Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OM
R ÍA A R
N G IZ
LU
SA
LUIZA ROMÃO
SANGRÍA LUIZA ROMÃO
DOBURRO, 2017
©2017 LUIZA ROMÃO DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
todos os direitos estão liberados para reprodução não comercial. qualquer (CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO, SP, BRASIL)
parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou
forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc. desde que não
tenha objetivo comercial e seja citada a fonte (autor e editora). Romão, Luiza Sousa
Sangria = Sangría / Luiza Sousa Romão; [fotografia Sérgio Silva; tradução
Martina Altalef]. -- 1. ed. -- São Paulo: Edição do Autor: Selo do Burro, 2017.
Fotografia|Fotografía: Sérgio Silva
Edição bilíngue: português/espanhol.
Design|Diseño: Daniel Minchoni ISBN: 978-85-919292-1-4 (Luiza Sousa Romão)
Revisão (português)|Revisión (portugués): Fernanda Pereira 1. Brasil - História - Poesia 2. Ensaios fotográficos 3. Feminismo
4. Identidade brasileira 5. Poesia brasileira I. Silva, Sérgio. II. Título. III. Título: Sangría.
Tradução|Traducción: Martina Altalef 17-06718 CDD-869.1
Revisão (espanhol)|Revisión (español): Juliana Mariel Diaz Índices para catálogo sistemático: 1. Poesia : Literatura brasileira 869.1
PAR A AR MINDA E BERE NIC E
PREFÁCIO: HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA
Bien, estamos frente a una poeta que quiere actuar al límite. Mejor dicho,
al l í m i t e e x t r e m o . D e l a p o l í t i c a , d e l l e n g u a j e , d e l a p e r f o r m a n c e s u b j e t i v a . R e t o m a r é
esto s p u nt o s m á s a de l a nt e .
Son varias las formas en que puede leerse y sentirse este trabajo. Opté por
la de l a e s t é t i ca r a di ca l , m i l i t a nt e e i n n ov a d ora . E s tá n en j u eg o el c u erp o, la h i stori a ,
sus i n t é r p r e t e s y l a f a l t a d e a i r e e n u n o d e l o s m o m e n t o s p o l í t i c o s m á s c o m p l i c a d o s
de B r a s i l . E n e l f o n d o , u n j u e g o a g i t a d o d e s o m b r a s , q u e p r o y e c t a n f o r m a s v i o l e n t a s
y op r e s o r a s de co l o ni z a ci ó n, y s e p e r p etú a n en u n etern o f lu j o y ref lu j o.
N ã o é po r a ca so , q u e o s pr imeir o s ver s o s d e Sa ng r ia r eg is t r a m
u ma i m po ssi bi li d a d e d e e scr e v e r a pa la vr a br *+^%. Ta nt o a po et a q ua nt o
“ a ca ne ta / nu m a to d e le g í ti m a r evo lt a ” t ent a m em vã o a c er t a r a g r a f ia
do no m e Br a si l. A lg u ns e r r o s d epo is , f ina lment e, vem à t o na a r a zã o
dessa i m po ssi bi li d a d e . Q u e si g n if ic a d o s s ug er e, um pa ís q ue, no pr ó pr io
n o m e , ca r r e g a u m sí m bo lo f á li co (pa u-br a s il)? Nes t a pis t a , o s pr imeir o s
ver so s d o po e m a se a tê m a o e x a me d a g enea lo g ia d o no me d e no s s o pa ís ,
i r r e m e d i a v e lm e nte v i ncu la d o à e xpr es s ã o pa u: “pa la vr a mer c a d o r ia Br a s il”,
“ pa u d e a r a r a ”, “pa u q u e e stu pra ”, “pa u d e s ebo ” e o ut r o s t a nt o s q ue s e
a pr e se nta m co m o o r g u lh o na ci o na l. Es t ã o d a d a s a s c a r t a s . De um la d o ,
en dirección a un final incierto, que puede ser tanto de construcción, como de pérdida.
A s í f u e qu e cr u cé l o s p o e m a s d e S a n g rí a .
El ca m i no e l e g i do co ns i s t e en a c ti v a r u n p roc es o d e tej i d o c on ti n u o ( a
la m o d a d e b o r d a d o r a s y c o s t u r e r a s ) e n t r e e l c i c l o m e n s t r u a l , o s e a , e l o r g a n i s m o
fem e n i n o a p a r t i r d e s u c a p a c i d a d r e p r o d u c t o r a , y l a r e v i s i ó n d e e p i s o d i o s o p r e s o r e s
de l a h i s t o r i a b r a s i l e ñ a . S o n v e i n t i o c h o p o e m a s - d í a s , r e v e l a c i o n e s , r i t o s d e p a s a j e ,
in s i g ht s p o l í t i co -hi s t ó r i co s , do l o r e s , s a n g re, S a n g rí a .
Como ya resalté, una fuerte presencia del ethos político del período
po s t j u n i o d e 2 0 1 3 c o r r e p o r l a s v e na s d e e s t a p o e s í a , y e n e s t e p u n t o s e d e s t a c a n
alg u n o s p r o c e d i m i e n t o s . E n p r i m e r l u g a r , a c e n t ú o e l t r a b a j o a r t í s t i c o q u e u t i l i z a ,
pri o r i t a r i a m e n t e , e l c u e r p o - o r g a n i s m o d e l a m u j e r , l o c u s p o r e x c e l e n c i a d e l a
ma n i f e s t a c i ó n y c r e a c i ó n d e l a n u e v a g e n e r a c i ó n f e m i n i s t a .
No es casualidad que los primeros versos del poema registren una imposibilidad
de escribir la palabra br*+^%. Tanto la poeta, cuanto la «lapicera / en acto de legítima
revolución» intentan, en vano, acertar la grafía del nombre Brasil. Después de algunos
errores, finalmente, surge la razón de esa imposibilidad. ¿Qué significados sugiere un
país que, en su propio nombre, carga un símbolo fálico (pau-brasil 1 2 )? En esta pista,
los primeros versos del poema se reservan al examen de la genealogía del nombre de
nuestro país, irremediablemente vinculado a la expresión pau: «palabra mercancía
1
El pau-brasil es un árbol de madera rojiza autóctono del bosque atlántico brasileño, que se distribuye a lo largo de diecisiete
estados. Su explotación y exportación a Europa, mediante el monopolio de la corona portuguesa, fue determinante para
la economía brasileña durante el período colonial. El siglo XX encontró a esta especie en peligro de extinción como
consecuencia de su tala excesiva. A partir de ello, comenzó a constituirse como símbolo cultural e identitario de una
«brasilidad» perdida, vulnerada. En sintonía, fue trabajado literariamente por el movimiento Poesia Pau-Brasil, dentro
del marco del modernismo artístico y literario brasileño. Oswald de Andrade escribió el «Manifesto da Poesia Pau-Brasil»
en 1924 y un año más tarde publicó el poemario Pau-Brasil en la editorial parisina Au Sans Pareil. (Nota de la traductora)
2
En registro coloquial pau (palo) es jerga para pene. (Nota de la traductora)
o B r a si l pa tr i a r ca l, o Br a si l d a C o r t e, o Br a s il c o r d ia l, o Br a s il c o r o nel.
De o u tr o , co r po f e m i ni no g e r a d o r , s a ng uíneo , s ubj ug a d o , s ilenc ia d o
hi s to r i ca m e nte . D i a a d i a , no ssa his t ó r ia , no s s o s c o r po s e no s s o s s ilênc io s
s ã o po sto s i nsi ste nte m e nte e m c o nf r o nt o pela po et a . Enq ua nt o o c ic lo
m e nstr u a l, e str u tu r a d o li v r o , o r g a niza a po s s ibilid a d e d a vid a , o po ema
m o str a a r e a li d a d e d a m u lh e r b r a s ileir a :
“ DI A 7 . N O M E DO PAI
da f i lh a d o co r o nel
n ã o se co nh e ce o no me
só o d o te e a d a t a
E is a v e r ti g e m ta l q u a l d es c r it a no d ia 21:
do planalto
ariadne observa
os labirintos
minotauros
se perde
uma linha reta vira novelo
a tragédia-novela
Brasil», «pau-de-arara», «palo que viola», «pau-de-sebo» y otros tantos que se presentan
como orgullo nacional. La suerte está echada. Por un lado, el Brasil patriarcal, el
Brasil de la Corte, el Brasil cordial, el Brasil coronel. Por el otro, el cuerpo femenino
reproductor, sanguíneo, históricamente subyugado y silenciado. Día tras día, nuestra
historia, nuestros cuerpos y nuestros silencios son enfrentados, con insistencia, por la
poeta. Mientras el ciclo menstrual estructura del libro, organiza la posibilidad de vida,
el poema muestra la realidad de la mujer brasileña:
D ÍA 7 . N OM BRE DE L P ADR E
de l a hi j a de l co r o n el
no s e co no ce e l no mb re
s o l o e l do t e y l a d a ta
H e a qu í e l vé r t i g o , t a l co m o se d esc ri b e en el d í a v ei n ti u n o:
de s de a r r i b a
a r i a dna o b s e r va
l o s l a b e r i nt o s
m i no t a u r o s
s e p i e r de
u na l í ne a r e ct a s e ov i l l a
l a t r a g e di a -no ve l a
A pa r ti r d a í , o te m po se emba r a lha , o s d ia s s e c o nf und em, o c ic lo
s e pa r te e m d e sco nti nu i d a d e s. A po et a -t ec elã c ed e lug a r pa r a a po et a -
i n s u r g e nte . O li r i sm o nã o é a e sc o lha ma is a d eq ua d a pa r a a ur g ênc ia d a
hi s tó r i a q u e g a nh a a ce na e m m e ad o s d e 20 13. Ent r a m, na a r ena , a s a r ma s
do sla m , a co ntu nd ê nci a d a o r a li d a d e, o es t ilo e r it mo s ma is d ir et o s , t ã o
r á pi d o s q u a nto no tí ci a s d e jo r na l, d o c ument a l, int er pela t ivo .
D ig o pr o je to , po r q u e o g r it o q ue Sa ng r ia f a z ec o a r nã o s e r ea liza
a p e na s na pá g i na s i m pr e ssa s d es t e livr o es c r it o po r uma a t r iz-po et a -
p e r f o r m e r . Q u a lq u e r v e r so a q u i r evela o d es ej o d e s a lt a r d a pá g ina , ped e
s o m , pe d e m o v i m e nto , pe d e i m a gem, ped e, s o br et ud o , a ç ã o . As s im c o mo a
l i n g u a g e m , a e d i çã o d o li v r o ta m bém t r o ux e d ema nd a s d e ex pa ns ã o . Temo s
i n t e r v e nçõ e s, co stu r a s, f o to s e u ma webno vela .
A po e si a e m d i á lo g o co m a per f o r ma nc e e o livr o em d iá lo g o c o m
o utr a s m í d i a s é u m d o s a spe cto s d o q ue o bs er vei c o mo o t r a ba lho em S a ng r ia
n o li m i te d a s li ng u a g e ns e d a s ca t eg o r ia s . U ma po es ia q ue t ir a s ua f o r ç a
es t é ti ca d e cr u z a m e nto s po ssí v e i s : a pa s s a g em d es t emid a d o lír ic o pa r a a
o r a li d a d e á spe r a , d o cí cli co pa r a o mo s a ic o , d a pa la vr a pa r a o mo viment o ,
da pa la v r a pa r a a i m a g e m . Co nte mpo r â neo . Ina d iá vel.
Versos cortos como golpes, armonía ronca que quiere invadir el espacio
púb l i c o . A q u í n o h a y e s p e r a n z a i n m e d i a t a , s o l o s a n g r í a , s o l o s a n g r a r . I n t e r r u p c i o n e s
de l a h i s t o r i a y d e l a v i d a .
La poesía que dialoga con la performance, y el libro que dialoga con otros
formatos, es uno de los aspectos que observé como trabajo realizado en Sangría, en el
límite de los lenguajes y las categorías. Una poesía que obtiene su fuerza estética de
posibles cruces: el paso sin temor de lo lírico a la áspera oralidad, de lo cíclico al mosaico,
de la palabra al movimiento, de la palabra a la imagen. Contemporáneo. Impostergable.
En fin, en Sangría, la nueva poesía feminista revela uno de sus mejores momentos.
CAPÍTULO I _ GENEALOGIA
CAPÍTULO I_GENEALOGÍA
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
a qu el a e m no m e d a q u a l a q u ell a en n omb re d e l a c u a l
t a n t o h o m e m se f a z bi ch o ta n to h omb re s e h a c e b es ti a
t a n t o b a nd i d o g e ne r a l ta n to b a n d i d o g en era l
a qu el e e m no m e d e q u e m a q u el en n omb re d e q u i en
a b o r r a ch a v i r a ba la la g oma se h a c e b a la
a p er ve r si d a d e q u a li d a d e d e b e m la p erv ersi d a d c u a li d a d d e b i en
eu qu e r i a e scr e v e r a pa la v r a br a si l
y o q u erí a esc ri b i r la p a la b ra b ra si l
m a s a c a ne ta
p ero la l a p i c era
n u m a t o d e le g í ti m a r e v o lta
en a c to d e l eg í ti ma rev ol u c i ón
fei t o q u e m se ca nsa
d e q u i en se c a n s a
de n a r r a r se m pr e a m e sm a tr a je tó r i a
d e n a rra r si emp re la mi sma tra y ec tori a
m e di sse “P A R A
me d i j o « P AR Á
e VOL T A
y V O LV É
p r o c o m e ço d a f r a se
a l c omi en z o d e l a f ra se
do l i vr o
d el l i b ro
da hi s t ó r i a
d e l a h i stori a
vo l t a p r a ca br a l e a s cr u z e s lu si ta na s
v ol v é a c a b ra l y l a s c ru c es l u s i ta n a s
e s e p e r g u nte
y p reg u n ta te
DA ON D E V E M E S S E N O M E ?”
¿ DE DÓ N DE V I E N E E S E N O MB R E ?»
p a l a vr a - m e r ca d o r i a p a la b ra - merc a n c í a
brasil b ra s i l
PAU -BR AS I L P AU - B R AS I L
o p a u -br a nco h e g e m ô ni co el má sti l- b la n c o h eg emón i c o
en fi a do à to r to e à d i r e to en s a rta d o a d i es tra y si n i es tra
s u p o s to d i r e i to su p u esto d erec h o
de vi o l a r m u lh e r e s d e v i ol a r mu j eres
o p a u -a - pi q u e pau-a-pique
o p a u -d e - a r a r a p a u - d e- a ra ra
o p a u -d e - a r a q u e p a u - d e- a ra q u e
o p a u -d e - se b o p a u - d e- s eb o
o p a u -d e - se lf i e p a u - d e- s el f i e
o p a u -d e - f o g o p a u - d e- f og o
o p a u -d e - f i ta p a u - d e- f i ta
O PAU P AU
fa c e e o r g u lh o na ci o na l rostro y org u l l o n a c i on a l
A C OL O N I Z A ÇÃ O CO M E ÇO U P E L O Ú TER O LA C O LO N I Z AC I Ó N E MP E Z Ó P O R E L Ú T E R O
m a t a s v i r g e ns selv a s v í rg en es
vi r gens m o r ta s v í rg en es mu erta s
A C OL O N I Z A ÇÃ O F O I U M E S T U P R O LA C O LO N I Z AC I Ó N F U E U N A V I O LAC I Ó N
p edr o e ja cu la nd o - se p ed ro ey a c u l á n d ose
do m p r e co ce d on p rec oz
deo do r o m e te nd o a e spa d a d eod oro meti en d o es p a d a
en t r e a s pe r na s en tre la s p i ern a s
de u m a pr i nce sa b a be l d e u n a p ri n c esa b a b el
c o s t a e si lv a g e m e nd o ci nco v e z e s c osta e si l v a g i mi en d o c i n c o v ec es
AI AI AI AI AI AY AY AY AY AY
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1
El Departamento de Ordem e Política Social (DOP S ) ,
creado en 1924, fue un órgano del gobierno brasileño p a r a
la censura y la represión. Actuó durante el Estado N o v o
y, más tarde, durante la dictadura militar. Su objet i v o
p r incip al er a co ntr o lar y r ep r imir mo vimiento s p o líti c os
y sociales que se opusieran al poder vigente. Dejó d e
f uncio nar en 198 3. (Nota de la traductora)
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
a fi l ho nã o te r o f i li a çã o d a pa i q u e el h i j o n o ten g a el f i l i a c i ón d e la p a d re
n o c er t i d ã o d e na sci m e nto en el p a rti d a d e n a c i mi en to
é há b i to a nti g a es h á b i to a n ti g u a
a go r a o m ã e e x i g i r d i r e i to à a b o r to a h ora q u e el ma d re exi j a d erec h o a la a b orto
é u m a cr i m e d e v i d a es u n a c ri men d e v i d a
em a l gu m ca so s en a l g u n os c a s os
n ã o s ó a g r a m á ti ca n o s olo l a g ra má ti c a
s o fr e co nco r d â nci a d e g ê ne r o s u f re c on c ord a n c i a d e g én ero
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
n ã o à to a n o en v a n o
t er r a é su bsta nti v o f e m i ni no ti erra es su s ta n ti v o f emen i n o
a el a p e r te nci a m o s h o m e ns a el l a p erten ec í a n los h omb res
(e n ã o o co ntr á r i o ) ( y n o l o c on tra ri o)
n ã o à to a n o en v a n o
n eu t r a li d a d e te r m i na e m “o ” neutralidad termina en «o»
(u m a l í ng u a d o m i na d a nã o co m po r ta as s o vio s ) ( u n a len g u a d omi n a d a n o a d mi te si l b i d os )
n ã o à to a n o en v a n o
c a s a m e nto , pr o pr i e d a d e casamiento, propiedad
[ e co nsti tu i çã o pa r le nt le f r a nç a is [ y c on sti tu c i ón p a rl en t l e f ra n ç a i s
(en qu a nto d i plo m a ta s i nv e nta v a m la f r a t er nit é ( mi en tra s d i p lomá ti c os i n v en ta b a n la f ra tern i té
n a vi o s ne g r e i r o s lo ta d o s cr u z a v a m o at lâ nt ic o ) n a v í os n eg reros a b a rrota d os c ru z a b a n el a tlá n tic o)
n ã o à to a n o en v a n o
a i n dep e nd ê nci a f o i f o r ja d a po r r e i s la i n d ep en d en c i a f u e f orj a d a p or rey es
a r ep ú bli ca po r g e ne r a i s la rep ú b l i c a p or g en era les
a fo m e po r pe cu a r i sta s el h a mb re p or g a n a d eros
n ã o à to a n o en v a n o
em c a d a e stá tu a e r g u i d a en c a d a es ta tu a erg u i d a
e r o do v i a no m e a d a y a v en i d a n omb ra d a
em c a d a se m e nte tr a nsg ê ni ca en c a d a semi ll a tra n s g én i c a
e a r m a m e nto i m po r ta d o y a rma men to i mp orta d o
u m a m u lh e r te v e se u s lá bi o s co stu r a d o s u n a mu j er v i o su s la b i os c os i d os
o s i l ên ci o br a d o u r e v o lta el si l en c i o c la mó rev u el ta
a m em ó r i a e co o u pr e se nte la memori a reson ó p resen te
a hi s t ó r i a nã o co m po r ta a ca so s la h i stori a n o a d mi te a c a s os
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
(a m ér i ca ) ( a méri c a )
u m a m u lh e r nã o é u m te r r i tó r i o u n a mu j er n o es u n terri tori o
m es m o a ssi m s i n emb a rg o
l he p l a nta m b a nd e i r a s le c la v a n b a n d era s
u m a m u lh e r nã o é u m so u v e ni r u n a mu j er n o es u n s ou v en i r
m es m o a ssi m s i n emb a rg o
l he c o la m e ti q u e ta s le esta mp a n eti q u eta s
m a i s q u e nu v e m má s q u e n u b e
m en o s q u e pe d r a men os q u e p i ed ra
u m a m u lh e r nã o é u m a e str a d a u n a mu j er n o es u n c a mi n o
n ã o l he pe ne tr e a s ca v i d a d e s n o le p en etres l a s c a v i d a d es
c o m a f ú r i a c on la f u ri a
de u m m i ne r a d o r h i spâ ni co d e u n mi n ero h i sp á n i c o
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
p i o r q u e se r f i lh a d a pu ta p eor q u e s er h i j a d e p u ta
é s er fi lh a d a v i r g e m es ser h i j a d e v i rg en
a qu el a a q u ell a
m o del o i m pe cá v e l mod el o i mp ec a b le
t es t a be nd i ta f ren te b en d i ta
q u e i ma cu la d a d o s g o z o s te r r e no s q u e i n ma c u l a d a d e g oc es terren os
ger m i n o u en g en d ró
n ã o u m f i lh o q u a lq u e r n o c u a l q u i er h i j o
m a s o e x u be r a nte sa lv a d o r s i n o el exu b era n te sa l v a d or
del a sus
a s p er na s- v i tr a i s p i ern a s - v i tra les
des c o n h e ce m o f u r o r d esc on oc en el f u ror
l a t en t e f r i cçã o la ten te f ri c c i ón
de o u t r a s pe r na s- v e na i s d e otra s p i ern a s - v en a les
(s e r end e m so m e nte ( se ri n d en sol a men te
a o êx t a se e sté r i l a l éxta si s es téri l
es t ét i co pr a z e r estéti c o p l a c er
de u m a pi e tà d e m á r m o r e ) d e u n a p i età d e má rmol)
de u m a f i lh a d a v i r g e m d e u n a h i j a d e v i rg en
s e es p e r a a te ssi tu r a a nce str a l s e es p era la tesi tu ra a n c es tra l
de l o u ç a - pe lí cu la d e v a j i l l a - p el í c u la
m u l her co m e d i d a mu j er c omed i d a
do i r mã o d el h erma n o
a s c ha g a s la s l l a g a s
do s er m ã o d el sermón
j á c heg a y a b a sta
a n t es c r u ci f i ca r a m a pu ta a n tes c ru c i f i c a ron l a p u ta
a u m a f i lh a d a v i r g e m u n a h i j a d e v i rg en
n ã o r esta e sco lh a n o ti en e otra op c i ón
qu e n ã o q u e n o s ea
r egu r g i ta r a m ã e reg u rg i ta r l a ma d re
(s a l ve ta r si la ) ( sa l v e ta rs i la )
e r eb a t i z á - la y reb a u ti z a rla
(q u e i r o ni a ) ( q u é i ron í a )
m a r i a p a d i lh a ma ri a p a d i l h a
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
da fi l ha d o co r o ne l d e l a h i j a d el c oron el
n ã o s e co nh e ce o no m e n o s e c on oc e el n omb re
s ó o do te e a d a ta s olo el d ote y l a d a ta
do p u n h o f i r m e d el p u ñ o f i rme
do p a pa i - f a r m e r d el p a p á - f a rmer
da fi l ha d o co r o ne l d e l a h i j a d el c oron el
s e t i r a o ne g a ti v o s e sa c a el n eg a ti v o
da fo r ma e scu lpi d a d e l a f orma es c u l p i d a
de u m a bo ne ca r u ssa d e mu ñ ec a ru s a
q u a s e a le m ã c a s i a lema n a
(i n fl á ve l nu nca i nf la m á v e l) ( i n f l a b le n u n c a i n f l a ma b le)
da fi l ha d o co r o ne l d e l a h i j a d el c oron el
o a n ú n ci o e sta m pa el a n u n c i o esta mp a
b o i c o d o r na s ca nd e la b r o s b u ey c od orn i z c a n d ela b ros
n u m s ó lo te en u n s olo l ote
intacto i n ta c to
a l ei l ã o rema te
da fi l ha d o co r o ne l d e l a h i j a d el c oron el
s e a p a g a r a m a s i r m ã s s e b orra ron la s h erma n a s
o s s o b r i nh o s los sob ri n os
o s t a n to s a f i lh a d o s ta n tos a h i j a d os
n ã o dá d ú v i d a no hay dudas
da fi l ha d o co r o ne l d e l a h i j a d el c oron el
m a i s i mpo r ta o pa i i mp orta má s el p a d re
(p r o du to e m f a lta na sa f r a na ci o na l) ( p rod u c to en f a l ta en l a c osec h a n a c i on a l)
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
s em n o m e s i n n omb re
s em r etr a to s i n retra to
s em l u g a r à m e sa s i n lu g a r en l a mes a
m a s qu a se d a f a m í li a p ero c a s i d e l a f a mi l i a
CAPÍTULO 2 _ DESCOBRIMENTO
CAPÍTULO 2 _ DESCUBRIMIENTO
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
q u a n do v i r e i m o ci nh a c u a n d o me h i c e señ ori ta
n ã o t ev e lu x o n o h u b o lu j os
n ã o t ev e po m pa n o h u b o p omp a s
s ó a s t r o m pa s s olo l a s tromp a s
a n u n c i a nd o sa ng u e a n u n c i a ron sa n g re
“ s er á v e r m e lh o se u ca m i nh o « será roj o tu c a mi n o
p i s a do q u a nd o r o x o p i sa d o c u a n d o mora d o
s em p r e no v o s i emp re n u ev o
m ês a mê s mes a mes
p o r entr e a s pe r na s en tre l a s p i ern a s
es c o r r e r ã o a s pa r te s” s e es c u rri rá n l a s p a rtes »
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
s o u m a i s se i v a d o q u e á g u a s oy má s s a v i a q u e a g u a
a p es a r d a a ne m i a a pa r e nte a p es a r d e l a a n emi a a p a ren te
s ã o c a m a d a s e ca m a d a s d e cé lu la s- v i v a s c a p a s y c a p a s d e c élu la s- v i v a s
c a m a da s e ca m a d a s d e pa e tê d o u r a d o c a p a s y c a p a s d e l en tej u el a s d ora d a s
e s e eu e ntr a r y s i en tro
des c a l ç a na i g r e ja d esc a l z a a l a i g l es i a
o ves t i d o m a nch a d o d e su o r el v esti d o ma n c h a d o d e su d or
c el eb r a r e m o s ju nto s o pe ca d o d e ca d a d ia ? ¿ c el eb ra remos j u n tos el p ec a d o d e c a d a d í a ?
n o p es co ço en el c u el l o
c o l ec i o no f r a q u e z a s c olec c i on o d eb i li d a d es
p o em a s pr a nã o e nf o r ca r p oema s p a ra n o a h orc a r
uma corda (vocal) desafina enquanto visto armaduras u n a c u erd a ( v oc a l ) d esa f i n a c u a n d o v i sto a rma d ura s
sabe s a b és
de t o da s a s a r m a s d e tod a s la s a rma s
(b r a n ca s o u nã o ) ( b la n c a s o n o)
o es p e lh o é a q u e m a i s d ó i el es p ej o es la q u e má s d u el e
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
vo c ê t e m a d e li ca d e z a v os ten és la d eli c a d ez a
de u m a ço u g u e i r o d e u n c a rn i c ero
q u e a n te s d e f a ti a r q u e a n tes d e troz a r
s ep a r a a ca r ne d o o sso s ep a ra la c a rn e d el h u eso
s a b e q u e o s lá b i o s s a b és q u e los l a b i os
é a m elh o r pa r te s on la mej or p a rte
de u m a m u lh e r d e u n a mu j er
q u e p a la v r a s m o í d a s q u e p a l a b ra s p i c a d a s
c a u s a m i nd i g e stã o p rov oc a n i n d i g esti ón
e q u e um co r a çã o y q u e u n c ora z ón
du r a a té d o i s m e se s d u ra h a sta d os meses
n o c o ng e la d o r en el c on g ela d or
vo c ê a ma ci a pe i to s v os a b la n d á s l omos
e t r o c a e m m i ú d o s y los c a mb i á s p or mon d on g o
c o m o q u e m e sq u e ce c omo q u i en olv i d a
c o zi n h a le nto c oc i n a len to
e m e c o m e d e y me c ome c on
b o c a fe ch a d a la b oc a c erra d a
vo c ê i n te i r o v os en tero
é u m pe d a ço s os u n p ed a z o
r efo l ga d o reh og a d o
de p a s sa d o de pasado
(m a l p a ssa d o ) ( ma l p a s a d o)
s a b e de h o r m ô ni o s s a b és d e h ormon a s
em dem a si a en d ema s í a
e a s s u n to s ca r na i s y a s u n tos c a rn a les
vo c ê é m i nh a v os sos mi
a n em i a a n emi a
s a n gr a nd o s a n g ra n d o
go t a -à - g o ta g ota a g ota
n a p i a en l a mes a d a
c a r r ega o so nso ll ev á s l o z on z o
de u m bi f e d e so ja d e u n a mi la n es a d e soj a
o u de u m a f e i jo a d a li g h t o d e u n a f ei j oa d a li g h t
des fi a d o d esg u a z a d o
t e o b s e r v o te ob serv o
a t en t a m e nte a ten ta men te
e m a s t i g o y ma s ti c o
com prazer c on p l a c er
m a i s u m a ce no u r a cr u a otra z a n a h ori a c ru d a
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
u m ho m e m co r d i a l m e le v o u à ca m a u n h omb re c ord i a l me ll ev ó a l a c a ma
n ã o q u e r i a f o d e r ne m tr e pa r n o q u erí a c og er n i g a rc h a r
s ó a es te r i li d a d e d e u m a có pu la s olo l a es teri li d a d d e u n a c óp u l a
m e c hupo u co m a pa r ê nci a d i plo m á ti c a me c h u p ó c on a p a ri en c i a d i p lomá ti c a
e a l gu ma m e la nco li a y a lg u n a mel a n c ol í a
(s eu s d e d o s- g a r r o te d e sco nh e ci a m r ec us a ) ( su s d ed os- g a rrote d es c on oc í a n el rec h a z o)
p edi u pidió
q u e m e d i v i d i sse e m tr ê s q u e me d i v i d i era en tres
p a r a a li d a p a ra l a f a en a
p a r a a f a r r a p a ra l a f a rra
p a r a fo to g r a f i a s o f i ci a i s p a ra f otog ra f í a s of i c i a les
m e t r a n ce i me tej í
t r a n s ei c og í
m e p ed i u me pidió
p o r fa v o r d e sa pa r e ça p or f a v or d esa p a rec é
p o r fa v o r o b e d e ci p or f a v or ob ed ec í
s em p r e f a v o r e s s i emp re f a v ores
s em p r e f a v o r e s s i emp re f a v ores
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
di a a p ó s di a d í a tra s dí a
u m a ve l a p r a m a r i a u n a v ela p a ra marí a
ho r a p o r ho r a h ora p or h ora
u m a ve l a p a r a f l o r a u n a v ela p a ra f lora
m i nu t o a m i nu t o mi n u to a mi nut o
u m a ve l a p o r e s t u p r o u n a v ela p or a b uso
u m a ve l a p a r a u m p u t o u n a v ela p a ra u n put o
daniel mincho ni / luiza r o mão d an i e l mi n ch o n i / lu i za r o m ã o
é vel a es v el a
m a s qu e i m a f e i to i ncê nd i o p ero q u ema c omo i n c en d i o
é vel a es v el a
m a s fa z d o m a r na u f r á g i o - te m pe sta d e p ero h a c e d el ma r n a u f ra g i o- temp es ta d
é vel a es v el a
m a s s ó co nh e ce d e str u i çã o p ero s olo c on oc e la d es tru c c i ón
é vel a d a es v el a d a
a vi o l ê nci a q u e i r r o m pe la v i olen c i a q u e i rru mp e
o l a c r e o e sq u e le to o a f e to el l a c re el es q u eleto el a f ec to
é vel a d a es v el a d a
a p a l a v r a q u e f a z d o co r po la p a la b ra q u e h a c e d el c u erp o
m er c a d o r i a ca i x a b a r a ta merc a n c í a c a j a b a ra ta
m a i s u m a m u lh e r na pr a te le i r a u n a mu j er má s en l a v i d ri era
da t u a pr e su nçã o d e tu p resu n c i ón
m a i s u m a m u lh e r na e ste i r a u n a mu j er má s en l a c a rrera
da t u a f o r m a çã o d e tu f orma c i ón
a c a dêm i ca o u nã o a c a d émi c a o n o
er gu e o pa u co m o se f o sse m a str o y erg u e el má sti l c omo si h u b i era b a n d era
à es p er a q u e e u m e d e i te a la es p era d e q u e me a c u es te
fei t o ve la se m la str o h ec h o v el a si n l a stre
des c u l pa d i s c u l p a me
m a s m e u to r so é pr o a p ero mi torso es p roa
fei t o pr a a tr a v e ssa r o nd a h ec h o p a ra c ru z a r ol a s
des c o b r i r o m u nd o d esc u b ri r el mu n d o
n ã o t enh o v o ca çã o pr a se r r e m o n o ten g o v oc a c i ón d e remo
ex t en s ã o d o br a ço se u exten si ón d e u n b ra z o tu y o
q u er i a e u f a z e r v e r so s v e la d o s y o q u erí a h a c er v ersos v el a d os
dei xa r i m plí ci to q u a se m e tá f o r a d ej a r i mp l í c i to c a s i metá f ora
es s a c r í ti ca d e pr a v a d a esa c rí ti c a d ep ra v a d a
m a s é c o ncr e ta p ero es c on c reta
a m ã o q u e a pa lpa o se i o la ma n o q u e p a lp a b a el sen o
a c a n t a d a d i á r i a el c h a mu y o d i a ri o
r ep et i d a ta nta s v e z e s rep eti d o ta n ta s v ec es
t r a n s fo r m a d a e m f e i jã o co m a r r o z tra n sf orma d o en mi la n es a s c on p u ré
p r a t o d o d i a p l a to d el d í a
c o m o se f o sse co stu m e c omo s i f u era c os tu mb re
vi ver no h e si ta r v i v i r en l a d u d a
en t r e m e te r a m ã o en tre p on er el c u erp o
e fi n gir q u e nã o o u v i u y f i n g i r q u e n o oí s te
o “ fi u - f i u ” el « f i ú - f i ú »
o “ p s i u” el « f ru f rú »
o “ p u t a q u e pa r i u ” el « la p u ta q u e te p a ri ó»
“ s e eu te pe g o lá e m ca sa « si te a g a rro en c a s a
juro” j u ro»
q u e n ã o so b r a na d a q u e n o s ob ra n a d a
des s a s u a pe r v e r sã o d e es a p erv ers i ón tu y a
de t r a n sf o r m a r e m a ssé d i o se u d e tra n s f orma r en a c oso tu y o
a i n va s ã o d o e spa ço m e u la i n v a s i ón d el es p a c i o mí o
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
t i r e s ua cr u z d o ca m i nh o s a c á tu c ru z d e mi c a mi n o
j á n ã o ba sto u ca m i nh a n o a lc a n z ó c on c a mi n a r
e a n c hi e ta y a n c h i eta
q u er end o la cr a r q u eri en d o l a c ra r
m i n ha b u . . . ch e g a mi c on … y a b a s ta
q u e es se pa po e u d e co r e i q u e esa p a rla y a en ten d í
q u e es se pa pa nã o é r e i q u e ese p a p a n o es rey
o r ei rec é
p el o fim d o s i a nq u e s p or el f i n d e los y a n k i s
vej o c r i sto so b r e ta nq u e s v eo a c ri s to sob re ta n q u es
l u ga r d e f é é no a lta r p a ra l a f e s e h i z o el a l ta r
n ã o n o pa la nq u e n o los p a lc os
fo m o s ta nta s f u i mos ta n ta s
t a n t o t e m po ta n to ti emp o
s i l en c i a d a s s i len c i a d a s
j o a n a s d ’ a r c e str a ng e i r a s j u a n a s d e a rc o extra n j era s
n o s s a g u e r r a d o s ce m a no s n u es tra g u erra d e los c i en a ñ os
é den t r o d a f r o nte i r a es d en tro d e la f ron tera
fo m o s m a té r i a - pr i m a f u i mos ma teri a - p ri ma
c o r p o - a - pr ê m i o c u erp o- a - p remi o
p a s s a t e m po d e f e i to r pasatiempo del bonachón
em n o m e d o pa i en n omb re d el p a d re
do m a r i d o d el ma ri d o
e do es pí r i to d o pa sto r y d el es p í ri tu d el p a s tor
s e fa l a s ta nto e m i g u a ld a d e s i h a b l a ta n to d e i g u a l d a d
p r a q u e m a nte r u m se nh o r ? ¿ p or q u é ma n ten er a u n señ or?
c o m s e u bo m pa r ti d o c on s u b u en p a rti d o
n ã o q u e r o a li a nça n o q u i ero a li a n z a s
s u a s b o d a s d e o u r o b od a s d e oro
s u a s b o ta s d e ch u m bo b orc eg os p u n ta d e p l omo
s ó m u l ti pli ca m d e f u nto s olo d i f u n tos rep rod u c en
s o l t ei r a v i ú v a ca sa d a s oltera v i u d a c a sa d a
q u e i mpo r ta q u é i mp orta
m eu es ta d o ci v i l é la i co mi esta d o c i v i l es la i c o
e s eu pa r a d i g m a y tu p a ra d i g ma
arcaico a rc a i c o
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
m i s c i g e na r mesti z a r
ver b et e b o ni to p a l a b ri ta l i n d a
es t i l o r e q u i nta d o esti lo sof i sti c a d o
m a s qu e ca m u f la o v e ntr e v i o la d o q u e s olo c a mu f la v i en tre v i ola d o
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
s o b r e o v u lto d e u m a m e ni na d e sa co r d a d a
s e i n a ug u r o u a pr i m e i r a se sm a r i a s
la mano a v a n z a s o b r e l a s f r a z a d a s A L E R T A l a s c h i c a s a p u r a n e l p a s o V A C Í O e l p l a n c ó n d o r f i r m a d o L AZO
comerci a l de ce r ve z a E L L A cu l o s Y A -C U L A C I O N E S exp u esta s en l os serv i c i os P R I V AT I Z ADO S v omi ta E L H E C H O
de que e l a m i g o d e s u p a d r e G E N I A t r a n s G E M Í A s e m i l l a t i e r r a S E M E N t e t r a C A M P E Ó N q u e a c u e r d o s S I N PAZ
de cuat r o E S T R E L L A S t r a t a d o s E N E L P E C H O a b i e r t o A L A F U E R Z A m i l i t a r A R R A I G O m e q u e d o A L B A ILE
(bailant a ) e nt e r r a da SIN CU L P A a l g u na d e la T E R Q U E DAD DE LA p ru eb a R E AL rea l r e a l
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
hi t l er na sce u d e u m a m u lh e r h i tl er n a c i ó d e u n a mu j er
b u s h na sce u d e u m a m u lh e r b u s h n a c i ó d e u n a mu j er
ustra nasceu de uma buceta quente e peluda e profunda ustra nació de una concha caliente y peluda y profunda
MI N HA BU CE T A É U M A G A R GA N T A MI C O N C H A E S G AR G AN T A
MI N HA BU CE T A GR I T A MI C O N C H A G R I T A
(n ã o fo i su f i ci e nte ( n o f u e su f i c i en te q u e
hi t l er b u sh u str a h i tl er b u s h u stra
p i s o t ea r a m m i lh a r e s d e nó s) p i sotea ra n a mi l l on es d e n osotra s )
es c r evo se u no m e nu m le nço u m e d e cid o esc ri b o tu n omb re en u n a s erv i ll eta h ú med a
s a b o r fr u ta s v e r m e lh a s s a b or f ru tos roj os
e a r r eme sso na la tr i na y la a rroj o en l a l etri n a
u m a gi g a nte sca bo la d e ne v e tr a nsbo rd a u n a g i g a n tesc a b ola d e n i ev e tra n s b ord a
(a n t es q u e i m a q u e g e la ) ( n o h i ela má s b i en q u ema )
m er gu l h o se u no m e nu m co po d e ó le o s u merj o tu n omb re en u n v a s o d e a c ei te
s a n gr o to d o s o s m e se s s a n g ro tod os l os mes es
e o m u nd o co nti nu a e m g u e r r a y el mu n d o c on ti n ú a en g u erra
c a dei r a d e r o d a s o u m u r o d e f u z i la m e nt o ? ¿ s i ll a d e ru ed a s o p a red ón d e f u s i la mi en to?
a l u c i de z é h i sté r i ca la l u c i d ez es h i s téri c a
qu em v e nd e a pa z nã o co nh e ce a m i sé r ia q u i en v en d e l a p a z n o c on oc e l a mi seri a
dem o n i z a r a m o ó d i o d emon i z a ron el od i o
ó s en ho r e s d e be m los señ ores d e b i en
m a i s m e r e pu g na a co m pa i x ã o d o s a m bic io s o s má s me rep u g n a la c omp a s i ón d e l os a mb i c i os os
a fi l a ntr o pi a co lo r i d a d e u m ch e que pa r a l a f i l a n t r o p í a c o l o r i d a d e u n c h e q u e p a r a i n f a ntes
c r i a n ç a s ca r e nte s c a ren tes
M I N HA BU CE T A É U M CO R A ÇÃ O MI C O N C H A E S U N C O R AZ Ó N
M I N HA BU CE T A P U L S A MI C O N C H A LAT E
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
en gu l o se u no m e tra g o tu n omb re
e r egu r g i to to d o r a ci o na li sm o y reg u rg i to tod o ra c i on a li smo
s e a m o r te f o sse m u lh e r s i la mu erte f u era mu j er
n ã o es ta r í a m o s e m r u í na s n o esta rí a mos en ru i n a s
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
a gu er r a d o pa r a g u a i u m m a ssa cr e la g u erra d el p a ra g u a y u n a ma s a c re
c a n ga c e i r o s e m g r e v e c a n g a c ei ros d e h u elg a
c a r p i de i r a s e m e x ti nçã o c a rp i d ei ra s en exti n c i ón
u m a a mné si a co m g o sto d e m u lh e r u n a a mn es i a c on g u sto d e mu j er
de qu e m e r a m o s co r po s? ¿ d e q u i én era n los c u erp os ?
de qu e m so m o s a m e m ó r i a ? ¿ d e q u i én somos l a memori a ?
t en t ei v o m i ta r i n ten té v omi ta r
m a s fa l to u co nv i cçã o p ero f a ltó c on v i c c i ón
a t é p r a i nd i g e stã o é pr e ci so h a bi li d a de h a s ta p a ra la i n d i g es ti ón se n ec es i ta d es trez a
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
c a r n e v i v a c a rn e v i v a
em t err a q u e nte en ti erra c a l i en te
c a r n e q u e nte c a rn e c a l i en te
en t er r a d a v i v a en terra d a v i v a
a n t í go na a o co ntr á r i o a n tí g on a a l c on tra ri o
de c a d a d e sa pa r e ci d a d e c a d a d es a p a rec i d a
des en te r r a r d esen terra r
os ossos los h u esos
o n o m e el n omb re
o a l go z el v erd u g o
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
s o zi n h a s oli ta
p en él o pe d e sf i a p en él op e d es h i la
des a fi a d esa f í a
a b u t r es, o f i lh o , a m u lti d ã o b u i tres , el h i j o, la mu lti tu d
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
c o m u ma li nh a r e ta é po ssí v e l c on u n a l í n ea rec ta es p os i b l e
p r o j et a r e d i f í ci o s, a m a lh a u r b a na f e r r o viá r ia p roy ec ta r ed i f i c i os , la red f errov i a ri a u rb a n a
calcular a distância entre um ponto A e um ponto B c a lc u la r l a d i sta n c i a en tre u n p u n to A y u n p u n to B
fo i b r i n ca d e i r a f u e u n j u eg o
l en ga -le ng a f á b u la
i n fâ n c i a ca f é co m le i te i n f a n c i a d e c a f é c on lec h e
m i n a s - sã o pa u lo m i na s- sã o pa u lo mi n a s - s a n p a b lo mi n a s- sa n p a b l o
m i n a s e x plo d e m e m sã o pa u lo mi n a s exp lota n en sa n p a b l o
em b eb ê - jo v e m - jo r na li sta - g á s- pr a - to d o -la d o en b eb é- j ov en - p eri od i s ta - g a s- p or- tod os- l a d os
(a n a ç ã o d o f u tu r o pr e so a o pa ssa d o ) ( l a n a c i ón d el f u tu ro p res o a l p a s a d o)
n o ho r i z o nte en el h ori z on te
a l i n ha r e ta a pa g a d a la l í n ea rec ta b orra d a
n o s s a t e r r a n u es tra ti erra
c o m b a la a li nh a v a d a c on b a l a h i l v a n a d a
a b a l a na a g u lh a la b a la en la a g u j a
a gu l ha na li nh a a g u j a en l a l í n ea
s em p r e r e ta s i emp re rec ta
a l c a n ç a a m e ta a lc a n z a l a meta
m et r a l h a d o r a a metra ll a d ora
n o t ó r a x en el tóra x
qu e n ã o é a lv o q u e n o es b la n c o
s et a f lec h a
c er t a a r e spo sta c orrec ta la res p u esta
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
eram tempos de roleta-russa, guerra fria requentada era n ti emp os d e ru l eta - ru s a , g u erra f rí a rec a len ta da
c o m o se m i a m i f o sse te r r a pr o m e ti d a c omo s i mi a mi f u era ti erra p rometi d a
e c u b a a pr a g a i nf e sta d a y c u b a la p la g a i n f ec ta d a
c o n t r a d i çã o ta m a nh a c on tra d i c c i ón ta ma ñ a
s ó vi n a a le m a nh a s olo v i en a l ema n i a
a n t r o d e b e ste i r a a n tro d e b es ti a l i d a d
ver s ã o a tu a li z a d a v ers i ón a c tu a li z a d a
do en s a i o d a ce g u e i r a d el en s a y o s ob re la c eg u era
i s s o é ma i s q u e to m a r pa r ti d o má s q u e toma r p a rti d o
é t o m a r co r a g e m esto es toma r c ora j e
de en fr e nta r a cr u z e a b a la p a ra en f ren ta r c ru c es y b a l a s
da s u a b a nca d a m i li o ná r i a d e su b a n c a mi l l on a ri a
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
s e fo r pr e ci so te r e m o s g u e r r a s i es n ec esa ri o h a b rá g u erra
r es s u s c i ta r e m o s m a r i g h e lla resu c i ta remos a ma ri g h el l a
u m a s ó co nd u ta u n a ú n i c a c on d u c ta
m es m o co m g o lpe i n c lu s o c on g olp e
va i t er lu ta h a b rá l u c h a
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
n ã o p e lo a v a nte n o p or el a d ela n to
da s s o ci a i s m e lh o r i a s d e soc i a l es mej orí a s
do vo t o d a m a i o r i a d el v oto d e la ma y orí a
m a s p e lo m e u e le i to r a d o s i n o p or mi elec tora d o
p el a s e m pr e i te i r a s f i na nci a d o p or l a s c on stru c tora s f i n a n c i a d o
q u e t r a nsf o r m a m o pú bli co q u e tra n sf orma n l o p ú b li c o
em i n t e r e sse pr i v a d o en i n terés p ri v a d o
n ã o p o r e ld o r a d o n o p or eld ora d o
p el o ma ssa cr e d o s r i b e i r i nh o s p or l a ma sa c re d e ri b ei ri n h os
p o r c a nu d o s o u ca r a já s p or c a n u d os o c a ra j á s
p el o fi m d a v i o lê nci a p or el f i n d e la v i olen c i a
(s a i p o lí ci a m i li ta r ) ( f i n d e la p oli c í a mi l i ta r)
m a s p o r d e u s p ero p or d i os
o b r a n c o d e lo ng a s b a r ba s el b la n c o d e la rg a s b a rb a s
qu e i n v e ste d i nh e i r o e u sa f a r d a q u e i n v i erte d i n ero y u s a u n i f orme
p el a m i nh a e spo sa ca v i a r p or mi es p osa c a v i a r
b el a , r e ca ta d a e d ó la r b ell a , rec a ta d a y d ól a r
n ã o p elo f i m d a m i sé r i a n o p or el f i n d e la mi seri a
qu a l q u e r pr o po sta sé r i a c u a l q u i er p rop u esta s eri a
p el a s é r i e d e ch a ci na s e r e pr e ssã o p or l a seri e d e ma ta n z a s y rep res i ón
p el o s ind í g e na s p or l os i n d í g en a s
vi da s m a i s d i g na s v i d a s má s d i g n a s
não no
p el a s mi nh a s i nsí g ni a s p or mi s i n si g n i a s
p el o me u po v o p or mi p u eb l o
c o m o s e f o sse m r e i s c omo s i f u era n rey es
a r m a do s d e co r v o a rma d os d e p u ñ a l
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
after all como deixar uma mulher comandar o país After all, ¿cómo permitirle a una mujer comandar el país
s e “pr e si d e ntA ” nã o e x i ste ? s i « p resi d en tA» n o exi s te?
CAPÍTULO 5 _ OVULAÇÃO
CAPÍTULO 5 _ OVULACIÓN
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
do l a do e sq u e r d o d el l a d o i z q u i erd o
o o vá r i o a tr o f i o u se atrofió el ovario
CAPÍTULO 6 _ MENSTRUAÇÃO
CAPÍTULO 6 _ MENSTRUACIÓN
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
p a r a hi pó cr a te s p a ra h i p óc ra tes
t u do er a u m a q u e stã o d e h u m o r tod o era u n a c u esti ón d e h u mor
o fí ga d o v e r te nd o e m b i le el h í g a d o v erti en d o en b i l i s
a qu i l o q u e f o i so co a q u ell o q u e f u e g ol p e
q u e fo i ba i x a - a - ca be ça q u e f u e b a j á - la - c a b ez a
t a n qu e - lo u ça - co lch ã o ta n q u e- v a j i l l a - c ol c h ón
não no
n ã o q u e r o “li m pa r a s v e i a s” n o q u i ero « l i mp i a r mi s v en a s »
vá em b o r a co m se u bi stu r i s a lí d e a c á c on ese b i stu rí
l u va s b r a nca s co r ta nd o o m a pa g u a n tes b la n c os q u e c orta n el ma p a
j o ã o b a pti sta d e la r ce r d a j oã o b a p ti s ta d e la c erd a
c o n s t r u i nd o a e u r o pa a q u i c on s tru y en d o eu rop a a q u í
c a fé o u r o b o r r a ch a c a f é oro c a u c h o
c i c l o s d e ntr o e f o r a d e m i m c i c los d en tro y f u era d e mí
s a n gu e ssu g a s d e ca r to la i ng le sa s a n g u i j u ela s d e g a lera i n g les a
m a m a nd o - m e a té o f i m ma má n d ome h a sta el f i n
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
el e di z q u e te m m e d o él d i c e q u e ti en e mi ed o
j á eu a d o r o ca i r y o a d oro c a er
c hã o a c o lh e m a i s d o q u e ca sa el su el o a b ri g a má s q u e c a s a
a b i s m o e stá d e ntr o d a g e nte d en tro d e n osotros está el a b i s mo
s ó s e a pr e nd e a a nd a r s olo se a p ren d e a a n d a r
a o s t r o pe ço s a los trop i ez os
m e s i n to co m o u m a m e ni na d e d o i s a no s me si en to c omo n en a d e d os a ñ os
q u e m a l pa r a so b r e a s pe r na s q u e a p en a s s e p a ra s ob re la s p i ern a s
es t a r d e pé é r e si sti r à g r a v i d a d e esta r d e p i e es resi sti r a la g ra v ed a d
da s c o i sa s d o s f a to s d e l a s c osa s d e los h ec h os
do p r ó pr i o pe so d el p rop i o p eso
s e c a i u pa lm a r e s ca i u bi z â nci o s i c a y ó p a l ma res c a y ó b i z a n c i o
c a i u a ba sti lh a c a y ó la b a s ti l l a
p o r qu e nã o ca i r i a e u p or q u é n o h a b rí a d e c a er y o
s e c a i u a s to r r e s g ê m e a s s i c a y eron l a s torres g emel a s
a di t a d u r a , o m u r o d e b e r li m la d i c ta d u ra el mu ro d e b erl í n
p o r qu e nã o h a v e r i a d e ca i r p or q u é n o h a b rí a d e c a er
es s e m a ld i to si ste m a este ma l d i to s i s tema
fa r em o s o le v a nte h a remos l a rec on s tru c c i ón
s o b r e a s r u í na s d o v e lh o m u nd o s ob re la s ru i n a s d el v i ej o mu n d o
et er n i d a d e é só pa r a o s d e u se s etern i d a d sol o p a ra los d i oses
a n o i t e pr e ci sa d e sa b a r pa r a o so l na sc er la n oc h e d eb e d es moron a rs e p a ra q u e n a z c a el sol
s e m eu m u nd o ca i r s i mi mu n d o c a e
fa r ei u ma f e sta h a ré u n a f i esta
s e m eu m u nd o ca i r s i mi mu n d o c a e
é s i n a l d a r e v o lu çã o s erá señ a l d e la rev ol u c i ón
en t ã o entonces
qu a n do v i r e s m e u co nto r no c u a n d o v ea n mi si l u eta
es t en di d o no ch ã o exten d i d a en el su el o
c o m emo r e m f estej en
Entr e as arti stas c onv id a d a s e s t ã o: C a rm e m L a z a ri, C a r o l i n a Entre las artistas invitadas figuran Carmem Lazari, Carolina
Teix ei ra (Itzá), E rika M ot a , F e rna nd a Bra nd ã o, H é l i o T o s t e , Teixeira (Itzá), Erika Mota, Fernanda Brandão, Hélio Toste,
Inayara S am uel , I s a d ora T ít t o, J ú l ia Ba rna bé , L a is Ol i v e i r a , Inayara Samuel, Isadora Títto, Júlia Barnabé, Lais Oliveira,
Lil ith Passos, L u a L u c a s , Érika G riz e nd i, Erik a Mo t a , Lilith Passos, Lua Lucas, Érika Grizendi, Erika Mota, Mana
Mana Maia, M a ria Ed u a rd a M a c h a d o, Ma yr a Maia, Maria Eduarda Machado, Mayra Coelho, Mel Coelho,
Coel ho, Mel C oe l h o, Kl a ra h L oba t o, N a t h á l i a Klarah Lobato, Nathália Bonilha, Nathalia Fonseca Freitas,
Boni l ha, Nath a l ia F ons e c a F re it a s , Pa l om a F r a n c a Paloma Franca Amorim, Palomaris Mathias, Raquel
Am or im , Pal oma ris M a t h ia s , Ra qu e l Pa rra s , R e n a t a Parras, Renata Armelin, Renata Prado, Shanawaara,
Arm el in, R ena t a Pra d o, Sh a na w a a ra , N a ra Z o c h e r , Nara Zocher, Silvana Martins Costa, Tatilene Santos,
S il vana Mar tins C os t a , T a t il e ne Sa nt os , T h a is L e i t t e , Thais Leitte, Vânia Ornelas y Viviane Almeida.
Vânia Or nel as, V iv ia ne Al m e id a . Es s e proj e t o n ã o s e r i a Este proyecto no sería posible sin el apoyo de Coletivo Digital y
possí vel sem o a poio d o C ol e t iv o Dig it a l e a p r o d u ç ã o la producción de Ventania Cultural (Mariana Novais).
da V entani a Cul t u ra l ( M a ria na N ov a is ) .
Finalmente, agradecemos inmensamente el apoyo de las 220
Por f i m , agr ad e c e m os im e ns a m e nt e o a poio d a s 2 2 0 personas que contribuyeron en la campaña de financiamiento
pessoas que cont ribu ira m na c a m pa nh a d e f ina nci a me n t o colectivo e hicieron posible este trabajo.
col eti vo e torna ra m e s s a e m pre it a d a pos s ív e l .
Luiza Romão es poeta, actriz y slammer. Nació en 1992
Luiza R om ão é poe t a , a t riz e s l a m m e r. N a s c e u e m 1 9 9 2 , en Ribeirão Preto. Vive en San Pablo desde los diecisiete años.
em R ibei rão Pret o, e m ora e m Sã o Pa u l o d e s d e os d e ze s s e t e . En 2014 publicó su primer libro, Coquetel Motolove. Es leonina
Em 2014, publ ic ou s e u prim e iro l ivro, C oqu e t e l Mo t o l o v e . e hincha implacable del Palmeiras.
É l eonina e pal m e ire ns e c onvic t a . Contacto: luizaromao8@gmail.com
Contato: l ui zar om a o8 @ g m a il .c om
sangria foi composto em bodoni 72 oldstyle 10,
e impresso na digital impressão de dados variáveis, agosto de 2017,
em papel pólen 90g/m 2, para o selo doburro.