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Simpala Lançadora e Administradora de Consórcios Ltda.

, requer e declara para os devidos fins


que as cláusulas abaixo descritas, bem como o respectivo anexo, são cláusulas padrão no
Regulamento de Grupos de Consórcios, para que produza os efeitos a qual se destina, com a
finalidade de publicidade e conservação, de acordo com o art. 127, inciso VII da Lei dos Registros
Públicos.

REGULAMENTO DE GRUPOS DE CONSÓRCIOS – Série A6

OBJETIVO DO REGULAMENTO ....................................................................................................................... 3


CLÁUSULAS COMUNS AOS GRUPOS DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS ................................................................. 3
SISTEMA DE CONSÓRCIO .............................................................................................................................. 3
1. O CONSÓRCIO ...................................................................................................................................................... 3
2. ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS ................................................................................................................. 3
3. CONSORCIADO .................................................................................................................................................... 4
4. DIREITOS E DEVERES DAS PARTES .................................................................................................................... 4
O GRUPO DE CONSÓRCIO .............................................................................................................................. 4
5. ASSEMBLEIAS ...................................................................................................................................................... 4
6. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO) ............................................................................................................ 5
7. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (AGE) ................................................................................................. 5
8. CONSTITUIÇÃO DO GRUPO ................................................................................................................................. 6
9. ADESÃO AO GRUPO DE CONSÓRCIO ................................................................................................................. 7
10. ADESÃO AO GRUPO DE CONSÓRCIO EM ANDAMENTO ................................................................................... 7
DO BEM OBJETO ............................................................................................................................................ 7
11. BEM OBJETO........................................................................................................................................................ 7
12. ALTERAÇÃO DO CRÉDITO ................................................................................................................................... 7
DAS CONTEMPLAÇÕES.................................................................................................................................. 8
13. A CONTEMPLAÇÃO ............................................................................................................................................. 8
14. CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO ........................................................................................................................ 8
15. CONTEMPLAÇÃO POR LANCE .......................................................................................................................... 10
16. CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO .......................................................................................................... 11
DA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO ....................................................................................................................... 11
17. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM ..................................................................................... 11
18. GARANTIAS PARA AQUISIÇÃO DO BEM........................................................................................................... 13
DOS RECURSOS DOS GRUPOS E DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DO CONSORCIADO ................................. 13
19. RECURSOS DO GRUPO ...................................................................................................................................... 13
20. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................... 15
21. PRESTAÇÕES MENSAIS .................................................................................................................................... 15
22. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS .......................................................................................................... 16
23. PRESTAÇÃO EM ATRASO ................................................................................................................................. 16
24. DIFERENÇA DE PRESTAÇÃO PAGA E MANUTENÇÃO DO PODER AQUISITIVO DO CAIXA DO GRUPO ........ 16
25. ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES DO SALDO DEVEDOR .................................................... 17

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Série A6 – Registro nº 1734499
DA EXCLUSÃO DO GRUPO ............................................................................................................................ 18
26. DESISTÊNCIA E EXCLUSÃO DO INADIMPLENTE ............................................................................................. 18
27. DESISTÊNCIA DO CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO ................................................................................ 18
DO ENCERRAMENTO OU DISSOLUÇÃO DO GRUPO ....................................................................................... 18
28. ENCERRAMENTO DO GRUPO ............................................................................................................................ 18
29. DISSOLUÇÃO DO GRUPO................................................................................................................................... 19
30. RECURSOS NÃO PROCURADOS ........................................................................................................................ 19
CLÁUSULAS ESPECÍFICAS AOS CRÉDITOS DESTINADOS AOS GRUPOS DE BENS MÓVEIS ........................... 20
31. O GRUPO DE BENS OU CONJUNTO DE BENS MÓVEIS .................................................................................... 20
32. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM MÓVEL ........................................................................ 20
33. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS .......................................................................................................... 20
34. TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES ........................................................................................... 20
35. RECURSOS NÃO PROCURADOS ........................................................................................................................ 20
CLÁUSULAS ESPECÍFICAS AOS CRÉDITOS DESTINADOS AOS GRUPOS DE BENS IMÓVEIS .......................... 21
36. O GRUPO DE BENS IMÓVEIS ............................................................................................................................. 21
37. CONTEMPLAÇÃO POR LANCE COM RECURSO DO FGTS ............................................................................... 21
38. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM IMÓVEL ....................................................................... 21
39. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS .......................................................................................................... 22
40. TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES ........................................................................................... 22
41. UTILIZAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS .................................................... 22
42. RECURSOS NÃO PROCURADOS ........................................................................................................................ 22
43. DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................... 22

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Série A6 – Registro nº 1734499
OBJETIVO DO REGULAMENTO

O Regulamento de Grupos de Consórcios – Série A6 “Regulamento” complementa e reitera as disposições


constantes na Proposta de Adesão e Participação em Grupo de Consórcio “Proposta de Adesão”, que, em
conjunto, Proposta de Adesão e Regulamento, passam a ser denominados “Contrato”. Nesse o consorciado,
devidamente identificado na Proposta de Adesão, ingressa em Grupo de Consórcio administrado pela
Simpala Lançadora e Administradora de Consórcios LTDA. “Administradora”, inscrita no CNPJ sob nº
87.945.218/0001-05, criando vínculo jurídico obrigacional entre as partes, através da efetivação do
pagamento da primeira parcela e aprovação pela Administradora, a qual tem responsabilidade pela
constituição, organização e administração de Grupos de Consórcio, observados os termos e condições
estabelecidos em Contrato e regidos pela Lei nº 11.795/08, Circular nº 3.432/09 e Circular nº 3.785/16 do
Banco Central do Brasil.

As regras que definem a constituição e o funcionamento dos Grupos de Consórcios estão contidas neste
Regulamento e adquirirão força contratual pela manifestação do consorciado por meio de adesão, a qual se
considerará formalizada pela assinatura física ou eletrônica da Proposta de Adesão.

CLÁUSULAS COMUNS AOS GRUPOS DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS


SISTEMA DE CONSÓRCIO
1. O CONSÓRCIO
1.1. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de
cotas previamente determinados, promovida por Administradora de Consórcio, com a finalidade de
propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de
autofinanciamento.
1.2. Grupo de Consórcio é uma sociedade não personificada constituída por consorciados na data da
primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO), para os fins estabelecidos neste Regulamento. Sendo
prevalecido o interesse do Grupo de Consórcio em relação ao interesse individual do consorciado.
1.3. O Grupo de Consórcio é autônomo em relação aos demais e possui patrimônio próprio, que não se
confunde com os de outro grupo, nem com o da própria Administradora. Os recursos dos grupos
geridos pela Administradora serão contabilizados separadamente.
1.4. O prazo de duração do Contrato e o número de participantes estão indicados na Proposta de Adesão.

2. ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS
2.1. A Administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social
principal voltado à formação e administração de grupos de consórcio, devidamente autorizados e
fiscalizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN), sendo a Simpala Lançadora e Administradora de
Consórcios constituída sob a forma de sociedade limitada.
2.2. A Administradora tem o direito a receber a taxa de administração a título de remuneração pela
formação, organização e administração do grupo de consórcio, bem como o recebimento de outros
valores expressamente previstos neste Regulamento.
2.3. Após o encerramento do Grupo a Administradora tem direito à taxa de permanência sobre os
recursos não procurados pelos consorciados ativos ou excluídos, conforme estabelecido
expressamente por este Regulamento.

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Série A6 – Registro nº 1734499
3. CONSORCIADO
3.1. O Consorciado é a pessoa natural ou jurídica que integra o Grupo de Consórcio e assume as
obrigações de contribuição para cumprimento integral dos objetivos coletivos na forma da lei e
deste Regulamento, qualificado como titular de cota identificada numericamente.

4. DIREITOS E DEVERES DAS PARTES


São deveres da administradora:
4.1. Efetuar os controles diários das movimentações das contas componentes das disponibilidades dos
grupos, inclusive os depósitos bancários;
4.2. Colocar à disposição dos consorciados mensalmente cópia do seu último balancete patrimonial remetido
ao BACEN, bem como das respectivas demonstrações dos recursos de consórcios do grupo. Além das
demonstrações das variações nas disponibilidades do grupo, relativa ao período compreendido entre a
data da última assembleia e o dia anterior ou do próprio dia da realização da AGO.
4.3. Colocar à disposição dos consorciados em AGO a relação completa e atualizada contendo nomes e
endereços de todos os consorciados ativos do grupo a que pertençam, desde que devidamente
autorizada a divulgação na forma da legislação civil;
4.4. Lavrar atas das assembleias gerais ordinárias e extraordinárias;
4.5. Proceder a definitiva prestação de contas do grupo quando de seu definitivo encerramento;
4.6. Fornecer ao consorciado sua respectiva senha de acesso ao sistema, encaminhar documento de
cobrança e a demonstração das variações nas disponibilidades do grupo.
4.7. O grupo de consórcio é representado por sua administradora, em caráter irrevogável e irretratável,
ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses coletivamente
considerados e para a execução do respectivo Contrato.
O Consorciado está sujeito:
4.8. A quitar integralmente o valor do bem constante na Proposta de Adesão, até a data de
encerramento do grupo mediante pagamento de prestações mensais nas datas de seus
vencimentos, bem como todos os demais pagamentos estabelecidos neste Regulamento;
4.9. A manter suas informações cadastrais atualizadas quanto aos endereços postais, virtuais, números
de telefones e celulares constantes da Proposta de Adesão, além dos dados relativos à conta de
depósitos, se informada.
4.10. O Consorciado poderá outorgar poderes específicos à administradora para representá-lo na AGE, na
forma do item 5.7.
4.11. As regras gerais de organização, funcionamento e de administração valem uniformemente e
obrigam todas as partes: Consorciado, Administradora e Grupo.

O GRUPO DE CONSÓRCIO
5. ASSEMBLEIAS
5.1. A Assembleia Geral é o ente de constituição e deliberações do grupo de consórcio.
5.2. Para os fins de assembleia é considerado consorciado ativo, aquele que mantém vínculo
obrigacional com o grupo, excetuado o participante inadimplente não contemplado e o excluído, na
forma deste Regulamento.
5.3. Poderão votar os participantes em dia com o pagamento das prestações.

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Série A6 – Registro nº 1734499
5.4. As assembleias serão realizadas com qualquer número de consorciados do grupo presentes, cujas
deliberações serão tomadas por maioria simples dos votos dos presentes, não se computando os
votos em branco e/ou nulos.
5.5. Para efeito do item acima, consideram-se presentes os consorciados que enviarem seus votos por
carta AR ou correspondência eletrônica. Os votos serão considerados válidos, desde que recebidos
pela Administradora até o último dia útil que anteceder o dia da realização da Assembleia Geral.
5.6. Cada cota de consorciado ativo corresponderá a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais.
5.7. A representação do ausente será sempre por procuração com a outorga de poderes específicos
para votar e deliberar sobre as matérias pertinentes e praticar todos os atos necessários ao fiel
cumprimento do mandato, e deve constar o dia, local e hora da assembleia.
5.8. As Assembleias Gerais poderão ser Ordinárias ou Extraordinárias.

6. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO)


6.1. A Assembleia Geral Ordinária ou AGO, adiante assim sempre denominada, destina-se à constituição
do Grupo, à apreciação de contas prestadas pela Administradora, à realização de contemplações
dos consociados ativos e dos desistentes/excluídos, e a eventual apreciação do cancelamento de
contemplação de consorciado que não tenha utilizado o crédito e tornar-se inadimplente.
6.2. A AGO será realizada mensalmente com qualquer número de consorciados presentes em local, dia e
horário estabelecidos pela Administradora na forma deste Regulamento.
6.3. A Administradora na AGO, deve disponibilizar aos consorciados as demonstrações financeiras do
respectivo grupo e a relação completa e atualizada contendo nome e endereço de todos os
consorciados ativos do grupo a que pertençam, desde que autorizados na forma da lei, bem como,
franquear quaisquer outras informações relacionadas ao grupo quando solicitadas em prazo de até
7 dias úteis.

7. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (AGE)


7.1. A Assembleia Geral Extraordinária ou AGE, adiante assim sempre denominada, será convocada pela
Administradora ou por solicitação de 30% (trinta por cento) dos consorciados ativos em dia com suas
obrigações, para deliberar sobre quaisquer outros assuntos que não os de competência da AGO.
7.2. Na hipótese de solicitação de consorciados do grupo que trata o item 7.1, deve ser convocada no
prazo máximo de 5 dias úteis contado da data de recebimento da solicitação.
7.3. A convocação da AGE deve ser feita a todos os consorciados ativos do grupo, sempre com até 8 dias
úteis de antecedência da sua realização, através de carta com Aviso de Recebimento (AR), ou
preferencialmente, ou por correspondência eletrônica, devendo em ela constar obrigatoriamente
informações relativas ao dia, hora e local de sua realização, bem como os assuntos a serem deliberados.
7.4. O prazo de que trata o item 7.3 será contado incluindo-se o dia da realização da assembleia e
excluindo-se o dia da expedição da carta ou correspondência eletrônica.
7.5. É competência da AGE deliberar os seguintes assuntos:
I. Substituição da administradora com a comunicação da decisão ao BACEN;
II. Fusão do grupo a outro da própria administradora;
III. A dilação do prazo de duração do grupo com suspensão ou não do pagamento de prestações por
igual período, na ocorrência de fatos que onerem os consorciados ou de outros eventos que
dificultem a satisfação de suas obrigações;

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Série A6 – Registro nº 1734499
IV. Dissolução do grupo:
a) Na ocorrência de irregularidades no cumprimento das disposições legais relativas à
administração do grupo ou das cláusulas estabelecidas no Contrato;
b) Nos casos de exclusões em número que comprometa a contemplação dos consorciados no
prazo estabelecido na Proposta de Adesão;
c) Substituição do índice de atualização do crédito na hipótese de substituição do vigente;
d) Quaisquer outras matérias de interesse do grupo, desde que não colidam com as disposições
legais.
7.6. Na hipótese da alínea “c” do item 7.5, acima, é incumbência da administradora convocar AGE no
prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após o conhecimento da substituição/extinção do índice
vigente.

8. CONSTITUIÇÃO DO GRUPO
8.1. O Grupo será considerado constituído na data da primeira AGO convocada pela Administradora.
8.2. A convocação será feita depois de assegurada a viabilidade econômico-financeiro do Grupo, a qual
pressupõe a existência de recursos suficientes para a realização do número de contemplações via
sorteio, previstas regularmente para o período.
8.3. Serão considerados para tanto, os créditos de maior valor do Grupo, bem como a verificação da
capacidade de pagamento dos consorciados relativamente às obrigações financeiras assumidas na
Proposta de Adesão.
8.4. A Administradora se compromete a constituir o Grupo no prazo de até 90 dias, contado da assinatura
da primeira Proposta de Adesão.
8.5. Não existindo a viabilidade econômico-financeira do Grupo esse será cancelado, e a importância
adiantada pelo Consorciado será restituída a partir do 1º dia útil subsequente ao fim do prazo dos 90
dias estabelecido, acrescidos dos rendimentos provenientes de sua aplicação financeira, na forma da
lei, dando-se por extinto o Contrato.
8.6. A restituição de que trata o item 8.5 será operada por transferência interbancária para conta de
titularidade do contratante. Na hipótese de aquisição por meio de cartão de crédito, a restituição se
dará através de estorno da operação.
8.7. O Grupo constituído tem identificação própria e é autônomo em relação aos demais formados pela
Administradora, cujo prazo de duração estabelecido constará da Proposta de Adesão contado da
data de realização da primeira AGO.
8.8. O número máximo de participantes de cada grupo será aquele indicado na Proposta de Adesão.
8.9. Fica limitado a 10% (dez por cento) do número máximo de cotas de consorciados ativos do grupo,
em relação as cotas de um mesmo consorciado em um mesmo grupo.
8.10. Constituído o Grupo, a Proposta de Adesão conjuntamente a este Regulamento torna-se
instrumento contratual plurilateral de natureza associativa, cujo objetivo é a constituição de fundo
comum para as finalidades aqui previstas, criando vínculo jurídico obrigacional entre os
Consorciados, e destes com a administradora.
8.11. O constituído contrato plurilateral poderá, a qualquer tempo, ser transferido a terceiros, sempre
mediante anuência expressa da administradora, e desde que aprovadas as garantias ofertadas pelo
pretendente, caso esteja contemplado.
8.12. O Contrato de participação em Grupo de consórcio contemplado é título executivo extrajudicial nos
termos da lei.

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9. ADESÃO AO GRUPO DE CONSÓRCIO
9.1. O Consorciado adere ao Grupo no ato da assinatura da Proposta de Adesão e obrigatoriamente com
a confirmação do pagamento da primeira parcela.

10. ADESÃO AO GRUPO DE CONSÓRCIO EM ANDAMENTO


10.1. O Consorciado que for admitido em grupo em andamento ficará obrigado ao pagamento das
prestações do Contrato, observadas as seguintes disposições:
I. As prestações a vencer deverão ser recolhidas normalmente, na forma prevista para os demais
participantes;
II. As prestações vencidas deverão ser pagas na forma optada pelo Consorciado e indicada na
Proposta de Adesão, não excedendo o prazo de encerramento do Grupo.

DO BEM OBJETO

11. BEM OBJETO


11.1. O grupo de consórcio terá por objeto créditos destinados à aquisição de bens ou conjunto de bens
móveis, ou bens imóveis de preços diferenciados e referenciados na Proposta de Adesão.

12. ALTERAÇÃO DO CRÉDITO


12.1. O Consorciado não contemplado poderá alterar o crédito referenciado em sua cota de participação,
por outro de maior ou menor valor, observadas as seguintes condições:
I. Obedecer a composição dos créditos do grupo;
II. A diferença de preço não ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do valor do crédito objeto da
participação inicial do Consorciado;
III. Na hipótese da escolha por crédito de menor valor, esse não poderá ser inferior à importância já
paga pelo Consorciado ao fundo comum do grupo;
IV. Restando saldo devedor, o percentual de amortização não será alterado, de outro lado, devendo o
percentual de crédito apurado ser utilizado para amortização de parcelas vincendas;
V. Na indicação de crédito de maior ou menor valor implicará no recálculo do percentual amortizado,
mediante comparação entre o original e o escolhido;
VI. Na hipótese da escolha por crédito de maior valor, a diferença deverá ser paga na data da troca ou
rateada nas parcelas vincendas;
VII. Não havendo saldo devedor, o Consorciado deverá aguardar sua contemplação por sorteio,
ficando responsável pelas diferenças apuradas na forma adiante estipulada, até a data da
respectiva efetivação.
VIII. Haver contribuído com o pagamento de no mínimo 5 parcelas;
IX. Na opção de alteração do crédito, este se dará mediante respectivo termo e anuência da
Administradora.
12.2. Na solicitação de troca do crédito será realizada a comparação entre o valor original e do substituto,
através de recálculo do percentual amortizado do fundo comum, fundo de reserva e taxa
administrativa, sendo vedada a troca que resulte em total amortizado superior a 100% (cem por
cento).

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12.3. Caso o percentual de taxa de administração apurado após o recálculo seja inferior ao anterior, o
excedente não será objeto de devolução em razão da natureza jurídica da prestação de serviço
envolvida.

DAS CONTEMPLAÇÕES

13. A CONTEMPLAÇÃO
13.1. A contemplação é a atribuição do crédito ao consorciado para a aquisição do bem, assim como
para a restituição das parcelas pagas no caso dos consorciados excluídos/desistentes não
contemplados, observadas as disposições da Proposta de Adesão, ainda tendo como base o valor
do crédito vigente na data da assembleia de contemplação.
13.2. Ocorre exclusivamente por meio de sorteio ou de lance, considerando que a apuração obedece
rigorosamente às formas previstas neste Regulamento.
13.3. Somente concorrerá à contemplação do crédito o Consorciado ativo que estiver com todas suas
obrigações em dia, e o excluído/desistente não contemplado para efeito de restituição dos valores
pagos na forma deste Regulamento.
13.4. A contemplação está condicionada à existência de recursos suficientes no grupo para a aquisição
do bem ou conjunto de bens de maior valor em que o grupo esteja referenciado, assim como para a
restituição ao excluído/desistente não contemplado.
13.5. O crédito a que faz jus o Consorciado contemplado será o valor equivalente ao indicado na
Proposta de Adesão vigente na data de contemplação, e será acrescido dos rendimentos líquidos
financeiros proporcionais ao período que ficar aplicado compreendido entre a data em que colocado
à disposição, até a sua utilização.
13.6. A restituição ao consorciado excluído/desistente não contemplado calculada nos termos do item
26 deste Regulamento, será considerada crédito parcial.
13.7. O Consorciado apto à contemplação que não a desejar, deverá manifestar-se à Administradora antes da
realização das respectivas AGO. Não havendo outras cotas a serem contempladas, todas as solicitações
perderão automaticamente sua vigência, independente de aviso ou notificação, podendo a
administradora proceder normalmente às contemplações nos critérios definidos neste Regulamento.
13.8. O Consorciado será comunicado de sua contemplação pela Administradora através de e-mail, SMS
ou outros meios citantes em seus canais de comunicação.
13.9. Se a Administradora proceder a contemplação sem a existência de recursos suficientes, ficará
responsável pelos prejuízos causados ao consorciado contemplado.

14. CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO

14.1. A modalidade de apuração da contemplação por sorteio ocorrerá pela divulgação dos resultados da
Loteria Federal (Decreto-Lei n° 204/1967).
14.2. A apuração observará a utilização dos resultados aproveitando-se para fins de cálculo do desfecho
da contemplação, o primeiro prêmio da última extração anterior à realização da respectiva AGO, de
acordo com os critérios abaixo:

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Série A6 – Registro nº 1734499
RESULTADO Nº MÁXIMO RESULTADO RESULTADO
PLANO RESTO
1º PRÊMIO PARTICIPANTES DIVISÃO COTA SORTEADA
MESES (D)
(A) (B) C = (A/B) E = (D*B)

36 35.233 108 326,2314 0,2314 025

60 35.233 180 195,7388 0,7388 133

80 35.233 400 88,0825 0,0825 033

I. Divide-se o número do primeiro prêmio pelo número máximo de cotas de consorciados ativos
definidas para o Grupo (coluna A dividida pela coluna B da tabela acima);
II. O resto do número resultante desta operação será multiplicado também pelo número máximo de
cotas de consorciados ativos definidas para o Grupo (coluna D na tabela acima);
III. O resultado desta operação indica o número da cota sorteada, conforme tabela acima.

14.3. Caso o resultado apresente casas decimais será utilizado critério de arredondamento: para baixo,
se a primeira casa decimal for de 0 até 5, ou para cima se for superior a 5.
14.4. Caso o resultado da cota sorteada seja igual a zero, a cota sorteada será a última cota de cada
grupo, ou seja, a cota correspondente ao número máximo de cotas de consorciados ativos definidas
para o Grupo.
14.5. Quando o número sorteado for correspondente à cota de maior número no Grupo, será considerado
como número imediatamente superior, a cota de n.º 001 (zero, zero, um), e quando o número
sorteado corresponder à cota de n.º 001 (zero, zero, um) considerar-se-á como cota imediatamente
inferior, a cota de maior número no Grupo.
14.6. Se, por qualquer motivo não ocorrer extração da Loteria Federal na data prevista para a sua
realização, serão utilizados para fins de contemplação por sorteio, o resultado da extração
imediatamente anterior.
14.7. Na hipótese de distribuição de mais de uma contemplação por sorteio, será contemplada a cota de
número imediatamente acima da cota sorteada, ou caso esta não tenha condições de ser
contemplada, a imediatamente abaixo, e assim sucessivamente até que se obtenha um consorciado
com direito a contemplação.
14.8. Serão observados os seguintes critérios para fins de determinação do contemplado:
I. CONSORCIADOS ATIVOS: Se a centena ou dezena sorteada corresponder à cota vaga, cota já
contemplada ou se esta não estiver em dia com suas obrigações, ou ainda se esta estiver na
situação de exclusão do sorteio, será desclassificada, sendo contemplada a cota imediatamente
acima; se ainda não definida, a imediatamente abaixo, e assim sucessivamente, até que se obtenha
um consorciado ativo com direito à contemplação.
II. CONSORCIADOS EXCLUÍDOS: Se a centena ou dezena sorteada corresponder à cota que não
possua nenhum consorciado excluído, será desclassificada, sendo contemplada a cota excluída
imediatamente acima; se ainda não existente, a imediatamente abaixo, e assim sucessivamente, até
que se obtenha um consorciado excluído para contemplação. Observado ainda a hipótese de a
centena ou dezena sorteada corresponder à cota que possua mais de um consorciado excluído,
será contemplada a cota com data de exclusão mais antiga, nos termos do item 26.4.

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Série A6 – Registro nº 1734499
a) Após apuração do SORTEIO e LANCE das cotas ativas, havendo saldo positivo remanescente da
AGO haverá a contemplação das versões subsequentes a contemplada no sorteio dos
excluídos, considerando a cota com data de exclusão mais antiga.

15. CONTEMPLAÇÃO POR LANCE

15.1. A contemplação por lance somente pode ocorrer após a contemplação por sorteio ou se essa não
for realizada por insuficiência de recursos.
15.2. Lance é percentual equivalente à antecipação de parcelas ofertado por consorciado, com o objetivo
de antecipar sua contemplação.
15.3. O Consorciado que aderir ao grupo em andamento, ou que tenha firmado termo para pagamento de
prestação em atraso, não poderá ofertar lance em percentual superior ao do saldo devedor de
consorciado que tenha aderido ao grupo quando de sua constituição, e desde que não tenha
realizado antecipações.
15.4. Será admitida oferta de lance equivalente ao número máximo de parcelas vincendas do Grupo.
15.5. Caso o Consorciado tenha realizado a antecipação de parcelas na ordem inversa, poderá ofertar
lance máximo considerado as parcelas vincendas do seu plano.
15.6. A disputa à contemplação por lance se dará por meio de propostas fechadas, sagrando-se vencedor
aquele que ao final do escrutínio oferecer o maior percentual do crédito referenciado, ficando os
demais imediatamente inferiores como reservas. Eventuais lances empatados haverão de ser
desempatados da seguinte forma:
I. Será considerado vencedor o lance correspondente a cota de número mais próxima da cota
contemplada por sorteio, mesmo que esta não tenha sido confirmada em virtude da insuficiência de
saldo de caixa na respectiva AGO;
II. Persistindo o empate será contemplado o mais próximo em ordem crescente.
15.7. Os consorciados poderão exercer seu direito ao lance até as 18h00min do dia que antecede a
realização da respectiva AGO, e desde que registrado através da área do cliente, na página da
internet www.simpalaconsorcios.com.br.
15.8. O Consorciado contemplado por lance deverá efetuar o pagamento até a data de vencimento
indicada no boleto bancário ou link de pagamento encaminhado pela Administradora. O pagamento
poderá, a critério do contemplado, ser considerado como antecipação das parcelas vincendas na
ordem inversa ou diluição proporcional nas prestações vincendas.
15.9. Caso o Consorciado precise obter a segunda via do boleto ou link de pagamento deverá contatar a
Administradora, por meio da Central de Atendimento.
I. O não cumprimento do disposto no item 15.8 acima, caracteriza a desistência do lance, e, por
conseguinte terá a contemplação cancelada independente de notificação.
15.10.É admitido o lance na modalidade embutido. Esse consiste na utilização de parte do crédito para
pagamento de percentual do lance ofertado, o percentual restante deverá ser pago com recursos
próprios pelo Consorciado. O limite do percentual aceito será definido na assembleia de constituição
do grupo.

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EXEMPLO PARA UTILIZAÇÃO DE LANCE EMBUTIDO
Crédito contratado R$ 50.000,00
Valor da parcela integral padrão do plano R$ 720,24
Lance ofertado de 25 parcelas R$ 18.006,00
Lance embutido (70% do lance ofertado) R$ 12.604,20
Valor a pagar com recursos próprios (30% do lance ofertado) R$ 5.401,80
NOVO VALOR DO CRÉDITO DISPONIBILIZADO DEDUZINDO O LANCE EMBUTIDO R$ 37.395,80

15.11. O Consorciado optante pela modalidade de lance embutido, deverá informar antecipadamente ao
pagamento do respectivo lance, sua opção à Administradora através da Central de Atendimento.

16. CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO


16.1. O Consorciado contemplado que não tenha utilizado o crédito e deixou de pagar duas ou mais
prestações mensais, terá sua contemplação submetida à apreciação da AGO que se realizar
imediatamente após a identificação do respectivo inadimplemento.
16.2. Subsequentemente à aferição da inadimplência, a Administradora deverá comunicar ao Consorciado
contemplado com antecedência de 15 dias, a data da AGO na qual será apreciada sua situação.
16.3. Caso a AGO decida manter a contemplação do consorciado, os valores em atraso acrescidos de
multas e juros serão deduzidos de sua carta de crédito conforme disposto neste Regulamento.
16.4. Aprovado na AGO o cancelamento da contemplação, o Consorciado voltará a condição de
participante ativo não contemplado, retornando o crédito ao fundo comum, contudo, remanescerá o
Consorciado como inadimplente até o respectivo pagamento da parcela não paga.
16.5. Se o valor do crédito que retornar ao fundo comum for inferior ao do crédito vigente na data da AGO,
mesmo acrescido dos rendimentos de aplicação financeira, a diferença será de responsabilidade do
Consorciado cuja contemplação foi cancelada, esta será convertida em percentual do valor do
crédito referenciado e cobrada juntamente com a prestação subsequente.
16.6. A fim de manter o poder aquisitivo do Grupo poderão ser utilizados, temporariamente, os recursos
do fundo de reserva para cobertura de eventual diferença apurada na forma do item 16.5 acima, até
que seja efetivamente paga pelo Consorciado.
16.7. O cancelamento da contemplação também poderá se dar mediante solicitação do Consorciado com
anuência da Administradora, se o total do crédito acrescido dos rendimentos financeiros disponível
ao Consorciado for inferior ao valor atualizado do crédito referência de sua cota e desde que não
resulte em prejuízo ao Grupo.
16.8. No caso de contemplação através de Lance a devolução do valor correspondente será realizada,
desde que solicitado pelo consorciado o cancelamento, em até 10 dias antes da assembleia
subsequente.

DA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO
17. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM
17.1. A Administradora, colocará à disposição do contemplado até o 3º dia útil subsequente a sua
contemplação o respectivo crédito vigente na data da AGO, permanecendo o valor enquanto não
utilizado pelo contemplado, depositado em conta vinculada e aplicado financeiramente, na forma
prevista em lei até a sua utilização.

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17.2. O contemplado poderá utilizar o crédito para adquirir o bem de sua escolha, desde que do mesmo
seguimento constante em sua Proposta de Adesão.
17.3. O contemplado poderá também destinar o crédito para a quitação total de financiamento de sua
titularidade, sujeita à prévia anuência da Administradora e ao atendimento de condições estabelecidas
na lei.
17.4. O contemplado deverá comunicar formalmente a sua opção à Administradora, constando:
I. A identificação completa do contemplado e do fornecedor do bem com endereço e o número de
inscrição no cadastro de pessoas físicas (CPF/MF) ou do cadastro nacional de pessoas jurídicas
(CNPJ/MF);
II. As características do bem escolhido e as condições de pagamento acordadas entre o
contemplado e o fornecedor do bem.
17.5. A aquisição do bem ficará condicionada a ratificação da capacidade financeira declarada pelo
Consorciado, além da apresentação e aprovação das garantias estabelecidas neste Regulamento
pela Administradora.
17.6. Se o valor do bem novo ou usado em relação ao valor do crédito for:
I. Superior, o contemplado ficará responsável pelo pagamento da diferença;
II. Inferior, o contemplado poderá destinar a seu critério a diferença para:
a) Antecipação na ordem inversa ou redução do valor das prestações vincendas;
b) Adquirir outro bem, sujeito à alienação fiduciária em garantia.
c) Pagamento de obrigações financeiras vinculadas ao bem cuja utilização ficará limitada a 10% (dez
por cento) do valor do crédito objeto da contemplação, e mediante anuência da Administradora;
seguido os critérios abaixo:
• Bens móveis: o valor poderá ser utilizado para despesas a favor de departamentos de
trânsito, despesas com tributos, registros cartoriais, instituições de registros, transferência
de propriedade, despachantes e seguros.
• Bens imóveis: o valor poderá ser utilizado para despesas com taxas, tributos, escritura,
registros cartoriais e seguros.
d) Recebimento em espécie caso o Consorciado esteja com seu plano quitado.
17.7. Declara-se ciente o Consorciado de que a Administradora a seu exclusivo critério poderá exigir
quaisquer documentos do bem e da situação jurídica do fornecedor do bem.
17.8. A administradora efetuará o pagamento do valor do bem móvel ou imóvel ao vendedor em até 7
dias úteis da confirmação do registro da alienação fiduciária e desde que as obrigações para com o
Grupo estejam em dia.
17.9. O Consorciado que após a contemplação, tiver pagado com recursos próprios a aquisição do bem, é
facultado receber o valor do crédito em espécie, observado as disposições deste Regulamento.
17.10. Após 180 (cento e oitenta) dias da contemplação, o Consorciado em dia com as obrigações, poderá
requerer a conversão do crédito em dinheiro e desde que pague integralmente seu saldo devedor.
17.11. Se o crédito não for utilizado até o prazo de 60 dias após a distribuição de todos os créditos, e a
realização da última AGO, a Administradora, no primeiro dia útil seguinte ao seu término, comunicará
ao contemplado que está à disposição o valor do crédito em espécie, acrescido dos rendimentos
financeiros e descontado eventuais débitos pendentes.
17.12. É vedado ao Consorciado contemplado adquirir bem imóvel:
I. De ascendentes, descendentes, cônjuge ou parente de 1º (primeiro) grau seus ou de seu cônjuge;

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II. Dos ascendentes, descendentes, cônjuge ou parente de 1º (primeiro) grau do sócio ou acionista
que participe do capital social do Consorciado, pessoa jurídica;
III. De propriedade de empresa da qual seja sócio ou acionista, o Consorciado pessoa física ou jurídica.

18. GARANTIAS PARA AQUISIÇÃO DO BEM


18.1. Para assegurar o pagamento do saldo devedor será exigido do contemplado garantia de alienação
fiduciária do bem adquirido, a contratação de seguro de vida em grupo, além de seguro de quebra de
garantia. A Administradora na qualidade de gestora dos negócios do grupo poderá exigir condições
para alienação fiduciária do bem a ser dado em garantia, a exemplo de: ano de aquisição, laudos de
avaliação por empresas especializadas e outras necessárias à manutenção das garantias.
18.2. A garantia será estabelecida por meio de instrumento próprio a ser firmado entre a Administradora
e o Consorciado.
18.3. O valor do bem dado em garantia deverá ser igual ou superior ao saldo devedor.
18.4. O bem dado em garantia deverá ser mantido integro até a liquidação do respectivo saldo devedor.
18.5. Poderá a Administradora realizar vistoria no bem dado em garantia e, em caso diminuição do seu
valor ou deterioração, exigir ao Consorciado reforço ou substituição da garantia.
18.6. A Administradora disporá de até 10 dias úteis para apreciar a documentação relativa as garantias
exigidas, contados da entrega das documentações completas pelo contemplado por e-mail ou outro
canal que a Administradora venha a disponibilizar, desde que previamente informado.
18.7. Caso a Administradora não se manifeste no prazo estabelecido no item anterior, ficará responsável
pelo aumento no preço do bem ocorrido após a data de apresentação das garantias exigidas.
18.8. Tratando-se de garantia adicional, a critério da Administradora, poderá ser essa na forma de fiança de
pessoa idônea, fiança bancária, títulos de crédito avalizados ou outro meio idôneo assegurado em lei.
18.9. O objeto em garantia poderá ser substituído mediante anuência da Administradora, observados os
procedimentos descritos neste Regulamento.
18.10. A Administradora deverá ressarcir ao grupo, eventual prejuízo decorrente de aprovação de garantias
insuficientes prestadas pelo consorciado para utilizar o crédito, ou na substituição de garantia já
prestada, bem como na liberação de garantias sem o pagamento integral do débito.
18.11. Somente será fornecida a liberação da garantia após a liquidação integral do saldo devedor.
18.12. Poderá o Consorciado contemplado solicitar a substituição de garantia oferecendo outro bem do
mesmo seguimento do bem objeto indicado na Proposta de Adesão, desde que o valor do bem
substituto seja avaliado em valor superior ao seu saldo devedor, esteja livre de quaisquer ônus ou
gravames e não provoque impacto financeiro no Grupo.
18.13.A Administradora terá a faculdade de aceitar ou não a substituição e caso aprovação expressa, o
Consorciado deverá suportar todas as despesas com a avaliação do bem e as demais previstas
neste Regulamento.

DOS RECURSOS DOS GRUPOS E DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DO CONSORCIADO


19. RECURSOS DO GRUPO
19.1. O fundo comum será constituído pelos seguintes recursos:
I. Proveniente das importâncias destinadas à sua formação recolhidas através da prestação paga pelo
consorciado, conforme item 21adiante;
II. Oriundos dos rendimentos de aplicações financeiras do próprio recurso;

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III. Provenientes de juros e multa de acordo com a disposição contida no item 22 adiante;
IV. Oriundos da aplicação do percentual compensatório sobre o total amortizado do crédito do
consorciado excluído, nos termos previstos no item 22 adiante.
19.2. O fundo de reserva será constituído pelos seguintes recursos:
I. Oriundos das importâncias destinadas à sua formação recolhidas através da prestação paga pelo
consorciado, conforme item 21adiante;
II. Provenientes dos rendimentos de aplicações financeiras do próprio recurso.
19.3. A utilização dos recursos do Grupo, bem como dos rendimentos provenientes de sua aplicação, só
poderá ser feita mediante identificação da finalidade do pagamento:
I. No fundo comum, a favor:
a) Do pagamento do preço do bem do Consorciado contemplado, devendo ser especificado pelo
respectivo instrumento de compra e venda e na forma indicada por esse Regulamento.
b) Do pagamento do crédito em dinheiro nas hipóteses indicadas neste Regulamento.
c) Dos consorciados ativos e excluídos para devolução de eventuais e comprovados valores;
d) Dos consorciados ativos e excluídos do grupo, por ocasião do seu encerramento ou dissolução;
e) Do pagamento de despesas na forma deste Regulamento com parte do crédito não utilizado
pelo Consorciado contemplado.
II. No fundo de reserva serão observados prioritariamente e na seguinte ordem:
a) Cobertura de eventual insuficiência dos recursos do fundo comum;
b) Pagamento de prêmios de seguros para cobertura de inadimplência de prestações de consorciados
contemplados;
c) Pagamento de despesas bancárias de responsabilidade exclusiva do grupo;
d) Pagamento de despesas e custos de adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais com vistas
ao recebimento de crédito do grupo;
e) Contemplação, por sorteio, desde que não comprometida a utilização do fundo de reserva para
as finalidades previstas nas alíneas de “a” à “d”, acima.
19.4. Os recursos coletados dos Grupos pela Administradora serão obrigatoriamente depositados em
banco múltiplo com carteira comercial, banco comercial ou caixa econômica.
19.5. A Administradora efetuará o controle diário da movimentação das contas componentes das
disponibilidades dos grupos, inclusive os depósitos bancários, com vistas à conciliação dos
recebimentos globais, para a identificação analítica por Grupo e por consorciado contemplado cujos
recursos relativos ao crédito estejam aplicados financeiramente.
19.6. Os recursos coletados dos grupos, somente podem ser aplicados em títulos públicos federais
registrados no sistema especial de liquidação e de custódia (Selic), em fundos de investimentos e
em fundos de investimentos em cotas de fundos de investimentos constituídos sob a forma de
condomínio aberto, classificados como fundos de curto prazo e fundos referenciados, nos termos
da instrução CVM nº409, de 18/08/2004, e alterações posteriores da comissão de valores mobiliários
(CVM), vedada a aplicação de recursos:
I. Da própria administradora no mesmo fundo de investimento;
II. Em fundos exclusivos;
III. Em fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados.

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20. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
20.1. A Taxa de Administração é o percentual destinado a remuneração da Administradora pelos serviços
prestados ao Grupo, e obtido através da aplicação do percentual indicado na Proposta de Adesão.
20.2. O percentual a que se refere a Taxa de Administração será aplicado sobre o valor do crédito
referenciado e dividido pelo prazo do plano do Grupo, sendo mensalmente cobrado do Consorciado.
20.3. A Taxa de Administração poderá ser cobrada de forma diferenciada, sendo antecipada por período
e percentual indicados na Proposta de Adesão e compensado no respectivo prazo do Grupo.
20.4. É devida Taxa de Administração sobre:
I. Toda e qualquer antecipação de parcelas ou saldo devedor;
II. Diferenças de créditos não utilizados para aquisição de bem;
III. Valores oriundos de transferência de recursos do Fundo de Reserva para o Fundo Comum.
20.5. A Taxa de Adesão é o percentual cobrado do consorciado à título de antecipação da taxa de
administração no momento da contratação, quando indicado na Proposta de Adesão. Este percentual
será compensado na Taxa de Administração Total dentro no respectivo prazo de duração do Grupo.

21. PRESTAÇÕES MENSAIS

21.1. Os direitos e deveres do Consorciado serão identificados em percentual do valor do crédito indicado
na Proposta de Adesão.
21.2. Considera-se prestação mensal o valor representado pela soma das importâncias referente ao
fundo comum, fundo de reserva, taxa de administração, taxa de administração antecipada, taxa de
adesão e seguros, quando contratado, assim como aos demais encargos previstos e disciplinados
por este Regulamento.
21.3. O valor da prestação mensal será apurado conforme percentuais definidos no plano de cobrança e
opção de percentual de pagamento da parcela exercido pelo Consorciado (integral ou reduzida),
constante na Proposta de Adesão. Caso optado pela parcela Reduzida, a mesma se dará, no
máximo, até alcançar 50% do andamento do Grupo, ou a contemplação, a depender de qual ocorrer
primeiro. E a integralização do percentual residual das parcelas já pagas deverá ser negociada
mediante desconto da carta de crédito ou rateadas nas parcelas vincendas.
21.4. A atualização do crédito contratado se dará conforme índice constante na tabela de vendas do
grupo, indicada também na ata da AGO de constituição, bem como na Proposta de Adesão.
21.5. O Consorciado a seu critério, receberá no seu domicílio ou via e-mail declarados na Proposta de
Adesão, o documento de cobrança contendo todas as informações pertinentes ao andamento do
Grupo, as quais poderão ainda ser acessadas pelo sítio eletrônico: www.simpalaconsorcios.com.br,
bem como a verificação das informações sobre as datas de realizações das AGO.
21.6. O vencimento da prestação recairá até o 4º. dia útil anterior ao da realização da respectiva AGO, que
caso coincida com final de semana ou feriado nacional, passará automaticamente para o primeiro
dia útil que se seguir.
21.7. A Administradora poderá, observados os limites estabelecidos para a fixação do valor da
contribuição mensal, sem prejuízo dos demais percentuais descritos neste Regulamento, efetuar a
apropriação de percentual diferenciado a título de fundo comum.
21.8. O percentual diferenciado, objetiva viabilizar e compatibilizar a formação dos grupos e as despesas
iniciais incorridas para sua formação, de tal forma que no prazo estabelecido de duração do grupo, a
somatória das contribuições destinadas ao fundo comum não ultrapasse a 100% (cem por cento) do
crédito contratado.

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22. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS
22.1. É dever do Consorciado, ainda, os seguintes pagamentos:
I. De seguros, quando e se contratados;
II. Da Taxa de Administração Antecipada, se referenciada em Proposta de Adesão;
III. Da Taxa de Adesão, se referenciada em Proposta de Adesão;
IV. Multa de 2% (dois por cento), além de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês calculados
sobre o valor atualizado da prestação em atraso. Sendo 50% (cinquenta por cento) do valor
destinado ao Grupo e 50% (cinquenta por cento) à Administradora.
V. As despesas de entrega a pedido do Consorciado da segunda via de documento.
VI. As despesas oriundas de escrituras, taxas, emolumentos, avaliação e registros das garantias prestadas;
VII. Despesas referentes ao registro, alienação fiduciária, avaliação e substituição das garantias prestadas e
da cessão do Contrato.
VIII. Multa compensatória destinada ao grupo de 2% (dois por cento) sobre o valor total amortizado do
crédito em virtude da exclusão/desistência do Contrato por Consorciado não contemplado;
IX. Multa compensatória destinada a Administradora de 10% (dez por cento) sobre o valor total amortizado
do crédito em virtude da exclusão/desistência do Contrato por Consorciado não contemplado;
X. Despesas e honorários advocatícios na cobrança extrajudicial e judicial devidamente comprovados.
XI. Taxa de permanência mensal destinada à Administradora de acordo com os percentuais indicados
nos itens 35.1 e 42.1adiantes, sobre o montante dos recursos não procurados pelos consorciados
ativos ou excluídos;
XII. Taxas, tarifas, impostos vencidos e não pagos e demais encargos incorridos em ação de busca e
apreensão do bem objeto da alienação fiduciária;
XIII. Diferença de prestação a menor nas hipóteses previstas no item 24 deste Regulamento.
22.2. As tarifas devidas podem ser consultadas na Tabela de Tarifas no site oficial da Administradora e
em suas dependências.

23. PRESTAÇÃO EM ATRASO

23.1. A prestação paga após a data do vencimento terá seu valor atualizado de acordo com o crédito
referenciado atualizado, vigente na data da AGO subsequente à data do pagamento, ficando sujeita
aos juros e multa nos percentuais indicados neste Regulamento.
23.2. O Consorciado que não efetuar o pagamento da prestação até a data fixada para seu vencimento
ficará impedido de concorrer à contemplação.
23.3. A Administradora adotará, de imediato, os procedimentos legais necessários à execução de
garantias se o Consorciado contemplado que tiver utilizado seu crédito atrasar o pagamento das
prestações, ficando sujeito a inclusão do nome no cadastro de proteção ao crédito.
23.4. Os valores recebidos relativos a juros e multas conforme previsto neste Regulamento, serão
destinados em igualdade ao grupo e à administradora, na forma do item 22.1, inciso IV.

24. DIFERENÇA DE PRESTAÇÃO PAGA E MANUTENÇÃO DO PODER AQUISITIVO DO CAIXA DO GRUPO


24.1. A importância recolhida pelo Consorciado que em face do valor do crédito referenciado vigente à
data da AGO, resulte em percentual maior ou menor ao estabelecido para o pagamento da prestação
mensal denomina-se diferença de prestação.

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24.2. A diferença de prestação pode, ainda, ser decorrente da variação do saldo de fundo comum do
Grupo que passar de uma para a outra AGO, em relação à variação ocorrida na quantia do crédito
referenciado verificada no período.
24.3. Sempre que a quantia do crédito referenciado na Proposta de Adesão for alterada, o montante do
saldo do fundo comum que passar de uma AGO para outra, deverá ser alterado na mesma
proporção, assim como, o valor correspondente convertido em percentual, observado o seguinte:
I. Ocorrendo aumento da quantia, eventual deficiência apurada do saldo do fundo comum deve ser
coberta por recursos provenientes do fundo de reserva do grupo, ou, se inexistente ou insuficiente,
pelo rateio entre os participantes do grupo;
II. Ocorrendo redução da quantia, o excesso do saldo do fundo comum deve ficar acumulado para a
AGO seguinte e compensado na prestação subsequente mediante rateio.
III. Na ocorrência das situações das alíneas “I” e “II” acima é devida a cobrança de parcela relativa à
remuneração da Administradora sobre as transferências do fundo de reserva e sobre o rateio entre
os participantes do Grupo.
IV. A parcela da prestação referente ao fundo de reserva não será objeto de cobrança suplementar ou
compensação.
V. As importâncias pagas pelo Consorciado na forma disposta serão contabilizadas destacadamente
em sua conta corrente.
VI. O rateio de que trata alíneas “I” e “II” acima, será proporcional ao percentual pago pelo Consorciado.
VII. A importância paga na forma prevista na alínea “I” acima será contabilizada destacadamente na
conta corrente do Consorciado e o percentual correspondente, não será considerado para efeito de
amortização da quantia do crédito referenciado.
24.4. A diferença de prestação será cobrada ou compensada até o vencimento da 2ª prestação, imediatamente
à data da sua verificação.

25. ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES DO SALDO DEVEDOR


25.1. É facultado o pagamento de prestação vincenda.
25.2. A antecipação de pagamento de parcela poderá ser efetuada a qualquer momento, no entanto, em
se tratando de consorciado não contemplado isto não lhe dará o direito de exigir contemplação.
25.3. O Consorciado contemplado poderá antecipar no todo ou em parte o saldo devedor das seguintes formas:
I. Por meio de lance vencedor:
a) Para quitação de parcelas na ordem inversa;
b) Abatendo o valor sobre o saldo devedor, mantendo a quantidade de parcelas vincendas antes da
contemplação com a consequente redução do valor da prestação mensal.
II. Usando parte do próprio crédito quando da compra de bem de valor inferior:
a) Para quitação de parcelas na ordem inversa;
b) Para quitação de uma única parcela vincenda na ordem direta, e o restante na ordem inversa a
contar da última;
c) Abatendo do saldo devedor, mantendo a quantidade de parcelas vincendas com a consequente
redução do valor da prestação mensal.
25.4. O saldo devedor compreende o valor não pago relativo às prestações, às eventuais diferenças de
prestações e aos pagamentos previstos neste Regulamento.
25.5. As antecipações de parcelas obedecem ao disposto neste Regulamento.

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25.6. A quitação total do saldo devedor, somente pode ser obtida pelo consorciado contemplado, cujo
crédito tenha sido utilizado observadas as disposições contratuais, encerrando sua participação no
Grupo e a consequente liberação das garantias oferecidas, se for o caso.
25.7. O Consorciado não contemplado que antecipar todas as prestações vincendas somente concorrerá
à contemplação por sorteio.

DA EXCLUSÃO DO GRUPO
26. DESISTÊNCIA E EXCLUSÃO DO INADIMPLENTE
26.1. O Consorciado não contemplado que deixar de cumprir suas obrigações financeiras correspondentes a
duas prestações mensais ou mais, consecutivas ou não, ou de montante equivalente, poderá ser
excluído do Grupo independentemente de notificação judicial ou extrajudicial.
26.2. O Consorciado não contemplado que desistir de participar do Grupo mediante manifestação expressa e
inequívoca à Administradora, será dele excluído para todos os efeitos.
26.3. O Consorciado excluído terá restituída a importância que tiver sido pago ao fundo comum tão logo
seja contemplado por sorteio em AGO, respeitadas as disponibilidades de caixa e da seguinte forma:
I. O consorciado desistente/excluído contemplado terá direito à restituição da importância paga ao
fundo comum do grupo, cujo valor deve ser calculado com base no percentual amortizado do valor
do crédito vigente na data de sua contemplação por sorteio e descontada a importância que resultar
dos índices previstos no item 22.1 incisos VIII e IX.
II. Do valor apurado conforme inciso I acima, será acrescido os rendimentos da aplicação financeira a
que estão sujeitos os recursos dos consorciados enquanto não utilizados pelo participante.
26.4. Na hipótese de exclusão, o Consorciado manterá a numeração da cota originalmente contratada,
sendo identificado entre o intervalo numérico, sendo que o primeiro excluído receberá a sequência
numérica “01” e assim sucessivamente para os próximos consorciados excluídos, e o consorciado
ativo será identificado pela sequência numérica “00”.

27. DESISTÊNCIA DO CONSORCIADO NÃO CONTEMPLADO


27.1. Poderá o consorciado solicitar à Administradora a exclusão de adesão ao Grupo de consórcio,
recebendo ressarcimento de todos os valores pagos, desde que, não tenha participado de AGO.

DO ENCERRAMENTO OU DISSOLUÇÃO DO GRUPO


28. ENCERRAMENTO DO GRUPO
28.1. Dentro dos 60 dias contados da data da realização da última AGO, a Administradora comunicará:
I. Aos Consorciados que não tenham utilizado os respectivos créditos que os valores estão à
disposição para recebimento em espécie;
II. Aos participantes excluídos que não tenham resgatado os respectivos créditos que os valores estão
à disposição para recebimento em espécie;
III. Aos Consorciados ativos que estão à disposição para devolução em espécie os valores referentes ao
saldo remanescente do fundo comum e, se for o caso, do fundo de reserva, rateado proporcionalmente
ao valor das respectivas prestações pagas.
28.2. O encerramento do Grupo ocorrerá no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias contado da data da
realização da última AGO, e desde que decorridos no mínimo 30 dias da comunicação de que trata o
item 28.1, ocasião em que se dará a definitiva prestação de contas do grupo, discriminando-se:

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I. As disponibilidades remanescentes dos respectivos consorciados e participantes excluídos;
II. Os valores pendentes de recebimento de objeto de cobrança judicial.
28.3. Os valores objetos de cobranças judiciais pendentes de recebimento, uma vez recuperados, serão
rateados proporcionalmente entre os beneficiários, e, em até 30 dias após o seu recebimento, ser-
lhe-ão comunicados que os respectivos saldos estarão à disposição para devolução em espécie.
28.4. Os valores remanescentes ainda não devolvidos aos consorciados e participantes excluídos, serão
depositados pela Administradora em contas de depósitos informada na Proposta de Adesão, desde
que previamente autorizado por eles ou posteriormente indicados.
28.5. Prescreverá em 5 anos a pretensão do consorciado ou do excluído contra o Grupo ou a Administradora e
destes contra aqueles, a contar da data da definitiva prestação de contas do Grupo de que trata o item
28.1 acima, observada a lei.

29. DISSOLUÇÃO DO GRUPO


29.1. É de competência da AGE deliberar sobre a dissolução do grupo nas seguintes hipóteses:
I. Na ocorrência de irregularidades no cumprimento das disposições legais relativas à administração
do grupo ou das cláusulas estabelecidas no Contrato;
II. No caso de exclusões de cotas em número que comprometa a contemplação dos consorciados no
prazo estabelecido no Contrato;
29.2. Deliberada a dissolução do grupo:
I. Quando por assunto tratado no item 29.1 inciso I, os consorciados que tiverem recebido o crédito
recolherão na data de vencimento as prestações vincendas, excluída a parcela relativa ao fundo de
reserva, reajustadas de acordo com o crédito referenciado na forma do critério estabelecido na
Proposta de Adesão;
II. No caso do disposto acima, as parcelas vincendas dos consorciados contemplados serão
calculadas com base na atualização do índice do crédito indicado na Proposta de Adesão.
29.3. As importâncias recolhidas devem ser restituídas mensalmente em conformidade com os
procedimentos definidos na respectiva assembleia.
29.4. A restituição se dará em igualdade de condições aos consorciados ativos e aos excluídos, sempre
de acordo com a disponibilidade de caixa e por rateio proporcional ao percentual amortizado do
crédito referenciado vigente na data da AGE de dissolução do grupo.

30. RECURSOS NÃO PROCURADOS


30.1. As disponibilidades financeiras remanescentes na data do encerramento do grupo são
consideradas recursos não procurados pelos respectivos consorciados e participantes excluídos.
30.2. É vedada a transferência da gestão de recursos não procurados à empresa não integrante do
sistema de consórcios.
30.3. Será aplicada taxa de permanência sobre o recurso não procurado a cada período de 30 dias.
30.4. A Administradora providenciará o pagamento no prazo máximo de 30 dias corridos, a contar do
comparecimento do consorciado com direito a recursos não procurados.
30.5. A Administradora assume a condição de gestora dos recursos não procurados, os quais devem ser
aplicados e remunerados em conformidade com os recursos de grupos de consórcio em andamento,
na forma da lei de regência.

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CLÁUSULAS ESPECÍFICAS AOS CRÉDITOS DESTINADOS AOS GRUPOS DE BENS MÓVEIS
31. O GRUPO DE BENS OU CONJUNTO DE BENS MÓVEIS
31.1. O Grupo de bens ou conjunto de bens indicados na Proposta de Adesão, podem ser compostos por
créditos diferenciados e definidos em sua constituição, porém não podendo o menor crédito ser
inferior à 50% (cinquenta por cento) do crédito de maior valor do Grupo.

32. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM MÓVEL


32.1. A atualização do crédito contratado se dará conforme a modalidade constante na tabela de vendas
do grupo, indicada também na ata da AGO de constituição, bem como na Proposta de Adesão,
observada a variação do índice anual do IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).
32.2. Em caso de extinção do índice para atualização da quantia do bem objeto, e não havendo a
indicação de índice substitutivo ao extinto pelo Governo Federal, a Administradora convocará AGE
nos termos deste Regulamento, para deliberação do novo índice a ser adotado para a respectiva
atualização do crédito.
32.3. Garantindo a isonomia e o poder de compra de todos os consorciados as atualizações do bem
objeto ocorrerão anualmente, a contar da data da primeira AGO, ao longo de todo o prazo do Grupo
para todas as cotas não contempladas, contempladas e/ou excluídas. As parcelas do plano, por
conseguinte, sofrerão o reajuste.
32.4. No que trata as cotas contempladas, os percentuais de reajuste do item 32.1 não incidirão sobre os
valores dos créditos disponibilizados na data da contemplação, ou seja, o crédito já disponibilizado
sofrerá acréscimo apenas dos rendimentos da aplicação financeira.

33. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS


33.1. O Consorciado está obrigado, além dos pagamentos já previstos neste Regulamento, aos seguintes
pagamentos:
I. Despesas decorrentes da compra e entrega do bem a partir de praça adversa daquela constante no
Contrato;
II. Despesas relativas às taxas e demais importâncias devidas a departamento de trânsito.

34. TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES


34.1. Poderá o consorciado não contemplado e o contemplado sem bem alienado, transferir os direitos e
obrigações do Contrato a terceiros mediante anuência da Administradora. A respectiva transferência
se dará através de instrumento de Cessão de Direitos.
34.2. No caso de cota contemplada com bem alienado será necessário:
I. Aditamento do contrato de alienação;
II. Avaliação de crédito do cessionário;
III. Substituição de garantia prevista neste Regulamento, caso necessário.

35. RECURSOS NÃO PROCURADOS


35.1. Será aplicada taxa de permanência de 10% (dez por cento) sobre o recurso não procurado a cada
período de 30 dias, extinguindo-se a exigibilidade do crédito quando seu valor for inferior a R$ 50,00
(cinquenta reais).

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CLÁUSULAS ESPECÍFICAS AOS CRÉDITOS DESTINADOS AOS GRUPOS DE BENS IMÓVEIS
36. O GRUPO DE BENS IMÓVEIS
36.1. O Grupo de bens imóveis indicados na Proposta de Adesão, poderá ser qualquer bem imóvel com
finalidade residencial/comercial construído e com habite-se, ou terreno, desde que atenda aos
requisitos de garantia.
36.2. O Grupo pode ser composto por créditos diferenciados e definidos em sua constituição, não
podendo o menor crédito ser inferior à 50% (cinquenta por cento) do crédito de maior valor do Grupo.

37. CONTEMPLAÇÃO POR LANCE COM RECURSO DO FGTS


37.1. No caso de oferta de lance com recursos do FGTS, bem como complemento do valor do crédito por
meio de FGTS para aquisição do imóvel, deverão ser observadas as normas publicadas pelo
Conselho Curador do FGTS e pela Caixa Econômica Federal, essa na qualidade de Agente Operador
do FGTS.

38. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM IMÓVEL


38.1. A atualização do bem objeto contratado se dará conforme a modalidade constante na tabela de
vendas do grupo, indicada também na Ata da AGO de constituição, bem como na Proposta de
Adesão, observada a variação do índice anual do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção
Civil).
38.2. No caso de extinção do índice para atualização do preço do bem objeto, e não havendo a indicação
de índice substitutivo ao extinto pelo Governo Federal, a Administradora convocará AGE nos termos
deste Regulamento, para deliberação do novo índice a ser adotado para a respectiva atualização do
bem objeto.
38.3. Garantindo a isonomia e o poder de compra de todos os consorciados as atualizações do bem
objeto ocorrerão anualmente, a contar da data da primeira AGO, ao longo de todo o prazo do Grupo
para todas as cotas não contempladas, contempladas e/ou excluídas. As parcelas do plano, por
conseguinte, sofrerão o reajuste.
38.4. No que trata as cotas contempladas, os percentuais de reajuste do item 38.1 não incidirão sobre os
valores dos créditos disponibilizados na data da contemplação, ou seja, o crédito já disponibilizado
sofrerá acréscimo apenas dos rendimentos de aplicação financeira.
38.5. O Consorciado ativo contemplado, depois de satisfeitas as garantias previstas neste Regulamento
no item 35.1, poderá utilizar o crédito atualizado para adquirir os bens listados abaixo:
I. Imóvel urbano já edificado, residencial ou comercial, novo ou usado;
II. Imóvel Rural, com matrícula própria e, desde que ofereça um imóvel urbano como garantia, se
existirem benfeitorias, deverão estar averbadas à matrícula do imóvel, desde que apresentadas
garantias compatíveis com o valor do crédito de sua cota.
III. Terrenos sem construção.
38.6. A localização do bem imóvel abrange todo o território nacional.
38.7. É responsabilidade do Consorciado apresentar avaliação do imóvel por laudo técnico feita por
empresa de engenharia especializada e verificada pela administradora.
38.8. Caso o imóvel avaliado se mostre insuficiente para garantir a operação, o valor do crédito não será
disponibilizado, facultado ao Consorciado indicar outro bem imóvel, o qual estará sujeito à aplicação
dos mesmos procedimentos e critérios de aprovação e avaliação.

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Série A6 – Registro nº 1734499
38.9. O pagamento do crédito objeto do plano será efetivado em até 7 dias úteis, contados da respectiva
apresentação da Matrícula do Imóvel averbada com a Escritura Pública e com Alienação Fiduciária
em favor da Administradora.

39. DEMAIS PAGAMENTOS OBRIGATÓRIOS


39.1. O Consorciado está obrigado, além dos pagamentos já previstos neste Regulamento, aos
pagamentos, despesas decorrentes de impostos, emolumentos, taxas, despachantes e laudos
técnicos decorrentes da compra do bem imóvel.

40. TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES


40.1. Poderá o Consorciado não contemplado ou contemplado sem o bem alienado, transferir os direitos
e obrigações decorrentes do Contrato a terceiros, mediante anuência da Administradora, que se dará
pelo respectivo instrumento de Cessão de Direitos.
40.2. No caso de cota contemplada com bem alienado será exigido:
I. Registro da Escritura Pública com Alienação Fiduciária em favor da Administradora averbada na
matrícula do imóvel;
II. Avaliação de crédito do cessionário;
III. Substituição de garantia prevista neste Regulamento, caso necessário.

41. UTILIZAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS


41.1. Será admitida a utilização dos recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS) observadas as disposições publicadas pelo Conselho Curador do FGTS, da Caixa Econômica
Federal (CEF), na qualidade de Agente Operador do FGTS e do Banco Central do Brasil.
41.2. É responsabilidade do Consorciado verificar a viabilidade e operacionalizar a utilização do FGTS,
devendo esse apresentar a documentação comprobatória da liberação.
41.3. Na hipótese de ofertado lance com recursos oriundos do FGTS, o valor será integralmente deduzido
do crédito a ser disponibilizado e contabilizado em conta específica.
41.4. Diante de eventual recusa da utilização dos recursos de FGTS por parte da CEF, o Consorciado
ficará responsável pelo pagamento da importância equivalente ao vendedor do bem imóvel

42. RECURSOS NÃO PROCURADOS


42.1. Será aplicada taxa de permanência de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o recurso não procurado
a cada período de 30 dias, extinguindo-se a exigibilidade do crédito quando seu valor for inferior a R$
100,00 (cem reais).

43. DISPOSIÇÕES GERAIS


43.1. Na hipótese da opção de que trata o item 21.3 deste Regulamento, quando prevista, seja ao alcançar
50% do andamento do grupo, ou a contemplação, o Consorciado terá recalculado o seu percentual de
amortização mensal conforme lá previsto.
43.2. A análise de cadastro de que trata o item 18 deste Regulamento, diz respeito à consulta aos órgãos
de proteção ao crédito, assim como a ratificação da condição do Consorciado cumprir com as
obrigações perante o grupo declarada na Proposta de Adesão.

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43.3. No que trata a Lei Geral de Proteção de Dados (LEI Nº 13.709, LGPD), a Administradora segue as
regras dispostas na Política de Privacidade e Termos de Uso disponível no site
www.simpalaconsorcios.com .br.
43.4. Na hipótese de falecimento do Consorciado seus herdeiros e/ou sucessores deverão, para fazer jus
aos efeitos do Contrato, apresentarem documentação referente a ordem judicial, alvará judicial,
partilha ou certidão cartorária de inventário extrajudicial, para fim de comprovação da condição, cujo
não atendimento implicará em consignação judicial do direito do Consorciado falecido.
43.5. A diferença da indenização referente ao seguro de vida, se houver, após amortizado o saldo devedor
do Consorciado, deverá ser imediatamente entregue pela Administradora ao beneficiário indicado
pelo titular da cota, ou, na sua falta, a seus sucessores legais na forma do item 43.4 acima.
43.6. Nos casos em que ocorrer a retomada do bem, judicial ou extrajudicialmente, a Administradora
deverá aliená-lo.
43.7. Os recursos arrecadados serão destinados ao pagamento das prestações em atraso e vincendas,
com apropriação aos fundos comum ou de reserva, conforme o caso.
43.8. O saldo positivo porventura existente será devolvido ao consorciado cujo bem tenha sido
retomado, entretanto ficando esse responsável pelo saldo negativo quando houver.
43.9. São considerados dias não úteis para efeito da contagem de prazos previstos na regulamentação
das operações de consórcio os sábados, domingos e feriados de âmbito nacional.
43.10. É franqueado aos consorciados canais de atendimento para esclarecimentos e formalização de
quaisquer reclamações pelo telefone 4020-6550 (sem necessidade de informar DDD) e no sítio
eletrônico www.simpalaconsorcios.com.br
43.11. As relações entre Administradora e Consorciado em eventual omissão neste Regulamento, serão
dirimidas observados os princípios da boa-fé e da razoabilidade, respeitado sempre a hipossuficiência do
consumidor.

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