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Tema: A reconstrução dos Muros

Características da oração de Neemias (Cap. 1 Vs. 1 a 11)

Introdução:
Neemias, cujo nome quer dizer “Jeová conforta” era um homem religioso e
devoto que passava muito tempo em oração e que também era muito leal às
tradições de seu povo, certamente ele era membro de uma importante família
de Judá que tinha sido levada a Babilônia no exílio. Em termos de caráter, ele
mostrava todos os sinais de uma nobreza notável, sem dúvida, por essa razão
foi escolhido para a importante posição de copeiro do rei, essa posição era
lucrativa, como também lhe dava muita influência junto ao rei. Neemias
recebe um relatório de homens que vieram de Judá que descrevia que o que
restou do povo estava em grande miséria e desprezo e Jerusalém estava
indefesa contra o ataque dos inimigos, o muro fendido, e as suas portas,
queimadas a fogo.

Tópicos:
- Neemias um intercessor:

Antes de Deus fazer alguma coisa, Ele precisa amolecer o nosso coração. Só
gente quebrantada é usada plenamente por Deus.

Um intercessor compreende que o arrependimento sempre trás restauração.

- Chamados não apenas para orar, mas para agir (orar e agir)

A oração não é um substituto para o trabalho.

Neemias orou, jejuou, lamentou e chorou por 120 dias. Ele colocou essa causa
diante de Deus, mas também colocou a mesma causa diante do rei.

- Eu os trarei de volta para o lugar que escolhi para ali ser adorado.

A Palavra de Deus e a oração andam de mãos dadas. Um intercessor precisa


conhecer a Palavra.

Um intercessor sabe que Deus tem zelo no cumprimento da Sua Palavra.

Um intercessor compreende que os pecados do povo de Deus não anulam a


aliança de Deus com ele.

Conclusão:
Um intercessor compreende que o coração do rei está nas mãos de Deus, pois,
o mais poderoso monarca da terra é apenas um homem que está debaixo da
autoridade e do poder do Rei dos reis. Neemias compreende que a melhor
maneira de influenciar os poderosos da terra é ter a ajuda do Deus todo-
poderoso.

Neemias foi um exemplo de intercessor, um líder humilde que serviu aos


outros com um grande custo para si, a igreja precisa de pastores, líderes e
pessoas que estejam dispostos a se sacrificar pela obra de Deus, e que não
tirem vantagens. Lidere sua família, lidere sua casa.
Tema: A reconstrução dos Muros

Os Obstáculos (Cap. 2 Vs. 1 a 20)

Introdução:
Deus nos promete vitórias e não ausência de lutas, a oposição dos inimigos
começa quando decidimos nos levantar, trabalhar, agir e nos posicionar.

Já havia mais de setenta anos desde que o povo havia voltado do cativeiro e a
cidade ainda estava debaixo de escombros. O rei Artaxerxes já havia
decretado a paralisação da reconstrução do templo, motivar o rei a mudar sua
política se constituía uma causa e um sonho humanamente impossíveis no
sistema político medo-persa, a lei era maior que o rei o rei era subalterno à
própria lei. Dario não pôde voltar atrás em sua sentença contra Daniel, só um
milagre poderia reverter a decisão política de Artaxerxes. Neemias está agora
pedindo ao rei para mudar sua decisão em relação à política acerca de
Jerusalém.

Tópicos:
- Neemias recebeu o chamado de Deus, mas precisa ser enviado pelo
rei.

Autorização – Provisão – Segurança – Autoridade.

- Haverá obstáculos no caminho que precisam ser superados.

Conhecer a identidade dos inimigos.

Sambalate e Tobias eram os mesmos que tentaram se unir ao povo para


desanimar e acusar o povo diante do rei.

Nossos inimigos muitas vezes nos intimidam pela força e pela influência.

- Desafios são como trombetas de Deus para grandes causas.

- Quando alguém luta pela Igreja e se levanta pela a casa de Deus onde o
povo busca restauração o inimigo fica furioso.

- Quer manter o inimigo calmo? Fique parado, viva no meio dos escombros,
deixe a obra de Deus paralisada.

Conclusão:
Neemias compreende que a reconstrução passa pela decisão política do rei. A
soberania de Deus não anula a responsabilidade humana.

Neemias orou durante quatro meses e intensificou sua oração no dia em que
foi falar com o rei. Ele teve sabedoria para saber a hora certa de agir, oração e
prudência andam de mãos dadas. Neemias não dispensou os oficiais do
exército nem os cavaleiros. A proteção divina não anula a prudência humana.
Precisamos confiar em Deus e manter a prudência e a cautela. O sonho
humanamente impossível da reconstrução de Jerusalém estava se tornando
realidade. Deus levantou um homem, uma grande obra pode começar quando
alguém se levanta e se coloca nas mãos de Deus.
Tema: A reconstrução dos Muros

As Portas (Cap. 3 vs 1, 3, 6, 13, 14, 15 26, 28, 31 e 32)

Introdução:
As portas da cidade eram importantes para proteger tudo em seu interior. No
tempo de Neemias havia dez portas na cidade que eram feitas de madeira,
mas também existiam portas feitas de bronze (Salmos 107.15,16) ou de ferro
(Atos 12.10). Cada uma das portas de Jerusalém tinha um nome de acordo
com sua utilidade e com um sentido especial que traz lições de vida até os
dias de hoje.

Era comum não existir praças nas cidades antigas, então as portas eram os
lugares de maior circulação de pessoas para encontros, negócios, processos
judiciais. Os anciãos ou juízes decidiam casos publicamente nas portas da
cidade. Neemias reuniu o povo junto à Porta das águas para a leitura da Lei de
Deus.

Tópicos:
1. Porta das Ovelhas – CONSAGRAÇÃO

A Porta das Ovelhas ou do gado era destinada à entrada dos rebanhos na


cidade. A obra de restauração dos muros começou e terminou na Porta das
Ovelhas, foi a única porta a ser consagrada por seu significado especial para o
povo como rebanho do Bom Pastor. Esta porta ficava perto do Templo e
também era uma entrada para os peregrinos e adoradores que iam à Casa do
Senhor.

A Porta das Ovelhas representa a Consagração a Deus em nossos corações


Esta é a entrada para uma vida consagrada ao Senhor. Jesus disse “Aquele
que não entra pela porta é ladrão...”Eu sou a Porta das Ovelhas “(João 10.1 e
7) nos chamando para viver em sua presença.

Restaure a porta da consagração em sua Vida!

2. Porta dos Peixes – NEGÓCIOS

A Porta dos Peixes era onde os pescadores se reuniam trazendo o resultado da


pesca e as pessoas vinham para comprar numa espécie de feira. Por ali
também entravam mercadorias e mantimentos para a cidade. Era um local
essencial para o sustento dos moradores de Jerusalém. Os muros perto da
Porta dos Peixes eram bem altos para proteger os comerciantes e as riquezas
da cidade (II Crônicas 33.14).

A Porta dos Peixes pode representar nossa vida profissional e os negócios que
realizamos. É a entrada de todos os recursos que temos e precisamos. Mas
esta precisa ser uma porta de bênçãos e não de fraquezas ou desonestidade.
Jesus chamou os primeiros discípulos entre os pescadores e os vocacionou
para pescar vidas para seu Reino (Mateus 4.18-22).

Tudo o que você tem é abençoado por Deus!


3. Porta Velha - MEMÓRIA

A Porta Velha era antiga, talvez uma das primeiras portas da antiga Salém
(Gênesis 14.18) que posteriormente se tornou a Jerusalém.

A porta velha simboliza as nossas memórias que precisam ser guardadas por
Deus e talvez saradas de traumas e maus pensamentos, para isso precisamos
renovar a nossa mente e estar sempre com o capacete da salvação para
proteção de nossa mente Precisamos saber que nossa história é marcada pela
presença de Deus antes mesmo de nosso nascimento, mas não podemos ficar
presos no passado.

Cuidado com seus pensamentos!

4. Porta do Vale - TRIBULAÇÃO

A Porta do Vale, é conhecida como Vale do Hinom. Era um lugar marcado pela
dor, onde aconteceram rituais idólatras e sacrifícios humanos (II Crônicas 28.3
e 33.6), por isso a Palavra Hinom pode significar inferno ou “vala da
matança” (Jeremias 7.31,32). Era um lugar escuro e encharcado, perigoso
principalmente à noite. Foi pela Porta do Vale que Neemias contemplou a
cidade destruída e lamentou sobre suas ruínas (Neemias 2.13-15).

A Porta do Vale nos ensina sobre as tribulações que passamos como um “vale
da sombra da morte” (Salmos 23.4), mas que em todo tempo Deus está
conosco. Esta porta era um alívio para os viajantes que chegavam e poderiam
sair do vale e entrar na Cidade Santa. Isso nos ensina que há uma saída do
vale para a presença de Deus.

Saia do vale e entre na presença do Senhor!

5. Porta do Monturo – SUJEIRA

A Porta do Monturo era por onde as pessoas levavam o lixo para fora da
cidade, lançavam tudo o que devia ser queimado ou destruído. (II Crônicas
30.14) (II Reis 23.6). Nestes monturos Neemias encontrou as portas de
Jerusalém queimadas (Neemias 2.13).

A Porta do Monturo nos ensina que todo mal deve ser retirado de nossa vida,
precisamos nos manter limpos na presença do Senhor. Assim como o povo de
Jerusalém jogava fora tudo o que não prestasse para manter a cidade sempre
limpa evitando doenças e mau cheiro, assim deve ser em nossas vidas.

Jogue todo lixo para fora de sua vida!

6. Porta da Fonte – SATISFAÇÃO

A Porta da Fonte foi totalmente destruída, ficava próxima à fonte de Giom que
fornecia água para a cidade de Jerusalém. O rei Ezequias fez um muro de
proteção ao redor da fonte para que ela não fosse avistada pelos inimigos nem
servisse de alimento para eles (II Crônicas 33.14).

A Porta da Fonte simboliza as bênçãos de Deus que nos satisfaz, precisamos


cuidar das fontes de nossas vidas e nos proteger de todo ataque inimigo. Não
podemos deixar brecha para o inimigo, devemos manter as fontes de nossas
almas sempre preservadas ”... guarda o coração, porque dele procedem as
fontes da vida” (Provérbios 4.23).

Cuide das fontes de sua vida!


7. Porta das Águas – PALAVRA

A Porta das Águas ficava próxima à Porta da Fonte. Naquele tempo não tinha
água encanada. A Porta das Águas foi restaurada pelos servos do templo,
pessoas consagradas a Deus. Havia torres perto da Porta das Águas porque ali
estava a principal riqueza da cidade que se os inimigos tomassem tiraria seu
sustento enfraquecendo o povo. Por isso ela também era chamada Porta de
Efraim que significa prosperidade (Neemias 8.16 e 12.39). Foi próximo à Porta
das Águas que Neemias reuniu o povo para ler as Escrituras (Neemias 8.1-3) e
também por onde o povo subiu para consagrar os muros de Jerusalém.

A Porta das Águas representa a Palavra de Deus nos lava e nos limpa de todo
mal, nos saciando com a verdade através do Espírito Santo. (“Vós já estais
limpos, pela palavra...” João 15:3).

Deixe a Palavra de Deus lavar sua vida!

8. Porta dos Cavalos – BATALHAS

A Porta dos Cavalos era o local onde o exército entrava na cidade e de onde se
organizavam para sair para as batalhas. Esta porta foi restaurada pelos
sacerdotes que abençoaram Jerusalém como lugar de vitória. Os cavalos
também eram usados para levar cargas e tudo que fosse pesado.

A Porta dos Cavalos representa as batalhas que enfrentamos em nossas vidas


e todo peso que carregamos dia a dia. Por isso devemos levar o fardo leve que
Jesus nos deu (Mateus 11.28), agradecendo. A Palavra de Deus não diz que
não teremos batalhas, mas que o Senhor sempre estará conosco nos
concedendo vitória.

Busque a vitória em todas as suas batalhas!

9. Porta Oriental - PROFECIA

A Porta Oriental ou Leste ficava próxima ao Templo (II Crônicas 31.14).


Acredita-se que foi por esta porta que Jesus entrou em Jerusalém em um
jumentinho (Mateus 21.1-7). O profeta Ezequiel viu os querubins perto da
Porta Oriental (Ezequiel 10.19 e 11.1) e profetizou “então, o homem me fez
voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente,
a qual estava fechada. Disse-me o Senhor: Esta porta permanecerá fechada,
não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o Senhor, Deus de Israel,
entrou por ela; por isso, permanecerá fechada” (Ezequiel 44.1,2). Hoje
quando se contempla os muros de Jerusalém de frente ao monte das Oliveiras
pode-se ver uma grande porta fechada.Existem profecias relacionadas ao
Messias neste local (Zacarias 14.4), que foi um dos lugares mais frequentados
por Jesus (Lucas 22.39). Quando Jesus subiu aos céus estava de frente para
esta porta no Monte das Oliveiras (Atos 1.12).

A Porta do Oriente é chamada hoje de Porta Dourada, porque as pedras da


muralha refletem o sol. Os mulçumanos que invadiram Jerusalém por séculos
fizeram um cemitério neste lado da cidade do lado de fora dos muros e por
isso os judeus a fecharam por considerar lugar impuro. Esta porta representa
a profecia e o cumprimento da Palavra de Deus. Todas as promessas do
Senhor são para nossas vidas (Atos 2.39).

Receba uma palavra profética em sua vida!


10. Porta da Guarda – VIGILÂNCIA

A Porta da Guarda ficava no local onde os soldados se reuniam como um


quartel e se distribuíam para proteger as demais portas e torres da cidade
(Neemias 7.3). Próximo também havia um pátio do cárcere onde ficavam os
prisioneiros (Neemias 3.25). Quando a muralha restaurada de Jerusalém foi
consagrada, uma parte do povo caminhou louvando sobre os muros e pararam
sobre a Porta da Guarda para então se encontrar em frente ao Templo
(Neemias 12.39,40).

A Porta da Guarda representa a vigilância que precisamos ter em nossas


vidas, ficar sempre atentos na presença do Senhor (Marcos 14.38).7 Devemos
nos colocar como atalaias do Senhor sempre vigilantes (Ezequiel 3.16).

Conclusão:
Porta tem o sentido de abertura ou direção e simboliza nossas vontades e
orientação para as entradas em nossas vidas. Por isso, como Jerusalém era
antes a habitação do Templo de Deus, hoje nós somos o santuário do Espírito
Santo (I Coríntios 3.16), então devemos cuidar de nossas entradas no sentido
espiritual.

Vigie sempre as portas e entradas de sua vida!


Tema: A reconstrução dos Muros

Os opositores da obra (1) - Neemias (Cap. 4 Vs. 1 a 14)

Introdução:
Logo que a construção começou, a oposição se levantou, sempre que o povo
de Deus se levanta para fazer a Sua obra, isso incomoda o inimigo.

É impossível fazer a obra de Deus sem oposição.

Este texto nos mostra que a vida cristã é uma guerra contínua.

Tópicos:

- Os inimigos se unem para paralisar a obra de Deus:


Sambalate (norte), Tobias (leste) os Árabes (sul)

Sempre que a Igreja de Deus se levanta para fazer a obra de Deus, o inferno
se agita, o mundo se levanta.

- Os inimigos não querem a restauração do povo de Deus.


Enquanto Jerusalém estava debaixo de opróbrio, eles estavam calmos, mas
bastou a disposição para a reforma e eles se agitaram e se levantaram.

Os inimigos escarnecem do povo de Deus para atacar sua confiança e diminuir


a autoestima.

- Fomos chamados para fazer a obra de Deus apesar da oposição.


Esse grande líder sabe que oração e ação andam juntas e são estas armas que
ele usou para ter sucesso na obra de Deus.

A segunda arma que Neemias usou contra os inimigos foi a vigilância


constante. Não basta orar, é preciso vigiar.

Sansão não vigiou e perdeu suas forças, Davi não vigiou e caiu em adultério e
Pedro por não vigiou e negou a jesus por três vezes.

Conclusão:
Como resposta á oposição Neemias faz uma oração imprecatória, a oração
imprecatória é aquela que pede ao Deus criador que se volte contra os
inimigos, confiando que a justiça de Deus é perfeita. Ao homem é proibido
matar ou vingar-se, então, o homem temente a Deus, injustiçado, se volta a
Deus para que o próprio Deus exerça a justiça.

Neemias nos ensina que a oração é a coisa mais prática que podemos fazer na
crise, mas também que ela não é um substituto da ação.
Tema: A reconstrução dos Muros

Instabilidades no meio do povo de Deus (Cap. 5 Vs.1 a 19)

Introdução:
Foi grande o clamor do povo, Neemias relata que os problemas de súbito
mudam de tom, não eram mais sobre inimigos externos ou sobre a
construção, agora os judeus tinham também problemas sócios econômicos, os
alimentos eram escassos, o dinheiro tinha desaparecido, propriedades
estavam sendo perdidas, estavam se vendendo como escravos aos próprios
irmãos e homens ricos tiravam vantagens

da miséria alheia. Foi dessa maneira que um “grande clamor” levantou-se em


Judá, clamor de irmão contra irmão. Os abusos tinham-se avolumado mais
que o povo podia suportar. O capítulo 5 é uma grande queixa dos pobres
contra os ricos que os oprimiam a opressão interna era pior do que a externa.

Tópicos:
- Os ricos aproveitaram a crise do povo para enriquecer explorando os
pobres.

Neemias repreendeu os nobres e magistrados e lhes disse: “Sois usurários,


cada um para com seu irmão” (Cobra juros abusivos). O conformismo com a
injustiça é um grave pecado aos olhos de Deus.

- O tempo passou, mas esses valores não.

Os sacerdotes é que deviam ter feito esse confronto, mas estavam


mancomunados com os ricos.

A lei de Deus era clara nesse sentido: “Se emprestares dinheiro ao meu povo,
ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor que impõe
juros” (Ex 22.25). Quem ama, não explora, mas dá e reparte.

- Falta de testemunho perante o mundo.

Neemias não ocupa a liderança para tirar vantagem. Ele é um homem que
ama o povo e não o dinheiro.

O povo de Deus está sendo observado pelos olhos críticos do mundo. Quando
a Igreja age igual ao mundo, isso é um escândalo e o nome de Deus é
blasfemado.

Conclusão:
O sucesso da obra de Deus não pode ser construído em detrimento dos
obreiros, esse clamor é o triste choro da humanidade ao longo dos séculos.
Esse texto trata da questão da pobreza e da opressão. O povo não está
clamando por luxo, mas por pão; não por conforto, mas por sobrevivência. Os
opressores são irmãos dos oprimidos, os oprimidos estão engajados na
mesma obra dos opressores, a reconstrução dos muros. Aqueles que foram
injustiçados estão angustiados porque seus filhos são iguais aos filhos dos
exploradores têm vontade, sentimento, desejos, necessidades. Neemias não
se rendeu à cultura do ganho ilícito por causa do temor de Deus. Hoje, muitos
políticos e até líderes evangélicos capitulam diante do poder do dinheiro e
vendem a consciência porque perderam o temor do Senhor.
Tema: A reconstrução dos Muros

Inimigos da obra são incansáveis (Cap. 6 Vs.1 a 19)

Introdução:
O cristianismo não é um paraíso de férias, há lutas constantes, precisamos
trabalhar de olhos bem abertos.

A obra de Deus incomoda o inimigo. Levantar-se para fazer a obra de Deus


desperta a fúria do inimigo. A reconstrução dos muros de Jerusalém provocou
forte reação dos inimigos. Neemias destaca sete tentativas desses inimigos
para paralisar a obra de Deus.

Tópicos:
- 1 Distrair os obreiros.

O inimigo tem alcançado grandes vitórias fazendo muitos obreiros parar no


meio da obra.“... Sê fiel até a morte e Eu te darei a coroa da vida!” (Ap. 2:10)

- 2 Dialogar com obreiros.

A sutileza da serpente é mais perigosa do que o rugido do leão.

“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o


Senhor Deus tinha feito”. E ela perguntou à mulher: “Foi isto mesmo que Deus
disse: „Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim”? (Genesis 3:1)

- 3 Matar o obreiro.

Tramaram para levar Neemias até o vale do Ono que ficava cerca de 50 Km de
Jerusalém na fronteira de Samaria e Asdode e mata-lo. (Neemias 6:2)

- 4 Vencer os obreiros pelo cansaço.

O inimigo não desiste, ele apenas muda de tática, a tática usada agora é a da
insistência. (Neemias 6:5)

- 5 Falar mal de obreiro.

Espalharam boatos de que Neemias subornava os profetas e o acusaram de


fazer a obra com interesse de tornar-se rei.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Timóteo 2:15)

- 6 Chantagear os obreiros.

O “vem” do versículo 7 é diferente do “vem” do versículo 2. Agora, o inimigo


já mostrou sua cara e usou abertamente a chantagem e a pressão.

“Sejam sóbrios e vigilantes. O inimigo de vocês, o diabo, anda em derredor,


como leão que ruge procurando alguém para devorar. Resistam-lhe, firmes na
fé, certos de que os irmãos de vocês espalhados pelo mundo, estão passando
por sofrimentos iguais aos de vocês.” (I Pedro 5:8-9)
- 7 Atemorizar os obreiros.

O propósito final do inimigo é paralisar a obra, não fomos chamados para


temer o inimigo, mas para resisti-lo.

“Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e
tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então
voltaram do povo 22 mil, e 10 mil ficaram.” (Juízes 7:3)

Conclusão:
O povo de Deus é equipado com as armas de defesa e combate. Neemias as
usou com sabedoria o discernimento espiritual, a compreensão da importância
da obra, a prudência a firmeza de propósito, a integridade pessoal e a oração.

Somos um povo vencedor. A vitória pertence ao povo de Deus. Somos mais


que vencedores. A obra foi concluída.

“Tudo posso Naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13)


Tema: Buscando a Palavra de Deus

Ajuntando para ouvir a palavra (Cap. 8 Vs. 1 a 13)

Introdução:
A maior reforma que Neemias implementou em Jerusalém foi a restauração
da autoridade da Palavra de Deus sobre o povo. Há uma profunda conexão
entre o ensino fiel das Escrituras e o reavivamento. Sempre que a Palavra de
Deus é exposta com poder há uma profunda manifestação do Espírito,
gerando despertamento espiritual na vida do povo e crescimento da Igreja. O
ajuntamento do povo para ouvir a Palavra de Deus tem quatro características
distintas que devem servir de modelo para a igreja contemporânea:

Deus moveu o coração do povo para reunir-se para buscar a palavra, ninguém
ficou de fora pobres, ricos, agricultores e nobres, homens e mulheres, jovens
e crianças. Eles tinham um alvo em comum: buscar a Palavra de Deus

Tópicos:

- Hoje o povo busca resultados.

Benefícios pessoais, coisas materiais, prosperidade, sucesso e bênçãos.

“Buscai as coisas que são de cima”. (Colossenses 3:2)

- Querem ouvir cantores famosos e pregadores conhecidos.


O culto foi tomado pelo entretenimento, apresentações e shows gospel.

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento” (Oséias
4:6)

- Querem encontros sociais.


Há muita propaganda enganosa nas igrejas, prometem pão, mas só há farelo
de pão, apenas a receita de pão não pode matar a fome do povo.

“Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim jamais terá fome” (João 6:35).

- Não há avivamento sem restauração da autoridade da palavra.

Eles estavam sedentos pela palavra se reuniram com ouvidos atentos,


reverência, chorando e prontos a obedecer pois, quanto mais perto de Deus
estamos, mais consciência temos de que somos pecador.

Houve choro – Arrependimento – Quebrantamento – Confissão de pecados.

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos


pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor”
(Atos 3:19 e 20)..

Conclusão:
O centro do culto é a pregação da Palavra de Deus, não eram novidades que
os atraíam, eles tinham sede da Palavra de Deus.

O avivamento não acontece quando pregadores contam bonitas experiências.


A pregação é a maior necessidade da igreja e do mundo. Não há avivamento
sem a restauração da autoridade da Palavra.

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