Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O QUE VOCE
PRECISA SABER SOBRE
FPBIA,
E! ^cC rIC‹1
E TEM MEDO
DE PERGUNTAR
o qus vocfi
PRECISA SABER SOBRE
FOBIA.
ESPECIFICA
E TEM MEDO
DE PERGUNTAR
J83 Jose, Laureane Alcñ ntara.
O que vocé precisa saber sobre fobia especilica e tern medo
de perguntar / Laureane Alcñ ntara Jose. Nadia Iglessias
Mazzochi. — Novo Hamburgo Sinopsys Editora, 2021 .
56 p. il. ; 23 cm.
ISBN 975-fi5-5571-034-2
CDU f› I ft.89-005.441.1
O @UE VOCE
PRECISA SABER SOBRE
FOBIA.
ESPECIFICA
E TEM MEDO
DE PERGUNTAR
SiNOP5YS
2021
Sinopsys Editora e Sistemas Eireli, 2021.
Agrade§o aos meus pais, Vitor Hugo (in memori im) e Rudelena, por se-
rem a minha forma, minha tenacidade e meus exemplos dc vida. Obrigada
també m ao nieu marido, Fernando, e aos mens filhos, Caroline e Joao
Vitor, por fazerem a minha existéncia completa! A minha sogra, Eny (ir
tneoiorinm), por ser minha naaior incentivadora, pessoa que nunca estara
ausente, pois se aconchegoii dentro do 1 ugar mais presentc que existe:
nossos cora§ñ es!
Laureane Alcontoro José
O que deve ser feito para que haja uma mclhord do individuo ffibico?............ñ9
Considera§fies finais...................................................................................................................SQ
Referéncias....................................................................................................................................55
Pradia c um v‹›cabult› Crego que c4criva d‹› tcrm‹ p/›ol›iu, que, pr›r su:i vc'x,
cst5 rclaci‹›narla a Fobc›, uma rlivin‹ladc grcga quc pr‹›vcicava muit‹› nie‹1‹›
etc sees clcsafctos. f'ilh‹› tle /\res c Afrt›c1itc, Ft›b‹i era um t)cus que‘ pc'r-
s‹›nificava ‹› niec)‹ c)tirantc o c‹im1iate.
Fonte: Zxviclaackcsscr/Shuttcrst‹›ck.cr›m
I. cvar um sustr› a‹› ver uma aranha ou uma c‹›bra, sentir um fri‹› na
barriga an n‹›s aproximarmos dc uma janela no trigésimo andar cfc um
précJi‹› ‹›u hcar lotus clcsconfc›rt.aveis durante a realize ac› de um examc
dc sangue Rao reap(Yes nr›rmais diante de situapC›cs pouco habituais. f'n-
tretanto, ccnnc› ja tJit‹›, cJuantlr› ‹› medo é persistentc, dcsprop‹›rci‹›na1 c
irracional a um estimulo c{ue n.a‹i ofcrece pcrigo real ar› incJivit1u‹›, con
h- gura-sc cr›mi› uma fobia.
t‹›hia cnv‹›lve ansicdac4c antecipatñ ria, ivcdr› cl‹›s sint‹›naas t’isic‹›s,
cs‹juix a c ftipa. (Juanclc› ‹› metlc› cxccs.sive apresentii cstimul‹› dc h nicl‹›, dc-
n‹›m1na-sc f‹ibia cspccifica. /\ caracteristica esscncial cla f‹›bia cspccihcii é
t › i»c'‹l‹ › :itcntu‹itJ‹ › c pcrslstc ntc dc objet‹›s ou s1tua§F›cs claranientc conlac-
ci‹liis c}uc passarn a in fi ucnciar decisivamente a vida e a saude c)r› individuo.
/\ c xp‹›sip.a‹› a‹› cstimulo fr›bico provr›ca, c}uase c{uc invariavclmcntc,
irnccliatii rcspc›sta cfc ansiedade. Aclolesccntcs c aclultc›s normalmcnte rc-
c‹›nhcccm que ecu tcmc›r c excessive C›u irracional. Essc tipo dc tcm‹›r,
n‹› cntant‹›, pride n.an oct›rrcr cm crianqas, cm raz.ao de o estlmulo fobicr›
ser cvitadr› cr›m mair›r frcc{ucncia, cmb‹›ra, as vcxcs, ic)a sup‹irtad‹› cram
Scguncl‹i a 5‘ ccli§rao cfc Maturer/ rli i, no. ti‹“o e est itistii'o be lr‹uistoi’iios their-
/ i/.i (DSM-.5) (American Psi'chiatric Assr›ciati‹in | A PA|, 2014), a fobia
especihca sera diagnosticatla naediantc os scguintcs critéric›s:
sf›e‹“pii’ar se:
(?radigo bascadr› no estimulo tâbicr›:
300.29 (F40.218) Animal (p. ex., aranhas, insctos, caes).
300.29 (F40.228) Ambience natural (p. cx., alturas, tempcstatlcs, iigu a).
300.29 (F40.23x) Sangue-inje$ño-ferimentos (p. cx., agulhas, pr‹›cc‹1i -
mcnt‹›s inédic‹is invasivos).
Nota para codifica$ao: 1'.sc‹ lher o cñcligo especihco c)a N/‹ii.///r‹it›/» lit-
ter ii icioiiui' ‹ie 11oe/ if.‹ (I ID- 1II-Elf?), como septic: F40.230 mcd‹› cfc
s:in- que; F40.231 medo de in|epñes c tranrsfus‹ics; F40.232 mcdr› dc
‹›utrt›s cuid:«l‹›s cticr›s; ou F40.233 mcd‹i dc fcrimcntos
F'onte: ciIJ\’clcsigm/ñhuttcrst‹›cL.c‹›m
Agorafobia
›\ caractcristica csscncial é o medo ou a ansiccJadc accntuac4‹›s ‹›u ii-
tensors descncaclcados pela cxp‹›siq.a‹ real our prcvista a dix'crsas situa-
qt›c?s. /1 fodia cspcci lica situacional p‹icic sc parcccr com a apr›rafr›hia
na sua aprescntaq.a‹› clinica, dada a sc›brcposiq.a‹› nas situaq‹›cs tcmitJas.
Sc um individu‹› tcmc apenas uma clas situaqc›es cJa ayorafobia, cnr.a‹›
f‹›bia cspccihca, situacional, p‹›c4c ser diagn‹isticada. Sc t)uas thu mnis
situaqr›es tle ap‹›rafr›bia s.ar› temidas, him diagnc›sticr› cle agr›raf‹›laia é
pr‹›vavclmentc |usti hcaclo. 11 rn inclivicluo que tern medo dc ax'i‹›es c
clcvadorc s, c{uc sc s‹›brcpF›c .a situaq.a‹› cfc ag‹iraf‹›hia rclacion.ref a :it ›
usO de transports publics , p‹›r exemplar, mas nan tern medo ‹ie ‹›utriis
situapfics dc ag‹›rafobia, scria diagnosticado c‹›m f‹ibia espccihca, si -
tuacir›nal. J a um individuo cJrie tern metlo dc ax'iF›cs, elcva‹l‹ircs c naul-
tidocs, cJuc sc sohrcp‹›e a cluas situiipr›cs de aguraf‹›liia, c‹›na‹› us‹› Plc
transp‹›rte r°blico e permanc ncia em uma fila e entre utai.i iiirilti‹l.a‹›,
scria cliagn‹isticaclo c‹›m agr›rafobia.
24 t \oiuti se diltreiiciu lohia es}iec ifica de outros transtornos?
Transtorno de pânico
Referc-se a ataques cfc p.anicr› incspcratl‹›s rcc‹ rrcntcs. l_llT1 atacJuc c4c
panico ( uma crisc abrupta cfc medr› r›u desc‹anfr›rt‹ , intense, que
alcan§a um pic‹› cm minut‹›s. Durante ‹› cpis‹›clio, ‹›c‹irrcm c}uatro ou
mars dos scprintcs sintr›mas: sucl‹irese, sensaq:in dc- us fi xia, d‹ir ‹›u
desc‹›n f‹irt‹i abclonainal, palpitapF›cs, tacJuicardia, etc. £)s individuos cram
fobia especi- fica p‹›clem experimenter atac{ucs tie p.anico quanclo
c‹infr‹intacl‹is c‹›m a situaqa‹o on c‹›m ‹› objct‹› tcmido. Deve ser clacl‹i o
cliagn‹istico de f‹ibia espccihca sc ‹›s ataques dc p.anicri ocorrem apenas
em resposta an obJetr› ou 3 situag.a‹i especihca, e um diagnostics cfc
transt‹›rno de p/anict› sc o indivic)uo tambcm experiments atac{ues de
p.anico inesperadr›s.
Transtorno obsessivo-compulsivo
E um transtorno caracterizad‹› pela prcscnpa dc ‹›bscssFaes c
compulsc›es. Obsessñes sao pcnsamcntr›s repetitivos e persistentes,
iniagens c›u impulsr›s; nan sau prazer‹isas ou cxperimentadas comr›
volunt.arias; saw› intrusivas c indcscia •s, c causam accntuado
s‹›frimento ou ansiedade
na maioria das pessoas. Compulsñes sao cr›mportamcntos rcpetitivos
on atos mentors que o individu‹› se scnte c‹›mpclido a executor em res-
posta a uma obscss.ac› ou dc acc›rdc› cmm rcgras c}ue devem ser aplicadas
O que voce precisa saber sobre fi›bia especifica c tern medo de petgu ntar 2h
Transtornos alimentares
S.a‹› caractcrizaclus per urina pcrturbaq.act persistence na alimcntaq.a‹ ‹›u
nr› comportalrcntr› rclaci‹›nac)o .a alimcnta§.ar› c|ric results nr› consume›
ou na abs‹›r§âo alteracla de alimcnr‹is e que colvpromete signihcativa-
mentc a saUdc fisica ‹iu ‹› Funci‹›namcnt‹› psic‹›ss‹ic1al cl‹i inc1iv1du‹›. I rn
c4iagn‹›stic‹› dc f‹›bia cspccihca na‹.› é dadu se t› c‹importamcnt‹i dc esqui-
va esta limitacJo exclusivamcntc a esquiva de a1imcnt‹›s c esrimulus rc‘lii-
cir›nados a alimcntus, cm cujt› cas‹ um diagncisticci cfc ancircxia ncrvt ›s.i
ou bulimia cleve ser c‹›nsiderado.
LEMBRETE IMPORTANTE
Na maioria das vezes, a fobia especifica nao é diagnosticada e as-
sim mo recebe tratamento adequado, ja que o foco se concentra
nas comorbidades. Geralmente o paciente queixoso nao procura
atendi- mento em fun§ao da fobia especifica isolada, apenas quando
apresen- ta comorbidade(s).
Isso se deve ao fato de a fobia estar geralmente associada a um
sofrimento mais leve ou a um menor prei•izo no funcionamento
pessoal do que os demais diagnosticos. Na auséncia de outros
trans- tornos, a busca por ajuda associa-se aos casos de fobias
causadoras de maiores prejuizos funcionais, fobias mñ ltiplas on
ataques de pani- co em contexto ffibico. ’
Ao primeiro sinal de medo acentuado e persistente de objetos
ou situapses claramente conhecidas, que passa a influenciar
decisiva- mente a vida e a saude do individuo, procure um
especialista, psico- logo ou psiquiatra.
QUAL E A ORIGEM DAS FOBIAS ESPECIFICAS2
.\s fr›bias cspecihcas parcccm ser aclc}uiriclas cle naaneira.s bastantc lactc r‹ ›
péneas, varianclo cm fund.an cJc difercnpa.s indivicluais, aspectos anabicrNais
c’ cfc scus subtipr›s, entre r›utrras fatores. Por excmpl‹›, uma pcss‹›a tern urn:i
c i'isc cfc .anicr› ar› ilirigir, c a partir rlcssc alia passa a evitar clirigir ‹lms.i
c‹›nipanla:inta, c‹›m tcm‹›r cfc passar mal c n.an ter ning iém p‹ r pcrt‹› par:i
auxili:i-1:i. Talx'cx csse tem‹›r sc expands para um l‹›ca1 cir clue a saitla seja
‹lificil cm cas‹› ‹lc mal-estar, cornt› cinemas c tcatr‹›s. Surgiu, assim, uni:i
•ip‹›rafolaia, tim mcclo gencralizaclo cfc s‹›frcr um mat-estar e n‹ao ter
coni‹› c‘scapar ‹ui reccbcr auxilic›. CJutra }acssoa pocJc ter st›fric1o, p‹›r
cxcmpl‹›, uma cxpcricncia traurnatica cm um acidcnte ale carry›, c .i partir
dcssc alia
n.i‹› ‹picrcr mais anclar cfc carro, ‹lesenv‹›1vcncl‹› mrna fobia csPccihca a car-
r‹is. Pcrccbam‹›s ‹juc o mccl‹› cfc andar ale carrt›s e igmal, mas a origcm c
‹›
prr›pri‹› mcdi› s:i‹› funclamcntalmentc cliferentes. No prinacir‹› case, ‹›
c]uc sc evita c hcar cm uma situa$.a‹› cm c|iie o s‹›c‹›rr‹› p‹›ssa ser
cr›mplicacli›; n‹› scgtinclr› case›, ‹ que se cvita é ‹› carr‹› cm st mesmo.
Racliman (1'777) c‹›nsi‹1cra que cxistcm trc-s canfinlios c)ifcrcntc's
para o aparccimcntr› ‹la fr›bia. Dirctamcntc, ‹›s principals c‹›mponcntc's
cm c‹›mp‹›rtamcnt‹› f‹›bico s.ao psicr›hsir›lñ gicos c cr›mpr›rtamcntais.
Fatores cognitivos
Pensamentos sobre o grau de perigo de um estimulo fobico.
Dévidas quanto ao tratamento.
Resisténcia â mudan§a: mais comodo viver com a fobia do que lutar contra eta.
Terminal do axonio
Figura 6.2 Neurfinio e suas parted constituintes.
E'onte: ShacTcUcsigm/Shutterstock.cum
›i-li › |osic}iiiiil 1-.i J‹ ›s( /\lc-xiiiai1rc I .ripp:i (2(1111), n‹ › c|ual a .area cstuclada t‹›i
‹ › clngiilo anterior do cfirtex.
t ) cingul‹› iintc'ri‹›r tl‹› c‹›rtcx c ct›nhecid‹i pclii relaqao com a per-
ccppao c c‹›rn t › c‹›nhccinicnt‹› do medc› c da ansiedac)c. Também est.a
lii:iil‹ › ii‹› circuits› cfc aqF›cs concticionadas (aquelas aprendidas nas ex-
›c-riéncias cla vicla). N‹› rcfericlo estudo, foram utilizadus aparclhos cfc
i c'ss‹›n.ancia miigné tica e cfc espcctroscopia pr›r rcssonancia. Os resulta-
t l‹ is n.a‹› cnc‹›ntraram altcra§F cs mctabolicas (an*fisc neurobiolt›gica
feita J›‹ ›r cspectrosc‹›pia), mas incJicaram ahnamento na espcssura do
cinp il‹›
,i ntcri‹›r d‹ cortex n‹› grup‹› de portad‹›res ale f‹ibia de aranha, c{uand‹›
‹ ‹ ›nsparado c‹›m o grupc› sand.avel. Esscs achados, garantcm ‹›s pesqui-
s.«l‹›res, sao importantes p‹›r c)etcctar anormalidades cm uma estrutura
‹ speci'hca, poc1enc)‹› sugerir tlisfun .a‹i pr›tcncial dcssa .area cerebral.
I'.m i nclividu‹›s f0bicos, a relapao entre a amipdala c ‹a hipr›talam‹› esta
inti- iii.imente ligada .as sensa§t›cs dr› medo›. A amigdala é rcspunsavcl
pela
‹letcc§.a‹ , gera§.at› e manutcnq.a‹i das emo§ucs rclacionacJas a‹› mcc4‹ , Mem
c‹›mo pela coordena§.ar› cfc rcsp‹›stas apropriadas * amca§a c ao pcrigc›.
J.a hipot.alamo é rcsponsavcl pela hOmc‹istasc tlt› organisms, ou seja,
manté -
-l‹› funcionando cm equilibria›.
COMO COSTUMA PENSAR, SENTIR E SE
COMPORTAR ALGUEM COM FOBIA ESPECIFICA?
\':irn‹›s tentar explicar tie uma f‹›rrna clara cc›m‹o um inclivic)u‹› con
fobi:i cspccihca costunaa pensar, scntir c sc crxvp‹irtar. (.‹›nf‹›rivc ‹›
m‹›dcl‹› c‹›,¿nitiv‹› cfc Deck, pensamcnt‹›s, cm‹iqF cs c c‹›m ‹›rtamvnt‹›s
s‹a‹› tlctcr- nrnatl‹ s pela intcrprctaq.a‹› que its pcssr›as faxcm cl‹is
situaqi)es.
cfc que os c)o scx‹› masculine›, na razfio de 2:1, cmb‹›ra as taxas variem
cntre os clifcrcntcs cstimulr›s t‹›bicos. £3u scja, as fobias espccificas de
animals, ambientc natural e situacionais prcc)c›minam cm individuos dt›
scx‹› feminine›, encjuant‹› a f‹›bia per sangue/in jet.ar›/fcrimentos c cxpc-
rimcntac)a cJuase cfc forma ideal p‹›r amb‹›s ‹›s géneros.
Poclcm‹is c4izcr que a fobia especihca sc dcscnv‹›lve apes um events›
traumaticr›, ‹ibscr vado r›u vivenciad‹› na forma de um atac|uc de p.anic‹i
inesperad‹› na situapao a .ser tcmida ciu cm Outras situa§F›es em que r›
medo se tr›rna insup‹›rtavcl e fora de c‹intrr›lc. kluitas pessoas nan con-
scpucm lembrar da razao para o inicio de snas fobias.
Farmacoterapia
I ) us‹› cfc iaacclicamcnt‹›s ansi‹›litic‹›s c antJclcprcssiv‹›s n.a‹› :iprcsenta urn
l›encticic› signihcatix•c› c estax•cl a l‹›ng‹ praz‹› Para ‹› tratamento› cle fobias
cspccihcas. t)s 1icnx‹›cliazcpinic‹is, ct›iT«› ‹i Diazcpam, tjuc aprcscntalaa
cfcit‹›s ansi‹ litic‹ s .i curto praz‹›, rlcvcna ser cvitarl‹›s, p‹›is tars farmacos
n.a‹› funci‹›nana n‹› cast› c)a csc}uiva f‹›l›ica (trata-sc de um cr›mp‹irtanacnto
cJc cvrtiiq‹a‹› Ircntc a‹› ‹›b]ct‹› ‹›u a situaqF›cs que cacisarn ansiedadc).
flake rcssaltar cjuc r› riscr› d‹› clcsenv‹ lx•imcnt‹i tlc ‹dependéncia assi›ciac1a
a cssa classc dc psic‹›farmac‹›s transf‹›rmaria um elements› prirnariaincntc
tcra- péutico cm rinna c‹aivorbicladc. Ademais, r› c‹›ntr‹›lc cJa ansicdaclc
pr›r um
licnzo‹liaxer'nict› pr›tlc, pel‹› c‹›ndicionamentr› operantc, levar o inclivi-
cJu‹› f‹›bic‹i a incluir ‹› cr›nsumo cl‹› f‹armac‹› n‹› r‹›1 cfc cstratcgias cx•itatJvas
utilizadas c)iantc c)‹› cstimul‹› f‹)bico, dcsc‹iractcrizancl‹› o cnfrentaincnt‹›.
Terapia cognitivo-comportamental
i I tratamento sict›tcrapico mais cfctiv‹› piira ‹› transt‹ rno clc fc›biii cspc-
cihca c a Tf I?. Trata-sc tlc ulra terapia breve que f‹›i clcsenv‹›lvicla pel‹›
40 O que deve scr feito para que haja uma melhora do individuo fobico›
Respirasâo diafragmâtica
/\ tccnica tic respirar.an cliaf rap riatica utilize ‹i cliafragma, mFiscul‹› que sc
l‹›caliza abaix‹› clr›s pulmocs c que separz i› t‹›rax cla area abdominal, para
proin‹›vcr ‹› alivir› clc›s sint‹›rnas cfc ansicdatlc. Deve-se prcstar atcnqa‹
ncssa area cm› n‹›ss‹› corpo, porc{uc r› cliatragma c a artc cssencial c4a
maioria das técnicas dc respirar.a‹›. ( exercici‹› dc respirar.a‹› dialragm.ati-
ca deve ser praticad‹› rcgularmcntc, c n.a‹i sñ tjuancl‹› ‹› inclivicJuo sc scntc
Exposigâo
/\ té cnica dc exposiqao rcc}ucr c]iic o paciente imagine (exprisi a‹› na
i1T1fl/i f10C,at I) OU COfl ffC)fltC IC il lTlCII tC (e X O Six HO ilt3 VlVt i) OS UStilTlUIf S
hierarquia dc medos.
Trcino de relaxamentt›.
4. Exposigao na imaginaq.an durante cstado de relaxament‹›.
Modelagâo
A rn‹›dcla§.a‹i consists cm reforpar s‹imcntc variapr›es Plc rcsp‹›stas que
sc cJcsviarn na dirc§‹ac› deseja‹la pela› tcrapcuta. Nesta técnica dc moclcla-
gem, u tcra cuta modela a rcsp‹›sta/r› comportament‹i c{ue sc dcscJa, ‹›u
sc)a, cfc refr›rpa apenas c‹›mportamentos tlcscjadt›s. () inclividuu aprcnde
comportamcnt‹›s obser vandt› c imitancJ‹› outras pcssoas. U. um métod‹
bastante chcaz dc mudanqa dc comportamento, uma vez c{uc ‹observar
i›s outrr›s é uma das princi/.1iS f‹›rmas laumanas tic aprcndcr. \ssistir a
Pessoas que est.as aprc.sentandc› comp‹irtamcnt‹› aclaptativ‹i cnsina mc-
llir›res cstratcgias de enfrentamcnt‹› .ac|uclas com resp‹›stas inatlaptativas.
/\ mc›dclaq.ar› é ehcaz na supcraq.an dc mcd‹is e anslcc)ac)es P'›r‹lue ofe-
rcce uma oportuni‹la‹Jc para ‹ liservar outra pessoa passar pela situap.a‹›
pcrad‹›ra dc ansiedade scm sc fcrir. t 1 tcrapcuta, p‹›r excmplc›, pode emi-
tir comportamentos asscrtivos clurantc a scssao c{uc podcm ser cr›piad‹is
pclc› clients c rcpr‹›duzic)os.
Inundagâo
Trata-sc cfc uma técnica c‹›mportamental c}uc na‹ apresenta hicrarcJuixa -
§.ao dc situaqoes e se bascia n‹› pr1ncipi‹i da extin§ao. A inunclaq.ao é
feita pela exposi§ao clircta a estimulos geradc›rcs dc alto yrau de
ansiedaclc ou meclr›. IO paciente fobico é exp‹asto dc forma concrete,
duradoura c intense ao objcto t›u .a situaq.ao cjuc gcra a fobia sem
possibilidadc dc fuga ou cscJuiva. Esta tccnica é Irenes utilixada per scr
mais aversive cJuc a cxpt›si§ao gradual.
S“c v‹›cc sc identl hcou c‹›m alguns d‹›s crité rios cJescritos ncstc livro c
pcrccbeu cJuc esta tend‹› prejuixos cc›nsiclcraveis cm alguma area cfc sua
v'icJa st›cial, csc‹›lar, familiar ‹›u pr‹›hssi‹›nal, c‹›m um nivel tlc s‹afrinicnto
sipnihcativ‹i, procure prt›hssi‹inais em saucle mental, crim‹i psic‹›logus
‹au psicjuiatras. S‹›mcntc elcs pt›‹)cna ajuc)a-lr› nt› cliagn‹›stic‹› e
tratiimcnt‹›.
I.aso cr›nhcqa alp›uéiii c‹›m a nacsma .sint‹›matologia, c esta pcsstia
n.a‹› c‹›nsepuc sc pcrccbcr ‹›u sc)a rcsistentc, x•‹›cc p‹›clcra mostrar este
material, bend c‹ mt› ‹›ricnt.a-la a prc›curar urn prohssi‹anal capacitad‹› para
diagnc›stico c tratamentt›. Rcssaltam‹›s quc, cm sc tratand‹› dc crianqas c
aclc›1csccntcs, t‹›rna-csc fundamental cjuc o tr.1tilmcnt‹› tenha inicio o
mars rapidr› t›ssivel, visand‹› diminuir ‹› impacts› n‹› scu
dcscnv‹›lvitvcntr› c prevcnir :i pcrsisté ncia cl‹› transtorn‹i na icladc
adulta.
\ scguir, x'cja o fduaclro 1 1. 1 c‹›m rnit‹›s e vcrcJacle score ‹i transtr›rn‹›.
f5cw j;itrin, JJ., l4c'n-Z.i‹›n, I. Z., K iirl›‹›t’sky, 1'., dc L)an n‹›n, 1*. (2(1tlll). l3‹›ublc-
-i›iind placcla‹›-c‹›ntr‹›llcd pilr›t stuc)y ‹›f par‹ixctinc f‹›r spccihc phr›loia. 1°.t 'i/.m-
l.t›tuf‹› Nett›, F., Abrcu, 1'. R., ti,rci:i, 8f. R., l'a1cir‹›s, P. 11., & I iil1‹›, I'.. N. 1°. ‹lr.
(2111 I ). F:c)it‹ rial. kr//.i/‹i l1r‹i.ti/eii‹i Jr ’1‹r‹ifiia N.ozz//»z /n»/‹ o/‹i/ e C. oyiiitit‹i, 1 J(2),
3. littls://‹1‹›i.‹›rg/ I II.fi 1 .St IS /rlatcc.v' 1.3i2.447
1*icc‹›lt›t‹›, N. II., Pcrglicr, C›. K., & \V.iincr, R. (2(ltl4). 1'‹›bias vspccihcas: cliag-
ni‘›s tic‹›s, etir›lrigicc›s, n4antcnccl‹arvs c terapétitic‹is. In I°. Knapp (I.Org.). ’1’eriifiiil
‹”r¿¿ui/ii'o-i”o//if›orI‹i//z‹’ii/‹il ii‹i f›r‹ifi‹”‹i i”//im“‹i (Up. 248—2f›L›). Artnlcd.
\\’nukc, /\. I*. T. (20a T4). f “/t.\'f !l’.° iuu .‹i.‹multi i'irlii‹i/f›‹ir‹i o fr‹i/u///‹’iilo rlr |‹›l›i‹i.‹ /irI›‹i-
//‹i.r. l9isscrta9.a‹› cfc rnestrat1‹›, LI nivcrsidadc l'cderal cli› Ri‹i cfc Janeiro, Ri‹› c4c
Janeiro›, lirasil.