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Nome: Matrícula:

Victor Hugo Pereira de Almeida 202220352


Disciplina: Data de Entrega:
Psicofisiologia 19/06/2023
Curso:
Psicologia

RESENHA BASEADA NO CAPITULO 20 DO ROBERT LENT


LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios: Conceitos fundamentais de neurociência. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2004.

Este texto trata da complexa interação entre emoção e razão no funcionamento


do cérebro humano. Embora os dois sejam processos mentais separados, eles
estão inter-relacionados e desempenham papéis importantes em uma
variedade de funções cognitivas e comportamentais. As emoções são
experiências subjetivas que envolvem emoções, comportamentos e
adaptações fisiológicas, e são controladas por regiões neurais do sistema
límbico. Medo e raiva são exemplos de emoções negativas, enquanto alegria e
felicidade são emoções positivas. Pensar envolve manipulações mentais como
raciocínio, resolução de problemas, planejamento e coordenação social do
comportamento, e o córtex pré-frontal é a área central desse processo. O texto
também enfatiza a importância de regiões específicas como a amígdala, o
córtex orbitofrontal e o córtex cingulado anterior para a integração da emoção e
da razão.
Emoção e razão são categorias psicológicas que descrevem aspectos da
mente humana, embora seja difícil defini-los com precisão, podemos entender
seu significado em nossa vida cotidiana. A emoção é uma atividade
psicológica produzida por uma experiência interior única, que se expressa por
meio de respostas fisiológicas e comportamentais, e tendo a capacidade de
orientar o comportamento e fazer os ajustes fisiológicos necessários.
As emoções são manifestações subjetivas que podem ser observadas por
meio de manifestações externas, como expressões faciais, comportamentos e
respostas fisiológicas. As emoções têm funções adaptativas que facilitam a
sobrevivência individual e da espécie, bem como a comunicação social.
É fundamental destacar que essas definições são praticas e não
necessariamente precisas ou definitivas, tanto a emoção quanto a razão são
fenômenos complexos e apresentam múltiplos aspectos. Compreender esses
aspectos da mente humana continua sendo um assunto de pesquisa e debate
entre neurocientistas e filósofos. As emoções são sensações pessoais que se
manifestam através de rações fisiológicas e comportamentais. Envolve uma
resposta emocional a certos estímulos e desencadeia uma resposta física e
mental. As emoções são parte integrante da experiência humana e
desempenham um papel importante na orientação do comportamento e na
realização dos ajustes fisiológicos necessários. A razão, por outro lado, pode
ser definida como a habilidade de pensar, raciocinar e tomar decisões com
base na logica e na analise consciente.
O texto trata de duas teorias da emoção: a teoria de James-Lange e a teoria
de Cannon-Bard. A teoria de James-Lange propõe que as emoções são
causadas por manifestações físicas e comportamentais do corpo, e que as
manifestações perceptivas retroalimentam a experiência emocional subjetiva.
A teoria de Cannon-Bard afirma que o sistema nervoso central é responsável
pela experiência das emoções e pelas manifestações físicas e
comportamentais das emoções, essas teorias são apoiadas
por pesquisas sobre os efeitos das expressões faciais e dos movimentos
corporais na experiência emocional.
O texto também se refere ao sistema límbico, um grupo de regiões cerebrais
envolvidas nas emoções. O circuito de Papez, também conhecido como
sistema límbico, inclui o córtex cingulado, o hipocampo, o hipotálamo e o
núcleo talâmico anterior. Mais tarde, a amígdala foi adicionada a esse circuito
como uma grande estrutura de contenção que controla as emoções.
Em relação ao medo, este livro examina as respostas incondicionadas
e condicionadas e os sintomas comportamentais e fisiológicos associados à
ele, citando a importância da amígdala nas emoções e as reações de medo,
essas respostas incluem vias aferentes (sensoriais) que recebem estímulos
indutores do medo, bem como vias eferentes (motoras) e controles fisiológicos
que respondem como reações comportamentais de medo. O texto também
menciona o papel do sistema nervoso autônomo na regulação da
ativação em processos emocionais.
A amígdala é um complexo que contém vários núcleos diferentes divididos em
três grupos distintos: basolateral, central e cortico-medial. O grupo basolateral
recebe projeções de áreas sensoriais associativas, como as áreas visuais e
auditivas do cérebro, e pode receber estímulos de medo. Além disso, a
amígdala também está conectada ao tálamo auditivo e visual e ao teto do
mesencéfalo. Internamente, os núcleos do grupo basolateral servem para
enviar projeções ao grupo central da amígdala para sair do complexo. Essas
projeções se conectam a áreas chamadas de hipotálamo e núcleos mieloides,
que estão associadas a respostas fisiológicas de medo, e à substância
cinzenta periaquedutal, que organiza as respostas comportamentais
correspondentes. O grupo cortico-medial da amígdala recebe projeções do
bulbo olfatório e do córtex e está envolvido no comportamento sexual.
É importante ressaltar que a amígdala não apenas desempenha um papel no
processamento do medo, mas também está envolvida na memória emocional.
Por exemplo, o medo condicionado é uma forma de memória implícita que
depende da amígdala. Além disso, a amígdala aparentemente regula a
memória, influenciando assim como nos lembramos de eventos emocionais,
outra interação relacionada ocorre entre a amígdala e o córtex pré-frontal, onde
o córtex pré-frontal funciona como regulador da amígdala, controlando seus
efeitos sobre estruturas responsáveis pelas manifestações fisiológicas e
comportamentais da ansiedade. Danos ao córtex pré-frontal podem causar
dificuldades de processamento emocional
A raiva é uma emoção associada ao ataque ou comportamento agressivo, seja
defensivo ou abusivo. Difere do medo em vários aspectos, incluindo
experiência subjetiva, manifestações comportamentais e adaptações
fisiológicas correspondentes. Comportamentalmente, as pessoas com raiva
tendem a gritar com mais frequência, enquanto as pessoas com medo são
mais propensas a chorar e gritar de forma diferente. Os gestos e movimentos
de uma pessoa com raiva são geralmente agressivos, aproximando-se e
agredindo alguém, enquanto uma pessoa com medo tende a afastar-se, fugir
ou se defender com os braços ou corpo, a expressão também é diferente. Em
termos de sintomas fisiológicos, tanto o medo quanto a raiva podem levar ao
aumento da frequência cardíaca e da respiração, pressão alta e aumento da
oxigenação do sangue. Ambos podem causar calafrios e sudorese. Mas o
medo causa micção e defecação frequentes, e a raiva causa espera. No campo
da neurobiologia, estudos de raiva e agressão mostraram que o hipotálamo
desempenha um papel fundamental na expressão comportamental e na
regulação dessas emoções. A estimulação elétrica do hipotálamo em animais
acordados testou que diferentes regiões estão envolvidas no comportamento
de ataque agressivo e defensivo, vale ressaltar que a agressão é influenciada
por uma complexa interação de fatores biológicos e sociais. Hormônios como a
testosterona estão envolvidos na agressão em muitas criaturas, incluindo os
humanos. Além disso, fatores sociais como criação, educação e influências
culturais também desempenham papéis importantes no desenvolvimento da
agressividade humana.
A conclusão da passagem acima é que a integração da razão e da emoção
desempenha um papel fundamental em várias funções mentais, incluindo a
tomada de decisões e o planejamento de ações. Certas regiões neurais, como
a amígdala, o córtex orbitofrontal, o córtex pré-frontal lateral e o córtex
cingulado anterior, servem como polos convergentes que integram informações
sensoriais, memória e emoção para guiar o comportamento humano. Entender
essa integração e como ela afeta nosso comportamento pode ter implicações
importantes para campos como neurociência, psicologia e até mesmo tomada
de decisão individual.

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