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do
Sistema Nervoso
Autor
Prof. Dr. Florentino F.
Fernández Cué
Índice
Anatomia Funcional do Sistema Nervoso 10
Capas Protetoras do Cérebro 11 Tipos de Glias 53
Sistema Nervoso Anatomia Funcional 12 Os Nervos 54
Células do Sistema Nervoso 13 Os Nervos Potencial de Ação e Potenciais
Origem do Sistema Nervoso 14 Evocados 56
Evolução embriológica do SNC 15 Nervos periféricos 57
Desenvolvimento embriológica do Encéfalo 16 Os Nervos Raquidianos 58
Os Neurónios 17 Os Nervos. Estrutura 59
Os Neurónios Localizações 18 Estrutura dos nervos. Microscopia eletrónica 62
Classificação dos Neurónios 20 Classificação ou Tipos de Nervos. 63
Classificação Estrutural dos Neurónios 22 Tipos de Nervos Segundo seu Origem 64
Classificação dos Neurónios pelas Dimensões Os Nervos Periféricos 66
ou Tamanho 24 Fibras o Nervos Cranianos Classificação
Neurónios de Grande Tamanho 25 Funcional 67
Neurónios de Golgi Tipo I e II 26 Fibras Aferentes dos Nervos Cranianos 68
Neurónios de Pequeno Tamanho 27 Fibras Eferentes dos Nervos Cranianos 69
Sinapses 28 Excitabilidade e Condutividade 70
Tipos de Sinapses 29 Sistema Nervoso 71
Sinapses Neuroquímica 30 Classificação do Sistema Nervoso 72
Sinapses Fatiga Sináptica 31 Sistema Nervoso Localização e funções 74
Sinapses Neuromuscular 34 Componentes do Sistema Nervoso
Sinapses Elétrica (entre neurónios) 35 (Nomenclatura) 75
Fenda Sináptica 37 O Centro Branco Encefálico e as Fibras
Fenda Sináptica Despolarização e Nervosas 79
Repolarização 38 Tipos de Fibras da Substancia Branca 80
Impulso Nervoso 39 Fibras Comissurais 81
Neurotransmissores 40 Sistema Nervoso Central 83
Impulso Nervoso Indicadores 41 Sistema Nervoso Central Divisão Estrutural
Os Axônios e a Mielina 42 e Funções 85
As Células Gliais ou Glias 45 Encéfalo Divisão Anatómica 87
Classificação Topográfica das Glias 46 Diferenças funcionais entre
Células Gliais ou Glias. Anatomia funcional 47 S. Nervoso e S. Endócrino 88
Glias do S.N.C 49 O Encéfalo 89
Os Astrócitos 50 Encéfalo Estruturas e Funções 90
Os Astrócitos. Funções 51 Funcionamento do Encéfalo 91
Células de Schwann 52 Encéfalo Divisão pelo seu Origem Embriológica 92
Cérebro Anterior ou Prosencéfalo 93
Índice
Lobos e Giros Frontal, Parietal,
Temporal e Occipital 97 Espaços Intermeníngeos 150
Giros ou Circunvoluções Principais 98 Espaço Epidural 151
Fissuras e Sulcos 99 Seios Venosos 152
Fissuras (ou Comissuras) e Sulcos 100 Granulações Aracnóideias 153
Giros, sulcos e outras estruturas do Encéfalo 102 Espaço Subdural 154
Corpo Caloso 103 Espaço Subarácnoideo 155
Localização Anatómica do Encéfalo 104 Liquido Cefalorraquidiano (LCR) 156
Córtex Cerebral Divisão funcional 105 Ventrículos e Cisternas do L.C.R. 158
Áreas de função do Córtex Cerebral 106 Localização dos Ventrículos 159
Diencéfalo Órgãos constituintes 110 Ventrículos, Cisternas e Condutos do L.C.R. 160
Diencéfalo 111 Condutos do L.C.R. Aqueduto de Sílvio
Relações Anatómicas do Diencéfalo 112 e Conduto Ependimário 161
Tálamo 113 Cérebro Posterior ou Rombocéfalo 162
Hipotálamo 114 O Cerebelo 164
Epitálamo 117 Funções do Cerebelo 165
Subtálamo 118 Relações funcionais do Cerebelo 166
Sistema Límbico 119 Tronco Encefálico 167
Componentes do Sistema Límbico 122 Tronco Encefálico. Funções 171
Sistema Límbico Funções 123 Cérebro Médio ou Mesencéfalo 173
Lobo Límbico 125 Pedúnculos Cerebelosos Localização
Hipocampo 127 no Tronco Cerebral 178
Lobo da Ínsula 129 Protuberância Anular 179
Face Medial do Córtex 130 Protuberância Anular Corte Transversal 181
Lobo Central Giros Pré central e Pós central 131 Formação Reticular 182
Lobo Central Homúnculo de Penfild 132 Núcleos da Formação Reticular 184
Homúnculo de Penfild 133 Formação Reticular Núcleos e outras
Giros Pré central e Pós central 134 estruturas 187
Núcleos da Base 135 Bolbo Raquidiano ou Medula Oblonga 188
Núcleos (Gânglios) Basais 138 Trato Piramidal ou Cortiçô-espinhal 193
Cápsula Interna 139 Trato Piramidal ou cortiço-espinhal Caminho
O Corpo Estriado 140 da Via Motora 195
Outros Núcleos da Base 141 Sistema Extrapiramidal 197
As Meninges 144 Sistema Vestibular Trato vestíbulo-espinhal 200
Formações da Dura Mater 149 Substancia Branca e Cinzenta t
Índice
Substancia Branca e Cinzenta
Localização no tronco e na medula 203 • Sistema Nervoso Entérico 271
Medula Espinal 204 Sistema Nervoso Autônomo Imunológico 276
Substância Branca 209 Gânglios e Plexos nervosos 279
Segmento medular 212 Alguns Plexos Nervosos 282
Localização anatómica da Medula dentro da Nervos Esplâncnicos. 289
Vértebra 215 Gânglios nervosos ou neuronais periféricos 290
Localização da Medula, na Coluna 216 Nervos ou Pares Cranianos 291
Substancia Branca e Cinzenta. Localização Origem e Saída dos Neros Cranianos
no tronco e na medula 217 No Tronco Encefálico 297
Localização dos Órgãos Periféricos Saída dos nervos cranianos. Nervos
na Coluna Vertebral 218 Sensitivos ou Sensoriais 299
Inicio da “Cauda equina” 219 Saída dos nervos cranianos Nervos Motores 300
Reflexos medulares 220 Nervos Cranianos Órgãos que inervam 301
Ação medular e periférica do Tronco Encefálico Núcleos dos Nervos
reflexo medular 222 Cranianos 306
Dermátomos 224 Núcleos do Mesencéfalo 313
Sistema Nervoso Periférico 228 Núcleos da Ponte 314
Sistema Nervoso Periférico Núcleos do Bolbo 316
Classificação e Funções 229 I Par Craniano. Olfatório Nervo Sensitivo.
Sistema Nervoso Somático E Sistema Nervoso Percepção do olfato. 318
Visceral 232 II Par Craniano. Oftálmico 320
Localização dos Nervos e Gânglios Espinhais 233 III Par Craniano. Oculomotor. Nervo Motor 323
Sistema Nervoso Periférico Autónomo IV Par Craniano. Troclear ou Patético 324
ou Vegetativo 235 VI Par Craniano. Abducente 325
Sistema Nervoso Autónomo Localização V Par craniano. Trigémeo. 326
funcional dos Neurotransmissores 242 VIII Par craniano. Vestibulococlear 330
Sistema Nervoso Periférico Autonómico VII Par Craniano. Facial 328
Simpático (Dorso lombar) 244 IX Par Craniano. Glossofaríngeo 332
Gânglios Simpáticos Paravertebrais 245 X Par Craniano. Vago ou Pneumogástrico 336
Função do Sistema Nervoso Simpático 248 XI Par Craniano. Acessório ou Espinal 337
Sistema Nervoso Periférico Autonómico XII Par Craniano. Hipoglosso. 339
Parassimpático (craniossacral) 254 Bibliografia 340
Funções do Simpático e Parassimpático 259
Sistema Nervoso Periférico Somático
ou Voluntario 266
Índice Alfabético INDICE ALFABETICO
11
Capas Protectoras do Cérebro
11
Sistema Nervoso
Anatomia
Funcional
Resulta o mais complexo sistema orgânico e funcional.
Sua função básica é de receber informações sobre as variações
externas e internas e produzir respostas a essas variações através
dos músculos e as glândulas.
Contribui, juntamente com o sistema endócrino,
para a homeostase do organismo.
Possui as chamadas funções superiores que incluem:
* a memória, armazenar informação e depois resgatá-las.
* o aprendizagem e o intelecto,
* o pensamento e a personalidade.
12
Células do Sistema
Nervoso
Consta de dois tipos de células principais:
Células Neuronais ou Neuronios
Células Gliais ou Glias.
Neurónio. Unidade Básica Funcional do Sistema
Nervoso.
Célula extremamente estimulável, reagindo ao estímulo bio
electricamente -o impulso nervoso-, que se produz por meio
da Sinapses.
Glias. São as células que servem para dar sustentação aos Neurónios
e auxiliar o seu funcionamento.
Existem mais de 100.000 milhões de neurónios no Encéfalo e um
número maior de Células Gliais.
Se calcula em mais de 10.000 milhões de células existentes no
Córtex Cerebral.
13
Origem do Sistema Nervoso
Tem seu origem na Região Dorsal do Ectodermo Embrionário.
O Ectoderme sofre uma invaginação, formando o Tubo Neural e a
cavidade interna cheia de líquido, ao Canal Neural.
O Tubo Neural. Dara lugar:
Na Região Anterior, ao Encéfalo Primitivo.
Na Região Posterior, dará origem à Medula Espinhal.
-------------------------------------------------------------------------------------
O Canal Neural, conformará os Ventrículos Cerebrais, no Encéfalo,
e o Canal do Epêndimo, na Medula.
---------------------------------------------------------------
O Encéfalo Primitivo, dará lugar a 3 Vesículas:
1ª Prosencéfalo (Encéfalo Anterior);
2ª Mesencéfalo (Encéfalo Médio) e
3ª Romboencéfalo (Encéfalo Posterior).
14
Evolução embriológica do SNC.
15
Desenvolvimento embriológica do
1- Prosencéfalo Encéfalo.
2- Mesencéfalo
3- Romboencéfalo
4- Futura medula espinhal
5- Diencéfalo
6- Telencéfalo
7- Mielencéfalo, futuro
Bulbo
8- Medula Espinhal
9- Hemisfério Cerebral
10- Lobo Olfactório
11- Nervo Óptico
12- Cerebelo
13- Metencéfalo
18
Neuronio
19
Classificação dos Neurónios
EXISTEM DIVERSAS CLASSIFICAÇÕES.
A pesar de o tamanho do Corpo Celular ser muito reduzido, os
Axónios podem extenderse a uma distancia de um metro ou mais.
20
Classificação
Estrutural dos Neurónios
1º Neurónios Multipolares.
São os mais comuns no Sistema
Nervoso Central.
A Membrana Somática da lugar a
um Axônio e a muitos Árvores Dendríticos.
São a maioría dos Neurónios do Encéfalo
e da Medula Espinal.
2º Neurónios Bipolares .
Tem um Axônio e um Árvore Dendrítico
em pólos opostos do Corpo Celular.
A maioria recebe informação sensorial
(é dizer, os estímulos do olho, do ouvido, etc.).
21
Classificação
Estrutural dos Neurónios
3º Neurónios Unipolares
Tem uma prolongação, que se subdivide em
duas (2):
uma, cursa á periferia,
outra, vai no SNC em sinapses com
as Dendritas.
Se localizam no Ganglio Radicular,
na Raíz Posterior, que chega ao Raquis.
Existem também os Neurónios
Pseudounipolares que são aqueles
que aprentam um prolongaamento,
dividendo-se posteriormente em dois
(dendrito e axónio).
22
Classificação Estrutural
23
Classificação dos Neurónios
pelas
Dimensões ou Tamanho
Se classificam em:
1. Neurónios de Grande Tamanho
2. Neurónios de Pequeno Tamanho
24
Neurónios de Grande Tamanho
Localização
Circuitos de Projecção do Cérebro.
(Sistemas de Comunicação a Distancia
Ex. Células Piramidais ( do Córtex Cerebral ).
Células de Golgi Tipo I e II.
Células de Purkinje (Cerebelo).
25
Neurónios de Golgi Tipo I e II
26
Neurónios de Pequeno
Tamanho
Localização
•
Circuitos locais que transmitem informação
entre estruturas muito próximas.
Ex. Células Granulares do Cerebelo
“ fusiformes ( forma de fuso)
“ estreladas ( forma de estrela), etc.
27
Sinapses
Do grego Synapsis: acção de juntar.
É o mecanismo de conexão
através de impulsos nervosos
entre os Neurónios e/ou outros
tipos de células.
Região de contacto entre a
extremidade do Axônio e a
superfície (Membrana Celular) de
outras células.
As células de contacto podem ser
Neurónios, Células Musculares
ou Glandulares.
As terminações de um Axônio
podem estabelecer muitas
Sinapses simultâneas.
28
Tipos de Sinapses
Existen (3) tres Tipos de Sinapses:
Neuroquímica
Eléctrica
Mixta.
A grande maioria das Sinapses são de
Tipo Neuroquímico.
A Sinapse Neuroquímica gera impulsos unidirecionais,
denominados Condução Anterógrada.
A Sinapses Elétrica gera impulsos em todas as direções.
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Fatiga Sináptica
Mecanismo que evita a hiperexcitação continua e prolongada
de un impulso nervoso. (Ver a continuação)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
29
Sinapses
Neuro-
química
30
Sinapses
Fatiga Sináptica
Mecanismo de defesa ou protecção que evita a
hiperexcitação continua e prolongada
de un impulso nervoso.
Esto se produz
devido as alterações que sofre a Sinapsis,
das suas propriedades funcionais e plásticas,
na sua Fenda Sináptica, pelo esgotamento
ou ausencia do neurotransmissor.
31
Sinapses Neuroquímica
São as que envolvem substâncias
químicas denominadas mediadores
químicos ou Neurotransmissores.
33
Sinapses Neuromuscular
È a ligação entre as terminações axônicas e as Células
Musculares.
É de carácter Neuroquímica.
Aqui acorre liberação de
Acetilcolina, que estimula a
Contracção Muscular.
34
Sinapses
Eléctrica
(entre neurónios)
1.Sinapses Axo-somática
2.Sinapses Axo-dendrítica
3.Sinapses Axo-axónica
4. Sinapses Dendro-dendrítica
35
Sinapses Eléctricas
Se produz devido a que o potencial de
acção se propaga directamente do
Neurónio Pré-sináptico ao Pós-
sináptico, sem intermediação de
Neurotransmissores.
Este Tipo de Sinapses é encontrada:
no Sistema Nervoso Central
no Coração
no Músculo Liso
em Células Epiteliais.
1. Sinapses axo-somática
Tem uma alta velocidade e não pode 2. Sinapses axo-dendrítica
ser modulada. 3. Sinapses axo-axónica
Por tanto sua eficácia e única e não 4. Sinapses dendro-dendrítica
pode ser alterada.
36
Fenda Sináptica
•
Espaço compreendido entre as membranas celulares e a
extremidade do Axônio, na Sinapses.
•
Local na Sinapses, onde se produz a propagação do Impulso
Nervoso a outras células, axónios ou dendritas por medio da
Despolarização e Repolarização
•
Na Sinapses,
os Axônios, as Dendrites e as células,
estão muito próximas,
mas não se tocam.
37
Fenda Sináptica
Despolarização e Repolarização
•
Modificações da permeabilidade na Membrana Celular,
pela acção do Botão Axónico sobre ela
devido ao Impulso Nervoso.
•
Despolarização
Passo do Na+ da membrana ao exterior ,
aumentando suas cargas positivas (+).
•
Repolarização
Passo de K+, saindo o íon;
e o interior da membrana volta a ficar
com excesso de cargas negativas (-).
38
Impulso Nervoso
Onda de Despolarização e Repolarização ao longo da Membrana
Plasmática da Célula , no Axônio e na Dendrita na Sinapses.
•
Estímulo eléctrico ou electroquímico
devido á liberação de neurotransmissores (*) ou não,
que se propaga a outra ou outras células
através da Sinapses na Fenda Sináptica,
e que permite a comunicação entre Neurónios,
Neurónios e Células Musculares ou Neurónios e Células Endócrinas.
(*) Neurotransmissores
Existem mais de sessenta (60) em 4 grupos.
Colinas Acetilcolina,
Aminas. Noradrenalina, Serotonina
Aminoácidos. Glutamatos
Neuropeptideos. Derivados Opiáceos.
39
Neurotransmissores.
Mensageiros do Sistema Nervoso
que atuam na Fenda Sináptica.
São moléculas relativamente pequenas e simples.
Substância químicas que funciona em áreas bastante espalhadas ou
específicas no sistema nervoso.
Elas tem efeitos diferentes dependendo do local de ativação.
Existem cerca de 60 neurotransmissores que podem se classificar em
quatro (4) categorias:
1) Colinas: Acetilcolina é a mais importante.
2) Aminas biogénicas: Serotonina, Histamina,
e Catecolaminas – (dopamina e norepinefrina).
3) Aminoácidos: São transmissores:
Excitatórios: glutamato e aspartato
Inibidores: ácido gama-aminobutírico (GABA).
4) Neuropeptídeos: Cadeias longas de aminoácidos (ou moléculas proteícas).
São mais de 50 e atuam no cérebro e na modulação ou
transmissão de informação neural.
40
Impulso Nervoso
Indicadores
Podem ser de carácter Celulípeto ou Celulífugo.
•
Celulípeto.
O impulso é conduzido em direcção ao Corpo Celular pêlos Dendritos.
•
Celulífugo.
O impulso é conduzido para longe do Corpo Celular pêlo Axônio.
A velocidade do Impulso Nervoso varia
entre 10cm/s e 1m/s.
A Bainha de Mielina no S. N. Periférico
garante a propagação rápida dos Impulsos
Nervosos.
A Despolarização da membrana celular
dura 1,5 milésimo de segundo.
41
Os Axônios e a Mielina
Mielina
Substancia que serve de envoltura as fibras nervosas (Axônios) e que é
de material gorduroso.
Ao ser um material gorduroso, a Mielina não conduz a energia
eléctrica, por tanto o Axónio fica isolado electricamente .
E de cor branca, pelo que dizer-mos que os Axonios mielinizados
formam a chamada Substáncia Branca.
42
Os Axônios e a Mielina
Bainha de Mielina.
Camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células gliais,
principalmente Células de Schwann.
A Bainha de Mielina não e contínua, sino que se vá interrompendo
regularmente, de maneira que há pontos do Axônio que ficam
isolados electricamente e outros não.
As zonas não rodeadas de Mielina recebem o
nome de Nódo de Ranvier.
43
Os Axônios e a Mielina
Axónios, Fibras ou Nervos
Mielínicos e Amielínicos
São Mielínicos
Os que estão recubertos por Mielina.
São Amielínicos
Os que carecem de Mielina.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso
nervoso vai directamente ao local da Sinapse.
Células de Schwann.
São as Células que formam a Mielina no SNP.
Oligodendrócitos.
São as Células que formam a Mielina no SNC.
44
As Células Gliais ou Glias
A palavra glía deriva do grego bizantino γλία, cujo
significado era “cola”, "união" ou tambem,
«pegamento».
Servem para dar sustentação aos neurónios e
auxiliar o seu funcionamento.
Constituem cerca de metade do volume do nosso
encéfalo.
Enrolam-se sobre os axônios de certos neurónios,
formando envoltórios isolantes ou mielina.
Existem diversos Tipos de Glias.
Diferem devido á:
morfologia,
origem embrionária e
funções.
45
Classificação Topográfica das
Glias.
1. Glias Centrais SNC
Astrócitos
Oligodendrócitos
Células Ependimárias
46
Células Gliais ou Glias.
Anatomia funcional.
Funções: * Remover Neurónios mortos.
* Cercar ou fixar os Neurónios. * Manter a homeostase.
*Fornecer nutrientes e oxigénio. * Formar Mielina .
*Isolar um Neurónio do outro *Participam na transmissão
* Destruir patógenios de sinais no Sistema
Nervoso.
Células de Schwann
47
Células Gliais ou Glias.
Anatomia funcional.
As Células de Schwann participam na reparação de Neurónios, nos
Axónios, danados no Sistema Nervoso Periférico.
Ao contrário do Neurónio, que é amitótico, nas Células Gliais ocorre a mitoses.
São nove (9) vezes mais numerosas que os Neurónios.
Se comunicam com os Neurónios e na sua vez, umas com as outras
sobre as mensagens trocadas pelas Células Nervosas.
Capazes de modificar as sinais nas Fendas Sinápticas entre Neurónios.
Tem influencias no local das Sinapses.
Células de Schwann
48
Glias do S.N.C.
Constituem as glias do SNC:
• Astrócitos.
• Oligodendrócitos.
• Microglias
• Glioblastos.
Astrócito
Os Astrócitos: Dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo
Controlam a passagem de substâncias do sangue para
as células do sistema nervoso.
Os Oligodendrócitos : Células que fabricam a mielina que envolve os
nervos do SNC.
Microgliócitos ou Microglias: 15% das células do tecido nervoso.
Macrófagos fagocíticos especializados.
São as menores das células gliais.
49
Os Astrócitos
São as maiores das neuróglias.
Tem forma de estrela (de onde lhes vem o nome: astro= estrela,
cito= célula).
50
Os Astrócitos.
Funções.
Regulam e removem os neurotransmissores da
fenda sináptica.
Podem activar a maturação e a proliferação
de células-tronco nervosas adultas
Produzem factores de crescimento na regeneração dos tecidos
cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou
enfermidades.
Podem contribuir em certas funções corticais dos neurónios.
• 51
Células de
Schwann
Descoberta pelo fisiologista alemão
Theodor Schwann (1810-1882).
Envolve um segmento de axónio, em
forma de "fatia de cebola"até vezes.
O corpo celular, fica limitado à periferia.
Cada célula cobre cerca de um milímetro
do axónio e muitas centenas delas são
necessárias em cada um.
Nodo de Ranvier. Região do axónio entre
duas células de Schwann não envolvido
por esta.
Permite a condução saltatória entre
axônios, do potencial de acção, que
leva a grandes ganhos de velocidade
e energia.
52
Tipos de Glias
Local. Nome Descrição
Forma estrelada; sinalização celular; a comunicação neurónio -
SNC Astrócitos astrócitos dá se em ambas as direcções; os pés dos astrócitos ligam
neurónios e vasos sanguíneos (função nutritiva).
Os Nervos Aferentes
transportam sinais sensitivas ao Cérebro.
Os Nervos Eferentes
conduzem sinais estimulantes
do Cérebro aos Músculos e Glândulas .
55
Os Nervos
Potencial de Ação e Potenciais Evocados
Potencial de Ação
Ou sinal sensitiva ou impulso nervoso.
Potenciais Evocados
Testes sensores do Potencial de Ação
na superfície da pele, que avalia no
funcional os feixes/vias nervosas
Central e Periférica.
Se evoca por meio de um choque elétrico de pequena intensidade
estimulando
. a visão, audição ou uma outra via sensitiva, que
altera o Potencial de Ação,
Fornece informação normal ou patológica das vias nervosas,
especialmente as que percorrem o cérebro ou a espinal medula.
56
Nervos periféricos
Os 12 Pares de Nervos Os 31 pares de nervos raquidianos,
Cranianos são: se dividem em:
I. Olfactivo 8 cervicais
II. Óptico 12 torácicos
III. Motor Ocular Comum 5 lombares
IV. Troclear (ou Patético) 5 sacrais
V. Trigémeo 1 coccígeo
VI. Motor Ocular Externo
VII. Facial
VIII. Vestíbulo-coclear
ou Estato- Acústico.
IX. Glossofaríngeo
X. Vago (Pneumogástrico)
XI. Espinhal (ou Acessório)
XII. Hipoglosso
57
Os Nervos Raquidianos
As fibras sensitivas nos nervos raquidianos se definem como
exterocetivas e propriocetivas.
Fibras exterocetivas. São aquelas que conduzem sensações do
exterior- tato, pressão, calor e dor.
Fibras propriocetivas ou cinestésicas. Conduzem sensações do
próprio corpo - articulações, músculos e tendões. Podem ser
protopáticas e epicríticas.
Protopáticas. Aquelas que dão informação não
especifica, grossa e de pressão, mas mal
definida: postura, movimento ou
localização das porções do corpo.
Epicríticas. Informações de
sensações refinadas como
vibração ou toques finos, específicos.
58
Os Nervos. Estrutura.
Estão recobertos por:
Epineuro: Capa mais externa de um nervo,
constituída por tecido conectivo e fibras colágenias.
Perineuro: Capas concêntricas que envolve cada
um dos fascículos mais pequenos de um nervo.
Endoneuro: São finos fascículos de fibras
colagenas , fibroblastos e fibras reticulares que
rodeiam cada axônio.
Axolema: Membrana que envolve o axônio.
Nos ramos mais pequenas falta o Epineuro;
e o Perineuro pode-se não distinguir do Endoneuro.
Os vasos sanguíneos se localizam no Perineuro e tambem
circulam pelo Epineuro.
Raras vezes aparecem no Endoneuro.
59
Os Nervos.
Estrutura
60
Os Nervos.
Estrutura
61
Estrutura dos
nervos.
Microscopia
electrónica
62
Classificação ou Tipos de Nervos.
Segundo seu Origem
Nervos
Podem-se localizar na base Raquidianos
do cérebro, na medula espinal
e no plexo digestivo.
Nervos
Cranianos
Nervos do
Sistema
Digestivo
63
Tipos de Nervos
Segundo seu Origem.
Nervos Cranianos: Nascem do
Encéfalo e o Bolbo.
Nervos Raquidianos: Nascem da
Medula Espinal, da raiz sensitiva
posterior e o gânglio sensitivo e da
raiz motora ou anterior.
64
Tipos de Nervos
Segundo sua Função.
Nervos sensitivos, aferentes ou centrípetos:
Se encarregam de conduzir as excitações
do exterior aos centros nervosos.
Nervos sensoriais: Nervos sensitivos que transmitem
o estímulo a partir dos órgãos dos sentidos.
Nervos motores, eferentes ou centrífugos: Levam
aos músculos e as glândulas a ordem impartida por
um centro nervoso.
Nervos mistos: Tem axónios tanto sensitivos
como motores.
Transmitem ás excitações exteriores dos músculos,
glândulas e centros nervosos perifericos aos centros nervosos
e leva as ordens dos centros nervosos a periferia.
Somáticas
Fibras eferentes
(motoras) Viscerais Gerais
Especiais
67
Fibras Aferentes dos Nervos
Cranianos
São denominadas fibras aferentes especias as que
recebem informação dos receptores da visão, audição
gustação e olfacto.
69
Excitabilidade e Condutividade
Duas propriedades essenciais dos nervos.
A Excitabilidade: Propriedade de adquirir um movimento vibratório ao
excitar um centro nervoso, (ex: a luz), em forma de descarga eléctrica.
O estímulo propagado será o impulso nervoso.
A Condutividade: Propriedade de assegurar a propagação do impulso nervoso,
do movimento vibratório, como a onda na superfície da agua.
Um nervo pode perder a excitabilidade sim
perder a condutibilidade.
Não se cansa ao conduzir o fluxo nervoso;
mas pode fatigar-se devido a um trabalho
intelectual intenso ao se esgotar o
neurotransmissor.
A condução de um nervo sensitivo e centrípeta
e a de um nervo motor e centrífuga.
70
Sistema
Nervoso
71
Clasificação do Sistema Nervoso
72
Classificação do Sistema Nervoso
73
Sistema Nervoso
Localização e funções
Divisão Constituintes Funções gerais
Sistema Encéfalo
Processamento e integração de
Nervoso e
informações
Central (SNC) Medula Espinhal
Sistema Somático,
Sistema Condução de informações entre
Sistema Autonómico e
Nervoso órgãos receptores de estímulos, o
Sistema Entérico
Periférico SNC e órgãos efetuadores
(nervos, gânglios e
(SNP) (músculos e glândulas)
terminações nervosas)
74
Componentes do Sistema Nervoso.
(Nomenclatura)
1) Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Medula Espinhal.
75
Componentes do Sistema Nervoso.
3) Fibras nervosas ou Nervos.
(Nomenclatura)
Nervos cranianos
Nervos espinhais
Núcleos Basais e Gânglios Perifericos Plexos
nervosos
4) Células: Neurónios e Glias.
Neurónios: Axônios e dendritas
Células gliais ou glias
Cels. de Schwann
Astrócitos
Ependimócitos.
.
5) Meninges: Dura-máter,
Aracnóide,
Pia-máter.
76
Componentes do Sistema Nervoso
(Nomenclatura)
6) Substancia Branca. Agrupações de nervos
mielinizados no S.N.C.
7) Substancia Cinzenta. Agrupações de Neurónios
no SNC nos Núcleos Basais e Gânglios.
8) Cissuras ou Sulcos. São as que conformam os Giros.
9) Giros ou Circunvoluções. Substancia Cinzenta.
10) Funículo. São as colunas de feixes de substancia
branca na medula.
11) Tratos e Fascículos. Feixe de fibras nervosas de aproximado
mesmo origem, mesma função e mesmo destino.
Podem ser mielínicos e amielínicas.
Por ex. trato córtico-espinhal lateral ou trato
córtico-espinhal medial.
77
Componentes do Sistema Nervoso.
(Nomenclatura)
12) Os Ventrículos. São cavidades que contém LCR
produzido nas paredes ventriculares.
13) Lemnisco. Alguns feixes de fibras sensitivas
que vão ao Tálamo.
14) Decussação . Cruzamento oblicuo do plano
mediano. Ex. decusações piramides.
15) Comissura. Cruzamento perpendicular mediano.
Ex. corpo caloso
16) Fibras de projecção. Fibras que saem fora dos limites
de uma area determinada do SNC
17) Fibras de associação. Fibras que associam a distancia.
18) Artérias e veias.
78
O Centro Branco Encefálico
e as Fibras Nervosas.
Intrincado aglomerado de fibras nervosas no SNC a maior parte
revestidas de Mielina.
As fibras são classificadas em:
De projecção
Comissurais
De associação.
Através dessa intrincada rede de Fibras de Projeção, Comissurais e
de Associação é que se tem a alta capacidade de aprendizagem
e raciocínio, ao se integrar aos numerosos circuitos que
permitem ao Sistema Nervoso funcionar como um todo
perfeitamente unificado.
79
Tipos de Fibras da Substancia Branca
Fibras de Projeção. Ligam o Córtex a outras estruturas do SNC por
vias aferentes e eferentes. Ex., a sensação de dor captada no
Tálamo vai no Centro Cortical Sensitivo, tornando se consciente e
permitindo a resposta eferente.
Fibras Comissurais. São Fibras de Associação que estabelecem a conexão entre as
áreas simétricas dos dois hemisférios do Cérebro. Estas são o Corpo Caloso, a
Comissura Anterior e Posterior do Cérebro, o Fórnix, e acima do Corpo Caloso, o
Centro Oval, (nome em virtude de sua forma ovoide).
Fibras de Associação. Interligam as diferentes áreas do Córtex, em cada
hemisfério. Tem fibras curtas entre giros vizinhos ou próximos. Outras
mais longas, formam volumosos feixes que atravessam o centro branco e
interligam áreas corticais distantes entre si, exemplo, a região frontal e a
occipital de um hemisfério.
80
81
Fibras
Comissurais
São Fibras de Associação que fazem a
união entre áreas simétricas dos dois
Hemisférios.
Formam entre outras as Comissuras seguintes:
Comissura do Fórnix: Pouco desenvolvida no homem.
Formada por fibras entre as duas Pernas do Fórnix
que estabelece a conexão entre os dois Hipocampos.
Comissura Anterior: Tem uma porção olfatória que liga os Bulbos
e Tractos Olfatórios e uma porção não-olfatória entre ambos os
Lobos Temporais.
Corpo Caloso: A maior das comissuras telencefálicas e também o
maior feixe de fibras do Sistema Nervoso.
82
Sistema
Nervoso
Central
83
Sistema Nervoso Central
(SNC)
É constituído pelo Encéfalo e a Espinal Medula.
O Encéfalo se localiza no interior do Crânio.
A Espinal Medula se localiza no interior do
Canal Medular na Coluna Vertebral.
O Encéfalo e a Medula são formados
pelos neurónios, os nervos e as células
gliais.
84
Sistema Nervoso Central
Divisão Estrutural e Funções.
Divisão Estrutural
Encéfalo
Córtex cerebral Tronco Cerebral
Diencéfalo Cerebelo
Medula Espinhal
Funções
* Processamento e integração de informações.
* Local da tomada de decisões e envio de ordens.
85
Sistema Nervoso Central (SNC)
No SNC se definem:
A Substância Cinzenta, formada pêlos neurónios.
A Substancia Branca, constituída por fibras nervosas.
*A cor branca se deve á mielina que reveste as fibras.
No encéfalo,
geralmente a camada mais externa será de cor
cinzenta e a mais interna terá a cor branca.
Na medula espinal,
a camada cinzenta é interna
e a branca, externa.
86
Encéfalo. Divisão Anatómica.
Divisão Embriológica O Encéfalo pesa
Prosencéfalo o Cérebro Anterior aproximadamente
Mesencéfalo o Cérebro Médio 1,5kg.
Romboencéfalo o Cérebro Posterior
Divisão Estrutural
Cérebro ou Córtex
Cerebro
(Telencéfalo Diencéfalo
Cerebelo
(Rombencéfalo)
Tronco Mesencéfalo
Encefálico Protuberância
(Mesencéfalo e Bolbo Raquidiano
Rombencéfalo)
87
Diferenças funcionais entre
S. Nervoso e S. Endócrino
SISTEMA SISTEMA
NERVOSO ENDÓCRINO
Natureza da
electroquímica química
mensagem
Velocidade alta baixa
Gasto de energia alto baixo
Via de
neurônios sangue
distribuição
em geral, muitas
Células excitadas
poucas simultaneamente
88
O Encéfalo
89
Encéfalo.
Estruturas
e
Funções
90
Funcionamento do Encéfalo
91
Encéfalo
Divisão pelo seu Origem Embriológica
92
Cérebro Anterior ou Prosencéfalo
Se divide em:
Telencéfalo, Córtex Cerebral
ou Cérebro.
Diencéfalo
Telencéfalo: Formado pelos hemisférios
cerebrais ( Córtex Cerebral) .
Diencéfalo: Se divide entre outros em:
Tálamo
Hipotálamo
O Telencéfalo é a parte mais desenvolvida do Encéfalo e ocupa cerca
de 80% da Cavidade Craniana.
O Diencéfalo é uma estrutura ímpar que só é vista na porção inferior
e central do Telencéfalo.
93
Corte medio-coronal do Encéfalo
94
Telencéfalo ou Córtex Cerebral
Capa de matéria cinzenta, constituído principalmente por
Sulcos, Giros e Lobos.
Esta constituído por dois Hemisférios, o Direito e o Esquerdo.
Cada Hemisfério possui:
três (3) polos: frontal, occipital e temporal.
três (3) faces: súpero-lateral- convexa.
medial- plana.
inferior- a base do cérebro.
Os Hemisférios se subdividem em Lobos, a partir das Cissuras e
os Sulcos.
Os Lobos estram constituídos pelos Giros.
Os Giros também se constituem a partir das Cissuras e os Sulcos.
O Cérebro pesa uns 1300 gs. no homem e 1200 gs. na mulher.
95
Telencéfalo ou Córtex Cerebral
Os Lobos são quatro(4), mais 3:
Lobo Frontal Lobo Límbico ou Cíngulo
Lobo Parietal Lobo Central
Lobo Temporal
Lobo Occipital
Lobo da Insula
96
Lobo Occipital
Lobos e Giros
Frontal, Parietal,
Temporal
Lobo Temporal
e Occipital
97
Giros ou Circunvoluções
Principais
Parte significante do
Córtex, localiza-se
nas profundezas
das Fissuras e
Sulcos e não é visível
da superfície.
98
Fissuras e Sulcos
2/3 da área ocupada pelo córtex cerebral estão “ocultos” nos sulcos.
Fissuras
Fendas profundas que dividem em lobos os hemisférios.
Sulcos
As fendas são menos profundas.
99
Fissuras (ou Comissuras) e Sulcos
2/3 da área ocupada pelo córtex cerebral estão “ocultos” nos sulcos.
Fissuras mais importantes:
Fissura de Rolando ou Central. Atravessa a parte superior de
cada hemisfério, separando os Lobos Frontal e Parietal. Inicia
se na face medial do telencéfalo, terminando no Sulco Lateral.
Fissura de Sílvio ou Lateral. Separa o Lobo Frontal do Temporal
e este do Parietal. Inicia-se profundamente na base do crânio,
dirigindo-se para a face súpero-lateral. Profundamente ao sulco
lateral está localizado o lobo insular.
Fissura Longitudinal: Separa os hemisférios cerebrais.
Fissura Parieto occipital. Separa o lobo parietal do occipital.
Fissura Transversa. Separa o cérebro do cerebelo.
Alguns dos Sulcos:
Sulco do hipocampo Sulco do corpo caloso
Sulco oftálmico Sulco do cíngulo
Sulco intra parietal Sulcos pré-insulares
100
Fissuras (ou Comissuras) e Sulcos
101
Giros, sulcos e
outras estruturas
do Encéfalo.
Imagens
102
Corpo Caloso
103
Localização Anatómica do
Encéfalo
104
Córtex Cerebral.
Divisão funcional
O Córtex Cerebral se divide em três zonas segundo suas funções.
As Zonas Sensoriais, encarregadas de receber sinas dos órgãos
sensoriais.
As Zonas Motoras, controlam o movimento voluntario.
As Zonas de Associação, que comunicam as zonas sensoriais e
motoras e se encarregam do pensamento, aprendizagem,
linguagem, memoria, juízo e personalidade.
105
Áreas de função do Córtex Cerebral
Nos lobos frontais se localizam o razonamento lógico, a conduta
social, a inibição e a vontade.
Nos lobos occipitais estão os centros visuais.
Nos lobos temporais estão os centros auditivos e a zona de
processamento da informação.
Nos lobos parietais, se recebe a informação sobre calor, frio e
pressão dos órgãos sensoriais da pele.
106
Áreas de função do Córtex Cerebral
Atualmente se conhecem 7 lobos, sendo dois (2) pertencentes ao
Sistema Límbico e o seguinte estará em função das áreas motoras
e sensitivas primarias respetivamente.
Lobo da Insula. Onde se coordenam as emoções.
É o responsável pelo paladar.
Lobo Límbico ou Cíngulo. Constitui junto com outras estruturas
interligadas a ele, o Sistema Límbico.
Lobo Central. Corresponde aos Giros pré-central e pós-central.
Lobo da Insula
107
Áreas de função do Córtex
108
Áreas de função do Córtex
109
Diencéfalo. Órgãos constituentes
Epitálamo
Tálamo
Hipófisis
Subtálamo
Hipotálamo
110
Corpo Caloso
Tálamo
Diencéfalo
Constituído pelo Tálamo, Hipotálamo,
Epitálamo e Subtálamo, todos relacionados
com o III Ventrículo.
É inferior e anterior ao Corpo Caloso, medial ao
Hipotálamo Telencéfalo e superior ao Mesencéfalo,
Hipocampus
delimitando este último por uma linha
imaginária que corre do Corpo Mamilar á
Comissura Posterior (Epitálamo).
Hipotálamo
Hipófise
Diencéfalo
Cela Mesencéfalo
Túrcica
111
Relações Corpo Caloso
Anatómicas
do Diencéfalo
Corpo Caloso
112
Tálamo
Localizado encima do Tronco Encefálico.
Constitui 80% do Diencéfalo.
Resulta ser a parede lateral do III Ventriculo
São dois lobos, um a cada lado, conectados
ambos pela Aderência Intertalámica, (de substancia cinzenta),
que os comunica.
Centro de retransmissão de mensagens motores e sensoriais.
Tem como função a integração do sistema sensorial e motor.
Recebe e transmite ao Cortex, Núcleos Basais, Hipotálamo e Tronco
Encefálico, os mensagens sensoriais (audição, visão, paladar e tato ) dos
Nervos Cranianos -sensitivos e motores-, excepto os provenientes dos
receptores olfactórios, as sensações de pressão, dor e temperatura.
113
Hipotálamo
Localizado embaixo do Tálamo, no assoalho do III Ventrículo.
114
Hipotálamo
Representa menos que 1% do tamanho total do cérebro,
Regula as funções do sono, libido, apetite, temperatura do corpo,
entre outras.
Constituído de anterior a posterior por:
Quiasma Óptico, Infundíbulo, Túber Cinéreo e Corpos Mamilares.
Tálamo
Hipotálamo Epitálamo
Subtálamo
115
Hipotálamo
O hipotálamo age através do sistema nervoso autônomo para ajustes
rápidos; e através do sistema neuro-endócrino para ajustes a longo
prazo.
• As suas hormonas regulam:
1. A Hipófises, através do Infundíbulo ou Talo infundibular.
2. A temperatura corporal.
3. O apetite.
4. O metabolismo das gorduras e agua (diurese).
5. As emoções.
6. O Ritmo Circadiano (gera e regula).
7. O sono e a vigília.
116
Epitálamo
• Localização.
Limite posterior do III Ventrículo, acima do Sulco Hipotalámico,
Tálamo
imediatamente encima do Mesencéfalo. Hipotálamo Epitálamo
Apresenta o Núcleo
Epitálamo
Subtalámico,
único Núcleo Basal
Tálamo
excitatório.
Hipófisis
Hipotálamo
Subtálamo
118
Sistema Límbico
119
Sistema Límbico
120
Sistema Límbico
Relacionado com as respostas
emocionáis o aprendizagem
e a memoria.
É a parte más antiga do Cérebro.
Distribui-se pelo Cérebro e interrelaciona estructuras diferentes.
Situa-se encima do Corpo Caloso e entre os Lobos Frontal, Occipital e Parietal e
curva-se, para se continuar na superfície medial do Lobo Temporal.
Conforma um semicírculo; por encima o Lobo Límbico (Giros
Cingulado e Parahipocampal) bordeia o Corpo Caloso e se
continua como uma ferradura, em baixo e lateral ao
Diencefalo, para terminar no Hipocampo e as Amígdalas.
Interacciona rápida com o Sistema Endocrino e o Sistema Nervoso Periférico,
sem necessidade aparente de mediar o Cérebro Superior.
121
Componentes do Sistema Límbico
Componentes Subcorticais
Áreas que interessa Hipotálamo
Tronco Cerebral Corpos Mamilares
Diencéfalo Núcleos Amigdalinos
Área Pré-Frontal Área Septal
Rinencéfalo (Sistema Olfativo) Tálamo
Núcleos Anteriores
Componentes Corticais Núcleos Habenulares
Lobo da Insula Núcleos Accumbens
Lobo Límbico de Broca
Giro do Cíngulo Motivação
Hipocampo Memoria
Hipocampo Dorsal
Hipocampo Ventral
122
Sistema Límbico
Funções:
No controlo e a expressão do
estado anímico e emocional.
Regula o carácter dos indivíduos.
Intervém na personalidade,
as lembranças e nossa
forma de ser.
No processamento e armazenamento
da memoria recente.(Hipocampo).
Vital importância na motivação, no desenvolvimento do
aprendizado e a memória.(Giro do Cíngulo anterior)
123
Sistema Límbico
Funções:
Controlo da alimentação e da
reprodução da especie e
suas respostas emocionáis.
Regula a atividade visceral
e a resposta emocional a partir da
informação sensorial.
124
Lobo Límbico.
Via de conexão da informação entre as
diferentes estruturas cerebrais.
Tem forma de círculo que rodeia
a junção tele - diencefálica.
Localização:
Entre o Corpo Caloso e os
Lobos Frontal, Occipital e Parietal.
Curva-se para ocupar parte da superfície medial.
Apresenta entre outros o:
Giro Cingulado
Giro Para Hipocampal
Ao redor dele se conformará o Sistema Límbico.
125
Lobo Límbico.
Apresenta entre outros:
Giro Cingulado –Acima do Corpo Giro Para
Hipocampal
Caloso até o Esplénio, onde
se inicia o Giro Parahipocampal.
Tem formato de C, fazendo comunicação entre o
sistema límbico (controle mais emocional) e o
córtex (controle mais racional). Tem funções na evocação
de memórias e na aprendizagem.
Associado à memória olfativa e relacionado com o controle
visual, auditivo e as alterações das emoções.
Giro Para Hipocampal –Continuação posterior do giro Cingulado.
Envolve o hipocampo. Participa na codificação e
recuperação da memória.
126
Hipocampo
Se localiza no interior da parte medial ou
interna e em baixo da superficie cortical do
Lobo Temporal.
Tem como função o armazenamento da memória.
É o principal encarregado da memória emocional.
Pertence ao Sistema Límbico e junto ao
Subículo e o Giro Dentado conforma a
denominada Formação
Hipocampal.
Tem a ver com a memoria
o olfacto e a percepção
espacial ou do entorno.
127
Hipocampo
128
Lobo da Ínsula
Principais funções:
Faz parte do Sistema Límbico.
Coordena as emoções.
Responsável pelo paladar.
É visualizado afastando os lábios do Sulco
Lateral.
Tem forma cônica e seu ápice –o limem da ínsula-
para baixo e para frente.
Constituído por: 4 giros curtos (parte anterior)
1 giro longo (parte
posterior).
129
Face Medial do Córtex
130
Lobo Central
Giros Pré central e Pós central
Constituído pelos giros pré central e pós central
131
Lobo Central
Homúnculo de Penfild
132
Homúnculo
de
Penfild
133
Giros Pré central e
Pós central
Giro Pôs central
Entre os sulcos central e pós-central.
Contém neurônios sensitivos.
É a área sensitiva somática primária.
Recebe os estímulos sensitivos
provenientes do lado oposto do corpo
Giro Pré central (com exceção da cabeça que possui
Entre os sulcos pré-central e central representação sensitiva bilateral).
(posteriormente).
Contém neurônios motores.
É a área motora somática primária.
Os neurônios são denominados neurónios
motores superiores, realizam sinapse com
os neurônios motores inferiores nas
colunas anteriores da medula espinal.
Comanda os músculos estriados
esqueléticos do lado oposto.
134
Núcleos da Base
135
Núcleos (Ganglios) Basáis.
Grupos neuronais dentro da Substancia Branca, na Base de cada
hemisfério cerebral e a ambos lados do Tronco Cerebral, que se
encarregam de estabelecer intercomunicações e ligar as diversas
áreas cerebrais entre si.
Estão envolvidos em vários circuitos neuronais implicados em funções
cognitivas e associativas, (motivação, funções motoras e emoções).
Possui múltiplas ligações directas com o Tálamo e o Córtex Cerebral,
formando um circuito – córtex – núcleos basais – tálamo – córtex
que influencia o comportamento motor e também cognitivo.
Do Córtex, recebem a informação principalmente no Corpo Estriado.
136
Núcleos Basáis.
Os principais constituintes dos Núcleos da Base são:
Corpo Estriado
Núcleo Caudado
Putámen
Globo pálido
Substância negra
Núcleo Subtalámico
Corpo Amigdaloide
Substancia nigra
Etc.
137
Núcleos da Base
Corpo Estriado.
Núcleo Caudado. Estende-se da frente (cabeça) para trás
(cauda). Atua no sistema de aprendizado e memória do cérebro.
Participa na modulação do movimento, en forma indirecta.
É quem indica ao lobo frontal do erro para este tomar as providencias.
Núcleo Lentiforme. No fundo da Fissura Lateral (de Sylvio)
Putâmen
Globo Pálido.
Corpo Amigdaloide. Importante componente do Sistema Límbico.
Núcleo Subtalámico. Única região excitatória através do glutamato.
Substância Nigra. Recebe inputs do Núcleo Estriado (via direta) e
do Núcleo Subtalámico (via indireta), levando a diferentes
ações na coordenação motora.
138
Núcleos da Base
139
O Corpo Estriado
O maior dos Núcleos da Base.
Sua aparência estriada deriva da Capsula Interna - região de
substancia branca que separa os Núcleos Caudado e Putâmen
(porção lateral do Núcleo Lentiforme)
Entrada principal do Sistema dos Gânglios Basais.
Responsável pela inibição das ações desencadeadas pelo Córtex e
estruturas associadas.
Funciona no controlo dos movimentos involuntários e estereotipados.
Recebe inputs de todas as áreas corticais através do Tálamo, que as
projecta principalmente para as Áreas Pré-frontais e motoras.
Os seus circuitos revelam subdivisões funcionais (Oculomotor, Pré-
frontal e Giro Cingulado) que desempenham funções
importantes a nível da atenção e aprendizagem.
140
Outros Núcleos da Base
Claustrum. Localizado entre o Putâmen e a Insula, de função desconhecida.
Amígdalas. Considerada a capitã das nossas emoções.
Atua de forma semi-inconsciente.
Prevalece nas emoções básicas ou o instinto de sobrevivência.
Produz reação emocional, mas também inibem o comportamento.
Associada ao Hipocampo, dá origem às lembranças
emocionais.
Junto com o Hipotálamo, enche os nossos processos básicos
de cor emocional, associando a ansiedade ou as emoções
negativas à alimentação, ao sono ou ao comportamento sexual.
Atualmente se incluem mais duas estruturas:
Núcleo Basal de Meynert. Função eferente do Sistema Límbico.
Núcleo Accumbens. Integra o Corpo Estriado Ventral.
141
Cápsula
Interna
Largo feixe de fibras
nervosas que separa
o núcleo lentiforme
do tálamo
e da cabeça do
núcleo caudado.
As fibras comunicam
O Encéfalo com o
Diencéfalo e o Talo
Cerebral.
142
Fórnix e Septo Pelúcido
Feixe de fibras constituído por duas metades laterais e simétricas, que
emergem abaixo do esplênio em forma de arco, afastadas na
extremidade e unidas entre si, no trajeto, abaixo do corpo caloso.
Entre o corpo caloso e o fórnix, estende-se o septo pelúcido.
O septo pelúcido divide o 3º ventrículo e constitui o 5º ventrículo,
(virtual).
143
As Meninges
144
Meninges
São três delicadas membranas que revestem e
protegem o sistema nervoso central.:
dura-máter,
aracnoides
pia-máter.
145
Meninges
146
Meninges
Dura-máter: Membrana mais externa, espessa e
resistente, consistente em duas (2) folhas:
fascia perióstica - no interior do crânio e o
canal vertebral.
fascia meníngea – em relação com as meninges .
Nos grandes sulcos cerebrais da lugar ao espaço
epidural, penetrando parcialmente nas fendas.
Aracnóides: Membrana média, fina e elástica, cuja
estrutura forma uma rede semelhante a uma
"teia de aranha".
Pia-máter: Membrana interna, muito fina e delicada,
fixada a superfície do encéfalo e da medula espinal e
que penetra em todas as dobras e
sulcos cerebrais e espinais.
Contém vasos sanguíneos responsáveis pela
nutrição e oxigenação das células do sistema
nervoso central.
147
Meninges
148
Formações da Dura Mater
149
Espaços Intermeníngeos
São os espaços localizados entre as meninges.
Espaço epidural : Entre as duas fácies da dura-máter, sendo mais
evidente na medula espinal, dada a presença de gorduras e vasos
sanguíneos.
É onde se localizam os Seios Venosos Cerebrais.
Espaço subdural É o espaço existente entre a dura-máter e a
aracnóides.
Em condições normais, muito
pequeno ou virtual.
Espaço subaracnoideo. Localizado
entre a aracnóides e a pia-máter.
Permite a circulação do L.C.R.
150
Espaço Epidural
Entre as duas fáscies da dura-máter.
É mais evidente na medula espinal, pelo volume de gorduras e
vasos sanguíneos.
Nos grandes sulcos cerebrais, a dura-máter divide-se em duas
lâminas, uma colada ao crânio, e a outra penetra parcialmente
nas fendas, formando os seios venosos.
No seu interior penetram as granulações
aracnóideas, encarregues da
filtração do líquido
cefalorraquidiano, o que
permite a sua passagem
para o sangue.
151
Seios Venosos
Se localizam no Espaço Epidural, entre as duas fascias da Dura
Mater Seio Venoso
Sagital
Superior
Granulações
Aracnóideas
Espaço
Epidural
Espaço
Subdural
152
Granulações Aracnóideias
Pequenos tufos ou divertículos que penetram os seios da dura-
máter, mais abundantes no seio sagital superior.
São prolongamentos do espaço subaracnoídeo, nos quais o líquor
está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma
delgada camada de aracnóide.
Conformadas para à absorção pelo sangue, do líquor.
153
Espaço Subdural
Espaço existente entre a dura-máter e a aracnóide.
Em condições normais, muito pequeno.
154
Espaço Subarácnoideo
Espaço pequeno entre a Aracnoides e a Pia mater, onde circula o
L.C.R.
Nos pontos em que a aracnóides não consegue penetrar no perímetro
do encéfalo, formam-se espaços maiores, repletos de L.C.R.,
denominados Cisternas.
O Espaço Subaracnoídeo se comunica com os Seios Venosos para a
reabsorção do LCR no sangue, por meio das Granulações
Aracnóideas.
155
Liquido
Cefalorraquidiano (LCR)
Líquido transparente, e inodoro.
Circula pelo encéfalo e a Medula Espinal,
no Espaço Subaracnoídeo, os Ventrículos
Cerebrais e o Canal Medular Central ou
Epêndimo.
Tem um volume entre 100 e 150 ml.
São trés (3) as funções vitais importantes:
Amortizar o encéfalo dentro da
bóveda craniana.
Transportar os nutrientes ao SNC
e eliminar os detritos.
Compensar os câmbios nos volumes de
sangue no SNC.
156
Liquido
Cefalorraquidiano
(LCR)
Composição semelhante ao plasma
sanguíneo, principalmente glicose, proteínas
e uma reduzida quantidade de linfócitos
(células imunológicas).
E secretada pelo epitélio ependimário
através dos plexos coróideos, localizados
nos ventrículos laterais e no III e IV
ventrículos.
São produzidos cerca de 500 ml de LCR
por dia, que se renova a cada 3-4 horas.
É completamente renovado cada 10
a 12 horas.
Para que não ocorra acúmulo deste
líquido no encéfalo, as Granulações
Aracnóideas actuam absorvendo-o o
excesso. 157
Ventrículos e Cisternas do L.C.R.
São cavidades que contém LCR produzido nas paredes ventriculares.
Sangue venoso
158
Localização dos Ventrículos
159
Ventrículos, Cisternas e
Condutos do L.C.R.
160
Condutos do L.C.R.
Aqueduto de Sílvio e Conduto Ependimário
161
Cérebro Posterior ou Rombencéfalo
Constituído pélas formações posteriores, as inferiores e as do Tronco
Encefálico.
Formado pelo:
Metencéfalo (Ponte de Varólio)
Cerebelo
Mielencéfalo. (Bolbo Raquídeo)
162
Cérebro Posterior ou
Rombencéfalo
Metencéfalo: Protuberância Anular ou Ponte de Varólio.
Cerebelo: Detrás do Tronco Encefálico.
Tem - Dois hemisférios simétricos
- Lobos Cerebelosos.
- Núcleos profundos.
Mielencéfalo: Contem:
* Bolbo (Bolbo Raquidiano -, Medula Oblonga (ou Oblongata)
* Pedúnculos Cerebelosos Inferiores - comunica o Bolbo com
o Cerebelo
* Núcleos da Formação Reticular-, local dos nervos cranianos
9º, 10º, 11º, 12º ,
* Olivas e Pirâmides Bulbares - tractos de substancia branca.
163
O Cerebelo
Responsável pela manutenção do equilíbrio,
controle do tônus muscular, dos movimentos
voluntários e aprendizagem motora.
Parece também estar
relacionado com
atividades de controle cognitivo, aprendizado,
memoria e linguagem, controle
comportamental , das motivações e
emoções.
Porção do sistema extrapiramidal posterior.
Controla os movimentos, mas não os inicia.
164
O Cerebelo
Considerado o coordenador encefálico dos movimentos corporais.
Pesa aproximadamente 150 g. no adulto, e a proporção entre o
cerebelo e o cérebro é de 1:8, sendo em crianças de 1:20.
166
Pedúnculos Cerebelosos
Localização no Tronco Cerebral
167
O Cerebelo
Tem duas fissuras maiores a fissura prima que divide o lobo anterior
(Paleocerebelo) do lobo posterior ((Neocerebelo) e a fissura
floculonodular, posterior ou uvulonodular
que divide o lobo posterior do
lóbulo floculonodular (Arqueocerebelo)
(que se relaciona com a parede
posterior do 4º ventrículo).
Tem duas (2) faces: superior e inferior.
As folhas do cerebelo são análogas aos
giros, e as fissuras aos sulcos do telencéfalo.
168
O Cerebelo
O córtex cerebelar ou
substância cinzenta
envolve o corpo medular
ou substância branca
que se constitui em
um eixo interno
denominado
“arvore da vida”
e onde se localizam os
núcleos centrais do cerebelo
(denteado, emboliforme, globoso e fastígio).
.
169
O Cerebelo
É dividido funcionalmente, segundo o desenvolvimento
filogenético dos seres vivos, em
Arqueocerebelo, Paleocerebelo e
Neocerebelo.
* Arqueocerebelo ou cerebelo vestibular.
Coordena a atividade muscular a partir
dos canais semicirculares vestibulares
do ouvido interno e dá a informação
posicional.
* Paleocerebelo ou cerebelo espinhal. Se conecta com a medula espinhal e
controla o tônus muscular para manter a postura adequada.
* Neocerebelo ou cerebelo cortical. Se conecta ao córtex cerebral e
controla os movimentos finos e delicados dos membros.
170
Tronco Encefálico
Constituido pelo Mesencéfalo, a Protuberancia e o Bolbo
Raquidiano.
Localizado entre a Medula Espinal e o Cérebro.
Origina-se do:
Mesencéfalo - Cérebro Medio.
Metencéfalo –Protuberância
Mielencéfalo –Bolbo Raquidiano.
Tem uma porção rostral e uma porção caudal.
Os Tratos ascendentes e descendentes,
vinculam o Córtex Cerebral e a
Substância Branca da Medula Espinal.
É quase na sua totalidade intracraniano .
Somente uma porção do Bolbo é exocraniana.
Ocupa a Fossa Craniana Posterior e se apoia no Clivus.
Vista posterior do encéfalo
171
Tronco Encefálico
Constituido pelo Mesencéfalo, a Protuberancia e o Bolbo
Raquidiano.
Constituído de fibras nervosas agrupadas em feixes denominados
tratos, fascículos ou lemniscos.
Localização dos núcleos e do local de
saída dos Nervos Cranianos do 3º par,
ao 12º par.
Localização da Formação Reticular
e seus Núcleos, que regem:
a homeostasia
o ritmo cardíaco
a respiração
Vista posterior do
e a dor. encéfalo
172
Tronco Encefálico
Estruturas internas
Núcleos dos Nervos Cranianos.
Núcleos próprios do Tronco Encefálico.
Tratos descendentes, ascendentes e de
associação.
Formação Reticular.
Morte cerebral. Uma lesão, ou compressão do
bolbo pelo orifício magno, ou do tronco pelo cerebelo
ou a paragem do tronco cerebral impede
a informação á periferia e pode causar
morte instantânea ao paralisar os movimentos
respiratórios e cardíacos. Vista posterior do encéfalo
173
Tronco Encefálico
174
Tronco Encefálico.
Funções.
Constituido pelo Mesencéfalo, a Protuberancia e o Bolbo Raquidiano.
Participa no controlo da respiração, o sono e a circulação
sanguínea entre outros.
Suas funções podem ser divididas (não
claramente) em duas:
Função de Condução –Vias ascendentes
ao Tálamo e o Cerebelo e vias descendentes,
para a Medula Espinhal.
Função de Integração – Por ex. integração
da atividade respiratória e vascular e a
regulação consciente, contida
principalmente na Formação Reticular. Vista posterior do encéfalo
175
Tronco Encefálico
176
Cérebro Médio ou Mesencéfalo.
Conforma ventral mente o Aqueduto Cerebral:
* Pedúnculos cerebrais
* Tétum.
Pedúnculos Cerebrais
(80% do mesencéfalo).
Da origem aos nervos cranianos 3º e 4º .
Protuberancia Mesencefalo
Tétum
Parte posterior ou dorsal do Mesencéfalo
Os seus núcleos, enviam decisões aos Tálamo
nervos motores, a partir da receção da
informação sensorial, visual e auditiva,
que a integram para regular os movimentos
oculares, audição, tônus muscular, prazer, Mesencéfalo
178
Cérebro Médio ou Mesencéfalo
Corte Transversal
179
Cérebro Médio ou Mesencéfalo
É parte do Tronco Cerebral.
Sua função e receber informação sensorial, integrar-lha e enviar decisões aos
nervos motores.
Possui centros reflexos
para:
- o movimento dos
olhos, cabeça e pescoço na
resposta a estímulos
visuais
- e os movimentos da
cabeça em resposta a estímulos auditivos.
Protuberancia Mesencefalo
Núcleos do Mesencéfalo:
Núcleo da Raiz Mesencefálica do N. Trigêmeo (V par C.) –circunda o
aqueduto.
Núcleo do N. Troclear (IV par C.) –A nível do colículo inferior.
Núcleo do N. Oculomotor (III par C.) - Estende-se até o colículo superior.
180
Cérebro Médio ou Mesencéfalo
Tálamo
Mesencéfalo
Protuberancia
181
Protuberância Anular
Tem:
Face anterior. Convexa. Formada de fibras
transversas que conformam os pedúnculos cerebelosos.
Face lateral. Forma parte do pedúnculo cerebeloso medio.
Parede posterior. Forma parte da metade
superior do Tegmento (teto) do 4º ventrículo.
Em relação com os pedúnculos
cerebelosos superiores.
A base é ventral e conforma uma estriação
transversal a cada lado, o pedúnculo
cerebeloso medio.
Apresenta:
A Formação Reticular
Locus Ceruleus
Núcleos de origem dos Nervos Cr. ( 5º, 6º, 7ºe 8º)
182
Protuberância Anular
Resulta um abaulamento do tronco encefálico.
Repousa na parte basilar do osso occipital
e no dorso da sela túrcica.
Acima do bolbo.
Abaixo dos Pedúnculos Cerebrais.
Frente ao Cerebelo.
Regula:
o sono.
a respiração.
Deglutição.
Audição.
Gosto.
movimento dos olhos.
expressões faciais.
sensação facial.
equilíbrio e postura
e controle da micção.
183
Protuberância Anular
Corte Transversal
184
Bolbo Raquidiano
ou Medula Oblonga
Porção inferior do tronco encefálico.
Chamado de centro vital.
Possuindo ainda o bulbo, pode se sobreviver longo tempo.
Privado do bulbo, morre se imediatamente.
Assemelha um cone cortado.
A substância branca é externa e a cinzenta interna.
É a comunicação direita entre o Cérebro e a Medula Espinal.
Também, comunica o Cerebelo e a Medula.
Anteriormente temos as Pirâmides
ou vias motoras.
Posteriormente os Núcleos Grácil
e Cuneiforme ou vias sensitivas.
185
Bolbo Raquidiano. Estruturas
Porções caudais – semelhante à da medula.
Porções mais altas:
-Núcleos próprios.
-Núcleos de nervos cranianos.
-Decussação das pirâmides.
-Decussação dos lemniscos.
-Abertura do IV ventrículo.
186
Bolbo Raquidiano
ou Medula Oblonga
Conformado por um cordão anterior e dois cordões posteriores, na sua
metade inferior.
Tem o Sulco Mediano Anterior que divide, a cada lado, as Pirâmides
(área motora), que decussam de um lado para o outro
(Trato córtico-espinal).
Lateralmente é percorrida por dois sulcos
paralelos que definem o anterior do
posterior, continuação dos Funículos
da Medula Espinhal e que delimitam a Oliva.
Posteriormente se constituem os Fascículo
Grácil medialmente e o Fascículo
Cuneiforme, lateralmente,
187
Bolbo Raquidiano ou Medula
Oblonga
Entre o sulco mediano posterior
e o sulco lateral posterior da medula,
se localiza o sulco intermédio posterior,
que no Bulbo constitui o Fascículo
Grácil medialmente e o Fascículo
Cuneiforme, lateralmente, que se
abrem em angulo e delimitam
o 4º Ventrículo inferiormente,
terminando nos Núcleos Grácil e
Cuneiforme respetivos, nos Tubérculos
Grácil e Cuneiforme.
188
Bolbo Raquidiano
Contem os centros cardíacos, respiratórios e
vasomotores que regulam:
respiração,
batimentos do coração
pressão arterial,
frequência cardíaca .
Também com outras funções
de tipo reflexo como:
Mastigação e deglutição
tosse
espirro
movimentos peristálticos
fala
piscar de olhos
secreção lacrimal
vómito.
É onde a maioria das vias motoras se cruzam contra lateralmente.
189
Formação Reticular.
A sua principal função é ativar o córtex cerebral.
Localizada posterior, no tronco cerebral.
Estende-se ao diencéfalo e aos níveis mais altos da medula.
Conjunto de núcleos
de neurônios de tamanhos diferentes,
com dendritos longos e axónios, ambos justapostos,
na porção central e caudal do tronco encefálico,
que recebem sinais da maioria dos sistemas
sensoriais do corpo (p. ej., vista, olfato, gosto).
e de outras partes do encéfalo, como o
cerebelo e os hemisférios cerebrais.
São mais de 100 pequenas redes neuráis,
com funções diferentes.
190
Formação Reticular.
Funções
Controlo motor somático.
Controlo cardiovascular e respiratorio.
Modulação da dor.
Sono e vigilia.
Habituação. ( Filtragem de estímulos
sensoriais, para distinguir os
relevantes dos irrelevantes.
Desencadeamento do vómito.
Sistema de Ativação Reticular
191
Núcleos da Formação Reticular
Não são compactos como o resto dos núcleos do Tronco Encefálico.
192
.
Formação Reticular
Núcleos e outras estruturas
193
Sistema Piramidal ou
Trato córtico-espinhal
Grande coleção de axônios que viajam
entre o Telencéfalo e a Medula Espinhal..
Até 80% cruzam na Decussação das Pirâmides.
O restante desce homo lateralmente.
Os dois tratos, na medula espinhal se denominam:
Trato córtico-espinhal lateral, cruza se no Bolbo.
Trato córtico-espinhal anterior cruza se na Medula.
Trato Córtico nuclear ou córtico-bulbar.
Trato motor aos núcleos motores dos pares cranianos.
E também controlam a maioria dos músculos da cabeça.
194
Sistema Piramidal ou
trato córtico-espinhal
Relaciona se com o movimento
do tronco e as extremidades.
Regula os movimentos voluntários
precisos e finos dos músculos
distantes.
Modula a intensidade do tono muscular
e o reflexo medular.
Constituído de axônios motores que se
dividem em dois tratos separados, na medula
espinhal.
195
Trato córtico-espinhal
Caminho da Via Motora
O sinal inicial dá-se no Giro pré-central, ou área 4 de
Brodmann, Córtex frontal que alcança a Coroa Radiada.
Constituem o ramo posterior da Cápsula Interna.
Alcança o Pedúnculo Cerebral no Mesencéfalo, continua
na Ponte e o Bulbo, onde sofre a decussação.
Na Medula, o Trato córtico-espinhal lateral
forma o funículo lateral, com pelo menos 70%
das fibras que decussaram no Bulbo.
As demais fibras não decussadas formam o Trato
córtico-espinhal anterior, no funículo anterior.
196
Trato Piramidal ou córtico-espinhal
Caminho da Via Motora
Os axónios do Trato córtico-espinhal lateral fazem sinapses no
2º neurônio motor, no corno anterior da
substância cinzenta.
Também podem fazer com os interneurônios.
Os axônios no Trato córtico-espinhal anterior,
cruzam a linha média em direção ao corno
anterior da substância cinzenta na medula
contra lateral, realizando sinapses com o
2º neurônio motor.
Do corno anterior, os axônios do 2º neurônio
motor, formam a raiz anterior dos nervos
espinhais.
197
Sistema Extrapiramidal
Chamado assim para diferenciá-lo dos tratos do Córtex Motor Piramidal
São fibras do Córtex Motor que conectam com o Mesencéfalo, os
Núcleos Basais, Cerebelo e continuam na asta ventral da Medula.
Seus origens e componentes.
I– Origens no Córtex cerebral.
Área 6 – extrapiramidal.
II- Origens Subcorticais.
Tálamo Núcleos da Base
Cerebelo
III- Componentes no Tronco Cerebral e Medula.
Trato reticulo-espinhal. Origem na formação reticular. Sistema extrapiramidal
(ventral na medula)
Trato vestíbulo-espinhal. Origem nos núcleos vestibulares.
Trato rubro-espinhal. Origem no núcleo rubro, no mesencéfalo.
198
Sistema Extrapiramidal
-outros complementos-
Núcleos da Base que atuam no Sistema.
Corpo Estriado Zona Indeterminada
* Núcleo Lentiforme Substância Nigra
(Putâmen e Globo Núcleo Vermelho
Pálido) Claustro
* Núcleo Caudado Núcleo Amigdaloide
Núcleo Subtalámico Formação Reticular
199
Sistema Extrapiramidal
Funções.
Controla a motilidade involuntária,
o tono muscular dos movimentos automáticos
associados,
Regula a marcha,
a postura,
o tono muscular.
A expressão da mimica.
O nível de alerta.
As condutas intuitivas como micção,
defecação cópula
e outras.
200
Trato vestíbulo-espinhal
Parte da Via Extrapiramidal.
Responsável por manter a postura e o
equilíbrio a partir da posição da cabeça.
Funciona nos reflexos de susto e posturais.
Controla os movimentos da postura e o
equilibro a partir da percepção consciente
da orientação espacial, por meio da
coordenação entre a cabeça (labirinto) e
os olhos (a posição da cabeça, nos orienta
a posição do resto do corpo).
201
Sistema Vestibular
Trato Vestíbulo espinhal
202
Sistema Reticular
Trato retículo-espinal
Trato motor extrapiramidal que desce da formação reticular.
Se divide em tratos reticulo-espinal medial (pontino),
MRST e lateral (medular), LRST.
E inibido principalmente pelo trato córtico-espinhal.
Está envolvido principalmente na locomoção e no
controle postural.
Funções.
* Integrar informação motora para coordenar.
movimentos automáticos de locomoção e postura.
* Coordenar o movimento voluntário; influenciar
no tônus muscular.
* Modular impulsos de dor.
203
Medula Espinal
204
Medula Espinal
Localizada no interior da coluna vertebral,
no conduto raquidiano.
Se estende desde a base do encéfalo, no
orifício magno, no atlas – primeira
vértebra - até a segunda vértebra lombar.
Tem forma de um cordão com uns 40 cm de
comprimento, a partir do orifício magno
até a 2ª vértebra lombar.
Apresenta duas dilatações:
* cervical - intumescência cervical - C5 a T1
* lombar - intumescência lombossacral – L2 a S3
correspondentes à origem dos nervos que
se distribuem respetivamente aos membros
superiores e inferiores.
205
Localização
anatómica da Medula
dentro da Vértebra
206
Localização da Medula, na Coluna.
Estruturas
207
Medula Espinal
Pode ser também dividida em 6 partes:
cervical superior,
dilatação cervical
dorsal
lombar
cone terminal
filamento terminal.
Na sua extremidade inferior, tem o filum
terminale, que a prolonga até a base do
cóccix.
O filum terminale e os últimos nervos
raquidianos formam a cauda equina.
208
Medula Espinal
Da lugar aos nervos e ganglios raquidianos,
em número de 31 pares, a cada lado,
denominados também ganglios colaterais
ou prevertebrais e que comunicam o
S.N.C com o resto do corpo.
Em corte transversal vemos a substancia
cinzenta interna em forma de H, com
aspeito de borboleta e que é rodeada pela
substancia branca.
É atravessada, em todo o comprimento, pelo
canal do epêndimo, aberto superiormente
no quarto ventrículo e atingindo,
inferiormente, a parte média do filum
terminale.
Também controla e rege as ações reflexas.
209
Medula Espinal
Apresenta:
A fissura mediana anterior (8), que se estende quase até o centro.
O sulco mediano posterior (9), menos visível.
O septo glial (7) que rodeia o canal central (10) e a comissura cinzenta (3).
Estas estruturas, quer anterior, quer posterior, dividem a medula em
metades direita e esquerda.
210
Substancia Branca e Cinzenta
Localização no tronco e na medula
211
Medula
Substancia cinzenta
Constituída de neurónios.
Tem forma de virgula ou haste :
O corno anterior (1)(cabeça da vírgula)
conformado de neurónios motores.
O corno posterior (2) (cauda da vírgula) será de
conformada de neurónios sensitivos.
O corno intermedio (14) dorso lombar
(entre T-1 e L-3), e sacral (entre S-2 e
S-4, menos definido) (relacionado com
a função do sistema nervoso autónomo)
Se conforma dos neurónios preganglionares autónomos.
A medula espinhal funciona como centro nervoso de atos
involuntários e como veículo condutor de impulsos nervosos.
212
Medula.
Substância Branca
A substancia branca, se divide em fascículos ou colunas:
Fascículo/coluna anterior. Entre o sulco mediano anterior e a emergência
das raízes anteriores ou sulco ântero-lateral.
Fascículo/ coluna posterior. Entre a emergência das raízes
posteriores ou sulco póstero lateral eosulco mediano posterior.
Fasciculo/coluna lateral.
Entre a emergência das raízes anteriores e as raízes
posteriores, os sulcos ántero lateral e póstero lateral respetivamente.
Na medula cervical e torácica elevada, a coluna posterior se divide em dois (2):
coluna medial posterior (fascículo gracilis)
coluna lateral posterior (fascículo cuneiforme).
A corrente motora, que provém do encéfalo, desce ao longo da medula
pelos feixes piramidal direto e piramidal cruzado.
213
Segmento medular
214
Segmento medular
porção dorso-lombar
215
Tratos da
Medula
Espinal
216
Localização dos
Órgãos Periféricos
na Coluna Vertebral
4ª.vertebra lombar
217
Inicio da
“Cauda equina”
218
Reflexos medulares
O circuito reflexivo ou sistema
reflexo nervoso. Sistema de
resposta motora involuntária e
estereotipada a um estímulo
sensitivo, presente a nível da
espinal medula.
São patrões de resposta predizíveis
e automáticas, relativamente
fixo a um estímulo simples que
não e necessário pensar nela de
maneira consciente.
Existem apenas contidos na
medula espinal dorsal.
Todos os reflexos se asociam, pelo
menos entre um neurónio aferente
e um neurónio eferente.
219
Reflexos medulares
Ex. Uma pessoa toca uma estufa
quente e quase instantaneamente
e antes de ter consciência do
acontecido, se retira a mão da
estufa.
No exame neurológico, na
avaliação dos reflexos rotuliano,
bicipital , aquiliano, etc.
Existem variados tipos de reflexos
sendo os mais comuns os que levam à
tensão, á força e á flexão.
O mensagem sensitivo enviado ao
SNC ascendera pelos fascículos
contralaterais.
220
Acção medular e periférica do
reflexo medular.
221
Reflexo medular
222
Dermátomos
Cada segmento da medula espinhal e por tanto, cada
nervo raquidiano, exceptuando C1, enerva um
dermátomo – aquando o desenvolvimento embrionário
cada nervo raquidiano fica relacionado com um sómito
o que consequentemente leva a que este nervo tenha
relação com a pele, músculos e osso que correspondem
a este sómito, enervando estas estruturas.
A pesar de não visível, sabe-se que a medula
espinhal é segmentada.
O nervo raquidiano C1 apresenta geralmente um
gânglio dorsal raquidiano rudimentar.
Este arranjo em dermátomos é particularmente evidente
no tronco, onde os pares de dermátomos formam
bandas que rodeiam o peito e o abdómem– neste caso
pode-se dizer que são um vestígio de uma organização
metamérica (são metâmeros).
223
Der
má
to
mos
224
Dermátomos
C2 C3
T1
T12
S1
S3
S5
L5
225
Dermátomos
\
227
Sistema Nervoso Periférico
Classificação e Funções
Sistema Nervoso Periférico
Classificação
Sistema Nervoso Autonómico
* Sistema Nervoso Simpático
* Sistema Nervoso Parassimpático
Sistema Nervoso Somático
229
230
Sistema Nervoso Sistema Nervoso
Somático Visceral
231
Localização dos Nervos e Gânglios
Espinhais
232
Localização dos Nervos e
Gânglios Espinhais
Gânglio
nervoso
Nervo ou raiz postganglionar
raquidiano
Gânglio
nervoso
raquidiano
Nervo ou raiz sensitiva
preganglionar ou dorsal
236
Sistema Nervoso
Autónomo
O SNP Simpático prepara o individuo para
as emergencias e o SNP Parasimpático
para “armazenar a energía”.
238
Sistema Nervoso Periférico Autónomo
239
Sistema Nervoso Periférico Autónomo
ou Vegetativo
Os
Neurónios Preganglionares
se localizam:
3 ganglios cervicais (últimos)
11 ganglios torácicos
(último cervical, com
primeiro torácico)
5 ganglios lumbares
3 a 4 Sacros
1 Coccígeo
240
Sistema Nervoso Autónomo
Localização funcional dos
Neurotransmissores
1. As fibras Preganglionares parassimpáticos e simpáticos
segregam acetilcolina.
2. As fibras Posganglionares simpáticos e parassimpáticos
normalmente secretam diferentes hormônios.
3. As fibras posganglionares parassimpáticas são ditas colinérgicas.
As fibras posganglionares simpáticas são adrenérgicas.
4. Assim, os Neurónios Posganglionares do sistema parassimpático
também denominam-se colinérgicos ou nicotínicos.
Os que pertencem ao Sistema Simpático se denominam de
neurónios adrenérgicos.
241
Funções e farmacologia do Sistema
Nervoso Autónomo
242
Sistema
Nervoso
Periférico
Autonómico
Simpático
(Dorso lombar)
243
Gânglios Simpáticos
Paravertebrais
Cadeia de gânglios dispostos anterior e lateralmente em ambos
os lados da coluna vertebral tóraco-abdominal (entre T1 e L2).
* Na porção cervical consta de 3 gânglios:
cervical superior, médio, inferior.
* Na porção torácica o número é de 10 a 12.
* Na porção lombar serão 4 a 5 gânglios.
As fibras post ganglionares simpáticas tem tres
formas de chegar ao seu efeitor:
Como nervo independiente.
Formando plexos na adventicia dos vasos
arteriales, nas vísceras da cabeça.
Ou através dos ramos comunicantes cinzentos,
se incorporando aos nervos espinais e se
distribuindo juntos até os feitores.
244
Gânglios Simpáticos ou
Paravertebrais
Mecanismo anátomofuncional
Os neurônios preganglionares estão na coluna intermédio lateral
do 1º segmento torácico até o 2º ou 3º segmento lombar.
Os neurônios posganglionares que inervam a cabeça se localizam
nos gânglios cervicais superiores e viajam acompanhando a
artéria carótida até os órgãos alvo.
As fibras preganglionares deixam a
medula via nervos torácicos e lombares,
penetram pelo ramo branco (fibras
mielinizadas) e alcançam a cadeia de
gânglios simpáticos, realizando sinapse
com os neurônios posganglionares que
a deixam pelo ramo cinzento (fibras amielínicas).
245
Gânglios Simpáticos ou
Paravertebrais
Mecanismo anátomofuncional
Algumas fibras posganglionares, deixam o ramo cinzento, avançam
com as fibras somáticos até os gânglios isolados mais próximos
aos órgãos efetuadores, como o gânglio mesentérico inferior.
Já outras fibras posganglionares simpáticas acompanham as
adventícias artérias, indo até as vísceras.
Em média 8% das
fibras de um nervo
é constituída de
fibras posganglionares
simpáticas.
246
Gânglios Simpáticos ou
Para vertebrais
Mecanismo funcional
247
SNPA Simpático
Estimula acções que mobilizam energía, permitindo ao organismo
responder a situações de stress.
Responsável pelo:
aumento da frecuencia cardíaca.
aumento da pressão arterial.
aumento da concentração de açúcar no
sangue.
activação do metabolismo geral do corpo.
constrição das arteriolas da pele e
intestino.
aumento da frecuencia respiratoria
aumento do fluxo sanguíneo ao sistema
nervoso, coração e músculo esquelético.
dilatação pupilar.
constrição dos esfínteres.
disminuição do peristaltismo.
248
Gânglios Simpáticos ou
Paravertebrais
Neurónio pré ganglionar e pós ganglionar
Ex. No caso dos motoneuronios, a nivel do ganglio
simpático, o primeiro fará sinapse com o segundo,
para este último inervar com seu axónio o órgão
periférico – feitor - (coração, músculos,etc.).
A sinapse pre ganglionar se produz pela acetil
colina como neurotransmissor.
A sinapse post ganglionar -no órgão periférico-
utiliza adrenalina como neurotransmissor.
249
Gânglios Simpáticos
Neurónio pré ganglionar e pós ganglionar
A Glândula Suprarrenal recebe inervação das fibras
preganglionares do SN Simpático.
250
Cadeia
Ganglionar
Simpática
(Estrutura)
251
Função feitora do Sistema Nervoso
Simpático
252
Sistema
Nervoso
Periférico
Autonómico
Parassimpático
(craniosacral)
253
SNPA Parassimpático
È formado pelos neurónios autónomos
preganglionares do:
1. X Par Craneal ou Pneumogástrico
núcleo motor dorsal do vago
núcleo ambíguo
2. Região Sacra Medular.
e também pelos núcleos dos nervos cranianos:
3. III par, nervo Oculomotor
4. VII par, nervo Facial
5. IX par, nervo Glosofringeo
254
SNPA Parassimpático
As fibras nervosas autónomas dos neuronios preganglionares
e postganglionares são proprias do:
X Par Craneal ou Pneumogástrico, inervam:
laringe, fígado,
faringe, páncreas,
coração, baço,
Traqueia, intestino delgado,
bronquios, ceco,
pulmões, colon ascendente,
estómago, ángulo do colon
transverso.
Regiáo Sacra Medular (S-2,3,4), a través dos
nervos esplácnicos pelvianos, inervam:
rins
ureteres reto
sigmoides órgãos sexuais
colon descendente pélvicos
bexiga
255
SNPA Parassimpático
Ajuda a salivar, lacrimejar, urinar, na
digestão, e defecar.
As células preganglionares se localizam
ao nível dos nervos cranianos (no talo
cerebral) e na região dos segmentos
medulares sacrais.
Os gânglios parassimpáticos se
encontram afastados da coluna
vertebral e perto dos órgãos efeitores.
256
SNPA Parassimpático
Se relaciona principalmente com as
atividades funcionais relaxantes,
aquelas que ocorrem quando tudo está
tranquilo e silencioso.
Reduz o ritmo cardíaco e a pressão
sanguínea, entre outras.
Intervém nos processos de recuperação.
Restitui a energia.
Atúa no processo digestivo:
ativando as secrecões digestivas
aumentando o peristaltismo
diminui o ritmo cardíaco,reduz o
fluxo sanguíneo ao cerebro, e produz a
sonolencia postprandial.
257
Funções do Simpático e Parassimpático
258
Sistema Nervoso Autónomo
Neurónios e fibras pré e pós ganglionares
259
Neurónios e fibras
pré ganglionares e pós ganglionares
O SNPA estará constituído por dois
(2) tipos de neurônios:
1º, o neurónio pré ganglionar, no
eixo cérebroespinal, de aonde
parte o axônio pré ganglionar.
2º, o neurónio pós ganglionar, no
gânglio autónomo periférico-,
que emite o axónio pós ganglionar,
para fazer sinapses bem com o órgão
efeitor, com um outro gânglio, ou formar o plexo-
correspondente.
260
Neurónios pré ganglionares e
pós ganglionares
No sistema nervoso parasimpático, um neurónio preganglionar
sinapta com poucos neurónios postganglionares.
No sistema nervoso simpático um neurónio preganglionar sinapta
com muitos neurónios postganglionares.
O sistema parasimpático ao se ativar,
resultará em uma resposta focalizada;
o contrario, ao se ativar o sistema
simpático, a resposta é generalizada,
devido a presença da noradrenalina..
261
Neuronios preganglionares e
postganglionares
A sinapses preganglionar se produz pela acetil colina como
neurotransmissor.
A sinapse postganglionar (no órgão periférico) utiliza adrenalina
como neurotransmisor no SNPA Simpático e acetil colina no
SNPA Parassimpático.
262
Sistema
Nervoso
Periférico
Somático
Voluntario
263
Sistema Nervoso Periférico
Somático Voluntário
Abarca todas as estruturas do SNC e o SNP, encarregadas de
conduzir a partir do músculo esquelético,
informação aferente (sensitiva),
consciente (somática) e
inconsciente (proprioceptiva),
e informação eferente (motora),
a través da via piramidal desde o
giro pré central (1º Neurónio motor),
ao corno anterior medular (2º Neurónio
motor) até o órgão efeitor.
264
Sistema Nervoso Periférico Somático
Voluntário
Está formado por dois tipos de neuronios:
1. Neurónios sensitivos
2. Neurónios motores
Neurónios Sensitivos. Levam a informação (dor e posicionamento
entre outros) desde os recetores sensoriais dos órgãos dos
sentidos da visão, audição, gosto e olfato e os recetores
propriocetivos da pele, as articulações, os músculos e os tendões,
até o (SNC) estando fundamentalmente localizados:
a) na cabeça.
b) na superfície corporal e
c) nas extremidades.
Neurónios Motores. Resulta a resposta somática feitora (motora)
voluntaria, a partir da informação sensitiva somática do SNC,
que permite aos músculos esqueléticos os movimentos voluntários
e também, definir inconscientemente a posição esquelética
adotada.
265
Sistema Nervoso Periférico Somático
Voluntario
Constituído por fibras sensitivas e motoras.
As fibras motoras são as que conduzem os impulsos nervosos ou
respostas do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos.
São neurónios submetidos aos controlos consciente e inconsciente
ou proprioceptivo.
Tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo.
Geram ações motoras voluntárias, as denominadas contrações musculares.
Principal função é inervar a musculatura esquelética e suas ações voluntárias.
Ex. movimentação de um braço ou perna, etc.
A contracção e controlo da musculatura esquelética se propicia
também, a partir da espinal medula.
266
Sistema Nervoso Periférico Somático
Voluntário
Informação proprioceptiva. Informação que recebe o S.N.C. referente
á posição e o estado da musculatura e articulações do tronco e as
extremidades, da temperatura e pressão externa, através dos
nervos proprioceptivos espinais e pelos nervos cranianos.
A contracção e controlo da musculatura esquelética se propicia
através do SNPS, a partir da espinal medula.
O mecanismo do reflexo medular formará por tanto, parte do SNPS.
267
Sistema
Controla directamente o aparelho digestivo.
Os neuronios se hospedam na parede do
intestino.
Se localiza ao longo do tubo digestivo. Nervoso
Contem tantos neuronios como a medula
espinal.
Se regula a si mesmo.
Entérico
Interage com os sistemas parassimpático e simpático, que servem de
via de comunicação aferente e eferente com o SNC
São plexos neuronais que apresentam:
Neurónios aferentes o sensitivos
Interneurônios
Neurónios efectoras o motores
Se constituem principalmente em dois
plexos nervosos:
Plexo Submucoso o de Meissner.
Plexo Mientérico o de Auerbach
268
O sistema nervoso entérico é composto
Sistema
principalmente por neurônios entéricos e
pelas células gliais entéricas (CGE) que
fazem parte de uma complexa rede que
Nervoso
controla a motilidade gastrointestinal,
secreção, absorção de nutrientes, o fluxo
sanguíneo e processos inflamatórios.
Entérico
J.B. Furness et. al., Universidade de
Melbourne, Austrália, propõem que o
SNE apresentam :
1. Grau de independência do Sistema
Nervoso Central
2. Presença de trajetos reflexos completos,
por neurônios sensoriais, interneurônios e
motores.
3. Contém cerca de 107 a 108 neurónios.
4. Diversidade de tipos neuronais.
269
Sistema Nervoso Autônomo
Entérico
Nos plexos mientérico e submucoso, alguns neurônios são inervados
por fibras nervosas simpáticas da cadeia paravertebral e dos
gânglios colaterais.
Também por fibras nervosas parassimpáticas dos nervos vago ou
pélvico-esplâcnico.
Outros neurônios são independentes da regulação autonômica.
As fibras nervosas neuropeptidérgicas intrínsecas e pós-ganglionares
autônomas suprem com inervação aos
macrófagos, linfócitos T, plasmócitos e
outras células do sistema imunológico,
que modula as defesas e a reação
imune do tecido linfóide do intestino
(GALT- Placas de Peyer).
270
Plexo submucoso o de Meissner.
Rede continua desde o esófago ate o
Sistema
esfínter anal externo.
Situado na camada submucosa.
Nervoso
Regula a secreção de hormonas, enzimas
e todo tipo de substancia secretada pelas
Entérico
glándulas ao longo do tubo digestivo e no fluxo sanguíneo local.
Controla a absorção, e os movimentos musculares submucosos.
Plexo Mientérico o de Auerbach:
Localizado entre as capas musculares
circular e longitudinal do intestino.
Ausentes no esófago e estómago.
Abundante no intestino.
Escassos no final do canal anal.
Coordenam principalmente as contrações no trato gastrointestinal.
Também é encarregado do peristaltismo.
271
Sistema
Nervoso
Autônomo
Entérico
272
Sistema Nervoso
Autônomo Imunológico
São circuitos envolvidos na modulação da intensidade do sistema
imunológico.
Participam o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.
O hipotálamo regula a intensidade da resposta inflamatória.
Na Medula Óssea e no Timo as fibras simpáticas modulam a
proliferação celular, a diferenciação e a movimentação.
No Baço e nos Linfonodos, as fibras simpáticas modulam a reação
imunológica inata e as respostas imunológicas adquiridas,
particularmente a escolha da resposta imune celular (Th1) e ou
resposta imune humoral (Th2).
273
Sistema Nervoso
Autônomo Imunológico
Regulam as respostas inflamatórias no tecido linfóide associado à
mucosa do intestino (GALT – placas de Peyer) e dos brônquios
(BALT) bem como da pele.
A inervação ampla neuropeptidérgica esta presente
no parênquima dos órgãos linfóides.
Os nervos simpáticos pós-ganglionares também
suprem hepatócitos e adipócitos.
274
Sistema
Nervoso
Autônomo
Imunológico
275
Gánglios
e
Plexos
nervosos
276
Gánglios
e
plexos
nervosos
277
Ganglios nervosos ou
neuronais periféricos
São centros ou agrupações neuronais
localizadas na periferia (paravertebrais,
prevertebrais, etc.)
Os ganglios periféricos - na periferia-
pertencem ao SNP Autónomo.
Podem ser simpaticos e parasimpaticos.
Os gânglios simpáticos localizam-se ao lado da medula espinal
–paravertebrais- cadena ganglionar simpatica- distantes do órgão
feitor.
Os gânglios parassimpáticos estão longe do sistema nervoso central e
próximos ou mesmo dentro do órgão efeitor.
278
Gânglios Nervosos
sensitivos
Divisão
autônomos
Autónomos
simpáticos
gânglios paravertebrais e prevertebrais
parassimpáticos
gânglios terminais e intramurais
entéricos
intramurais
Sensitivos
Gânglios da raiz dorsal dos nervos espinhais
Gânglios craniais (nervos cranianos trigêmeo, facial e vago)
279
Plexos
nervosos
Rede ou emaranhado de
axónios que não são
puramente simpáticos ou
parasimpáticos, que tem
fibras viscerais aferentes
anteriores, a partir dos
nervos raquidianos e se
localizam no pescoço, nas
axilas, no abdómem, na
pélvis e na virilha.
280
Plexos nervosos
Por tanto e segundo o lugar onde se
localizarem os plexos, neles poderemos
encontrar:
fibras simpáticas preganglionares (raras)
fibras simpáticas posganglionares
fibras parassimpáticas pré e
posganglionares
fibras viscerais aferentes
281
Um Plexo.
Estrutura.
Plexo braquial
282
Os principais plexos que se formam a partir dos
nervos espinháis são:
Plexos
Plexo cervical: Formado de C1 a C5.
Inerva o pescoço, parte superior dos ombros e tórax,
nervosos
pele e músculos da cabeça.
Plexo braquial: De C5 aT1. Inerva ombros, tórax e
extremidades superiores.
Plexo lombar: De L1 a L4. Inerva às costas, parede
anterolateral do abdome, virilha, genitais externos e
parte das extremidades inferiores (coxa, joelho e perna).
Plexo sagrado: De S1 a S5. Inerva as
extremidades inferiores, as regiões glúteas, pelvis e períneo
e os órgãos sexuais.
Os plexos lombar e sagrado se interligam pelo que podem ser
designados como plexo lombo sagrado.
Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas.
283
Outros plexos nervosos
Alguns outros plexos importantes:
Plexos carotídeos. Cada um dos tres plexos nervosos
associados as arterias carótidas.
Pertence ao sistema simpático craneal .
cervical, de fibras simpáticas dos
3 ganglios cervicales, em uma rede que
tapiza as arterias carótidas.
Plexo cardíaco. Inerva e controla o
funcionamento do coração.
Plexos autônomos ou periféricos do S N A. São as cadeias paravertebrais,
tóraco lombares simpáticos e nervos cranianos e sacrais do parassimpático.
Realmente existem inúmeros plexos nervosos em todo o organismo.
284
Outros plexos nervosos
Alguns outros plexos importantes:
Plexo hipogástrico inferior. Localizado nas paredes laterais do reto.
Formado pelos nervos esplácnicos pelvianos do S.N.A. Simpático.
Plexo solar ( o Celiaco). Rede de neurônios e nervos
detrás do estômago e em baixo do diafragma próximo do Tronco celíaco
arterial, a nível de L1).
Formado pelos nervos esplácnicos
maiores e menores e o nervo
pneumogástrico (10º par craniano).
Existem inúmeros plexos
nervosos em todo
o organismo.
285
Plexos
abdominais
286
Nervos Esplácnicos.
Os Gânglios Simpáticos
formam os Nervos Esplâncnicos
Maior , Menor e Inferior.
* Estes nervos suministran
inervação simpática no
Abdomem.
* Comunicam com os gânglios
celíacos e aórticos mesentéricos.
• Se localizam anteriormente à
coluna vertebral e à aorta
abdominal.
Os Nervos Esplácnicos Sacrais
se constituem a partir dos
Neurónios Preganglionares
287
Os nervos raquidianos.
Conformação, na sua
prolongação,
segundo (Testut; Latarjet e c.)
Os ramos anteriores dos nervos raquidianos se
anastomosam para formar fibras (nervos) e
gânglios e na sua vez plexos: (Plexos cervical,
braquial, lombar, sacro, sacrococcígeo e os nervos
esplácnicos.
Os ramos posteriores raquidianos caminharam isolados
sem se anastomosar.
288
Nervos
ou
Pares
Cranianos
289
Nervos Cranianos.
Enviam informação sensorial do pescoço e a cabeça ao S.N.C.
290
Nervos Cranianos
I - Par - O nervo Olfactório. Sensitivo. Percepção do olfato.
II - Par - O nervo Óptico. Sensitivo. Percepção visual.
III- Par - O nervo Oculomotor. Motor. Movimentação do globo ocular.
IV - Par - O nervo Troclear. Motor. Movimentação do globo ocular.
V - Par - O nervo Trigêmeo. Mixto.
Movimentos da mastigação (ramo motor)
Perceções sensoriais da face, seios da face e dentes. (ramo
sensorial).
VI – Par - O nervo Abducente. Motor.
Controlo da movimentação do globo ocular.
VII –Par -O nervo Facial. Mixto.
Controlo dos músculos faciais –mímica facial (ramo motor)
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo
sensorial).
291
Nervos Cranianos
VIII- Par - O nervo Vestíbulo-coclear. Sensitivo.
Percepção auditiva (ramo coclear).
Percepção postural do labirinto (ramo vestibular).
IX- Par - O nervo Glossofaríngeo. Misto.
Percepção gustativa 1/3 posterior da língua
Percepção motora e sensorial da faringe, laringe e palato.
X- Par - O nervo Vago. Misto.
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe.
Inervação parasimpática sensitiva e motora das vísceras
torácicas e abdominais.
XI- Par - O nervo Acessório. Motor.
Controlo motor da faringe, laringe, palato, dos músculos
esternocleidomastóideo e trapézio.
XII-Par - O nervo Hipoglosso. Motor.
Controlo motor dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
292
Nervos Cranianos
São motores (5) os que movimentam o olho, a língua e
acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço.
VI - Nervo Abducente
III - Nervo Oculomotor
XI - Nervo Acessório
IV - Nervo Troclear
XII - Nervo Hipoglosso
São sensitivos (3) os n. c. dos órgãos dos sentidos, chamados
sensoriais .
I - Nervo Olfatório
II - Nervo Oftálmico
VIII – N. Vestibulococlear
São mistos (4):
V – Nervo Trigêmeo
VII - Nervo Facial
IX - Nervo Glossofaríngeo
X - Nervo Vago
293
Nervos Cranianos
I e II nervos cranianos sensoriais
• Se originam fora do encéfalo, em gânglios periféricos dos órgãos dos sentidos.
• O Nervo Olfatório (I n. c.) se liga ao Telencéfalo diretamente.
• O Nervo Oftálmico (II n. c.) se liga ao Diencéfalo (Quiasma óptico).
Quiasma óptico
294
Origem e Saída
dos
Nervos Cranianos
no
Tronco Encefálico
Os núcleos que dão origem a dez dos
doze pares de nervos cranianos situam-
se em colunas verticais no tronco do
encéfalo e correspondem à substância
cinzenta da medula espinhal.
Os dez últimos tem a sua emergência
anterior e lateral no tronco.
295
Nervos Cranianos. Local de saída
296
Saída do crânio dos
nervos cranianos.
Nervos Sensitivos
ou Sensoriais.
Os nervos cranianos sensitivos ou
sensoriais ou aferentes, originam-se
dos neurônios situados fora do
encéfalo, agrupados em gânglios
periféricos - ou situados nos órgaos
dos sentidos.
297
Saída do crânio dos
nervos cranianos.
Nervos Motores.
As fibras motoras ou eferentes dos nervos
cranianos originam se das áreas motoras
do córtex – e de núcleos do encéfalo.
Descem principalmente da cápsula interna -
na parte genicular- até chegar a o tronco
do encéfalo.
298
Nervos Cranianos
Órgãos que inervam
299
Pares ou Nervos Cranianos
Cinco (5) (ou 6) dos n. c. possuem
fibras vegetativas do parassimpático.
São a parte craniana periférica
do S N P Autónomo.
III - Nervo Oculomotor
V- Trigémeo
VII - Nervo Facial
IX - Nervo Glossofaríngeo
X- N. Pneumogástrico
XI- N. Acessório
300
Pares ou Nervos Cranianos
Cinco dos n. c. (5) possuem fibras
vegetativas do parassimpático.
São a parte craniana periférica
do SNP Autónomo.
III - Nervo Oculomotor
VII - Nervo Facial
IX - Nervo Glossofaríngeo
X- N. Pneumogástrico
XI- N. Acessório
VI - Nervo Abducente
XI - Nervo Acessório
XII - Nervo Hipoglosso
301
Nervos cranianos. Origem real e função
:
IV patético/troclear Motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho motor Núcleo troclear
Principal sensory trigeminal
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); nucleus, Spinal trigeminal
Sensitivo
V trigêmeo/trigémeo Perceções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo nucleus, Mesencephalic
sensorial).
e motor trigeminal nucleus,
Trigeminal motor nucleus
motor ocular
VI Motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho motor Núcleo abducente
externo/abducente
Controle dos músculos faciais – mímica facial e liberação de
Núcleo facial, núcleo
lágrimas e saliva (ramo motor); sensitivo
VII facial solitário, núcleo salivatório
Percepção gustativa nos dois terços anteriores da língua (ramo e motor superior
sensorial).
Auditivo Núcleo vestibular, núcleo
VIII Vestibular: orientação e movimento. Coclear: audição sensitivo
/vestíbulo coclear coclear
Núcleo ambíguo, núcleo
Percepção gustativa no terço posterior da língua, perceções Sensitivo
IX glossofaríngeo salivatório inferior, núcleo
sensoriais da faringe, laringe e palato. e motor solitário
Núcleo ambíguo, núcleo
vago/ Perceções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. sensitivo
X vagal motor dorsal, núcleo
pneumogástrico Inervação das vísceras torácicas e abdominais. e motor solitário
espinhal/ Rotação da cabeça e elevação do ombro, inervação dos músculos Núcleo ambíguo, núcleo
XI motor
acessório esternocleidomastóideo e trapézio. acessório espinhal
Motricidade dos músculos da língua (exceto o músculo
XII grande hipoglosso motor Núcleo hipoglosso
palatoglosso)
302
Nervos Cranianos
Curso no Crânio
303
Tronco
Encefálico. M
Núcleos P
dos
Nervos
Cranianos B
304
Localização
dos
Núcleos
dos
nervos
cranianos
(origem real)
305
Localização
dos
Núcleos
dos
nervos
cranianos.
(origem real)
(vista lateral)
306
Nervos cranianos
Núcleos Sensoriais
As fibras sensitivas gerais (tato, pressão,
dor e temperatura) da cabeça
ascendem através do Trigémeo
(V par), na Ponte, no núcleo
Sensitivo do Trigémeo.
As fibras sensitivas especiais
(audição e equilíbrio) vão no
Vestíbulo coclear (VIII par)
nos núcleos Coclear e Vestibular, na Ponte.
As fibras aferentes viscerais (gustativas e outras)
terminam no núcleo do Trato Solitário na Ponte.
307
Nervos cranianos
Núcleos Eferentes
Coluna eferente somática.
O núcleo do nervo Oculomotor
(III par) está no Colículo Superior.
O núcleo do nervo Troclear (IV)
par) está no Colículo Inferior.
O núcleo do Abdúcens (VI par)
está na porção caudal da Ponte,
em baixo do 4º Ventrículo.
O núcleo do nervo Hipoglosso
(XII par) se situa na Ponte.
308
Nervos cranianos
Núcleos Eferentes
Coluna branquio motora.
O núcleo motor do Trigémeo (V par) se
localiza no tegmento da porção
media da Ponte.
O núcleo motor Facial (VII par)
se localiza no tegmento da
porção caudal da Ponte.
O núcleo ambíguo está no
interior do Bolbo e envia
fibras eferentes ao Glossofaríngeo
(IX par), Vago (X par) e
Acessório ( porção craniana)
(XI par).
309
Nervos cranianos
Núcleos Eferentes
Coluna parassimpática.
O núcleo acessório do (III par) esta
central, no mesencéfalo, adjacente
ao núcleo do III par.
Os núcleos salivatórios superior
e inferior se situam no teto da Ponte.
O salivatório superior envia fibras
motoras ao VII par.
O salivatório inferior as envia
ao IX par.
O núcleo posterior motor do Vago
X par) situa se na Ponte.
310
Nervos Cranianos.
Núcleos do Mesencéfalo ( origem real)
Nervo Oculomotor (III par ). Ao nível do sulco medial do pedúnculo cerebral,
numa secção transversal e estende se até o colículo superior.
Núcleo do Nervo Troclear (IV par ). Ao nível do colículo inferior.
Nervo Trigêmeo (V par craniano). Núcleo da Raiz Mesencefálica.
Disperso na porção lateral da substância
cinzenta central que circunda o
aqueduto (entre o Mesencéfalo
e a Protuberância).
311
Nervos Cranianos.
Núcleos da Ponte (origem real)
Núcleo Motor do Nervo Trigêmeo (V par craniano). Na margem
lateral do quarto ventrículo.
Núcleo Sensitivo do Nervo Trigêmeo (V par craniano). Continuação
cefálica da coluna
sensitiva da medula
espinhal. As fibras que
penetram na Ponte vindas
do gânglio do trigêmeo
dividem-se em ramos
ascendentes e descendentes.
Núcleo do Nervo Abducente (VI par
craniano). Forma parte da substância cinzenta dorsal da eminência
medial do assoalho do quarto ventrículo, profundamente ao colículo
facial.
312
Nervos Cranianos
Núcleos da Ponte ( origem real)
Núcleo do Nervo Facial (VII par craniano). Situado profundamente
na formação reticular, lateralmente ao núcleo do nervo abducente.
Emerge pela borda caudal entre a oliva e o pedúnculo cerebelar inferior.
Núcleo do Nervo Vestíbulo coclear (VIII par craniano). O núcleo da divisão
vestibular ocupa uma grande área na porção lateral do quarto ventrículo.
O núcleo da
divisão coclear
localiza-se na
porção caudal da
Ponte.
Penetram a nível do
Sulco bolbo
pontino.
313
Nervos Cranianos
Núcleos do Bolbo (origem real)
Núcleo Sensitivo do N. Trigêmeo (V par). Continuação cefálica
da coluna sensitiva medular.
Ramos descendentes do
núcleo motor do trigêmeo.
Nervo Glossofaríngeo (IX par).
Origem nos núcleos ambíguo,
salivatório inferior e solitário.
N. Vago (X par). Origem nos
núcleos ambíguo, vagal motor dorsal
e núcleo solitário.
314
Nervos Cranianos
Núcleos do Bolbo (origem real)
315
I Par Craniano. Olfactorio
Nervo Sensitivo.
Percepção do olfato.
Liga-se diretamente ao Telencéfalo.
É o menor dos nervos cranianos.
316
I Par Craniano. Olfactorio
Nervo Sensitivo.
317
II Par Craniano.
Nervo Sensitivo.
Óptico
Percepção da Visão.
Liga-se ao Diencéfalo pelo Quiasma Óptico.
Termina no núcleo geniculado lateral.
318
Via Óptica
• 1º. Neurônio: Neurônios fotorreceptores da retina, que se conectam aos
cones e bastonetes, e se dirigem ao segundo neurônio.
• 2º. Neurônio: Também na retina, são bipolares e
se conectam as células ganglionares.
• 3° Neurônio: Nas células ganglionares que
formam o nervo óptico, que faz sinapse com
os neurônios do corpo geniculado lateral.
• 4º. Neurônio: No corpo geniculado lateral.
O conjunto vai na cápsula interna, por fora
e posterior aos ventrículos laterais e termina no
córtex visual primário ou área 17 de
BRODMANN.
319
II Par Craniano. Óptico.
320
III Par Craniano. Oculomotor.
Nervo Motor.
Controlo da movimentação:
do globo ocular,
da pupila ,
e do cristalino.
Tem origem real no mesencéfalo, abaixo
dos colículos inferiores.
A emergência craniana é na fissura orbital
superior.
321
IV Par Craniano. Troclear ou Patético
Nervo Motor
Inervação do músculo oblíquo superior ocular.
Origem real.
No mesencéfalo, no
Núcleo troclear.
Trajeto. Emerge da
porção posterior do
tronco mesencefálico
pela fissura orbital
superior.
322
VI Par Craniano. Abducente
Nervo motor
Inervação do músculo reto lateral ocular
323
V Par craniano. Trigémeo.
Nervo Misto
Ramo motor. Controlo dos movimentos da mastigação.
Ramo sensorial. Impulsos sensoriais da face e as cavidades e dentes.
Controlo sensorial por meio de três raízes a partir do
ganglio do trigemeo.
V.1 – Nervo Oftálmico: Cavidade orbital e seu conteúdo.
Tem três ramos terminais: naso-ciliar, dura-mater,
frontal e lacrimal.
V.2 – Nervo Maxilar: Inerva a pálpebra inferior, nariz,
lábio superior, gíngiva e dentes supriores.
V.3 – Nervo Mandibular: Sensibilidade 2/3 anteriores da
língua, mandíbula, gíngiva e dentes inferiores.
São impulsos sensitivos exteroceptivos e Emerge no limite entre a ponte e
proprioceptivos (de temperatura, pressão, dor,
tato) dos músculos da mastigação e na ATM.
o pedúnculo cerebelar médio.
324
V Par
Nervo
craniano. Misto
Essencialmente sensitivo
Trigémeo
.
325
VII Par Craniano. Facial
Ambas raízes emergem no sulco bulbo pontino. Nervo Misto
Tem uma raiz motora (nervo facial propriamente)
e uma raiz sensitiva (nervo intermédio).
326
VII Par Craniano. Facial
Nervo Misto
Essencialmente motor
Os nervos facial,
vago e glossofaríngeo
se relacionam
entre eles, com a
sensibilidade
gustativa e as
vísceras, glândulas,
musculatura lisa e
esquelética que
inervam.
327
VIII Par craniano.
Vestibulococlear
Nervo sensitivo
São fibras nervosas aferentes -especiais- que controlam o equilíbrio e a
audição.
Consiste em duas divisões:
Divisão vestibular – equilíbrio.
Recetores labirínticos sensíveis a
posição e movimentos da cabeça.
Divisão coclear – audição.
Recetores da cóclea para a audição.
As duas porções vajam juntas e entram a nível do sulco bulbo pontino
até os núcleos vestibulares e cocleares respetivos.
328
VIII Par craniano. Vestibulococlear
Nervo sensitivo
329
IX Par Craniano.
Glossofaringeo
Nervo Misto
Origem real a partir dos núcleos motor
somático (ambíguo), visceral (salivatório)
sensitivo (solitário).
Emerge no sulco lateral posterior ou sulco retro olivar.
Os nervos (VII), (IX) e (X) se relacionam entre
eles na sensibilidade gustativa e as vísceras,
glândulas, musculatura lisa e esquelética que
ambos inervam.
330
IX Par Craniano. Glossofaríngeo.
Nervo Misto
Emite fibras nervosas:
1.- parassimpáticas: a glândula parótida,
através do gânglio ótico
2.- motoras:
músculo estilofaríngeo
músculos superiores da faringe.
3.- sensitivas ao:
1/3 posterior da língua, tonsilas palatinas, faringe,
ouvido médio(área timpânica) e corpos e seios carotídeos.
331
X Par Craniano. Vago ou Pneumogástrico
Nervo Misto
Principal transportador das fibras parasimpáticas.
Origem aparente entre os nervos cranianos (XI) e (IX),
no sulco colateral posterior do bolbo raquidiano
(retro olivar).
Origem real a partir dos núcleos motor somático (ambíguo),
motor visceral (dorsal), sensitivo (solitário).
Inerva:
laringe fígado
faringe páncreas
coração baço
árvore traqueo-bronquial intestino delgado
pulmões ceco
estómago colon ascendente
ángulo esquerdo do colon transverso.
332
X Par pneumogástrico.
Função parassimpática
333
X Par Craniano.Vago ou Pneumogástrico
334
Gânglios de saída do nervo
Vago (X par)
Possui dois gânglios
na sua saída do
bolbo:
gânglio superior
(jugular)
gânglio inferior
(nodoso).
335
XI Par Craniano. Acessorio ou
Nervo motor Espinal
Formado por raízes cranianas do bolbo (núcleo ambíguo) e os ramos
espinhais dos 5 ou 6 primeiros segmentos (C1-C6)
Formam um tronco único através do forame
magno, atravessa o forame jugular
em conjunto com o vago (X) e o
glossofaríngeo (XI).
Divide-se em dois ramos:
Ramo interno. Junta-se a raiz do
vago e distribui-se com ele.
Ramo externo. Inervara os músculos
trapézio e esternocleidomastoideo.
336
XII Par Craniano. Hipoglosso.
Nervo motor
E o nervo motor que inerva os músculos
que movimentam a língua,
excepçaõ feita do palatoglosso que é
inervado pelo vago e o acessório.
Origem real do núcleo motor somático no
bulbo.
Emerge ventral mente à oliva, no sulco
lateral anterior, e cursa através do
canal do hipoglosso e junta-se ás
fibras de C1, detrás do nervo vago.
Cursa entre a artéria carótida interna
e a veia jugular interna.
337
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