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Experiencias-Conscientes-

Fora-do-Corpo-Herminio-Reis
Psicologia
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
173 pag.

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He rmínio Re is 1

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SUM ÁRI O
Introdução ................................................................... 03
O Contato .................................................................... 05
A Expe riê nc ia Cons c ie nte fora do c orpo.......................... 09
Proje to Te rra ................................................................ 11
Os Eníg m as .................................................................. 21
Es trutura Extrac orpóre a ................................................ 25
A Cons c iê nc ia ............................................................... 28
Sis te m a de Me m órias .................................................... 32
A Me nte ........................................................................ 34
Te oria da Pe rs onalidade ................................................. 37
Im ortalidade ................................................................. 38
A Saída do Corpo ........................................................... 47
Palavras da Ciê nc ia ....................................................... 49
Finalidade s das Té c nic as ................................................ 51
Introduç ão aos Exe rc íc ios da Té c nic a .............................. 66
Exe rc íc ios Pre lim inare s .................................................. 71
O Pe ns am e nto ................................................................ 72
Reassum indo o dom ínio sobre os m ovim entos do corpo . . . . . . . . . . 74
Re laxam e nto Profundo .................................................... 77
Ene rg ias ........................................................................ 79
Exe rc íc io Re s piratório Bás ic o ..........................................90
Técnica Com plem entar do Exercício Respiratório Básico .... ..107
Ginástica Respiratória Para a Expansão da Caixa Torácica . .... 114
Re s piraç ão do Sono ....................................................... 121
Glândulas Endóc rinas Supe riore s ................................... 125
A Glândula Pine al ......................................................... 138
Córte x Ce re bral ............................................................ 144
Am pliaç ão do Cam po de Aç ão ........................................ 158
2 He rmínio Re is

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I NTRO D UÇ ÃO

Faz p ar te d o inconscie nte cole tivo d a humanid ad e um


se ntime nto forte e inato d e im ortalid ad e , te ma d e antig as
contrové rsias. Falar d a mor te é um assunto sag rad o, imp osto
na me mór ia humana como se fosse um p roce sso ad ve rso à
sua nature za. Quase tud o q ue conhe ce mos sob re e la, nos foi
transmitid o d e sd e a infância, e m um clima d e misté rio e te rror,
levand o-nos a acre d itar q ue a m orte sig nifica o fim d a vid a.
Em ce r tos conce itos re lig iosos e la é um ca stig o ou um a
ne ce ssid ad e p ara a evolução d o Se r Esp iritual. Tod os e ste s
e nsina m e ntos, no e nta nto, sã o te ór icos e d e stituíd os d e
q ualq ue r b ase cie ntífica. Estud iosos afirmam não e xistir
p rovas mate r iais d a e xistê ncia d e um corp o e sp ir itual ou d o
q ue aconte ce d e p ois d a mor te . No e ntanto, o se r humano
a in d a e s m o re c e d ia n te d e u m fa to in e vitá ve l: a m o r te
aconte ce e e la nunca foi ace ita como um fato natural.
A cre nça na sob re vivê ncia a p ós a m or te é um d os
re g istros mais re motos d a humanid ad e . Túmulos antig os,
e ncontrad os p or arq ue ólog os e m e scavaçõe s p or tod o o
mund o, d ão te ste munhos sob re a cre nça d a continuid ad e d a
vid a ap ós a morte . Poré m, convive mos com d uas informaçõe s
a d ve r sa s: a e sp iritual, q ue é a m a ior ia , q ue a c re d ita na
sob revivê ncia d a alm a ap ós a m orte , e a cie ntífica q ue afirma
não e xistir vid a d e p ois d a morte .
Poré m, a ciê ncia convive com fatos imp re ssionante s
sob re re la tos d e p e ssoa s q ue c linic a m e nte d e c la ra d a s
mor tas, voltaram à vive r. Ap e sar d as d ife re nças re lig iosas,
socia is e e conôm ica s, os re la tos sob re o q ue se ntira m e
vive nciaram fora d e se us cor p os, são notáve is e obviame nte
similare s as e xp e r iê ncias involuntár ias d a saíd a d o cor p o.
Ne sta e xp e r iê n c ia , é sur p re e n d e n te a id e n tific a ç ã o d a
e xistê ncia d e uma consciê ncia e xtrafísica q ue não ne ce ssita
d o corp o físico p ara continuar vive nd o, q ue p ossui o se ntid o
d a visão, d a aud ição e d a me mór ia q ue não ce ssam.

He rmínio Re is 3

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A ausê ncia d e p e sq uisas cie ntíficas e e sp e cíficas sob re
e ste s fe nôme nos alé m d a cre nça, são le ntos e controve rtid os.
Por outro lad o, e ste s conhe cime ntos some nte se rão p ossíve is
atravé s d a exp e riê ncia p e ssoal, e não ap e nas p e la ace itação
te ór ica ou mate r ialista sob re a continuid ad e ou não d a vid a
alé m d a morte .

4 He rmínio Re is

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O C O N T AT O

Dura nte m a is d e um a d é ca d a fui um fie l “se r vo d e


cong re gação” d as Te ste munhas d e Je ová e d urante tod o e sse
te m p o, fu i u m a p e s s o a d e d ic a d a a o m e u tr a b a lh o d e
evang e lização.
Disco voad or, outros mund os hab itad os, e xtrate rre stre s,
ne m p e nsar. Este s fe nôme nos, fariam p ar te d os “sinais d o
cé u” me ncionad os p or Je sus,com re lação ao fim d o mund o,
p rod uzid os p or Satanás o d iab o, p ara afastar as p e ssoas d as
me nsag e ns sob re o re ino d e De us.
A e lab oração d e ste trab alho como ve re mos ad iante, e stá
incluíd o na cate g oria d os fe nôme nos q ue fog e m as normas
pré e stab e le cidas pe la ciê ncia oficial e pe las re ligiõe s. Consiste
na d ivulg a ç ã o d e infor m a ç õe s e sc la re c e d ora s sob re os
porquês d a p e rd a d os p ote nciais humanos, comp ortame ntos,
or ig e ns e d e stino. Tais informaçõe s, foram transmitid as a
He rmínio Re is e sua comp anhe ira, q uand o viajavam d e carro
p e la BR 040 d o Rio d e Jane iro (RJ) p ara Be lo Horizonte (MG),
q uand o foram e stranhame nte sugad os p ara b ord o d e um
e s tr a n h o o b je to d e o r ig e m e x tr a te r re s tre (OVNI).
Pe sq uisad ore s d ão a e ste fe nôme no o nome d e ab d ução,
a conte cid o e m 12 d e Ja ne iro d e 1976. Ap ós cum p r ir a s
fin a lid a d e s d e s te in u s ita d o c o n ta to, a s in fo r m a ç õ e s e
conhe cime ntos ad quirid os casualme nte, foram ap ós o re torno,
d e se nvolvid os com a continuid ad e d e e stud os e p e sq uisas.
Foi som e nte a p a r tir d e 1978 q ue e sta e xp e r iê ncia
tor nou-se p úb lica, ao se r d ivulg ad a p e la imp re nsa e p e los
me ios d e comunicação, e sp e cialme nte p e lo saud oso jornalista
e ap re se ntad or d e te levisão Flávio Cavalcanti, atravé s d o
p rog rama Flávio e m Te mp o Livre , d o d ia 30 d e Julho à 19 d e
Se te m b ro d e 1978 e m h o r á r io n o b re n a TV Tu p i, c o m
lid e rança d e aud iê ncia.
Esta e xp e riê ncia tamb é m é conhe cid a e citad a p or vários
autore s nacionais e inte r nacionais, como o e scritor, astrofísico
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e mate mático francê s Maurice Chate le n, re sp onsáve l na é p oca
p e lo p roje to Ap ólo, d a Nasa. Ela tamb é m é se me lhante a
muitas outras aconte cid as e re g istrad as d e vár ias formas
atravé s d os sé culos p or d ive rsos p ovos.
De n tro d o o b je to, e n tra m o s e m c o n ta to c o m se re s
se me lhante s a nós, altos, p e le b ronze ad a, cab e los p re tos, olhos
ve rd e s ame nd oad os, q ue não falavam a nossa líng ua e p or
e sta razão, ficamos p or um long o te mp o se m re sp ostas sob re
o q ue e le s q ue riam. Foi some nte ap ós se r colocad o e m nossas
cab e ças um e stranho cap ace te lig ad os a um outro ap are lho é
que foi p ossíve l uma comunicação e ntre nós. Ele s falavam uma
líng ua e stranha, q ue e ra ouvid a d e ime d iato e m p ortug uê s no
inte rior d a cab e ça, uma saud ação d e b oas vind as, o q ue nos
p rime iros instante s foi uma e xp e riê ncia assustad ora. Passad os
e ste s m om e ntos d e m e d o e a ssom b ro, m a s a ind a m uito
ne rvoso, come ce i a lhe faze r alg umas p e rg untas:
– Que m são você s?
– Sou Karran.
– De q ue nação você s são?
– De ne nhuma nação. Vie mos d e um p onto d istante d o
Unive rso e aind a d e sconhe cid o d o se u p ovo.
Diante d e tal afirmação, d isse -lhe que se g und o a Bíblia,
não e xistia vid a fora d a Te rra, que e le e ra Satanás e que e u,
não acre d itava e m suas p alavras. Profe rí, e m alta voz, e m nome
de Jeová Deus e de Jesus – semelhante a uma sessão de exorcismo
–, p ara que e le s d e sap are ce sse m. E nad a aconte ce u.
Simp le sme nte me ouviu d urante tod o o te mp o se m me
inte r rom p e r, e nq ua nto e u ne r vosa m e nte o q ue stionava .
Quand o te rmine i, ficamos p or alg uns mome ntos e m silê ncio,
olhand o fixame nte um p ara o outro, q uand o ouvi novame nte
sua voz, d e ntro d a minha cab e ça, me p e rg untand o p orq ue
e u falava tanto e m De us.
Sou um se r vo d e De us, d isse -lhe .
Su a re s p o s ta m e im p re s s io n o u , a fir m a n d o q u e , o
C r ia d o r sup re m o d e to d o o Un ive r so n ã o n e c e ssita d e
6 He rmínio Re is

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e scravos e sim d e filhos. Ele jamais p od e rá se r conhe cid o
atravé s d e um livro, mas sim p e lo solo q ue você p isa e e u
tamb é m – b ate nd o com a p alma d a mão e m se u p e ito –, p e lo
ar q ue você re sp ira e e u tamb é m, p e la visão, p e lo alime nto e
p e lo uso d e tod as as coisas. É p or tud o isto e muito mais q ue
nós o conhe ce mos e o amamos.
– Porq ue e stamos aq ui?
– Foram trazid os p ara cump r ir d ive rsas finalid ad e s.
Pe la situação e p e la ob se rvação d o local concluí q ue
e stava d iante d e alg o q ue não conhe cia e p asse i a controlar-
me , mas minhas ind ag açõe s continuaram d evid o a minha
for te cre nça re lig iosa – um lid e r evang é lico.
Ele p are cia q ue re r me ouvir.
Em um mome nto d a conve rsa surge um te ma controve rso
sob re a morte. Se eles tam b ém m orriam com o nós.
Kar ran me d isse q ue nós é ram os ig uais a e le s, o q ue me
sur p re e nd e u p e las nossas e norme s d ife re nças físicas. Me
e xp licou q ue não se re fe r ia a nossa se me lhança física e sim
a o in te r io r a m in h a Re al Pre se n ç a (o u e sp írito , c o m o
conhe ce m os). Minha re a ç ã o foi im e d ia ta , p orq ue m inha
cre nça re lig iosa na é p oca, não ace ita a continuação d a vid a
ap ós a morte .
Ele d izia q ue e u d eve ria sair d e me u cor p o p ara p ossuir
e ste conhe cime nto. Ap ós e xp licou com d e talhe s, como isso
se ria p ossíve l.
Q u a n d o re to r n a m o s d a v ia g e m , e u e m in h a
c o m p a n h e ira p a s s a m o s a n s io s a m e n te a tre in a r a lg u n s
e xe rcícios p ara sair d o cor p o. Ap ós um te mp o, q uand o e stas
e xp e r iê ncias come çaram a aconte ce r, p ara minha sur p re sa,
foram surg ind o fatos concre tos,como p or e xe mp lo, o cor p o
físico não e ra imp or tante p ara q ue e u continuasse vive nd o.
Possuia visão, aud ição, d e slocar d e um lug ar p ara outro com
incríve l ve locid ad e e se ntind o-me faze nd o p arte d o Unive rso,
e com cap acid ad e p ara e nte nd e r q ue os se ntime ntos d e ód io,
raiva, p aixão, ciúme e outros não faziam p ar te d e minha Re al

He rmínio Re is 7

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Pre se nça e sim d o cor p o físico. O mais imp ortante d e sta
e xp e riê ncia e d e outras, fora é vive nciar forte s se ntim e ntos
d e am or p e lo corp o físico, p e lo p lane ta e p e lo Unive rso.
O mais sur p re e nd e nte aind a é e nte nd e r q ue a saída e o
retorno consciente ao corpo, não é um a experiência im portante
p ara a Essê ncia q ue saiu d e le , m as sim p ara o Se r m até ria,
porque é o corpo físico atravé s d o cé reb ro que necessita da
in fo rm aç ão.To d o e s te tr a b a lh o e s tá b a s e a d o n e s ta s
e xp e riê ncias.
Pa rte d a s inform a çõe s e nsina d a s ne ste curso sã o o
re sultad o d e e xp e riê ncias e xtracorp óre as d o autor, q ue re nd o
com isto afirmar q ue ne m tod as as e xp licaçõe s e re sp ostas
foram d itad as p e lo e xtrate r re stre Kar ran. Tod avia foi e le
q ue m forne ce u as b ase s p ara q ue e stas té cnicas fosse m
c o n h e c id a s e d e s e n vo lv id a s liv re d e fa n ta s ia s e d e
misticismos. Tamb é m não que r d ize r que as informaçõe s sob re
e sta comp le xa e fantástica e xp e riê ncia se jam d e finitivas.
Quanto mais e xp e r iê ncias fore m re alizad as maior se rá o
conhe cime nto e a clare za d as informaçõe s.
Por tud o isso, nad a é d e finitivo.
Um livro e sp e cífico sob re o te ma, re latará com r iq ue za
d e d e talhe s tod os os fatos aconte cid os sob re e sta ab d ução.

8 He rmínio Re is

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A EXPERIÊN CIA
C O N SC I ENTE FO RA D O
CORPO

É q u a s e im p o s s íve l tr a n s c re ve r e m p a la v r a s a s
se nsaçõe s, os se ntime ntos,e p rincip alme nte as e moçõe s d e
ê xtase se ntid as fora d o cor p o. Um e stad o d e ale g r ia e d e
ad miração e xtre ma q ue sup e ra e m tod a a sua p le nitud e os
se ntime ntos e as e moçõe s humanas, e m e sp e cial, q uand o nos
se ntimos lib e rtad os d os cond icioname ntos e d os p ad rõe s q ue
nos re g ram. Um silê ncio maje stoso e um se ntime nto inte nso
d e a m o r e p a z, in d e s c r itíve is e p e r s is te n te s , c o m o a s
le mb ranças que p e rmane ce m nos b ons sonhos que ficam com
a g e nte , ap ós o d e sp e rtar. É uma vivê ncia p e ssoal e p or mais
q ue te ntamos d e scre vê -la com p alavras, e stas se tor nam
inad e q uad as e não conse g ue m d e screve r a lóg ica e a ce rte za
d a re alid ad e d o Se r q ue re alme nte somos, d a sua e str utura
e d as suas cap acid ad e s alé m d o cor p o, o q ue transce nd e a
tod as as formas d e conhe cime ntos, romp e nd o as b arre iras e
as p r isõe s p síq uicas q ue nos ce rcam.
Entre tantas e xp e r iê ncias, e la tamb é m, nos transmite
outras re alid ad e s, aind a não conhe cid as, como as d ife re nças
e ntre a consciê ncia re al e a consciê ncia física e o ace sso a
me mór ias e xtra físicas, ond e o fator te m p o não e xiste . Tod os
e ste s e xp e rime ntos q ue p ossib ilitam e ste s conhe cime ntos,
talve z se jam os re sp onsáve is p e las novas p e rsonalid ad e s d o
amanhã, as se me nte s d e um futuro aind a não g e rminad o e
as re ve laçõe s d aq uilo q ue re alme nte somos. Para tanto,
te re mos ap e nas q ue e liminar no p re se nte os m onstros e os
m e d os cr iad os p e la imag inação e p e las cre nças.
Este tr a b a lho é um a m e nsa g e m sutil, d ifícil d e se r
transmitid a e ace ita p e lo g rand e p úb lico, p e lo fato d o assunto
e m q ue stão se r e nsinad o e inte r p re tad o d e muitas formas
d ife re nte s. A e xp e r iê ncia conscie nte fora d o corp o p od e se r
He rmínio Re is 9

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consid e rad a como o se g re d o d a vid a p e la simp le s razão d e
nos transmitir a consciê ncia re al da continuidade da vida alé m
d o corp o. É a ce r te za, p e la e xp e r iê ncia, d a e te r nid ad e d a
vid a, ond e e m um futuro p róximo d e ixare mos d e mor re r
fisicame nte transce nd e nd o a morte p e la troca d a m até ria,
não p e rd e nd o jamais a consciê ncia d as e xp e r iê ncias e d os
conhe cime ntos ad q uirid os.
Aind a não e xiste m conhe cime ntos cie ntíficos e sp e cíficos
sob re e ste s fe nôme nos alé m d a cre nça. Este s conhe cime ntos
some nte se rão p ossíve is atravé s d a e xp e riê ncia p e ssoal e
não p e la ace itação te órica ou mate rialista sob re a continuação
ou não d a vid a alé m d o corp o ap ós a morte .

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P R O JET O T E R R A

Assim como a ciê ncia te rre stre inve stig a a p ossib ilid ad e
d a e xistê ncia d a vid a humana e m outros p lane tas alé m d a
Te rra, e m um p assad o re moto, se re s inte lige nte s d e outros
mund os, viajand o p e lo e sp aço, e ncontraram o nosso p lane ta
d e sab itad o, como uma casa vazia, p ronta p ara se r hab itad a e
com tod as as cond içõe s b iológ icas p ara a imp lantação d a vid a
humana. Notícias sob re e sta d e scob e rta, e sp alharam-se p ara
d ive rsos mund os hab itad os, p ara que outros exp lorad ore s aqui
tamb é m che g asse m p ara conhe ce r, e stud ar e p e sq uisar o
p lane ta. Este s e stud os e p e sq uisas ce rtame nte não foram
re alizad os d a noite p ara o d ia, d evid o as g rand e s d istâncias.
Este s viajante s d o e sp aço q ue aq ui d e se mb arcaram,
d e se nvolve ram um conhe cime nto avançad o sob re o p lane ta
e p ossuía m tod a s a s ca r a cte r ística s ne ce ssá r ia s p a r a se
a d a p ta re m a s c o n d iç õ e s te r re s tre s . Fo ra m re a liza d a s ,
incontáve is e xp e d içõe s e sp aciais p ara traze r e transp ortar
mate riais p ara p e sq uisas, montag e m d e e staçõe s e sp aciais,
sond as p ara fotog rafar e map e ar o solo, e stud o d a atmosfe ra,
d o s m in é r io s , d a á g u a , s e m e n te s , c o n s tr u ç õ e s d e
acamp ame ntos, fe rrame ntas e tc. Era tamb é m comum o uso
d e nave s e sp e cíficas p ara re tirar d a Te r ra d ive rsos tip os d e
maté ria p rima, assim como nós tamb é m o faríamos. Este s
se re s, e sp e cialme nte os q ue mais se ad ap taram às cond içõe s
te r re stre s, e stab e le ce ram suas colônias e aq ui constr uiram
suas morad as, e sp e cialme nte nos lug are s ond e o clima fosse
se me lhante ao se u mund o d e or ige m. Assim, o p lane ta Te rra,
foi ficand o g rad ativame nte p ovoad o com d ive rsas raças.
Por é m , os se re s q ue volunta r ia m e nte vie ra m p a ra fica r,
m a n tin h a m um p e r fe ito re la c io n a m e n to e n tre s i e n ã o
p e rd e ram a comunicação com os se us mund os d e orig e m.
A ciê ncia te rre stre tamb é m caminha na me sma d ire ção,
e m re la ç ã o à e x p lo r a ç ã o e s p a c ia l, e já e nvio u n a ve s
tr ip ula d a s p a r a a Lua e te o r ic a m e n te c o n h e c e b e m o s
p lane tas d o nosso siste ma solar.
He rmínio Re is 11

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Se e m n o s s o s is te m a , h o u v e s s e a lg u m p la n e ta
se me lhante a Te r ra, com oxig ê nio e ág ua, q uanto te mp o se r ia
ne c e ssá r io p a r a c r ia r tod a s a s c ond iç õe s id e a is p a r a a
imp lantação d a vid a ve g e tal, animal e humana ne ste p lane ta?
Que m se r iam os se us p r ime iros hab itante s?
O q ue levaríamos p ara e ste novo lar?
Em n ossa a tua l c onjuntur a , se r ia e c onom ic a m e nte
viáve l a re alização d e ste me g a p roje to?
Ap ós a d e scob e rta d o Brasil e d a Amé rica, como um
e xe m p lo sim p le s, nã o fora m os se us d e scob r id ore s q ue
to m a r a m a s d e c is õ e s s o b re o q u e fa ze r c o m e s ta s
d e scob e rtas, mas sim, os se us g ove r nante s.
De v id o a s g r a n d e s d is tâ n c ia s e s te la r e s , d a
imp ossib ilid ad e d e transp orte e d a imp lantação d e tod a uma
ciê ncia e te cnolog ia e xtrate rre stre no p lane ta Te rra, d e cisõe s
im p o r ta n tís s im a s fo r a m to m a d a s p o r u m “conse lho d e
c ie n tistas e x trate r re stre s” s o b re c o m o d e ve r ia s e r o
d e se nvolvime nto d a vid a humana na Te r ra.
Fic o u d e c id id o q ue p o r um te m p o in d e te r m in a d o,
e x istiriam trê s c lasse s d e se re s h u m an o s c o e x istin d o
sim ultane am e nte .
• Um a classe d om inante , orig inária d o e sp aço e xte rior e
se u s d e sc e n d e n te s d ire to s e in d ire to s, q u e
voluntá r ia m e nte e sta b e le c e ra m m ora d a s na Te r ra ,
d otad os d e conhe cime ntos e d e cap acid ad e s cie ntíficas
e te c n o ló g ic a s in c o m u n s e p o s s u id o re s d e u m a
consciê ncia física e e xtrafísica d e se nvolvid as.
• Um a s e g u n d a c la s s e d e se re s hum ano s te rre stre s
clonad os, uma sub raça d e machos e fê me as, criad os a
imag e m e a se me lhança d e se us criad ore s, p ossuind o
ap e nas uma consciê ncia física se mi d e se nvolvid a, p ara
e xe cutare m d ive rsos tip os d e trab alhos p e sad os.
• Um te rce iro g r up o, se m ne nhum com p rom isso com as
finalid ad e s d o p roje to, visitante s ocasionais, p ossuínd o
inte re sse s d ive rsos. Este s e xp lorad ore s te r iam livre
12 He rmínio Re is

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ace sso ao p lane ta p ara d e se nvolve r suas p e sq uisas ou
p a r a a c o m p a n h a r o d e s e n vo lv im e n to d e s ta s
e xp e riê ncias, se m inte rfe rir e m se us re sultad os.
De acord o com as finalid ad e s d o p roje to, a consciê ncia
humana te rre stre te r ia d e se d e se nvolve r le ntame nte, atravé s
d o te mp o, se us p róp rios conhe cime ntos e sp irituais, ciê ntificos
e te cnológ icos se m ne nhuma inte r ve nção e xtrate r re stre .
Para q ue as finalid ad e s d e ste p roje to tive sse m p le no
ê xito, me d id as d rásticas te r iam q ue se r tomad as.
a ) Bloq ue io total d a consciê ncia física d e tod os os se re s
h u m a n o s te r re s tre s e e x tr a te r re s tre s q u e
voluntar iame nte se transp or taram p ara e ste p lane ta
e se us d e sce nd e nte s.
b ) Bloque io d a id e ntid ad e sob re orige m,o que sou e que m
e u sou.
c) Bloq ue io total d e tod os os re g istros d e conhe cime ntos
cie ntíficos, te cnológ icos e e sp irituais.
d ) Atravé s d o te mp o, tod a a humanid ad e se ria ob se rvad a
e p e sq uisad a ininte rrup tame nte , se m q ualq ue r ajud a
ou inte rfe re ncia , a té o re tor no p rog re ssivo d e sua
p r ó p r ia c o n s c iê n c ia , e s p ir itu a lid a d e , c iê n c ia e
te cnolog ia d e se nvolvid as e ad ap tad as com os re cursos
naturais d o p lane ta. O ace sso inconscie nte a e sse s
re g is tro s s e r ia m lib e ra d o s a travé s d o te m p o, d e
acord o com a re inte g ração p rog re ssiva d os re g istros
d e sua consciê ncia orig inal e ne ce ssid ad e s e não d e
conhe cime ntos cie ntíficos, te cnológ icos e e sp irituais,
vind os d e fora d a Te r ra.
As d ife re nças e ntre a ciê ncia te r re stre atual e a ciê ncia
d a q ue le s se re s q ue inic ia lm e nte ha b ita ra m o p la ne ta é
incomp aráve l. O se r humano te rre stre aind a não conse g uiu
d e se nvolve r a sua consciê ncia física e m tod a a sua p le nitud e
e n e m re c u p e r o u in te g r a lm e n te s u a m e m ó r ia d e
conhe cime ntos cie ntíficos, te cnológ icos e e sp irituaís q ue
foram b loq ue ad os.

He rmínio Re is 13

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É b e m p rová ve l, q ue e m a lg um lug a r d o Unive r so
e xis ta m p la n e ta s c o m vid a h u m a n a , a n im a l e ve g e ta l
se me lhante s à Te r ra. A ciê ncia te r re stre aind a não p ossui
e stas informaçõe s, mas e nte nd e, p or p e sq uisas re alizad as,
q ue a vid a humana te rre stre como a conhe ce mos, não se r ia
p ossíve l e m p lane tas d o nosso siste ma solar. Cad a um p ossui
sua p róp ria atmosfe ra e até na Lua, ve rificou-se a ne ce ssid ad e
d o home m continuar re sp irand o o me smo ar d a Te r ra, se não
m o r re r ia . No e n tan to , e m e sc u ltu ras, m o nu m e n to s ,
construçõe s, e scritas, p inturas e e m d ocum e ntos sag rad os d os
p ovos antigos, se e ncontram m e nsag e ns e re fe rê ncias sob re
a p re se nça d e “se re s d e use s”, se me lhante s a nós, com o
me smo tip o d e corp o, ne ce ssid ad e s, e moçõe s e se ntime ntos,
q ue aq ui vive ram.
Para o suce sso d a e xp e riê ncia se ria ne ce ssário cump rir
tod os os ob je tivos d o p roje to, se m ge rar se ntime ntos d e culp a
e m s e u s id e a liza d o re s , e m r a zã o d a s c o n s e q u ê n c ia s
traumáticas e b r utais d e sua ação. Estava p revisto tamb é m
uma alte ração e str utural e instantâne a e ntre as cone xõe s
s u p e r io re s d o c é re b ro h u m a n o, c o m s u a c o n s c iê n c ia
e xtrafísica. Para p rod uzir e ste e fe ito, te r ia q ue have r uma
alte ração física d as p osiçõe s d os p lane tas d o nosso siste ma
solar p ara p rovocar um d e se q uilíb r io e ne rg é tico no cé re b ro
humano, d e slig and o-o d e forma instantâne a d e tod os os se us
re g istros d e o r ig e m , c onhe c im e ntos, c a p a c id a d e s e d e
se ntim e ntos. Tod a a q ue la g e ra çã o d e se re s inte lig e nte s,
im ortais e m se us corpos físicos, originários do e spaço exterior,
q ue a q ui p e r m a ne ce r a m e se us d e sce nd e nte s, ta m b é m
p ar ticip ar iam d e ste vé u d o e sq ue cim e nto. Esta foi a única
forma e ncontrad a p ara causar uma amné sia total com re lação
a consciê ncia orig inal e p ara o e sq ue cime nto d e tod os os
re g istros d e conhe cime ntos, d a p e rd a d a id e ntid ad e d o q ue
na re alid ad e som os, o q ue som os e d e ond e vie m os, ficand o
tamb é m, suje itos ao e nve lhe cime nto e a morte , nasce nd o e
m o r re n d o c o m o to d o s . Po r é m , a vid a p a ra e ste s se re s
continuar ia e xistind o e m outra e str utura ap ós a p e rd a d o
cor p o, p ara re tor nare m e m um novo cor p o físico, e nq uanto
14 He rmínio Re is

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q ue , p ara os se re s hum anos te rre stre s clonad os, não existiria
e ste re torno.
De acord o com as finalid ad e s d o p roje to, a cad a nova
g e ração, o cor p o humano alé m d e e star lig ad o a e fe itos
he re d itár ios físicos e e xtrafísicos, e star ia tamb é m, sob os
e fe itos d e um p roce sso le nto d e d e se nvolvime nto d e sua
consciê ncia física e d e suas e str uturas ce re b rais, atravé s d o
te m p o, a té a to ta l re c u p e r a ç ã o d e s u a e xtr a o rd in á r ia
consciê ncia e xtrafísica. Ob se r ve , q ue a cad a nova g e ração,
e sp ontâne ame nte , o coe ficie nte d e inte lig ê ncia humana é b e m
sup e r ior ao d a ge ração ante r ior, e e ste p roce sso atualme nte ,
e stá cad a ve z, mais ace le rad o.
De p osse d e stas informaçõe s, p assamos a e nte nd e r q ue
os sofr ime ntos humanos, d e q ualq ue r nature za, d a violê ncia
e d a d e g rad ação amb ie ntal, se r iam fe rram e ntas ne ce ssár ias
p ara q ue a consciê ncia física atravé s d os e r ros e d os ace rtos,
d as d oe nças, d a d or, d as g ue rras, d o ód io, d a ving ança, d a
traição, d as p e rd as, e e tc, se r cap az p ara re alizar atravé s d o
conhe cime nto, d o raciocínio, d a inte lig ê ncia, d o amor e d o
p e rd ão, tod as as mud anças ne ce ssár ias p ara mod ificar e sta
atual conjuntura mate r ialista e e sp ir itual, d ire cionand o se us
conhe cime ntos e se ntime ntos p ara o e xe rcício amp lo d o amor
e m p r o l d o p la n e ta , d a n a tu r e za e p a r a c o m s e u s
se m e lha nte s. Este sim , se r ia o m a ior a to d e louvor e d e
ag rad e cime nto p ara com o Criad or d e tod o o Unive rso.

A EXECUÇÃO DO PROJETO TERRA

Milê nios d e nosso te mp o se p assaram se m q ue nad a d e


e x tr a o r d in á r io a c o n te c e s s e . A vid a n o p la n e ta Te r r a
tr a n s c o r r ia n o r m a lm e n te e s e m u ltip lic a v a , a té q u e
ine sp e rad ame nte , se m q ualq ue r aviso p ré vio, o p roce sso
teve o se u início . Um a s é r ie d e tur b ulê n c ia s c ó s m ic a s ,
inte rag iu d e forma consid e ráve l nos movime ntos orb itais d os
p lane tas, tirand o-os d e suas p osiçõe s orig inais. Mud anças
b r uscas d os m ovim e ntos d a Te r ra, p rovocaram viole ntos
He rmínio Re is 15

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tsu n am is, te r re m o to s, e ru p ç õ e s vu lc ân ic as c a u s a n d o
d e str uiçã o e m or te , p rod uzind o p rofund a s a lte ra çõe s na
crosta te r re stre . O q ue foi p lane jad o, aconte ce u.
Simultane ame nte, os siste mas e ne rg é ticos p rote tore s d o
siste ma solar, foram d anificad os p e los e fe itos d e uma sé r ie
d e viole ntas e xp losõe s solare s e p e la e missão d e raios d e
g rand e inte nsid ad e . Ene rg ias rad ioativas, mag né ticas e d e
outros tip os, p e ne trand o livre me nte na atmosfe ra te r re stre ,
p rovocou d anos ir re p aráve is no cé re b ro d os sob revive nte s,
o ar e a ág ua tamb é m foram contaminad os e m suas e struturas
p e rd e nd o sua q ualid ad e or ig inal. De ime d iato, houve um
re p e ntino b loq ue io d as cone xõe s ce re b rais, re sp onsáve is
p e la sintonia e ntre a consciê ncia física e e xtrafísica, inib ind o
a me mór ia, o raciocínio, a inte lig ê ncia, os se ntime ntos e
d e m a is a p tid õe s m e nta is. Tra um a s e b a r re ira s p síq uica s
p rofund as instalaram-se na me nte física, influe nciand o d e
forma ne g ativa o comp or tame nto humano. Afund ad os no
ab ismo d o “e sq ue cime nto” os sob revive nte s traumatizad os,
p e rd e ra m a consciê ncia d e si m e sm os, d e sua s or ig e ns,
conhe cime ntos e se tor naram e xtre mame nte viole ntos e
che ios d e me d o.
O te mp o p assou e aind a e stamos se m sab e r e xatame nte
q ue m somos, o q ue na re alid ad e somos e q uais as nossas
ve rd ad e iras finalid ad e s. Os b loq ue ios ce re b rais tamb é m
orig inaram uma d iminuição e ne rg é tica d as ativid ad e s e m
outros org ãos e g lând ulas d o cor p o humano, d iminuind o sua
long evid ad e . Entre tanto, com o p assar d o te mp o, re síd uos
d e alg uns re g istros p e rmane ce ram d e forma intuitiva na
consciê ncia humana, sup e rand o inconscie nte me nte os e fe itos
d a c a tá s tr o fe e s e a p re s e n tã o c o m o s e n tim e n to s e
n e c e s s id a d e s a b s tr a ta s q u e s e to r n a r a m p a r te d o
inconscie nte cole tivo d a hum anid ad e , isto é , tod os b uscamos
e se ntimos d e forma inconscie nte as me smas ne ce ssid ad e s,
p or mais inte le ctuais ou p r imitivos se jam os p ovos.
A ce rte za d e um C riad or: O home m d a Te r ra, me smo
b rutalizad o, foi movid o p or e ste e stranho imp ulso e p rocurou
d e muitas formas conhe ce r e e nte nd e r e sta ne ce ssid ad e d e
16 He rmínio Re is

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a lg o s u p e r io r. In c o n s c ie n te m e n te o b s c u re c id o p e lo s
b loq ue ios, a d orou o sol, a lua , a s e stre la s, a s for ç a s d a
nature za e tud o o q ue p ara e le , d e sd e aq ue le mome nto,
p assou a se r um misté r io, iniciand o sua b usca insaciáve l d e
De us . C r io u h is tó r ia s , le n d a s , d o c um e n to s s a g r a d o s e
o r g a n iza ç õ e s re lig io s a s n a te n ta tiva d e e xp lic a r e s te
se ntime nto comum.
De us e xiste .
O q ue é ?
Ond e e stá ?
A esperança da salvação que vem do céu. Este
não é um re g istro natural e sim, uma se q üe la d o trauma
a d q uir id o e m d e cor r ê ncia d e sta ca tá strofe . As e ne rg ia s
rad ioativas e mag né ticas, e mitid as com forte inte nsid ad e p e las
e xp losõe s solare s, e nvolve ram tod o o nosso siste ma solar,
formand o um e scud o mag né tico e m tor no d o me smo. Tod os
os canais celestes d e e ntrad a e d e saíd a d o p lane ta Te rra se
fe charam, imp e d ind o q ualq ue r fug a ou e sp e rança d e socorro.
Que m e stava fora d o siste ma solar não p od ia e ntrar e q ue m
aq ui vivia não tinha como sair. Imag ine m o d e se sp e ro d as
p e ssoas naq ue la é p oca,e las sab iam q ue fora d o siste ma solar
aq uilo não e stava aconte ce nd o e ansiosame nte aguardavam
o socorro que viria do céu, o qual não chegou. Esta esperança
de salvação que vem do céu marcou forte me nte a consciê ncia
humana. Até hoje continuamos na sua b usca, d e forma mística,
De us e stá no cé u, Je sus ve io e voltou p ara o cé u e re tor nará
d e le p ara nos salvar. Ensinam vár ias re lig iõe s q ue ap ós a
morte , vamos p ara o cé u, p ara um p araíso ou p ara outros
p lane tas mais evoluíd os. A simp le s conte mp lação d o cé u e d os
astros, p od e d e sp e rtar e m alg umas p e ssoas mais se nsíve is,
um se ntime nto ine xp licáve l d e nostalg ia. Estaríam saud osas
d e uma Pátria d istante ?
A continuação da vida após a m orte . É um outro re g istro
fo r te q ue a in d a p e r m a n e c e e ne voad o , a e s p e ra n ç a d a
continuação d a vid a ap ós a morte , b ase d e q uase tod as as
He rmínio Re is 17

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cre nças. Ela, nunca foi ace ita e ne m e nte nd id a como um
p roce sso natural, no e ntanto, tod os nós sab e m os, não p or
conhe cim e nto ou e xp e riê ncia p róp ria, q ue d e ntro d e nós, p or
um a razão ig norad a, existe um a ce rte za ind e finid a d e q ue a
m o rte n ão é o fim d a vid a. Se r ia e s te s e n tim e n to d e
imor talid ad e , cultuad o d e sd e os te mp os re motos, um d os
motivos q ue insp irou os p ovos antig os p ara a b usca d a Fonte
d a Juve ntud e e p ara o culto d os ante p assad os?

REALIDADES CONSEQÜENTES DESTA CATÁSTROFE

• Fa z p a r te d e q u a s e to d a s a s c u ltu r a s a n tig a s , a
re cord a çã o d e um a m e sm a histór ia , com p e q ue na s
v a r ia ç õ e s o u s im p le s m e n te c o m o n o m e d o s
p e rsonag e ns trocad os, d e um d e sastre e cológ ico q ue
afe tou a Te r ra, p rod uzid o p or um d ilúvio, ca usa nd o
g rand e s alte raçõe s na crosta te r re stre .
• Pe squisad ore s d e scob riram se p ultad os sob tone lad as d e
ge lo na Sib é ria, e ntre outros fósse is, animais mortos d e
forma re p e ntina, com alime ntos aind a na b oca. Te riam
sid o ap anhad os d e surp re sa p or uma g rand e catástrofe ?
• O p la n e ta Te r r a , d e a c o r d o c o m c o n h e c im e n to s
cie ntíficos, e stá fora d e sua p osição orig inal, isto é , com
se u e ixo mag né tico d e slocad o. Isto foi d e scob e r to ap ós
p e sq uisas na Fossa d as Filip inas, ap roximd ame nte a
10 mil me tros d e p rofund id ad e no Oce ano Pacífico,
o n d e c o n s ta to u-s e q ue o a tua l No r te -Sul e r a m n a
re alid ad e Le ste -Oe ste .
• C on str uç õe s, e sc r ita s, d e se n h os e m a rc a s a ntig a s,
e sp alhad as p e la sup e rfície e sub solo d o p lane ta, contam
a h is tó r ia s ile n c io s a d a e xis tê n c ia d e c iviliza ç õ e s
altame nte d e se nvolvid as q ue aq uí vive ram, p ossuid oras
d e conhe cime ntos e te cnolog ias avançad as p ara a é p oca.
• C o n h e c im e n to s c ie n tífic o s a fir m a m q ue o s e fe ito s
e n e rg é tic o s, p ro d uzid o s p e la s e xp lo sõ e s so la re s,
18 He rmínio Re is

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influe m no ca m p o m a g né tico d a Te r ra , p rovoca nd o
te r re motos, fe nôme nos oce ânicos e inte rfe rê ncias nas
comunicaçõe s.
Nosso p lane ta, e scond e m ais m isté rios alé m d aq ue le s
q ue imag inamos, o q ue tor na ne ce ssário uma revisão d e
conce itos sob re e ste s assuntos tão incóg nitos e q ue aind a
inte rp e ne tram e m nossa re alid ad e. Mas d e tod os os e nig mas,
o mais intrig ante é se m d úvid a, e sse inte re sse inconscie nte
d as p e ssoas p e la b usca d o auto conhe cime nto, razão d e uma
sé r ie d e p e rg untas aind a se m re sp ostas d e finid as, tais como:
• A vid a hum ana te ria se u iníc io no ve ntre m ate rno e
te rm inaria na m orte ?
• Som os apenas um a espécie anim al m ais desenvolvida?
• Porq ue m ilhõe s d e p e ssoas, e m tod os os te m p os, se m p re
acre d itaram firm e m e nte q ue o se r hum ano m orre p ara
re nasce r d e novo?
• A não aceitação da m orte com o um processo natural faria
parte de re gistros atávicos que nos influe nciam de form a
inconsciente para um a outra realidade ainda ignorada?
• As ap ariçõe s, fotos d e p e ssoas fale cid as, as m e nsag e ns e
im ag e ns e le trô nicas d o alé m , as m ate rializaçõ e s, as
incorp oraçõe s e as exp e riê ncias d e re ssurre ição p or e fe ito
d e acid e nte s g rave s, viag e ns fora d o corp o, reg re ssõe s e
tantos outros fe nôm e nos afins, e stariam confirm and o alg o
q ue já conhe ce m os?
A h u m a n id a d e a tu a l n u n c a e x p e r im e n to u ta n to s
avanços e m tod os os camp os d a ciê ncia e d a te cnolog ia e m
e sp aços d e te mp o tão curtos, sup rimind o um g rand e p e ríod o
d e d ormê ncia me ntal. Tod avia, tod os e ste s avanços cie ntíficos
e te cnológ icos ace ntuad os, não sig nificam uma e volução
e q uilib rad a d a consciê ncia humana, isto é , no m e sm o níve l
d o d e se nvolvim e nto te cnológ ico e cie ntífico. O home m te m
e m suas mãos um p ote ncial té cnico e cie ntífico q ue ultrap assa
se us limite s d e controle , mas não te m aind a sua consciê ncia
e sp ir itual d e se nvolvid a a níve l físico o suficie nte p ara evitar
o m au uso d e stas te cnolog ias.
He rmínio Re is 19

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Se r ia n e c e s s á r io um a p re n d iza d o e s p e c ífic o p a ra
auxiliá-lo na e xp ansão d e ste e stad o d a consciê ncia física. Isto
não q ue r d ize r q ue o ind ivíd uo d eva tor nar-se um re lig ioso,
mas sim, d e se nvolve r sua cap acid ad e d e amar, cond ição
ind isp e nsáve l p ara mante r o e q uilíb r io d e valore s.
A saíd a e o re to rn o c o n sc ie n te ao c o r p o é u m a
exp e riê ncia q ue auxilia o d e se nvolvim e nto d e ste s re sultados.
Fora d o corp o as faculd ad e s m e ntais e xtrafísicas, com o o
rac io c ín io , a in te lig ê n c ia, a m e m ó ria e d e te rm in ad o s
se n tim e n to s, e n tram e m re sso n ân c ia c o m as vib raç õ e s
ce re b rais d o se r físico q ue se se nte , ap ós a e xp e riê ncia,
transform ad o e com outra re alid ad e sob re sí m e sm o e a vid a.

20 He rmínio Re is

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O S EN Í G M AS

De s d e te m p o s im e m o r ia is , o s e r h u m a n o s e te m
inte r rog ad o sob re se us p róp r ios e nig mas, como o p or q uê
d e sta ne ce ssid ad e ine re nte d o culto a d ivind ad e , d a or ig e m
d as cre nças, d o p e cad o, d a vid a ap ós a morte , d a e xistê ncia
d e u m m u n d o e s p ir itu a l, d e lu g a re s p a r a d is ía c o s , d e
sofr ime ntos e te r nos, d os mund os infe r iore s, d os p roce ssos
d e e voluçã o e sp ir itua l e ta ntos outros. Esta s cre nça s se
e sp alharam p e lo mund o ar raig and o-se p rofund ame nte na
m e nte hum a na , influe ncia nd o for te m e nte na cultur a d os
p ovos, m otiva nd o p e sq uisa d ore s e filósofos, a travé s d os
te mp os, p ara a b usca d e um conhe cime nto racional q ue
e sclare ce sse e ste s se ntime ntos e ne ce ssid ad e s e sp ir ituais.
Pe las d ificuld ad e s d e raciocínio, d e inte lig ê ncia e p e la
a usê n c ia d e c o n h e c im e n to s e sp e c ífic o s q ue to r n a sse m
comp re e nsíve is se us e nig mas e outros fe nôme nos incomuns,
o misticismo e a imag inação se tornaram tão imp ortante s
q ua n to a p r ó p r ia ra zã o n a p ro c ur a d a ve rd a d e . Fo ra m
d e s e n vo lv id o s a tr a v é s d o te m p o, p a r a s u p r ir e s ta s
ne ce ssid ad e s e sp irituais, uma infinid ad e d e d e use s, re lig iõe s
e s e ita s , c o m c u lto s e r itu a is d ive r s o s n a te n ta tiva d e
e sta b e le ce r um a com unica çã o com o C r ia d or e com os
e sp íritos d os m ortos.
Os séculos se passaram e com eles grandes e pequenas
civilizações desapareceram. No entanto, o tempo foi incapaz de
apagar da memória dos povos modernos e tecnológicamente mais
avançados,os registros atávicos destas questões milenares,o homem,
este grande desconhecido, ainda continua sem suas respostas.
O q ue é ?
De ond e ve io?
Para ond e vai?
O q ue te rmina na mor te ou o q ue sob revive d e p ois d e la?
Vár ios outros conhe cime ntos se d e se nvolve ram ne sta
e ra m od e rna , q ue r no ca m p o d a s ciê ncia s e m g e ra l, d a
He rmínio Re is 21

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te c n o lo g ia e d a e s p ir itu a lid a d e . C u r io s a m e n te ,
conhe cime ntos e inve nçõe s re alizad as a p ar tir d o sé culo
p assad o, d e ram ao se r humano reve laçõe s imp ortantíssimas
p ara a confirmação d e sua fé . Exe mp los:
• A inve nção d a m áq uina fotog ráfica e d e film e s cad a
ve z m ais se nsíve is, c ontr ib uir a m sub sta nc ia lm e nte p a r a
suste ntar, e ntre outras convicçõe s, a ce r te za d a continuação
d a vid a ap ós a morte . Incontáve is fotog rafias, p or razõe s
d e sconhe cid as, são cap aze s d e reve lar com incr ive l nitid e z a
p re se nça d e p e ssoas fale cid as no amb ie nte fotog rafad o.
M áq uina fotog ráfica acre d ita e m e s p íritos ?
• A te levis ão, os g ravad ore s , os te le fone s e até m e sm o
os com p utad ore s, e m c a so s e sp e c ia is, p o d e m d e te c ta r
imag e ns e me nsag e ns d o alé m .
• O casal Kirlian – cientistas russos – descob riram um a
m áq uina q ue fotog rafa um cam p o e ne rg é tico e m torno d o
corpo hum ano, com core s e movime ntos variáve is, conhe cid o
e acre d itad o d e sd e a Antig üid ad e como se nd o a aura hum ana.
• A re g re s s ão, conjunto d e p roce ssos físicos e me ntais
cap az d e cond uzir um ind ivíd uo p ara vive nciar le mb ranças
d e vid as p assad as. O q ue ag ora somos se ria a soma d e tud o
o q ue já fomos. Esta é uma re alid ad e tão forte q ue alg uns
p sicanalistas e te rap e utas usam a te rap ia d a re g re ssão p ara
b usc a r, n o p a ssa d o d o s se us p a c ie n te s, re sp o sta s p a ra
p r o b le m a s d e d ifíc il s o lu ç ã o. As p e s s o a s v ive n c ia m
e xp e r iê ncia s d e vid a s a nte r iore s e d e scob re m ne la s a s
or ig e ns d e suas inq uie taçõe s no te mp o p re se nte , revive nd o
fa tos, conhe cim e ntos, tra um a s, tra nstornos p sicológ icos,
ne urose s e situaçõe s d ive rsas, as quais, d e forma inconscie nte,
influe nciam o comp ortame nto na vid a p re se nte . Se riam e stas
e xp e r iê ncias uma p rova d e q ue já vive mos ante s?
• Na áre a da ciê ncia m é dica, tamb é m e xiste m milhare s
d e fa tos e xtra ord iná r ios e ine xp licá ve is d e p e ssoa s q ue
u ltr a p a s s a r a m o s lim ite s e n tre a vid a e a m o r te . Sã o
inum e rá ve is os re la tór ios m é d icos, q ue a te sta m a m or te
c lín ic a d e d ive r s a s p e s s o a s e q u e in e xp lic a ve lm e n te
22 He rmínio Re is

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re tor naram à vid a, re ssuscitand o com as le mb ranças d e fatos
e e xp e r iê ncias vive nciad as fora d o cor p o, me smo ap ós o
ce ssar d os b atime ntos card íacos, d a p arad a re sp iratór ia e
d a ativid ad e ce re b ral se r nula. O q ue d e mais marcante ,
aconte ce ne ste s casos é a firme convicção d a e xistê ncia d e
um cor p o e xtra físico, p ossuid or d e consciê ncia, raciocínio,
p e nsame ntos, me mória, se ntime ntos, visão, aud ição e q ue
sob revive u à mor te d o cor p o.
Parale lame nte a e stas e xp e riê ncias d e morte clínica,
milhare s d e p e ssoas, e m tod o o mund o e e m tod as as é p ocas já
e xp e rime ntaram tamb é m d e forma conscie nte as viagens fora
do corpo, re p le tas d e fatos marcante s e e xp e riê ncias únicas.
• O e ctoplasm a – sub stância org ânica se nsíve l ao toq ue
e à luz, q ue flui d o corp o d e um mé d ium p ara re p rod uzir
formas visíve is como a mate rialização d e p e ssoas fale cid as.
• As a p a ri ç õ e s , a v i d ê n c i a , a p s i c o g ra fi a , a s
canalizaçõe s te le p áticas , as inte rfe rê ncias intrus as q ue
a lte r a m o c o m p o r ta m e n to d o s s e re s e ta n to s o u tro s
a c o n te c im e n to s e xtra o rd in á r io s s e r ia m in d ic a ç õ e s d a
e xistê ncia d e forças e sp ir ituais p od e rosas, invisíve is à visão
física e aind a fora d a comp re e nsão humana?
Outro fe nôme no p re ocup ante, miste rioso e q ue tamb é m
e s c a p a à in te lig ê n c ia h um a n a , um p a s s a d o re p le to d e
evid ê ncias, d e reg istros d a p re se nça e d a convivê ncia com
os “d e use s”, se re s p od e rosos q ue chegavam d as e stre las d e
uma forma d e sconhe cid a e re sp e itad a p e lo home m antig o
q ue aq ui d e ixaram suas marcas, e nsiname ntos, castig os e até
me smo, e xp e riê ncias g e né ticas. A p re se nça d e ste s se re s na
Te rra, cruzand o os cé us com se us e stranhos ve ículos, tamb é m
influe nciaram ob je tivame nte na histór ia d as nossas cre nças,
p e rmane ce nd o aind a no te mp o p re se nte , como mais um
e nig ma a d e safiar a inte lig ê ncia humana.
Ne ste s mome ntos, d eve mos re fle tir sob re e ste s inúme ros
fa tos, q ue c om p õe m a nossa re a lid a d e , a lé m d o te m p o
e s p a ç o. A p o s iç ã o ló g ic a d e c a d a p e s s o a d e ve r ia s e r
d ire c io n a d a p a ra a b us c a d e s te s c o n h e c im e n to s p a ra
He rmínio Re is 23

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c om p re e nd e r e e stud a r tud o q ue re p re se nta ob je to d e
p e sq uisa, me smo q ue tais fatos e fe nôme nos e ste jam no
mund o d o insólito e q ue fog e m às normas e stab e le cid as p e lo
nosso cotid iano. Não p od e mos p rop ositad ame nte ig norar
tod os e ste s fatos q ue faze m p arte d a nossa história.

24 He rmínio Re is

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E ST R UT U R A
EXTRAC O RP Ó REA

Es te te r m o re fe re -s e a p a la v r a e sp írito q u e e m
p ortug uê s p rové m d o latim sp irare , q ue sig nifica re spirar. As
p alavras re sp iração e e xp iração são d e r ivaçõe s d a me sma
fonte . O me smo te rmo e m g re g o p ne um a p rové m d e p né o,
q ue sig nifica re sp irar ou sop rar, d o he b raico rúahh, q ue te m
o m e sm o sig n ific a d o, re fe r in d o -se a tud o a q uilo q ue é
invisíve l, p od e roso como o ve nto e q ue se tor na visíve l p e las
suas açõe s. A p alavra e sp írito assim como e nte nd e mos, na
ling uag e m d e Karran é conhe cid a p or Re al Pre se nça. Re fe re -
s e a u m se r d im e nsio nal, e m fo r m a d e lu z, d o ta d o d e
consciê ncia e com caracte rísticas funcionais e xtraord inárias,
invisíve l a visão física e não sofre a ação d o te mp o e d a morte.
Possuid or d e hab ilid ad e s me ntais e sp e ciais como siste ma
te le p ático d e comunicação, me mórias, raciocínio, inte lig ê ncia,
vontad e , cap acid ad e s p ara cr iar, ap re nd e r e se d e se nvolve r
atravé s d e e xp e r iê ncias, conhe cime ntos e p rog ramaçõe s.
Tamb é m p od e se transformar d e acord o com as mais
d ive rsas finalid ad e s como assumir a imag e m d e alg o e
trasp assar mate riais d e nsos como se e le s não e xistisse m.
Possui um siste ma d e visão com alcance d e 360º, isto é ,
e nxe rg a e m tod as as d ire çõe s, aind a como uma p od e rosa
le nte e d a me sma forma q ue trasp assa m até rias mais d e nsas,
tamb é m conse g ue ve r atravé s d e las. É d otad o aind a d e um
siste ma aud itivo sup e r ior cap az d e cap tar sons inaud íve is a
a ud içã o hum a na , nã o p ossui for ça física , se ntim e ntos e
e moçõe s humanas e ne m os se ntid os d o tato e d o p alad ar
como os conhe ce mos e tamb é m, não p e rce b e as se nsaçõe s
d o fr io e d o calor. Não te m p e so e locomove -se no e sp aço e
fora d e le se m o imp e d ime nto d a g ravid ad e , d e slocand o-se
d e um lug ar p ara outro com uma ve locid ad e incalculáve l,
d otad o aind a d e d isp ositivos d e se ncad e ad ore s d e e ne rg ias
p od e rosíssimas p ara re alizar d ive rsas açõe s e m p lanos mais
d e nsos e e m se u p róp r io.
He rmínio Re is 25

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O cor p o humano foi p roje tad o com uma org anização
funciona l ce re b ra l sup e r ior p a ra re ce b e r e sta e str utura
e xtrafísica, d e tal forma q ue e la se instala ne le como uma
morad a te mp orár ia p ara d e se nvolvê -lo e p ara cump r ir as
tare fas mate r iais d e ste p lano. Em função d os ob je tivos d o
Proje to Te rra, q uand o inte g rad a ao cor p o físico, te m a sua
c o n s c iê n c ia o r ig in a l b lo q u e a d a e m q u a s e to d a a s u a
tota lid a d e , isto é , e la p e rd e o a ce sso a os se us p r óp r ios
re g istros d e conhe cime ntos, or ige m, o q ue é , q ue m é , d e
ond e ve io e se confund e com a consciê ncia física, com o se
fosse ap e nas o corp o m ate rial. Poré m, um cor p o físico se m a
p re se nça d a Essê ncia, Re al Pre se nça ou Esp írito, não p ossui
comand os inte lig e nte s d e se nvolvid os, mas simp le sme nte
p rog ramaçõe s, instintos e ne ce ssid ad e s naturais d a maté r ia.
O cé re b ro humano p ossui aind a, uma e strutura ne uronal
e sp e c ia l, p a ra p ro d uzir e n tre o utro s e fe ito s, um a fo r ç a
m a g né tica p od e rosa , p a ra a tra ir e m a nte r a Essê ncia ou
Esp ir ito “p re so” ao corp o físico. Essa e str utura ne uronal,
d e p e nd e nd o d e cad a caso, p od e iniciar se u d e se nvolvime nto,
a p artir d o fe to ou na infância. Quand o e ste siste ma mag né tico
se comp le ta, o Se r Esp iritual ou a Essê ncia é atraid o p or e sta
força p od e rosíssima, instaland o-se na maté ria física, com o se
fosse um prisioneiro do corpo. A p artir d e e ntão, o cé re b ro é
a utom a tic a m e nte e stim ula d o p a ra p rod uzir sub stâ nc ia s
q uím ica s e sp e cífica s, re sp onsá ve is p or e sta “p risão” e m
p e rmane nte ativid ad e , até q ue uma situação ine sp e rad a
aconte ça p ara alte rar e ste q uad ro, como a saíd a d o corp o, a
morte , acid e nte s g rave s, côma, d oe nças, ou a ve lhice .
Some nte atravé s d os m om entos iniciais da saída do corpo
é q ue p od e re mos conhe ce r a ação d e sse camp o d e força,
q uand o p e rceb e mos, ne ste s mome ntos a p re se nça d e uma
e stra nha se nsação d e p e so sob re o cor p o, com o se um a
p od e rosa força o p re ssionasse , imp e d ind o-o d e e xe cutar
q ualq ue r movime nto. Uma outra se nsação muito comum é a
d e b alanço, ond e o corp o e xtrafísico, flutua sob a influê ncia
d e ste camp o mag né tico. A e xistê ncia d e stas e d e outras forças
foram criad as p ara imp e d ir q ue a Essê ncia, te nha livre ace sso
26 He rmínio Re is

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p ara sair d o corp o, se nd o uma d as razõe s p rincip ais, p e las
quais, a saíd a e o re tor no ao corp o físico e m e stad o conscie nte,
não se ja uma e xp e riê ncia comum. Tod os os e xp e rime ntos e
conhe cime ntos ad q uirid os p e la Re al Pre se nça d urante sua
p e rmanê ncia e m um corp o físico, se jam e ste s, p ositivos ou
ne g ativos, são informaçõe s q ue p e rmane ce m imp re ssas e
arquivadas e m se us siste mas de me mórias e xtra físicas, me smo
d e p ois d a p e rd a d o corp o na morte e q ue p od e rão influe nciar
inconscie nte me nte o se u d e se nvolvime nto e comp ortame nto
e m vid as futuras, e m um novo corp o.
O cé re b ro humano te rre stre e stá e m contínuo e le nto
p roce sso d e d e se nvolvime nto, e m e sp e cial, com re lação as
funções superiores d e sua consciê ncia física. Possui um te mp o
d e vid a cur to e p or e sta razão, o Se r Re al aind a te m q ue
vive nciar novas e xp e r iê ncias d o nasce r e d o re nasce r p ara
cump r ir suas finalid ad e s e p ara d e se nvolve r, a cad a nova
g e r a ç ã o, a s fa c u ld a d e s fís ic a s d o Se r m a té r ia , a té a
re inte g ração total d e sua p róp r ia consciê ncia, a nive l físico.
É p or e sta razão q ue a cad a nova g e ração, o Se r maté r ia
te m, e m e sp e cial, o se u coe ficie nte d e inte lig ê ncia se mp re
mais d e se nvolvid o.
Tod a ve z q ue re nasce inte g ra-se a um novo corp o, com
um cé reb ro ze rad o e d e sta forma te m os se us re g istros d e
e xp e r iê ncias ante riore s b loq ue ad os. Se a cad a nascime nto,
e m um novo corp o, ocorre sse o livre ace sso aos se us re g istros
d e vivê ncias anteriores, e stas le mb ranças com tod a a ce rte za,
d ificultar iam p rosse g uir e m novas e xp e r iê ncias.

He rmínio Re is 27

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A C O N SC I ÊN C I A

Alé m d e tod as as cap acid ad e s me ntais ou e xtra físicas


d e scr itas no cap ítulo ante r ior, a Re al Pre se nça é tamb é m
p ossuid ora d e alg o muito mais imp ortante q ue tod o o se u
conjunto d e faculd ad e s, sua consciê ncia extrafísica. Ela é um
siste m a a b str a to q ue com a nd a tod a s a s sua s a çõe s. É a
c onsc iê nc ia e xtr a físic a q ue p ossue o se ntid o d a vid a, o
d is c e r n im e n to, o s e n tim e n to d e a m o r, c o n h e c im e n to s ,
p rog ramas, arq uivo d e e xistê ncias ante r iore s e q ue p ossui e
utiliza um cor re sp ond e nte aind a limitad o no cé re b ro e m
p roce sso d e d e se nvolvime nto, sua consciê ncia física.
O te rm o consciê ncia é d e orig e m g re g a e sig nifica o
conhe cim e nto d e si m e sm o, o se ntid o d a vid a. Poré m, e sta
d e fin iç ã o n ã o h o n r a m u ito b e m o s fa to s , a in d a
é re lativa. De outro mod o não te ríamos d e faze r até hoje , as
m e sm a s p e r g unta s ou d e te r ta nta s d úvid a s q ua nto a os
q ue stioname ntos d a p róp ria e xistê ncia.
O q ue re alme nte ocor re , é q ue a p ar tir d a catástrofe
cósm ica, tod a ve z que a Real Presença assume um novo corp o,
te m a consciê ncia d e si me sma e o p od e r d e uso d e suas
faculdades mentais – como já foi comentado – b loqueadas quase
que na sua totalid ad e. Esta catástrofe, d e nature za atômica, que
ating iu o p lano físico e vib racional d o nosso siste ma p lane tário,
mod ificou d rásticame nte as e struturas g e né ticas, e ne rg é ticas e
ce reb rais d os se re s vivos d e ste p lane ta.
Um d os p r incip ais órg ãos d o corp o humano o cé re b ro,
re sp onsáve l p e las cone xõe s sup e riore s com a consciê ncia d a
Re a l Pre se nça , sofre u for te s m uta çõe s tra nsfor m a nd o-se
num a e strutura d e fe ituosa im p e d ind o q ue a Essê ncia a o
assumir um corp o físico trag a consig o tod a sua me mória,
b ag ag e ns d e conhe cime ntos e d e cap acid ad e s, isto é , sua
consciê ncia p le na. A p re cár ia lig ação q ue p e rmane ce u d e u-
se o nome d e intuição e aos p oucos ind ivíd uos q ue , p or alg um
motivo d e nature za física são cap aze s d e re alizar p roe zas
ine xp licáve is, o nome d e p aranormais.
28 He rmínio Re is

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Por esta razão, desde o nascimento, todo indivíduo, convive
com re g istros e re fle xos inconscie nte s e p or isto, se nte -se
p e rturb ad o, p ois ap e sar d os b loque ios ine re nte s, tud o ne le é
atraíd o p ara as d ive rsas q ue stõe s e nig máticas. E na b usca
insaciável de respostas sob re si mesmo e o desconhecido, desde
a Antig üid ad e e le ve m d e scob rind o e usand o alucinóg e nos e
outros tip os d e d rog a s, p a ra p rod uzir a lte ra çõe s e m sua
consciência física, sem conseguir resultados satisfatórios, porque
e sta s a lte ra çõe s, nã o tra ze m d e volta os conhe cim e ntos
b loque ad os, e xtrap ola a razão e causam d e p e nd ê ncia.
C o m a a ç ã o d o s b lo q u e io s im p o s to s s o b re s u a
c o n s c iê n c ia fís ic a , a s e x p e r iê n c ia s e c o n h e c im e n to s
a d q u ir id o s s o m e n te s e to r n a m c o n s c ie n te s q u a n d o a s
c o n e xõ e s físic a s e e xtra físic a s e n tra m e m re sso n â n c ia ,
d e sb loque and o e m p arte , e ssas e struturas. Muitos ind ivíd uos,
q ua nd o p a ssa m p or e sta e xp e riê ncia se nte m -se , a p ós o
re tor no ao cor p o, transformad os d e forma p ositiva e m se us
se ntime ntos e com um e nte nd ime nto mais amp lo d e sua
p róp r ia re alid ad e .
A nova consciê ncia física q ue vai se d e se nvolve nd o na
infância é frág il, manip uláve l, imp re ssionáve l e he te rog ê ne a,
não se tor nand o um g uia se g uro, p ois e la se forma p ar tind o
se mp re d e um p onto ze ro, como se não tivé sse mos ne nhum
c o n h e c im e n to a n te r io r, n e c e s s ita n d o s e r in s tr u íd a
cor re tame nte p ara não come te r e ng anos, contrair traumas,
conflitos, me d os e p ara e stab e le ce r re laçõe s lóg icas e ntre si
m e s m a e o m u n d o, m o ld a n d o s e u c o m p o r ta m e n to e
p e rsonalid ad e d e acord o com as informaçõe s re ce b id as com
re lação a conhe cime ntos, e sp ir itualid ad e , cr iação, cultura,
ne ce ssid ad e s e outros fatore s.
Assim, cad a ve z q ue a Re al Pre se nça assume um novo
cor p o, d evid o a e sta re str ita cond ição d a consciê ncia física,
e la p a r tic ip a d a s in flu ê n c ia s p r o d u zid a s p e lo s
cond icioname ntos sociais, he re d itários, instintos, sofrime ntos
e outros b loq ue ios naturais d a maté ria. De acord o com o me io
e m q ue vive , e sta nova consciê ncia, alé m d a sua p róp r ia

He rmínio Re is 29

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p rog ramação d e vid a é tamb é m susce p tíve l p ara somatizar
novos háb itos e se ntime ntos ne g ativos como me d os, ód ios,
ving anças, p aixõe s, culp as, traumas, tr iste zas, d e p re ssão,
a n g ú s tia s e o u tro s s o fr im e n to s , p ro d u zin d o c ic a tr ize s
p síq uicas, às ve ze s tão p rofund as e d urad ouras, q ue ne m
me smo a mor te é cap az d e e liminar.
Tod os e ste s b loq ue ios, sofrime ntos e d e se q uilíb rios são
ne ce ssários como d e safios, p ara q ue a consciê ncia humana
e ncontre soluçõe s p ara continuar d e se nvolve nd o-se a cad a
nova g e ração, e não com o re sultad o d e um p roce sso evolutivo
d o Esp írito ou castigo d ivino, mas sim p or razõe s té cnicas d e
mag nitud e cósmica, aind a p or nós ig norad as.
Com o p assar d o te mp o e com o d e se nvolvime nto se mp re
cre sce nte d a ciê ncia e d a te cnolog ia, o se r humano trop e çou
e m fatos e e xp e riê ncias q ue contrib uíram forte me nte p ara
alte rar d e forma ime d iata e e stranha, p oré m p ositiva, a sua
consciê ncia física. As conquistas e sp aciais, como um exe mp lo,
p ro d u zir a m n o s a s tro n a u ta s e s tr a n h a s m u d a n ç a s d e
comp ortame nto. Home ns exclusivame nte d e d icad os à ciê ncia
e à te cnolog ia tive ram suas vid as inte irame nte mod ificad as e
d ire cionad as p ara os inte re sse s e sp ir ituais, o b e m e star d a
humanid ad e e à se g urança d o p lane ta. A p artir d aq ue le
mome nto a Te rra p assou a se r vista p or e le s como uma coisa
só, um só p ovo, uma unid ad e ind ivisíve l. Vár ios d e le s, ao
re tornare m d e suas missõe s e sp aciais, d e d icaram-se a causas
re lig iosas, outros se voltaram p ara o e stud o d a p arap sicolog ia
e aind a outros ao isolame nto.
Esta façanha e sp acial e xp and iu tamb é m a consciê ncia
física d e tod a a p op ulação te r re stre atravé s d as imag e ns
o b tid a s d o e s p a ç o e tr a n s m itid a s p e lo s m e io s d e
comunicaçõe s. Estas surp re e nd e nte s reve laçõe s nos fize ram
e nte nd e r e ve r nosso p lane ta, tamb é m como um tod o, como
e le é visto d o e sp aço e não ap e nas como re g iõe s ou naçõe s.
É como se fatos como e ste s trouxe sse m à tona algo q ue e stava
e mb otad o e m nosso inconscie nte .

30 He rmínio Re is

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Tod avia, e stas e xap ançõe s d a consciê ncia física, q uand o
ocor re m d e forma ine sp e rad a e e m p e ssoas se m ne nhum
p re p aro ou conhe cime nto sob re e ste s fe nôme nos, p od e m
d e se ncad e ar g rave s transtor nos d e comp ortame nto.
Exp e r iê ncias d e re g re ssõe s, as saíd as e sp ontâne as d o
corp o, morte s clícas e outros fe nôme nos se me lhante s tamb é m
p od e m p rod uzir alte raçõe s se me lhante s na consciê ncia. Por
isso é imp or tante a ob te nção d e conhe cime ntos ap rop r iad os
p ara não se rmos sur p re e nd id os p or tais situaçõe s.
O mais se nsato é faze r uma se le ção crite riosa d e tod as
as informaçõe s q ue nos che g am, p e rmitind o q ue os valores
e sp irituais ad q uirid os p or e xp e riê ncias, a ssum a m m a ior
imp ortância e m nossa vid a, traze nd o b e ne fícios a nós, aos
nossos se me lhante s e ao p lane ta.
Atualme nte, o re stab e le cime nto cre sce nte d o e q uilíb rio
e ne rg é tico e m nosso siste ma, já e stá se faze nd o se ntir com
um p ouco mais d e clare za. O se r humano atual, nunca e steve
tão ansioso e curioso d e suas ne ce ssid ad e s e sp irituais e d e
autoconhe cime nto. Intuitivame nte é imp ulsionad o p ara a
b usca se mp re cre sce nte d e novas informaçõe s e d e re sp ostas
mais coe re nte s sob re suas orige ns e se u d e stino. É ne sta b usca,
q ue e le se d e fronta com suas b arre iras p e ssoais conscie nte s
e inconscie nte s, q ue p ara sup e rá-las, é ne ce ssário ad q uirir
conhe cime ntos p e las suas p róp rias e xp e riê ncias. Elas são
ne ce ssár ias p ara aconte ce r o d e se nvolvime nto.

He rmínio Re is 31

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S I ST E M A D E M E M Ó R I A S

Ne ste tr a b a lho d ivid im os a m e m ór ia hum a na e m 3


e stad os e sp e ciais d e ativid ad e s.
Conscie nte
Sub conscie nte
Inconscie nte
1. Cons c ie nte : siste m a d e m e m ória física im e d iata re cep tiva
e atuante , q ue funciona q uand o o ind ivíd uo e stá d e sp e rto
e lig ad o e m suas ne ce ssid ad e s.
2. Subc ons c ie nte : siste m a d e m e m ória física não im e d iata,
se me lhante a um arq uivo q ue g uard a tod os os re g istros
d e c o n h e c im e n to s , m e d o s , fa n ta s ia s , s e n tim e n to s ,
b loq ue ios e cond icioname ntos ad q uirid os d e sd e a infância
até a id ad e atual e q ue a consciê ncia física usa, q uand o d a
ne ce ssid ad e d e utilizá-las p ara alg uma finalid ad e . A e la
re c o r re m o s q u a n d o q u e r e m o s in fo r m a ç õ e s s o b re
q uaisq ue r assuntos já conhe cid os ou e stud ad os.
Exe mp lo: q ue m d e scob r iu o Brasil?
A re sp osta ve m d e ime d iato e assim p or d iante .
Imp re ssõe s falsas tamb é m p od e m ficar g ravad as no
sub conscie nte e e sp ontâ ne a m e nte com o q ua lq ue r outro
re g istro, p assar p ara o e stad o conscie nte d urante o sono e m
forma d e sonhos, aflorand o o p raze r, p roje çõe s d e fantasias,
p e sad e los, avisos, me d os, b loq ue ios, p rod uzind o traumas,
somatizand o d oe nças, e tc.
3. Inc ons c ie nte : é o siste ma d e me mória p síq uica d a Re al
Pre s e n ç a , a s s im c h a m a d o d e vid o à s d ific u ld a d e s e
inconstância com q ue conse g uimos ace ssá-los, como se
fosse um arq uivo mor to. Ne le e stão tod os os re g istros d e
conhe cime ntos, p rog ramaçõe s e ne ce ssid ad e s d a Re al
Pre se nça mais as me mór ias d as e xp e r iê ncias ad q uir id as
e m outras e xistê ncias aq ui na Te r ra ou fora d e la. Mas p or
se u ace sso se r p re cár io, tais informaçõe s são re p assad as

32 He rmínio Re is

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à vid a p re se nte d e forma intuitiva ou incomp le ta p od e nd o
tamb é m se r re sp onsáve is p or d ive rsos tip os d e d e svios
comp ortame ntais, d ificuld ad e s d e re lacioname ntos, me d os
e outros transtor nos d e nature za física e p síq uica.
É a tr a vé s d a e x p e r iê n c ia d a saíd a e d o re to rn o
conscie nte ao corp o e d as re g re ssõe s à vid as p assad as é
q ue conse g uire m os conhe ce r e d e se nvolve r um e stud o
mais e xato sob re como funcionam e stas e str uturas me ntais,
ind e p e nd e nte m e nte d os conhe cim e ntos e inte r p re ta çõe s
já e xiste nte s.

He rmínio Re is 33

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A M ENTE

Ela é p ara a Es s ê ncia, as s im com o o cé re b ro é p ara o


corp o

A me nte é a associação d e tod as as faculd ad e s ab stratas


d o Se r e xtra fís ic o, c o m o o p e n s a m e n to, o ra c io c ín io, a
inte lig ê ncia, a me mória, o se ntime nto incond icional d e amor, a
fo r ç a d e vo n ta d e e o u tra s c a p a c id a d e s e xc e p c io n a is
ine xplicáve is e m sua e ssê ncia e que e ncontram, de forma aind a
limitad a, d isp ositivos corre sp ond e nte s no cé reb ro humano. São
e stas caracte rísticas sing ulare s que d ife re nciam o se r humano
d as outras formas d e vid a. Poré m, as faculd ad e s me ntais físicas
n e c e s s ita m s e r c o n tin u a m e n te e xe rc ita d a s p a r a s e
d e se nvolve re m, atravé s d e exp e rê ncias, conhe cime ntos e d e
exe rcícios apropriados. Para re alizar trab alhos me ntais e físicos,
tod o e ste conjunto d e e struturas e xtrafísicas e físicas funcionam
inte g rad os, d e acord o com as mais d ive rsas ne ce ssid ad e s.
O cé re b ro humano, p or sua ve z, p ara p rod uzir q ualq ue r
tip o d e ação, e le ne ce ssita d a sug e stão. Ela é q ue e stimula o
cé re b ro, p e la ação d a vontad e , atravé s d os se ntid os.Durante
o nosso d ia a d ia e la e stá se mp re p re se nte, q ue r no trab alho
ou nas e xig ê ncias d aq uilo q ue e stamos re alizand o e não
fa ze m o s a b s o lu ta m e n te n a d a , s e m a s u a a tu a ç ã o.Um
p e q ue no e xe mp lo, q uand o se ntimos fome e nos alime ntamos
é p orq ue somos sug e stionad os p e la visão d o alime nto, p e lo
che iro d a comid a, p e lo re lóg io e tc.
Ta m b é m , p od e m os se r sug e stiona d os p e la s nossa s
fa n ta s ia s e n o s re a liza m o s q u a n d o e s ta s fis ic a m e n te
aconte ce m. São inúme ras as situaçõe s e m tod os os se tore s
d a nossa e xistê ncia, q ue se m p e rce b e rmos, somos a cad a
mome nto, imp ulsionad os p e los e fe itos d a sug e stão.
Os siste mas me ntais físicos q uand o re ce b e m e stímulos
a travé s d o s se n tid o s, p ro c e ssa m e sta s in fo r m a ç õ e s e m
fraçõe s d e se g und os e atravé s d a razão ace ita ou re je ita
34 He rmínio Re is

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d e te r m ina d a a çã o. No ca so d e um a m e nta liza çã o, com o
e xe m p lo, s e a c o n sc iê n c ia e x trafísic a, e n te n d e q u e
d e te rminad a situação não é ve rd ad e ira, mas é imp or tante
p ara se ating ir um re sultad o, e la p od e tor ná-la intuitivame nte
re a l p a ra o cé re b ro, e sta ou a q ue la situa çã o, p a ra q ue o
cé re b ro ace ite a sug e stão me ntalizad a como ve rd ad e ira.
Ve ja, como naturalme nte já sab e mos faze r isso. Quand o
a p e ssoa se masturb a, e la simp le sme nte , cria a sua fantasia,
e o p od e r d a sug e stão a transforma e m re alid ad e p ara o
cé re b ro q ue , p or sua ve z, ace ita a me ntalização como re al
p rod uzind o o org asmo. Quand o ing e r imos muito líq uid o e
d o r m im o s e m s e g u id a , o c é r e b r o d e p e n d e n d o d a s
fre q üê ncias ce re b rais g e rad as ne ste s mome ntos, d e slig a-se
automaticame nte d e alg umas funçõe s fisiológ icas. No e ntanto,
os r ins c ontinua m func iona nd o nor m a lm e nte , e nvia nd o
líq uid os p ara a b e xig a. Por sua ve z, os siste mas ce re b rais
re sp onsáve is p ara acord ar a p e ssoa, ne sta e me rg ê ncia e stão
d e slig ad os, e m razão d e e star e m sono p rofund o. Para evitar
maiore s riscos, os siste mas me ntais e xtrafísicos re sp onsáve is
p e las d e fe sas d o cor p o, p roje tam automaticame nte p ara o
cé re b ro uma fantasia e m sonho, com imag e ns d a p e ssoa
ur ina nd o e m um e stra nho b a nhe iro, a tr á s d e um ob je to
q ualq ue r, e tc. O cé re b ro, ne ste s mome ntos d o sonho, e nte nd e
e ace ita q ue a situação p roje tad a é re al e re ag e fisicame nte
re lig and o o siste ma q ue comand a a b e xig a e a p e ssoa p assa
a ur ina r na c a m a q ue p od e a c ord a r a ssusta d a p e lo a to
inusitad o ou continuar d ormind o.
• A me d icina, e m casos e sp e ciais, utiliza-se d os Place b os,
p ara a cura d as d oe nças p sicossomáticas.
• Outros p rofissionais, atravé s d as te rap ias d e vid as
passadas ou p or outros p roce ssos, utilizam e ste s re cursos p ara
a solução d e traumas e outros transtor nos d a p e rsonalid ad e .
• A Imp re nsa, o Rád io e a Te levisão usam e ste s me ios
sug e stivos d e comunicaçõe s atravé s d a p rop ag and a p ara
ve nd e r os p rod utos d os d ive rsos me rcad os.
• As re lig iõe s, atravé s d as suge stõe s d a cre nça e d a fé .
He rmínio Re is 35

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Exe rc íc io prátic o
O dom ínio da m e nte e xtrafís ic a s obre o c é re bro

Finalidades
Tor nar conhe cid os os p roce ssos ab stratos d a re lação
me nte -cé re b ro.
a ) De ita d o, m a n te n h a o s o lh o s fe c h a d o s e o rd e n e
me ntalme nte ao cé re b ro p ara re laxar tod as as te nsõe s
musculare s d o corp o, d e sd e a cab e ça aos p é s. Uma ve z
d ad a e sta ord e m p ara o cé reb ro, o corp o não me xe mais.
b ) Como p rod uzir e ste e fe ito d e forma ime d iata?
Simp le sme nte , d e slig ue a ação d a vontad e p ara não
q u e re r m ovim e n ta r o c o r p o o u le va n tá -lo e e le n ã o
conse g uirá me xe r-se .
c) Para re assumir novame nte , os movime ntos d o cor p o,
simp le sme nte re lig ue a ação d a vontad e p ara q ue re r
movime ntar-se e isto, com tod a a ce rte za, irá aconte ce r.
Viu, como é fácil?
Com o d e se nvolvime nto d e ste e xe rcício, e nte nd e -se
facilme nte que pode ríamos me ntalme nte atuar sob re o cé reb ro
p ara re alizar ou solucionar vários tip os d e situaçõe s. O suce sso
se ria o uso corre to d o e nte nd ime nto p ara comp re e nd e r e usar
e sta hab ilid ad e, se ja p ara re alizar p rog ramaçõe s ou re je itar
d e te rminad os tip os d e e fe itos ne gativos.
Exe m p lo : Um a p e s s o a q u a n d o h ip in o tiza d a , é
sug e stionad a p ara b e b e r um suco d e maracujá e ace ita b e b ê -
lo, p oré m, a b e b id a q ue re ce b e é outra, suco d e limão o q ual
é alé rg ica ao se u e fe ito. Ela toma o suco d e limão e o cé re b ro
suge stionad o, transmuta o p alad ar p ara re ceb e r e me tab olizar
o suco d e limão e m maracujá e os e fe itos alé rg icos, não
aconte ce m. Não p od e ríamos com e ste s re sultad os, cr iarmos
tamb é m, sug e stõe s p ositivas e m b e ne fício d o b e m e star e
d a saúd e física d o corp o?

36 He rmínio Re is

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TEO RI A D A P ERSO N ALI D AD E

Não e xiste aind a, ne nhuma conclusão d e cisiva sob re o


q ue é re alme nte a p e rsonalid ad e humana. Algo q ue p rove as
te orias já e xiste nte s, que orig inaram e ste conce ito. Os e stud os
com re lação aos fe nôme nos p rod uzid os p e la p e rsonalid ad e
humana, são muito comp le xos e p or se re m e nte nd id os e m
p arte s, é ne ce ssário se mp re uma ab ord age m d ife re nte. Um
conjunto d e vár ios fe nôme nos causad ore s d e transtor nos
fund ame ntais, p od e rão se r analisad os, tanto p e la ob se rvação
como p e la e xp e riê ncia e as conclusõe s re sultante s se rão com
ce rte za analisad as p e las d ive rsas te orias e xiste nte s.
Por mais q ue os me ios cie ntíficos, q ue iram e lab orar
e xp lic a ç õ e s m a is ra c io n a is p a ra a n a lisa r c o r re ta m e n te
d ife re nte s caracte rísticas d e uma p e rsonalid ad e , mais se
d e frontam com as comp le xid ad e s q ue a e nvolve m. Ora, se
aind a não e xiste , até o p re se nte, ne nhuma d e finição concre ta
sob re o q ue é na re alid ad e a p e rsonalid ad e humana, tamb é m
não se r ia injusto e xig ir-se p rovas mate r iais e conclusivas
sob re a e xistê ncia d a continuação d a vid a ap ós a mor te ?
Há m ilê nios, e ste conce ito d e im orta lid a d e se m p re
e ste ve p re se nte na consciê ncia hum a na . Os a rg um e ntos
histór icos são p or si me smos uma forte evid ê ncia d e q ue e sta
cre nça, se mp re e steve p rofund ame nte arraig ad a na nature za
humana. E isto é tão ve rd ad e iro q ue até , ne sta e ra mod e r na,
e las aind a p e rsiste m q ue r os p ovos se jam inte le ctualme nte
d e se nvolvid os ou não.

He rmínio Re is 37

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I M O RT ALI D AD E

A p r incíp io, o corp o humano te r re stre não foi cr iad o


p a r a s e r fis ic a m e n te im o r ta l, e s im p a r a d e s e nvo lve r
p rog re ssivame nte, atravé s d o te mp o, tod os os conhe cime ntos
fun d a m e n ta is p a ra a tin g ir e s te o b je tivo. Pa ra q ue e s ta
finalid ad e fosse alcançad a, foi instalad o e m sua consciê ncia
física, d e forma inconscie nte , um p rog ram a p ara imp ulsioná-
lo p ara e sta b usca. Para q ue e ste p roje to tive sse suce sso, foi
ne ce ssár io cr iar, na me nte humana, um for te se ntime nto d e
culp a, o p e cad o orig inal, p ara q ue atravé s d e sse se ntime nto
fosse mos imp ulsionad os p ara o p e rd ão d e De us, p ara q ue
fosse mos me re ce d ore s d a salvação e te r na.
Como os nossos criad ore s no p assad o d istante, d e sciam
e voltavam facilme nte p ara o cé u e m se us ve ículos e sp aciais,
ce r ta m e nte , e sta e sp e rança d e salvação, e sta b e le ce u na
consciê ncia humana uma forte lig ação com o cé u. De us e stá
no cé u, Je sus ve io e voltou p ara o cé u, ao morre rmos tamb é m
te mos a p rome ssa d o cé u e assim, não imp orta a re lig ião,
e sta forte ligação com o cé u, faz p arte d e sd e a mais re mota
Antig uid ad e , d o inconscie nte cole tivo d a humanid ad e .
No e n ta n to, e n q u a n to a re lig iã o b u s c a a salvação
e sp iritual, a c iê n c ia a tr a vé s d a m e d ic in a p ro lo n g o u a
long e vid ad e física. Os antib ióticos d e r rotam as b acté rias,
lase r e comp utad ore s auxiliam nas cir urg ias, os d iag nósticos
e os e xa m e s m é d icos tor na m o corp o tra nsp a re nte e a s
d e scob e rtas d a Física ajud am a me d icina a d e sve nd ar os
s e g r e d o s d o o r g a n is m o. É a tr a v é s d e s ta fo r m a d e
d e se nvolvime nto q ue a ciê ncia vai conhe ce nd o os intrínse cos
se g re d os d o corp o humano p ara p rolong ar, cad a ve z mais, a
sua juve ntud e .
Estaria o Criad or Unive rsal, atravé s d a ciê ncia e não d a
re lig ião, forne ce nd o tod os os conhe cim e ntos fund am e ntais
p ara alcançarm os a long evid ad e física?

38 He rmínio Re is

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Nas últimas d é cad as, sup e rand o um g rand e te mp o d e
d orm ê ncia m e ntal, a Ciê ncia Mé d ica, a Te cnolog ia e a Física,
ava nça nd o e m outra s á re a s cie ntífica s, contr ib uíra m e m
g rand e p ar te p ara o aume nto d a long evid ad e humana. Para
tanto, ve jamos alg uns e xe mp los:
• A c iê n c ia m é d ic a d e u u m p a s s o g ig a n te s c o, p e la
d e scob e rta d a ane ste sia.
• To r n o u p o s s íve is a s tr a n s fu s õ e s d e s a n g u e p e la
d e scob e rta d os tip os sang uíne os.
• De scob r iu uma varie d ad e d e vacinas p ara p rote g e r o
corp o d e várias p atolog ias fatais.
• Ad q uiriu conhe cime ntos vitais d e q ue o corp o humano
ne ce ssita nutr ir-se d e sub stâncias comp le me ntare s,
como d e alime ntos r icos e m vitaminas e p rote ínas.
• A de scob e rta da pe nicilina originou o prime iro antib iótico
usad o com g rand e e ficácia no comb ate a infe cçõe s
b a c te r ia n a s e outros m e d ic a m e ntos e va c ina s q ue
p ossib ilitaram:
A cura d a tub e rculose
• A cura d a sífilis.
• A e rrad icação d a p aralisia infantil.
• A cura d a le p ra.
• A d e s c o b e r ta d e n ova s d ro g a s c o m p ro p r ie d a d e s
antialé rg icas.
• O controle no tratame nto d a d iab e te, atravé s d a insulina.
• O controle da natalidade pelo uso da pílula anticoncepcional.
• Os transp lante s d e órg ãos.
• A d e scob e r ta d o g e noma e d o uso d as cé lulas tronco e
e mb r ionár ias p ara a cura d e d ive rsas p atolog ias, e ntre
tantas outras d e scob e rtas.
Por sua ve z, a Te cnolog ia e a Física, tamb é m contrib uíram
c o m g r a n d e s d e s c o b e r ta s m e c â n ic a s , p a r a a uxilia r n o
d iag nóstico d as d oe nças, como:

He rmínio Re is 39

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• A d e scob e rta d o raio X.
• Máq uinas com funçõe s card íacas.
• Para assumir as funçõe s re nais.
• Para re alizar tomog rafias comp utad orizad as.
• Rob ôs cirurg iõe s.
• Órg ãos artificiais, e tc...
Ce rtame nte, aind a e xiste m g rand e s d e safios p ara se re m
ve ncid os, como a cura total d o cânce r, d a Aid s, d o mal d e
Parkinson e d o Alzhe rme r, e ntre tantas outras p atolog ias fatais.
Poré m, com tod a a ce r te za, novas d oe nças surg irão, até
q ue a Me d icina, a Te cnolog ia, a Física e outras ciê ncias,
ob te nham tod o um conhe cime nto mais amp lo, p ara continuar
p rolong and o, p or muito mais te mp o, a juve ntud e física.
No e ntanto, um corp o físico p ara se tor nar “imortal” te ria
q ue p ossuir alé m d e conhe cime ntos d e auto-p rote ção, locais
ap rop riad os p ara re ge ne rar-se e m caso d e acid e nte s g rave s,
p e rd a d e me mb ros d o corp o, criar tod as as cond içõe s p ara
tor nar o siste ma imunológ ico mais re siste nte p ara se p rote ge r
d as d oe nças, e d a ve lhice e com tod a a ce rte za, te nd o como
a p oio, m od e r nos la b ora tór ios c om p e ssoa s e m á q uina s
e sp e cializad as p ara e xe rce r uma m edicina regenerativa.
Quand o ocorre sse a p e rd a total d o corp o p rod uzid a p or
acid e nte g rave ou outras situaçõe s, a consciê ncia e xtrafísica
d e sse cor p o, e star ia sob o e fe ito d e p rog ram as p ara re tor nar
n o r m a lm e n te , e m u m n ovo c o r p o m a te r ia l, c o m p le n a
consciê ncia d e si me smo e se m a p e rd a d os conhe cime ntos
ad q uir id os. A long evid ad e física se rá, e m um futuro não m uito
d istante , um a d as g rand e s conq uistas d a hum anid ad e .
De sd e é p oca s im e m or ia is, e la se m p re fe z p a r te d a
c u ltu ra e d o in c o n s c ie n te c o le tivo d e to d o s o s p ovo s .
Arque ólog os e ncontraram manuscritos d e antig as civilizaçõe s
altame nte d e se nvolvid as, q ue re fe re m-se a se re s d e use s q ue
colonizaram e sse p lane ta, como p ossuind o corp os físicos
“imor tais” e q ue e stavam se mp re se re juve ne sce nd o p orq ue
tamb é m comiam e b e b iam alim e ntos d ivinos im p ortad os d o
40 He rmínio Re is

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cé u. Os se re s humanos te r re stre s não tinham ace sso a e sse s
alim e ntos e b e b id as d ivinos e com o e ste s se re s im or ta is
e stavam se mp re d e sce nd o e voltand o p ara o cé u, é b e m
p rováve l q ue e stas imag e ns e a convivê ncia com e ste s se re s
tamb é m, contr ib uíram p ara d e se nvolve r e ste for te anse io
te r re stre d e imor talid ad e , cujos re g istros e stão g ravad os
p ara se mp re na me mór ia humana, faze nd o p ar te d e uma
he rança g e né tica he re d itár ia.

PARALELO MODERNO COM O PASSADO DISTANTE

Po r o c a siã o d a 2ª G ue r r a Mun d ia l, o s a m e r ic a n o s
construíram várias b ase s militare s nas se lvas d e alg umas ilhas
d o sul d o Oce ano Pacifico. Os nativos d aq ue las ilhas assistiam
d e slumb rad os a che g ad a d os p ára-q ue d istas com armas e
máq uinas p ara a construção d e p istas d e p ouso p ara se us
aviõe s d e g ue r ra. Quand o a g ue rra te rminou, os militare s
e ntraram e m se us aviõe s e foram e mb ora para o céu, d e ixand o
atrás d e si aq ue le s nativos sob forte imp acto p sicológ ico.
Ele s p assaram a construir com p alhas e mad e ira, ré p licas
d os aviõe s. Oraçõe s e d ive rsos r ituais, foram d e se nvolvid os
na e xp e ctativa d o re tor no d aq ue le s poderosos deuses, q ue
vie ra m e re to r n a ra m p a ra o c é u. Este s a c o n te c im e n to s
mod e rnos, não se riam nad a mais, nad a me nos, q ue uma
re p e tição d o q ue já aconte ce u no p assad o d a Te rra?
Q u a n d o o s se re s d e use s d o p a s s a d o, re s o lve r a m
ab and onar a humanid ad e te rre stre e ntre g ue ao se u p róp rio
d e se nvolvime nto, tamb é m, d e ixaram atrás d e si os ve stíg ios
d e sua p re se nça q ue foram re tratad os e m d ive rsas formas nos
re g istros mais antigos d a humanid ad e, p e las construçõe s d e
monume ntos e nig máticos, p e lo uso d e te cnolog ias avançad as
p ara a é p oca, usad a e m suas construçõe s, le is, conhe cime ntos
e muitas outras informaçõe s d e ixad as p or e le s e que mais tard e
foram d e struíd as, p e los p od e rosos e os mais e sp e rtos, p ara

He rmínio Re is 41

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q ue o p ovo comum não tive sse ace sso a outros conhe cime ntos
q ue fe r isse m os inte re sse s d e gove r nante s e d e re lig iõe s.
A b usc a e te r na d os se re s hum a nos te r re stre s p e la
im o r ta lid a d e fís ic a n ã o te m lim ite s . Alg u n s c ie n tis ta s
p e r te nce nte s a e ng e nhar ia g e né tica, d e se nvolve ram tod a
u m a te c n o lo g ia p a r a c r ia r m e d ic a m e n to s e m á q u in a s
e sp e ciais p ara cong e lar um corp o humano vítima d e uma
d oe nça incuráve l, p ara se r re ssuscitad o ap ós a d e scob e r ta
d a cura d aq ue la p atolog ia.
Ap ós um te m p o d a cr ia çã o p or clonag e m d e se re s
h um a n o s te r re stre s á im á g e m e a se m e lh a n ç a d e se us
cr iad ore s, a imortalid ad e se r ia inicialme nte, uma d ád iva d os
d e use s, some nte p ara alg uns e scolhid os, p ara cump r ire m
fina lid a d e s e sp e cífica s e nã o d e im e d ia to p a ra tod os. A
imp re ssão d e ixad a p e los e scr itore s d a Bíb lia d á a e nte nd e r
q ue aconte ce u uma e sp é cie d e re b e lião p op ular contra a
id é ia d e imortalizar ap e nas alg uns e scolhid os.
No cap ítulo 104 d o livro e sp úr io d e Enoq ue, e xiste uma
d iscussão sob re Noé . Ap ós o se u nascime nto, se u p ai Lame que
foi p rocurar Matusalé m, q ue e ra filho d e Enoq ue .
... pois Noé não se parecia em nada com as outras crianças
da Te rra. Sua pele era extrem am ente b ranca, com o tam b em
seus cab elos e os olhos apresentavam um b rilho incomum .
Se g und o o q ue e stá e scr ito, Lame q ue d isse a Matusalé m
q ue Noé não e ra um home m e sim um anjo d o cé u, com certeza
não é d a nossa e sp é cie . Concluiu.
De p ois, Matusalé m, p re ocup ad o foi p rocurar Enoq ue ,
q ue vivia com os anjos, p ara e sclare ce r a ve rd ad e ira or ig e m
d e se u ne to. Se r ia Noé o re sulta d o d e um a e xp e r iê ncia
g e né tica e xtrate r re stre ?
“Quand o as p e ssoas com e çaram a se e sp alhar p e la Te rra
e tive ram filhas, os filhos d e De us viram q ue e ssas m ulhe res
e ram m uito b onitas. Então e scolhe ram as q ue e le s q uise ram e
casaram com e las. Aí o Se nhor De us d isse : não d e ixare i q ue

42 He rmínio Re is

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os se re s hum anos vivam p ara se m p re , p ois são m ortais.”
Gê ne sis 6:1-3
“Havia g ig ante s na Te rra naq ue le te m p o e tam b é m
d ep ois, q uand o os filhos d e De us tive ram re laçõe s com as
filhas d os hom e ns e e stas lhe s d e ram filhos.” Ge ne sis 6:4
No livro de Genesis, capítulo 18, existe de forma b em clara,
evidências que mostram contatos físicos entre “anjos” e homens
da Terra, neste caso com Ab raão.
...ap are ce u o Se nhor a Ab raão nos carvalhos d e Manré ,
q uand o e le e stava asse ntad o à e ntrad a d a Te nd a, no m aior
calor d o d ia. Levantou Ab raão os se us olhos e e is q ue trê s
hom e ns e stavam d e p é e m sua fre nte . Ve nd o-os, corre u d a
porta da Te nda ao e ncontro de le s, prostou-se e m Te rra e disse :
Me us se nhore s se e stou a m e rcê d e vossa p re se nça rog o-te
q ue não p asse s d e te u se rvo. Traga-se agora um p ouco d e
ág ua e lavai os vossos p é s e re costai-vos d eb aixo d e sta árvore.
Ab raão p or sua ve z, corre u ao gad o, tom ou um novilho, te nro
e b om , e d e u-o ao se u criad o, q ue se ap re ssou a p rep ará-lo.
To m o u tam b é m , m an te ig a e le ite e a vite la q u e tin h a
p rep arad o e p ôs tud o d iante d e le s, e com e ram .

PONTOS SIGNIFICATIVOS

1. Ab rão id e ntifica trê s home ns.


2. Está claro no te xto, a se me lhança d o home m te r re no
com os se re s e m q ue stão.
3. Ele re conhe ce e ntre os trê s visitante s o “Senhor” e p rosta-
se com o rosto e m te rra e m p osição d e sub missão, como
se e ste Se r d e sfrutasse d e uma p osição hie rarq uica
sup e rior.
4. Ab ra ã o p e rc e b e u q u e e le s e s ta va m c o m fo m e , e
cansad os e p e d iu um vasilhame com ag ua p ara q ue e le s
lavasse m os p é s e re costasse m a somb ra d a ár vore .
5. A comid a é conve ncional, carne , le ite e mante ig a.

He rmínio Re is 43

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6. Tud o ind ica que e ram como nós humanos, cond icionad os
ao mundo material e possuindo as mesmas necessidades.
7. No e ntanto, e ste contato d o Se nhor com Ab raão, não foi
a p rim e ira ve z, ja e ra fam iliar, p orq ue Ab raão e ntre os
trê s hom e ns, sab ia exatam e nte q ue m e ra o Se nhor Je ová.
Vid e Gê ne sis 12: 1, 7. Gê ne sis 17: 1, 8, 21, 22. Gê ne sis
18: 1-8.
É b e m p rováve l q ue os e xtrate r re stre s vê e m, atravé s
d o s te m p o s , in te r fe r in d o p r o g re s s iva m e n te n o
d e se nvolvime nto g e né tico d a humanid ad e .
8.“Então d isse o Se nhor De us: Eis q ue o hom e m é com o
um d e nós, sab e nd o o b e m e o m al; ora, p ois, p ara q ue não
e ste nd a a sua m ão, e com a d a fruta d a árvore d a vid a, e
viva e te rnam e nte ; o Se nhor De us, p ois, o lançou fora d o
jard im d o Éd e n, p ara lavrar a te rra d e q ue fora tom ad o. E
have nd o lançad o fora o hom e m , p ôs q ue rub ins ao orie nte
d o jard im d o Éd e n, e um a e sp ad a d e fogo q ue and ava ao
re d or, p ara g uard ar o cam inho d a árvore d a vid a”. Gê ne sis
3: 22-24.
Me smo sob os e fe itos d a ve lhice e d a morte, os p rime iros
se re s hum a nos te r re stre s, vivia m m uito te m p o. A Bíb lia
Sag rad a re lata a g e ne alog ia e a id ad e com q ue vive ram e
mor re ram alg uns d e ste s p atr iarcas:
• “E foram tod os os d ias q ue Ad ão vive u, nove ce ntos e
trinta anos e m orre u”. Gê ne sis 5: 5.
• “E foram tod os os d ias d e Se t, nove ce ntos e d oze anos e
m orre u”. Gê ne sis 5: 8.
• “E foram todos os dias de Enós, novecentos e cinco anos e
morreu”. Gênesis 5: 11
Tod os os p a tr ia rca s cita d os na Bíb lia , a nte r iore s a o
d ilúvio, tive ram uma vid a longa, uma e xce le nte saúd e e foram
p ais d e muitos filhos e filhas.
Existe um a fa lsa te or ia com re fe rê ncia a id a d e d a s
p e ssoas q ue vive ram naq ue la é p oca, d e q ue os me se s e ram
mais curtos e q ue os anos não tinham 12 me se s.
44 He rmínio Re is

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Em Gê ne sis cap ítulo 7: 6, afirma: “E e ra Noé d a id ad e
d e 600 anos, q uand o o d ilúvio d as ág uas ve io sob re a Te rra”.
Em Gê ne sis 8: 4 continua o re lato: “E a Arca rep ousou,
no s é tim o m ê s , no d ia 17 d o m ê s sob re os m onte s d o Ararat.
E foram as ág uas ind o e m ing uand o até ao d é cim o m ê s : no
d é cim o m ê s, no p rim e iro d ia d o m ê s ap are ce ram os cum e s
d os m onte s. E aconte ce u q ue ao cab o d e m ais q uare nta d ias
Noé ab riu a jane la d a Arca q ue tinha fe ito”.
“E aconte ce u q ue no ano 601, no m ê s p rim e iro, no
p rim e iro d ia d o m ê s, as ág uas se caram d e sob re a Te rra... e ,
no seg und o m ê s, aos vinte e s e te d ias d o m ê s, a Te rra e stava
se ca”. Gê ne sis 8: 13-14.
• Alg uns não e xp e rime ntaram a morte física.
“E an d o u En o q u e c o m De u s; e n ão se viu m ais ,
p orq uanto De us p ara si o tom ou”. Gê ne sis 5: 23.
O p rofe ta Elias, tamb é m, se g und o o re lato b íb lico foi
arre b atad o p ara o cé u, p ara b ord o d e um ve ículo e sp acial e
tamb é m, não e xp e rime ntou a morte física. No livro d e II Re is,
cap ítulo 2, e ncontra-se e sta imp ortante narrativa, uma abdução
planejada e narrada com todos os detalhes, com testemunhas,
local, dia e hora comunicados com antecedência, por Deus, para
Elias. As escrituras sagradas afirm am que o profeta Elias não
m orreu na Terra, pois “sub iu para o céu em um redem oinho”.
Sé culos d e p ois, Elias e Moisé s, e stive ram p re se nte s, p e rante
Je sus e alg uns ap óstolos, Pe d ro, João e Tiago, no top o d e uma
montanha. Lucas 9: 28-36.
O p róp r io Je sus, ap ós a sua re ssurre ição, na p re se nça
d e muitas te ste munhas tamb é m, foi e levad o p ara o cé u, d e
forma fantástica.
“E q uand o d izia isto, ve nd o-o, e le foi e levad o às alturas,
e um a nuve m o re ce b e u, ocultando-o aos se us olhos. E e stando
com os olhos fitos no cé u, e nq uanto e le sub ia, e is q ue junto
d e le s se p use ram d ois varõe s, ve stid os d e b ranco, os q uais
lhe s d isse ram : Varõe s galile us, p orq ue e stais olhand o p ara o
He rmínio Re is 45

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cé u? Esse Je sus q ue d e ntre vós foi re ce b id o e m cim a no cé u,
há d e vir assim com o p ara o cé u o viste s ir”. Atos 1: 9-11.
Existem em nossa história registros de nomes famosos de
reis, sáb ios, aventureiros, nave gadores, alquimistas, etc, que se
lançaram em grandes jornadas, por lugares longínquos, em busca
da Fonte da Eterna Juventude cujas águas tornariam os velhos
novamente jovens. Entre estes, citamos, o rei sumério Gilgamesh,
Alexandre o Grande, Ponce de Leon, os Faraós do Egito, entre
muitos outros famosos, um longo caminho percorrido pelos povos
antigos, em nossos dias e certamente, tamb ém no futuro.
Poré m, não e xiste aind a, ne nhuma p rova cie ntífica ou
material que justifique a existência de algo que sob revive a morte
do corpo, além da crença e da fé. No entanto, esta prova é evidente,
para aqueles que retornaram da morte, após serem clinicamente
declarados mortos. São inúmeras as pessoas, através do tempo,
que permaneceram mortos por horas, dias, outros escaparam
q ua n d o e s tava m s e n d o ve la d o s o u c a r re g a d o s p a ra o
s e p ulta m e n to e m uito s d e sp e rtaram q uand o já e stavam
enterrados, fatos comprovados, após a exumação do corpo.
A prova tamb ém existe para aqueles que já vivenciaram a
experiência consciente fora do corpo, ela não é um fenômeno
re ligioso é físico e com um a todos os se re s hum anos. Pod e
a conte ce r e xp ontâ ne a m e nte , p e la p r á tica d e e xe rcícios
específicos, relaxamento profundo, acidente grave, coma, durante
o sono, e tc... Poré m é ne ce ssár ia a vivê ncia conscie nte d a
experiência, para que as atividades acontecidas fora do corpo
permaneçam, após o retorno, registradas na memória física.
Quand o nos se ntimos p roje tad os p ara fora d o corp o,
te mos ab soluta ce rte za d e q ue não ne ce ssitamos d o corp o
físico p ara vive r e que a vid a continua, p orque p ossuímos visão,
aud ição, p e nsame nto, me mórias, conhe cime ntos, se ntime nto,
inte lig ê ncia, raciocínio e outras faculd ad e s ind e scritíve is. Não
p ossuímos tato e ne m a força física e q ue os inte re sse s e os
se ntime ntos físicos são e xclusivos d a maté ria física.
A expe riê ncia fora do corpo quando vive nciada, é a única
p rova, q ue ne nhum a te oria m ate rialista ou cie ntífica é cap az
46 He rmínio Re is

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A SAÍD A D O C O RP O

Es ta e xpe riê nc ia não é um fe nôm e no re lig ios o, é fís ic o


e c om um aos s e re s hum anos .
O que s om os s e m a pre s e nç a do c orpo?
Uma e str utura d e nature za não física d ife re nciad a d o
c o r p o m a te r ia l, p o s s u id o r d e c a p a c id a d e s m e n ta is
e xtraord inár ias e sup e r iore s a me nte física. Pe la ciê ncia,
te ór ic a m e nte som os a p e na s um c or p o e m p roc e sso d e
d e se nvolvime nto, limitad o e m se us se ntime ntos, inte lig ê ncia,
m e m ó r ia e d e m a is c a p a c id a d e s . Pe la s m a is d ive r s a s
re lig iõe s, um cor p o e sp ir itual e m d e se nvolvime nto. Assim
se nd o, não é p ossíve l ad q uir ir e ste conhe cime nto atravé s d a
ciê ncia e ne m d as re lig iõe s, p e la simp le s razão d e se r e sta
e str utura e sp ir itual aind a incomp re e nsíve l a razão humana.
Pe las mais d ive rsas te orias acad ê micas, a e xistê ncia d e ste
cor p o e sp ir itua l é d iscutíve l, no e nta nto, d e sd e a s m a is
re m ota s civiliza çõe s, inclusive e m nossa e ra m od e r na , a
consciê ncia humana, se mp re convive u com e ste se ntime nto
ine xp licáve l d e imortalid ad e , como se nós humanos não
fôsse mos cr iad os e ne m p re p arad os p ara a mor te .
A saída e o retorno ao corpo em estado consciente é a
única experiência capaz de produzir este conhecim ento, além
da crença e da ciência, pôrque é um a experiência individual.
Pod e aconte ce r d e forma involuntária, e sp orad icame nte
d urante o sono, p e la ação d e me d icame ntos, acid e nte s g rave s,
p e la p rática d e e xe rcícios ap rop riad os ou e sp ontane ame nte
se m ne nhum aviso p ré vio. É se me lhante a uma m etam orfose,
onde o indivíduo sente-se, quando em estado consciente, saindo
de seu corpo, e xp e rime ntand o as mais e stranhas se nsaçõe s,
até se ntir-se flutuand o no e sp aço d o se u amb ie nte ou fora d e le ,
cap az d e analisar sua p róp ria re alid ad e e com cap acid ad e s
p ara p e rceb e r as d ife re nças e ntre si me smo e o físico. Não se
trata d e uma p roje ção, imag inação ou alucinação, p orque foi a
Essê ncia, – o nome não imp orta –, que saiu, que se afastou d o
corp o mate rial. Ne sse s instante s, e nte nd e mos que não somos
He rmínio Re is 47

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ap e nas um corp o físico e sim uma p re se nça re al que saiu d e le.
Se houver sintonia, a consciência extrafísica pode transmitir para
o cé reb ro outras re alid ad e s, se e stive r vive nciand o-as como,
fo r te e m oçã o d e se ntir -se fa ze nd o p a r te d o unive r so, a
id e ntificação d o lugar, a visão d o corp o físico, d iálogos atravé s
d a te le p a tia e d ive r s a s o u tr a s a tivid a d e s . En tre e s ta s
e xp e r iê ncias fantásticas fora d o cor p o, d e scob r ire mos, –
afirmand o mais uma ve z – que os se ntime ntos humanos, como
o ód io, a vingança, a raiva, o ciúme, os d e se jos, a p osse, o p od e r,
a traição, as e moçõe s, e muitos outros se ntime ntos, não faze m
p arte d a e strutura e sp iritual, e sim d o corp o mate rial.
To d o s e s s e s s e n tim e n to s q ue r s e ja m p o s itivo s o u
n e g a tivo s s ã o fe rram e n tas n e c e s s á r ia s e u s a d a s p e la
consciê ncia e xtrafísica, p ara d e se nvolve r a consciê ncia física
e p ara cump r ir se us p rog ramas d e vid a. Para aq ue le s q ue já
a c r e d ita m n a c o n tin u a ç ã o d a v id a a p ó s a m o r te , a
e xp e riê ncia é tranq üilizante e uma p rova d e suas convicçõe s.
Para os cé ticos e p a ra outros q ue p ossue m um a op iniã o
mate r ialista e rad ical, a e xp e r iê ncia re p re se nta um choq ue ,
um ab alo e m ve lhas te orias.
Poré m , m a is d o q ue se ntir-se fora d o cor p o, sã o os
conhe cime ntos ad q uirid os atravé s d e sta e xp e riê ncia, como
as se nsaçõe s, açõe s e se ntime ntos p or ve ze s ind e scritíve is.
São re sultad os e stimulante s e transformad ore s q ue p rod uze m
mud anças p rofund as e sig nificativas na consciê ncia física,
alé m d o p onto d e vista humano a re sp e ito d o p ós-m orte ,
afasta o me d o e o trauma d a morte , tornand o conhe cid o o
q ue a nte s e ra d e sconhe cid o, e vid e ncia nd o a ce r te za d a
sob revid a, como se o morre r fosse um novo re nasce r.
O cé re b ro humano não p ossui, d e sd e o nascime nto,
ne nhum tip o d e re g istro d o q ue re alme nte somos. Some nte
p e la e xp e r iê n c ia e n ã o p e la s te o r ia s o u c re n ç a é q ue
p assare mos e ste re g istro p ara o cé re b ro.
No e ntanto, a saída do corpo não é im portante
para a Essência e sim , para atender as necessidades
de conhecimentos da consciência física.
48 He rmínio Re is

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P A L AV R A S D A C I Ê N C I A

De scob e r tas cie ntíficas re ce nte s, afirmam q ue ce r ta


sub stância q uímica p rod uzid a naturalme nte p e lo cé re b ro,
se r ia a re sp onsáve l p e los e stad os alte rad os d a consciê ncia,
d os p od e re s p aranormais, d as viag e ns fora d o cor p o, d os
sonhos, d as visõe s e tantas outras ativid ad e s não físicas, a
sub stância NN d ime tiltrip tamina (DMT).
Se g un d o o re sulta d o d o e stud o, a c re d ita -se q ue a
Glând ula Pine al, se ja a re sp onsáve l p or uma re ação e m cad e ia
q u e d e te r m in a a p r o d u ç ã o d e v á r ia s s u b s tâ n c ia s
alucinóg e nas d e rivad as d a trip tamina q ue d e se ncad e iam, na
op inião d os e sp e cialistas, as image ns p rod uzid as nos sonhos
e e m outros e stad os incom uns d a consciê ncia.
Esta sub stância, a DMT, tamb é m e stá p re se nte como um
componente químico em algumas plantas utilizadas pelos índios
e m se us rituais, p ara e stimular as p e rce p çõe s extrase nsoriais,
e xp e riê ncias fora d o corp o e como ve ículo p ara comunicação
e ap re nd izage m com os se us deuses e ante p assad os.
Por e sta e p or muitas outras razõe s, e nte nd o q ue é b e m
p rováve l q ue a tr ip tamina, p or se r um comp one nte q uímico
p rod uzid o naturalme nte p e lo cé re b ro, foi cr iad a p ara se r o
e lo d e ligação, e ntre as cone xõe s sup e r iore s d a consciê ncia
física com a consciê ncia e xtrafísica, com o o fator q ue nos
m anté m conscie nte d e stas re alid ad e s não físicas.
Talve z e sta se ja a re sp osta sob re a e xistê ncia d as cre nças,
d a ne c e ssid a d e ine re nte d o se r hum a no p a ra c ultua r a
Divindade e de sua ansiedade pela b usca do autoconhecimento.
Se m d úvid a, o e xtrate r re stre Kar ran, ao nos transmitir
e stas informaçõe s, e staria tão some nte nos e nsinand o como
e stimular o cé re b ro p ara p rod uzir tod os os e fe itos físicos e
e xtrafísicos ne ce ssár ios p ara d e se ncad e ar e ste s p roce ssos
d e forma natural.
Esta d e scob e r ta tamb é m, tor na-se comp re e nsíve l na
q ue stã o d o p orq ue d e c e r ta s p la nta s, p rod uzire m e sta s

He rmínio Re is 49

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me smas sub stâncias q uímicas e d e sua utilização no p assad o,
p ara a b usca d e e xp e r iê ncias e sp irituais, p or d ive rsos p ovos.
Esta sub stância natural, p rod uzid a p e lo cé re b ro, aind a
b astante e nig mática, se ria um p od e roso e stimulad or natural
p ara o d e se nvolvime nto d as p e rce p çõe s e xtrase nsoriais?
A presença desta sub stância química em nosso organismo,
te ria re alme nte e ssa função e stimulad ora p ara auxiliar a b usca
e o d e se nvolvime nto d a e sp iritualid ad e ?

50 He rmínio Re is

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F I NA L I D A D E S D A S T É C N I C A S

A busca por novos conhecimentos para a sob revivência da


vida b iológica do ser humano, está cada vez mais próxima, porém
ainda esb arra nas etnias, crenças e dogmas que limitam estas
pesquisas. Tecnicamente, pela ação de medicamentos as pessoas
e stão vive nd o mais, p oré m, o céreb ro não acom panha esta
long evid ad e . Ne sta b usca , p e sq uisa s cie ntífica s ta m b é m
descobriram que exercitar o cérebro com atividades diferenciadas,
como o caminhar por percursos diferentes para ir a padaria, ao
club e, ao trab alho, usar a outra mão que não a dominante e outras
atividades semelhantes, ob riga o céreb ro a desenvolver novas
áreas cereb rais para evitar a perda precoce da memória e outras
p atolog ias g rave s q ue d e g e ne ram as ativid ad e s d o corp o
d iminuind o sua longevid ad e. Por e stas razõe s o se r humano
ne ce ssita d e um p e ríod o d e fé rias p ara d e scansar as áre as
cereb rais usadas de forma repetitiva no seu dia-a-dia e viajar para
e stimular outras áre as, como a visão d e lug are s e p e ssoas
diferentes, prazer, alegria, cheiros e sab ores variados.
Be ne fíc ios para a s aúde : Atravé s d a p rática d e um
conjunto d e e xe rcícios físicos me ntais e e ne rg é ticos, alé m d e
d isp onib ilizar me ios e ficaze s p ara alcançar e ste s ob je tivos,
ofe re ce tamb é m, alg o p re cioso: uma e xce le nte saúd e p ara
uma me lhor q ualid ad e d e vid a. Dive rsos órg ãos d o corp o
se rão e xe rcitad os d e forma d ire ta e ind ire ta como os p ulmõe s,
o sang ue , o coração, o me tab olismo ce lular, as g lând ulas
e nd ócr inas sup e r iore s, e m e sp e cial o hip otálamo, a hip ófise
e a p ine al, alé m d e exe rcícios físicos com os olhos, ne rvo óp tico
e o cór te x ce re b ral.
Os e xe rc íc ios re s piratórios traze m com tod a ce rte za,
b e ne fícios incalculáve is ao cor p o, inte nsificam a oxig e nação
d o sang ue, me lhoram a d re nage m d os líq uid os d o organismo,
p e rmitind o q ue as cé lulas e xe cute m d e forma e ficie nte suas
d ive rsas funçõe s me tab ólicas, auxiliand o d e forma ob je tiva
na e liminação d as toxinas p rod uzid as d urante se us p roce ssos.
C é lulas b e m oxig e nad as conse g ue m me tab olizar me lhor
He rmínio Re is 51

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tod os os nutr ie nte s q ue ing e r im os e conse q üe nte m e nte
re alizar com mais e ficiê ncia q uaisq ue r trab alhos a q ue e ste ja
d e stinad a, e m e sp e cial às cé lulas d o fíg ad o, sup ra-re nais,
ovários, p e le e d e mais órg ãos.
A e s tim ulaç ão e ne rg é tic a das c é lulas do hipotálam o,
da hipófis e e da pine al auxilia a re g ularização d a p rod ução
hormonal, e stimulam com mais vig or o funcioname nto d e
outras g lând ulas e órg ãos d o corp o q ue d e p e nd e m d e ord e ns
e contra ord e ns q uím ica s, vind a s d o siste m a e nd ócr ino
sup e rior.
O trabalho e ne rg é tic o q ue se d e se ncad e ia d urante
e stas p ráticas p romove m um trânsito d e e ne rg ias mais inte nso
e m tod o o cor p o, o q ue tamb é m, influirá na saúd e e m g e ral.
Cad a g rup o d e cé lulas é como um se r ind e p e nd e nte , q ue
alé m d e p rod utor é influe nciad o p or camp os e ne rg é ticos. A
p a r tir d o m om e nto e m q ue e ste tr â nsito d e e ne r g ia s se
normaliza, as cé lulas p assarão, com tod a a ce rte za, a vib rare m
com mais inte nsid ad e .
O e s tím ulo bioe ne rg é tic o p rod uzid o p e la p r á tica
sistemática dos exercícios, auxilia a estimulação dos neurônios
ce re b rais, ob r ig an d o o cé re b ro a ficar ativo a té a id ad e
avançada, auxiliando inclusive na expansão da consciência física.
Nota: Pe sq uisas re ce nte s p or imag e ns d e tomog rafia
se nsor ial, ate stam q ue a ativid ad e ce re b ral e m p e ssoas q ue
sofre m d e d e p re ssão, tor na-se b astante d iminuíd a na re g ião
frontal d o cé re b ro. A p rática d os e xe rcícios d e inte r ior ização
ce lular ne sta áre a p od e rão auxiliar a d iminuir e sta limitação
fisiológ ica d o cé re b ro e outros re sultad os.
A saíd a d o corp o é um fe nôme no comum a tod os os se re s
h u m a n o s , o c o r re d e d ife re n te s fo r m a s e e m s itu a ç õ e s
d ive r s a s , d e p e n d e n d o e xc lus iva m e n te d a c a us a q ue a
p rod uziu e d a cap acid ad e ou não d a me mór ia física e m fixar
a e xp e r iê n c ia . Alé m d a e xp re ssã o sa íd a d o c o r p o, sã o
c o n h e c id a s o u tr a s te r m in o lo g ia s p a r a id e n tific a r e s te

52 He rmínio Re is

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fe nôme no como d e sd ob rame nto, viag e m astral, viag e m d a
alma, p roje ção d a consciê ncia, p roje ciolog ia e outras.

QUANTO ÀS FORMAS, ELA PODE SER:

1. Voluntária - q uand o aconte ce p e los e fe itos d a p rática d e


e xe rcícios.
2 . Inv o l u n tá ri a - q u a n d o o c o r re d e fo r m a n a tu r a l e
e spontâne a durante o sono, re laxame nto profundo, acide nte s
g r a ve s , e tc . Po d e a c o n te c e r c o m q u a lq u e r p e s s o a ,
in d e p e n d e n te d a c re n ç a , d e fo r m a e s p o n tâ n e a
surp re e nd e nd o os ind ivíd uos d e savisad os e se m ne nhum
conhe cime nto sob re o fe nôme no, p od e nd o se r re sp onsáve l
p or d ive rsos tip os d e transtor nos d e nature za p síq uica.
Quand o ocor re d urante o sono é muito comum confund í-
la com os sonhos. Este tip o d e e xp e riê ncia quand o aconte ce
com os cé ticos e outros d e sp rovid os d e conhe cime ntos, não
p ro d uz n e n h um re sulta d o p o sitivo e n e m d e sp e r ta a
consciê ncia. É q uase imp ossíve l ating ir e ste s ob je tivos se m
uma comp re e nsão d a ne ce ssid ad e d o autoconhe cime nto
p e la saíd a d o corp o. O e sse ncial não é simp le sme nte sair
d o corp o, p or curiosid ad e ou p raze r d a viage m astral, mas
sim, p ara a b usca d o autoconhe cime nto sob re o tip o d o se r
q ue re alme nte somos, e outros re sultad os na áre a d a saúd e.
Quanto a cap acid ad e d e fixar a e xp e riê ncia na me mória, e la
p od e se r:
1. Cons c ie nte - q uand o as ativid ad e s fora d o corp o são
assimilad as p e la me mória física, q ue r a e xp e riê ncia te nha
sid o voluntár ia ou não.
2. Se m ic ons c ie nte - q uand o os re g istros d a e xp e r iê ncia não
são totalme nte fixad os p e la me mória.

A SAÍDA SEMICONSCIENTE SUBDIVIDE-SE EM:

He rmínio Re is 53

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a) Se m ic ons c ie nte Exte rno – consciê ncia d as ativid ad e s
re alizad as fora d o cor p o, se m os re g istros d as se nsaçõe s
ind icativas d a saíd a e d o re tor no ao cor p o.
b) Se m ic ons c ie nc ia do Re torno - consciê ncia ap e nas d o
re torno ao corp o. Este s mome ntos p od e m se r se ntid os p e lo
in d iv íd u o c o m o u m fo r te e a s s u s ta d o r c h o q u e o u
simp le sme nte se ntir-se e ntrand o no cor p o.
c ) Se m ic ons c ie nte Sonâm bulo - e xp e riê ncia d e e star
fo ra d o c or p o d ura nte o sono, ond e a a ç ã o re a l d a s
ativid ad e s d o corp o e xtrafísico mistura- se com os sonhos.
3. Inc ons c ie nte - quand o o fe nôme no não é p e rceb id o p e lo
céreb ro e consequentemente não é assimilado pelos sistemas
d a m e m ór ia física ou q ua nd o a conte ce se m q ua lq ue r
sig nificad o p ara a p e ssoa. Este fe nôme no é muito comum
d urante o sono e a maioria d as p e ssoas são inconscie nte s
d e ste s fatos ou acab a confund ind o-os com os sonhos.
Va le a p e na le m b ra r, ce r ta s situa çõe s q ue ta m b é m
p o d e m p rovo c a r a s a íd a d o c o r p o e m e s ta d o to ta l d e
consciê ncia como: e m acid e nte s g rave s, cirurg ias, ação d e
m e d ic a m e n to s , e s ta d o d e c o m a , m o r te c lín ic a , a ta q ue
card íaco e outras situaçõe s ine sp e rad as.

SENSAÇÕES ESTRANHAS PRODUZIDAS PELA SAÍDA


DO CORPO

A p rá tica d os e xe rcícios d e sta té cnica e m oca siõe s


e s p e c ia is , e s tim u la c o m fa c ilid a d e , d ive r s o s tip o s d e
a lte ra çõe s e le troq uím ica s, m a g né tica s e e ne rg é tica s no
c ór te x c e re b ra l, d a nd o or ig e m à s re a ç õe s e se nsa ç õe s
e stranhas, p róp r ias d o fe nôme no, q ue são caracte rísticas
normais d e ste p roce sso. Variaçõe s inte nsas p rod uzid as p e los
siste m a s e le troq uím ico, m a g né tico e e ne rg é ticos, é q ue
to r n a m id e a is to d a s a s c o n d iç õ e s q u e fa vo re c e m a s
e xp e r iê n c ia s e xtra c o r p ó re a s e m p le n a c o n s c iê n c ia . A
inte nsid ad e d o e fe ito p rod uzid o p or cad a siste ma é que ind ica

54 He rmínio Re is

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q ual d e le s se rá o re sp onsáve l p e lo tip o d a re ação ou d as
se nsa çõe s e stra nha s, p e rce b id a s d ura nte o m om e nto d a
p róp ria saíd a. Estas p od e m surg ir e m cad e ia, isto é , e m tod os
os siste mas ao me smo te mp o com ig uald ad e ou variação d e
inte nsid ad e , p rod uzind o a e xp e r iê ncia d e forma fantástica,
ou ocor re r com me nor inte nsid ad e d and o or ige m p arcial à
saíd a d o cor p o, isto é , a p e ssoa se nte uma sé r ie d e e fe itos,
mas não sai d o cor p o.
Tod as e stas re açõe s e se nsaçõe s e stranhas d eve m se r
p r ime irame nte conhe cid as p ara se re m e nte nd id as e ace itas
c o m o e fe ito s n o r m a is , p a r a q u e o m e d o s e ja ve n c id o,
p r in c ip a lm e n te p e la s p e s s o a s q u e n u n c a tiv e r a m
e xp e r iê ncia s d e sta na ture za , e ja m a is consid e ra d a s com o
m o tivo p a r a p re o c u p a ç õ e s c o m o s e a lg o d e e r r a d o o u
p atológ ico e stive sse aconte ce nd o.
Existe m ta m b é m , outros fa tore s e xte r nos a ind a nã o
come ntad os q ue e m alg uns casos, p od e m inte rfe r ir, q ue r
contrib uind o p ara o suce sso d a e xp e riê ncia ou p ara b loq ue á-
la, q ue d eve m se r levad os e m consid e ração, como mud anças
b ruscas d e altitud e, amb ie nte, alime ntação, vib ração cósmica
d o mome nto, d e te rminad a fase lunar e outras forças d o g ê ne ro.
1. Fa l s a c a ta l e p s i a – re a ç ã o fís ic a c a ra c te r iza d a p e lo
e nrije cime nto total ou p arcial d os músculos que ocorre com
m a is fre q üê ncia a p ós o re tor no a o cor p o. É um e fe ito
normal e não causa conse q üê ncias d anosas, p orq ue a
p e s s o a e s tá c o n s c ie n te d a s itu a ç ã o, m a n te n d o a
tranq üilid ad e , d e le saímos com facilid ad e re assumind o os
m ovim e ntos c or p ora is (té c nic a e nsina d a no p r óxim o
cap ítulo:“Re assumind o o controle sob re os movime ntos d o
c o r p o ” ) . Ela é d ife r e n te d a c atale p sia p ato ló g ic a,
d e cor re nte d e d oe nças ne rvosas, histe r ia, intoxicaçõe s e
alcoolismo, ond e o ind ivíd uo e ntra no p roce sso catalé p tico
e p e rd e a consciê ncia p or te mp o ind e te rminad o.
2. Form ig am e nto – re ação física p rod uzid a p e la alte ração
d os p ote nciais e lé tr icos d os ne urônios ce re b rais e m razão
d os e fe itos p rod uzid os p e la p r á tica d os e xe rcícios. O
He rmínio Re is 55

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d e se ncad e ame nto e sp ontâne o d e stas e ne rg ias é se ntid o
atravé s d a sup e rfície d a p e le , como se fosse m milhare s
d e fo r m ig uin h a s m ovim e n ta n d o -s e s o b re e la . Q ue m
d e s c o n h e c e e s te e fe ito p o d e c o n fun d í-lo c o m o um a
incômod a coce ira ou p rob le mas d e circulação. Tamb é m,
p od e ocorre r d e forma e sp ontâne a e m tod o o corp o ou
e m p arte s d e le e se torna ag rad áve l a p artir d o mome nto
e m q ue ap re nd e mos a vive nciá-lo.
3. Vibração – re ação física produzida pe la modificação do ritmo
d as ond as ce reb rais que alte rad as, p od e m faze r vib rar os
músculos. Pod e ocorre r e m tod o o cor p o, e m p ar te s e
algumas vezes, conjuntamente à sensação de falsa catalepsia,
ond e os m úsc ulos e nr ije c id os vib r a m . Pod e ta m b é m
aconte ce r e m casos raros, a p e rd a mome ntâne a d o controle
d as cord as vocais, imp e d ind o o ind ivíd uo d e falar d e forma
ime diata. O conhe cime nto para mante r a tranqüilidade , para
não p rod uzir o p ânico d urante e ste s e fe itos, é q ue d ará
cond içõe s p ara a continuid ad e d o p roce sso d a saíd a e d o
re torno ao corp o e m e stad o conscie nte.
4. Zum bido nos ouvidos – ruído especial de variada intensidade.
Toda vez que houver uma estimulação energética mais forte no
cérebro,os neurônios e os centros de força da cabeça intensificam
suas atividades produzindo estranhos ruídos e outros tipos de
sons facilmente captados pelo sistema auditivo em forma de
zumbido. Ele pode acontecer ainda, acompanhado de uma forte
sensação de giro, indicando o processo inicial da saída do corpo.
Este estranho ruído pode permanecer por um tempo mais
prolongado, dependendo da intensidade do estímulo que o
produziu, mesmo após o término dos exercícios.
O zumb id o no ouvid o, tamb é m p od e ocor re r d urante e stas
outras situaçõe s:
- e xce sso d e p re ocup açõe s -
- e xp osição p rolong ad a d a cab e ça ao sol -
- aud ição e xp osta a ruíd os q ue ultrap assam os limite s
aconse lháve is -
- e m p e ssoas q ue p e la sua p róp r ia nature za p ossue m um
56 siste ma aud itivo se nsíve l e q ue são cap aze s d e capHe tar osRe is
rmínio

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sons normais d os ne urônios ce re b rais e m suas ativid ad e s
constante s.
5. Se ns aç ão de pe s o – imp re ssão q ue o corp o tod o, ou p ar te s
d e le , p e sam alg umas ce nte nas d e quilos, como se uma força
e stranha p re ssionasse o corp o imp e d ind o-o d e exe cutar
q ualq ue r movime nto muscular, p or mínimo q ue se ja. Esta
e stranha e incômod a se nsação é p rod uzid a p e la alte ração
d o camp o mag né tico no mome nto d a saíd a, quand o ficamos
p o r a lg um te m p o flutua n d o s o b re o c o r p o, c o m o s e
e stivé sse mos lig ad os a e le p or um p od e roso imã, se ntind o
o seu peso, como se o arrastásse mos conosco. Este e fe ito
p od e ocorre r tamb é m d e mod o inve rso, isto é , se ntir-se
sugado ou p re ssionad o p ara b aixo, como se a p e ssoa fosse
p uxad a p ara o inte rior d o solo p or uma poderosa ventosa.
Ap ós o re tor no ao corp o ou d a q ueb ra d e ste e fe ito p e lo
me d o, a p e ssoa p od e rá se ntir-se p e sad a e com d ificuld ad e
d e movime ntos p or alg um te mp o, o q ue é normal.
6. Se ns aç ão de along am e nto do c orpo – e fe ito p rovocad o
p e la p assag e m d o corp o e xtrafísico p e lo ce ntro d e força
d os p é s ou d a cab e ça. Te m-se aq ui a imp re ssão re al d e
q ue tod o o corp o físico se espicha ou se agiganta no se ntid o
d a c a b e ç a , p a r a b a ix o n o s e n tid o d o s p é s o u
simultane ame nte p ara amb os os lad os.
7. Se ns aç ão de inflar – e fe ito comum d urante a p rática d os
e xe rc íc io s c a u s a d o p e la a tiva ç ã o m o m e n tâ n e a d e
d e te rminad as sub stâncias químicas ce reb rais, re sp onsáve is
p e la saíd a d o corp o. Te m-se aq ui a imp re ssão d e q ue tod o
o corp o ou p arte s d e le e stá infland o, e xp and ind o-se e m
tod as as d ire çõe s, transmitind o ao cé re b ro a imp re ssão d e
q ue ocupam os todo o espaço do am b iente.
8. Se ns a ç ã o de ba l a nç o – o c o r p o e xtra físic o, e m se u
p roce sso d e saíd a tamb é m, p od e p e rmane ce r p or alg um
te mp o flutuand o sob a ação d os imp ulsos d e se u camp o
mag né tico, transmitind o p ara o cé re b ro uma se nsação
d e b a la n ç o, c o m o s e e s tivé s s e m o s b o ia n d o. É u m a
se nsação muito ag rad áve l e q ue e vid e ncia a d up licid ad e
He rmínio Re is 57

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e ntre o c or p o físic o e o c or p o e xtra físic o q ue flutua .
Quand o o camp o mag né tico d o corp o físico d iminui a sua
in te n s id a d e , o c o r p o e xtr a fís ic o s e a fa s ta d o c o r p o
mate r ial e come ça a flutuar. De re p e nte e sta situação se
in ve r te , is to é , o c a m p o m a g n é tic o a u m e n ta a s u a
inte nsid a d e e p uxa d e volta o cor p o e xtra físico. Esta
variação alte rnad a d o camp o mag né tico é q ue g e ra e sta
e stranha e ag rad áve l se nsação d e b alanço.
9. Se ns aç ão de as fixia ou de s ufoc am e nto – d e ntre tod as as
re açõe s e se nsaçõe s e xp e r ime ntad as na fase inicial d o
p roce sso d a saíd a d o corp o e m e stad o conscie nte, e sta é a
se nsação mais d e sag rad áve l e talve z, insup ortáve l p ara
muitas p e ssoas, a se nsação d a ausê ncia d a re sp iração. É
u m a s e n s a ç ã o r a r a . C o s tu m a a c o n te c e r q u a n d o
pe rmane ce mos por alguns instante s flutuando sob re o corpo
e aind a lig ad o às ne ce ssid ad e s físicas d a maté ria, como a
d o re sp irar. Ne ste mome nto, a consciê ncia física sob a ação
d o me d o, e ntra e m p ânico p rod uzind o a se nsação d e asfixia,
b lo q u e a n d o a e x p e r iê n c ia . A n e c e s s á r ia c a lm a e
conhe cime ntos p ara sup e rar e sta falsa imp re ssão d e asfixia
é q ue d ará continuid ad e ao p roce sso d a saíd a d o corp o.
De ve m o s le m b r a r q u e a re s p ir a ç ã o é u m s is te m a
involuntário, isto é , não d e p e nd e d a nossa vontad e p ara
aconte ce r, ne ce ssária p ara a manute nção d a vid a d o corp o,
assim como os b atime ntos card íacos, a d ige stão e outras
funçõe s org ânicas autônomas. A Essência, p e lo contrário,
não d e p e nd e d e stas funçõe s p ara vive r. Assim, no ato d a
saíd a d o corp o, tornamo-nos duas pessoas: uma que re sp ira,
ind e p e nd e nte m e nte d a sua vonta d e , e outra q ue nã o
re sp ira, p orq ue não ne ce ssita d o ar p ara vive r.
10. Se ns aç ão de tontura – Alte raçõe s e ne rg é ticas, atuand o
forte me nte sob re o ce ntro d e força d a cab e ça. Quand o
e stimulado pe la prática dos e xe rcícios, te m se us movime ntos
b astante ace le rad os, p rod uzind o forte s se nsaçõe s d e g iro,
ou tontura, q ue ante ce d e m a saíd a d o corp o. De p e nd e nd o
d a inte nsid ad e e d a ve locid ad e d e ste s movime ntos, e sta

58 He rmínio Re is

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re ação e ne rg é tica, p od e p rod uzir alé m d a tontura, outros
e fe itos associad os, tais como:
• zumb id o for te no ouvid o e outros sons ag ud os;
• ruíd os e stranhos no inte rior d a cab e ça;
• e fe ito fortíssimo d o som d e uma e xp losão;
• se nsação for te d e r up tura d os ossos d o crânio, como se
d e le ab risse uma tamp a;
• visão var iad a d as core s d as e ne rg ias e m movime ntos e
outros e fe itos se me lhante s.
Como se mp re , é b om le mb rar d e não confund ir e stas
se nsaçõe s com outros p rob le mas d e nature za p atológ ica,
ond e q uase se mp re são acomp anhad os d e náuse as, vômitos
e d e smaios.
11. Se ns a ç ã o de que da – e fe ito com um d ur a nte a fa se
p r e p a r a tó r ia d a s a íd a d o c o r p o. Q u a n d o o c o r p o
e xtrafísico é imp ulsionad o p ara fora, atravé s d a ação d os
ce ntros d e força, a inte nsid ad e e os movime ntos d e stas
e str utura s p od e m tra nsm itir a o cé re b ro, um a e stra nha
se nsação d e queda livre como se a p e ssoa e stive sse caind o
ou se nd o sug ad a p ara d e ntro d e um túne l e scuro ou na
d ire ção d e um foco d e luz.
12. Se ns aç ão de Pe s o ou de pre s s ão na re g ião do e s tôm ag o
– sig nifica q ue o p roce sso d a saíd a d o corp o e stá iniciand o
sua ativid ad e , atravé s d e forte s e fe itos e ne rg é ticos d o
ce ntro d e força localizad o ne sta áre a. Este s movime ntos
e ne rg é ticos p rod uzid os ne sta re g ião, q uand o inte nsos,
transmite m e sta e stranha se nsação d e comp re ssão. Em
conse q üê ncia, a p e ssoa p od e vive nciar simultâne ame nte
a e xp e r iê ncia d e scr ita no ite m ante r ior.
13. Se ns aç ão de pre s s ão e de ruídos no pe ito – ocor re ,
q uand o a saíd a d o cor p o se p roce ssa p or e sta ce ntral d e
força: o p le xo solar. Se us movime ntos p od e m p rod uzir,
q uand o associad os ao me d o, uma e stranha se nsação d e
p re ssã o so b re o p e ito, c o m o se um a fo r ç a p o d e ro sa
e smag asse os ossos d e sta re g ião. De ime d iato, o cé re b ro
He rmínio Re is 59

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q uand o p or falta d e informação, re ceb e um aviso de pe rigo
e p rod uz e stranhos r uíd os d e ossos se q ue b rand o, como
se o tórax e stive sse se p ar tind o ao me io, b loq ue and o a
e xp e riê ncia.
14. Proje ç ão de im age ns – re ação e ne rg é tica p rod uzid a p e la
inte nsid a d e d os m ovim e ntos d a s e ne rg ia s ca p ta d a s e
e mitid as p e los ce ntros d e forças d a cab e ça, q ue p roje tam
imag e ns nítid as d e rostos e d e outras formas, for te me nte
iluminad as e ind e finid as. Estas afloram e sp ontane ame nte
na te la e scura q ue ob se rvamos com os olhos fe chad os com
inte rvalos, p e rmane ce nd o p or alg um te mp o ou e ntrand o
e m um p roce sso d e ace le ração, transformand o-se e m um
rod amoinho d e luz. O cor re to a faze r ne ste s mome ntos é
e vitar o uso d o raciocínio p ara q ue re r id e ntificar e stas
imag e ns p ara não b loq ue ar a e xp e riê ncia.
Durante a p rática d os exe rcícios, se jam quais fore m as
se nsaçõe s ou re açõe s expe rime ntadas, o proce dime nto corre to
é o d e deixar acontecer, se m faze r qualque r tip o d e análise ou
p e nsame nto, d e ixand o-se levar p or e stas forças. Assim ag ind o,
evitará sob re ssaltos e re açõe s que p od e m d e sp e rtar me d os ou
b loque ios, que anulam os re sultad os p ositivos d os exe rcícios.

REAÇÕES DO SUBCONSCIENTE DURANTE O


PROCESSO DA SAÍDA DO CORPO

Os siste mas d a me mória física ou sub conscie nte e os


s e n tid o s , fun c io n a m c o m o um a va s ta re d e d e c irc uito s
in te g r a d o s , e n v ia n d o c o n tin u a m e n te m e n s a g e n s à
c o n s c iê n c ia fís ic a s o b re o q u e a c o n te c e , p a r a s e re m
inte r p re tad os d urante a fase inicial d o p roce sso d a saíd a d o
cor p o. De acord o com as informaçõe s re ce b id as e la e scolhe
a titud e a tomar, se p e rmite ou b loq ue ia a e xp e r iê ncia.
C e r tos e fe itos normais e d e te rminad os re g istros d e
me d os, p od e m tamb é m transmitir a consciê ncia um aviso d e
p e r ig o como se a maté r ia e stive sse cor re nd o r isco d e vid a e
num instante d e autod e fe sa, b loq ue ia os e fe itos d o e xe rcício.
60 He rmínio Re is

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Exe m plo: O ce ntro d e força coronário, situad o na cab e ça,
quand o e stimulad o, aume nta sua ve locid ad e d e g iros causand o
fo r te p re s s ã o e n e rg é tic a n o in te r io r d a c a b e ç a . Ne s te
mome nto, o sub conscie nte, d e acord o com se us re g istros d e
me d os e nvia d e ime d iato sinais d e d e fe sa p ara a consciê ncia
física, p rod uzind o ruíd o forte d os ossos d a cab e ça p artind o-
se , como se isso na re alid ad e e stive sse aconte ce nd o. Se a
consciê ncia e stive r d e sinformad a sob re e ste e fe ito, e la se
assusta, b loq ue and o a e xp e riê ncia. Em outra situação, q uand o
e la e stá d evid ame nte informad a, irá ce rtame nte contrib uir d e
forma e ficie nte p ara a re alização d a e xp e riê ncia.
Convivemos diariamente com uma variedade enorme de
situações em nosso dia a dia, com ob jetos, pessoas, animais,
lugares e inúmeras outras informações que a consciência física
armazena em seu sub consciente para uso futuro.
Exe m plo: O ind ivíd uo, ap ós a p rática d os e xe rcícios
d e itad o e m sua cama, ficou e nvolvid o p e los e fe itos ind icad ore s
d a saíd a d o corp o. De re p e nte , d e fronta-se com uma situação
in e sp e ra d a : via e se n tia -se se g ura n d o a g ave ta d a sua
ge lad e ira sob re se u p e ito, re p le ta d e le g ume s e m cima d a
cama. Ime d iatame nte foi movid o p or um for te imp ulso p ara
levantar-se e sair d aq ue le local p ara levar a gave ta d e volta
ao se u lugar, ante s que alg ué m che gasse. De u um imp ulso p ara
levantar-se e p ara sua surp re sa flutuou no e sp aço d o amb ie nte :
a g ave ta d e sap are ce u d e suas mãos e a p e ssoa e stava fora d e
se u corp o, vive nciand o cad a d e talhe d a e xp e riê ncia. Este é
a p e na s um p e q ue no e xe m p lo d o q ue se q ue r d ize r p or
consciê ncia b e m informad a, e la simp le sme nte , e m ve z d e
b loq ue ar a e xp e r iê ncia contr ib uiu, atravé s d e sta p roje ção
me ntal, p ara o suce sso d a me sma.
Proje ç ão m e ntal da s aída do c orpo: Este s exe rcícios
e xe rcitam a consciê ncia física p ara mante r-se d e sp e rta, p ara
vive nciar e re g istrar o mome nto d a saíd a d o corp o e tornar
se us intrínse cos p roce ssos conhe cid os. Isto é imp ortante, p ois
e limina qualque r d istorção re fe re nte às ativid ad e s re ais fora
d o corp o, como confund i-la com fantasias, p roje çõe s me ntais
He rmínio Re is 61

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d e saíd a ou imp ulsos d o d e se jo, muito comuns quand o a p e ssoa
ante cip ad ame nte p rog rama-se p ara sair e ir a lugare s, re alizar
viage ns, p roje tar-se e m nave s e sp aciais, visitar e curar d oe nte s
e m hosp itais, na família e outros d e se jos. Uma coisa é a p e ssoa
viajar me ntalme nte , imag inand o, d e se jand o e star e m um
d e te r m in a d o lug a r, o utra c o m p le ta m e n te d ife re n te é a
consciê ncia física se ntir-se passando por todo um proce sso re al
d a saíd a d o corp o, se m quaisque r inte re sse s ou fantasias. O
ob je tivo maior é d e ixar a exp e riê ncia simp le sme nte aconte ce r.
• Se s a ím o s d o c o r p o to d a s a s n o ite s d ura n te o s o n o,
conform e e nsina m e ntos e soté r icos, p orq ue e ntão, não
te m os le m b ra nça s nítid a s d e sta s a tivid a d e s, p a ra nã o
confund i-las com os sonhos?
• Muitas ve ze s, p e la p rática d os e xe rcícios, sab e mos, ap ós
o re tor no, q ue e stá va m os fora d o cor p o p e los e fe itos
se ntid os. Porq ue não te mos re cord açõe s d o q ue aconte ce u
naq ue le s instante s?
Por q ue e ste s re g istros não foram fixad os p e la me mória?
Sintonia: A consciê ncia de se ntir-se fora do corpo e as
lemb ranças das atividades realizadas dependem exclusivamente
da sintonia. Faz-se necessário que durante esses momentos, as
regiões cereb rais responsáveis pelas funções de recepção d as
atividades do corpo extrafísico estejam em estado de ressonância
para gravar nos circuitos da memória cereb ral todas as atividades
acontecidas fora do corpo, para não serem esquecidas. Somente
e sta re ssonância de vib raçõe s e ntre um corpo e outro é que
tornará possível este tipo de lemb rança. É muito semelhante ao
que acontece com os transmissores e receptores das ondas de
rádio, o transmissor pode estar emitindo mensagens, mais elas
som e nte se r ã o re ce b id a s se o re ce p tor e stive r lig a d o e
exatamente na mesma freqüência. As ondas cereb rais funcionam
de forma similar, se houver sintonia de freqüência naturalmente
haverá a recepção e fixação das experiências ou a inconsciência
total ou parcial se houver falhas na recepção. A prática sistemática
d os e xe rcícios é q ue mante rá e stimulad o e ste siste ma d e
62 He rmínio Re is

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transmissão, recepção e fixação pela memória cereb ral.
Situaçõe s de pe rig o: Não e xiste qualque r tip o d e p e rig o
durante as experiências fora do corpo, tais como: o romp ime nto
d e um sup osto cord ão d e p rata q ue p re nd e o e sp ír ito ao
cor p o, d e se rmos p re sos no astral p or e ntid ad e s malig nas,
d e e sq ue ce rmos o caminho d e volta, d o p e rigo d e e ntrarmos
numa outra d ime nsão, d e e ncontrarmos monstros, e ntid ad e s
d o b a ixo a s tr a l, e tc . Ig nor a nd o e ste s a visos a tr a vé s d o
conhe cime nto e d as e xp e riê ncias a p e ssoa ve rá p or si me sma
que e ste s avisos, nad a mais são d o que me d os infund ad os,
b aseados em conhecimentos errôneos e em suposições teóricas
sob re o desconhecido e outros mitos. O que nos tira d o corp o
são os efeitos físicos produzidos pelos exercícios. Quando cessam
e ste s e fe itos q ue p rovocaram a e xp e rê ncia, ou p or outros
m o tivo s d e o rd e m fís ic a , a Es s ê n c ia (Re a l Pre s e n ç a ) é
automaticame nte atraíd a d e volta ao se u cor p o físico p e la
atração d o camp o mag né tico.
Durante os mome ntos d a e xp e riê ncia conscie nte fora d o
corp o, p od e mos sentir a presença de outros seres no amb ie nte ,
mas q ualq ue r tip o d e visualização ou d e comunicação, só se rá
e stab e le cid a se houve r sintonia.
Im puls os da vontade : A saíd a e o re tor no conscie nte
ao cor p o físico não d e p e nd e d e imp ulsos d a vontad e . Como
já foi e sclare cid o, e sta exp e riê ncia som e nte aconte ce p or
e fe itos p rod uzid os p or causas físicas, q uand o e stas te rminam
somos involuntar iame nte atraíd os d e volta p e los, e fe itos d o
camp o mag né tico d o cor p o. Tamb é m não e xiste ne nhum a
vontade conscie nte de não que re r re tornar para o corpo, como
uma e sp é cie d e ab and ono. O se r e xtrafísico te m um p rofund o
amor, re sp onsab ilid ad e e re sp e ito p or se u ve ículo físico.
M e d o s : Sã o vib r a ç õ e s s úb ita s q ue s e m a n ife s ta m
d urante a fase inicial d e sta e xp e riê ncia, ind e p e nd e nte me nte
d a nossa vontad e , se m ne nhum aviso p ré vio ou razõe s lóg icas.
Este se ntime nto p od e d e se ncad e ar p roje çõe s d e image ns d e
te r ror b ase ad as e m re g istros d e informaçõe s falsas sob re o

He rmínio Re is 63

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q ue e stá aconte ce nd o.
Classificamos os me d os e m d ois tip os:
1. Me dos conscie nte s - são os me dos adquiridos dos quais
c onhe c e m os a s sua s c a usa s e e m q ue situa ç õe s e le s
acontecem. No decorrer de nossa existência desenvolvemos,
por várias causas, diversos tipos de medos,fob ias e traumas
p sicológ icos q ue se instalam na me mória sub conscie nte
afetando a consciência física.
2. M e d o s i n c o n s c i e n te s - s ã o in fo r m a ç õ e s d e m e d o s
armaze nad os inconscie nte me nte p e la consciê ncia física.
Este s anulam d e ime d iato a e xp e riê ncia d a saíd a d o corp o
a p artir d e informaçõe s falsas e xiste nte s no sub conscie nte
ou no inconscie nte d os q uais não p ossuímos conhe cime nto
d a sua e xistê ncia. Surg e m d e forma ine sp e rad a, atuand o
como ve rd ad e iros p roce ssos inconscie nte s d e autod e fe sa.
Vencendo os m edos: Entendemos que a simples vontade
não é suficiente para suplantar estes registros. É importante que
certos bloqueios sejam revividos para serem substituídos por novas
informações, onde o indivíduo passa a enfrentar cada ob stáculo
com conhecimento, otimismo, persistência e segurança. Somente
a pessoa que se esforça para continuar aprendendo, conhecendo
e enfrentando os seus próprios fantasmas é que consegue vencê-
los. No entanto, cada experiência perdida pela ação do medo,
produz dois resultados diferentes, o positivo e o negativo.
Pos itivo: q uand o o me d o tor na-se conhe cid o, mas não
inte rfe re na continuação d a p rática d os e xe rcícios.
Ne g ativo: quand o o me d o e outros bloque ios faze m com
que a p e ssoa ab and one a p rática d os e xe rcícios, isto que r d ize r
que e la foi ve ncid a p e los se us me d os que continuarão, com
toda a certeza, seus companheiros durante toda a sua existência.
Vidas pas s adas: A saíd a d o corp o e m e stad o conscie nte
p od e p rod uzir ocasionalme nte um outro fe nôme no b astante
inte re ssante, a recapitulação instantânea das experiências da
vida presente. É como se tod os os fatos marcante s d e nossa
64 He rmínio Re is

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e x is tê n c ia a tu a l, d e s d e a in fâ n c ia a té o m o m e n to d a
e xp e r iê ncia, se tor nam p re se nte s na forma d e image ns. Com
incríve l rap id e z, a p e ssoa assiste e analisa com ab soluta nitid e z,
tod as as e xp e riê ncias marcante s d e sua atual e xistê ncia, q ue r
te nham sid o b oas ou ruins, e m um só mome nto, tud o d e uma
só ve z, como se não houve sse o te mp o.
Ne ste s instante s d e re g re ssão e sp ontâne a fora d o corp o,
a p e ssoa é c a p a z d e a na lisa r, e m e sp e c ia l, a s oc a siõe s
m a rca nte s ond e d e m onstrou cr ue ld a d e , ód io, e g oísm o e
outros se ntime ntos ne g ativos q ue p e rmane ciam arq uivad os
e m se us siste mas d e me mór ia. Ap ós a e sp e r iê ncia, e la se
tor na suficie nte m e nte ca p a z p a ra re a liza r um a sé r ie d e
tra nsfor m a ç õe s e m sua vid a , e sp e c ia lm e nte no q ue d iz
re sp e ito ao d e se nvolvime nto d a sua cap acid ad e d e amar e
d e p e rd o a r. Ta m b é m é m u ito c o m u m a vivê n c ia d a s
e xp e r iê n c ia s d a re c a p itu la ç ã o d e vid as p assad as, s ã o
p roce ssos id ê nticos. A p roje ção d e imag e ns p od e ocor re r
tamb é m, d e forma instantâne a e d e uma só ve z, como se o
te mp o não e xistisse . As d ife re nças e ntre um p roce sso e outro
e stão re lacionad as ap e nas ao te mp o e a d e te rminad os fatos
e sp e ciais como: id e ntid ad e , se xo, local ond e vive u, háb itos,
costume s d a é p oca, p rofissão, e tc.
Esta e xp e r iê ncia, tamb é m p rod uz e xce le nte s re sultad os
no auxílio p ara e liminar o me d o d a morte, p ara o e nte nd ime nto
e a sup e ração p rog re ssiva d e outros tip os d e me d os e traumas
inconscie nte s. A reve le ção d e stas ocorrê ncias e d e muitas
outras, se ace itas com naturalid ad e e tranq üilid ad e, nos d arão
e stímulos p ara p rosse g uir ne ste trab alho d e conscie ntização
e p ara a d e scob e r ta d e conhe cime ntos e mb otad os no âmago
d o Se r.

He rmínio Re is 65

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I NT R O D UÇ ÃO AO S
EXERCÍCIO S D A TÉCN ICA

Existe m p e ssoas que p rocuram e ste s exe rcícios p or me ra


curiosid ad e, outros e sp e rand o ob te r re sultad os ime d iatos e
desanimam facilmente diante das primeiras dificuldades. Alguns
conse g ue m re sultad os exce le nte s e m um te mp o re lativame nte
cur to face à sua p rop e nsão natural p ara d e sp re nd e r-se d o
c o r p o, e n q u a n to o u tro s s e a s s u s ta m c o m a s p r im e ira s
e xp e riê ncias e log o ab and onam suas p ráticas. Finalme nte
e xiste m aque le s que cie nte s d o que que re m, e xe rcitam-se com
re g ular id ad e ve nce nd o cad a b ar re ira p ara ob te r tod os os
re sultad os e sp e rad os se m se imp ortare m com o te mp o.
Os re sultad os e as e xp e r iê ncias p ositivas d e ste trab alho
não d e p e nd e m e xclusivame nte d as té cnicas, mas e m g rand e
p arte d a p róp ria p e ssoa. Cad a ind ivíd uo traz consig o sua
p róp ria b ag ag e m p articular d e b loq ue ios, como me d os,
ansie d ad e s, cre nças e outros tip os d e b arre iras q ue imp e d e m
o suce sso ime d iato d e ste s re sultad os. Como já foi d ito, e ste s
ob stáculos p re cisam se r p r ime irame nte conhe cid os p ara
se re m sup e rad os, e isso não se conse g ue d a noite p ara o d ia.
Assim se nd o, a p e rmanê ncia na p rática d os e xe rcícios é
e sp ontâne a e o ap re nd izad o é infinito, isto é , não e stá re str ito
ap e nas á e xe cução d as té cnicas b ásicas, continua se u avanço
no d e se nvolvime nto e no ap e rfe içoame nto d as me smas, na
b usca p e los ve rd ad e iros valore s humanos.
A finalid ad e p r incip al d a saíd a conscie nte d o cor p o,
le mb rand o mais uma ve z, é faze r com q ue a consciê ncia física
se conscie ntize p e la e xp e riê ncia e não p e la cre nça ou te or ias
sob re o tip o d o se r q ue re alm e nte som os.
To d o e s te tr a b a lh o e s e u s re s u lta d o s q u e r s e ja m
ob je tivos ou sub je tivos, são conq uistad os p almo a p almo,
a tr a vé s d a p r á tic a d e e xe rc íc io s re g u la re s c o m m e ta s
d e finid as ond e a p e ssoa se tor na o p róp rio ob je to d e e stud o.
Prop iciam aind a, a otimização d o normal e a re g ular ização
66 He rmínio Re is

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d o nosso e stad o me ntal d e ficie nte , p ois o ob je tivo é o d e
se rmos normais no se ntid o corre to d a p alavra, se re s humanos
d otad os d e uma consciê ncia e q uilib rad a, com cap acid ad e s
d e se nvolvid as p ara conhe ce r e se ntir as d ife re nças e ntre o
se r m até ria e a Essê ncia, isto é , cap az d e se ntir o q ue p or
nature za é p róp r io d o cor p o físico e o q ue é p róp r io d o Se r
Re al. A consciê ncia física não nasce u com e ste re g istro, p or
e sta razão é q ue se ntim os e sta ne ce ssid ad e ine re nte d a b usca
d e ste conhe cim e nto.
To d o re s u lta d o a d q u ir id o, to r n a r -s e -á d e g r a n d e
imp ortância tamb é m, p ara a te rap ia d os d e sb loq ue ios, e um
g rand e salto p ara uma me lhor q ualid ad e d e vid a, na áre a
d o autoconhe cime nto e d o comp or tame nto humano.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tod os os se re s humanos e m g e ral, se nte m uma g rand e


ne ce ssid ad e d e te r conhe cime ntos sob re o m und o e sp iritual
e até me smo sair d o corp o p ara viajar e conhe ce r o q ue p ara
tod os é o d e sconhe cid o. No e ntanto, um fato curioso aconte ce,
q uand o e stam os fora d o corp o e sta ne ce ssid ad e d e ixa d e
e x istir p o rq u e p e rc e b e m o s q u e já p o ssu ím o s e ste
conhe cim e nto e q ue a e xp e riê ncia m aior não é a e sp iritual,
m as sim , a vivê ncia na m até ria, a e xp e riê ncia hum ana.
Somos se re s d im e nsionais, extrafísicos ou e sp irituais
vive nciando expe riê ncias e m um corpo físico para de se nvolvê -
lo , p r o p ic ia n d o -lh e u m a v id a lo n g a , c o n h e c e r s u a s
ne ce ssid ad e s, se ntime ntos, e moçõe s e não para um a evolução
e spiritual. Isso e xp lica tamb é m, p orq ue q uand o e stamos fora
d o cor p o se ntimo-nos como se fosse mos um a outra p e ssoa,
com inte re sse s totalme nte d ife re nte s d as ne ce ssid ad e s d o Se r
maté r ia. Isto aconte ce , como já foi d ito, p orq ue q uand o a
Essê ncia inte g ra-se ao cor p o físico, e la p e rd e o contato com
a sua consciê ncia re al te nd o suas cap acid ad e s e xtrafísicas
d iminuíd as ao e xtre mo.

He rmínio Re is 67

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INSTRUÇÕES GERAIS

• Este trab alho foi e lab orad o p ara d ivulg ar, or ie ntar e
e nsinar cor re tame nte a p rática d os e xe rcícios d a té cnica,
d isp e nsand o a p re se nça d e um instr utor.
• Use como norma consultar e ste livro se mp re q ue houve r
d úvid as, p ois muitas, d as d ificuld ad e s surg id as são
causad as p or uma le itura d e ficie nte ou sup e rficial.
• C ad a e xe rcício é e sp e cífico e p rod uz se us p róp r ios
re s u lta d o s d e fo r m a p e r c e p tive l e im e d ia ta . O
conhe cime nto sob re se us e fe itos, re açõe s e se nsaçõe s,
tamb é m são imp ortante s p ara se sab e r e xatame nte se
os e xe rcícios e stão se nd o p raticad os corre tame nte .
• O horário id e al p ara a sua p rática se ria p e la manhã b e m
ce d o. É ne ste p e ríod o q ue o cor p o e a me nte e ncontram-
se d e sc a n sa d o s, re la xa d o s e re vig o ra d o s. Q ua n d o
e xe rcitad os à noite , ap ós um d ia e xaustivo, os e xe rcícios
revig oram e e ne rg izam o cor p o, p oré m os re sultad os
p od e m não se r tão comp e nsad ore s p orq ue as e ne rg ias
ad q uir id as se rão usad as e m g rand e p ar te p ara re faze r
os d e sg aste s e ne rg é ticos p rod uzid os p e lo trab alho d o
d ia a d ia.
• Outro motivo p e lo q ual re come nd amos faze r alg uns
e xe rcícios p e la manhã é q ue à noite g e ralme nte te mos
o u tr o s c o m p r o m is s o s o u s im p le s m e n te e s ta m o s
cansad os. Alé m d isso, a simp le s d úvid a e ntre faze r um
p rog rama, assistir TV ou os e xe rcícios p od e rá g e rar
conflitos imp e d ind o a p le na conce ntração. Pe la manhã,
e stas me smas e ne rg ias se rão corre tame nte utilizad as,
não p ara a re cup e ração d as e ne rg ias p e rd id as mas sim
e m b e ne fício d as finalid ad e s d os e xe rcícios.
• Mas q ue fiq ue b e m claro, e sta é uma sug e stão e não
uma norma a se r se g uid a. Cad a p e ssoa d eve e scolhe r
s e u p r ó p r io te m p o, s e g un d o s ua s n e c e s s id a d e s e
ob je tivos. Assim, e scolha um mome nto e um local e m
q ue te nha ce r te za d e não se r incomod ad o.
68 He rmínio Re is

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• Tam b é m p od e m se r p raticad os ind ivid ualm e nte d e
acord o com o horár io d isp oníve l d e cad a p e ssoa. O
ap re nd izad o d e novos e xe rcícios não d isp e nsa a p rática
d os outros ante r iorme nte p raticad os. Não ante cip ar a
p rática d e novos e xe rcícios, p ois alg uns d e le s ne ce ssitam
d e mais te mp o d o q ue outros até se u ap e rfe içoame nto
e assimilação p e lo organismo.
• O u s o d a m ú s ic a : Ela é u m a fó r m u la m á g ic a d a
comb inação d os sons, cap az d e inte rag ir e alte rar o
comp ortame nto e as e moçõe s humanas. Como e xe mp lo,
citamos as vib raçõe s sonoras d e uma marcha militar,
e la e stimula os sold ad os p ara a luta, ne utraliza os me d os
e d e sp e r ta o se ntime nto p atr iótico. A música romântica,
p o r s u a ve z, d e s p e r ta s e n tim e n to s d e a m o r e d e
nostalg ia, e stimuland o a me mór ia e o p assad o.
• Na p rática d os e xe rcícios, re come nd a-se d e p re fe rê ncia
o s s o n s d a n a tu re za s e m o a c o m p a n h a m e n to d e
instrume ntos musicais p ara auxiliar no re laxame nto d as
te nsõe s ne r vosas, tor nand o os r itmos ce re b rais mais
le ntos p ara g e rar se nsaçõe s ag rad áve is d e p az e d e
b e m e star. No e ntanto, o uso ou não d e músicas Ne w
Ag e fica a crité rio d e cad a um.
• Ante s d e iniciar q ualq ue r e xe rcício, re tire d o cor p o
coisas q ue incomod am e até p re jud icam o re sultad o
d o s m e s m o s , c o m o s a p a to s , r e ló g io, p u ls e ir a s ,
c o r re n tin h a s , c r is ta is , ta lis m ã s , e tc . p a r a e v ita r
b loq ue ios e d isp e rsõe s e ne rg é ticas.
• Re g r a s a lim e n ta re s : Nã o e x is te n e n h u m a re g r a
a lim e nta r, com o um fa tor e sse ncia l p a ra q ue e ste s
ob je tivos se jam alcançad os como, a não ing e stão d e
carne s, je juns, oraçõe s, ab stinê ncia se xual, p orque e ste s
háb itos não constitue m ne nhum imp e d ime nto p ara o
suce sso d a e xp e riê ncia. Cad a um d e cid e p or si me smo
se d e ve ou não mud ar d e háb itos.
• Evite faze r uso d e raciocínios p ara não aflorar me d os
ou p ré -análise s, anuland o as e xp e riê ncias. Se os ruíd os
He rmínio Re is 69

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ao re d or não p ud e re m se r afastad os, e ntre e m sua
sintonia, p ois q uanto mais não q uise rmos ouvi-los mais
e le s e starão p re se nte s e nos incomod arão.
• De ixe aconte ce r, le mb rand o mais uma ve z, o q ue tive r
q ue aconte ce r.
• Como já foi d ito, e stas e xp e r iê ncias ge ram vár ios tip os
d e re açõe s e se nsaçõe s muito e stranhas aos iniciante s.
Ma s p a s s a n d o a fa s e in ic ia l, c o m n a tu r a lid a d e , o
p roce sso g anha d ime nsõe s e xtraord inár ias, p rod uzind o
re sultad os satisfatór ios.
• Ap ó s a c o n c lu s ã o d o e s tu d o d o s e n s in a m e n to s
transmitid os, a p e rmanê ncia ne stas p ráticas torna-se
ind e finid a d e p e nd e nd o, no e ntanto, d as ne ce ssid ad e s
e ob je tivos d e cad a um.

70 He rmínio Re is

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EXERC Í C I O S P RELI M I N ARES

C O N C ENTRAÇ ÃO

Dá-se este nome à reunião de várias forças, mentais, físicas


e e ne rg é ticas, p ara a re alização d e q ualq ue r ação. É uma
cap acid ad e ine re nte a tod o se r humano, se m a qual ne nhum
ob jetivo ou trab alho poderia ser realizado com sucesso. Quando
o ind ivíd uo re solve, p e lo uso d a vontad e e d a razão re alizar
q ualq ue r tip o d e trab alho, o e xe rcício d a conce ntração p ara
ligar ou d e sligar e stas e outras forças é ime d iato. Assim se nd o,
a conce ntração nad a mais é d o q ue o ag rup ame nto d e stas
faculd ad e s me ntais, físicas e e ne rg é ticas.
Notar-se-á durante este aprendizado, que o conhecimento,
a utilização corre ta e o d e se nvolvime nto d a ação d e stas forças
se rão d a maior imp or tância p ara a re alização d e tod os os
ob je tivos d a té cnica.
Ob servação: Nad a, ab solutame nte nad a d o q ue faze mos,
p od e rá te r p le no ê xito se e stas d uas p rincip ais forças, q ue
comp õe m a conce ntração, não e stive re m p re se nte s, a força
de vontade e a atenção.
Exe m plo de alg uns tipos de forç as :
Força d e Vontad e .
Ate nção.
Forças Físicas.
Forças Me ntais.
Forças Ene rg é ticas.
Força Mag né tica.
Forças Positivas.
Forças Ne g ativas.
Os Se ntid os.
Se ntime ntos.
Pe nsame ntos.
Emoçõe s e e tc...

He rmínio Re is 71

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O P EN SAM ENTO

São vib raçõe s audíveis e instantâne as, inte g rad as e m


lig a ç ã o p e r m a n e n te , c o m o s re g is tro s d a m e m ó r ia , d a
inte lig ê ncia, d o raciocínio, d os se ntime ntos, d a e moção, d os
se ntid os e d a razão, re sp onsáve is p or uma voz interior q ue
conve rsa me ntalme nte conosco d urantre tod o o te mp o e m que
e stamos conscie nte s. É uma faculd ad e q ue ne ce ssita se r
b loq ue ad a, d urante a p rática d e e xe rcícios q ue re q ue re m
re laxame nto p rofund o. Prime irame nte, p re cisamos conhe ce r e
e nte nd e r o se u funcioname nto, p ara d e p ois p raticar o exe rcício.

Faç a e s ta e xpe riê nc ia, c om o e xe m plo:

• De itad o, mante nha os olhos fe chad os e re laxe o cor p o.


• Formule me ntalme nte uma p e rg unta q ualq ue r a si me smo
e ouça a re sp osta, e m p e nsame nto.
• Exe mp lo: Que m d e scob r iu o Brasil?
• A re sp osta é ime d iata.
Nota-se p e rfe itame nte o som d e uma voz inte rior faland o
conosco d e ntro d a cab e ça.
• Ag ora, faça outra p e rg unta e me smo q ue você saib a a
re sp osta utilize a ação d a vontad e p ara não q ue re r ouvir
m e ntalm e nte a re sp osta e sinta-se no vazio.
• Durante e ste s e xe rc íc io s, a a u s ê n c ia te m p o r á r ia d e
p e nsame ntos p rovoca uma ag rad áve l se nsação d e b e m
e star e tod os os sons e xte riore s, se tor nam d e ime d iato
aud íve is, e nvolve nte s e q ue não d eve m se r analisados p ara
não re ligar os p e nsame ntos. Le mb re -se que o b om re sultad o
d e ste e xe rcício não se conse g ue a curto prazo, m as requer
treino, tem po, persistência e disciplina.
• Mante nha a consciê ncia física ne utra, p oré m, e m e stad o
d e ale rta, isto é , p e rmane ce nd o ap e nas o se ntid o d a vid a,
não d eve nd o e xistir ne ste s mome ntos p re ocup açõe s d e
q ualq ue r nature za.
72 He rmínio Re is

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• Ne utra liza r a s se nsa çõe s d a p re se nça d o cor p o e d o
amb ie nte , como se não e xistisse m.
• Ap ós o té rmino d o e xe rcício, cujo te mp o fica a cr ité r io d e
cad a p e ssoa, re assuma le ntame nte o controle d e se u corp o
se m faze r movime ntos b r uscos d e início, (vid e instruçõe s
a seguir), re tor ne as suas ativid ad e s normais ou p asse p ara
outro e xe rcício.

He rmínio Re is 73

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R EASSUM I N D O O D O M Í N I O
SO B RE
O S M OVI M ENTO S D O C O RP O

Ap ós a p rática d e e xe rcícios e sp e cíficos te nd o como


ob je tivo a saíd a d o cor p o, se ocorre r d ificuld ad e s p ara se
movime ntar, p ara não causar o p ânico, siga as re g ras a se g uir.
C o n vé m s e g u í-la s m e s m o q u e s in ta , q u e p o d e
movime ntar o cor p o com facilid ad e ap ós a conclusão d o
e xe rc íc io. Ha b itu e -s e , s e g u in d o u m a re g r a p a d r ã o,
e sp e cialme nte q uand o ocor re r a p re se nça d e re açõe s físicas
d e falsa catalep sia ou d e forte se nsação d e p e so, p ara não
g e rar me d o, p orq ue d e q ualq ue r forma, não convé m ne m é
p rud e nte re tomar d e ime d iato os movime ntos d o corp o ap ós
sair d e um e stad o d e re laxame nto p rofund o.
Pr ime irame nte, re lig ue -se me ntalme nte à p re se nça d o
corp o e m tod a a sua e xte nsão ap ós a conclusão d o e xe rcício.
Pe rmane ça p or alg uns instante s conce ntrad o ne le , se m faze r
movime ntos p ara q ue a consciê ncia te nha te mp o suficie nte
p ara re inte g rar-se p le name nte, se ntind o-o como um tod o.
• A seguir, faça respirações profundas e lentas para oxigená-lo
com maior intensidade e para movimentar os músculos do tórax.
• Mante nha se mp re a tranq üilid ad e e continue re sp irand o
p r o fu n d o e p a u s a d a m e n te , d u r a n te u m te m p o, a té
conse g uir os movime ntos re sp iratórios d e se jad os.
• Qualq ue r d ificuld ad e p ara se ntir os me mb ros d o corp o e
até me smo p ara movime ntá-los, e nte nd a q ue e ste s e fe itos
são p e rfe itame nte comuns e alg uns ne ce ssitam d e mais
te mp o, p ara ob e d e ce r aos comand os. Nunca, jamais se
d e ixe levar p e lo p ânico.
• Após reassumir o controle sob re a respiração, faça movimentos
com os láb ios, a língua e demais músculos do rosto. Nesta etapa
não te nte aind a ab rir os olhos, p ois qualque r d ificuld ad e
p e rc e b id a p od e oc a siona r o m e d o. O s m úsc ulos d a s
74 He rmínio Re is

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p álp eb ras re age m d e forma d ife re nte e p re cisam d e mais
te mp o p ara ob e d e ce r aos comand os.
• Conce ntre -se a se g uir, nos d e d os d as mãos, ap e nas nos
d e d os, exp e rime ntand o movê -los, um p or ve z. Se houve r
b loq ue ios, continue e sforçand o-se , p or um te mp o, p ara
movime ntá-los e p ara se ntí-los, se m p re ssa ou re tor ne a
re sp iração p rofund a. Caso houve r aind a dificuldade s, passe
p ara a e tap a se g uinte .
• Exp e r ime nte a se g uir faze r os me smos movime ntos com
os d e d os d os p é s, ap e nas com os d e d os, se g uind o as
me smas instruçõe s acima.
• Re to r n e a c o n c e n tr a r -s e n a s m ã o s . Ex p e r im e n te o
movime nto d e ab r ir e fe chá-las, alte rand o le ntame nte a
p o s iç ã o d o s b r a ç o s . Ma is u m a ve z d ig o, q u a lq u e r
d ificuld ad e p arcial ou total d e movime ntos com o corp o, não
d eve se r motivo p ara me d os, eles são naturais.
• Concentre-se em cada parte por vez retornando a ela depois
se ne ce ssário e nunca e sque ce nd o d e mante r o p roce sso
respiratório profundo.Vale recordar que todos nós, às vezes ao
acordarmos pela manhã, podemos sentir momentaneamente
estas mesmas dificuldades e nem por isso nos amedrontamos.
• Tr a n s fir a n ova m e n te a c o n c e n tr a ç ã o p a r a o s p é s ,
movime ntand o-os ag ora, d e um lad o p ara o outro.
• Sinta as p e r nas com movime ntos suave s, p re g uiçosos.
• Gire a cab e ça d e um lad o p ara outro, d evag ar.
• Finalme nte , e xp e rime nte ab rir os olhos. Se as p álp e b ras
aind a ap re se ntare m se nsação d e p e so, não as e sfre g ue com
as mãos. Mante nha-se calmo, me ntalize uma se nsação d e
leve za sob re e las p ara e m se g uid a ab ri-las facilme nte.
• Ante s d e levantar-se p ara re tomar às ativid ad e s normais
p od e -se faze r um último exe rcício p ara finalizar e d e sp e rtar
me lhor o cor p o, e sp re g uiçar, along ar os músculos, como
q uand o o faze mos p e la manhã ao acord armos.
• Tod avia, se me smo ap ós te r re assumid o o controle sob re os
movime ntos d o corp o, aind a p e rsistire m q uaisq ue r e fe itos
He rmínio Re is 75

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se cund ários, como se nsaçõe s d e p e so e m p arte s d o cor p o,
d ificuld ad e s d e movime ntos, se nsaçõe s d e frio, d e calor e
outros e fe itos re sid uais, faça o se g uinte e xe rcício:
• De itad o ou se ntad o, fe che os olhos, re laxe e e m se g uid a
re sp ire p rofund ame nte até se u limite máximo e p re nd a a
re sp iração. Ap ós alg uns se g und os, aind a com o ar p re so
solte -o com força sop rand o d e uma só ve z p e la b oca. Re p ita
e s te e xe rc íc io, p o r tr ê s o u q u a tro ve ze s s e g u id a s ,
me ntalizand o simultane ame nte o d e sap are cime nto d e stas
sensações.
As regras para, reassum ir o controle sob re os m ovim entos
do corpo, d eve m se r se mp re se g uid as p ara e nce rrar q ualq ue r
e xe rcício q ue inclua re laxame nto p rofund o.

76 He rmínio Re is

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R ELAX AM ENT O P R O F UN D O
AÇ ÃO D A VO NTAD E SO BRE
O CÉREBRO

Finalidades:
É um exercício da mais alta importância porque a saída do
corpo depende, em grande parte do desligamento mental e total
da presença do corpo, dos pensamentos e das tensões musculares
pela ação da vontade. Durante este processo, o corpo físico e o
amb iente são como se não existissem e os pensamentos nulos,
some nte o se ntid o d a vid a p e rmane ce e tod as as te nsõe s
musculares afrouxam-se de imediato, dos pés a cab eça. Ele é um
exercício muito simples de fazer, porém, seus resultados, são b em
mais complexos do que imaginamos.

Pratic ando o e xe rc íc io:


• Deite-se em uma posição confortável e em seguida, ordene
me ntalme nte ao cé re b ro p ara re laxar tod as as te nsõe s
musculares do corpo desde os pés a cab eça e desligue a ação
d a vontad e p ara não q ue re r movime ntá-lo e e le ficará
imob ilizad o a não se r q ue a p e ssoa ne ce ssite lig ar-se
mome ntâne ame nte para se acomodar.
• Não é re come nd ad o cruzar os b raços sob re o p e ito ou as
p e rnas, mante nha-os lig e irame nte afastad os d o corp o p ara
não b loq ue ar o fluxo d as e ne rg ias.
• A p ostura d o cor p o não d eve se r se me lhante àq ue la q ue
ad otamos p ara d ormir, p ois se mp re q ue assim o faze mos,
o cé re b ro já sab e q ue é p ara d ormir e cor re mos o r isco
d e ad orme ce r.
• Se h o u ve r s o n s d a n a tu re za o u d e m ú s ic a s u ave n o
amb ie nte e ntre me ntalme nte e m sua sintonia, como se
fize sse p arte d os sons.
• Dê uma ord e m me ntal ao cé re b ro p ara re laxar tod os os
músculos d o cor p o, d e sd e a cab e ça aos p é s.
He rmínio Re is 77

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• De ixe o s lá b io s e n tre a b e r to s , p a ra n ã o te n c io n a r o s
músculos d o maxilar.
• Me ntalize se nsaçõe s d e b e m e star, p rod uzind o uma suave
e xp re ssão d e ale g r ia e d e se re nid ad e p ara auxiliar no
re la xa m e n to d o s m ús c ulo s m a is p ro fun d o s d o ro s to,
conce ntra nd o-se na re sp ira çã o, controla nd o se u r itm o
p rofund o e le nto.
• Pe rmane ça ne ste e xe rcício, se m limite d e te mp o.
• Mante nha-se me ntalme nte d e sligad o d a p re se nça d o corp o
e d o amb ie nte. Se nad a aconte ce r inicie a re tomad a d os
movime ntos d o corp o se g uind o tod as as instr uçõe s d o
capítulo ante rior Re assumindo os movime ntos do corpo. Este
é um p e q ue no e xe mp lo, d o d omínio d a me nte sob re o
cé re b ro e m re lação ao re laxame nto p rofund o.

78 He rmínio Re is

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EN ERG I AS

No Unive rso e xiste m incontáve is fontes de forças e de


energias as quais mantêm o equilíb rio entre os astros, geram luz,
e le tricid ad e, calor, frio e que e ntre outras tantas finalid ad e s,
auxiliam a manutenção da vida em geral. Conclui-se portanto,
que vivemos imersos em um mar de energias e de forças.
Estamos continuamente expostos aos efeitos de um constante
bombardeio de partículas e raios vindos do espaço exterior e o
conhecimento que possuímos sobre estas energias é ainda muito
pouco e com certeza, toda a matéria física está exposta a estas
radiações, com conseqüências graves e até mesmo fatais. Desde os
tempos mais primitivos, muitas foram às gerações que existiram
sem ao menos suspeitar da existência de tais fatos, até que estudiosos
e curiosos foram descob rindo a existência da presença destas
energias e de suas origens. De posse destes conhecimentos abriram-
se p e rsp e ctivas p ara novas conquistas, criaram-se formas e
tecnologias para dominá-las, transformando estes conhecimentos
em fontes alternativas para restaurar o ser humano, auxiliar no
tratamento dos diversos tipos de patologias e conhecimentos para
criar novas fontes de energias para contribuir no desenvolvimento
da ciência e da tecnologia.
Wilhelm Conrad Roentgen, físico alemão, experimentava
em seu lab oratório, em 1895 a condução da eletricidade através
dos gases em um tub o de ar rare feito. Em dado momento, notou
que uma placa com sal de b ário colocada perto do tub o tornou-
se fluorescente. Ab andonou de imediato as pesquisas sob re a
c ond uç ã o d a e le tr ic id a d e e p a ssou a p e sq uisa r a q ue la
luminescência para ele, inexplicável. Descob riu que a misteriosa
radiação era capaz de atravessar várias sub stâncias opacas e
que tamb ém podia sensib ilizar chapas fotográficas. Ainda cheio
d e d úvid as, d e nominou a sua d e scob e rta com o trad icional
símb olo matemático da incógnita, Raio X.
Descob riu-se tamb ém, que a energia pode se propagar
através do transporte ou pelo movimento da matéria física. Uma
pedra que rola, possui energia.A bola de bilhar,por exemplo,quando
He rmínio Re is 79

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rola na mesa, choca-se com a outra e a movimenta. No entanto, a
energia também pode ser transmitida sem a movimentação ou pelo
transp orte d a maté ria. Quand o a extre mid ad e d e uma b arra
metálica é aquecida, em poucos instantes a outra extremidade
tamb ém, estará aquecida. Aqui não aconteceu o transporte da
matéria, mas apenas da energia. Existem outros inúmeros processos
de propagação de energias que independem do meio material para
a sua cond ução, como as rad iaçõe s e le tromag né ticas que se
propagam através do vácuo, etc...
O s c o rp o s físic o s d o s se re s vivo s e m g e ral fo ram
projetados com dispositivos celulares especiais p ara cap tar e
p roce ssar d e te rminad os tip os d e e ne rg ias vitais p ara mante r
a sua sob re vivê ncia. De sd e a Antig üid ad e ob se r vad ore s
d otad os d e cap acid ad e s visuais mais avançad as, p e rce b e ram
um ca m p o d e luz e m tor no d o se r hum a no com core s e
movime ntos variáve is, ao q ual foi d ad o o nome d e aura e aos
p ontos d e m a ior conce ntra çã o d e sta s luze s, d e chacras,
p alavra d e orig e m sânscrita q ue sig nifica rod as q ue g iram,
p orq ue ne ste s p ontos as forças e ne rg é ticas e ntram e sae m d o
corp o e m forma d e rod amoinhos. Em p ortug uê s, os chacras
são conhe cid os como centros de forças ou vórtices.
Este s ce ntros d e forças, localizam-se e m áre as e sp e cíficas
d o cor p o, ond e e xiste uma maior conce ntração d e cé lulas
c a p ta d o r a s e p ro c e s s a d o r a s d e s ta s e n e r g ia s , o n d e a
q uantid ad e d e sinap se s é e levad a. Sua função p rincip al é a d e
cap tar p ara alime ntar, me tab olizar e mante r as transfe rê ncias
e ntre e ne rg ias e xte r nas e inte r nas d o corp o físico. Cad a tip o
d e e ne rg ia p ossui caracte rísticas e vib raçõe s p róp rias, assim
se nd o, e la s sã o a tra íd a s p e la re ssonâ ncia d a s vib ra çõe s
e sp e cíficas d e cad a vórtice , q ue op e ra ap e nas com a e ne rg ia
que lhe é pe culiar, produzindo conve rsõe s, alte raçõe s e lé tricas,
transformaçõe s q uímicas e mag né ticas p ara cump rir as mais
variad as funçõe s. O b om funcionam e nto d e stas ce ntrais d e
forças e o equilíb rio entre estas energias externas e internas, é
q ue d ará ao c o rp o físic o, vig o r e um e stad o d e saúd e
e q uilib rad o, e stab ilizand o -o e m sua fo rm a b io ló g ic a e
psicológica.
80 He rmínio Re is

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Com o d e se nvolvime nto d e ste s conhe cime ntos, vid e nte s
e e stud iosos d o assunto re conhe ce ram se r sete os principais
ce ntros d e forças e m nosso corp o, isto é , p ontos ond e a
conce ntração d a e ne rg ia é mais forte .
1. Coronár io ..........alto d a cab e ça
2. Frontal .............. ce ntro d a te sta
3. Laríng e o ............p e scoço
4. Card íaco ...........re g ião d o coração
5. Ple xo Solar .......re g ião d o ve ntre
6. Esp lê nico . . . . . . . . re g ião d o b aço
7. Básico ............... b aixo ve ntre

EXERCÍCIOS PARA CAPTAÇÃO E MENTALIZAÇÃO


DE ENERGIAS

TELA MENTAL

Sempre que fechamos as pálpeb ras forma-se de imediato


uma tela escura que errôneamente podemos entender como sen-
do a tela mental. Na prática dos exercícios de mentalização, muitas
são as pessoas que não conseguem visualizar nesta tela escura o
que está sendo mentalizado, sentem-se no escuro, não conseguin-
do ver ab solutamente nada. Estas ficam concentradas nesta tela
escura esperando ver imagens nela projetadas, como se assistise
a um filme.
A verdadeira tela mental está sempre presente em tudo o
que fazemos, uma faculdade sem limites, que projeta imagens
invisíveis, d e tud o o que p e nsamos, com os olhos ab e rtos ou
fechados semelhante a um sistema de televisão, com imagens que
expressam sentimentos, saudade, tristeza, alegria, ódio, emoções,
etc, e que independem, muitas vezes, da ação da vontade.
Ao o u vir m o s o s o m d e u m a m ú s ic a , le itu r a , s e
e xp re ssamos um d e se jo, se ntime nto, se ouvimos alg o, se
e stamos e m alg um lugar, quand o mante mos uma comunicação
He rmínio Re is 81

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ve rb al, se usamos os se ntid os, e m q ualq ue r situação e stas
image ns ab stratas e starão se mp re p re se nte s, influe nciand o o
cé reb ro a tomar d e cisõe s.
A tela m ental quand o e stamos com os olhos fe chad os ou
ab e r tos, não imp or ta, e stas p roje çõe s me ntais aconte ce m,
p róximas ou ao re d or d a cab e ça. São fre quê ncias ce reb rais
emitidas pelos sistemas de memórias do sub consciente, situações
d o p re se nte ou d o incoscie nte, q uand o nos transp or tamos
me ntalme nte p ara o p assad o. Nunca e sp e re ve r image ns na
te la e scura. Esta te la simp le sme nte contrib ui p ara auxiliar o
re la xa m e n to e n e c e s s á r ia p a r a p ro d u zir o s o n o. Ne la
visualizamos apenas as cores das energias, que podem fluir com
movime ntos rotativos, se m a p re se nça d e image ns. Ap e nas a
tela m ental p roje ta image ns ab stratas ind e p e nd e nte me nte d os
olhos e stare m ab e rtos ou fe chad os.

Noções:
Ante s de tudo convé m e sclare ce r uma dúvida que com
freqüencia surge no início deste aprendizado, quais as diferenças
entre, imaginação e mentalização. São processos diferentes?
• Imaginar ou visualizar é ver mentalmente, projetar uma imagem
qualquer na tela mental, sem nenhum ob jetivo concreto.
Exe mp lo: visualizar uma flore sta.
A imagem surge de imediato sem nenhum esforço, porque
já p ossuím os e m nossos re g istros d a m e m ór ia ou d o
sub consciente, todas as informações sob re o que é uma floresta.
• Mentalizar é um p roce sso d e alta conce ntração ond e são
e nvolvidas várias faculdades mentais, inclusive a visualização
p ara p rod uzir e fe itos ob je tivos. Um e xe mp lo sim p le s é
im a g inar um a flore sta, outro é se ntir-se m e ntalm e nte na
floresta, aflorando os sentidos e os sentim entos, que a nível
físico, o cérebro p od e aceitar com o um a situação verdadeira.
Exemplo: Coloque no seu áudio, um CD com os sons de uma
floresta. De pé ou deitado, com os olhos fechados, entre na sintonia
d os sons, m e nta lize u m a flore sta e e xe rcite os se ntid os,
82 He rmínio Re is

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concentrando-se no canto dos pássaros, no ruído do vento e outros
sons naturais da floresta. Estes sons, captados pelos sentidos,
estimulam a memória, que de imediato projeta imagens do lugar,
de como ele é.
Me n ta lm e n te , s in ta -s e c a m in h a n d o n e s s e lu g a r,
p e rce b e nd o o toq ue d os p é s no chão, a visão d a ve ge tação, a
altura d as árvore s. Ob se rve , como e las são altas! Pássaros
p ousad os e m se us galhos, a luz d o sol q ue p assa p or e ntre
e le s, iluminand o o chão. Ap roxime -se d e uma d e las, toq ue e m
se u tronco com as p almas d as mãos. Ap ós um te mp o, continue
a c a m in h a d a , o b s e r va n d o o c o lo r id o d a s flo re s e d a s
b orb ole tas, sinta a umid ad e d o lug ar, o che iro d o mato e
ob se rve o lind o riacho d e ág uas cristalinas. Entre no riacho,
não te nha me d o, é raso. Sinta a ág ua que toca se us p é s. Agache -
se, p e g ue ág ua com as mãos, jog ue -a p e lo rosto p ara se ntir o
fre scor d a ág ua, b eb a, você te m se d e. Ap ós b rincar d e ntro d o
riacho, saia e p rocure um lugar p ara d e itar-se e ap ós, me ntalize
uma luz, q ue ve m d o e sp aço, p roje tand o-se sob re se u corp o.
Em p e nsame nto, d ig a ao se u cé re b ro, q ue a luz, p e ne tra
atravé s d as cé lulas d a sua p e le , d a sua carne , d os ossos,
alime ntand o, revigorand o e fortale ce nd o cad a órg ão d o corp o,
tor nand o-os re siste nte s às d oe nças e re tard and o os p roce ssos
d o e nve lhe cim e nto d o cor p o. Re p ita p a ra o cé re b ro, e m
p e nsame nto, não há p re ssa p ara e nve lhe ce r, não há p re ssa
p a r a e nve lh e c e r, n ã o h á p re s s a p a r a e n ve lh e c e r. A
me ntalização, q uand o ace ita como re al p e lo cé re b ro, alé m d e
re alizar e stas e outras finalid ad e s, p od e rá tamb é m se r uma
sug e stão imp ortante p ara auxiliar na solução d os d ive rsos tip os
d e transtornos p sicofísicos.
No e ntanto, e ste s re sultad os não se conse g ue m d a noite
p ara o d ia, mas, atravé s d e exe rcícios me ntais siste máticos,
d e p e nd e nd o d o inte re sse e d iscip lina d e cad a p e ssoa.
Q ua nd o a lg ué m d e se ja a rd e nte m e nte tra nsfor m a r
determinados desejos mentais, em algo ob jetivo dependendo das
forças mentais utilizadas, o céreb ro poderá aceitar esta ou aquela
projeção, se ja positiva ou negativa, sem contestação, porque ele,
He rmínio Re is 83

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em algumas situações, não consegue distinguir o que é b om ou
r uim p a ra o cor p o, e sp e cia lm e nte , q ua nd o a s sug e stõe s
me ntalizad as são p rod uzid as conjuntame nte, sob a ação d o
me d o, se ntime ntos ne gativos e outros d istúrb ios.

Finalidade s :
As faculd ad e s me ntais, as ce ntrais d e forças e os se ntid os
são estruturas vitais importantes que necessitam ser exercitadas
para mante re m-se e m pe rfe ito e quilíb rio para a saúde do corpo.
O e xe rcício de me ntalização, e stimula as cé lulas de stas dive rsas
e s tr utur a s a c o n e c ta re m -s e c o m a s fo n te s e n e rg é tic a s
me ntalizad as. É como se atraísse mos forte me nte p ara nós e stas
e ne rg ias, p rove nie nte s d o e sp aço cósmico, d o sol, d a lua, d as
e stre las, d a nature za, d a te rra, d as árvore s, d o ve nto, d as ág uas,
d os alime ntos e e tc...Tod as e stas e ne rg ias cósmicas e te rre stre s
são vitáis p ara a vid a d o corp o p ara mantê -lo e m e quilíb rio e
p ara o p e rfe ito funcioname nto d os se us org anismos.

Postura:
É p raticad o de pre ferência de pé, em local que ofereça
um espaço livre, e quando e xe rcitado em casa procure um lugar
com p ouca mob ília p a ra nã o atrap alhar os movime ntos ou
provocar ferimentos, em caso de queda. Os pés devem estar
descalços, no máximo com meias de algodão.
Convé m q ue o p iso não se ja isolante , isto é , d e b orracha
o u d e r iva d o s s in té tic o s . Em p e s s o a s m a is s e n s íve is , o
e xe rc íc io p o d e p ro d uzir fo r te s m ovim e n to s c o r p ó re o s
involuntár ios, p or isso é p r ud e nte colocar e m volta d e si,
e sp alhad as p e lo chão, alg umas almofad as ou colchone te s
p ara q ue , e m caso d e q ue d a, não se machucar.
Quand o p raticad o p e la manhã, é inte re ssante fazê -lo d e
fre nte p ara o nasce r d o sol, p ara o le ste. A tard e, p ara o p ôr d o
sol, o oe ste. À noite p ara o sul, me ntalizand o o e sp aço, as forças
cósmicas, os astros, e tc.. Pod e tamb é m se r e xe rcitad o, voltad o
para o norte independente de qualquer horário, quando pre ferir
e ntrar e m sintonia com as forças d a nature za.
84 He rmínio Re is

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Transfíra-se mentalmente para um lugar energ e ticamente
favoráve l, e m íntimo contato com a nature za, como e m uma
flo re s ta , r io, m o n ta n h a , c a m p o, p ra ia , c a c h o e ira , s e m a
interferência de sons estranhos ao amb iente mentalizado.
Procure re constituir me ntalme nte o lug ar, se ntind o e
visualizand o cad a d e talhe : sons, animais, od ore s, core s, o tato
d os p é s com o chão, a te mp e ratura, a b risa e as p lantas.
Sinta-se fazendo o exercício neste lugar. A transferência
mental para um d estes locais, faz com que o céreb ro aceite as
imagens mentalizadas como reais, produzindo todos os efeitos
desejados. O importante é que a consciência extrafísica ou a
Essência, transfira para o céreb ro que tudo isto, realmente está
acontecendo e que as energias captadas, estão interagindo no
corp o p rod uzind o e fe itos e ne rg é ticos, p ara curar, vitalizar,
fortalecer, rejuvenescer, rege ne rar células e outras necessidades.
A energia, não possui inteligência, por isso ela necessita ser
cond uzid a mentalmente para realizar esta ou aquela finalidade.

Te m po:
Livre.
Assim que perceb er que os efeitos produzidos diminuíram
consid e rave lme nte d e inte nsid ad e, me ntalme nte re tor ne a
se ntir o lug ar ond e fisicame nte e stá. Ap ós, se nte -se , d e ite -se
ou re tome suas ativid ad e s normais ou p asse p ara o e xe rcício
se g uinte, se já houve r ap re nd id o sua p rática.

PRATICANDO O EXERCÍCIO

1- De p é , p e rnas afastad as o suficie nte p ara mante r o e quilíb rio,


b raços caíd os ao long o d o corp o com as p almas d as mãos
ab e rtas, voltad as p ara a fre nte.
2- Olhos fe chad os, fixand o a visão inte r ior p ara o ce ntro d a
te la e scura q ue se forma assim q ue fe chamos os olhos.
3- Ne sta p osição re laxe os músculos d o cor p o.

He rmínio Re is 85

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4- Dê uma ord e m me ntal p ara os p é s se p re nd e re m ao chão,
me ntalizand o as p e rnas d os joe lhos p ara b aixo p e sad as,
d e tal forma, q ue me smo q ue o corp o b alance ou faça
movime ntos involuntár ios, e le não cairá.
5- Simultâne ame nte, d e ixe o corp o livre d os joe lhos p ara cima,
até se ntir-se leve p ara ficar mais se nsíve l aos imp ulsos d as
e ne rg ias q ue atuarão forte me nte sob re o corp o.
Ob se rvação: Quand o a consciê ncia física transmite uma
suge stão p ara o ce ré b ro p ara prender os pés no chão, ne ste
momento, isto tem que acontecer para que os ob jetivos deste
trab alho sejam alcançados. É necessário acreditar nesta ordem,
se m conte stação, p ara não g e rar d úvid as. A consciê ncia,
temporariamente pela ação da vontade, sente-se desligar-se de
todos os comandos de movimento dos pés, e eles só retornam a se
movimentarem, após receber um comando inverso da consciência
para religar-se. Se ela, a consciência transmitir dúvidas para o
cé re b ro, e xp e rime ntand o me xe r os p é s, p ara sab e r se e le s
realmente estão presos no chão, o efeito não acontece.
Tod a ord e m sob re o cé re b ro d urante os e xe rcícios d e
mentalização, para captação de energias, para curar, regenerar,
vitalizar, sentimentos positivos e outros efeitos, em momento algum
podem gerar dúvidas. Uma vez dada a ordem para a realização
de determinado efeito, isto mentalmente tem que ser aceito.
6- Me ntalize tod o o corp o e nvolvid o p or uma luz d ourad a (cor
d a a ur a ). Em p e ssoa s m a is se nsíve is, e sta s e ne r g ia s
cap tad as, atravé s d e sta p rática, p od e m p rod uzir, d ive rsos
e fe itos, como forte s imp ulsos sob re o corp o, e mb aland o-o
p ara a fre nte, p ara trás, ou p ara os lad os, faze nd o-o vib rar,
c u r va r -s e , m ovim e n ta r o s b r a ç o s e o u tro s e fe ito s
involuntários, se m q ualq ue r ação d a vontad e.
Todos estes movimentos são surpreendentes, especialmente
para os iniciantes que podem sentir seu corpo movimentando-se
de forma involuntária e consciente. As sensações experimentadas
nestes momentos são gratificantes e geram um prazer intenso.
São mome ntos ond e a p e ssoa se nsib iliza-se p ara se ntir a
energização de seu próprio corpo. Todavia, mesmo diante destes
estranhos movimentos, o corpo não cairá, porquê no início deste
86 He rmínio Re is

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tra b a lho houve um com a nd o m e nta l p a ra q ue os p é s se
mantivessem presos ao chão. Quaisquer outros resultados deve m
ser entendidos como perfeitamente normais. Convém lemb rar
mais uma ve z, d e faze r e ste exe rcício e m local se g uro, p ois
algumas energias mais fortes podem fazê-lo cair e se cair, de ixe-
se cair, e não faça e sforços p ara le vantar-se d e ime d iato.
Concentre-se nas energias e nas reações produzidas, sem medo,
pois seus efeitos podem provocar tamb ém, nestes momentos, em
casos especiais e em pessoas mais sensíveis, a saída consciente
do corpo.
7- Este e xe rcício p od e p rovocar re açõe s d o tip o: ficar com o
corp o ou p arte s d e le, mais fre qüe nte me nte as extre mid ad e s
frias ou q ue nte s, suor ou amb as as re açõe s.
8- Quand o p raticar o exe rcício sob os e fe itos d os sons d o mar,
me ntalme nte sinta-se d e p é na p raia com os p é s na are ia, d e
fre nte p ara o nasce r d o sol com os olhos fe chad os. Visualize o
mar, o movime nto d as ág uas, o azul d o cé u, as nuve ns, o sol,
sinta o ve nto q ue toca o se u corp o, o che iro d o mar. Em
p e ssoas mais se nsíve is, os b raços p od e m involuntariame nte
e rg ue re m-se na d ire ção d o sol p ara re ceb e r nas p almas d as
mãos as e ne rg ias p rod uzid as p e lo sol. Se ap ós um te mp o d e
p re p ação não aconte ce r nad a, levante os b raços le ntame nte
p ara o alto, com as p almas d as mãos d ire cionad as p ara o sol,
mentalizando-as receb endo energias, iluminadas por um raio
d e luz, p rove nie nte d o sol.
9- Q u a n d o o s b r a ç o s e s tive re m e r g u id o s p a ra o a lto,
va g arosa m e nte e xp e r im e nte , com m ovim e ntos le ntos,
ap roximar e afastar vár ias ve ze s as p almas d as mãos uma
d a outra, se m tocá-las, até p e rce b e r a p re se nça d e uma
p re ssão e ne rg é tica e ntre e las, e m forma d e b ola d e luz.
10- Ap ós, d e sça os b raços le ntame nte na d ire ção d o rosto ou d o
cor p o, m e n ta lizand o as p almas d as mãos ilum in a d a s ,
d ire cionand o-as para o rosto ou p ara os olhos ou e m lugare s
q ue a cha r ne ce ssá r io e ne rg iza r. Nã o e ncoste a s m ã os
d ire tame nte no corp o, some nte ap roxime -as o ne ce ssário
p ara se ntir o e ncontro d as e ne rg ias cap tad as p e las mãos,
com o camp o e ne rg é tico físico, or ie ntand o as e ne rg ias
He rmínio Re is 87

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me ntalme nte e se mp re afirmand o p ara o cé reb ro, que e sta
e ne rg ia é vitalizad ora, ou re novad ora, ou fortale ce d ora, ou
c ur a tiva , q ue p e n e tr a a tr a vé s d a s c é lula s d o s o lh o s,
fortale ce nd o os siste mas visuais, a p e le ou outros órg ãos d o
corp o, tornand o-os re siste nte s e saud áve is.
Enfatizand o mais uma ve z, utilize sons d a nature za,
com p atíve l com o lugar m e ntalizad o, p ara assim aume ntar a
se nsação re al p ara o cé re b ro d e e star ali, me ntalizand o os
sons orig inais d o lug ar p ara ond e se transp ortou.
11- Ap ós um te mp o d e p rática d o e xe rcício ao se ntir q ue os
e fe itos cump riram suas finalid ad e s, re sp ire p rofund ame nte
q uantas ve ze s for ne ce ssário, p ara re laxar.
12- Re torne a ate nção p ara o lug ar e m q ue fisicame nte e stá.
13- Re tome o controle sob re o cor p o, b uscand o se u p onto d e
e quilíb rio.
14- Dê a contra ord e m m e ntal p ara q ue os p é s se solte m d o
chão e me ntalize as p e r nas normais, leve s e livre s.
15- Ab ra os olhos.
16- Se nte -se ou d e ite -se até te rminar totalme nte os e fe itos
d o e xe rc íc io o u p a s s e p a ra o s e g uin te s e já e s tive r
p raticand o-o.
Esta é a se q üê ncia b ásica a se r se g uid a e m se u p r ime iro
tre ino d e m e nta liza çã o e ne rg é tica . A p rá tica continua d a
d e ste s e xe rcícios é q ue irá cad a ve z mais ap e rfe içoá-lo.
Tod o e ste ce nár io me ntalizad o mais a finalid ad e d a
m e n ta liza ç ã o d e ve s e r p r im e ir a m e n te d e s e ja d a e
me ntalizad a, p ara q ue o cé re b ro d e forma ante cip ad a fiq ue
ancioso p e los re sultad os.

88 He rmínio Re is

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A RESP I RAÇ ÃO D O C ÉREBRO

He rmínio Re is 89

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E X E R C Í C I O R E S P I R AT Ó R I O
B ÁSI C O

A re sp iração é fund ame ntal p ara tod os os se re s vivos,


se nd o cond ição ind isp e nsáve l p ara sua sob revivê ncia. Se m e la
a vida seria impossível. Em documentos antigos da humanidade,
e ncontramos inúme ras re fe rê ncias à re sp iração como se nd o a
sínte se d a p róp ria e xistê ncia. Para a ciê ncia ocid e ntal o ato d o
re sp irar é tão some nte um p roce sso fisiológ ico e me cânico no
q ua l o org a nism o utiliza -se d o oxig ê nio p a ra re a liza r a s
transformaçõe s químicas d o corp o. Já nas filosofias orie ntais
e xiste uma p re ocup ação maior p e lo ato re sp iratór io, o qual
a b ra ng e um ca m p o b e m m a is a m p lo, e nvolve nd o vá r ia s
finalidade s.
Tod a a vid a d e ste p lane ta ne ce ssita d o p rincip al e le me nto que
comp õe o ar, o oxig ê nio, q ue atua nas cé lulas d os te cid os
que imand o os carb oid ratos e as gord uras. Assim se nd o, e le
for ne ce e ne rg ia ao p roce sso que chamamos d e me tab olismo,
q ue é um conjunto d e fe nôme nos físico-q uímicos, os q uais
p roce ssam as assimilaçõe s e d e sassimilaçõe s d as sub stâncias
nutritivas ne ce ssárias a vid a.
O oxigênio é levado dos pulmões para os tecidos do corpo pelas
hemoglob inas, que receb em este nome devido ao pigmento que
lhes confere a cor avermelhada. Elas são as responsáveis pelo
transporte e pelas trocas gasosas das células.
No momento que inspiramos, a pressão do oxigênio no interior
dos alvéolos pulmonares é b em mais forte. A hemoglob ina ali de
passagem, deixa o gás carb ônico e ab astece-se de oxigênio até
o ponto de saturação para e m se guida transportar sua carga
através da corrente sangüínea até as células. Por sua vez, como
as células estão sempre consumindo oxigênio, a pressão deste é
b em menor dentro delas, o que atrai a hemoglob ina para fazer a
troca gasosa, deixando o oxigênio e carre gando consigo o gás
carb ônico. Após a troca, a he moglob ina re torna aos pulmõe s
através da corrente sanguínea e desfaz-se da carga nociva que
90 He rmínio Re is

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será expelida pela expiração. O sistema respiratório é regulado
pelo sistema neurovegetativo ou autônomo, sistema nervoso que
não ob e de ce à nossa vontade. Alé m da re spiração, o siste ma
neurovegetativo regula a atividade de todas as vísceras, como
as que compõem o sistema digestivo, linfático e o coração. No
máximo pela ação da vontade podemos controlar a respiração e
os b atimentos cardíacos aumentando ou diminuindo seus ritmos,
mas nunca conseguir pará-los. Ao aprendermos a controlá-los
seremos capazes tamb ém de alterar outras funções importantes
do corpo, como as ondas cereb rais, as secreções e o metab olismo.
Fisiolog icame nte , a cap acid ad e p ulmonar (volume d o ar
insp irad o) ap re se nta normalme nte variaçõe s e m função d e
vários fatores como, idade, sexo, superfície corporal, compleição
torácica e p rob le mas d e nature za p atológ ica como asma,
enfisema, tub erculose e demais causas, como tamb ém, o alto teor
de poluentes existentes no ar das grandes cidades e do fumo.
A cap a cid a d e re sp iratór ia no d e cor re r d o te m p o va i se
tornand o d e ficie nte e m conse q üê ncia d e d ive rsos b loq ue ios
d e nature za física, p síq uica e até me smo cultural, com p e rd a
ap roximad a d e 40% na id ad e avançad a. A p e ssoa, me smo
cie nte d os cuid ad os com a re sp iração, não se nte ne ce ssid ad e
d e faze r e xe rcícios re sp iratór ios re g ularme nte e vê e ste
p roce sso d e ficitário d o re sp irar como se nd o normal e natural.
Como resultado destas deficiências, resíduos, impurezas e outros
poluentes vão se depositando nas vias respiratórias, dificultando
o fluxo normal do ar respirado e a oxigenação plena dos tecidos,
causando graves transtornos de saúde como a morte prematura
das células, envelhecimento precoce, dificuldades de memória,
re fle xos, d ore s, p re ssõe s c onsta nte s n a c a b e ç a , p e rd a s
momentâneas da consciência, sensações de tontura sem razões
aparentes e outras desordens físicas, nervosas e psíquicas.

Finalidade s :
a ) Te m como p rincip al ob je tivo a limp e za d e tod o o
siste ma re sp iratór io e a e liminação p rog re ssiva d as

He rmínio Re is 91

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imp ure zas d e p ositad as nos cond utore s d o ar, d e sd e as
fossas nasais até o siste ma alve olar. Quand o tal exe rcício
é p raticad o ond e o ar é mais p uro q ue nas g rand e s
cid ad e s, a cap tação d o oxig ê nio, torna-se mais e fe tiva.
b ) Prod uzir alte raçõe s d e p re ssão a níve l alve olar e
na corre nte sang üíne a, p ara p e rmitir m aior saturação
do gás carbônico em um momento e sp e cial d o exe rcício,
p ara e stimular com mais inte nsid ad e os ce ntros d e
forças ce re b rais e e m e sp e cial as células da hipófise
posterior e das supra-renais.
c) Re p osição d as e ne rg ias ce re b rais, e sp e cialme nte
ap ós um d ia d e trab alho e xaustivo.
d ) Tor nar o sono p rofund o.
e ) For tale ce r o camp o e ne rg é tico d o cor p o.
f) Manter os neurônios cereb rais estimulados por um
tempo mais prolongado, para permitir maior clareza dos
registros da experiência extracorpórea.
g ) Prolongar a juve ntud e d as cé lulas imp e d ind o sua
d e ge ne ração p re coce.
h) Promove r a vasod ilatação p ara me lhor oxige nação
d o s a n g u e , m e lh o r d re n a g e m d o s líq u id o s d o
organismo e p ara d iminuição d as toxinas.
i) Mante r o cé re b ro ativo até a id ad e avançad a.

Te m po:
Livre .

REAÇÕES E SENSAÇÕES NORMAIS DURANTE A


PRÁTICA DO EXERCÍCIO

Var iand o d e p e ssoa p ara p e ssoa, e stas são alg umas d as


sensações e reações físicas mais comuns que acontecem durante
a p rática d e ste e xe rcício:
• Re açõe s d e calor e m tod o o cor p o.
92 He rmínio Re is

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• Transp iração e xce ssiva.
• Pé s e mãos frios.
• Formig ame nto g e ral ou p arcial.
• Enjôo, ânsia ou aflição.
• Movime ntos d e g iro na cab e ça.
• Se nsaçõe s d e p raze r e b e m e star.
• Re açõe s p rovocad as d e asfixia.
Estas re açõe s e se nsaçõe s p rod uzid as d urante e sta p rática
respiratória são efeitos normais. Se não sentir absolutamente nada,
nenhum tipo de reação física ou sensações próprias do exercício
descritas acima, pode-se concluir que o exercício está sendo
praticado de forma incorreta e convém reler sob re sua prática.
Quantidade do ar ins pirado: Fator p rincip al, utilizar som ente
a m etade da capacidade pulm onar. Para ilustrar:
De pé, com as pernas ligeiramente afastadas, b raços caídos ao
longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para as laterais.
Erga os b raços até atingir mais ou menos um ângulo de 45º e a
partir deste ponto, não é necessário parar, comece a inspirar
le ntame nte , continuand o a levantar os b raços até o p lano
horizontal. Ao atingir esta postura, prenda a respiração. O volume
do ar inspirado deverá conter apenas a metade da capacidade
respiratória. Vid e fig ura 2.
Retenção do ar nos pulm ões: Torna-se lógico que durante o
tempo da retenção, o oxigênio será consumido mais rapidamente
e o teor do gás carb ônico elevar-se-á na corrente sanguínea. Este
controle sob re a ação do gás carb ônico é que proporcionará todos
os e fe itos ante riorme nte citad os, e stimuland o os siste m a s
responsáveis pela experiência extracorpórea. O ar retido nos
pulmões, o contato deste com a temperatura interna, mais os
movimentos musculares da caixa torácica, limpará tamb ém, de
forma progressiva todos os canais do sistema respiratório. As
impurezas serão eliminadas pela expiração ou de outras formas
naturais pelo organismo.
Técnica de expiração do ar: O ar deve ser inspirado pelo nariz
e e xp irad o p e la b oca, b e m d evagar, contraind o os láb ios e m

He rmínio Re is 93

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forma d e b ico, como se fosse uma válvula re g ulad ora d e saíd a,
até o comp le to e svaziame nto d os p ulmõe s. A e xp iração fe ita
desta forma é acompanhada do ruído característico do ar saindo
sob p re ssão. Simultâne ame nte a exp iração, faça a contage m
me ntal d o te mp o e m se g und os, e xatame nte com o dobro do
te m p o q ue fo i re tid o . Ao c o n c lu ir a e xp ira ç ã o, re s p ire
normalme nte , insp irand o e e xp irand o p e lo nariz, até se ntir-se
re laxad o. Exe mp lo: Se a contage m me ntal p ara re te nção d o ar
nos p ulmõe s for fe ita e m 5 se g und os, a lib e ração d o me smo
se rá fe ita p e lo d ob ro d o te mp o, isto é , soltand o b e m d evagar
p e la b oca, e m 10 se g und os e assim p or d iante .

Re te nç ão do ar nos pulm õe s e m s e g undos :

Retenção Expiração

5 segundos 10 segundos

6 segundos 12 segundos

7 segundos 14 segundos

8 segundos 16 segundos

9 segundos 18 segundos

10 segundos 20 segundos

Re aç ão fís ic a de as fixia: Para alcançar p le name nte tod os


os re sultad os d o e xe rcício re sp iratório b ásico, se rá necessário
p rod uzir um a re ação física não m uito ag rad áve l d e asfixia
controlada, se m ultrap assar os limite s d e se g urança d e cad a
p e ssoa. Ela é p rod uzid a no final d o e stág io d a re te nção d o ar
nos p ulmõe s, q uand o o níve l d o oxig ê nio se e sgota. Poré m,
e sta re ação física d e asfixia some nte d eve rá se r se ntid a no
mome nto d a e xp iração e não durante a retenção do ar. Por
94 He rmínio Re is

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isto, ante s d e iniciar a p rática d o e xe rcício d eve mos faze r um
te ste p ara me d ir o te mp o e o limite e xato d a re te nção e d a
e xp iração d o ar.
Este te mp o p ara p re nd e r o ar e m 5 se g und os e soltá-lo
e m d e z se g und os é o mínimo p ara q ue m inicia a p rática d e ste
e xe rcício. Se e ste te mp o for suficie nte p ara p rovocar a já
e xp licad a reação de asfixia, p e rmane ça ne le d urante alg umas
se manas e aos p oucos, muito le ntame nte, aume nte e ste te mp o,
se mp re d e um e m um se g und o na re te nção e o d ob ro na
e xp iração. Vide tab ela. Mas se logo no início d o e xe rcício a
contag e m d e cinco p or d e z se g und os for insuficie nte , isto é ,
não p rovocou a reação de asfixia, aume nte o te mp o d e um e m
um se g und o, até e ncontrar se u limite .

He rmínio Re is 95

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Fig. 1

• De p é , p osicione o corp o, se p re fe rir p ara um d os p ontos


cardeais.
• Afaste as p e rnas o suficie nte p ara d istrib uir o p e so d o corp o,
p ara mante r um p e rfe ito e q uilíb rio.
• Fe che os olhos, mante nd o a visão inte rior d ire cionad a p ara
um p onto ce ntral d a te la e scura, d urante a p rática d o
exercício.
• Dê uma ord e m me ntal p ara q ue os p é s se prendam ao chão.
• Os b raços soltos ao longo d o corpo, com as p almas d as mãos
voltad as p ara fre nte. Fig. 1

96 He rmínio Re is

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Fig. 2
• A p ostura d eve se r natural, d e scontraíd a, com a ate nção
voltad a p ara si me smo.
• Ne utralize p e nsame ntos e raciocínios.
• Faça a transfe rê ncia me ntal se p re fe r ir, p ara um outro lugar,
como e nsinad o no Exercício de m entalização.
• Ao in ic ia r o e xe rc íc io, d e s vire a s p a lm a s d a s m ã o s ,
d ire cionand o-as p ara as late rais d o corp o.
• Le ntame nte , come ce a levantar os b raços.
• Quando os b raços atingirem mais ou menos o ângulo de 45º,
não é p re ciso p arar e ste movime nto, inicie o p roce sso
respiratório até os b raços ficarem na posição horizontal, na
linha dos omb ros, formando um T com o corpo e prenda a
respiração. Os pulmões devem conter apenas a metade da
capacidade pulmonar. Fig. 2.

He rmínio Re is 97

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Fig. 3

• Em se g uid a, aind a com o ar re tid o, e stiq ue os b raços,


along and o-os, como se q uise sse alcançar a p are d e com as
p ontas d os d e d os. Fig. 3.

98 He rmínio Re is

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Fig. 4

• Mante nha os b raços e sticad os e g ire as p almas d as mãos


p ara cima. O ar continua re tid o. Fig. 4.

He rmínio Re is 99

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Fig. 5

• Ap ós g ira r a s p a lm a s d a s m ã os p a ra cim a , p re ssione


suave me nte a cab e ça sob re a nuca, se m jog ar o cor p o
p ara trás, p ara não forçar a coluna. Fig. 5.

100 He rmínio Re is

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Fig. 6

• Continuando com a respiração presa, forçe suavemente os


b raços p ara trás, como se quise sse e ncostar os ossos d a
omoplata.
• Tome o cuidado de manter os b raços na posição horizontal não
direcionando-os nem para cima e nem para b aixo. Fig. 6.

He rmínio Re is 101

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Fig. 7

• Some nte ap ós e ste último movime nto d os b raços, é q ue se


inicia a contag e m me ntal d a re te nção d o ar, e m se g und os.
• Ao té rmino d a contage m, p e rmane ça aind a com o ar p re so,
e nq uanto são fe itos os movime ntos d e volta, re tor nand o
p r ime iro os b raços p ara a fre nte , p ara a p osição ante r ior.
Fig. 7.

102 He rmínio Re is

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Fig. 8

• Com o ar re tid o e os b raços e sticad os na p osição horizontal,


d e svire as p almas d as mãos p ara b aixo. Fig. 8.

He rmínio Re is 103

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Fig .

• Aind a com o a r p re so, volte a ca b e ça p a ra a p osiçã o


normal. Fig. 9.

104 He rmínio Re is

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Fig. 10

• Na última e tap a, come ce a d e sce r le ntame nte os b raços.


Simultane ame nte , inicie a e xp iração p e la b oca, com os
láb ios contraíd os, e m forma d e b ico, p ara re g ular a saíd a
d o ar, contand o me ntalme nte o d ob ro d o te mp o d a re te nção,
e m se g und os. Fig. 10.

He rmínio Re is 105

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Fig. 11
• O fim d o ar exp irad o d eve coincid ir com a che gad a d os
b raços na p osição inicial.
• Volte as palmas das mãos para frente, respirando pelo nariz,
tranq üilame nte . Re laxe e ap ós um p e q ue no te mp o d e
descanso, reinicie novamente o mesmo exercício. Mantenha
sempre os olhos fechados para não interferir nos processos
de concentração e de mentalização.
• Re p ita e ste e xe rcício se te ve ze s conse cutivas.
Obs e rvaç ão: Esta té cnica p rovoca uma movime ntação
intensa de energias, mesmo com a fixação mental dos pés no chão,
convém que as pessoas sensíveis coloquem algumas almofadas
ao redor de si, pelo chão, para se proteger em caso de queda.
Im porta nte : Ao te rm ina r a s se te se q üê ncia s, d a r a
contra ord e m me ntal p ara os p é s s e s oltare m d o chão e
e nce r rar o e xe rcício.

106 He rmínio Re is

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TÉC N I C A C O M P LEM ENTAR
D O EXERC ÍC IO
R E S P I R AT Ó R I O B Á S I C O

Finalidade s :
• Exc e le n te a uxiliar p a r a c o m p le m e n ta r a limp e za d os
condutores de ar de todo o sistema respiratório, com atuação
forte sob re as musculaturas elásticas das vias respiratórias,
especialmente dos brônquios e bronquíolos.
• Prod uzir suce ssivas alte raçõe s d e p re ssão d os g ase s no
interior dos alvéolos e na corrente sangüínea para intensificar
a oxige nação d os ne urônios ce reb rais.
• Re laxar os músculos d os b raços, d o tórax e d o p e scoço q ue
p od e m e sta r te nsos, d e vid o a o p osiciona m e nto e a os
movime ntos musculare s re alizad os d urante a p rática d o
e xe rcício re sp iratório b ásico.
• O fe re c e r re s u lta d o s d e b e m e s ta r, le ve za , m a n te r o
e q uilíb r io d a s ce ntr a is ca p ta d or a s d e e ne r g ia s, p a r a
re s u lta r e m u m a m e lho r q ualid ad e d e vid a e o u tro s
re sultad os ind ivid uais.
O b s e rvação: Não iniciar e sta p rática se m o com p le to
dom ínio dos m ovim entos do exercício respiratório b ásico, e ste
será seu com plem ento.

Te m po:
Se m q ualq ue r ne ce ssid ad e d e contag e m.

Ins truç õe s g e rais :


Por se r um comp le me nto d o p r ime iro, e le se g ue as
me smas instr uçõe s iniciais d o e xe rcício ante rior.
A sé r ie , tamb é m d e se te e xe rcícios, te rá se u início no
final d o último movime nto d o e xe rcício re sp iratór io b ásico.
Durante e sta p rática, cruzar os p ulsos na altura d o p e ito,
q uand o o cor p o e stive r d ob rad o p ara fre nte e d e p ois sob re
He rmínio Re is 107

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a cab e ça, q uand o o corp o e stive r e re to, com a única finalid ad e
d e re te r p or mais te mp o as e ne rg ias p rod uzid as d urante o
exe rcício.
Se mp re q ue os p unhos e stive re m cr uzad os na altura d o
p e ito, as mãos não d eve rão tocar o cor p o, mais sim, ficare m
ap e nas e m contato com se u camp o e ne rg é tico. (Ve r fig uras
a se g uir).

108 He rmínio Re is

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SEQÜÊNCIA DO EXERCÍCIO

Fig.12

• Os movime ntos d e ste exe rcício sofre m uma mod ificação na


insp iração, na e xp iração e nos movime ntos d o corp o. Inicie
o m ovim e n to d o s b ra ç o s , e le va n d o -o s a té a p o s iç ã o
horizontal e simultane ame nte, re sp ire p rofund o e nche nd o
os p ulmõe s e p re nd a o ar, se m a contage m me ntal d o te mp o.
Ap ós, com o ar p re so, faze r os movime ntos musculare s d e
re tor no com os b raços, d ob rand o simultane ame nte o tronco
p ara a fre nte, se m fle xionar os joe lhos, até cruzar os p ulsos
na altura d o p e ito, se m e ncostar as mãos no corp o, re laxe a
cab e ça e solte tod o o ar p e la b oca, com um sop ro forte .

He rmínio Re is 109

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Mante nha-se ne sta p ostura, forçand o aind a mais, a saída
do ar residual dos pulm ões, com a b oca ab e rta, até se ntir
os p ulmõe s comp le tame nte vazios. Não te nha p re ssa p ara
re iniciar a se qüê ncia d o exe rcício, fique por alguns segundos
sem ar e relaxado. Se ntirá, ne ste s instante s que os b rônquios
e b ronq uíolos são e xe rcitad os, o q ue p od e rá se r d e g rand e
imp or tância p ara alg umas p e ssoas tamb é m, na áre a d a
saúd e .

110 He rmínio Re is

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Fig.13

• Ap ó s a lg u n s m o m e n to s s e m a r, c o m m o v im e n to s
s im u ltâ n e o s , d e s c r uze o s p uls o s , a b r in d o o s b r a ç o s
late ralme nte e levand o o corp o, com as p almas d as mãos
vo lta d a s p a ra fre n te . No m o m e n to e m q u e a s m ã o s
e stive re m p a ssa nd o p r óxim a s a os joe lhos, inicie um a
insp iração forte e contínua p e lo nariz, e nche nd o totalme nte
os p ulmõe s e p re nd a o ar.
• Continue agora, e rg ue nd o os b raços, com o ar p re so, até
che g a r a cim a d a a ltur a d a ca b e ça e cr uze os p ulsos,
mante ndo as palmas das mãos voltadas para fre nte. Continue
com o ar p re so d urante um te mp o se m faze r ne nhuma
contage m me ntal. Alg uns se g und os com o ar p re so, b astarão
p ara notar os e fe itos d as e ne rg ias sob re o corp o.
He rmínio Re is 111

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• C ontinua nd o com o a r p re so, fa ça os m ovim e ntos d e
re tor no d os b raços, ab r ind o-os late ralme nte , se mp re com
as p almas d as mãos voltad as p ara a fre nte , até o cor p o
re tor nar a p ostura inicial d o e xe rcício.
• Quand o os p ulsos se cruzare m novame nte na altura d o p e ito,
solte tod o o ar p e la b oca, d e uma só ve z, com um único
sop ro forte e continue forçand o a saíd a d o ar re sid ual, com
a b oca ab e rta até se ntir o e svaziame nto total d os p ulmõe s
e vias re sp iratórias.
• Pe rmaneça se m inspirar, p or alg uns instante s, mantendo os
pulmões vazios, com os b raços cruzados na altura do peito, a
cab eça relaxada. Na se q uê ncia re inicie o me smo e xe rcício,
repetindo-o por sete ve zes seguidas. Fig. 13

112 He rmínio Re is

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Fig. 14

• Ao comp le tar a sé rie d e se te se qüê ncias, re torne o corp o


p ara a p osição ve rtical, re sp irand o normalme nte.
• Simultane ame nte, cruze os b raços sob re o p e ito, e ncostando
agora as p almas d as mãos sob re e le.
• Pe rmane ça ne sta p ostura com os olhos aind a fe chad os, com
a visão inte rior focalizad a no ce ntro d a te la e scura, p or um
te mp o, conce ntrand o-se nos e fe itos d o exe rcício.
• Não e sque ça, ap ós p e rceb e r que os e fe itos d os exe rcícios
te rminaram, d ar a contra ord e m me ntal p ara os p é s se
soltare m d o chão.
• Em se g uid a, inicie o exe rcício se g uinte ou re torne as suas
ativid ad e s rotine iras. Fig.14

He rmínio Re is 113

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G I N Á ST I C A R E S P I R AT Ó R I A
P ARA EXP AN SÃO D A
C AI XA TO RÁC I C A

Quand o d e itamos p ara e xe rcitá-la, ao re te rmos o ar nos


p ulmõe s, nas suas d ive rsas e tap as, te mos a e stranha se nsação
que o corpo está inflado. Inclui exercícios de inspiração, retenção
e e xp iração d o ar sob controle, re laxame nto e exe rcícios com a
caixa torácica e o d iafrág ma.

Finalidade s :
Foi criad o p ara exercitar os m úsculos, os ossos do tórax e o
d iafrag m a p ara aume ntar p rog re ssivame nte a cap acid ad e
re sp iratória. Quando atingimos a idade adulta e até mesmo na
ad ole scê ncia, se não p raticarmos g inástica ou e sp orte s, a
compleição da caixa torácica tende a contrair-se diminuindo a
capacidade respiratória e a longevidade cerebral. Esta deficiência
dificulta o trab alho de oxigenação do corpo, em especial dos
neurônios, produzindo graves transtornos de saúde. O ar que
re sp iramos conté m ap roximad ame nte , e ntre outros g ase s,
ap e nas 20% d o oxig ê nio. Se a cap acid ad e re sp iratória fica
reduzida, quer pela falta de exercícios ou por outras razões, menor
se rá a cap tação d o volume d o ar re sp irad o que, com tod a a
ce rte za, diminuirá a re sistê ncia do organismo as doe nças, os
tecidos musculares ficarão flácidos, sem vigor, além de causar
outros tantos transtornos já comentados. Quando exercitada com
regularidade, além de produzir resultados físicos surpreendentes,
facilita o relaxamento profundo e o equilíb rio das energias.

Pos tura:
Este e xe rcício, tanto q uanto os outros, d eve se r fe ito e m
local p rote g id o d e ag itação, isolad o d e ruid os forte s, fonte s d e
p oluição e d a ob se rvação d e cur iosos, p ara evitar p ossíve is
sob re ssaltos. A p ostura d eve se r d e itad a, e m d e cúb ito d orsal,
114 He rmínio Re is

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sob re tap e te ou colchone te, se m ap oio p ara a cab e ça, p ara
q ue e sta fiq ue no me smo níve l d o re stante d o corp o.

Te m po:
Ap roximad ame nte 30 minutos.

Ins truç õe s ge rais :


Evite praticá-la com o uso de aparelhos de ar condicionado
ou ventiladores ligados, pois a temperatura do corpo diminui
durante a sua prática. Se o tempo estiver frio, cub ra-se.
• Programe-se para manter-se tranqüilo diante de quaisquer
reações ou sensações estranhas produzidas durante a prática
de ste exercício, controlando-se para evitar o uso do raciocínio
e de análises sob re o que estiver acontecendo. Simplesmente,
aguarde os resultados e deixe acontecer.
• Manter relaxados os músculos dos omb ros, pescoço e do rosto,
estes facilmente tendem a ficarem tensos, devido aos fortes
movimentos respiratórios.
• Quand o insp irar e nche r comp le tame nte os p ulmõe s, quand o
p re nd e r a re sp iração, p re ssione o d iafrag ma, p ara forçar
o ar p ara a p arte sup e rior d os p ulmõe s.
• A e xp iração d eve rá se r fe ita contraind o os láb ios e m forma
d e b ic o p a r a re g u la r a s a íd a d o a r e p a r a q u e o
e sva zia m e nto c om p le to d os p ulm õe s c oinc id a c om a
contag e m me ntal e final d o te mp o.
• Dura n te a e xp ira ç ã o, m a n te n h a a p re s s ã o d o a r n o s
p ulmõe s.
• Não fazer paradas para descanso entre uma etapa e outra, a
não ser em casos de extrema necessidade, como engasgos
com saliva e outras secreções.
• Se sua capacidade respiratória não se ajustar aos limites do
tempo fornecidos pela técnica, não force o organismo, faça uma
contagem de tempo que seja seu limite seguro. Com o tempo
d e sta p rática, a cap acid ad e re sp iratór ia aos p oucos irá
aumentando, até adaptar-se a sua contagem máxima.
He rmínio Re is 115

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A contage m me ntal d o te mp o d a re te nção d o ar é fe ita
de forma progressiva, aumentando de cinco em cinco segundos,
até alcançar o te mp o máximo d e quare nta se g und os com o ar
p re so nos p ulmõe s p ara logo e m se g uid a, d e forma re g re ssiva,
d iminuir a contag e m d o te mp o d e cinco e m cinco se g und os, a
cad a e tap a, até a conclusão d o exe rcício.
• Para auxiliar o re laxame nto se rá fe ito, e ntre uma e tap a e
outra, uma insp iração c o m o s p ulmõe s c h e io s , se m a
c o n ta g e m m e n ta l d o te m p o, s o lta n d o -o a p ó s , e m 20
segundos.

116 He rmínio Re is

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A PRÁTICA DO EXERCÍCIO

• De ite -se e m lug ar confortáve l, com os b raços e sticad os


ao long o d o cor p o, afastad os d o tórax ou p ara trás na
d ire ção d a cab e ça.
• Assuma uma p ostura d e finitiva e re laxe os músculos d o
corp o.
• Olhos fe chad os com a visão inte r ior d ire cionad a p ara o
ce ntro d a te la e scura.
• In s p ire p r o fu n d a m e n te p e la s n a r in a s , e n c h e n d o
comp le tame nte os p ulmõe s e p re nd a o ar p or 5 se g und os,
soltand o-o p e la b oca, contraind o os láb ios e m forma d e
b ico e m 20 se g und os.
• Insp ire novame nte p ara e nche r os p ulmõe s, re laxe e se m
c o n ta g e m d o te m p o p a ra re te n ç ã o, so lte o a r e m 20
se g und os.
• Insp ire novame nte p e lo nar iz, e nche nd o os p ulmõe s e
p re nd a o ar p or 10 se g und os, soltand o-o p e la b oca e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe , e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 15 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe , e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 20 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 25 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 30 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.

He rmínio Re is 117

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• In s p ire , p re n d a o a r p o r 35 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 40 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• Neste ponto iniciam os d e im ediato, sem intervalo, a contagem
regre ssiva.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 35 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 30 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 25 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 20 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 15 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 10 s e g un d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• In s p ire , p re n d a o a r p o r 5 s e g u n d o s e s o lte e m 20
se g und os.
• Insp ire , re laxe e solte o ar e m 20 se g und os.
• Ao concluir e sta última e xp iração, continue e m e stad o d e
re laxame nto, com a visão inte r ior conce ntrad a e m um
p onto ce ntral d a te la e scura d os olhos, evitand o q ualq ue r

118 He rmínio Re is

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tip o d e raciocínio e d e movime ntos, conce ntrand o tod a a
sua ate nção nos e fe itos p rod uzid os p e la ação d o e xe rcício.
• Se e stive r sob os e fe itos d e re a çõe s ou d e se nsa çõe s
ind icativas d a saíd a d o cor p o, simp le sme nte , conce ntre -
se ne las e d e ixe aconte ce r.
• Se nad a ocorre r, ap ós alg uns minutos, inicie a re tomad a d os
movime ntos corporais ou prossiga com a prática do exercício
seguinte.
• Se d urante e sta p rática, e ntre uma e tap a e outra, ocorre re m
se nsaçõe s típ icas d a saíd a d o corp o, não continue , p are o
e xe rcício e d e ixe -se levar p e las re açõe s e se nsaçõe s q ue
e stão se nd o d e se ncad e ad as.

Ate nç ão:
Esta té cnica re sp iratória é muito forte. Por e sta razão,
p e ssoa s hip e r te nsa s, com p rob le m a s ca rd ía cos e outras
p atolog ias não d eve m forçar sua re sp iração, alé m d os se us
p róp rios limite s d e se g urança.

He rmínio Re is 119

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120 He rmínio Re is

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RESP I RAÇ ÃO D O SO N O

Ésta té cnica e xe rcita a consciê ncia física p ara mante r-se


e m e stad o d e ale rta, p or muito mais te mp o, e nquanto o cé reb ro
p e rmane ce e m e stad o alfa, É se me lhante ao e xe rcício d e
re laxame nto p rofund o, com alg umas variante s, muito e mb ora
os re sultad os se jam p are cid os, os ob je tivos são d ife re nte s.

Finalidade s :
Ap re nd e r a conhe ce r, se ntir e a controlar as nossas forças
físicas e me ntais, conce ntrand o-as ou d e slig and o-as p ara
p rod uzir e ste ou aque le re sultad o.

Pos tura:
Deitado, sem cruzar os b raços ou as pernas, tomando as
mesmas precauções do exercício anterior.

Te m po:
Livre .

• De ite -se e m local confortáve l, assumind o uma p ostura


d e finitiva.
• Se d e se jar, utilize músicas re laxante s.
• Re laxe os músculos d e tod o o corp o.
• Deixe os láb ios ligeiramente entreab ertos para relaxar as
tensões músculares do maxilar.
• Olhos fechados, com a visão interior direcionada para o centro
da tela escura.
• Inicie o e xe rcício, conce ntrando-se no ritm o re spiratório,
tornando-o profundo e lento, semelhante ao ritmo respiratório
d e uma p e ssoa d ormind o.
• Concentre-se nos pulm ões, p ara se ntir ap e nas sua p re se nça,
p e rmane ce nd o d urante um te mp o conce ntrad o e m se us

He rmínio Re is 121

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movime ntos, como se no mome nto, fôsse mos so m e n te
consciê ncia e pulmõe s.
• Ap ós alg uns mome ntos, d ire cione tod a a sua ate nção p ara
se ntir o esforço que os pulm ões fazem para respirar.
• Segundos depois, concentre-se nos movimentos de expansão
dos m úsculos do tórax, ap e nas p ara se ntir se us movime ntos,
evitand o qualque r tip o d e raciocínio.
• Enq uanto e sta se q üê ncia é p raticad a, p asso a p asso, se m
p re ssa p ara p assar ad iante a consciê ncia física e stará, com
tod a a ce rte za, e m e stad o d e ale rta, evitand o q ue a p e ssoa
se d e slig ue .
• Em se g uid a, sinta o volum e d o ar insp irad o.
• Ap ós um te mp o, conce ntre -se nas nar inas, p ara p e rce b e r
o ar frio q ue p assa p or e las e d o ar aq ue cid o q ue sai d os
p ulmõe s.
• Tr a n s fir a a p ó s a lg u n s in s ta n te s , to d a a s u a a te n ç ã o
conce ntrad a ag ora, na região do coração, para p e rceb e r
se us m ovim e ntos d e pulsação, m ante nd o p or um te m p o,
tod a a sua ate nção sob re o coração.
• Após, faça uma expansão da concentração, isto é, transferindo-
a em parte, para o céreb ro, para desenvolver a capacidade
d e se ntir simultâne ame nte , as pulsações do coração e da
corrente sanguíne a atuando no cérebro no mesmo ritmo.
• Ma nte nha a conce ntra çã o sob re e ssa s p ulsa çõe s, q ue
deverão estar no m esm o ritm o, se ntind o-as p ulsare m, como
se fosse m, um só órg ão.
• Mante nha p or um te mp o, a conce ntração sob re o coração e
o cé reb ro, conjuntame nte, expandindo-a ap ós, para todo o
corpo, p ara se nti-lo p ulsand o no me smo ritmo, d a cab e ça
aos p é s.
• Enquanto cada se qüê ncia e stá se ndo praticada, a consciência
física e stará em estado de alerta, d urante tod o e ste te mp o,
se m d e slig ar-se .

122 He rmínio Re is

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• Como último e xe rcício, aind a com os olhos fe chad os, faça
uma suave convergência com os olhos na direção do centro
da testa, transfe rind o tod a a sua conce ntração p ara e ste
ponto.
• Ag uard e os re sultad os, e sforçand o-se p ara p e rmane ce r
consciente, anulando pensamentos e raciocínios.
• Se ap ós um te mp o, ve rificar q ue nad a aconte ce, ou ap ós o
de sapare cime nto dos e fe itos, e nce rre o exe rcício e re assuma
os movime ntos d o corp o. Passe p ara outro ou simp le sme nte,
e ntre g ue -se ao sono.
Observação: Esta té cnica tamb é m, e xe rcita os siste mas
físicos d a me mória p ara mante r-se e m sintonia com os re g istros
d as e xp e riê ncias e xtra-corp óre as, q ue ocorre re m d urante o
sono, p a ra n ã o se re m fa c ilm e n te e sq ue c id a s se nd o um
excelente auxiliar no com b ate a insônia.

He rmínio Re is 123

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124 He rmínio Re is

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G LÂN D ULAS EN D Ó C R I N AS
SUP ER I O R ES
HIPÓFISE, PINEAL E HIPOTÁLAMO

A p artir d a d é cad a d e 80, a ciê ncia iniciou p e sq uisas


avançad as e m b usca d e maiore s informaçõe s sob re o cé reb ro,
simultâne ame nte com o de se nvolvime nto de novas te cnologias.
Muitas d e scob e r tas foram re alizad as, mas a ciê ncia aind a
e sb arra e m sua comp le xa e strutura, p ois ne nhuma d e suas
p arte s, trab alha isolad ame nte, mas sim como um tod o, um
siste ma unificad o.
Ne ste trab alho, se m a p re ocup ação d e muitos d e talhe s
comp le xos, são d ad as alg umas inform ações superficiais, sobre
este fascinante órgão, ap e sar d a falta d e alg uns conhe cime ntos
d e finitivos, que com tod a a ce rte za e e m um futuro p róximo,
p od e rão se r e sclare cid os e incorp orad os a e ste.
No corp o humano existe m b ilhõe s d e cé lulas re unid as e m
diversas regiões, possuindo funções e necessidades específicas,
cad a g rup o p rod uzind o se us p róp rios hormônios. Células do
m esm o tipo se unem , formand o as g lând ulas e nd ócrinas que
atuam d e forma ind e p e nd e nte , p oré m, ne m tod as são auto-
suficie nte s, p ois ne ce ssitam d e e stímulos d a hip ófise p ara
p rod uzir se us p róp rios hormônios que lançad os na circulação
e stimulam órgãos corre sponde nte s. Este s, e ntre outras funçõe s,
mantê m a vitalid ad e d o corp o, influe nciam o comp ortame nto,
e stimulam a me mória, d e se nvolve m a inte lig ê ncia, o raciocínio,
d e sp e rtam a fe rtilid ad e , e stimulam a p otê ncia se xual, alé m d e
se re m tamb é m, quand o e m d e se quilíb rio, re sp onsáve is p or
d ive rsos transtornos p atológ icos.
A hip ófise e a p ine al, alé m d e cump rir suas funçõe s físicas
e e ne rg é ticas, p articip am tamb é m, d e outras hab ilid ad e s d e
c a r á te r e xtra fís ic o, c o n fo r m e e n s in a m e n to s e s o té r ic o s
m ile n a re s d e o u tr o s p ovo s , c o m o a m a n ip u la ç ã o d e
cap acid ad e s p aranormais ne ste p lano. Os e fe itos p rod uzid os
p e la catástrofe cósm ica, já d e scrita, p rod uziu o b loq ue io destas
He rmínio Re is 125

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c ap ac id ad e s. Is to é , a lg u m a s s u b s tâ n c ia s q u ím ic a s e
e ne rg é ticas d e suas cé lulas tive ram sua p rod ução alte rad a,
p assand o assim, a não mais ating ir tod o o se u p ote ncial d e
trab alho.
A hip ófise p ossui o tamanho e a forma ap roximad a d e um
g rão d e b ico ligad a d ire tame nte ao hip otálamo p or me io d e
uma haste e e stá muito b e m p rote g id a e m um arcab ouço ósse o,
conhe cid o como se la túrcica, situad a no ce ntro d a b ase frontal
d o cé reb ro, logo ab aixo d o quiasma óp tico. Ela é a g lând ula
me stra q ue coord e na p raticame nte tod o o me tab olismo d o
corp o e que comand a quimicame nte tod as as outras g lând ulas,
como a tire óid e, as p aratire óid e s, as sup ra-re nais, o p âncre as e
as g ônad as.

126 He rmínio Re is

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Divid e -se e m d uas p arte s p rincip ais,
ad e noip ófise ou lob o ante r ior,
ne uroip ófise ou lob o p oste rior.
As fu n ç õ e s d a a d e n o ip ó fis e s ã o v ita is p a r a o
d e se nvolvime nto d o cor p o. Se us hormônios atuam d e forma
d ire ta, q uand o são re me tid os as cé lulas consumid oras ou
ind ire ta m e nte , q ua nd o sã o e nvia d os a outra s g lâ nd ula s
e stimuland o-as p ara p rod uzire m se us p róp r ios hormônios.
A ad e noip ófise p rod uz se is horm ônios:
STH – hormônio somatotrófico: responsável pelo crescimento.
LTH – hormônio lute otrófico ou p rolactina: ativa os ovár ios e
e stimula a p rod ução d o le ite .
ACTH – hormônio adrenocorticotrófico: estimula as supra-renais.
FSH – hormônio folículo e stimulante : e stimula os ovários.
LH ou ISCH – hormônio lute inizante : ativad or d as g lând ulas
se xuais masculinas e fe mininas.
TSH – hormônio tire otrófico: ativad or d a tire óid e .
O s h o r m ô n io s s e xu a is , FSH, LH e LTH, d e n o m in a m -s e
gonad otróficos p or ag ire m nas g ônad as (g lând ulas se xuais).
A ad e noip ófise não é ind e p e nd e nte , p ois atua sob os
e fe ito s e s tim u la n te s d o h ip o tá la m o tr a n s m itid o s p e la
ne uroip ófise . Por e sta ra zã o, tor na -se fá cil com p re e nd e r
p orq ue o e stad o p síq uico, influe ncia as açõe s com and ad as
p e los horm ônios. A e xtração, traumas, tumore s ou q ualq ue r
tip o d e anormalid ad e na constituição d a hip ófise , acar re ta
sé rias d isfunçõe s físicas, hormonais ou até me smo a morte .
Casos como o nanismo, o g ig antismo, p re ssão alta, alg uns
tip os d e ob e sid ad e, mag re za, transtor nos se xuais como a não
ovu la ç ã o e o n ã o a m a d u re c im e n to d o s e s p e r m a s , s ã o
conse q üê ncias d e d istúrb ios d e sta g lând ula. Ela aind a se ria
a re sp onsá ve l, p e la c a p ta ç ã o e p e la tra nsfor m a ç ã o d a s
e ne rg ias, atravé s d e sua ce ntral d e força (chacra). Estas
e ne rg ias me tab olizad as p e las cé lulas d a hip ófise , tamb é m
s e r ia m a in d a , re s p o n s á ve is p e lo d e s e nvo lvim e n to d a s
p e rce p çõe s e xtrase nsor iais e outras ap tid õe s.
• A Ne uroipófis e , não p rod uz hormônios, mas armaze na
aq ue le s p rod uzid os p e lo hip otálamo:
He rmínio Re is 127

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• Vas opre s s ina, sub stância q ue inte rfe re na p rod ução d a
urina e sob re os vasos sang uíne os.
• Oc itoc ina: e stimula o úte ro.
Esse s d ois hormônios ficam armaze nad os até q ue o
organismo ne ce ssite de le s.
O hipotálamo é o responsável pelo equilíbrio hormonal no
organismo. Ele pode medir as taxas dos hormônios na corrente
sanguínea. Exemplo: Se existe falta do hormônio tireoidiano, que
regula a velocidade das reações de todas as células no organismo,
ele envia um estímulo para a hipófise que lança de imediato na
corrente sanguínea, o hormônio tireotrófico, estimulando a tireóide
para produzir seu próprio hormônio, que percorre todo o corpo.
Quand o e le re ceb e uma quantid ad e suficie nte d o hormônio
tireotrófico lib erado pela hipófise, ele emite uma nova ordem para
que a hipófise bloqueie o hormônio, paralisando o processo. Neste
trab alho foram transmitidos sem muitos detalhes complexos, uma
idéia geral sob re este fascinante órgão.

Finalidades:
Produzir estímulos sob re as células da hipófise, da pineal e
do hipotálamo através da interiorização celular, ob rigando-as,
especialmente durante a prática do exercício a pulsarem mais
intensamente, estimulando ou normalizando a produção das suas
sub stâncias químicas, com excelentes resultados na área da saúde.

Te m po:
Ap roximad ame nte 20 minutos.
Postura:
Praticad o d e p re fe rê ncia se ntad o, d e forma que a coluna
e a c a b e ç a p e r m a n e ç a m e re ta s d ura n te to d o o te m p o.
Recomenda-se sentar sob re um colchonete dob rado, para evitar
o contato d ire to d o corp o com a p are d e.

INSTRUÇÕES GERAIS

Conve rg ê ncia dos olhos :


128 He rmínio Re is

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GLÂNDULA HIPÓFISE
Horm ônios e Funç õe s

Rim

Lob o p oste rior ou


ne ur o-hip ófise
Lob o Mé d io
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co
Lob o ante rior ou é ti
a d e no-hip ófise H iu r
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Te stículo Tire óid e

He rmínio Re is 129

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Consiste em convergir os olhos na direção do centro da
te sta p a ra p rod uzir, a travé s d e ste m ovim e nto, e stím ulos
energéticos para potencializar, ne ste s mome ntos, os pulsos das
células da hipófise. Por estar localizada ab aixo do quiasma óptico,
ela será automaticamente estimulada, lib erando energias, com
predominância das cores, azul, violeta e o roxo, que podem se
tor nar visíve is p or um te mp o, d urante e ap ós a p rática d o
e xe rcício. Estas e ne rg ias e starão inte rag ind o aind a sob re as
cé lulas da glândula pine al e do hipotálamo que e stimulados,
passarão a pulsare m mais inte nsame nte lib erando energias, com
predominância da cor verde.
Por causa deste estímulo produzido pela convergência dos
olhos, a hip ófise te r á p rog re ssiva m e nte sua s a tivid a d e s
e ne rg é ticas e físicas inte nsificad as d urante e sta p rática, assim
como a irrigação sangüíne a local. Todo e ste trab alho promove rá
um me lhor d e se mp e nho hormonal, a re ativação g rad ual d o
de spe rtar de capacidade s adorme cidas e um pode roso auxiliar
p ara um a m elhor qualidade de vida.

Loc al ide al para a s ua prátic a:


É da maior importância a e scolha do local, pois e xigirá
especialmente privacidade e tranqüilidade. Qualquer desvio dos
olhos, inte rromp e rá os e fe itos e stimulante s sob re a hip ófise,
provocando fuga de concentração, interferindo no resultado final.
Deve ainda, se possível, apresentar as seguintes condições: paredes
lisas e se m d istrativos, como q uad ros e outros ad or nos, d ê
preferência a cores neutras, como o b ranco, creme ou variações,
iluminação tênue e indireta, tendendo à penumb ra. A aura será
mais visível se praticado em amb iente nestas condições.

Re laç ão e ntre e xe rc íc ios :


Para um me lhor ap rove itame nto d as e ne rg ias ge rad as
p e la hip ófise é re come nd áve l p raticar e ste e xe rcício e m
se q üê ncia ao e xe rcício re sp iratór io b ásico, q uand o tod o o
corp o físico e stará me lhor oxige nad o e revigorad o p e la ação
d o e xe rcício re sp iratório e suas ce ntrais d e forças e stimulad as
130 He rmínio Re is

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as q uais e starão tamb é m, atuand o com maior inte nsid ad e
sob re as cé lulas. d e stas g lând ulas. Os re sultad os se rão b e m
mais e ficaze s p orq ue o e xe rcício irá atuar tamb é m, com maior
d inamismo, sob re o cór te x ce re b ral p re p arand o-o p ara o
trab alho q ue ne le se e fe tuará a se g uir. No e ntanto, não é uma
re g ra g e ra l, é a p e n a s um a sug e stã o, se g un d o o te m p o
d isp oníve l d e cad a um, e le p od e rá se r fe ito a p arte .

A m ulhe r na re alizaç ão de s te e xe rc íc io:


As mulheres que apresentam pequenos e inconvenientes
distúrb ios hormonais como, cólicas, alterações do ciclo menstrual,
acúmulo de líquidos nos te cidos, distúrb ios de humor, dore s,
e njôos, e tc., com a p rática re g ular d e ste e xe rcício p od e rá
perceb e r a normalização progressiva destes incômodos.

O de ficie nte vis ual na prática do e xe rcício:


Praticá-lo com as p álp eb ras fe chad as, d ire cionand o o
g lob o ocular se p ossíve l, e m d ire ç ã o a o ce ntro d a te sta
e stimuland o as g lând ulas p ara d e se nvolve r p e rce p çõe s extra-
se nsoriais e outras se nsib ilid ad e s. Alg uns já p ossue m e stas
capacidade s de se nvolvidas pode ndo se r capaze s de de screve r
com d e talhe s uma p e ssoa p ostad a d iante d e le. Ele d eve rá se r
instruído na prática dos movimentos dos exercícios preliminares,
re sp iratórios e d o córtex ce reb ral.

Es trabis m o:
A pe ssoa que apre se ntar proble mas de e strab ismo deve rá
p e rmane ce r p or mais te mp o ne sta p rática, até conse g uir faze r
corretamente a convergência dos olhos. Pode e deve pedir ajuda
a alg ué m que lhe ob se rve d urante o tre ino d e ste, auxiliand o-o
p a ra c o r r ig ir q ua lq ue r p o ssíve l d e svio. O p o r ta d o r d e
e strab ismo se ja qual for o g rau, p re cisará p rime irame nte faze r
um tre ino, g e ralme nte ind icad o p e los e sp e cialistas, p ara
corre ção d e ste p rob le ma. Este tre ino d eve rá se r fe ito d e p é ou
se ntad o.
He rmínio Re is 131

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Exe rc íc io Para Es trabis m o:
Com o b raço e sticad o e com o d e d o ind icad or na p osição
ve rtical fixar o olhar na p onta d o d e d o ou na p onta d e um
láp is, ap roximand o-o le ntame nte na d ire ção d o ce ntro d a te sta,
até e ncostá-lo no nar iz. No início d e ste tre ino o e stráb ico ve rá
o d e d o ou o láp is e m d up licata, isto é , d uas imag e ns ao me smo
te mp o. O ob je tivo é q ue e le se e sforce, até conse g uir ve r um
só d e d o ou um só láp is e ntre os olhos. Some nte d e p ois d e te r
conse g uid o e ste re sultad o, q ue p od e rá levar alg um te mp o, é
q ue a p e ssoa ficará ap ta p ara iniciar corre tame nte o e xe rcício
d a hip ófise e d a g lând ula p ine al. É aconse lháve l faze r e ste
tre ino, p ois alg umas p e ssoas se m sab e r, p od e m te r ce rto g rau
d e e strab ismo. Vid e fig. 01

132 He rmínio Re is

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A SEQÜÊNCIA DOS EXERCÍCIOS

Durante a p rática d e sta té cnica, re sp e ite se us limite s,


aumentando progressivamente um exercício por semana ou por
mais tempo,até alcançar o limite total de sete exercícios consecutivos.
Pod e aconte ce r, ap ós o início d e ste ap re nd izad o q ue a
p e ssoa p e rceb a as p ulsaçõe s d a hip ófise e sp ontâne ame nte
e nquanto e stive r conce ntrad a e m outras ativid ad e s. Este e fe ito
é ab solutame nte normal, d e ixe q ue p ulse e se no mome nto
não e stive r faze nd o nad a q ue e xija sua ate nção, fe che os olhos
e conce ntre -se ne stas p ulsaçõe s.
As pessoas que conseguem resultados mais efetivos pela
prática regular destes exercícios, poderão notar, com o tempo de
prática, uma mudança em suas características físicas. A fisionomia
da pessoa muda para melhor e as pessoas com quem se relacionam
perceb em. A partir destas práticas, podemos sentir tamb ém, de
forma distinta, outros ritmos diferenciados de pulsações na cab eça
especialmente durante ou após a prática do exercício, um pulsar
energético semelhante a um latejar, o que é normal. Por exemplo:
a ) O p ulsar d a circulação sang üíne a.
b ) As p ulsaçõe s d os ne urônios, p ulsand o e m ritmo d ife re nte
d a p ulsação sang üíne a.
c) As pulsações das células da glândula hipófise que pulsam em
ritmo diferente das pulsações dos neurônios e da circulação.
d ) As p u ls a ç õ e s d a s c é lu la s d a g lâ n d u la p in e a l q u e
e stimulad as p ulsam tamb é m, e m r itmo d ife re nte .
Este e xe rcício d eve rá se r p raticad o com o máximo d e
conce ntração, d ire cionad o p ara o ce ntro d a p onta d o d e d o
ind icad or, se m d e sviar o olhar p ara outras d ire çõe s.
Quand o o d e d o ind icad or, tocar o ce ntro d a te sta, não
fe che as p álp eb ras p ara d e scansar.
Não e sfre g ue os olhos e ne m se movime nte p ara e nxugar
alg uma lág rima q ue e scorra, p ara não inte rfe rir no re sultad o
e ne rg é tico d e ste trab alho. Quanto me nos p iscar os olhos,
me lhor se rá o e fe ito d a conce ntração.
He rmínio Re is 133

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Observação: Alguns exercícios são repetidos em série de
se te. O núme ro se te aqui, não possui ab solutame nte ne nhum
sentido místico, apenas uma quantidade de exercícios considerada
eficaz. Mais tarde, após um melhor conhecimento dos efeitos destes
exercícios, este número poderá e deverá ser maior, de acordo é
claro, com as necessidades de cada praticante.
Pratic ando o e xe rc íc io:
• Se n te -s e e m lo c a l p r é -e s ta b e le c id o, p o s tura e re ta e
d e finitiva d a coluna e d a cab e ça.
• Fle xione uma d as p e rnas d e forma q ue o joe lho fiq ue na
me sma altura d a re g ião d o e stômago.
• Apoie o cotovelo de um dos b raços sob re o joelho. É importante
que o cotovelo fique b em apoiado sob re o joelho para não
escorregar durante a execução do exercício e estique o b raço.
• Fe che os d e d os d a mão, me nos o ind icad or, que d eve rá ficar
na p osição ve rtical d ob rand o lig e irame nte o p ulso.
• Faça p rime irame nte um te ste p ara ve rificar se a p osição
assumida está correta. Com o braço afastado e sem desencostar
o cotovelo do joelho, traga o dedo indicador, dob rando o b raço,
na d ire ção d o ce ntro d a te sta, p ouco acima d a linha d as
sob rancelhas, sem desviá-lo, numa só trajetória. Fig. 01

Fig. 02
134 He rmínio Re is

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• Ace r tad a a p osição e os movime ntos, re tor ne o b raço a
p osição ante r ior e inicie o e xe rcício. Fig. 02
• Com o b raço e sticad o na p osição cor re ta, fixe o olhar no
ce ntro d a p onta d o d e d o ind icad or. Inicie o movime nto d o
b raço, na d ire ção d o ce ntro d a te sta, e m 90 se g und os.
Quand o o b raço e stive r na me tad e d o p e rcurso, formand o
um âng ulo d e 90º, a contage m d o te mp o, d eve rá e star e m
45 se g und os. Continue fle xionand o o ante b raço contand o
me ntalme nte , até o total d e 90 se g und os. Some nte os olhos
e o a n te b ra ç o d e ve m m ove r -s e , o c o r p o p e r m a n e c e
imóve l. Fig. 03

Fig. 03

• Ao té rmino d os 90 se g und os, a p onta d o d e d o ind icad or


te rá tocad o o ce ntro d a te sta. Ne sta e tap a, os olhos deve rão
e star com p le tam e nte conve rg id os p ara o ce ntro d a te sta,
como se q uisé sse mos ve r a p onta d o d e d o. Ap e nas um
d e d o. Fig. 04

Fig. 04

He rmínio Re is 135

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• Te nd o tocad o o ce ntro d a te sta, faça uma p re ssão suave
com a p onta d o d e d o, mante nd o os olhos conve rg id os e
ab e rtos.
• Em se g uid a, se m d e se ncostar o d e d o, faça movime ntos
circulare s com a p onta d o d e d o ind icad or, massage and o a
re g ião d o ce ntro d a te sta p or ap roximad ame nte cinco
se g und os, mante nd o se mp re os olhos ab e rtos com a visão
fixa p ara o ce ntro d a p onta d o d e d o ind icad or.
• Ne sta e tap a alg umas p e ssoas mais se nsíve is, p od e rão
p e rce b e r a visã o d a a ura e as p ulsaçõe s ce lulare s d a
g lând ula hip ófise. Fig. 05

Fig. 05

• Ao término da massagem, inicie o retorno lento do b raço a


posição anterior, mantendo sempre a visão fixa na ponta do
dedo indicador, fazendo mentalmente a mesma contagem para
o retorno, de segundo em segundo até 90 segundos. Fig. 06

Fig. 06

136 He rmínio Re is

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• Che g and o à p osição inicial, conclua o e xe rcício. Se não
e stive r no início d e sta p rática re inicie d e ime d iato outra
se qüê ncia.
Permaneça na prática de cada etapa por aproximadamente
uma semana. Porém, a cada semana, acrescente um exercício,
até totalizar sete exercícios consecutivos (em sete semanas). Se
durante esta prática sentir mal estar, enjôo, amargo na b oca ou
outras disfunções de natureza hormonal, continue praticando-o
d iariame nte , se m aume ntar a se q üê ncia, até solucionar o
problema.
Se me smo assim e sse s e fe itos continuare m, p are e sta
p rática e p rocure tratame nto, p orq ue o q ue e ste e xe rcício fe z,
ne ste caso, foi de te ctar e ale rtar a p e ssoa para um d e se quilíb rio
hormonal, q ue já e xistia. Esta té cnica, alé m d as finalid ad e s
p rop ostas, ajud ará tamb é m, p ara q ue m a p ratica, conhe ce r a
lo c a liza ç ã o e xa ta d a s g lâ n d ula s h ip ó fise e p in e a l p a r a
p e rceb e r a ação da concentração inte rag ind o e faze nd o p ulsar
as cé lulas d e stas g lând ulas.

He rmínio Re is 137

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A G LÂN D ULA P I N EAL

Pine al ou e p ífise é uma p e que nina g lând ula d e cor cinza-


ave rme lhad a se me lhante a uma se me nte d e p inha, situad a na
b ase d o cé reb ro humano, b e m no alto d a coluna ve rteb ral, p or
b a ixo d a p a r te p oste r ior d o cor p o ca loso d o cé re b ro. É
cone ctad a p or um p e d únculo que p ossui fib ras ne rvosas. No
e ntanto, já sab e mos que na p ine al existe m cé lulas se me lhante s
às e ncontrad as na re tina d o olho, e stas re ceb e m o nome d e olho
pineal. Se g und o os e stud iosos, a p ine al come ça a involuir e a
calcificar-se ap ós a p ub e rd ad e.
Quando se desenvolvem tumores nesta glândula, ob serva-
se o d e se nvolvime nto p re coce d e org ãos e d o siste ma sexual.
Ela te m sid o tamb é m, considerada com o um orgão controlador
d a ação d a luz sob re a p ig me ntação d a p e le, atuand o e m
conjunto com as g lând ulas sup ra-re nais ne sta p ig me ntação, se u
e fe ito ab range aa g lând ulas sexuais e o cé reb ro.
Ainda não e xiste um e studo cie ntífico de finitivo sob re suas
funçõe s no corp o humano. Entre tanto, p e squisas mais re ce nte s
afirmam q ue o corpo pineal é uma e sp é cie d e olho, altame nte
se n síve l à luz e a o c a lo r e q ue d e se m p e n h a um p a p e l
imp ortante na re g ulage m d a te mp e ratura corp óre a.
Mas, q ual se r ia sua função no cé re b ro humano?
Acreditam os hindús que a pineal proporciona a b ase de
todo o esclarecimento espiritual e as percepções de um mundo
e spiritual atravé s da te rce ira visão. De scarte s afirmava que a
pineal é a sede da alma. Cientificamente, ela é considerada como:
• um ó rg ã o e m d e c lín io d e d e se nvo lvim e n to e uso,
p rovave lme nte análogo ao te rce iro olho e ncontrad o nos
ré p te is.
• a or ig e m d o fator inib id or d o cre scime nto.
• a fonte d e uma sub stância q ue cura a e sq uizofre nia.
• a or ige m d o hormônio q ue antag oniza a se cre ção ou os
e fe itos d o ACTH.
• a fonte d a sub stância q ue inib e o e stab e le cime nto d a
p ub e rd ad e .
138 He rmínio Re is

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• a or ige m d o fator q ue re g ula a se cre ção d e ald oste rona
p e la ad re nal.
• p ro d uto ra d a m e la to n in a , s u b s tâ n c ia q ue c a us a o
clare ame nto d a p e le e ind utora d o sono.
Há te mp os atrás foram e fe tuad as nume rosas te ntativas
p ara se d e scob rir outros homônios se cre tad os p e la p ine al, mas
todas frustradas. Por isto, muitos cientistas se recusavam a aceitá-
la como g lând ula, e se re fe riam a e la como se fosse ap e nas um
corp o p ine al, ab solutame nte se m função, tal e qual o ap ê nd ice.
Re ce nte m e nte , e xp e r iê ncia s cie ntífica s re a liza d a s com a
e xtração d o corp o p ine al d os lag artos d e monstraram que e le s
e ram facilme nte cap turad os e que suas re açõe s tor navam-se
d iminutas. Tal fato ve io p rovar que a p ine al não e ra e ne m p od ia
se r consid e rad a como um corpo rudim entar, até que e stud os
mais ap urad os d e scob riram o hormônio p ine al: a me latonina.
Este hormônio é p rod uzid o ne sta g lând ula p or uma outra
s u b s tâ n c ia q u ím ic a , a se rato nina, q u e , p o r s u a ve z, é
transformad a e m hormônio p e la ação d e uma d e te rminad a
e nzima. A seratonina existe nte no corp o humano d e se mp e nha
imp ortante s funçõe s na se d ime ntação d o sang ue , na contração
d os músculos e no e quilíb rio d a p re ssão sang uíne a.

ENERGIA DA GLÂNDULA PINEAL


A posição cie ntífica e se us conhe cime ntos, e spe cialme nte
ne ste camp o d as g lând ulas hip ófise e p ine al, não é d e g rand e
imp ortância d e ntro d os e xe rcícios d a Té cnica. Imp ortante é o
trab alho físico p ara e xe rcitar suas cé lulas p ara d e se nvolve r
suas cap acid ad e s e suas ativid ad e s físicas, no corp o humano,
tamb é m p ara uma me lhor atuação e e q uílib rio d o siste ma
g land ular, e liminand o ce rtas d e ficiê ncias org ânicas, traze nd o-
nos a re comp e nsa d e uma saúd e comp le ta.
Com relação à energia desprendida pela glândula pineal,
podemos dizer que ela seria a responsável pelo desenvolvimento
de nossas capacidades de percepção, a vidência e a clarividência
nos seus diversos graus e outras sensib ilidades, são desenvolvidas
pela hipófise e pineal num trab alho conjunto.
He rmínio Re is 139

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EXERCÍCIO - PRÁTICA
a ) Para um me lhor ap rove itame nto, o local e o amb ie nte
d eve ria se r d e finitivo p ara a p rática d e ste exe rcício. A
re spiração pode rá se r fe ita de ntro de casa ou fora no quintal
ou na varand a. O exe rcício d a hip ófise, p od e se r p raticad o
e m outros locais, mas o exe rcícios d a p ine al me re ce maior
ate nção, um local, d e p re fe rê ncia fe chad o, e scuro e se m
ruíd os, p ara auxiliar no trab alho d e conce ntração.
De itad o e m d e cúb ito d orsal sob re uma cama ou tap e te
macio, re laxamos p r ime irame nte tod os os músculos d o
c or p o, d e sd e os p é s a té a c a b e ç a . O re la xa m e nto é
imp or tantíssimo p ara o ê xito d e tod o o trab alho.
b ) Este e xe rcício é se me lhante ao d a hip ófise, p oré m é fe ito
d e itad o ou se ntad o, com os olhos fe chad os e se m o auxílio
d o b raço. Ap e nas a conve rg ê ncia é q ue é ig ual. Com os
olhos fe chad os e comp le tame nte conce ntrad o e m se us
movime ntos, faze mos a conve rg ê ncia d os g lob os oculare s
p ara cima e na d ire ção d o ce ntro d a te sta, mante nd o-o
ne sta p osição p or uns d e z se g und os ou um p ouco mais.
c) De z se g und os ou um p ouco mais, é o te mp o id e al d e
p e rmanê ncia com os olhos conve rg id os p ara o ce ntro d a
te sta. Que m se ntir, inicialme nte , alg uma d ificuld ad e ou
incômod o físico p ara a sua re alização, p od e rá fazê -lo d e
acord o com as suas p ossib ilid ad e s, mas te ntand o se mp re
m a n te r o te m p o e sta b e le c id o d e se us m ovim e n to s.
Concluíd o e ste p razo, voltar os g lob os oculare s p ara a
sua p osição normal, re laxand o os olhos e o ne r vo ótico.
Procure mante r se mp re re laxad os os músculos d o rosto e
d a te sta, d urante tod o o e xe rcício, p ois e ste é re alizad o
ap e nas p e lo movime nto d os olhos.

Duraç ão do e xe rc íc io
Este movime nto p ara e stimulação d a g lând ula p ine al
d eve se r re p e tid o p or se te ve ze s se g uid as. Mais tard e , e ste
núme ro p od e e d eve var iar, d e acord o com as ne ce ssid ad e s.

140 He rmínio Re is

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Efe itos do e xe rc íc io da g lândula pine al
Pod e aconte ce r, no transcorre r d os e xe rcícios, ao ating ir-
se o p onto c ulm ina nte d a c onve r g ê nc ia d os olhos, q ue
alg umas p e ssoas mais se nsíve is ouçam um chiad o ou um
zumb id o d e ntro d a cab e ça. Tal zumb id o não é p atológ ico ou
d oe ntio, como talve z p ossamos p e nsar, mas sim e fe itos d e
d e scarg as e ne rg é ticas p rod uzid as tamb é m p e la e stimulação
d a hip ófise e mitid a à p ine al. É uma d e scarg a e ne rg é tica q ue
p od e se r se ntid a e ouvid a, d urante a p rática d o e xe rcício e
me smo ap ós, p or alg um te mp o.
Pod e -se p e rce b e r, ta m b é m , um a lum inosid a d e com
core s var iáve is, no inte r ior d a te sta. Isto ocor re q uand o as
d e scarg as d e e ne rg ias são muito for te s, o ce ré b ro tamb é m
s e e s tim u la e e x p a n d e ta m b é m e n e r g ia s c o m m a io r
inte nsid ad e , causand o e sta luminosid ad e . Ela é visíve l e
p e rce b id a com os olhos fe chad os. Tal e fe ito é p rovocad o p e lo
d e sp re nd ime nto d e e ne rg ias aliad as ao fato d e q ue tod a a
ate nção e conce ntração e stão ne ste s mome ntos voltad as
p ara o inte rior d o cé re b ro. A conce ntração ajud a a ouvir e
ve r e stas luminosid ad e s e ne rg é ticas d e sp re nd id as e p e rceb e r
tod o o re sultad o d o trab alho q ue e stá se nd o re alizad o.
As e ne rg ias e mitid as p e las g lând ulas hip ófise e p ine al
e p e lo cé re b ro tê m se us p ontos ce r tos d e e ntrad a e d e saíd a
d o corp o: são os canais e ne rg é ticos, vórtice s ou chacras. É
p or e le s q ue as g lând ulas e m q ue stão cap tam e e mite m
e n e r g ia s d o m u n d o c ir c u n d a n te . Es ta s e n e r g ia s s e
d ife re nciam e ntre si e tanto p od e m se r g e rad as no e sp aço
cósmico como na Te r ra. São alime ntos p ara o cor p o físico,
se nd o os vór tice s cap tad ore s, se p arad ore s e d istr ib uid ore s
ativos d e stas e ne rg ias e xiste nte s no Unive rso. Cad a uma d e
nossas g lând ulas e d e mais org ãos ne ce ssitam d e um tip o d e
e ne rg ia e sp e cifica p ara se u p e rfe ito funcioname nto e p ara o
d e se nvolvime nto d e uma me lhor saúd e .
Em c e r ta s c irc un stâ n c ia s, p e sso a s a tua n te s e b e m
consig o me smas, q ue p ossue m a hip ófise e a p ine al e m
p e rfe ito funcioname nto, d e ixarão e ntre ve r, no se u camp o
He rmínio Re is 141

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e ne rg é tico ou aura, uma mistura d a e ne rg ia d a sua aura com
o b r ilho d as e ne rg ias d e sp re nd id as p e las d uas g lând ulas, o
q u e o c a s io n a u m a c o lo r a ç ã o d o u r a d a c o m o o u r o
re sp land e sce nte . Contrar iame nte , q uand o e stas g lând ulas
não e stão atuand o com tod o o se u p ote ncial e ne rg é tico – p ois
não é a tod o mome nto q ue e las funcionam totalme nte –, se u
camp o e ne rg é tico te rá uma aura clara e re sp land e sce nte ,
p oré m b ranca.
Concluind o, p od e mos d ize r q ue e xiste uma alte ração
no camp o e ne rg é tico e m função d o b om d e se mp e nho d e stas
g lând ulas hip ófise e p ine al, com conse q ue nte d ife re nça na
coloração d a aura humana.

INFLUÊNCIA DA LUZ NA HIPÓFISE E NA PINEAL


A lum in o s id a d e e xe rc e g ra n d e in fluê n c ia s o b re o
funcioname nto d e stas g lând ulas. Em amb ie nte s claros, a
h ip ó fis e te m s e u fun c io n a m e n to n o r m a l, o m e s m o n ã o
aconte ce nd o com a p ine al, q ue p re fe re os locais e scuros p ara
atuar com tod a a sua cap acid ad e. O e xe rcício com a g lând ula
h ip ó fis e , s e p r a tic a d o e m u m a m b ie n te s e m m u ita
luminosid ad e, p ossib ilitará se u d e se nvolvime nto b e m mais
ráp id o, já o e xe rcício com a p ine al e xige um amb ie nte e scuro,
p ara se r exe rcitad o, tanto que fe chamos os olhos p ara p rovocar
e s ta in d is p e n s á ve l e s c u r id ã o e p a r a a u fe r ir m e lh o re s
re sultad os.
EMISSÃO DE ENERGIAS
Além de atuarem em nosso próprio b enefício, estas energias
produzidas por estas glândulas, quando em b om funcionamento,
poderão ser usadas em auxílio a outras pessoas, utilizando as
mãos, não através de massagens, mas com impulsos energéticos.
É produzindo impulsos fortes no céreb ro, especialmente na região
p a r ie ta l d o he m isfé r io e sq ue rd o, é q ue conce ntra m os e
canalizamos a e ne rg ia p ara e mití-la com uma d as mãos,
d ire cionand o-a p ara o local d e se jad o. É imp ortante, q ue a
finalidade mental a que nos propomos esteja presente, seja p ara
auxiliar a cura de uma doença ou para aliviar uma dor, através
142 He rmínio Re is

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da imposição da mão, sob re o seu campo energético, direcionada
para o local afetado, sem tocá-la no corpo da pessoa. A outra
mão, d eve rá e star levantad a p ara o alto, utilizand o-a como
captadora de energia mentalizando, neste momento a energia
passando pelo b raço até o céreb ro, para ser transformada de
acord o com a ne ce ssid ad e d a p e ssoa, p ara d e ime d iato se r
repassada com a outra mão, para o local a ser energizado.

RELAXAMENTO APÓS A ATIVAÇÃO DA PINEAL


Terminado o exercício de estimulação celular da glândula pineal,
iniciamos de imediato um relaxamento muscular e cerebral, que é
uma preparação para o trabalho seguinte de energização cerebral.
Para tanto, o amb ie nte d eve se r traq uilo, sile ncioso e d e
p re fe r ê n c ia , p r iva tivo. É im p o r ta n te q u e n ã o s e ja m o s
imp ortunad os p or ab solutame nte nad a q ue nos d istraia a
ate nção, como p e ssoas e ntrand o e saind o d o local, b atid as
d e p orta, camp ainhas, te le fone , e tc. As p e ssoas q ue conosco
c onvive m e nã o fa ze m a Té c nic a d e ve m se r avisa d a s e
convid ad as a re sp e itar nossos inte re sse s. Afaste mos tod as
a s for m a s d e p e nsa m e nto e ta m b é m a p re ssa d e se ntir
re açõe s, à e sp e ra d e re sultad os ou na e xp e ctativa ansiosa
d a manife stação d os e fe itos físicos. É b om le mb rar q ue a
sa íd a d o c o r p o é a uto m á tic a e in d e p e n d e n te d e n o ssa
vontad e , p r incip alme nte nas p r ime iras fase s d a Té cnica.

He rmínio Re is 143

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C Ó RT E X C E R E B R A L
INTERIORIZAÇÃO CELULAR
TÉCNICAS

Ele é o m ais im p ortante org ão d o corp o hum ano, o m ais


c o m p le to , o m ais p ro te g id o , o m ais frág il e altam e nte
im p re ssionáve l - o cé reb ro hum ano.
Devid o a b loque ios ine re nte s, já d e scritos, determinadas
su b stân c ias q u ím ic as c e re b rais re sp o n sáve is p e lo
desenvolvim ento das conexões superiores, entre o céreb ro e a
consciência extrafísica, tiveram sua produção dim inuída e em
alguns casos, elim inadas por com pleto.
De s d e a An tig u id a d e , o s e r h u m a n o s e n tiu -s e
p rovave lm e n te d e vid o a e s ta d e fic iê n c ia in c o n s c ie n te ,
intuitivam e nte im p ulsionad o p ara a b usca d e me ios q ue o
cond uzisse m ao e ncontro d e si me smo, exp e rime ntand o se m
outros re cursos, mé tod os contrários a sua p róp ria nature za,
p rovocand o alte raçõe s invasivas e m sua consciê ncia física,
atravé s d e alucinóge nos e outros tip os d e d rogas.O uso d e stas
sub stâncias, no e ntanto, criou-lhe o háb ito da de pe ndê ncia, uma
via de escape, de fugas, produzindo alucinações que extrapolam
a razão, e stad os extre mos d e loucura e vários outros tip os d e
transtornos psicofisiológicos.
O corpo humano não é simplesmente uma máquina que se
desenvolve e luta por sua sob revivência, como alguns estudiosos
e céticos afirmam. Em sua extraordinária complexidade ele é
apenas parte de toda uma estrutura universal.
Disse -nos Karran: Eu não falo com você, m atéria, ela não
tem capacidade para m e responder ab solutam ente nada sem
sua Real Presença.
Naq ue le s mome ntos d o contato, e le confirmou, aq uilo
que te óricame nte já conhe ce mos, que não somos some nte e sta
maté ria física e q ue tod os nós, inclusive e le s, ocup amos um
corp o te mp orariame nte . Ao ab and onar a maté ria p or alg um
motivo, o q ue p ara nós sig nifica a morte, nunca perdem os a
144 He rmínio Re is

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vida e ne m d e ixamos d e existir, continuamos vive nd o e m outra
forma. Exp licou-nos tamb é m que os re g istros d as exp e riê ncias
e d e conhe cime ntos ad q uirid os d urante a p e rmanê ncia na
maté ria, não se e xting ue m com a d e struição d o cé re b ro,na
p e rd a d o cor p o, mas p e rmane ce m re g istrad as na me mória
e xtr a fís ic a d a Es s ê n c ia o u Re a l Pre s e n ç a e re to r n a m
inte g ralme nte e m um novo cor p o.
O cé reb ro hum ano te rre stre aind a e stá e m contínuo e
le nto p roce sso d e d e se nvolvim e nto d e suas faculd ad e s,
p oré m , a cad a nova g e ração, o coe ficie nte d a inte lig ê ncia
hum ana é b e m m ais e levad o.
Karran disse-nos ainda mais: Entre nós e vocês não existem
diferenças extrafísicas fundamentais, porque todos fomos criados
iguais pelo mesmo Criador e com as mesmas capacidades.
Esta desigualdade foi produzida intencionalm ente pelos
efeitos da catástrofe cósm ica que atingiu o planeta. Todos os
siste m as e ne rg é ticos p rote tore s d o siste m a solar, foram
fortem ente danificados em suas estruturas, perm itindo a livre
entrada na atm osfera terrestre de vários tipos de energias, raios
e d e ond as m ag né ticas q ue e m d e se q uilíb rio afe taram o
céreb ro de todo o ser vivente. A ação d e ste s e fe itos d iminuiu
c o n sid e rave lm e n te a s a tivid a d e s c e re b ra is e m re g iõ e s
e sp e cíficas, b loq ue and o o ace sso d a consciê ncia física aos
re g istros d e conhe cime ntos cie ntíficos, té cnicos e e sp irituais,
com a sua consciê ncia e xtrafísica.
Imag ine mos as funçõe s ce reb rais como se fosse m uma
grande orquestra sinfônica. Cada grupo celular representando um
instrumento musical da orquestra, que emite harmoniosamente
d ive rsos tip os d e sons. No mome nto, tod a a orq ue stra e stá
realizando um concerto. O seu grande condutor o maestro, sofre
um acesso de amnésia e esquece a sua finalidade. O resultado
deste comando torna-se em uma degeneração musical, pois os
músicos não conse gue m, se m a re gê ncia corre ta do mae stro
manterem-se em perfeita harmonia musical. As frequências dos
impulsos das notas musicais tornam-se desarticuladas e tudo vira
uma confusão geral.
He rmínio Re is 145

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Se me lhante me nte , a p arte imp ortante d o nosso siste ma
ne r voso e ncar re g ad a d o comand o d as funçõe s racionais d a
consciê ncia física, e stão na me sma situação d a orq ue stra, fora
d e r itmo. As cé lulas d e ste siste ma na sua g rand e maior ia
e stão e ne rg é ticame nte e nfraq ue cid as e e m outros g r up os
d e sativad as ou ad orme cid as o q ue re sulta nos d ive rsos tip os
d e b loq ue ios ce re b rais. O g rand e mae stro, a consciê ncia
e xtr a fís ic a , fic o u im p o s s ib ilita d a d e re g e r c o m p le n a
cap acid ad e sua consciê ncia física. O e xce sso de stas radiaçõe s
c ó s m ic a s e m d e s e q u ilíb r io, in te r fe r ir a m a in d a , n o
d e se nvolvime nto na p rod ução na cap tação, na me tab olização
e na d istrib uição d e e ne rg ias e sp e cíficas à d ife re nte s áre as
ce reb rais e d e mais org ãos d o cor p o.
Fe lizme nte, a inte nsid ad e d e stas rad iaçõe s, atravé s d o
te mp o, ve m d iminuind o sua ação, e sp e cialme nte na é p oca
atual d e forma ace le rad a, faze nd o com q ue o se r humano
d e se nvolva uma consciê ncia física mais avançad a, e m e sp e cial
na áre a cie ntífica e te cnológ ica. Poré m, continuamos aind a
limitad os a d ive rsos p ad rõe s q ue nos re g ram e d os re sultad os
d aq uilo q ue se me amos no p assad o, como os e fe itos d as
g ue r r a s e d a s d isp uta s. Som os a ind a b a sta nte e g oísta s,
conquistad ore s, p osse ssivos e te mos d ificuld ad e s p ara p raticar
a tos d e a m or e p e rd ã o, d e vid o a o b a ixo re nd im e nto d a
consciê ncia e sp iritual. Este s e xe rcícios nos tor narão mais
cap aze s p ara ag ilizar e ste s p roce ssos d e conscie ntização. Daí,
a imp ortância d e ste ap re nd izad o, p ara e stimular e stas re g iõe s
ce re b rais, re sp onsáve is p e lo inte rcâmb io d e informaçõe s,
e ntre e ste s d ois tip os d e consciê ncia, a física e a e sp iritual.
A partir deste capítulo, serão ensinados exercícios específicos
de interiorização celular para estimular e ativar atividades de
importantes estruturas do córtex cerebral e de outros sistemas que
a e le se inte gram. Cada indivíduo se se ntirá passar por uma
transformação positiva e p rog re ssiva de sua consciência física, da
intuição, da inteligência, da memória e d os se ntime ntos.

146 He rmínio Re is

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O Córte x Ce re bral
He misfé rio He misfé rio
Esq ue rd o Dire ito
Córte x
Sub stância
Branca
Núcle o
Caud oto

Núcle o
Le ntiforme
Tá la m o
Ve ntrículo
Ce reb e lo

(vista sup e rior p arcial e m corte )


Fissura Long itud inal
(vista sup e rior)

Noçõe s: O céreb ro humano tem forma oval e divide-se em


dois hemisférios simétricos direito e esquerdo, ligados por fib ras
nervosas ou corpo caloso, incompletamente separados por uma
fissura long itud inal. É no córte x ce re b ral, camad a e xte r na
p a re cid a com um a noz, m e d ind o a p roxim a d a m e nte , oito
milímetros de espessura, é que estão sediados a maioria dos
neurônios produtores de impulsos nervosos, que caminham pelo
corpo através de seus prolongamentos de vários comprimentos,
conhecidos por axônios. O córtex, assim como os núcleos de b ase
são formad os p e los corp os d os ne urônios, p or isso sua cor
acinzentada. Já os axônios formam junto a uma camada gordurosa
chamada mielina, a sub stância b ranca do céreb ro.
O córte x ce reb ral re g istra ap roximad ame nte, se g und o
cálculo dos especialistas, mais de cem milhões de sensações por
segundo enviadas pelos órgãos dos sentidos e no estado de vigília,
são capazes de produzir pelo menos três b ilhões de impulsos
nervosos por segundo. Estes dados nos permitem compreender
por que motivo o funcionamento do céreb ro ainda é tão ob scuro e
sujeito a hipóteses, isto talvez, porque não estaríamos usando nem
a metade do seu potencial, por falta de solicitação ou treino. A
ciê ncia avalia q ue d e te rminad as re g iõe s d o cé re b ro aind a
He rmínio Re is 147

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permanecem inativas, desconhecidas e inexplicáveis, conhe cid as
e m ne urolog ia, como zonas d e silê ncio.
• No córtex cereb ral, os neurônios dividem-se em vários grupos
especializados para cada função.
• Lobo Frontal - ond e a razão e a e moção se e ncontram. No
cé re b ro e ste s d ois conce itos são inse p aráve is, p ois tod a
a titud e ou d e cisã o e stim ula m olé cula s p rod utora s d e
se ntime ntos. Ne sta re g ião tamb é m fica o controle d a fala.
• Córte x Motor - comand a os movime ntos d o corp o, se nd o
mais d e 60% d e d icad a à face e as mãos.
• Lobo Te m poral - re g ião e nvolvid a com o ap re nd izad o,
e sp e cialme nte sonoro como a música e a ling uage m.
• Lobo Parie tal - inte rp re ta as informaçõe s táte is, como as
sensações de frio e de calor. Cada região é um arquivo em
p ote ncial q ue g uard a e re me te informaçõe s p ara q ue se
formem os comandos.
• Lobo Oc c ipital - p roce ssa as imag e ns p e rce b id as p e los
olhos.
Córte x Motor

Lob o Parie tal

Lob o Frontal

Lob o
Occip tal

Lob o
Te mp oral

(visão late ral)

No córte x, a m em ória é formad a p or g rup os d e cé lulas


ne rvosas d ife re nciad as q ue formam circuitos fe chad os, como
uma fita. Na infância, a q uantid ad e d e stas fitas virgens é d e
100% , p or isso o alto g rau d e me morização ne sta faixa e tária,
148 He rmínio Re is

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e m cond içõe s normais. Já na id ad e ad ulta, o ind ivíd uo se le ciona
mais o q ue q ue r me morizar, p ara evitar d e sp e rd ícios d e fitas
virgens re stante s. Portanto, p ara le mb rar d e algo é só rod ar o
víd e o tap e . Alg um a s infor m a çõe s sã o m a is d ifíce is p a r a
e n c o n tr a r, a c o n s c iê n c ia s a b e q u e e x is te m , m a s te m
d ificuld ad e s p ara achar o caminho ce rto, é o famoso está na
ponta da língua. Que m te m os arq uivos ce re b rais e m ord e m e
p ossui cond içõe s q uímicas id e ais p ara colocar e m ativid ad e o
circuito ce rto é uma p e ssoa d e b oa me mória.
O céreb ro inteiro participa ativamente de todas as atividades
desenvolvidas, o que caracteriza sua função de unificação. É por
isso, que uma música ou qualquer outro estímulo, pode despertar
lemb ranças ou realizar outros tipos de associações
Subs tânc ias quím ic as c e lulare s : O cé re b ro é uma
autê ntica fáb rica d e sub stâncias q uímicas naturais. C ad a
g r up o d e cé lulas p rod uz sub stâncias q uímicas e sp e cíficas,
c a p a ze s a lé m d e s ua s fun ç õ e s fís ic a s p ro d uzir e s ta d o s
a lte ra d os d a c onsc iê nc ia , influe nc ia r o c om p or ta m e nto,
ag uçar a me mór ia, d e sp e r tar a fe r tilid ad e , alé m d e se re m
re sp onsáve is q uand o e m d e se q uilíb r io, p or d ive rsos tip os d e
transtor nos p sicológ icos e p atológ icos d o se r humano.
Hoje e m d ia, com a d iminuição d os e fe itos rad ioativos
sob re o cé reb ro e o re tor no g rad ual d o e q uilíb r io e ne rg é tico
d o s is te m a s o la r, u m a p a r te d a h u m a n id a d e já ve m
d e se nvolve nd o háb itos p ositivos q ue e stariam contrib uind o
p ara um d e se nvolvime nto mais e levad o d e sua consciê ncia
física, e sp e cialme nte com re lação ao cuid ad o com a auto-
e stima, a p rática d e e xe rcícios físicos e outros p ara mante r a
b e le za e a saúd e d o corp o. De se nvolve u tamb é m, háb itos
p o s itivo s p a r a e vita r o s tre s s , a ro tin a , a vio lê n c ia e a
manife stação d e virtud e s, como o e xe rcício d o amor q ue são
caracte rísticas d e uma consciê ncia e sp iritual d e se nvolvid a.
Freqüência cerebral:No sono, assim que fechamos os olhos,
devido ao comum relaxamento, iniciamos um processo automático
de desligamento das áreas cereb rais encarre gadas das funções
motoras e do receb imento dos estímulos externos e internos. O
desligamento profundo das tensões musculares e mentais nos
He rmínio Re is 149

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conduz a um estado geral de relaxamento com b aixa atividade
d e alg uns g rup os ce lulare s, d e scansand o o cé reb ro d e suas
fun ç õ e s ro tin e ira s c o m a m a té r ia . O c é re b ro a lte ra
automaticamente suas freqüências, diminuindo inicialmente seus
ciclos para o estado alfa, (b aixa freqüência) passando a produzir
sub stâncias ativadoras de outros centros, que podem nos conduzir
a p roje çõe s d o cotid iano, sonhos, me d os, p e sad e los, te rror,
situações agradáveis, experiências extracorpóreas, regressões
espontâneas e outras situações diversas. Ao acordarmos, estas
experiências tanto podem ser lemb radas ou não dependendo
da ressonância destas freqüências. A missão do céreb ro, nestes
momentos, consiste em deslocar através dos neuro-transmissores,
sob a forma de impulsos eletroquímicos, as informações e imagens
p ro d uzid a s p e la e xp e r iê n c ia p a ra s e re m fixa d a s e m
determinadas áreas especiais da memória física. A freqüência e
a ressonância produzida por estes impulsos e o sincronismo com
os neurônios da memória física é que irá fixar o que está sendo
vivenciado. Assim, quanto maior o número de neurônios inativos
ou bloqueados, maior será o número de informações que não
chegarão de forma integral a seu destino.

Finalidade s :
• Estimular re g iõe s ce re b rais e sp e cíficas, p ara p rod uzir e
d istr ib uir e ne rg ias re sp onsáve is p or d ive rsas funçõe s
físicas, cap acid ad e s, ge ração d e fre q üê ncias e tamb é m,
p ara uma me lhor e xp e ctativa d e vid a.
• Estimular áre as inativas.
• Estimular re g iõe s d o cór te x ce re b ral re sp onsáve is p e la
inte r p re ta çã o im e d ia ta d a s se nsa çõe s ca p ta d a s p e los
se ntid os ao cé reb ro.
• Auxiliar o d e se nvolvime nto d e novas cone xõe s ce re b rais.
• Estimular áre as ce reb rais e sp e cíficas corre sp ond e nte s as
faculd ad e s me ntais, como: d a inte lig ê ncia, d a me mória, d o
raciocínio, d a intuição, d os se ntime ntos, e tc.
• Promove r o d e sb loq ue io e ne rg é tico g rad ativo sob re os
p ad rõe s ge né ticos d e cad a ind ivíd uo.
150 He rmínio Re is

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• Estimular re g iõe s p rod utoras d e sub stâncias q uímicas
re sp onsáve is p e las re açõe s e se nsaçõe s físicas ind utoras d a
saíd a e d o re torno conscie nte ao corp o.
• Os exe rcícios são mais atuante s nas áre as que gove rnam as
atividades superiores do céreb ro, e m e sp e cial a consciência,
a me mória, a inte lig ê ncia e o raciocínio.
• Quand o p raticad os d e forma siste mática, ap ós um te mp o,
programa o céreb ro, para automaticamente se auto-estimular,
no me smo p e ríod o e m que a té cnica é exe rcitad a. Com o
te mp o d e sta p rática, se p or alg um motivo, a p e ssoa não
p raticá-lo, o cé reb ro e sp ontâne ame nte fará o exe rcício.
Este s e xe rcícios tamb é m são, com tod a a ce rte za, alé m
d e suas finalid ad e s e sp e cíficas, uma té cnica auxiliar p reve ntiva
contra determinados tipos de patologias cereb rais degenerativas.

Tem po: Não deve have r preocupação em demasia com o tempo


e sim com a concentração e a qualidade.

Postura, local: Sentado ou deitado. O local deve ser calmo, suave


penumb ra e de preferência isolado.
Observação: Estes exercícios são de extrema simplicidade
e não exigem qualquer tipo de conhecimento técnico a respeito
do céreb ro e de suas funções.

FASES DO EXERCÍCIO
Esta té cnica, p or re que re r maior se nsib ilid ad e e maior ação d a
c o n c e n tra ç ã o s o b re o c é re b ro, ap re se nta um e xe rcício
preparatório antes do definitivo, apenas para treinamento, ambos
com postos de duas fases:
a) d e marcação ab strata d o córte x e m se is re g iõe s d e trab alho.
b ) d e se nvolvime nto d a ação voluntária d a conce ntração sob re
o cór te x ce re b ral e d e um imp ulso físico localizad o p ara
e stimular, d ominar e tornar as p ulsaçõe s e imp ulsos ce reb rais
d e cad a áre a d e marcad a mais inte nsas.

He rmínio Re is 151

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AÇ ÃO D A C O N C ENTRAÇ ÃO SO BRE
O C Ó R T E X C E R E B R A L, A T R A V É S
D A I NTERI O RI ZAÇ ÃO C ELULAR

Interiorização celular: significa direcionar e manter a ação


da concentração sob re uma determinada área cereb ral para sentí-
la e para fazê-la pulsar mais intensamente.
A concentração quando direcionada durante um tempo para
um ponto central de determinada área cereb ral, tende a aumentar
consideravelmente a força de seus pulsos, atuando como um forte
estimulante dos neurônios, amplificando suas atividades durante o
exercício da concentração. A energia produzida pelas células,
quando estimuladas nestes momentos, atingirá tamb ém outras
áreas de associação, inclusive outros grupos de células cereb rais
adormecidas, estimulando-as e ativando-as.

PULSAÇÃO CEREBRAL

Pulsações são freqüências que se caracterizam pela emissão


de ondas a intervalos regulares. Na cab eça humana, durante a
prática dos exercícios, passamos a perceb er tamb ém, a existência
de diversas fontes de ondas produtoras de energias de diversos
tip os as quais, te re mos que localizar, conhe ce r, me morizar e
e stimular, p ara inte rag ir e m se u p ulsar, atravé s da ação da
concentração e de um impulso físico localizado. São pulsações
energéticas diferenciadas das pulsações cardíacas, produzidas por
diversos grupos de neurônios. A concentração usará, a força de
vontade, atenção, sensibilidade e percepção, que serão as suas
ferramentas para desenvolver estas atividades.
Inicialmente, verificaremos que já conhecemos, em parte
esta técnica, quando praticamos o exercício da respiração do sono
associado a percepção cereb ral. Perceb eremos que o ritmo da
p ulsação sang uíne a é d ife re nte d a p ulsação e ne rg é tica d os
neurônios, as quais agora, iremos estimular, através deste exercício.
Por sua vez, em outras etapas desta técnica, poderemos constatar
que as pulsações energéticas das células da glândula hipófise,
152 He rmínio Re is

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pineal e hipotálamo, pulsam em ritmos diferentes. Conhecidos
todos estes ritmos diferenciados, iremos atuar sob re cada um
deles, para exercitá-los, em outros exercícios.
Percepção cerebral: Esta é talvez a etapa mais difícil deste
exercício e por isto maior a importância do uso da atenção durante
a ação da concentração. Ela consiste inicialmente em localizar, para
distinguir as pulsações das células cereb rais da pulsação cardíaca
na superfície do córtex, para posteriormente intensificar e controlar
o pulsar das células de determinadas áreas cereb rais, demarcadas
ab stratamente. Esta fase exige tempo, paciência e persistência.
No decorrer deste treino, desenvolve-se sensib ilidade suficiente
para notar que amb as as pulsações estão em ritmos diferentes.
Quand o se ntir q ue já ad q uir iu o d omínio sob re e stas
pulsações cereb rais, poderá fazer a seguinte experiência para tirar
dúvidas. Enquanto manté m a conce ntração atuando sob re as
pulsações de determinada área cereb ral estimulada, comprima
suavemente a artéria carótida do pescoço com o dedo indicador
e o polegar, apenas para sentir a diferença entre a pulsação da
circulação do sangue ou cardíaca das pulsações cerebrais.

DEMARCAÇÃO ABSTRATA DO CÓRTEX:

No cór te x ce re b ral d isting uimos, alé m d os he misfé r ios,


trê s p ólos:
1) Áre a frontal – he misfé r ios e sq ue rd o e d ire ito.
2) Áre a p ar ie tal – he misfé r ios e sq ue rd o e d ire ito.
3) Áre a ocip ital – he misfé r ios e sq ue rd o e d ire ito.
A d e marcação ab strata d o córte x consiste e m d ivid i-lo
mentalmente através da visualização, ou com o auxílio da ponta
d o d e d o ind icad or, e m se is áre as d e trab alho, p ara ap ós
direcionar toda a atenção e concentração para o centro de uma
destas áreas. A total compreensão e assimilação desta técnica
para algumas pessoas, pode requerer um treino mais prolongado.
Alg umas áre as ce reb rais d e um d os he misfé rios, p od e m
p ulsar com maior ou me nor inte nsid ad e d o que outras, o que é
normal.
He rmínio Re is 153

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1- Frontal
2- Parie tal
3- Occip tal

Esta té cnica é a única, d e ntro d e ste ap re nd izad o, que


necessita inicialm e nte ser exercitada todos os dias, sem alteração
do período, pela manhã ou à tarde ou à noite, isto é importante
para que o céreb ro adquira o háb ito do exercício. Fazendo assim,
a p e ssoa notará um d ia q ue , p or alg um motivo, não fize r o
exercício o céreb ro o fará espontaneamente.

EXERCÍCIO PREPARATÓRIO

Este exercício é apenas um treino para adquirir o dom ínio


das pulsações. Após este aprendizado, esta preparação não será
m ais necessária, deverá ser substituída pelo exercício definitivo.
• Se ntad o ou d e itad o e m d e cúb ito d orsal, fe che os olhos.
• Dire cione tod a a ate nção p ara o cé re b ro, faze nd o a
d e marcação ab strata d o cór te x, conforme ilustração,
uma áre a d e cad a ve z.

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154 He rmínio Re is

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Conce ntre -se no ce ntro da 1ª áre a frontal do he misfé rio
esquerdo, um pouco acima do centro do olho esquerdo, para
iniciar o trab alho de interiorização celular apenas neste ponto,
sem desviar a concentração para outras áreas. Isto é, permaneça
concentrado neste local por um tempo até perceber que as células
cerebrais desta área pulsam mais forte.
Se no início deste trab alho sentir dificuldades para localizar
ou manter a concentração fixa no ponto central de uma área, utilize
a ponta do dedo indicador apoiada no centro da área demarcada
para auxiliar a manter a localização correta da concentração.
Ao p e rce b e r a p ulsação, e xe rça sob re e la com o auxílio
d a conce ntração, um e sforço físico localizad o mais forte , p ara
inte nsificar os p ulsos som e nte d e sta re g ião e ap ós alg uns
se g und os, experim ente acelerar estas pulsações.
Rep ita e ste ace le rar e d e sace le rar d as p ulsaçõe s p or
alg um as ve ze s.
Pe rmane ça ne sse e xe rcício d urante alg um te mp o.
Agora, mante nha a conce ntração sob re e sse ponto e de ixe
que e sse p ulse ar continue p ulsand o livre, se m inte rfe rir.
Após alguns segundos, faça parar ou diminua a intensidade
das pulsações.
Transfira ap ós, a ate nção conce ntrad a p ara outra áre a
e faça o me smo e xe rcício e m cad a uma d as outras áre as, na
se g uinte ord e m:
Primeiro o centro da área frontal dos hemisférios esquerdo
e direito. Em se g uid a as p ar ie tais, he misfé r ios e sq ue rd o e
d ire ito. E fin a lm e n te a s á r e a s o c c ip ta is , h e m is fé r io s
e sq ue rd o e d ire ito.
Este e xe rcício p re p aratório d eve continuar por algum as
se m anas, a té a p e ssoa a d q uir ir o d om ínio tota l sob re a s
p ulsaçõe s ce reb rais.

He rmínio Re is 155

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PRATICANDO O EXERCÍCIO

Após adquirir o domínio das pulsações cereb rais, (o tempo


p ara o d omínio d e stas p ulsaçõe s é variáve l d e p e ssoa p ara
p e ssoa), se ntad o ou d e itad o e m d e cúb ito d orsal, fe che os olhos
e d ire cione tod a a sua atenção p ara o cé reb ro.
Conce ntre -se no ce ntro d a áre a frontal d o he misfé rio
esquerdo para iniciar o trab alho de interiorização celular para
potencializar a pulsação cerebral da área demarcada. Ao adquirir
o domínio mais forte das pulsações, não será mais necessária a
prática de fazê-las acelerar, como no treinamento anterior.
Conte me ntalme nte 30 p ulsaçõe s forte s e p are, transfira
a conce ntração p ara o ce ntro d a áre a frontal d o he misfé rio
d ire ito, sinta e inte nsifiq ue tamb é m as p ulsaçõe s d e sta áre a e
conte me ntalme nte 30 p ulsaçõe s forte s e p are.
Continuando ainda concentrado na parte frontal, faça agora
30 pulsações alternadas, come çand o se mp re p e lo he misfé rio
e sque rdo, isto é , uma pulsação e m cada áre a, até totalizar 30
pulsações (15 em cada hemisfério) e pare.
Em se g uid a, p ara concluir o e xe rcício na p arte frontal,
conce ntre -se nas d uas áre as ao me smo te mp o e faça pulsá-las
sim ultaneam ente , contand o me ntalme nte 30 p ulsaçõe s.
Re p ita e sta m e sm a se q üê ncia nas áre as p arie tais e
occiptais.
Obse rvação: Não p raticar e ste exe rcício mais d e uma ve z
p or d ia.

156 He rmínio Re is

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ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PÉLA
CONSTRUÇÃO ENERGÉTICA DE
NÚMEROS NO CÉREBRO

He rmínio Re is 157

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AM P LI AÇ ÃO D O C AM P O
D E AÇ ÃO

Este p roce sso d e p ulsa çã o ce re b ra l nã o d e ve fica r


re str ito às se is áre as ante r iorme nte d e finid as. Ap ós ad q uir ir
o controle e o d omínio d as p ulsaçõe s ce re b rais ne stas áre as,
vamos e m b usca d e outros caminhos no cé re b ro p ara nos
p rop orcionar novas cond içõe s d e trab alho.
Conforme ilustrad o na fig ura ab aixo ve mos o cé re b ro
d ivid id o e m 11 fa ixa s a b s tr a ta s , c a d a u m a d a s q u a is
atrave ssand o, os d ois he misfé rios p ara ab range r agora, um
camp o d e ação b e m maior d e circuitos e ne rg é ticos. É b om
le mb rar, mais uma ve z, que tod as e ssas d ivisõe s ce reb rais, são
imag inárias, ap e nas fig urad as e calculad as ap roximad ame nte
p ara ind icar simp le sme nte um e sp aço ad e quad o no cé reb ro,
p ara o trab alho que ali se e fe tuará.

158 He rmínio Re is

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ESTIMULAÇÃO ENERGÉTICA PELA
CONSTRUÇÃO DE NÚMEROS NO CÉREBRO

Pe lo e xe rcício a nte r ior, ve r ifica m os q ue a a çã o d a


conce ntração sob re de te rminadas áre as do cé reb ro durante um
te mp o, p rovoca um se nsíve l aume nto d os p ulsos ce lulare s a
p onto d e se re m p e rceb id os. Este aume nto d a inte nsid ad e d a
ativid ad e ce lular ce rtame nte e stimulará a re g ião focalizad a
atravé s d e sta inte riorização ce lular.
Agora, ire mos atuar e m outras re g iõe s ce reb rais, alé m d as
se is áre as já p re p arad as, e las se r viram ap e nas como uma
exp e riê ncia, ond e ap re nd e mos a conhe ce r, se ntir e a e stimular,
talve z p e la p rime ira ve z, os p ulsos ce re b rais. Este me smo
p roce sso d e p ulsação ne uronal continua, só q ue e m outras
re g iõe s. Vamos d e slocar e stas e ne rg ias revig orad as p e las
p ulsaçõe s d e tal mod o, que se jam traçad os, atravé s d e imp ulsos
ce reb rais, linhas e m forma d e núme ros, p ara e stimular novas
re g iõe s ce reb rais, se mp re d e ntro d os limite s d e cad a faixa.
Da me sma forma q ue as faixas, tamb é m e ste s núme ros
não se rão imag inad os, ne m p roje tad os e ne m visualizad os
p rontos. Se rão sim plesm ente sentidos, isto é , a p e ssoa se nte e
p e rceb e tod o um e sforço físico p ara e sta construção núm erica
q ue é fe ita com forte s d e slocame ntos d e e ne rg ias e m forma
d o núme ro re q ue rid o. Cad a núme ro é fe ito no e xato mome nto
e m q ue se p e rceb e o aume nto d a p ulsação ce lular d a re g ião
conce ntrad a. É ne ste instante q ue ob rig amos a e ne rg ia a se
d e slocar, re p e tind o a construção d o me smo núme ro p or d e z
ve ze s, ap roximad ame nte .
Os núme ros construid os atravé s d e imp ulsos e ne rg é ticos
no cé reb ro são fe itos d a me sma forma com que os e screve mos,
mas com uma d ife re nça: no p ap e l, e le s são visíve is, no cé reb ro
e le s não são visíve is, ne m p roje tad os já p rontos, simp le sme nte
são se ntid os.
• Porq ue não construimos formas g e omé tricas e m lug ar
d e núme ros?

He rmínio Re is 159

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Porq ue, no mome nto o traçad o d os núme ros é a mane ira
mais p rática e ace itáve l p ara se e xe rcitar o cé re b ro.

IMPULSOS CEREBRAIS

Inicie o p roce sso d e e stímulos ce re b rais p rod uzid os p or


imp ulsos atravé s d e d uas imp ortante s forças - a interiorização
ce lular e a conce ntração - d e ntro d e cad a faixa calculad a
me ntalme nte , visand o como me ta final a e xp e riê ncia fora d o
corp o. Estas d uas forças, a conce ntração e a inte ror ização
ce lular são ind isp e nsáve is p ara p rovocar e sta e stimulação e m
d ive rsas áre as ce re b rais.
Os ne urônios e stimulad os inte nsificam a força d os p ulsos
ce re b rais g e rand o mais e ne rg ias, q ue p or sua ve z, se rão
d e slocad as e m forma d e imp ulsos p ara traçar os núme ros no
cé reb ro, d e sd e a p arte frontal até a occip tal. Esse s e fe itos, alé m
d e contr ib uíre m p ara a finalid ad e p rop osta, se rão tamb é m,
com tod a a ce rte za, d a mais alta imp ortancia, p ara mante r o
cé re b ro ativo e com p le na saúd e até a id ad e avançad a.
Cons truç ão do núm e ro de z: - Pr ime ira faixa - Este
núme ro se rá fe ito na p r ime ira faixa, ab rang e nd o os d ois
he misfé rios ce re b rais. O núme ro um é construid o na p arte
frontal e ce ntral d o he misfé rio e sq ue rd o e o núme ro ze ro no
he misfé r io d ire ito. Dire cione a conce ntração p ara a p arte
frontal, no lad o e sq ue rd o e ag uard e p or alg uns se g und os o
aume nto d a p ulsação ce re b ral ne ste
local. Em se g uid a d e sloq ue a e ne rg ia
d e sp re nd id a , a travé s d e um fo r te
im p u ls o, in ic ia n d o n e s ta á re a , a
c o n s tr u ç ã o d o n ú m e ro u m . Ele é
construid o com d ois imp ulsos, um
imp ulso curto e inclinad o p ara a fre nte
e o u tro m a is lo n g o, n o s e n tid o
h o r izo n ta l. To d o s o s im p u ls o s n o
se ntid o horizontal a se re m construid os
p ara comp le tar a forma d o núme ro
160 He rmínio Re is

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d eve m se r ap rofund ad os e m d ire ção a re g ião occip tal. Fiq ue
ate nto p ara q ue e ste s imp ulsos não se jam muito long os p ara
não ultrap assar os limite s d e cad a faixa. Re p ita a construção
d o núme ro um, p or d e z ve ze s conse cutivas.
Se g uind o o me smo p roce sso d e sloq ue a conce ntração
p ara o lad o frontal e ce ntral d o he misfé r io d ire ito aind a na
p rime ira faixa. Ne sta áre a inicie a construção d o núme ro ze ro
com um for te imp ulso circular p or d e z ve ze s se g uid as.
Nota: Nosso cé re b ro é formad o p or d ois he misfé rios,
e s q u e rd o e d ire ito, q u e s e in te r lig a m p o r u m a fissura
longitudinal. Os imp ulsos p rod uzid os p ara a formação d os
núme ros não d eve m ap roximare m-se d e sta fissura, d evid o a
maior conce ntração d e fib ras e cé lulas ne rvosas existe nte s
ne ste local. Estas cé lulas quand o forte me nte e xcitad as, p od e m
causar irritaçõe s ne rvosas ou sono. No e ntanto, alg uns núme ros
te rão se us imp ulsos ultrap assand o fracame nte e ste local, se m
maiore s p rob le mas, como o núme ro oito, o núme ro cinco e o
núme ro ze ro.
Na construção e ne rg é tica d o núme ro d e z, não fare mos
e sta ultrap assag e m, a lig ação e ne rg é tica d e ste s alg arismos
formaria uma p onte d e e ne rg ia, e stimuland o mais forte me nte
e sta áre a frontal que é b astante se nsíve l, ap e nas um núme ro d e
cad a ve z, e m cad a he misfé rio.
Núm e ro nove : - Se gunda faixa - Construido no he misfé rio
direito. Ao findar o último impulso do zero,
a p rove ite e ste m ovim e nto c irc ula r e
a p ro fu n d e u m p o u c o m a is , n a á re a
se g uinte, atrás d o ze ro, construind o ne ste
local o número nove, no sentido horizontal,
d e z ve ze s se g uid a s. Evite fa ze r e ste
e xe rcício muito p róximo d o ce ntro d a
c a b e ç a , p a ra e vita r a já c om e nta d a ,
irritação ne rvosa ou o sono, d e sligand o-o
do exercício.

He rmínio Re is 161

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Núm ero oito: - Terceira faixa - Nesta faixa cereb ral estimularemos
simultâne ame nte amb os os he misfé rios. Te nd o e m vista e sta
necessidade, o número oito, deverá ser construído alongado e
no sentido vertical, alcançando os dois
he misfé rios p ara e stimular e stas d uas
áre as. É construído com dois impulsos
e n e rg é tic o s fo r te s e c irc ula re s, n o
desenho do número oito, produzido nas
laterais de cada hemisfério interligados
com dois movimentos contínuos. Como o
impulso forte é iniciado na lateral de cada
he misfé r io, ce r tame nte e ste me smo
impulso passará fracamente pela fissura
cereb ral, sem maiores problemas.

Núm e ro s e te : - Quarta faixa - O núme ro


se te , se rá construíd o com trê s imp ulsos
omitind o-se , o sinal d e corte ce ntral que
c a r a c te r iza s u a e s c r ita . O p r im e iro
imp ulso é curto e voltad o p ara a fre nte
d a cab e ça, o se g und o, um p ouco mais
longo, no se ntid o horizontal d a e sque rda
p ara a d ire ita e o te rce iro um imp ulso um
p ouco maior, p ara trás, no se ntid o d a
re g ião occip ital d o cé reb ro.

Núm e ro s e is : - Quinta faixa - Ap rove ite


o ú ltim o im p u ls o, d o té r m in o d a
construção d o núme ro se te e faça um
im p u ls o p ro lo n g a d o n o fo r m a to d o
núme ro se is, na áre a se g uinte.

162 He rmínio Re is

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Núm e ro c inc o: - Se xta fa ixa - A
constr uçã o d e ste núm e ro, ta m b é m
ab range os dois hemisférios, construído
com trê s imp ulsos for te s. O p rime iro
impulso é iniciado no hemisfério direito no
sentido horizontal, transpassando a fissura
cereb ral até o hemisfério esquerdo. De
imediato faça outro impulso para trás, e o
te rce iro se mi-circular, come çand o no
he m isfé r io e sq ue rd o, ultra p a ssa nd o
nova m e nte a fissura ce re b ra l a té o
hemisfério direito, terminando sua curvatura, retornando para o
hemisfério esquerdo, completando sua construção. Não haverá
maiores preocupações, ao passarmos estes impulsos através da
fissura cereb ral, porque a concentração de fib ras e de células
nervosas a partir desta região até a parte occiptal é b em menor.

Núm e ro quatro: - Sé tima faixa - Este


núme ro é formad o com ap e nas trê s
im p u ls o s , e s tim u la n d o a g o r a o
he misfé rio e sq ue rd o. Um imp ulso forte
p ara trás, na d ire ção d a áre a occip tal,
o se g und o hor izontal e o te rce iro p ara
trás concluind o
a construção d o
núme ro q uatro.

Núm ero três: - Oitava faixa - Este número


tamb é m é construíd o no he misfé rio
e sq ue rd o, com d ois imp ulsos se mi-
circula re s sob re p ostos ou com tr ê s
impulsos, o primeiro horizontal, o segundo
inclinado e o terceiro semi-circular. Fica à
escolha de cada pessoa qual das duas
formas adotar.

He rmínio Re is 163

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Nota:O número das faixas mencionadas não deve ser motivo
de preocupações em demasia. Suas demarcações ab stratas são
apenas um ponto de partida para a esquematização deste trabalho.

Núm e ro dois : - Nona faixa - O núme ro


d ois é constr uid o ab aixo d o núme ro
trê s no he misfé r io e sq ue rd o com d ois
imp ulsos ce re b rais.

Núm e ro um : -
Dé c im a fa ixa - A c o n s tr uç ã o d e s te
n ú m e ro s e g u e a s m e s m a s re g r a s
ante riore s, mas com uma d ife re nça d e
localização. Ele d eve se r fe ito sob re a
fissura long itud inal no ce ntro d a re g ião
oc c ip ta l, com d ois im p ulsos p a r a a
formação d e ste núme ro.

Núm e ro ze ro: - Décima primeira faixa - Nesta fase do exercício


todas as regiões exercitadas estarão
com seus sistemas energéticos b em
mais e stimulad os. Poré m, é ne sta
á re a c e re b ra l q ue to d a a n o s s a
a te n ç ã o e c o n c e n tr a ç ã o s e
intensificam, até o final deste trab alho.
O deslocamento dos impulsos para a
construção do número zero pode ser
iniciado em qualquer dos hemisférios.
O que é d e maior imp ortância é a
posição do número zero, que é feito
d e ita d o, a b r a n g e n d o o s d o is
164 He rmínio Re is

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hemisférios. Durante um tempo faremos vários impulsos circulares
nesta área, formando este número, até perceb ermos que este
movimento giratório ficou automatizado. Neste exato momento
deixamos de fazer o esforço físico para auxiliar a produzir e ste
movime nto e mante mos a ate nção e a conce ntração p ara
perceb ermos se o número ficou automatizado. Se durante alguns
segundos, notarmos que o movimento giratório não se estab ilizou,
re torne a imp ulsionar o movime nto g iratório, mais uma ve z
durante um tempo mais prolongado. Quando notarmos que o
movime nto d o núme ro ze ro se automatizou, continue e ste
movimento sub indo-o pelas regiões cereb rais em forma de uma
espiral energética, ab rangendo os dois hemisférios, em direção
a região frontal e para fora da cab eça.
Este m ovim e n to e sp ira la d o, q ua n d o a uto m a tiza d o,
certamente, irá facilitar a experiência extracorpórea, de sde que
continuemos desligados mentalmente da presença do corpo e
de raciocínios, d e ixand o aconte ce r. Este é um trab alho que
requer dedicação e interesse, podendo ser fácil para uns e difícil
para outros.

Obs e rvaç ão: Nos d e se nhos sob re a construção d os núme ros


no cé re b ro vim os q ue ca d a núm e ro te m um a p osiçã o já
d e finid a d e ntro d o c é re b ro. Este p osic iona m e nto nã o é
arb itrár io, mas ob e d e ce a um e sq ue ma q ue nos foi sug e r id o,
ind icand o as re g iõe s ce re b rais mais cong e stionad as p e los
b loq ue ios e care nte s d e e stimulação.

He rmínio Re is 165

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Na fig ura acima, os núme ros oito e ze ro são vistos d e cima,
como se e stivé sse mos assistind o à sua construção no cé reb ro
d e uma p e ssoa, olhand o p or sob re a sua cab e ça, razão p e la
qual e le s nos são mostrad os ap e nas, como um traço horizontal.
Obs e rvaç õe s :
• A me morização d o p osicioname nto d e ste s núme ros é
ne ce ssária p ara evitar o e sq ue cime nto, p ara não p e rd e r
a conce ntração.
• A prática re gular de ste s e xe rcícios num horário e spe cífico
p rod uz re sultad os b e m mais ráp id os e p ositivos.
• Q ua nd o nos conce ntra m os e m d e te r m ina d a s á re a s
cereb rais, a estimulação daí decorrente não atuará sob re
uma única célula ou neurônio, mas sim em um grande grupo
celular. A concemtração é uma força ampla atingindo de
uma só ve z um b loco d e cé lulas ne rvosas, orig inand o
p uls a ç õ e s m a is in te n s a s . O p uls o d e um a ún ic a e
microscópica célula nervosa, não é perceptível.
• Estes exercícios são mais atuantes nas áreas que governam
as atividades superiores da consciência física, da memória,
da inteligência e do raciocínio.
• Os e xe rcícios atuam no cé re b ro d e forma p acífica e
p rog re ssiva, atravé s d e um trab alho físico ce reb ral p e la
conce ntra çã o, inte r ior iza çã o ce lula r, e stim ula çã o e
imp ulsos e ne rg é ticos.
• A inte riorização ce lular e a conce ntração são os g rand e s
e le m e ntos e stim ula nte s q ue inte nsifica m os p ulsos
c e re b r a is , p a r a e s tim u la r m a io r p r o d u ç ã o d e
comp one nte s q uímicos naturais. Atravé s d e ste p roce sso
d e transfe rê ncia d e e ne rg ias, os imp ulsos ce re b rais
b omb ard e iam, com tod a a ce r te za,outros g rup os d e
cé lulas ne rvosas e stimuland o-as. A d istrib uição d e stas
e ne rg ia s a b a ste ce m e ne rg é tica m e nte e sta s re g iõe s
d e marcad as e outras re g iõe s com minúsculos imp ulsos
e lé tricos q ue , p e rcorre nd o e stas áre as d e sp e rta-as p ara
uma maior e me lhor ativid ad e .

166 He rmínio Re is

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• Nad a nos p re nd e ao corp o físico, a não se r se u p róp rio
camp o mag né tico. Não e xiste o tão come ntad o cordão
um b ilical ou fio de prata p re nd e nd o a Essê ncia à maté ria.
Tal ligação, te oricame nte e nsinad a p or d ive rsos autore s,
nad a mais é q ue uma fantasia, uma p roje ção criad a p ara
d ar maior se g urança ou p ara não re alizar a e xp e riê ncia
p e lo me d o d a mor te e m caso d o romp ime nto d e ste
cord ão. Estand o fora d a maté ria e m e stad o conscie nte,
ou me smo nas saíd as d urante o sono, não ve mos e ste
cordão de prata p re nd e nd o-nos ao corp o. Poré m, se você
acre d ita na sua e xistê ncia, ce rtame nte se u sub conscie nte
p od e rá p roje tá-lo.
• É muito comum pensar-se que fora do corpo atravessamos
paredes e outros ob jetos. Na realidade, quando vivenciamos
esta experiência em estado consciente somos um outro tipo
d e se r, um se r d ime nsional e m um e sp aço tamb é m
dimensional, os ob jetos sólidos são apenas visualizados e
traspassados, como se não existissem.
• Fora do corpo, mantemos a visão do mundo físico e das
coisas que nele existem, como pessoas, árvores, animais, o
mar, flore stas, passamos pelo fogo sem nos queimar e pelo
frio sem senti-lo.
Emb ora exista a crença geral de um mundo espiritual
e nvolto e m tre vas, isto tamb é m é te ór ico, p ois ne sta
d ime nsão não e xiste a visão d a e scur id ão. No me u
e nte nd ime nto, atravé s d e e xp e r iê ncias vivê nciad as, é
como se e stivé sse mos, quando fora do corpo, e m um outro
mundo. Um mundo de ntro do outro, invisíve l a visão física,
d e ntro d o nosso p róp rio e sp aço.
• Alg umas p e ssoas, conse g ue m re sultad os d a saíd a d o
corp o, e m e stad o conscie nte e m um te mp o re lativame nte
curto e se se nte m afastand o-se d o corp o físico e m uma
fantástica viag e m astral, e nq uanto outros, d e vid o ao
escesso de b loqueios de diversos tipos, necessitam de mais
te mp o. Outros, conse g ue m d e sp re nd e r-se d o cor p o e
se nte m-se sub ind o até o te to d o se u amb ie nte . Poré m,
He rmínio Re is 167

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quand o a me nte física p e rceb e que a Essê ncia saiu d o
corpo, e la p roje ta p ara o cé reb ro a visão d o p róp rio corp o
físico no alto. De acord o com as informaçõe s d e me d os,
arquivad as e m se u sub conscie nte , a e xp e riê ncia p od e
continuar com tranquilid ad e ou a Essê ncia é p uxad a d e
volta p ara o corp o, p e la ação d o me d o.
• Pod e aconte ce r tamb é m, q ue e m outras e xp e riê ncias
perceb emos que soltamos algumas partes do corpo, como
por exemplo, uma sensação estranha de que possuímos
quatro b raços, dois inertes, apoiados no chão, na cama ou
onde estivermos e os outros dois da matéria astral erguidos,
em movimentos ou em repouso.Tal situação pode acontecer
tamb ém com as pernas, sentimos nitidamente duas pernas
suspensas e outras duas da matéria física, neutralizadas no
chão. As ve zes, desprendemos todo o corpo extra físico,
me nos a cab e ça, analizand o a e xp e riê ncia atravé s d os
pe nsame ntos e p e la razão, ficamos presos ao corpo.
• Tod os e ste s resultados p od e m aconte ce r d urante alg um
te mp o, até a p e ssoa lib e rtar-se d o me d o e d a ansie d ad e.
O fato, tamb é m, d e cad a ind ivíd uo p ossuír re açõe s e
se nsaçõe s p róp rias, faz d e sta Té cnica um instrume nto d e
trab alho ind ivid ual.
É importante fazer anotações das experiências ocorridas
durante a prática dos e xe rcícios e das saídas do corpo e e m
especial, aquelas acontecidas durante o sono. Estas devem ser
anotadas imediatamente após o despertar porque, são nestes
m om e ntos q ue m a nte m os n ítid a s a s le m b r a nça s d e ste s
acontecimentos.

168 He rmínio Re is

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I N ST R U Ç Õ E S E S P E C I A I S
P A R A G E ST A N T E S

Estes exercícios proporcionam à gestante e ao b eb ê em


formação me lhor qualid ad e d e saúd e e d isp osição, alé m d e
auxiliar e m tod as as e tap as d o p arto e p ós-p ar to, como na
dilatação, contrações e amamentação. Será preciso porém, tomar
algumas precauções na forma de executar os exercícios, pois a
mulher neste estado, torna-se frágil e instável devido as grandes
alte raçõe s hormonais, alé m d as mud anças físicas e natural
proteção dispensada ao b eb ê.
São dadas abaixo orientações especiais para serem seguidas
durante a prática normal destas técnicas adaptando os exercícios
para a mulher gestante e não existe nenhuma restrição quanto as
experiências fora do corpo, neste estado.
Exercício de Relaxam ento Profundo: Com o avanço da
gravidez, será difícil permanecer em decúb ito dorsal. Assim, logo
que chegar a este estado, se o desejar e sentir-se b em poderá
fazer este exercício deitando-se de lado até encontrar uma posição
mais confortável ou sentad a em uma cômoda poltrona.
Exercício de Mentalização: A gestante deve fazer este
exercício sentada em uma cadeira adequada para manter os braços
livres durante a execução de qualquer movimento involuntário.
Ex e rc í c i o Re s p i ra tó ri o Bá s i c o : Se g u e a m e s m a
or ie ntação d o e xe rcício d e me ntalização. Pod e rá surg ir a
n e c e s s id a d e d e d im in u ir o te m p o d a re te n ç ã o d o a r,
p rincip alme nte nos últimos me se s.
Ex e rc í c i o Re s p i ra tó ri o d e Re l a x a m e n to : Nã o é
re come nd áve l p raticá-lo d e p ois d o te rce iro mê s d e ge stação.
Pode rá se r sub stituído por algumas re spiraçõe s mais profundas
p ara re laxame nto d a musculatura.
Exe rc í c i o Re s pi ra tóri o Pa ra Expa ns ã o da Ca i xa
Torácica: Por se r um exe rcício que e xige maor e sforço físico

He rmínio Re is 169

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para respirar e reações muito fortes, não é recomendável praticá-
lo durante a gestação.
Exe rc íc io da Re s piraç ão do Sono: Se m re str içõe s.
Exe rc í c i o d e Es ti m u l a ç ã o Ce l u l a r d a Gl â n d u l a
Hipófise: Neste exercício poderá surgir a necessidade de reduzir
o te mp o d a sua p rática, inclusive o núme ro d e se q üê ncias,
podendo e devendo muitas ve zes ser de apenas um exercício. A
gestante deverá se mpre ob servar e respeitar seus limites. Se
durante esta prática sentir mal estar, enjôo ou dor de cabeça, é
sina l q ue d a p r óxim a ve z d e ve r á d im inuir o núm e ro d e
seqüências ou parar o exercício.
Estimulação Ce lular d o Cór te x Ce re b ral: De ve rá s e r
e xe rc itado norm alm e nte . Cas o s inta e njôo ou dore s de
c abe ç a, dim inua o núm e ro de s e qüê nc ias , ou pare de
faze r e s te e xe rc íc io.
Repetim os aqui: a mulher gestante, deverá respeitar seus
limites. Caso sintá-se desconfortável na execução de qualquer
exercício, pare de praticá-lo durante a gestação. Após o parto curta
o bebê, não tenha pressa em recomeçar. Caso apresente problemas
na produção de leite, experimente retornar a prática do exercício
para estimulação das células da hipófise, mas sempre lemb rando
de não ultrapassar os atuais limites de seu corpo.
Parte das informações ensinadas neste livro são o resultado
d e exp e riê ncias e xtracorp óre as d o autor, que re nd o com isto
afirmar que ne m todas as e xplicaçõe s e re spostas foram ditadas
p e lo extrate rre stre Karran. Tod avia foi ele que m forne ce u as
b a s e s p a r a q u e e s ta s té c n ic a s fo s s e m c o n h e c id a s e
d e se nvolvid as livre d e fantasias e d e misticismos. Tamb é m não
que r d ize r que as informaçõe s sob re e sta comp lexa e fantástica
e xp e riê ncia se jam d e finitivas. Quanto mais exp e riê ncias fore m
re alizad as maior a clare za d as informaçõe s.

Por tud o is s o, nad a aind a é d e finitivo.

170 He rmínio Re is

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Afirm ou Karran:

“Esse s conhe cim e ntos são um d ire ito d e tod o


se r hum ano”.

Pe rg untaram -lhe He rm ínio e Bianca:

“Mas com o fare m os p ara transm itir e ste s


conhe cim e ntos?”

Re sp ond e u Karran:

“Use os m e ios d e se u siste m a”.

He rmínio Re is 171

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Bib liog rafia
Enciclop é d ia Me d icina e Saúd e – 1980 – Ed . Ab r il.

Revista Sup e r Inte re ssante – Out. 1991 e Jan. 1996 – Ed .


Ab r il.

Ma io re s in fo r m a ç õ e s s o b re o s tra b a lh o s , c ur s o s e
p a le s tra s re a liza d o s p e lo Te r a p e uta He r m ín io Re is , o u
e sclare cime ntos sob re qualque r d úvid a d urante o ap re nd izad o
d a Té cnica, p od e rá e ntrar e m contato:

E-mail: said ad ocorp o@g mail.com

www.d e sd ob rame nto.com.b r/ contato.html

São Paulo, 10 d e março d e 2009.

172 He rmínio Re is

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D I R E I T O S A UT O R A I S

EXPERIÊNCIAS CONSCIENTES FORA DO CORPO


Um fato c ie ntífic o?

Não p od e rá se r re p rod uzid o, na totalid ad e ou p arte s,


a travé s d e q ua lq ue r fo r m a d e c o m un ic a ç ã o, g r á fic a o u
aud iovisual se m a d evid a autorização re conhe cid a p e lo autor.
Os infratore s p od e rão se r p unid os atravé s d a Le i 5.988, d e
14/ 12/ 73, art. 122 e 130.

ADVERTÊNCIA

O s e xe rc íc io s s ã o e s tr ita m e n te in d Aivid u a is , n ã o
d eve nd o se r e nsinad os ou transmitid os, sob q ualq ue r forma,
p or p e ssoa inab ilitad a e não autor izad a, e m razão d e q ue
cad a ind ivíd uo p ossui suas p róp r ias b ag ag e ns d e vivê ncias,
s e n s a ç õ e s e re a ç õ e s fís ic a s , d u ra n AAte a p r á tic a d o s
e xe rcícios. É assim, com a mais alta re sp onsab ilid ad e q ue os
p raticante s se jam acomp anhad os ou or ie ntad os p or p e ssoa
e sp e cializad a ou lite ratura e sp e cífica p ara e sta finalid ad e

He rmínio Re is 173

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