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Introdução:
Neemias, cujo nome quer dizer “Jeová conforta” era um homem religioso e
devoto que passava muito tempo em oração e que também era muito leal às
tradições de seu povo, certamente ele era membro de uma importante família
de Judá que tinha sido levada a Babilônia no exílio. Em termos de caráter, ele
mostrava todos os sinais de uma nobreza notável, sem dúvida, por essa razão
foi escolhido para a importante posição de copeiro do rei, essa posição era
lucrativa, como também lhe dava muita influência junto ao rei. Neemias
recebe um relatório de homens que vieram de Judá que descrevia que o que
restou do povo estava em grande miséria e desprezo e Jerusalém estava
indefesa contra o ataque dos inimigos, o muro fendido, e as suas portas,
queimadas a fogo.
Tópicos:
- Neemias um intercessor:
Antes de Deus fazer alguma coisa, Ele precisa amolecer o nosso coração. Só
gente quebrantada é usada plenamente por Deus.
- Chamados não apenas para orar, mas para agir (orar e agir)
Neemias orou, jejuou, lamentou e chorou por 120 dias. Ele colocou essa causa
diante de Deus, mas também colocou a mesma causa diante do rei.
- Eu os trarei de volta para o lugar que escolhi para ali ser adorado.
Conclusão:
Um intercessor compreende que o coração do rei está nas mãos de Deus, pois,
o mais poderoso monarca da terra é apenas um homem que está debaixo da
autoridade e do poder do Rei dos reis. Neemias compreende que a melhor
maneira de influenciar os poderosos da terra é ter a ajuda do Deus todo-
poderoso.
Introdução:
Deus nos promete vitórias e não ausência de lutas, a oposição dos inimigos
começa quando decidimos nos levantar, trabalhar, agir e nos posicionar.
Já havia mais de setenta anos desde que o povo havia voltado do cativeiro e a
cidade ainda estava debaixo de escombros. O rei Artaxerxes já havia
decretado a paralisação da reconstrução do templo, motivar o rei a mudar sua
política se constituía uma causa e um sonho humanamente impossíveis no
sistema político medo-persa, a lei era maior que o rei o rei era subalterno à
própria lei. Dario não pôde voltar atrás em sua sentença contra Daniel, só um
milagre poderia reverter a decisão política de Artaxerxes. Neemias está agora
pedindo ao rei para mudar sua decisão em relação à política acerca de
Jerusalém.
Tópicos:
- Neemias recebeu o chamado de Deus, mas precisa ser enviado pelo
rei.
Nossos inimigos muitas vezes nos intimidam pela força e pela influência.
- Quando alguém luta pela Igreja e se levanta pela a casa de Deus onde o
povo busca restauração o inimigo fica furioso.
- Quer manter o inimigo calmo? Fique parado, viva no meio dos escombros,
deixe a obra de Deus paralisada.
Conclusão:
Neemias compreende que a reconstrução passa pela decisão política do rei. A
soberania de Deus não anula a responsabilidade humana.
Neemias orou durante quatro meses e intensificou sua oração no dia em que
foi falar com o rei. Ele teve sabedoria para saber a hora certa de agir, oração e
prudência andam de mãos dadas. Neemias não dispensou os oficiais do
exército nem os cavaleiros. A proteção divina não anula a prudência humana.
Precisamos confiar em Deus e manter a prudência e a cautela. O sonho
humanamente impossível da reconstrução de Jerusalém estava se tornando
realidade. Deus levantou um homem, uma grande obra pode começar quando
alguém se levanta e se coloca nas mãos de Deus.
Tema: A reconstrução dos Muros
Introdução:
As portas da cidade eram importantes para proteger tudo em seu interior. No
tempo de Neemias havia dez portas na cidade que eram feitas de madeira,
mas também existiam portas feitas de bronze (Salmos 107.15,16) ou de ferro
(Atos 12.10). Cada uma das portas de Jerusalém tinha um nome de acordo
com sua utilidade e com um sentido especial que traz lições de vida até os
dias de hoje.
Era comum não existir praças nas cidades antigas, então as portas eram os
lugares de maior circulação de pessoas para encontros, negócios, processos
judiciais. Os anciãos ou juízes decidiam casos publicamente nas portas da
cidade. Neemias reuniu o povo junto à Porta das águas para a leitura da Lei de
Deus.
Tópicos:
1. Porta das Ovelhas – CONSAGRAÇÃO
A Porta dos Peixes pode representar nossa vida profissional e os negócios que
realizamos. É a entrada de todos os recursos que temos e precisamos. Mas
esta precisa ser uma porta de bênçãos e não de fraquezas ou desonestidade.
Jesus chamou os primeiros discípulos entre os pescadores e os vocacionou
para pescar vidas para seu Reino (Mateus 4.18-22).
A Porta Velha era antiga, talvez uma das primeiras portas da antiga Salém
(Gênesis 14.18) que posteriormente se tornou a Jerusalém.
A porta velha simboliza as nossas memórias que precisam ser guardadas por
Deus e talvez saradas de traumas e maus pensamentos, para isso precisamos
renovar a nossa mente e estar sempre com o capacete da salvação para
proteção de nossa mente Precisamos saber que nossa história é marcada pela
presença de Deus antes mesmo de nosso nascimento, mas não podemos ficar
presos no passado.
A Porta do Vale, é conhecida como Vale do Hinom. Era um lugar marcado pela
dor, onde aconteceram rituais idólatras e sacrifícios humanos (II Crônicas 28.3
e 33.6), por isso a Palavra Hinom pode significar inferno ou “vala da
matança” (Jeremias 7.31,32). Era um lugar escuro e encharcado, perigoso
principalmente à noite. Foi pela Porta do Vale que Neemias contemplou a
cidade destruída e lamentou sobre suas ruínas (Neemias 2.13-15).
A Porta do Vale nos ensina sobre as tribulações que passamos como um “vale
da sombra da morte” (Salmos 23.4), mas que em todo tempo Deus está
conosco. Esta porta era um alívio para os viajantes que chegavam e poderiam
sair do vale e entrar na Cidade Santa. Isso nos ensina que há uma saída do
vale para a presença de Deus.
A Porta do Monturo era por onde as pessoas levavam o lixo para fora da
cidade, lançavam tudo o que devia ser queimado ou destruído. (II Crônicas
30.14) (II Reis 23.6). Nestes monturos Neemias encontrou as portas de
Jerusalém queimadas (Neemias 2.13).
A Porta do Monturo nos ensina que todo mal deve ser retirado de nossa vida,
precisamos nos manter limpos na presença do Senhor. Assim como o povo de
Jerusalém jogava fora tudo o que não prestasse para manter a cidade sempre
limpa evitando doenças e mau cheiro, assim deve ser em nossas vidas.
A Porta da Fonte foi totalmente destruída, ficava próxima à fonte de Giom que
fornecia água para a cidade de Jerusalém. O rei Ezequias fez um muro de
proteção ao redor da fonte para que ela não fosse avistada pelos inimigos nem
servisse de alimento para eles (II Crônicas 33.14).
A Porta das Águas ficava próxima à Porta da Fonte. Naquele tempo não tinha
água encanada. A Porta das Águas foi restaurada pelos servos do templo,
pessoas consagradas a Deus. Havia torres perto da Porta das Águas porque ali
estava a principal riqueza da cidade que se os inimigos tomassem tiraria seu
sustento enfraquecendo o povo. Por isso ela também era chamada Porta de
Efraim que significa prosperidade (Neemias 8.16 e 12.39). Foi próximo à Porta
das Águas que Neemias reuniu o povo para ler as Escrituras (Neemias 8.1-3) e
também por onde o povo subiu para consagrar os muros de Jerusalém.
A Porta das Águas representa a Palavra de Deus nos lava e nos limpa de todo
mal, nos saciando com a verdade através do Espírito Santo. (“Vós já estais
limpos, pela palavra...” João 15:3).
A Porta dos Cavalos era o local onde o exército entrava na cidade e de onde se
organizavam para sair para as batalhas. Esta porta foi restaurada pelos
sacerdotes que abençoaram Jerusalém como lugar de vitória. Os cavalos
também eram usados para levar cargas e tudo que fosse pesado.
Conclusão:
Porta tem o sentido de abertura ou direção e simboliza nossas vontades e
orientação para as entradas em nossas vidas. Por isso, como Jerusalém era
antes a habitação do Templo de Deus, hoje nós somos o santuário do Espírito
Santo (I Coríntios 3.16), então devemos cuidar de nossas entradas no sentido
espiritual.
Introdução:
Logo que a construção começou, a oposição se levantou, sempre que o povo
de Deus se levanta para fazer a Sua obra, isso incomoda o inimigo.
Este texto nos mostra que a vida cristã é uma guerra contínua.
Tópicos:
Sempre que a Igreja de Deus se levanta para fazer a obra de Deus, o inferno
se agita, o mundo se levanta.
Sansão não vigiou e perdeu suas forças, Davi não vigiou e caiu em adultério e
Pedro por não vigiou e negou a jesus por três vezes.
Conclusão:
Como resposta á oposição Neemias faz uma oração imprecatória, a oração
imprecatória é aquela que pede ao Deus criador que se volte contra os
inimigos, confiando que a justiça de Deus é perfeita. Ao homem é proibido
matar ou vingar-se, então, o homem temente a Deus, injustiçado, se volta a
Deus para que o próprio Deus exerça a justiça.
Neemias nos ensina que a oração é a coisa mais prática que podemos fazer na
crise, mas também que ela não é um substituto da ação.
Tema: A reconstrução dos Muros
Introdução:
Foi grande o clamor do povo, Neemias relata que os problemas de súbito
mudam de tom, não eram mais sobre inimigos externos ou sobre a
construção, agora os judeus tinham também problemas sócios econômicos, os
alimentos eram escassos, o dinheiro tinha desaparecido, propriedades
estavam sendo perdidas, estavam se vendendo como escravos aos próprios
irmãos e homens ricos tiravam vantagens
Tópicos:
- Os ricos aproveitaram a crise do povo para enriquecer explorando os
pobres.
A lei de Deus era clara nesse sentido: “Se emprestares dinheiro ao meu povo,
ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor que impõe
juros” (Ex 22.25). Quem ama, não explora, mas dá e reparte.
Neemias não ocupa a liderança para tirar vantagem. Ele é um homem que
ama o povo e não o dinheiro.
O povo de Deus está sendo observado pelos olhos críticos do mundo. Quando
a Igreja age igual ao mundo, isso é um escândalo e o nome de Deus é
blasfemado.
Conclusão:
O sucesso da obra de Deus não pode ser construído em detrimento dos
obreiros, esse clamor é o triste choro da humanidade ao longo dos séculos.
Esse texto trata da questão da pobreza e da opressão. O povo não está
clamando por luxo, mas por pão; não por conforto, mas por sobrevivência. Os
opressores são irmãos dos oprimidos, os oprimidos estão engajados na
mesma obra dos opressores, a reconstrução dos muros. Aqueles que foram
injustiçados estão angustiados porque seus filhos são iguais aos filhos dos
exploradores têm vontade, sentimento, desejos, necessidades. Neemias não
se rendeu à cultura do ganho ilícito por causa do temor de Deus. Hoje, muitos
políticos e até líderes evangélicos capitulam diante do poder do dinheiro e
vendem a consciência porque perderam o temor do Senhor.
Tema: A reconstrução dos Muros
Introdução:
O cristianismo não é um paraíso de férias, há lutas constantes, precisamos
trabalhar de olhos bem abertos.
Tópicos:
- 1 Distrair os obreiros.
- 3 Matar o obreiro.
Tramaram para levar Neemias até o vale do Ono que ficava cerca de 50 Km de
Jerusalém na fronteira de Samaria e Asdode e mata-lo. (Neemias 6:2)
O inimigo não desiste, ele apenas muda de tática, a tática usada agora é a da
insistência. (Neemias 6:5)
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Timóteo 2:15)
- 6 Chantagear os obreiros.
“Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e
tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então
voltaram do povo 22 mil, e 10 mil ficaram.” (Juízes 7:3)
Conclusão:
O povo de Deus é equipado com as armas de defesa e combate. Neemias as
usou com sabedoria o discernimento espiritual, a compreensão da importância
da obra, a prudência a firmeza de propósito, a integridade pessoal e a oração.
Introdução:
A maior reforma que Neemias implementou em Jerusalém foi a restauração
da autoridade da Palavra de Deus sobre o povo. Há uma profunda conexão
entre o ensino fiel das Escrituras e o reavivamento. Sempre que a Palavra de
Deus é exposta com poder há uma profunda manifestação do Espírito,
gerando despertamento espiritual na vida do povo e crescimento da Igreja. O
ajuntamento do povo para ouvir a Palavra de Deus tem quatro características
distintas que devem servir de modelo para a igreja contemporânea:
Deus moveu o coração do povo para reunir-se para buscar a palavra, ninguém
ficou de fora pobres, ricos, agricultores e nobres, homens e mulheres, jovens
e crianças. Eles tinham um alvo em comum: buscar a Palavra de Deus
Tópicos:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento” (Oséias
4:6)
“Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim jamais terá fome” (João 6:35).
Conclusão:
O centro do culto é a pregação da Palavra de Deus, não eram novidades que
os atraíam, eles tinham sede da Palavra de Deus.