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COMPONENTE

S
NEUROFUNCIONAI
S DAS EMOÇÕES

PRO F. DR. JOSÉ MARCOS MELO


Anatomia das
Emoções
1937, o neuroanatomista James Papez propô s que muitas regiõ es subcorticais
do encé falo estã o envolvidas na emoçã o.

1952 - 15 anos mais tarde, o mé dico e neurocientista Paul MacLean expandiu


essa lista de regiõ es e chamou-a de sistema límbico, um sistema que
consiste em estruturas cerebrais que fazem fronteira com o có rtex cerebral.

Hoje sabemos que muitas estruturas cerebrais fora do sistema límbico estã o
envolvidas na emoçã o e que muitas estruturas límbicas nã o sã o essenciais
à emoçã o em si.
Por exemplo, o hipocampo é importante principalmente para a memó ria, e o
hipotá lamo é importante principalmente para a motivaçã o.

(GAZZANIGA; HEATHERTON; HALPERN, 2018, p.


406).
SISTEMA
LÍMBICO
Re fe re - s e s ob ret u d o a um c on j u n t o de
es t ru t u ra s q u e a m p a ra m a op era ç ã o em oc ion a l
n o c é reb ro. P oré m , ela nã o é p a ra
s u f ic ien t e descrever a ligaçã o
cdireta
ereb ra is e s uentre a s f u n ç õases em oc ion a is á rea s
es p ec íf ic a s .
A N A TO M IA DA S
EM O ÇÕ ES
J á f oi id en t if ic a d o o p a p el c en t ra l d a ín s u la e d a a m íg d a la p a ra
a produ ç ã o d as emoçõ es, m a n i fe s t a n d o - s e nesse processo
determinados padrõ es de a t iv i d a d e cerebral.

C on s id era d a s a s es t ru t u ra s m a is im p ort a n t es d o s is t em a
límbico: a ínsula e a a m í g d a l a .
ÍNSULA
A t u a recebendo e i nte grand o sinais sensoriais provenientes
do corpo inteiro; e na c o n s c i ê n c i a s u b j e t iva dos es t ados
corporais”, c o m o sentir a pulsaç ã o, sentir fome, ter vo n t a d e
de ir ao banheiro, etc., o que mobiliza o indivíduo a agir, ou
seja, as e m o ç õ e s produzem respostas corporais

AMÍGDALA
A t u a p roc e s s and o o s i g n i f i c a d o e m o c i o n a l dos estímulos e
produzindo reaç õ es e m o c i o nai s e c o m p o r t a m e n t a i s imediatas.
É a estrutura cerebral que possibilita t a n to o p ro c e s s a m e n to
da a p re n d i z a g e m d as emoçõ es, q u a n to o d e s e nvo lv i m e n to das
respostas c o m p o r t a m e n t a i s c o m b a s e n e s s a s emoçõ es.
D ois t ip os d e
v ia s : L E N TA

R Á P ID A
Aspectos fisiológ icos
e respostas
emocionais
A ativaçã o corporal, em termos fisioló gicos, tem papel singular na
expressividade das emoçõ es.

Essas ativaçõ es sinalizam que o corpo do indivíduo está preparado para um


determinado tipo de atuaçã o comportamental, como, por exemplo, rir, chorar, fugir,
abraçar, etc.

A s emoçõ es operam mediante a ativaçã o do sistema nervoso autô nomo (SNA),


preparando o corpo para lidar com algum tipo de situaçã o ambiental, como
enfrentar um problema, sobrepor-se a um desafio ou, até mesmo, vivenciar uma
situaçã o agradá vel (GAZZANIGA; HEATHERTON; HALPERN, 2018).

A s emoçõ es sã o produzidas na intersecçã o entre elementos bioló gicos e sociais.


A s emoçõ es també m podem ser
categorizadas a partir de um
modelo chamado “circumplexo”, que
as classifica levando em
consideraçã o sua valê ncia (emoçõ es
mais positivas ou mais negativas -
signitifcado) e sua ativaçã o (isto é, o
nível de excitaçã o fisioló gica que
elas promovem).
Estados emocionais diferentes mobilizam comportamentos diferentes, em
geral porque també m sã o diferentes as respostas fisioló gicas acionadas e, por
conseguinte, os significados e as funcionalidades.

Como destacam Gazzaniga, Heatherton e Halpern (2018), esses processos


envolvem neurotransmissores distintos, ou seja, há respostas neuroquímicas
que apoiam afetos positivos e negativos independentes.
A tua çã o dos neurotra nsmissores
nos processos emociona is

Neurotrans m is s ores - p a r t i c i p a m
de fo r m a s i g n i f i c a t iva na
m o d u l a ç ã o emocional, tendo em
v i s t a que elas sã o respons á veis
pela comunicaçã o en t re
n eu rô n ios , q u e, p or os
m ob iliz a m a p rod u ç ã o dseu a v ez ,
resposta efetiva. uma
S E R O TO N I N A
1 E nvo l v i d a com processos emocionais

.
r e l a c i o n a d o s c o m a t r i steza , c o m o d e p r e s s ã o
(quando em níveis baixos) e comportamentos
a g r e s s i v o s ( q u a n d o e m n í v e i s e l e va d o s ) .

“M onoa mina s
NORADRENALINA
”entre
A s monoaminas interagem
si afetam- 2 E nvo l v i d a com processos emocionais
e
mutuamente, se
contribuindo, r e l a c i o n a d o s c o m o medo, c o m o é o c a s o d a

assim, para uma ação dinâmica . a n s i e d a d e , e m q ue s ã o m o b i l i z a d o s e s t a d o s de


v i g í l i a e ate nçã o.
e integrada.

D O PA M I N A
3 Te m r e l a ç ã o c o m a m o ti v a ç ã o e a

.
s e n s a ç ã o de r e c o m p e n s a
PR OF A . DR A . A R IA N E DE BR IT O

Conteúdo previsto pa ra
a próxima a ula :

TEO RIA S DA
M O TIV A ÇÃ O

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