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Compreendendo a Psicologia Positiva

Aula 02 : Psicologia Positiva


Prof: Doonon Franco
Compreendendo a Psicologia Positiva

"P ERMA" re pre s e nta os cinco e le me ntos


e s s e ncia is que de ve m e s ta r pre s e nte s pa ra que
s e ja pos s íve l a dquirir e xpe riê ncia s de um be m-
e s ta r e fe tivo e dura douro. O mode lo é o núcle o
ce ntra l de toda a ps icologia pos itiva , e mbora
nova s pe s quis a s e s te ja m a gre ga ndo novos
conce itos a o mode lo vige nte .
Compreendendo a Psicologia Positiva

 P - P os itive Emotions - Emoçõe s pos itiva s ;


 E - Enga ge me nt (or flow) – Enga ja me nto,
Fluide z;
 R - Re la tions hips - Re la ciona me ntos S ocia is
P os itivos ;
 M - Me a ning (a nd purpos e ) - S e ntido no
vive r;
P ropós ito;
 A - Accomplis hme nt – Re a liza çã o;
P e rs is tê ncia ; Me ta s .
Emoções Positivas (P)

O te rmo “e moçã o” origina -s e do la tim “e x


move re ”, que s ignifica , lite ra lme nte , “e m movime nto”. S e
s orrimos , s e chora mos , s e pula mos de a le gria , s e
corre mos de me do, s e s e ntimos um frio na ba rriga ou
ficamos pálidos diante de um acontecimento, ou corado
de timide z, o te rmo fa z todo s e ntido. Nos s o corpo,
me s mo que e s te ja a pa re nte me nte e m re pous o, move -s e
inte rna me nte .
EMOÇÕES E SENTIMENTOS
há uma dis tinçã o e ntre e moçã o e s e ntime nto, a firma Gole ma n
(2001). P a ra o a utor, EMOÇÕES s ã o informa çõe s que s e re s
biológicos s ã o ca pa ze s de s e ntir na s s itua çõe s que
vive ncia m, is s o porque , conforme obs e rva do, é um e s ta do
ps icofis iológico. J á o S ENTIMENTO s e ria a e moçã o filtra da
a tra vé s dos ce ntros cognitivos do cé re bro, e s pe cifica me nte o
lobo fronta l, produzindo uma muda nça fis iológica e m
a cré s cimo à muda nça ps ico-fis iológica . P orta nto, o
s e ntime nto s e ria uma cons e quê ncia da e moçã o com
ca ra cte rís tica s ma is durá ve is . Toda via , e xis te m a lguma s
re la çõe s e ntre s e ntime ntos e e moçõe s , a s e moçõe s , por
e xe mplo, pode m s e r pública s , ou s e ja , notá ve is , e nqua nto
que os s e ntime ntos pode m s e r priva dos . P a ra Gole ma n, a
e moçã o é incons cie nte e o s e ntime nto, pe lo contrá rio,
cons cie nte .
O PAPEL DA EMOÇÃO

P a ra o ps icólogo e mé dico fra ncê s , He nri Wa llon


(1975), a e moçã o te m dupla orige m. É ta nto biológica
qua nto s ocia l. Em s ua Te oria da s Emoçõe s e le de s ta ca o
importa nte pa pe l dos la ços de a fe tivida de e re s s a lta que a s
e moçõe s ta mbé m pos s ue m funçõe s de te rmina nte s na
ga ra ntia da s obre vivê ncia da e s pé cie huma na . P a ra
Wa llon, é na convivê ncia com o outro e com o grupo
s ocia l que a pre nde mos a ide ntifica r, nome a r e lida r com
nos s a s e moçõe s , a pre nde r a e s ta be le ce r re la çõe s de
re ciprocida de , de coope ra çã o, de riva lida de ,
de s e nvolve ndo a s s im, nos s a s ocia bilida de .
LIDANDO COM AS EMOÇÕES
(INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)

Em 1920, Thorndike usou o termo “inteligência social” para


descrever a habilidade de se relacionar com outras
pessoas. Gardner, (1989), formulou a ide ia de
“inte ligê ncia s múltipla s ”, incluindo a inte ligê ncia
inte rpe s s oa l e a inte ligê ncia intra pe s s oa l. Em 1985 s urge
o conce ito de “inte ligê ncia e mociona l”, cria do por Wayne
Payne e , cons e que nte me nte a profunda do por Daniel
Goleman, e m 1995, ga nha ndo proje çã o mundia l. Ta l
conce ito s us te nta que “inte ligê ncia e mociona l” é um tipo
de inte ligê ncia que e nvolve a s ha bilida de s pa ra pe rce be r,
e nte nde r e influe ncia r a s e moçõe s .
LIDANDO COM AS EMOÇÕES
(INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)

Inte ligê ncia Emociona l (IE), ta mbé m pode


s e r compre e ndida como a ca pa cida de de s e a utoconhe ce r,
lida r be m cons igo, conhe ce r e lida r be m com os outros ,
s e ja nos re la ciona me ntos fa milia re s , s ocia is ou
profis s iona is . A inte ligê ncia e mociona l, porta nto,
ca ra cte riza a ma ne ira como ca da indivíduo lida com s ua s
e moçõe s e com a s e moçõe s que o rode ia m. Em s uma ,
a bra nge tudo o que e s tá re la ciona do com a ca pa cida de de
pe rce be r e e xprimir a e moçã o, a s s imilá -la a o pe ns a me nto,
compre e nde r e ra ciocina r com e la , e s a be r re gulá -la e m s i e nos
outros
LIDANDO COM AS EMOÇÕES
(INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)

No e nta nto, a e moçã o nã o te m s e mpre e s te ca rá te r


ne ga tivo ou e xplos ivo, como no s urto impre vis íve l. Algué m que
e s tá a pa ixona do, por e xe mplo, pode e xpe rime nta r e moçõe s
ma ra vilhos a s , ma s s e ntir ciúme s e
ins e gura nça a o me s mo te mpo. P a ra que pos s a mos
a pre nde r a re gula r a titude s impuls iva s , de ve mos a pre nde r
a e s coa r nos s a s e moçõe s , ma s nunca re pre s á -la s .
Emoções e Psicologia Positiva

Uma a mpla ga ma de e moçõe s pos itiva s s e


re la ciona m com o be m-e s ta r, como pa z, gra tidã o,
s a tis fa çã o, pra ze r, ins pira çã o, e s pe ra nça , curios ida de ou
a mor.

Na ps icologia pos itiva , o prime iro ponto de pa rtida


pa ra uma inte rve nçã o ps icológica de uma de te rmina da
de ma nda de um clie nte de ve s e r, a o contrá rio da
ps icologia tra diciona l, que procura inve s tiga r a pre s e nça
de e xpe riê ncia s doloros a s e ne ga tiva s , a inve s tiga çã o da
pre s e nça ou a us ê ncia de e xpe riê ncia s pos itiva s .
Emoções e Psicologia Positiva

De ve mos nos le mbra r de que o corpo pre cis a


a bs orve r a s e moçõe s e dis s ipá -la s na tura lme nte . Ta l
proce s s o ta mbé m fa z pa rte do proce s s o de home os ta s e ,
uma ve z que a s e moçõe s de pe nde m de e s tímulos
ne urológicos e de s ca rga s de ne urotra ns mis s ore s , como a
e ndorfina , nora dre na lina , a a ce tilcolina e a dopa mina .
Qua ndo há o de s e quilíbrio e mociona l, há ta mbé m o
de s e quilíbrio hormona l. E nã o pode mos tra ta r da s
que s tõe s hormona is com me nor re le vâ ncia , a lgo que a
ps icologia tra diciona l a pa re nte me nte te m me nos pre za do.
Engajamento ou Fluidez (E)

Qua ndo e s ta mos ve rda de ira me nte e mpe nha dos


e m uma s itua çã o, proje to ou a tivida de , nós
e xpe rime nta mos um e s ta do de fluide z: o te mpo
pa re ce pa ra r, e s que ce mos os proble ma s
comuns , nos conce ntra mos inte ns a me nte
no pre s e nte .
Qua nto ma is e xpe rime nta mos e s te tipo de
conce ntra çã o, ma is prová ve l é que a
e xpe riê ncia de be m-e s ta r a ume nte
Relacionamentos Positivos (R)

Como s e re s huma nos , s omos "s e re s s ocia is ", e


de ntro de s s e conte xto, os re la ciona me ntos
pos itivos s ã o funda me nta is pa ra o nos s o be m-
e s ta r. Muita s pe s quis a s já de mons tra ra m que
pe s s oa s e nvolvida s e m re la ciona me ntos
s ignifica tivos e pos itivos s ã o ma is fe lize s
que a s de ma is . Os re la ciona me ntos re a lme nte
importa m!
Relacionamentos Positivos (R)

Com o a dve nto da te cnologia e o s urgime nto da s


re de s s ocia is na vira da do S é culo XXI, s urgira m
ta mbé m os re la ciona me ntos virtua is , de ntro da s
cha ma da s comunida de s virtua is ou cibe re s pa ços , que
proporciona ra m os ma is dive rs os tipos de re la çõe s
s ocia is .
De ntro de s ta s comunida de s virtua is s ã o pa rtilha dos
va lore s , s e ntime ntos , gos tos e m comum, crítica s ,
ma nife s ta çõe s política s , de ntre uma infinida de de
outros tipos de inte ra çõe s .
Relacionamentos Positivos (R)

O mundo virtua l te m a fe ta do s ignifica tiva me nte o


comporta me nto da s pe s s oa s , s e ja de uma forma
pos itiva , proporciona ndo nova s e xpe riê ncia s e
a mplia ndo círculos de a miza de s , ou a té me s mo
ne ga tiva me nte , condiciona ndo o indivíduo a o
is ola me nto no mundo re a l e inte ra tivo no mundo virtua l.
Nã o é uma a firma tiva , ma s a ps icologia de ve e s ta r
pre pa ra da pa ra lida r com a s nova s de ma nda s
a dvinda s da e ra te cnológica .
Sentido no viver, significado ou propósito (M)

O s e ntido no vive r, ge ra lme nte ve m de s e rvir a


uma ca us a ma ior que nós me s mos . O e ncontro
de um s e ntido pa ra o que fa ze mos pode vir de
uma cre nça , uma re ligiã o, uma ca us a
huma nitá ria ou um s imple s obje tivo, de s de
que s e ja s ignifica tivo pa ra o indivíduo. As
pe s s oa s te nde m a procura r por um s e ntido e m
s ua s vida s , um propós ito, uma re s pos ta que dê
s e ntido à própria e xis tê ncia
Sentido no viver, significado ou propósito (M)

Muito do que conhe ce mos como a ngús tia , te ma que foi


a mpla me nte e s tuda do no último s é culo, incluindo
de pre s s ã o, a ns ie da de , ins ônia , fobia s ocia l e s índrome do
pâ nico, de ntre outra s s intoma s , pa re ce m s e r a dvindos de
dua s fonte s dis tinta s : o me do de vive r e o me do de
morre r.
O me do de vive r e s tá a pa re nte me nte re la ciona do
a os s intoma s da a ngús tia e de pre s s ã o, e nqua nto o me do
de morre r pa re ce e s ta r re la ciona do a comporta me ntos de
fuga e e s quiva , um me ca nis mo de de fe s a ina to, pre s e nte
nos s intoma s da fobia s ocia l, s índrome do pâ nico, de ntre
outros .
Realização (A)

Re a liza çã o pe s s oa l é a lgo s ubje tivo e pode va ria r de


pe s s oa pa ra pe s s oa . Na a ntiguida de , dive rs os filós ofos
gre gos re fle tira m s obre o conce ito de re a liza çã o
pe s s oa l, com um gra nde de s ta que pa ra Aris tóte le s ,
que de dicou boa pa rte de s ua vida a o propós ito de
de s ve nda r o re a l obje tivo da vida huma na . S e gundo o
filós ofo, e s s e obje tivo s e ria o de a lca nça r a fe licida de a
fim de s e a tingir a re a liza çã o pe s s oa l. No e nta nto, há ,
hoje e m dia , re fle xõe s dive rs a s s obre o re a l s ignifica do
de re a liza çã o pe s s oa l.
PSICOLOGIA E REALIZAÇÃO PESSOAL

Abra ha m Ma s low (1943), que de s e mpe nhou


um pa pe l funda me nta l na re formula çã o da
ps icologia como ciê ncia da s pote ncia lida de s , e
de dicou longos a nos de pe s quis a s a o e s tudo
da s motiva çõe s huma na s
REALIZAÇÃO, UMA NECESSIDADE HUMANA

A Te oria da Hie ra rquia de Ne ce s s ida de s de


Ma s low, ta mbé m conhe cida como A P irâ mide
de Ma s low, a firma que os s e re s huma nos
pos s ue m ne ce s s ida de s que obe de ce m a um
níve l hie rá rquico. Na ba s e da pirâ mide
e s tã o a s ne ce s s ida de s bá s ica s e fis iológica s ,
como come r, be be r, dormir, re s pira r, te r
re la çõe s s e xua is , ma nte r o orga nis mo e m
home os ta s e e , por fim, s obre vive r
REALIZAÇÃO, UMA NECESSIDADE HUMANA

Uma
ve z que a s ne ce s s ida de s bá s ica s s ã o
a te ndida s , a
motiva çã o s e de s loca pa ra o próximo níve l da
pirâ mide ,
onde o indivíduo bus ca s e gura nça pe s s oa l,
como mora dia ,
s a úde , s e gura nça do corpo, e mpre go e re curs os
pa ra ma nte r-s e .
REALIZAÇÃO, UMA NECESSIDADE HUMANA

No te rce iro e s tá gio, de a cordo com Ma s low, a


motiva çã o do indivíduo e s ta ria volta da à s
ne ce s s ida de s de a fe to, como a mor, intimida de ,
re la ciona me ntos , a miza de s e a fe to fa milia r. No
qua rto e s tá gio a motiva çã o e s ta ria volta da a os
s e ntime ntos de e s tima , a utoe s tima , confia nça ,
conquis ta e re s pe ito mútuo.
P or último, no topo da pirâ mide , a motiva çã o
e s ta ria dirigida à re a liza çã o pe s s oa l
ou a utorre a liza çã o.
COMIDA (TITÃS)

Bebida é água/ Comida é pasto/ Você tem sede de quê?


Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida/ A gente quer comida, diversão e arte


A gente não quer só comida/ A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida/ A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida /A gente quer a vida como a vida quer
Bebida é água/ Comida é pasto/ Você tem sede de quê? (De quê?)
Você tem fome de quê? (De quê?)

A gente não quer só comer/ A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer/ A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro/ A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro/ A gente quer inteiro e não pela metade
Bebida é água
Comida é pasto
COMIDA (TITÃS)

Bebida é água/ Comida é pasto/ Você tem sede de quê?


Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida/ A gente quer comida, diversão e arte


A gente não quer só comida/ A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida/ A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida/ A gente quer a vida como a vida quer
A gente não quer só comer/ A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer/ A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro/ A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro/ A gente quer inteiro e não pela metade
Desejo, necessidade, vontade/ Necessidade, desejo
Necessidade, vontade/ Necessidade, desejo, é/ Necessidade, vontade, é
Necessidade, desejo, é/ Necessidade, vontade, é Necessidade

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