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DESENVOLVIMENTO

O sistema límbico, também conhecido como cérebro emocional, é um conjunto de estruturas


localizado no cérebro de mamíferos, abaixo do córtex e responsável por todas as respostas
emocionais
O nome "límbico" é derivado da ideia de limbo por se situar no limite de partes da neuroanatomia
do cérebro entre o córtex e o cérebro reptiliano. Esse termo foi criado em 1878 pelo médico e
anatomista francês Paul Broca.
Dentre as diversas funções pelas quais o sistema límbico é responsável estão: as respostas
emocionais, o comportamento e a memória.
A grande função do sistema límbico nos seres humanos é coordenar as atividades sociais que
possibilitam a manutenção da espécie através de sua vida em sociedade.
O Sistema Límbico compreende todas as estruturas cerebrais que estejam relacionadas,
principalmente, com comportamentos emocionais e sexuais, aprendizagem, memória, motivação,
mas também com algumas respostas homeostáticas.
Resumindo, a sua principal função será a integração de informações sensitivo-sensoriais com
o estado psíquico interno, onde é atribuído um conteúdo afetivo a esses estímulos, a informação é
registrada e relacionada com as memórias pré-existentes, o que leva à produção de uma resposta
emocional adequada, consciente e/ou vegetativa. Estas formações podem dividir-se em
componentes corticais e componentes subcorticais, estando associadas a esta região cerebral um
conjunto de estruturas que, contribuem para a execução das funções deste sistema.
As emoções e sentimentos só são possíveis através do funcionamento do sistema límbico.
Desenvolver relações que permitam uma vida em comunidade dependem da atividade dos
neurônios localizados nessas estruturas.

Componentes do sistema límbico


Quanto às estruturas cerebrais na formação das emoções, são algumas das partes mais
importantes do sistema límbico:
 Tálamo: São lesões ou estimulações do dorso medial e dos núcleos anteriores que estão
correlacionadas com as reações da reatividade emocional do homem e dos animais. A
importância dos núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente
decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema
límbico. O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-frontal e
com o hipotálamo. Os núcleos anteriores ligam-se aos corpos mamilares no hipotálamo (e
através destes, via fórnix, com o hipocampo) e ao giro cingulado.

 Hipotálamo: É parte mais importante do sistema límbico (que atua principalmente no


controle da temperatura corporal das aves e mamíferos). Essas funções internas são em
conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo, e seu controle está relacionado
com o comportamento. Ele mantém vias de comunicação com todos níveis do sistema
límbico.
O hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais
parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto a porção mediana parece mais ligada à
aversão, ao desprazer e a tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral,
contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão (manifestações
sintomáticas) dos estados emocionais.
Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via
hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos pré-frontais, aumentando, por um
mecanismo de feed-back negativo, a ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico.
O Conhecimento desse fenômeno tem, como veremos adiante, importante sentido prático, dos
pontos de vista clínico e terapêutico.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Inteligência emocional é o nome que se dá ao conjunto de competências relacionadas a lidar
com emoções. Mais especificamente, a como (e o quanto) se percebe, processa, compreende e
tem habilidade de gerenciá-las.
Dentre as competências que a IE compreende, estão, por exemplo, as chamadas softs skills,
especialmente conectadas com as características que se “traz” às interações com os outros.
A inteligência emocional é influenciada por uma combinação de traços de personalidade.
Níveis mais altos dela são associados com inúmeros benefícios, inclusive relacionados à carreira.
Por isso, sua medida, o Quociente Emocional (QE), tem sido considerado como um bom radar
para contratações em processos de recrutamento.
Os conceitos de Salovey & Mayer
Em sua definição, a dupla Salovey e Mayer explica que IE é “a capacidade de perceber e
exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-
la em si próprio e nos outros”.
O que é inteligência emocional, segundo os dois psicólogos, está muito ligado à quatro domínios
básicos:
1. Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos
por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa
habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.
2. Uso das emoções – implica a capacidade de empregar as informações emocionais para
facilitar o pensamento e o raciocínio.
3. Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre
evidentes;
4. Controlo (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente
reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com os próprios
sentimentos.

EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Equilíbrio emocional é uma competência comportamental que permite reconhecer a


influência das emoções e, em resposta, exercer o autocontrolo sobre elas, a fim de obter
reações mais centradas, racionais e harmônicas, mesmo quando diante de situações
extremas, como as crises. O equilíbrio emocional é alcançado através de investimento em
técnicas de gestão da emoção e inteligência emocional.

Isso implica em combinar o conhecimento de si próprio à compreensão sobre as


motivações das outras pessoas para atingir o domínio do nosso comportamento.

Pessoas equilibradas emocionalmente conseguem alterar padrões de conduta nocivos,


como as reações impulsivas após receber uma crítica.

Dependendo de como a crítica é expressa, nossa tendência é responder no mesmo tom


ou adotar uma postura agressiva, atacando uma característica da outra pessoa para nos
defender.

DIFERENÇA ENTRE CONSELHO E ACONSELHAMENTO

Aconselhamento Por definição é o ato ou efeito de pedir ou dar conselho. A


orientação e encaminhamento também se dão pela indicação da necessidade ou
simplesmente da conveniência pessoal de consulta, recomendação e auxílio na tomada de
decisões cotidianas.
Nem sempre a competência técnica, profissionalismo, autoridade e domínio sobre o
assunto é levado em consideração com devida atenção, pois essa é substituída pela
confiança existente no relacionamento em questão e não precisa nem dizer que aqui mora
um grande perigo, pois que garantia se tem sobre aquilo que não se domina tecnicamente.
Exemplo de uso da palavra Aconselhamento:

• O casal precisou de aconselhamento conjugal de um psicólogo.

Conselho Diz-se de uma opinião de terceiros que é dada sobre determinado assunto, na
tentativa de ajudar o outro a tomar uma decisão boa.
Os conselhos são uma forma que muitas pessoas encontram para consertar as suas falhas
através dos outros e também de evitar que aqueles que amam passem pelo mesmo tipo de
problema que elas um dia passaram.
Exemplo de uso da palavra Conselho:

• Você não deveria andar descalço neste chão úmido.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FLEXNER, J.B., FLEXNER, L.B. e STELLAR, E. – Memory in mice as affected


by
Intracereral puromycin. – Science, 141: 1963.
KRIEGSTEIN, A.V., CASTELLUCI e KANDEL, E.R. – Metamorphosis of
Apysia
Californica in laboratory culture. – Proc. Net. Acad. Sci. U.S.A. – 71 : 1974.

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