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Fora-do-Corpo-Herminio-Reis
Psicologia
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
173 pag.
He rmínio Re is 3
4 He rmínio Re is
He rmínio Re is 7
8 He rmínio Re is
É q u a s e im p o s s íve l tr a n s c re ve r e m p a la v r a s a s
se nsaçõe s, os se ntime ntos,e p rincip alme nte as e moçõe s d e
ê xtase se ntid as fora d o cor p o. Um e stad o d e ale g r ia e d e
ad miração e xtre ma q ue sup e ra e m tod a a sua p le nitud e os
se ntime ntos e as e moçõe s humanas, e m e sp e cial, q uand o nos
se ntimos lib e rtad os d os cond icioname ntos e d os p ad rõe s q ue
nos re g ram. Um silê ncio maje stoso e um se ntime nto inte nso
d e a m o r e p a z, in d e s c r itíve is e p e r s is te n te s , c o m o a s
le mb ranças que p e rmane ce m nos b ons sonhos que ficam com
a g e nte , ap ós o d e sp e rtar. É uma vivê ncia p e ssoal e p or mais
q ue te ntamos d e scre vê -la com p alavras, e stas se tor nam
inad e q uad as e não conse g ue m d e screve r a lóg ica e a ce rte za
d a re alid ad e d o Se r q ue re alme nte somos, d a sua e str utura
e d as suas cap acid ad e s alé m d o cor p o, o q ue transce nd e a
tod as as formas d e conhe cime ntos, romp e nd o as b arre iras e
as p r isõe s p síq uicas q ue nos ce rcam.
Entre tantas e xp e r iê ncias, e la tamb é m, nos transmite
outras re alid ad e s, aind a não conhe cid as, como as d ife re nças
e ntre a consciê ncia re al e a consciê ncia física e o ace sso a
me mór ias e xtra físicas, ond e o fator te m p o não e xiste . Tod os
e ste s e xp e rime ntos q ue p ossib ilitam e ste s conhe cime ntos,
talve z se jam os re sp onsáve is p e las novas p e rsonalid ad e s d o
amanhã, as se me nte s d e um futuro aind a não g e rminad o e
as re ve laçõe s d aq uilo q ue re alme nte somos. Para tanto,
te re mos ap e nas q ue e liminar no p re se nte os m onstros e os
m e d os cr iad os p e la imag inação e p e las cre nças.
Este tr a b a lho é um a m e nsa g e m sutil, d ifícil d e se r
transmitid a e ace ita p e lo g rand e p úb lico, p e lo fato d o assunto
e m q ue stão se r e nsinad o e inte r p re tad o d e muitas formas
d ife re nte s. A e xp e r iê ncia conscie nte fora d o corp o p od e se r
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Assim como a ciê ncia te rre stre inve stig a a p ossib ilid ad e
d a e xistê ncia d a vid a humana e m outros p lane tas alé m d a
Te rra, e m um p assad o re moto, se re s inte lige nte s d e outros
mund os, viajand o p e lo e sp aço, e ncontraram o nosso p lane ta
d e sab itad o, como uma casa vazia, p ronta p ara se r hab itad a e
com tod as as cond içõe s b iológ icas p ara a imp lantação d a vid a
humana. Notícias sob re e sta d e scob e rta, e sp alharam-se p ara
d ive rsos mund os hab itad os, p ara que outros exp lorad ore s aqui
tamb é m che g asse m p ara conhe ce r, e stud ar e p e sq uisar o
p lane ta. Este s e stud os e p e sq uisas ce rtame nte não foram
re alizad os d a noite p ara o d ia, d evid o as g rand e s d istâncias.
Este s viajante s d o e sp aço q ue aq ui d e se mb arcaram,
d e se nvolve ram um conhe cime nto avançad o sob re o p lane ta
e p ossuía m tod a s a s ca r a cte r ística s ne ce ssá r ia s p a r a se
a d a p ta re m a s c o n d iç õ e s te r re s tre s . Fo ra m re a liza d a s ,
incontáve is e xp e d içõe s e sp aciais p ara traze r e transp ortar
mate riais p ara p e sq uisas, montag e m d e e staçõe s e sp aciais,
sond as p ara fotog rafar e map e ar o solo, e stud o d a atmosfe ra,
d o s m in é r io s , d a á g u a , s e m e n te s , c o n s tr u ç õ e s d e
acamp ame ntos, fe rrame ntas e tc. Era tamb é m comum o uso
d e nave s e sp e cíficas p ara re tirar d a Te r ra d ive rsos tip os d e
maté ria p rima, assim como nós tamb é m o faríamos. Este s
se re s, e sp e cialme nte os q ue mais se ad ap taram às cond içõe s
te r re stre s, e stab e le ce ram suas colônias e aq ui constr uiram
suas morad as, e sp e cialme nte nos lug are s ond e o clima fosse
se me lhante ao se u mund o d e or ige m. Assim, o p lane ta Te rra,
foi ficand o g rad ativame nte p ovoad o com d ive rsas raças.
Por é m , os se re s q ue volunta r ia m e nte vie ra m p a ra fica r,
m a n tin h a m um p e r fe ito re la c io n a m e n to e n tre s i e n ã o
p e rd e ram a comunicação com os se us mund os d e orig e m.
A ciê ncia te rre stre tamb é m caminha na me sma d ire ção,
e m re la ç ã o à e x p lo r a ç ã o e s p a c ia l, e já e nvio u n a ve s
tr ip ula d a s p a r a a Lua e te o r ic a m e n te c o n h e c e b e m o s
p lane tas d o nosso siste ma solar.
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• Fa z p a r te d e q u a s e to d a s a s c u ltu r a s a n tig a s , a
re cord a çã o d e um a m e sm a histór ia , com p e q ue na s
v a r ia ç õ e s o u s im p le s m e n te c o m o n o m e d o s
p e rsonag e ns trocad os, d e um d e sastre e cológ ico q ue
afe tou a Te r ra, p rod uzid o p or um d ilúvio, ca usa nd o
g rand e s alte raçõe s na crosta te r re stre .
• Pe squisad ore s d e scob riram se p ultad os sob tone lad as d e
ge lo na Sib é ria, e ntre outros fósse is, animais mortos d e
forma re p e ntina, com alime ntos aind a na b oca. Te riam
sid o ap anhad os d e surp re sa p or uma g rand e catástrofe ?
• O p la n e ta Te r r a , d e a c o r d o c o m c o n h e c im e n to s
cie ntíficos, e stá fora d e sua p osição orig inal, isto é , com
se u e ixo mag né tico d e slocad o. Isto foi d e scob e r to ap ós
p e sq uisas na Fossa d as Filip inas, ap roximd ame nte a
10 mil me tros d e p rofund id ad e no Oce ano Pacífico,
o n d e c o n s ta to u-s e q ue o a tua l No r te -Sul e r a m n a
re alid ad e Le ste -Oe ste .
• C on str uç õe s, e sc r ita s, d e se n h os e m a rc a s a ntig a s,
e sp alhad as p e la sup e rfície e sub solo d o p lane ta, contam
a h is tó r ia s ile n c io s a d a e xis tê n c ia d e c iviliza ç õ e s
altame nte d e se nvolvid as q ue aq uí vive ram, p ossuid oras
d e conhe cime ntos e te cnolog ias avançad as p ara a é p oca.
• C o n h e c im e n to s c ie n tífic o s a fir m a m q ue o s e fe ito s
e n e rg é tic o s, p ro d uzid o s p e la s e xp lo sõ e s so la re s,
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De s d e te m p o s im e m o r ia is , o s e r h u m a n o s e te m
inte r rog ad o sob re se us p róp r ios e nig mas, como o p or q uê
d e sta ne ce ssid ad e ine re nte d o culto a d ivind ad e , d a or ig e m
d as cre nças, d o p e cad o, d a vid a ap ós a morte , d a e xistê ncia
d e u m m u n d o e s p ir itu a l, d e lu g a re s p a r a d is ía c o s , d e
sofr ime ntos e te r nos, d os mund os infe r iore s, d os p roce ssos
d e e voluçã o e sp ir itua l e ta ntos outros. Esta s cre nça s se
e sp alharam p e lo mund o ar raig and o-se p rofund ame nte na
m e nte hum a na , influe ncia nd o for te m e nte na cultur a d os
p ovos, m otiva nd o p e sq uisa d ore s e filósofos, a travé s d os
te mp os, p ara a b usca d e um conhe cime nto racional q ue
e sclare ce sse e ste s se ntime ntos e ne ce ssid ad e s e sp ir ituais.
Pe las d ificuld ad e s d e raciocínio, d e inte lig ê ncia e p e la
a usê n c ia d e c o n h e c im e n to s e sp e c ífic o s q ue to r n a sse m
comp re e nsíve is se us e nig mas e outros fe nôme nos incomuns,
o misticismo e a imag inação se tornaram tão imp ortante s
q ua n to a p r ó p r ia ra zã o n a p ro c ur a d a ve rd a d e . Fo ra m
d e s e n vo lv id o s a tr a v é s d o te m p o, p a r a s u p r ir e s ta s
ne ce ssid ad e s e sp irituais, uma infinid ad e d e d e use s, re lig iõe s
e s e ita s , c o m c u lto s e r itu a is d ive r s o s n a te n ta tiva d e
e sta b e le ce r um a com unica çã o com o C r ia d or e com os
e sp íritos d os m ortos.
Os séculos se passaram e com eles grandes e pequenas
civilizações desapareceram. No entanto, o tempo foi incapaz de
apagar da memória dos povos modernos e tecnológicamente mais
avançados,os registros atávicos destas questões milenares,o homem,
este grande desconhecido, ainda continua sem suas respostas.
O q ue é ?
De ond e ve io?
Para ond e vai?
O q ue te rmina na mor te ou o q ue sob revive d e p ois d e la?
Vár ios outros conhe cime ntos se d e se nvolve ram ne sta
e ra m od e rna , q ue r no ca m p o d a s ciê ncia s e m g e ra l, d a
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Es te te r m o re fe re -s e a p a la v r a e sp írito q u e e m
p ortug uê s p rové m d o latim sp irare , q ue sig nifica re spirar. As
p alavras re sp iração e e xp iração são d e r ivaçõe s d a me sma
fonte . O me smo te rmo e m g re g o p ne um a p rové m d e p né o,
q ue sig nifica re sp irar ou sop rar, d o he b raico rúahh, q ue te m
o m e sm o sig n ific a d o, re fe r in d o -se a tud o a q uilo q ue é
invisíve l, p od e roso como o ve nto e q ue se tor na visíve l p e las
suas açõe s. A p alavra e sp írito assim como e nte nd e mos, na
ling uag e m d e Karran é conhe cid a p or Re al Pre se nça. Re fe re -
s e a u m se r d im e nsio nal, e m fo r m a d e lu z, d o ta d o d e
consciê ncia e com caracte rísticas funcionais e xtraord inárias,
invisíve l a visão física e não sofre a ação d o te mp o e d a morte.
Possuid or d e hab ilid ad e s me ntais e sp e ciais como siste ma
te le p ático d e comunicação, me mórias, raciocínio, inte lig ê ncia,
vontad e , cap acid ad e s p ara cr iar, ap re nd e r e se d e se nvolve r
atravé s d e e xp e r iê ncias, conhe cime ntos e p rog ramaçõe s.
Tamb é m p od e se transformar d e acord o com as mais
d ive rsas finalid ad e s como assumir a imag e m d e alg o e
trasp assar mate riais d e nsos como se e le s não e xistisse m.
Possui um siste ma d e visão com alcance d e 360º, isto é ,
e nxe rg a e m tod as as d ire çõe s, aind a como uma p od e rosa
le nte e d a me sma forma q ue trasp assa m até rias mais d e nsas,
tamb é m conse g ue ve r atravé s d e las. É d otad o aind a d e um
siste ma aud itivo sup e r ior cap az d e cap tar sons inaud íve is a
a ud içã o hum a na , nã o p ossui for ça física , se ntim e ntos e
e moçõe s humanas e ne m os se ntid os d o tato e d o p alad ar
como os conhe ce mos e tamb é m, não p e rce b e as se nsaçõe s
d o fr io e d o calor. Não te m p e so e locomove -se no e sp aço e
fora d e le se m o imp e d ime nto d a g ravid ad e , d e slocand o-se
d e um lug ar p ara outro com uma ve locid ad e incalculáve l,
d otad o aind a d e d isp ositivos d e se ncad e ad ore s d e e ne rg ias
p od e rosíssimas p ara re alizar d ive rsas açõe s e m p lanos mais
d e nsos e e m se u p róp r io.
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Finalidades
Tor nar conhe cid os os p roce ssos ab stratos d a re lação
me nte -cé re b ro.
a ) De ita d o, m a n te n h a o s o lh o s fe c h a d o s e o rd e n e
me ntalme nte ao cé re b ro p ara re laxar tod as as te nsõe s
musculare s d o corp o, d e sd e a cab e ça aos p é s. Uma ve z
d ad a e sta ord e m p ara o cé reb ro, o corp o não me xe mais.
b ) Como p rod uzir e ste e fe ito d e forma ime d iata?
Simp le sme nte , d e slig ue a ação d a vontad e p ara não
q u e re r m ovim e n ta r o c o r p o o u le va n tá -lo e e le n ã o
conse g uirá me xe r-se .
c) Para re assumir novame nte , os movime ntos d o cor p o,
simp le sme nte re lig ue a ação d a vontad e p ara q ue re r
movime ntar-se e isto, com tod a a ce rte za, irá aconte ce r.
Viu, como é fácil?
Com o d e se nvolvime nto d e ste e xe rcício, e nte nd e -se
facilme nte que pode ríamos me ntalme nte atuar sob re o cé reb ro
p ara re alizar ou solucionar vários tip os d e situaçõe s. O suce sso
se ria o uso corre to d o e nte nd ime nto p ara comp re e nd e r e usar
e sta hab ilid ad e, se ja p ara re alizar p rog ramaçõe s ou re je itar
d e te rminad os tip os d e e fe itos ne gativos.
Exe m p lo : Um a p e s s o a q u a n d o h ip in o tiza d a , é
sug e stionad a p ara b e b e r um suco d e maracujá e ace ita b e b ê -
lo, p oré m, a b e b id a q ue re ce b e é outra, suco d e limão o q ual
é alé rg ica ao se u e fe ito. Ela toma o suco d e limão e o cé re b ro
suge stionad o, transmuta o p alad ar p ara re ceb e r e me tab olizar
o suco d e limão e m maracujá e os e fe itos alé rg icos, não
aconte ce m. Não p od e ríamos com e ste s re sultad os, cr iarmos
tamb é m, sug e stõe s p ositivas e m b e ne fício d o b e m e star e
d a saúd e física d o corp o?
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Po r o c a siã o d a 2ª G ue r r a Mun d ia l, o s a m e r ic a n o s
construíram várias b ase s militare s nas se lvas d e alg umas ilhas
d o sul d o Oce ano Pacifico. Os nativos d aq ue las ilhas assistiam
d e slumb rad os a che g ad a d os p ára-q ue d istas com armas e
máq uinas p ara a construção d e p istas d e p ouso p ara se us
aviõe s d e g ue r ra. Quand o a g ue rra te rminou, os militare s
e ntraram e m se us aviõe s e foram e mb ora para o céu, d e ixand o
atrás d e si aq ue le s nativos sob forte imp acto p sicológ ico.
Ele s p assaram a construir com p alhas e mad e ira, ré p licas
d os aviõe s. Oraçõe s e d ive rsos r ituais, foram d e se nvolvid os
na e xp e ctativa d o re tor no d aq ue le s poderosos deuses, q ue
vie ra m e re to r n a ra m p a ra o c é u. Este s a c o n te c im e n to s
mod e rnos, não se riam nad a mais, nad a me nos, q ue uma
re p e tição d o q ue já aconte ce u no p assad o d a Te rra?
Q u a n d o o s se re s d e use s d o p a s s a d o, re s o lve r a m
ab and onar a humanid ad e te rre stre e ntre g ue ao se u p róp rio
d e se nvolvime nto, tamb é m, d e ixaram atrás d e si os ve stíg ios
d e sua p re se nça q ue foram re tratad os e m d ive rsas formas nos
re g istros mais antigos d a humanid ad e, p e las construçõe s d e
monume ntos e nig máticos, p e lo uso d e te cnolog ias avançad as
p ara a é p oca, usad a e m suas construçõe s, le is, conhe cime ntos
e muitas outras informaçõe s d e ixad as p or e le s e que mais tard e
foram d e struíd as, p e los p od e rosos e os mais e sp e rtos, p ara
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PONTOS SIGNIFICATIVOS
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
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• Este trab alho foi e lab orad o p ara d ivulg ar, or ie ntar e
e nsinar cor re tame nte a p rática d os e xe rcícios d a té cnica,
d isp e nsand o a p re se nça d e um instr utor.
• Use como norma consultar e ste livro se mp re q ue houve r
d úvid as, p ois muitas, d as d ificuld ad e s surg id as são
causad as p or uma le itura d e ficie nte ou sup e rficial.
• C ad a e xe rcício é e sp e cífico e p rod uz se us p róp r ios
re s u lta d o s d e fo r m a p e r c e p tive l e im e d ia ta . O
conhe cime nto sob re se us e fe itos, re açõe s e se nsaçõe s,
tamb é m são imp ortante s p ara se sab e r e xatame nte se
os e xe rcícios e stão se nd o p raticad os corre tame nte .
• O horário id e al p ara a sua p rática se ria p e la manhã b e m
ce d o. É ne ste p e ríod o q ue o cor p o e a me nte e ncontram-
se d e sc a n sa d o s, re la xa d o s e re vig o ra d o s. Q ua n d o
e xe rcitad os à noite , ap ós um d ia e xaustivo, os e xe rcícios
revig oram e e ne rg izam o cor p o, p oré m os re sultad os
p od e m não se r tão comp e nsad ore s p orq ue as e ne rg ias
ad q uir id as se rão usad as e m g rand e p ar te p ara re faze r
os d e sg aste s e ne rg é ticos p rod uzid os p e lo trab alho d o
d ia a d ia.
• Outro motivo p e lo q ual re come nd amos faze r alg uns
e xe rcícios p e la manhã é q ue à noite g e ralme nte te mos
o u tr o s c o m p r o m is s o s o u s im p le s m e n te e s ta m o s
cansad os. Alé m d isso, a simp le s d úvid a e ntre faze r um
p rog rama, assistir TV ou os e xe rcícios p od e rá g e rar
conflitos imp e d ind o a p le na conce ntração. Pe la manhã,
e stas me smas e ne rg ias se rão corre tame nte utilizad as,
não p ara a re cup e ração d as e ne rg ias p e rd id as mas sim
e m b e ne fício d as finalid ad e s d os e xe rcícios.
• Mas q ue fiq ue b e m claro, e sta é uma sug e stão e não
uma norma a se r se g uid a. Cad a p e ssoa d eve e scolhe r
s e u p r ó p r io te m p o, s e g un d o s ua s n e c e s s id a d e s e
ob je tivos. Assim, e scolha um mome nto e um local e m
q ue te nha ce r te za d e não se r incomod ad o.
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C O N C ENTRAÇ ÃO
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Finalidades:
É um exercício da mais alta importância porque a saída do
corpo depende, em grande parte do desligamento mental e total
da presença do corpo, dos pensamentos e das tensões musculares
pela ação da vontade. Durante este processo, o corpo físico e o
amb iente são como se não existissem e os pensamentos nulos,
some nte o se ntid o d a vid a p e rmane ce e tod as as te nsõe s
musculares afrouxam-se de imediato, dos pés a cab eça. Ele é um
exercício muito simples de fazer, porém, seus resultados, são b em
mais complexos do que imaginamos.
78 He rmínio Re is
TELA MENTAL
Noções:
Ante s de tudo convé m e sclare ce r uma dúvida que com
freqüencia surge no início deste aprendizado, quais as diferenças
entre, imaginação e mentalização. São processos diferentes?
• Imaginar ou visualizar é ver mentalmente, projetar uma imagem
qualquer na tela mental, sem nenhum ob jetivo concreto.
Exe mp lo: visualizar uma flore sta.
A imagem surge de imediato sem nenhum esforço, porque
já p ossuím os e m nossos re g istros d a m e m ór ia ou d o
sub consciente, todas as informações sob re o que é uma floresta.
• Mentalizar é um p roce sso d e alta conce ntração ond e são
e nvolvidas várias faculdades mentais, inclusive a visualização
p ara p rod uzir e fe itos ob je tivos. Um e xe mp lo sim p le s é
im a g inar um a flore sta, outro é se ntir-se m e ntalm e nte na
floresta, aflorando os sentidos e os sentim entos, que a nível
físico, o cérebro p od e aceitar com o um a situação verdadeira.
Exemplo: Coloque no seu áudio, um CD com os sons de uma
floresta. De pé ou deitado, com os olhos fechados, entre na sintonia
d os sons, m e nta lize u m a flore sta e e xe rcite os se ntid os,
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Finalidade s :
As faculd ad e s me ntais, as ce ntrais d e forças e os se ntid os
são estruturas vitais importantes que necessitam ser exercitadas
para mante re m-se e m pe rfe ito e quilíb rio para a saúde do corpo.
O e xe rcício de me ntalização, e stimula as cé lulas de stas dive rsas
e s tr utur a s a c o n e c ta re m -s e c o m a s fo n te s e n e rg é tic a s
me ntalizad as. É como se atraísse mos forte me nte p ara nós e stas
e ne rg ias, p rove nie nte s d o e sp aço cósmico, d o sol, d a lua, d as
e stre las, d a nature za, d a te rra, d as árvore s, d o ve nto, d as ág uas,
d os alime ntos e e tc...Tod as e stas e ne rg ias cósmicas e te rre stre s
são vitáis p ara a vid a d o corp o p ara mantê -lo e m e quilíb rio e
p ara o p e rfe ito funcioname nto d os se us org anismos.
Postura:
É p raticad o de pre ferência de pé, em local que ofereça
um espaço livre, e quando e xe rcitado em casa procure um lugar
com p ouca mob ília p a ra nã o atrap alhar os movime ntos ou
provocar ferimentos, em caso de queda. Os pés devem estar
descalços, no máximo com meias de algodão.
Convé m q ue o p iso não se ja isolante , isto é , d e b orracha
o u d e r iva d o s s in té tic o s . Em p e s s o a s m a is s e n s íve is , o
e xe rc íc io p o d e p ro d uzir fo r te s m ovim e n to s c o r p ó re o s
involuntár ios, p or isso é p r ud e nte colocar e m volta d e si,
e sp alhad as p e lo chão, alg umas almofad as ou colchone te s
p ara q ue , e m caso d e q ue d a, não se machucar.
Quand o p raticad o p e la manhã, é inte re ssante fazê -lo d e
fre nte p ara o nasce r d o sol, p ara o le ste. A tard e, p ara o p ôr d o
sol, o oe ste. À noite p ara o sul, me ntalizand o o e sp aço, as forças
cósmicas, os astros, e tc.. Pod e tamb é m se r e xe rcitad o, voltad o
para o norte independente de qualquer horário, quando pre ferir
e ntrar e m sintonia com as forças d a nature za.
84 He rmínio Re is
Te m po:
Livre.
Assim que perceb er que os efeitos produzidos diminuíram
consid e rave lme nte d e inte nsid ad e, me ntalme nte re tor ne a
se ntir o lug ar ond e fisicame nte e stá. Ap ós, se nte -se , d e ite -se
ou re tome suas ativid ad e s normais ou p asse p ara o e xe rcício
se g uinte, se já houve r ap re nd id o sua p rática.
PRATICANDO O EXERCÍCIO
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88 He rmínio Re is
He rmínio Re is 89
Finalidade s :
a ) Te m como p rincip al ob je tivo a limp e za d e tod o o
siste ma re sp iratór io e a e liminação p rog re ssiva d as
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Te m po:
Livre .
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Retenção Expiração
5 segundos 10 segundos
6 segundos 12 segundos
7 segundos 14 segundos
8 segundos 16 segundos
9 segundos 18 segundos
10 segundos 20 segundos
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Finalidade s :
• Exc e le n te a uxiliar p a r a c o m p le m e n ta r a limp e za d os
condutores de ar de todo o sistema respiratório, com atuação
forte sob re as musculaturas elásticas das vias respiratórias,
especialmente dos brônquios e bronquíolos.
• Prod uzir suce ssivas alte raçõe s d e p re ssão d os g ase s no
interior dos alvéolos e na corrente sangüínea para intensificar
a oxige nação d os ne urônios ce reb rais.
• Re laxar os músculos d os b raços, d o tórax e d o p e scoço q ue
p od e m e sta r te nsos, d e vid o a o p osiciona m e nto e a os
movime ntos musculare s re alizad os d urante a p rática d o
e xe rcício re sp iratório b ásico.
• O fe re c e r re s u lta d o s d e b e m e s ta r, le ve za , m a n te r o
e q uilíb r io d a s ce ntr a is ca p ta d or a s d e e ne r g ia s, p a r a
re s u lta r e m u m a m e lho r q ualid ad e d e vid a e o u tro s
re sultad os ind ivid uais.
O b s e rvação: Não iniciar e sta p rática se m o com p le to
dom ínio dos m ovim entos do exercício respiratório b ásico, e ste
será seu com plem ento.
Te m po:
Se m q ualq ue r ne ce ssid ad e d e contag e m.
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Fig.12
He rmínio Re is 109
110 He rmínio Re is
• Ap ó s a lg u n s m o m e n to s s e m a r, c o m m o v im e n to s
s im u ltâ n e o s , d e s c r uze o s p uls o s , a b r in d o o s b r a ç o s
late ralme nte e levand o o corp o, com as p almas d as mãos
vo lta d a s p a ra fre n te . No m o m e n to e m q u e a s m ã o s
e stive re m p a ssa nd o p r óxim a s a os joe lhos, inicie um a
insp iração forte e contínua p e lo nariz, e nche nd o totalme nte
os p ulmõe s e p re nd a o ar.
• Continue agora, e rg ue nd o os b raços, com o ar p re so, até
che g a r a cim a d a a ltur a d a ca b e ça e cr uze os p ulsos,
mante ndo as palmas das mãos voltadas para fre nte. Continue
com o ar p re so d urante um te mp o se m faze r ne nhuma
contage m me ntal. Alg uns se g und os com o ar p re so, b astarão
p ara notar os e fe itos d as e ne rg ias sob re o corp o.
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Finalidade s :
Foi criad o p ara exercitar os m úsculos, os ossos do tórax e o
d iafrag m a p ara aume ntar p rog re ssivame nte a cap acid ad e
re sp iratória. Quando atingimos a idade adulta e até mesmo na
ad ole scê ncia, se não p raticarmos g inástica ou e sp orte s, a
compleição da caixa torácica tende a contrair-se diminuindo a
capacidade respiratória e a longevidade cerebral. Esta deficiência
dificulta o trab alho de oxigenação do corpo, em especial dos
neurônios, produzindo graves transtornos de saúde. O ar que
re sp iramos conté m ap roximad ame nte , e ntre outros g ase s,
ap e nas 20% d o oxig ê nio. Se a cap acid ad e re sp iratória fica
reduzida, quer pela falta de exercícios ou por outras razões, menor
se rá a cap tação d o volume d o ar re sp irad o que, com tod a a
ce rte za, diminuirá a re sistê ncia do organismo as doe nças, os
tecidos musculares ficarão flácidos, sem vigor, além de causar
outros tantos transtornos já comentados. Quando exercitada com
regularidade, além de produzir resultados físicos surpreendentes,
facilita o relaxamento profundo e o equilíb rio das energias.
Pos tura:
Este e xe rcício, tanto q uanto os outros, d eve se r fe ito e m
local p rote g id o d e ag itação, isolad o d e ruid os forte s, fonte s d e
p oluição e d a ob se rvação d e cur iosos, p ara evitar p ossíve is
sob re ssaltos. A p ostura d eve se r d e itad a, e m d e cúb ito d orsal,
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Te m po:
Ap roximad ame nte 30 minutos.
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Ate nç ão:
Esta té cnica re sp iratória é muito forte. Por e sta razão,
p e ssoa s hip e r te nsa s, com p rob le m a s ca rd ía cos e outras
p atolog ias não d eve m forçar sua re sp iração, alé m d os se us
p róp rios limite s d e se g urança.
He rmínio Re is 119
Finalidade s :
Ap re nd e r a conhe ce r, se ntir e a controlar as nossas forças
físicas e me ntais, conce ntrand o-as ou d e slig and o-as p ara
p rod uzir e ste ou aque le re sultad o.
Pos tura:
Deitado, sem cruzar os b raços ou as pernas, tomando as
mesmas precauções do exercício anterior.
Te m po:
Livre .
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Finalidades:
Produzir estímulos sob re as células da hipófise, da pineal e
do hipotálamo através da interiorização celular, ob rigando-as,
especialmente durante a prática do exercício a pulsarem mais
intensamente, estimulando ou normalizando a produção das suas
sub stâncias químicas, com excelentes resultados na área da saúde.
Te m po:
Ap roximad ame nte 20 minutos.
Postura:
Praticad o d e p re fe rê ncia se ntad o, d e forma que a coluna
e a c a b e ç a p e r m a n e ç a m e re ta s d ura n te to d o o te m p o.
Recomenda-se sentar sob re um colchonete dob rado, para evitar
o contato d ire to d o corp o com a p are d e.
INSTRUÇÕES GERAIS
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Es trabis m o:
A pe ssoa que apre se ntar proble mas de e strab ismo deve rá
p e rmane ce r p or mais te mp o ne sta p rática, até conse g uir faze r
corretamente a convergência dos olhos. Pode e deve pedir ajuda
a alg ué m que lhe ob se rve d urante o tre ino d e ste, auxiliand o-o
p a ra c o r r ig ir q ua lq ue r p o ssíve l d e svio. O p o r ta d o r d e
e strab ismo se ja qual for o g rau, p re cisará p rime irame nte faze r
um tre ino, g e ralme nte ind icad o p e los e sp e cialistas, p ara
corre ção d e ste p rob le ma. Este tre ino d eve rá se r fe ito d e p é ou
se ntad o.
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Fig. 02
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Fig. 03
Fig. 04
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Fig. 05
Fig. 06
136 He rmínio Re is
He rmínio Re is 137
Duraç ão do e xe rc íc io
Este movime nto p ara e stimulação d a g lând ula p ine al
d eve se r re p e tid o p or se te ve ze s se g uid as. Mais tard e , e ste
núme ro p od e e d eve var iar, d e acord o com as ne ce ssid ad e s.
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Núcle o
Le ntiforme
Tá la m o
Ve ntrículo
Ce reb e lo
Lob o Frontal
Lob o
Occip tal
Lob o
Te mp oral
Finalidade s :
• Estimular re g iõe s ce re b rais e sp e cíficas, p ara p rod uzir e
d istr ib uir e ne rg ias re sp onsáve is p or d ive rsas funçõe s
físicas, cap acid ad e s, ge ração d e fre q üê ncias e tamb é m,
p ara uma me lhor e xp e ctativa d e vid a.
• Estimular áre as inativas.
• Estimular re g iõe s d o cór te x ce re b ral re sp onsáve is p e la
inte r p re ta çã o im e d ia ta d a s se nsa çõe s ca p ta d a s p e los
se ntid os ao cé reb ro.
• Auxiliar o d e se nvolvime nto d e novas cone xõe s ce re b rais.
• Estimular áre as ce reb rais e sp e cíficas corre sp ond e nte s as
faculd ad e s me ntais, como: d a inte lig ê ncia, d a me mória, d o
raciocínio, d a intuição, d os se ntime ntos, e tc.
• Promove r o d e sb loq ue io e ne rg é tico g rad ativo sob re os
p ad rõe s ge né ticos d e cad a ind ivíd uo.
150 He rmínio Re is
FASES DO EXERCÍCIO
Esta té cnica, p or re que re r maior se nsib ilid ad e e maior ação d a
c o n c e n tra ç ã o s o b re o c é re b ro, ap re se nta um e xe rcício
preparatório antes do definitivo, apenas para treinamento, ambos
com postos de duas fases:
a) d e marcação ab strata d o córte x e m se is re g iõe s d e trab alho.
b ) d e se nvolvime nto d a ação voluntária d a conce ntração sob re
o cór te x ce re b ral e d e um imp ulso físico localizad o p ara
e stimular, d ominar e tornar as p ulsaçõe s e imp ulsos ce reb rais
d e cad a áre a d e marcad a mais inte nsas.
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PULSAÇÃO CEREBRAL
EXERCÍCIO PREPARATÓRIO
1 4
2 5
3 6
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156 He rmínio Re is
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158 He rmínio Re is
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IMPULSOS CEREBRAIS
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162 He rmínio Re is
He rmínio Re is 163
Núm e ro um : -
Dé c im a fa ixa - A c o n s tr uç ã o d e s te
n ú m e ro s e g u e a s m e s m a s re g r a s
ante riore s, mas com uma d ife re nça d e
localização. Ele d eve se r fe ito sob re a
fissura long itud inal no ce ntro d a re g ião
oc c ip ta l, com d ois im p ulsos p a r a a
formação d e ste núme ro.
He rmínio Re is 165
166 He rmínio Re is
168 He rmínio Re is
He rmínio Re is 169
170 He rmínio Re is
Re sp ond e u Karran:
He rmínio Re is 171
Ma io re s in fo r m a ç õ e s s o b re o s tra b a lh o s , c ur s o s e
p a le s tra s re a liza d o s p e lo Te r a p e uta He r m ín io Re is , o u
e sclare cime ntos sob re qualque r d úvid a d urante o ap re nd izad o
d a Té cnica, p od e rá e ntrar e m contato:
172 He rmínio Re is
ADVERTÊNCIA
O s e xe rc íc io s s ã o e s tr ita m e n te in d Aivid u a is , n ã o
d eve nd o se r e nsinad os ou transmitid os, sob q ualq ue r forma,
p or p e ssoa inab ilitad a e não autor izad a, e m razão d e q ue
cad a ind ivíd uo p ossui suas p róp r ias b ag ag e ns d e vivê ncias,
s e n s a ç õ e s e re a ç õ e s fís ic a s , d u ra n AAte a p r á tic a d o s
e xe rcícios. É assim, com a mais alta re sp onsab ilid ad e q ue os
p raticante s se jam acomp anhad os ou or ie ntad os p or p e ssoa
e sp e cializad a ou lite ratura e sp e cífica p ara e sta finalid ad e
He rmínio Re is 173