Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: Neuropsicologia
INTRODUÇÃO
Dentro deste quadro geral, este artigo visa rever alguns conceitos sobre os
mecanismos biológicos das emoções. A complexa relação emoção–razão tornou-se
mote recorrente no pensamento dentro de diferentes filósofos, os quais formularam
concepções, as mais variadas, para explicar as origens e o papel das emoções na
condição humana. No caso do pensador francês René Descartes, que, em suas
Meditações Metafísicas, chega à concepção de uma substância pensante.
A curiosidade humana a respeito da origem e como são formadas as emoções
foram estudadas em diversos saberes como psicologia, psicanálise, e principalmente a
biologia. Desde o princípio, fazendo uma ligação entre a mente, a razão, a emoção, a
memória, e o cognitivo. Apesar desses avanços, muito se tem discutido sobre a
possibilidade de se tratar, cientificamente, as questões relativas à emoção.
Com o avanço da humanidade e consequentemente o avanço da tecnologia, foi
possível diversas pesquisas no campo da neurociência e neurobiologia, sempre em
busca da detenção do conhecimento sobre as emoções, sendo elas relacionadas
essencialmente ao sistema límbico.
Analisar as emoções humanas a partir deste enfoque evolutivo tem sido muito
útil para o aperfeiçoamento dos modelos fisiopatológicos de transtornos mentais como
depressão e ansiedade, além de servir de guia para o desenvolvimento de novos tipos de
tratamento.
Assim sendo os autores abordam a história do desenvolvimento acerca do
sistema nervoso e límbico, como se iniciou e como é estudado até os dias atuais, de
maneira didática e bastante informativa.
O curioso caso de Phineas Gage, foi um grande avanço nas pesquisas pois, após
ser atingido por uma barra, de um metro e meio de comprimento, onde perpassou a
parte frontal do cérebro e saindo pelo topo do crânio, notou-se grandes diferenças em
sua personalidade, transformou-se num homem de falsidade, deslealdade e desleixo,
grosseiro, desrespeitoso para com os colegas. Sendo assim percebível a importância do
lobo frontal para a personalidade, emoções e comportamentos.