetos de forma positiva.
Senti-me preenchido a fazer parte deste projeto, porque descobri que felizmente
existem pessoas como eu que gostam de ajudar, que dão o seu tempo em troca do bem-
estar do próximo e de certa forma senti que talvez não era o único, afinal há aqueles que
lutam para o mundo ser um lugar melhor comigo e eu com eles e como dizia Fernando
Pessoa “Põe tudo o que és na mais pequena coisa que faças”.

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