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UASG 153978 Estudo Técnico Preliminar 82/2023

Estudo Técnico Preliminar 82/2023

1. Informações Básicas
Número do processo: 23036.006865/2023-72

2. Descrição da necessidade
Descrição da Necessidade

2.1 - O presente Estudo Preliminar tem por objetivo identificar e analisar os cenários
para o atendimento da demanda que consta no Documento de Formalização da
Demanda (SEI n. 1204443), bem como demonstrar a viabilidade técnica, metodológica,
operacional, econômica e ambiental das soluções identificadas, fornecendo as
informações necessárias para subsidiar o respectivo processo de contratação de
empresa/instituição especializada para operacionalização dos procedimentos relativos
à realização da Prova de habilidades clínicas do Exame Nacional de Revalidação
de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior
Estrangeira Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida – 2ª Etapa),
proposta pela Diretoria de Avaliação da Educação Superior - DAES, respeitando as
necessidades da Administração.

2.2 - O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por


Instituição de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) tem como finalidade
subsidiar os procedimentos de revalidação de diplomas médicos por universidades
públicas, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei n.º 9.394/96.

2.3 - Foi instituído por meio da Lei n.º 13.959, de 18 de dezembro de 2019,
considerando as Resoluções CNE/CES n.º 8/2007, CNE/CES n.º 7/2009, n.º 3/2016 e
Resolução CNE/CES n.º 1, de 25 de julho de 2022, após a constatação, junto às
universidades públicas do país, da elevada demanda por revalidação de diplomas de
cursos médicos obtidos no exterior, que têm encontrado dificuldades em proceder ao
seu atendimento, tendo em vista as diferenças curriculares dos cursos estrangeiros em
relação ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Medicina (Resolução CNE/CES n.º 3/2014). A Portaria Interministerial MEC/MS n.º
278, de 17 de março de 2011, atribui a gestão e operacionalização do exame ao
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.

2.4 - Nesse sentido, o Revalida constitui-se como um processo unificado de avaliação,


apoiado em um instrumento elaborado com parâmetros isonômicos para se aferir a
equivalência curricular e a correspondente aptidão para o exercício profissional da
medicina no Brasil. Importante ressaltar que o Revalida não retira das universidades
públicas a responsabilidade pela revalidação, apenas cria outra via ao graduado em

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medicina em outro país. As universidades interessadas em participar do Revalida


aderem ao Exame e o utilizam como subsídio em seus processos de revalidação de
diplomas.

2.5 - Conforme cronograma o período de aplicação do (Revalida – 2ª Etapa) no Brasil:

a) aplicação da primeira edição 22 e 23 de junho de 2024;

b) aplicação da segunda edição 07 e 08 de dezembro de 2024.

Normativos que disciplinam os serviços a serem contratados, de acordo com a


sua natureza

2.6 - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep,


criado pela Lei n.º 9448, de 14 de março de 1997, é uma Autarquia Federal vinculada
ao Ministério da Educação – MEC, cuja missão é promover estudos, pesquisas e
avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro, com o objetivo de subsidiar a
formulação e a implementação de políticas públicas para a área educacional, a partir
de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e
confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.

2.7 - O Revalida foi criado por meio da Portaria MEC n.º 278/2011, com o objetivo de
estabelecer um instrumento para aferir se há compatibilidade entre os diplomas obtidos
em estabelecimento estrangeiro de ensino, com aquilo que é exigido para a formação
médica nas universidades brasileiras. Essa avaliação tem a finalidade subsidiar os
procedimentos de revalidação de diplomas médicos conduzidos por universidades
públicas, transformando-se em uma nova alternativa de revalidação de diplomas.

2.8 - Desde então, a partir de articulação entre o Inep, a Secretaria de Educação


Superior (Sesu/MEC), a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES/MS), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Associação Nacional de
Dirigentes das Instituições Federais de Educação Superior (Andifes), constituiu-se uma
Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos (instituída pela Portaria
Interministerial MEC/MS n.º 278, de 17 de março de 2011), responsável pela
elaboração da metodologia de avaliação, supervisão e acompanhamento de sua
aplicação, a fim de realizar anualmente o Revalida. Importante ressaltar que o Revalida
não retira das universidades públicas a responsabilidade pela revalidação.

2.9 - As universidades interessadas em participar do Revalida aderem ao Exame e o


utilizam como subsídio em seus processos de revalidação de diplomas. O Revalida,
portanto, foi criado em um contexto específico, a fim de atender uma elevada demanda
reprimida de revalidação de diplomas de cursos médicos obtidos no exterior junto às
universidades públicas do país, tendo o Inep sido responsável pela operacionalização
de sete edições do Exame entre 2011 e 2017.

2.10 - A Lei n.º 13.959, de 18 de dezembro de 2019, instituiu o Exame Nacional de


Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior
Estrangeiras (Revalida). Devido à relevância social do exame e impacto de seus
resultados, reafirma-se a necessidade da realização do exame, assim como do correto

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processamento e consolidação dos resultados por meio dos relatórios, o que justifica a
necessidade da contratação em tela.

2.11 - Recentemente, a Lei n.º 14.621, de 14 de julho de 2023, alterou o artigo 2º da


Lei n.º 13.959/2019 em relação à periodicidade do exame, passando-a para
quadrimenstral. Contudo, conforme registrado na Nota Técnica n.º 9/2023/CGR/CGGI
/DAES (SEI n.º 1192341), não é factível realizar três edições por ano considerando
o modelo do exame atual. Por esse motivo, um novo modelo está sendo discutido no
âmbito da Comissão lnterministerial de Gestão da Educação na Saúde, instituída por
meio do Decreto n.º 11.440, de 20 de março de 2023. Porém, essa nova metodologia
não foi ainda definida, assim, considerando os prazos da administração pública
necessários para a contratação de uma empresa aplicadora e visando não paralisar
a política pública, o presente Estudo Técnico Preliminar foi elaborado considerando o
modelo atual da 2ª etapa do Revalida, com duas aplicações anuais.

Referência aos instrumentos de planejamento do órgão ou entidade

a) Relação entre a contratação e os planos instituídos pelo INEP

2.12 - Os processos de avaliação do Inep visam fornecer dados, análises e


informações, a partir de pesquisas em larga escala, capazes de melhor identificar os
desafios da realidade brasileira, detectando diferenças regionais e possibilitando
tratamento eficaz de problemas e definição de ações coerentes com a política traçada
para a educação.

2.13 - É preciso ressaltar que este Instituto se constitui numa autarquia com objetivos e
finalidades de pesquisa muito bem demarcados, como se observa no Decreto n.º11.204
/2022, que aprova a sua estrutura regimental:

DECRETO n.º 11.204, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022 Aprova


a Estrutura Regimental e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e
remaneja e transforma cargos em comissão e funções de confiança.

Art. 1 - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira


- Inep, transformado em Autarquia Federal pela Lei 9.448, de 14 de março de
1997, vinculado ao Ministério da Educação, com sede e foro na cidade de
Brasília - DF, tem por finalidade:

- planejar, coordenar e subsidiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas


educacionais, em articulação com o Ministério da Educação;

- planejar, organizar, manter, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas


de estatísticas educacionais e de projetos de avaliação educacional, visando ao
estabelecimento de indicadores educacionais e de desempenho das atividades
educacionais no País;

- planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da


Educação Básica;

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- planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da


Educação Superior;

- desenvolver e implementar, na área educacional, sistemas de informação e


documentação que abranjam estatísticas, avaliações educacionais e gestão das
políticas educacionais;

- subsidiar a formulação de políticas na área de educação, mediante a


elaboração de diagnósticos, pesquisas e recomendações decorrentes dos
indicadores e das avaliações da educação básica e superior;

- definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de


exames de acesso à educação superior;

- promover a disseminação das estatísticas, dos indicadores e dos resultados das


avaliações, dos estudos, da documentação e dos demais produtos de seus
sistemas de informação;

- apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no desenvolvimento de


projetos e sistemas de estatísticas e de avaliação educacional;

- articular-se, em sua área de atuação, com instituições nacionais, estrangeiras e


internacionais, mediante ações de cooperação institucional, técnica e financeira,
bilateral e multilateral; e

- apoiar o desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos necessários ao


fortalecimento de competências em avaliação e em informação educacional no
País.

2.14 - Portanto, o presente Estudo Técnico Preliminar, tendo em vista que o resultado
almejado e consubstanciado em seu objeto, visa preencher ou subsidiar o interesse
público primário, qual seja, principal interesse a que se destina a administração
pública, uma vez que alcança os anseios da coletividade.

3. Área requisitante
Área Requisitante Responsável
Diretoria de Avaliação da Educação Superior - DAES Suzi Mesquita Vargas

4. Descrição dos Requisitos da Contratação


a) Requisitos necessários ao atendimento da necessidade

4.1 - O Revalida será coordenado pelo Inep, com a colaboração da Ebserh e


das universidades públicas participantes.

4.2 - O Inep poderá contar com a colaboração de comissões assessoras de


especialistas da área de medicina e comissão de assessoramento técnico para a

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elaboração dos instrumentos de avaliação. O cronograma de execução pela instituição


vencedora contempla a previsão de aplicação de até duas edições do exame, nas 05
(cinco) regiões brasileiras, de acordo com os critérios de disponibilidade da rede de
hospitais universitários da EBSERH e em data a ser divulgada previamente à
Instituição aplicadora, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas
neste instrumento:

Estimativa do número de participantes;

Público alvo do exame;

Acesso às cidades (oferta de voos disponíveis);

Disponibilidade de local para aplicação adequado e suficiente nas instalações de


alguma das universidades parceiras e/ou no ambiente hospitalar, ou outro local e
em data a ser divulgada previamente à Instituição aplicadora, conforme
condições, quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento.

​b) Natureza continuada do serviço a ser contratado

4.3 - Trata-se de serviço de natureza contínua no âmbito do Inep, conforme inciso


XXXV, do Art. 2º, da Portaria n.º 367, de 16 de agosto de 2023 (SEI n.º 1226999), pois
visa ao cumprimento de atividades finalísticas do instituto, a aplicação deste Exame é
voltada para o desenvolvimento de avaliação da educação superior; necessita se
estender por mais de um exercício financeiro, a fim de garantir a continuidade de
atividades essenciais e evitar contratações rotineiras e antieconômicas.

4.4 - A caracterização de serviços continuados, conforme dispõe o Tribunal de Contas


da União, em sua obra Licitações e Contratos– Orientações e Jurisprudências do TCU
(4ª Edição), se verifica da seguinte forma:

Serviços de natureza contínua são serviços auxiliares e necessários à


Administração no desempenhadas respectivas atribuições. São aqueles que, se
interrompidos, podem comprometer a continuidade das atividades essenciais e
cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro. Oque é
contínuo para determinado órgão ou entidade pode não ser para outros. São
exemplos deserviços de natureza contínua: vigilância, limpeza e conservação,
manutenção elétrica, manutenção de de elevadores, manutenção de veículos etc.
Em processo próprio, deve a Administração definir e justificar quais outros
serviços contínuos necessitam para desenvolver as atividades que lhe são
peculiares. [p. 772]

4.5 - Merece registro o entendimento de Marçal Justen Filho sobre a figura dos
serviços executados de forma contínua:

A identificação dos serviços de natureza contínua não se faz a partir do exame


propriamente da atividade desenvolvida pelos particulares. Como execução da
prestação contratual. A continuidade do serviço retrata, na verdade, a
permanência da necessidade pública a ser satisfeita. Ou seja, o dispositivo
abrange os serviços. destinados a atender necessidades públicas permanentes,

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cujo atendimento não exaure prestação semelhante no futuro. Estão abrangidos


não apenas os serviços essenciais, mas também compreendidas necessidades
públicas permanentes relacionadas com atividades que não são indispensáveis.
O que é fundamental é a necessidade pública permanente e contínua a ser
satisfeita através de um serviço. Tem sido costumeira a identificação entre
serviços contínuos e serviços essenciais. Não há maior fundamento para
respaldar essa orientação. É verdade I· que inúmeros serviços essenciais são
contínuos – mas a recíproca não é necessariamente verdadeira. Veja-se que se a
Lei pretendesse vincular a aplicação do dispositivo aos casos de serviços
essenciais, tê-lo-ia explicitamente feito. Invocar a presença de um serviço
essencial para aplicar o dispositivo equivale a ignorar a razão de ser do
dispositivo. A regra da prorrogabilidade não se vincula à importância do serviço.
Mas à previsibilidade da existência de recursos orçamentários para seu futuro
custeio. Lembre-se que o dispositivo do art. 57 vincula-se à disciplina
orçamentária. Um serviço contínuo, relacionado com uma necessidade
permanente e renovada, poderá ser contratado com previsão de prorrogação
porque se presume que sempre haverá inclusão de verbas para sua
remuneração no futuro.” [JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de
Licitações e Contratos Administrativos. 13. ed., São Paulo: Dialética 2009, p. 698]

4.6 - A regra se afeiçoa ao princípio constitucional da eficiência (art. 37, caput; CF),
pois diante de um serviço permanente, afigura- se dispendioso promover licitações
anuais para a referida contratação.

4.7 - No Acórdão n.º 222/2006 – Plenário – TCU, relatado pelo Exmo. Ministro Ubiratan
Aguiar, a questão da identificação dos serviços de natureza continuada não é
abordada de forma direta e unânime, recebendo expressa ressalva na declaração de
voto do Ministro Benjamin Zymler:

"Preliminarmente, cabe louvar o excelente trabalho desenvolvido pelo Ministro


Ubiratan Aguiar. A fiscalização realizada por este Tribunal revelou a ocorrência
de diversas falhas/irregularidades nos procedimentos de contratação dos
serviços de publicidade levados a cabo pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos – ECT, o que demonstra a necessidade de aprimoramento dos
procedimentos até então adotados., os serviços de publicidade podem ser
considerados serviços de natureza continua, desde que correspondam a
necessidades permanentes do órgão contudo, cumpre solicitar vênias para
discordar parcialmente dos fundamentos, jurídicos invocados por sua Excelência
no encaminhamento da matéria. De início, registro que, diversamente do
entendimento defendido pelo Eminente Relator dos autos, não vejo óbice a que
os contratos de publicidade tenham seu prazo de vigência superior a um
exercício, em face do que dispõe o art. 57, inciso II, da Lei n. 8.666/1993. Na
realidade, os serviços de publicidade podem ser considerados serviços de
natureza continua, desde que correspondam a necessidades permanentes. Com
efeito, a identificação dos serviços de natureza continua não se faz a partir do
exame da atividade desenvolvida pelo particular. A continuidade do serviço
retrata, na verdade, a permanência da necessidade pública a ser satisfeita com a
contratação. Outrossim, não vislumbro impedimento a que o órgão ou entidade

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contratante estabeleça, em casos excepcionais, nos instrumentos contratuais que


tenham por objeto serviços de natureza contínua, prazo de vigência superior ao
período de um ano, com fundamento no art., 57, inciso II, da Lei de Licitações. A
meu ver, nesses casos, a Administração dispõe de discricionariedade para
determinar o prazo da contratação levando em consideração as peculiaridades e
a complexidade do objeto, além dos benefícios advindos desse ato.”

4.8 - Os serviços a serem contratados enquadram-se nos pressupostos do Decreto n.


º 9.507, de 21 de setembro de 2018, não se constituindo em quaisquer das atividades,
previstas no art. 3º do aludido decreto, cuja execução indireta é vedada.

4.9 - A prestação dos serviços não gera vínculo empregatício entre os empregados da
contratada e a administração contratante, vedando-se qualquer relação entre estes que
caracterize pessoalidade e subordinação direta.

4.10 - Trata-se de serviço comum, nos termos do Art. 14, da Instrução Normativa n.º 5,
de 25 de maio de 2017:

Art. 14. Os serviços considerados comuns são aqueles cujos padrões de


desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo ato
convocatório, por meio de especificações usuais do mercado.

Parágrafo único. Independentemente de sua complexidade, os serviços podem


ser enquadrados na condição de serviços comuns, desde que atendam aos
requisitos dispostos no caput deste artigo.

c) Critérios e práticas de sustentabilidade que devem ser veiculados como


especificação técnica do objeto ou como obrigação da contratada

4.11 - A Instituição Aplicadora deverá dar preferência à utilização de produtos oriundos


de empresas que possuem credenciamento de cadeia de custódia / certificação FSC
(Forest Stewardship Council) / FSC-ACC-004 – práticas responsáveis de manejo
UASG 153978 Estudo Técnico Preliminar 10/2020 6 de 17 florestal e/ou Ceflor NBR
14790 (Programa Nacional de Certificação Florestal) ou certificação similar para a
execução das atividades de produção de material gráfico, assim como, para as demais
obrigações que exijam utilização de materiais que se estabeleçam em critérios de
produção com responsabilidade ambiental, social e econômica.

4.12 - A Instituição Aplicadora deverá possuir uma gestão ambiental com práticas e
métodos administrativos que visem reduzir ao máximo o impacto ambiental com
procedimentos formais e efetiva operação para destinação e/ou tratamento correto,
conforme legislação e normas ambientais vigentes, de todos os resíduos produzidos no
decorrer da execução das atividades contratadas.

4.13 - Os serviços deverão ser prestados de acordo com os critérios de


sustentabilidade ambiental contidos na Instrução Normativa n.º 1, de 19 de janeiro de
2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do

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Planejamento, Orçamento e Gestão – SLTI/MP e no Decreto n.º 7.746/2012, no que


couber, observando os itens que fazem parte dos programas do INEP, relativos às
práticas sustentáveis, dentre os quais destacamos:

economia de energia;

economia em materiais como copos e talheres plásticos descartáveis;

economia de água;

descarte correto para produtos perigosos ao meio ambiente como pilhas,


lâmpadas fluorescentes, equipamentos eletrônicos, dentre outros
semelhantes.

4.14 - Não se vislumbra, s.m.j, a necessidade de certificação específica para a


instituição a ser contratada, uma vez que, o serviço a ser executado não se origina de
empresa que produza ou forneça produtos que tenham origem em florestas
manejadas, conforme a legislação ambiental hoje vigente e diretrizes exigidas pelo
Ceflor NBR 14790 ou similares, não sendo incipiente ao objeto da Licitação, portando,
sendo limitador e impróprio ao processo competitivo exigências desta natureza aos
pretensos licitantes.

4.15 - Porém, se vislumbra no presente caso, para o desenvolvimento das atividades


primárias da Instituição Aplicadora, a utilização de produtos e a necessidade de
protocolos, que de forma periférica, podem exigir parâmetros de sustentabilidade
ambiental, como a produção de material gráfico e demais ações que exijam economia
de energia, economia em materiais plásticos, economia de água e protocolo de
descartes e etc.

4.16 - Portanto, consideram-se pertinentes os critérios mínimos propostos. Estes


critérios serão meio garantidor de que os recursos públicos restarão dirigidos a
empresa com responsabilidade ambiental e que executarão as atividades exigidas
neste ETP, fases logísticas do processo de aplicação e principalmente na produção,
manejo e descarte do material gráfico descrito no Encarte B do Termo de Referência,
de forma sustentável, organizada e socialmente responsável, para atendimento da
preferência governamental determinada pelo art. 7º, inciso XI, alínea b da Lei nº 12.305
que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS e demais parâmetros das
legislações de controle citadas no respectivo Estudo Técnico Preliminar.

d) Duração do contrato

4.17 - Os serviços especializados para a aplicação prevista do Revalida – 2ª etapa


possuem natureza contínua, com previsão de vigência da contratação de 12 (doze)
meses, contados da assinatura do contrato, prorrogável por iguais e sucessivos
períodos até o limite de 120(cento e vinte) meses, na forma dos artigos 106 e 107 da
Lei n.º 14.133, de 2021, com a opção de extinguir o contrato, sem ônus, quando não
dispuser de créditos orçamentários para sua continuidade ou quando entender que o
contrato não mais lhe oferece vantagem.

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e) Identificar a necessidade de a contratada promover a transição contratual com


transferência de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas.

4.18 - A Instituição Aplicadora deverá realizar a transição contratual com transferência


de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas, sem perda de informações.

6.19 - A transição de conhecimento será realizada mediante a apresentação dos


relatórios detalhados sobre as atividades realizadas, bem como metodologias
empregadas, devendo atender o cronograma de entrega de produtos, bem como
requisitos, previstos em Termo de Referência.

4.20 - O descritivo das etapas previstas para a execução do objeto, confirmam a


necessidade de ação contínua e integrada, onde estas, ultrapassarão o respectivo
exercício financeiro balizador, justificando lapso temporal estendido, já em primeiro
momento, em reafirmação da integralidade da ação e obtenção de preço mais
vantajoso, este último, resultante de maior estabilidade contratual.

4.21 - Trata-se de serviço comum de caráter continuado, sem fornecimento de mão de


obra em regime de dedicação exclusiva.

4.22 - São vedadas as contratações do serviço terceirizado nos termos do artigo 48º da
Lei n.º 14.133/2021, conforme transcrevemos abaixo:

Art. 48 Poderão ser objeto de execução por terceiros as atividades materiais


acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituam área
de competência legal do órgão ou da entidade, vedado à Administração ou a
seus agentes, na contratação do serviço terceirizado:

I - indicar pessoas expressamente nominadas para executar direta ou


indiretamente o objeto contratado;

II - fixar salário inferior ao definido em lei ou em ato normativo a ser pago pelo
contratado;

III - estabelecer vínculo de subordinação com funcionário de empresa prestadora


de serviço terceirizado;

IV - definir forma de pagamento mediante exclusivo reembolso dos salários


pagos;

V - demandar a funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado a


execução de tarefas fora do escopo do objeto da contratação;

VI - prever em edital exigências que constituam intervenção indevida da


Administração na gestão interna do contratado.

Parágrafo único. Durante a vigência do contrato, é vedado ao contratado


contratar cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, de dirigente do órgão ou entidade contratante ou de
agente público que desempenhe função na licitação ou atue na fiscalização ou na

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gestão do contrato, devendo essa proibição constar expressamente do edital de


licitação.

4.23 - De acordo com o parágrafo único, artigo 9 da Instrução Normativa 5/2017, as


atividades auxiliares, instrumentais ou acessórias podem ser executadas de forma
indireta, sendo vedada a transferência de responsabilidade para realização de atos
administrativos ou a tomada de decisão para o contratado.

4.24 - Identificar a necessidade de a contratada promover a transição contratual com


transferência de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas

f) Da alteração subjetiva

4.25 - É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa


jurídica, desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de
habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e
condições do contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a
anuência expressa da Administração à continuidade do contrato.

g) Da subcontratação

4.26 - Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório.

h) Fase de Planejamento

4.27 - Esta fase compreende o planejamento da operação pela empresa/instituição em


todos os seus aspectos, retratando-a em toda a sua complexidade, indicando todas as
atividades necessárias, a sequência lógica de cada etapa. Nesta fase dever-se-á ainda
indicar os recursos humanos, materiais e tecnológicos, as condicionantes para
realização das atividades, os resultados esperados e os pontos críticos.

4.28 - A logística de aplicação das avaliações está compreendida nas Fases de Pré-
Aplicação, Aplicação e Pós-Aplicação.

4.28.1 - FASE PRÉ-APLICAÇÃO - Esta fase compreende o planejamento de todas as


etapas da operação em todos os seus aspectos, retratando-a em toda a sua
complexidade, indicando todas as atividades necessárias e a sequência lógica de cada
etapa. Indicará, ainda, os insumos humanos, materiais e tecnológicos, os
condicionantes para realização das atividades, os resultados esperados e os pontos
críticos. A citada fase compreende o Planejamento Logístico (PL), Ensalamento (EN),
Preparação de Instrumentos (PI), Produção Gráfica, Manuseio e Distribuição (PD) e
Capacitação de Colaboradores (CC).

4.28.2 - Resumo das entregas a serem realizadas na fase de Pré-Aplicação:

PL1 - Plano Estratégico Logístico;

EN1 - Relatório de dimensionamento da operação, planejamento da


verificação de infraestrutura e Base de dados da visita in loco;

EN2 - Base de Dados do Ensalamento;

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PI1- Material Administrativo;

PI2- Material Instrutivo;

PD1 - Relatórios de Produção, Manuseio e Distribuição;

CC1-Plano da Capacitação Pacientes Simulados;

CC2-Base de Dados – Pacientes Simulados;

CC3 -Plano de Capacitação – Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação;

CC4 - Base de Dados – Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação;

CC5 - Plano de Capacitação - Equipe de Aplicação;

CC6 - Base de Dados – Equipe de Aplicação.

4.28.3 - FASE APLICAÇÃO - Esta fase se refere à implementação das estratégias para
aplicação do exame, os procedimentos adotados para os dias de aplicação, as
ocorrências eventuais e os procedimentos de contingência.

4.28.4 - Resumo das entregas a serem realizadas na fase de Aplicação:

AP1- Organização, Implementação e Execução de Aplicação;

AP2 (a) - Quantidades e Percentuais de Participantes Presente, Ausentes e


Eliminados;

AP2 (b) - Relatório de Frequência dos Participantes, Relatório de


Ocorrências.

4.28.5 - FASE PÓS-APLICAÇÃO - Esta fase compreende a execução de diversas


atividades realizadas após a aplicação das provas, tais como a operação reversa dos
materiais de aplicação, a organização do material para processamento, guarda. Nesta
fase, as atividades a serem executadas são: Operação Reversa (OR), Processamento
de Instrumentos de Aplicação (PA), Análise de Recursos (CP) e Avaliação dos
participantes na Prova de Habilidades Clínicas (CO/CR) Proposição de Melhorias (PM).

4.28.6 - Resumo das entregas a serem realizadas na fase de Pós-Aplicação:

OR1 - Relatório da Operação Reversa;

OR2 -Base de Dados de Retorno de Malotes;

PA1 - Base de Dados do Processamento;

PA2 - Banco de Imagens dos Instrumentos de Aplicação;

PA3 - Arquivos de Filmagens;

CP1 - Base de Dados e Relatório de Recursos Contra os PEP;

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CP2 - Base de Dados e Relatório Técnico – Processamento dos Recursos


Contra o Resultado Preliminar da Prova de Habilidades;

CO1 - Plano Operacional de Capacitação da Banca de Avaliação da Prova


de Habilidades Clínicas;

CO2 - Base de Dados dos Resultados Preliminares da Prova de


Habilidades Clínicas;

CO3 - Relatório de Avaliação dos Participantes na Prova de Habilidades


Clínicas;

CR4 - Base de Dados dos Resultados Finais da Prova de Habilidades


Clínicas;

CR5 - Relatório dos Resultados da Prova de Habilidades Clínicas;

PM1 - Relatório Avaliativo e Proposição de Melhorias.

4.29 - A execução dos serviços será iniciada quando da assinatura do contrato, com o
início da elaboração do Plano Estratégico Logístico, seguindo-se as demais etapas que
precedem e sucedem a aplicação das provas, na forma que segue:

Nome do Data de
Formato de
ID Entregável apresentação dos Fator avaliado
entrega
/Produto produtos

Plano Estratégico 10 dias após o


PL1 Plano estratégico logístico Relatório
logístico recebimento da OS

Arquivo
Arte final dos materiais
Digitalizado

Material 30 dias após o


PI1 Planejamento do
Administrativo recebimento da OS Planilha
quantitativo de materiais

Impressão dos materiais Certificação

Arquivo
Arte final dos manuais
Digitalizado
30 dias após o
PI2 Material Instrutivo
recebimento da OS Impressão dos manuais Planilha

Material multimídia Certificação

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Confirmação de
Relatório
atendimentos
Base de Dados 30 dias após o
EN2
do Ensalamento recebimento da OS Informações do
questionário de visita in Relatório
loco

Relatório de
Relatório de dimensionamento da Relatório
dimensionamento operação
da operação,
planejamento da 30 dias antes da
EN1 Base de dados da visita
verificação de capacitação Base de dados
in loco
infraestrutura e
Base de dados
da visita in loco Arquivos
Banco imagens das visitas
digitalizados

Plano da
Capacitação - 40 dias após o
CC1 Plano de capacitação Relatório
Pacientes recebimento da OS
Simulados

Relatório de
Planejamento da
Relatório
Produção Gráfica,
Manuseio e Distribuição

Relatório de
Relatórios de Acompanhamento da Relatório
Produção, 30 dias antes da Produção Gráfica
PD1
Manuseio e capacitação
Distribuição Relatório de
Acompanhamento do Relatório
Manuseio

Relatório de
Acompanhamento da Relatório
Distribuição

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CC3 30 dias antes da Plano de capacitação Relatório


Plano de capacitação
Capacitação –
Chefes de
Estação

Plano de
30 dias após a
Capacitação –
CC5 realização da Plano de capacitação Relatório
Equipe de
capacitação
Aplicação

Base de Dados –
30 dias após a Base de dados dos
Equipe de
CC2 realização da colaboradores Base de dados
Pacientes
capacitação capacitados
padronizados

Base de Dados – 30 dias após a Base de dados dos


CC4 Chefes de realização da colaboradores Base de dados
Estação capacitação capacitados

Base de Dados – 30 dias após a Base de dados dos


CC6 Equipe de realização da colaboradores Base de dados
Aplicação capacitação capacitados

Organização,
Relatório de Organização,
implementação e 7 dias após da
AP1 implementação e Relatório
Execução de aplicação
Execução de Aplicação
Aplicação

Quantidades e
AP2 Relatórios de 7 dias após da percentuais de
Planilha
(a) Aplicação (a) aplicação participantes presentes,
ausentes e eliminados

Relatório de frequência
Relatório
AP2 Relatórios de 20 dias após a dos participantes
(b) Aplicação (b) aplicação
Relatório de Ocorrências Relatório

Descrição fo
planejamento e a
Relatório
execução da operação
reversa.
OR1

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Relatório de 10 dias após da Cadastro dos


Operação aplicação profissionais que Relatório/Lista
Reversa trabalharam no manuseio

Base de dados
10 dias após da Relatório de malotes que
OR2 de Retorno dos Base de dados
aplicação retornaram
Malotes

20 dias após da Processamento dos


Base de dados
Base de Dados aplicação instrumentos impressos
PA1 do
Processamento 25 dias após da Processamento dos
Base de dados
aplicação arquivos de filmagem

Banco de
Imagens dos 20 dias após da Imagens dos Arquivos
PA2
instrumentos de aplicação instrumentos de aplicação Digitalizados
aplicação

Arquivos de 30 dias após da Arquivos


PA3 Filmagens da aplicação
Filmagens aplicação Digitalizados

Base de Dados e Relatório de recursos Relatório


5 dias após a
Relatório de
CP1 finalização do prazo
Recursos contra
para recurso Base de dados Base de dados
os PEP

Base de Dados e Base de dados Base de Dados


Relatório Técnico
– processamento
dos Recursos
20 dias antes da
CP2 contra o
aplicação
resultado Relatório Técnico Relatório
preliminar da
prova de
habilidades

Plano
Operacional de
Capacitação da
Banca de 30 dias após da Plano de capacitação da
CO1 Avaliação da Relatório
aplicação banca de avaliação
Prova de

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Habilidades
Clínicas

Base de dados dos


Base de dados
resultados preliminares
Base de Dados
dos Resultados Dicionário da base de
Relatório
Preliminares da 40 dias após da dados
CO2
prova de aplicação
Habilidades
Imagens das Listas de
Clínicas
Presença, Fichas de Banco de
Avaliação e Relatórios de imagens
Coordenação

Descrição dos
procedimentos adotados Relatório
Relatório de para a avaliação
avaliação dos
50 dias após da
CO3 participantes na
prova de aplicação
Habilidades
Clínicas Análise dos quantitativos
Relatório
de correção

Base de dados dos


Base de dados
resultados finais
Base de Dados
dos Resultados Base de respostas do
50 dias após da
CO4 Finais da prova Questionário de Base de dados
aplicação
de Habilidades percepção de prova
Clínica
Dicionário das bases de
Base de dados
dados

Análise dos resultados Relatório

Estudo comparativo dos


Relatório
resultados

Detalhamento das
Relatório
Relatório dos análises
Resultados da
50 dias após da
CO5 Prova de
aplicação

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Habilidades
Clínicas Descrição e análise das
Relatório
variáveis das respostas
do Questionário de
Percepção de Prova

Programação comentada
Relatório
das análises estatísticas

Relatório
Avaliativo e
PM1 60 dias de aplicação Relatório de Avaliação Relatório
Proposição de
Melhorias

i) A demanda do órgão tem como base as seguintes características:

4.30 - Características das Provas:

4.31 - A aplicação da 2ª Etapa do Revalida consiste na realização de uma prova de


habilidades clínicas, de um exame clínico objetivo estruturado (em inglês,
Objective Structured Clinical Examination - Osce), em um local que reproduz o
ambiente hospitalar e simula as condições de atendimento clínico. O Osce é um
método de avaliação das competências, habilidades e atitudes adquiridas pelos
estudantes durante o processo de aprendizagem. Esse modelo de avaliação foi
desenvolvido em 1975 por Harden, no Reino Unido na Universidade de Dundee e é,
atualmente, o “padrão ouro” para avaliar objetivamente competências médicas, uma
vez que não está restrito ao conhecimento, mas inclui a capacidade de exercê-lo. Este
método possibilita a avaliação da anamnese, do exame físico, da habilidade técnica, da
interpretação de resultados clínicos e da comunicação efetiva.

j) Fases Logísticas e produtos a serem entregues pela Instituição Aplicadora

4.32 - Cada fase logística é desenvolvida a partir do envolvimento de vários atores e


setores, e ocorre em consonância a procedimentos específicos, representados em
diferentes ações que, por sua vez, contemplam produtos a serem apresentados pela
Instituição Aplicadora, cujos objetivos versam sobre a qualidade e execução das
proposições do Revalida.

PRODUTOS DA FASE PRÉ-APLICAÇÃO

ÁREAS
RESPONSÁVEIS
Pré-
ID Nome do Produto Objetivo do Produto PELA
Aplicação
APROVAÇÃO DO
PRODUTO

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Descrever os processos
Planejamento Plano estratégico de trabalho para cada DAES/CGGI
PL
Logístico Logístico fase necessária à DGP/CGMIL
execução do exame.

Relatório de
dimensionamento da
EN1 - Relatório operação, planejamento
d e da verificação de
dimensionamento infraestrutura dos locais
da operação, de aplicação e Base de
DAES/CGGI
planejamento da dados da visita in loco,
DGP/CGMIL
verificação de contendo registro das
infraestrutura e informações, dados e
Base de dados da imagens de visita às
visita in loco instalações dos locais
Agendamento designados à aplicação
EN (Ensalamento) das provas.

Demonstrar o tratamento
e consistência da base de
inscritos por meio da
EN2 - Base de r e a l i z a ç ã o do
DAES/CGGI
Dados d o agendamento das provas
DTDIE/CGSIES
Ensalamento de habilidades clínicas
aos examinandos,
respeitados os critérios
indicados pelo Inep.

Disponibilizar os materiais
administrativos
necessários à aplicação
da 2ª etapa do Exame,
com arte final diagramada
e com adequação de seu
PI1- Material conteúdo em relação aos D A E S / C G G I
Administrativo termos do Edital, e CGEES
instruções dos Impressos
por Estação e Ficha de
Avaliação- cartão das
Preparação operações que o
PI d e participante deve realizar,
Instrumentos dentre outros.

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Disponibilizar os materiais
instrutivos necessários à
aplicação da 2ª etapa do
Exame, com arte final
PI2- Material diagramada e com D A E S / C G G I
Instrutivo adequação de seu e CGEES
conteúdo em relação aos
termos do Edital,
instruções para a prova,
dentre outros.

Evidenciar a produção
gráfica das provas e
materiais administrativos e
instrutivos, conforme
Produção Relatórios de parâmetros aprovados
Gráfica, Produção, pelo Inep, e evidenciar DGP/CGMIL e DAES
PD
Manuseio e Manuseio e também a organização, /CGEES
Distribuição Distribuição embalagem, rotulagem e
distribuição das provas e
demais instrumentos
necessários para
realização do Exame.

Planejar e executar a
CC1-Plano da
Capacitação para
Capacitação DAES/CGEES e
Pacientes Simulados que
Pacientes CGGI
atuarão na prova de
Simulados
habilidades clínicas.

Base de Dados da equipe


CC2-Base de
de Pacientes Simulados
Dados DAES/CGGI
Capacitados que atuarão
– Pacientes e CGEES
na prova de habilidades
Simulados
clínicas.

CC3 -Plano de
Plano contendo roteiro
Capacitação –
padronizado da
Médicos DAES/CGEES e
capacitação dos Médicos
Multiplicadores e CGGI
Multiplicadores e Chefes
Capacitação Chefes de
de Estação
CC d e Estação
Colaboradores

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CC4 - Base de Base de Dados da equipe


Dados – Médicos de Médicos
DAES/CGGI
Multiplicadores e Multiplicadores e Chefes
e CGEES
Chefes de de Estação capacitados
Estação que atuarão na prova de
habilidades clínicas.

CC5 - Plano de Plano de Seleção, Perfil e D A E S / C G G I


Capacitação – Capacitação da Equipe de e CGEES
Equipe d e Aplicação e Reunião
Aplicação Técnica Nacional.

CC6 - Base de DAES/CGGI


Base de dados da equipe e CGEES
Dados – Equipe
de aplicação capacitada.
de Aplicação

PRODUTOS APLICAÇÃO

ÁREAS E
SUBÁREAS
RESPONSÁVEIS
PELA
Nome do APROVAÇÃO
ID Aplicação Objetivo do Produto
Produto DO PRODUTO

(Pode ser
alterado ao
longo da gestão)

AP1-
Organização, Execução das atividades
implementação indispensáveis à efetiva aplicação DAES/CGGI
e Execução de das provas de habilidades clínicas.
Aplicação

Até o final da semana seguinte à


aplicação das provas, encaminhar
relatório em planilha eletrônica
contendo as quantidades e
percentuais de participantes
presentes, ausentes e eliminados

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AP Aplicação (por local de prova/coordenação), DAES/CGGI


AP2 (a) – com quantidades de participantes
Relatórios de implantados mediante decisão
Aplicação (a) administrativa do Inep ou liminar,
organizada por local –e prova e
coordenação, caso haja mais de uma.

Relatório de frequência dos


participantes e Relatório de
AP2 ( b ) Ocorrências - 20 (vinte) dias após a
Relatórios de aplicação das provas. Relatório DAES/CGGI
Aplicação (b) descritivo sobre as ocorrências
durante a aplicação e as soluções
adotadas.

PRODUTOS PÓS-APLICAÇÃO

ÁREAS E
SUBÁREAS
RESPONSÁVEIS
PELA
Nome do APROVAÇÃO DO
ID Pós-Aplicação Objetivo do Produto
Produto PRODUTO

(Pode ser
alterado ao longo
da gestão

OR1 - Demonstrar de forma DAES/CGGI


Relatório da detalhada o planejamento e a DGP/CGMIL
Operação execução dos procedimentos
Reversa relativos à operação reversa.
Operação
OR
reversa Relatório de malotes que
OR2 -Base de
retornaram, composto por
dados de DAES/CGGI
base de dados demonstrando
retorno dos DGP/CGMIL
os malotes retornados no dia
Malotes
da aplicação.

Constituição de base de dados


de processamento dos

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instrumentos impressos DAES/CGGI


PA1 - Base de e arquivos de filmagens das
DTDIE/CGSIES
Dados do provas de habilidades clínicas
Processamento nas estações de aplicação do
exame.

Processamento
d e Disponibilizar arquivo digital
PA Instrumentos PA2 - Banco contendo banco de imagens
de Aplicação de Imagens dos instrumentos utilizados
DAES/CGGI
d o s durante a aplicação e das
DTDIE/CGSIES
instrumentos Fichas de Avaliação utilizadas
de aplicação pelo Médico Avaliador dos
Vídeos

Disponibilizar arquivos de
PA3 - Arquivos filmagens das provas de DAES/CGGI
de Filmagens habilidades clínicas nas DTDIE/CGSIES
estações.

CP1 - Base de Base de Dados de Recursos


Dados e contra os padrões esperados
Relatório de de procedimento (PEP) e DAES/CGEES
Recursos análise e as respostas
contra os PEP apresentadas

CP2 - Base de
Análise dos
Dados e
CP Recursos Relatório Base de dados contendo todos
Técnico – os recursos interpostos contra
processamento o resultado preliminar da prova
dos Recursos de habilidades e análise e as DAES/CGGI
contra o respostas apresentadas,
resultado juntamente às razões de
preliminar da deferimento ou indeferimento.
prova de
habilidades

CO1 - Plano
Operacional de
Capacitação
da Banca de Plano Operacional de
Avaliação da Capacitação da Banca de
DAES/CGEES
Avaliação da Prova de
Habilidades Clínicas

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Prova de
Habilidades
Clínicas

Base de dados dos Resultados


Preliminares da prova de
Habilidades Clínicas, por
CO2 - Base de participante, contendo edição
Dados dos do exame, variáveis e códigos
Resultados identificadores dos
Preliminares participantes, tipo de DAES/CGGI
da prova de presença, desempenho em
Habilidades cada item avaliado da estação,
Clínicas notas parciais da prova de
Habilidades Clínicas, e nota
geral preliminar da 2ª etapa do
Revalida

CO3 -
CO
Relatório detalhado do
Avaliação dos Relatório de
avaliação dos processo de avaliação dos
participantes DAES/CGEES
participantes da prova de
na Prova de participantes
na prova de Habilidades Clínicas.
Habilidades
Clínicas Habilidades
Clínicas

Base de dados dos Resultados


Finais da prova de Habilidades
Clínicas, por participante,
contendo edição do exame,
variáveis e códigos
CO4 - Base de
identificadores dos
Dados dos
participantes, tipo de
Resultados
presença, desempenho em DAES/CGGI
Finais da prova
cada item avaliado na estação,
de Habilidades
notas parciais da prova de
Clínicas
Habilidades Clínicas, nota
geral final da 2ª etapa do
Revalida e respostas do
questionário de percepção da
prova.

a) Análise dos resultados

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CO5 - b) Estudo comparativo dos


Relatório dos resultados
Resultados da DAES/CGEES e
Prova de c) Detalhamento das análises CGGI
Habilidades
d) Descrição e análise das
Clínicas
variáveis das respostas do
Questionário de Percepção de
Prova

Relatório técnico e descritivo


PM1 -
contendo avaliação da
Relatório DAES/CGGI
Proposição de operação, bem como,
PM Avaliativo e e CGEES
Melhorias proposição de melhorias
Proposição de DGP/CGMIL
envolvendo todas as fases
Melhorias
para a aplicação

4.33 - Observação: Todos os Produtos que consistam em Base de Dados devem ser
acompanhados de “Relatório de Validação de Base”, que consiste em documento
descritivo elaborado pela Instituição Aplicadora sobre os processos e atividades
realizadas na base para validação prévia à disponibilização do documento para análise
do Inep, e atender aos leiautes estabelecidos pelo Inep.

4.34 - Os produtos vinculados a cada uma das ações necessárias à aplicação do


Exame serão discriminados a seguir:

AÇÃO Planejamento Logístico

PRODUTO: Plano Estratégico Logístico

ID: PL1

PL1.1. A Instituição Aplicadora deverá apresentar o Planejamento Logístico de toda a


operação, contendo a descrição de todas as atividades a serem desenvolvidas para a
operacionalização da prova de habilidades clínicas do Exame, divididas entre as fases
Pré-aplicação, Aplicação e Pós-aplicação, incluindo atendimento específico e
especializado, se houver, e eventual contingência na aplicação. O Documento deverá
contemplar:

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PL1.1.1 Apresentação de cronogramas, procedimentos, métodos e processos de


trabalho aplicados a cada uma das fases da execução dos serviços de todas as
etapas (Pré-Aplicação, Aplicação e Pós Aplicação) e dos produtos previstos neste
documento.

PL1.1.2 Descrição dos métodos e processos para a concepção, diagramação,


quantificação, impressão e manuseio dos materiais administrativos e das Fichas de
identificação, bem como dos procedimentos para codificação/personalização dos
dados desses materiais, com código de barras para reconhecimento em scanner.

PL1.1.3 Descrição detalhada dos métodos e técnicas utilizadas para a capacitação de


Colaboradores envolvidos na aplicação, considerando as especificações descritas
neste Caderno de Encargos, bem como a descrição dos procedimentos de seleção de
Médicos Multiplicadores, Chefes de Estação e Médicos Avaliadores indicados pelo
Inep.

PL1.1.4 Descrição da estratégia de organização da instituição hospitalar ou do local de


aplicação escolhido onde serão aplicadas as provas, quanto às atividades que
competem à Instituição Aplicadora, conforme especificado neste Caderno de Encargos.

PL1.1.5 Descrição da estratégia de realização do atendimento adequado às pessoas


com deficiência ou em condição especiais, observando-se as determinações do Inep
e, no que couber, os dispositivos das Leis nº 7.853/1989, nº 10.048/2000 e nº 10.098
/2000, bem como dos Decretos nº 3.298/1999 e nº 5.296/2004 e da Norma ABNT/NBR
9050/2004.

PL1.1.6 Descrição dos procedimentos e protocolos de segurança para manutenção do


sigilo dos documentos e serviços relativos à execução – diagramação, produção
gráfica, manuseio, distribuição, aplicação e correção.

PL1.1.7 Apresentação de plano de filmagem da prova de habilidades clínicas em cada


uma das estações, cujos arquivos de filmagem deverão ser entregues ao Inep após a
aplicação do exame.

PL1.1.8 Descrição do Plano de Contingência na aplicação para todas as atividades


necessárias, bem como descrição dos instrumentos de monitoramento e controle.

PL1.1.9 Critérios para a utilização de Instituições para aplicação.

PL1.1.10 Critérios para visita in loco das Instituições a serem utilizadas e


processamento das informações.

PL1.1.11 Preparação de material multimídia para alinhamento das equipes de


aplicação, a ser detalhado no Planos de capacitações das equipes.

PL 1.1.12 Os Procedimentos para a distribuição das provas e dos materiais instrutivos


para a capacitação dos colaboradores será realizada pela Instituição Aplicadora.

PL1.1.13 Procedimentos para digitalização dos instrumentos e correção das provas.

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PL1.1.14 Procedimentos para a dupla avaliação dos participantes e envio para banca
de avaliadores, quando for o caso.

PL1.1.15 Descrição da estratégia de seleção de colaboradores, seguindo algumas


premissas básicas:

PL1.1.15.1 Sempre que possível, serão utilizadas equipes residentes nas próprias
cidades onde o exame será aplicado, podendo ser indicadas pelo Supervisor
Acadêmico, Supervisor Médico Local ou Médico Multiplicador colaborador do Exame.

PL1.1.15.2 O Supervisor Acadêmico, Supervisor Médico Local ou Médico Multiplicador


poderão indicar, para contratação pela Instituição Aplicadora, profissionais da área da
saúde (de acordo com os critérios de perfil desse colaborador) que atuarão como
Chefes de Estação na aplicação da prova.

PL1.1.15.3 A Aplicadora deverá disponibilizar um link para inserção/cadastro dos


colaboradores interessados em participar do Revalida, por perfil de cada cargo/função.

PL1.1.15.4 Os Médicos Multiplicadores, Chefes de Estação e aos Pacientes


Simulados deverão ser contratados, preferencialmente, da cidade de aplicação de
prova.

PL1.1.15.5 Os Chefes de Estação deverão ser contratados, preferencialmente, da


cidade de aplicação de prova.

PL1.1.15.6 Os operadores de câmera serão submetidos a uma capacitação específica,


que trata efetivamente da ação a ser desenvolvida.

PL1.2. Todos os membros das equipes assinarão Termo de Sigilo e Compromisso,


comprometendo-se e responsabilizando-se pela manutenção do sigilo das
informações que vierem a ter acesso.

AÇÃO Ensalamento

Relatório de dimensionamento da operação, planejamento da


PRODUTO:
verificação de infraestrutura e Base de dados da visita in loco

ID: EN1

EN 1.1 A Instituição Aplicadora deverá apresentar o Produto – EN1 - Relatório de


dimensionamento da operação, planejamento da verificação de infraestrutura
e Base de dados da visita in loco dos locais de prova selecionados, contendo os
dados da verificação e imagens registradas no ato da visita.

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EN 1.1.1 Cada local a ser validado deverá oferecer infraestrutura mínima para
comportar a aplicação, de acordo com os critérios definidos para o Ensalamento dos
participantes.

EN1.2 As visitas in loco para validação dos locais de prova deverão ser realizadas
por equipe multiprofissional, constituída por colaboradores técnicos da Instituição
Aplicadora, juntamente a um representante do Hospital (caso essa estrutura seja
escolhida) ou de representante do local de aplicação e de um servidor do Inep/Daes,
que avaliarão a infraestrutura do possível local de prova e registrarão as
características locais para posicionamento quanto à viabilidade da aplicação.

EN1.2.1 Cada visita será previamente agendada para que os responsáveis pelo local a
ser avaliado estejam presentes e possam prestar as informações sobre a estrutura
física (dimensões dos espaços, instalações de água, elétrica e sanitária), a
disponibilidade para uso dos espaços físicos visitados (salas de uso múltiplo,
auditórios, consultórios, copas ou locais para refeições, banheiros etc.), os recursos
humanos que a instituição dispõe (auxiliares de serviço), a disponibilidade de
mobiliário, instrumentos e equipamentos, a disponibilidade de mobiliário em geral
(mesas, cadeiras, bebedouros etc.), a disponibilidade de equipamentos de tecnologia
da informação (computadores, impressoras, projetores etc.) e a viabilidade de
isolamento da área durante a realização da prova, entre outros aspectos.

EN1.2.2 A Daes poderá indicar servidor(es) para acompanhar as visitas in loco para
validação dos locais de aplicação, que contribuirá para verificação da infraestrutura
com fins ao atendimento das condições pedagógicas da avaliação e das questões
logísticas de aplicação.

EN1.2.3 No caso de uma estrutura hospitalar, o Inep indicará as Instituições


Hospitalares que serão visitadas, isto é, onde serão aplicadas as provas de
habilidades clínicas, cujos espaços serão cedidos sem ônus de locação, por meio de
parceria com essas estruturas.

EN1.3 Caso não seja possível a utilização dos espaços cedidos pelas IES Parceiras,
ou de Instituições Hospitalares, a Instituição Aplicadora será responsável por
disponibilizar locais com a infraestrutura necessária à aplicação das provas, após
validação dos espaços por parte do Inep e da Empresa Aplicadora.

EN1.3.1 Cada local a ser validado deverá oferecer infraestrutura mínima para
comportar, no mínimo, uma ou mais Coordenações Modelo. Além disso, oferecer 02
(duas) ou mais salas com capacidade entre 90 (noventa) a 120 (cento e vinte)
pessoas para confinamento dos participantes, local para guarda dos materiais dos
participantes e da equipe de aplicação, salas para abrigar a coordenação local e 05
(cinco) salas para capacitação das equipes envolvidas da aplicação.

EN1.4 A Instituição Aplicadora deverá apresentar:

EN1.4.1 Relatório de dimensionamento da operação e planejamento da verificação de


infraestrutura.

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EN1.4.2 Base de dados da visita in loco dos locais de prova selecionados, dados a ser
encaminhada para o Inep em leiaute definido pela Autarquia previamente à aplicação.

EN1.4.3 Arquivos das imagens registradas no ato da visita.

AÇÃO Ensalamento

PRODUTO: Base de Dados de Ensalamento

ID: EN2

EN2.1 A Instituição Aplicadora deverá demonstrar o tratamento e consistência de


base de dados que apresente a distribuição dos inscritos nos locais e turnos de
realização do Exame, respeitados os critérios indicados pelo Inep.

EN 2.2 A Instituição Aplicadora deverá apresentar o Produto EN2 – Base de Dados do


Ensalamento dos Participantes, que compreende as bases de dados com:

EN 2.2.1 As Confirmações dos atendimentos especializados a serem indicados pelo


Inep;

EN 2.2.2 As Informações detalhadas dos locais de aplicação selecionados e


respectivas respostas tabuladas atribuídas aos itens do questionário de visita in loco;

EN 2.2.3 O Ensalamento dos participantes, que consiste na designação dos locais de


prova para cada um dos participantes;

EN 2.2.4. Os leiautes para cada uma das referidas bases, que serão apresentados à
Instituição Aplicadora em reunião de alinhamento a ser agendada especificamente
para tal finalidade.

EN 2.3 A Instituição Aplicadora receberá o Cadastro Geral de Participantes inscritos,


fornecido pelo Inep, em ambiente seguro, e realizará o ensalamento conforme
requisitos a seguir:

EN 2.3.1 Ensalar os participantes por Local de prova, em ordem alfabética;

EN 2.3.2 Respeitar as especificações indicadas no ato de confirmação da inscrição no


Sistema Revalida;

EN 2.3.3 Considerar a lógica da Coordenação Modelo do Revalida;

EN 2.3.4 Priorizar o ensalamento dos participantes que receberão o atendimento


especializado, e considerar as normas de acessibilidade da ABNT/NBR 9050 -
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, em acordo
com a Lei 10.098/2000 e Decreto n.º 5.296/2004.

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EN 2.3.5 Realizar o ensalamento de participantes grávidas ou lactantes para as


rodadas iniciais da aplicação, no primeiro turno. O acompanhante do lactente deverá
ficar em sala específica (sala do acompanhante autorizado ou em sala extra se não
for utilizada) com 01 (uma) fiscal volante;

EN 2.3.6 Os participantes com doenças infectocontagiosas ou em outras condições


excepcionais deverão realizar as provas em sala extra. Nessa sala deverá ter apenas
o Chefe de Estação, Paciente Simulado e o Videomaker;

EN 2.3.7 Os participantes liminaristas deverão realizar as provas nos últimos turnos


de aplicação.

EN 2.4 Cabe à Instituição Aplicadora conferir o endereço correto dos locais de


aplicação das provas antes do envio da Base de dados de ensalamento ao Inep.

EN 2.5 Caberá ao Inep divulgar os locais de provas dos participantes, conforme base
de dados do ensalamento recebida da Instituição Aplicadora.

EN 2.6 Alterações de locais de prova, após o envio da base de ensalamento ao Inep,


serão aceitas apenas em casos de força maior ou eventos imprevisíveis e com
justificativa a ser analisada pelo Inep.

EN 2.7 Caso a alteração ocorra após divulgação dos locais de provas aos
participantes, caberá à Instituição Aplicadora contatar os participantes afetados para
informar o novo local de prova, sendo que, se essa alteração decorrer por
responsabilidade da Instituição Aplicadora, esta ficará sujeita às sanções cabíveis.

AÇÃO Preparação de Instrumentos

PRODUTO: Material Administrativo

ID: PI1

PI 1.1 A Instituição Aplicadora deverá entregar o Produto PI1(a) Material


Administrativo, que corresponde à arte final de todos os materiais administrativos
elaborados e diagramados, bem como sua impressão, contendo informações relativas
às avaliações e ao suporte de todo o processo que ocorre nos dias de aplicação dos
instrumentos de prova.

PI 1.1.1 O processo de elaboração/diagramação abrange a apresentação prévia,


conforme cronograma, de todos os modelos dos materiais administrativos impressos
para aprovação dos leiautes e aprovação de dados variáveis no ambiente gráfico de
responsabilidade da Instituição Aplicadora.

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PI 1.1.1.1 Entende-se como dados variáveis aqueles utilizados para personalizar e


individualizar os materiais, abrangendo desde os de identificação dos participantes até
os códigos de barras.

PI 1.1.1.2 O procedimento de diagramação envolve tanto a digitação quanto a junção


entre texto e imagens, sendo realizada a adequação estética e técnica dos
documentos, de forma que possam ser produzidos com qualidade e legibilidade,
conforme características dos impressos. Também é requisito de diagramação o
mapeamento dos campos e revisão ortográfica dos materiais administrativos desde a
primeira versão.

PI 1.1.1.3 A diagramação deverá ser realizada em software de propriedade da


Instituição Aplicadora que permita a posterior captura dos dados por meio de leitura
óptica ou similar.

PI 1.2 No cumprimento desta atividade a Instituição Aplicadora deverá certificar-se que


o material administrativo, possui, entre outros:

PI 1.2.1 Capacidade de suporte ao processo de aplicação do exame;

PI 1.2.2 Identificação do participante;

PI 1.2.3 Capacidade de registro de todas as informações importantes e ocorrências do


processo de aplicação;

PI 1.2.4 Identificação do local de aplicação;

PI 1.2.5 Atendimento pleno a todas as exigências apresentadas no presente


documento e demais dispositivos normativos relacionados à aplicação do exame;

PI 1.2.6 Atendimento aos critérios de garantia de aplicação para os participantes que


necessitem de atendimento especializado;

PI 1.2.7 Respeito à identidade visual do Governo Federal;

PI 1.2.8 Impedimento de utilização de identidade visual da Instituição Aplicadora nos


materiais impressos e/ou digitais;

PI 1.2.9 Campos para a identificação plena da equipe de aplicação;

PI 1.2.10 Garantia de sigilo e segurança;

PI 1.2.11 Orientação para participação adequada no exame;

PI 1.2.12 Possibilidade de formação de base de dados a partir das informações


coletadas nos materiais administrativos, quando couber;

PI 1.2.13 Capacidade de registro fidedigno dos dados variáveis;

PI1.2.14 Codificação/personalização dos dados com código de barras para


reconhecimento em digitalização/leitura ótica.

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PI 1.3 Por solicitação do Inep, a Instituição Aplicadora deverá enviar representante


para participar de, pelo menos, 02 (duas) reuniões técnicas com o Inep, se a pedido
do órgão, visando à compreensão e adequação dos procedimentos para a elaboração
e finalização de instrumentos necessários à aplicação das provas;

PI 1.3.1 Por solicitação do Inep ou necessidade da Instituição Aplicadora, poderão


ocorrer outras reuniões para consolidar a versão final dos materiais digitais e
impressos.

PI 1.4 As diagramações devem ocorrer conforme orientações fornecidas pelo Inep e


em concordância com os instrumentos normativos do exame, os materiais
exemplificados neste documento, a serem definidos pelo Instituto, cabendo à
Instituição Aplicadora responsabilizar-se pelo seu conteúdo e adequação. Ressalta-se
a necessidade de apresentação da arte (leiaute) dos materiais de sinalização dos
locais de aplicação nesse produto, visto o grande número destes materiais, de
extrema relevância para a boa execução do exame, que serão listados a seguir:

PI 1.4.1 Lista de Presença dos participantes;

PI 1.4.2 Fichas de Identificação dos participantes;

PI 1.4.3 Fichas de Avaliação e planilhas de Correção da Prova de Habilidades


Clínicas (Checklist - instrumento de avaliação dos participantes a ser utilizado no
momento da avaliação);

PI 1.4.4 Termo de Guarda e Responsabilidade;

PI 1.4.5 Envelope Saco Reforçado (estação, coordenação e devolução de materiais);

PI 1.4.6 Etiquetas de identificação (envelopes, caixas, material de coordenação e de


segurança);

PI 1.4.7 Placas padronizadas de sinalização de acesso às estações de realização das


provas;

PI 1.4.8 Rótulo de malote;

PI 1.4.9 Termos de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade, especializado para cada


profissional envolvido no processo;

PI 1.4.10 Cadastro de participante com dados variáveis frente e verso.

PI 1.4.11 Crachá (colaboradores em geral).

PI 1.4.12 Relação de Distribuição de participantes.

PI 1.4.13 Placa de Estação e Sala.

PI 1.4.14 Relatório de Aplicação/Ocorrência (Ata do Coordenador).

PI 1.4.15 Termo de Controle de Malotes.

PI 1.4.16 Rótulo de malotes.

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PI 1.4.17 Relação de participantes.

PI 1.4.18 Envelope porta-objetos.

PI 1.4.19 Impressos por estação;

PI 1.4.20 Lacre de malotes.

PI 1.4.21 Pulseira de identificação dos participantes e para guarda–de material


pessoal.

PI 1.4.22 Coletes de identificação - de várias cores para a equipe de aplicação; e

PI 1.4.23 Outros materiais necessários à realização do Exame, caso necessário.

PI 1.5. A concepção dos materiais administrativos contempla as atividades de:

PI 1.5.1 Disponibilizar arquivo contendo os materiais administrativos necessários à


realização das provas de habilidades clínicas, em sua arte final diagramada.

PI 1.5.2 Imprimir os materiais administrativos conforme versão diagramada e aprovada


pelo Inep.

PI 1.5.3 Codificar/personalizar os dados das Fichas de Identificação, com código de


barras para reconhecimento em scanner.

PI 1.5.4 Codificar/personalizar os dados das Fichas de Avaliação checklists com


código de barras para reconhecimento em scanner.

PI 1.5.5 Disponibilizar os materiais necessários à realização da prova de habilidades


clínicas na instituição hospitalar, atendendo aos requisitos de segurança, sigilo de
informações e pontualidade exigidos, a fim de prevenir riscos que comprometam a
validade do Exame.

PI 1.5.6 Disponibilizar o material de apoio necessário à realização do Exame (canetas,


fita adesiva, embalagem porta-objetos dos participantes, pincel atômico, sacos
plásticos reforçados para guarda de materiais volumosos, sacos transparentes para
guarda de lanches, etc.) nas quantidades adequadas, inclusive reserva técnica.

PI 1.5.7 Disponibilizar Relatório de Produção, com a descrição das atividades,


técnicas, quantitativos e prazos na execução dos serviços de concepção e produção
dos materiais administrativos.

PI 1.5.8 Disponibilizar relação (nome, CPF, endereço) dos colaboradores que


executarão e acompanharão as atividades realizadas em ambiente seguro.

PI 1.6 Os materiais administrativos não se esgotam no rol exemplificativo citado


anteriormente, podendo ser solicitados outros materiais de aplicação de acordo com
as necessidades do exame.

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AÇÃO Preparação de Instrumentos

PRODUTO: Material Instrutivo

ID: PI2

PI 2.1 Nesta ação, a Instituição Aplicadora se responsabilizará por disponibilizar os


materiais instrutivos necessários à aplicação da 2ª etapa do Exame, com arte final
diagramada e com adequação de seu conteúdo em relação aos termos do Edital,
instruções para a prova, dentre outros. Consideram-se os seguintes manuais:

PI 2.1.1 Manual do coordenador Administrativo – 43 páginas;

PI 2.1.2 Manual de operadores de câmeras – 11 páginas;

PI 2.1.3 Manual de equipe de estruturação (Montador, fiscal de embalagem, chefe de


sala de espera inicial e final, fiscal de sala de espera final e inicial, fiscal de
transferência, fiscal de banheiro, apoio – segurança, porteiro, manutenção e TI) – 19
páginas;

PI 2.1.4 Manual equipe de implementação (multiplicador, paciente simulado, operador


de câmera, chefe de módulo, fiscal encaminhador, cronometrista) – 14 páginas;

PI 2.1.5 Manual de contratações – 37 páginas;

PI 2.1.6 Manual rotina de aplicação – 22 páginas.

PI 2.2. A Instituição Aplicadora deverá produzir os Materiais Instrutivos (manuais) que


serão utilizados à formação de todos os colaboradores, conforme atividades a seguir:

PI 2.2.1 Elaborar Manuais de Capacitação, contendo todas as funções, atribuições e


procedimentos referentes à aplicação, conforme demanda, solicitação e requisitos
estabelecidos pelo Inep.

PI 2.2.2 Disponibilizar arquivo contendo os materiais instrutivos necessários à


capacitação dos colaboradores que atuarão na aplicação das provas de habilidades
clínicas, em sua arte final diagramada.

PI 2.2.3 Imprimir os materiais conforme versão diagramada e aprovada pelo Inep.

PI 2.2.4 Disponibilizar Relatório de Produção, com a descrição das atividades,


técnicas, quantitativos e prazos na execução dos serviços de concepção e produção
dos materiais administrativos, bem como relação (nome, CPF, endereço) dos
colaboradores que executarão e acompanharão as atividades realizadas em ambiente
seguro.

PI 2.3 Na elaboração dos materiais instrutivos, a Instituição Aplicadora deverá


certificar-se que o material possui, entre outros:

PI 2.3.1 Capacidade de suporte ao processo de aplicação.

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PI 2.3.2 Perfis e atribuições de todos os colaboradores da equipe de aplicação.

PI 2.3.3 Procedimentos previstos para cada perfil de colaborador, discriminando as


atividades previstas antes, durante e após a realização do exame.

PI 2.3.4 Estratégias para a seleção das equipes de aplicação.

PI 2.3.5 Procedimentos de preparação e montagem dos locais de aplicação antes,


durante e após o exame.

PI 2.3.6 Exposição dos procedimentos previstos para todos os perfis de colaboradores


no exame.

PI 2.3.7 Exposição didática de todas as regras estabelecidas em Edital.

PI 2.3.8 Cronograma das atividades previstas no dia do exame, para cada perfil de
colaborador.

PI 2.3.9 Exemplos de materiais administrativos e formas de preenchimento, caso


necessário.

PI 2.3.10 Exemplos de estudos de casos e contingências.

PI 2.4 Por solicitação do Inep, a Instituição Aplicadora deverá participar de, no mínimo,
2 (duas) reuniões com a equipe técnica do Inep, visando a compreensão e adequação
dos procedimentos para a elaboração de Manuais necessários à capacitação.

PI 2.5 A Instituição Aplicadora disponibilizará, já diagramada e com revisão de Língua


Portuguesa, a 1ª versão dos leiautes dos manuais, para análise, conforme cronograma
definido pelo Inep.

PI 2.6 O Inep analisará a primeira versão dos materiais e solicitará as alterações


necessárias para que a Instituição Aplicadora encaminhe nova versão com as
correções realizadas ou justificativas para não as promover. Caso a justificativa não
seja aceita pelo Inep, a Instituição Aplicadora deverá realizar a(s) alteração (ões)
solicitadas.

PI 2.7 O Inep poderá solicitar, em prazo a ser negociado com a Instituição Aplicadora
alterações de melhorias para os materiais.

PI 2.8 A Instituição Aplicadora deverá encaminhar ao Inep a versão final dos manuais
conforme cronograma estabelecido para, nos casos cabíveis, aprovação em ambiente
gráfico.

PI 2.9. A diagramação deverá ser realizada em software/programa de propriedade da


Instituição Aplicadora.

PI 2.10 A Instituição Aplicadora deverá dispor de documento em .csv contendo nome


completo (sem abreviatura), CPF, endereço completo, incluindo CEP, município/UF,
DDD/telefone válidos dos responsáveis pelo recebimento dos materiais instrutivos que
resguardarão o sigilo e a segurança desses materiais.

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PI 2.11 A Instituição Aplicadora deverá se responsabilizar pela Impressão e


Distribuição de todos os Manuais de Capacitação. O Manual de Contratação não será
impresso. Ele será disponibilizado aos colaboradores apenas em versão digital.

PI 2.12 Garantir que os responsáveis pelo recebimento dos materiais instrutivos


resguardarão o sigilo e a segurança desses materiais;

PI 2.12.1. Os manuais, bem como outros materiais que compõem o kit de capacitação
(caneta, bloco de anotações, crachá e programação da capacitação) dos
coordenadores, devem ser distribuídos pela Instituição Aplicadora.

PI2.12.2. O Manual Instrutivo para os Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação da


Prova de Habilidades Clínicas deverá ser elaborado em parceria com o Inep e a
CAAFM na elaboração de material instrutivo. Os roteiros deverão ser um documento
narrativo utilizado como diretriz para gravação dos vídeos norteadores das
capacitações.

PI 2.13 O cronograma de produção dos vídeos de capacitação contemplará as etapas


de pré-produção, produção e pós-produção.

PI 2.14 É de responsabilidade da Instituição Aplicadora quanto ao vídeo:

PI 2.14.1 A elaboração de roteiros para produção de vídeos que simulem todos os


procedimentos necessários à aplicação dos colaboradores específicos (antes, durante
e após a aplicação), de modo a garantir a padronização de todos os procedimentos de
aplicação e o controle necessário à manutenção da qualidade da aplicação;

PI 2.14.2 Os roteiros serão avaliados pelo Inep no que tange aos procedimentos de
aplicação.

PI 2.14.3 Informar o cronograma das gravações à equipe do Inep com no mínimo de


20 (vinte) dias de antecedência do início das gravações;

PI 2.14.4 Garantir ao Inep a autorização do uso dos direitos de imagem de


profissionais ou pessoas que participem das filmagens, bem como todo e qualquer
direito autoral associado aos referidos;

PI 2.14.5 Disponibilizar as edições finais em pendrives e/ou em sistema próprio da


Instituição Aplicadora aos responsáveis pela capacitação presencial;

PI 2.14.6 Garantir que todos os profissionais envolvidos na produção dos vídeos de


capacitação assinem o Termo de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade.

AÇÃO Produção Gráfica, Manuseio e Distribuição

PRODUTO: Relatórios de Produção, Manuseio e Distribuição

ID: PD1

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PD 1.1 O processo de produção gráfica, controle do manuseio e montagem dos


instrumentos de aplicação será realizado pela Instituição Aplicadora, que
disponibilizará áreas segregadas para esse fim. A Instituição Aplicadora deverá
apresentar o Produto PD1- Relatórios de Produção, Manuseio e Distribuição que
corresponde a:

PD 1.1.1 Relatório descritivo das atividades, técnicas, quantitativos, prazos e equipes


de trabalho, utilizados na execução dos serviços de diagramação, impressão e
manuseio dos materiais administrativos e das provas.

PD 1.1.2 Relatório de Planejamento da Produção e Distribuição dos Materiais


Administrativos e Instrutivos produzidos de descrição das estratégias adotadas para
controle da produção e correta distribuição.

PD 1.1.3 O quantitativo de malotes e lacres utilizados.

PD 1.1.4 A descrição das equipes de trabalho deverá conter nome, CPF, endereço e
endereço eletrônico dos profissionais envolvidos.

PD 1.1.5 Relatório de acompanhamento dos processos de Produção Gráfica,


Manuseio e Distribuição desses materiais.

PD 1.2 O Relatório de Planejamento da Produção e Distribuição dos Materiais


Administrativos e Instrutivos deverá ser apresentado ao Inep para aprovação prévia ao
à Produção Gráfica.

PD 1.3 A Instituição Aplicadora deverá proceder à digitalização do “Termo de Sigilo,


Compromisso e Confidencialidade” de todos os envolvidos na diagramação,
impressão e manuseio dos instrumentos.

PD 1.4 A Instituição Aplicadora se responsabilizará pela produção gráfica dos


materiais instrutivos, administrativos e de prova, sendo ainda responsável por seu
manuseio.

PD 1.4.1 Além dos instrumentos, a Instituição Aplicadora disponibilizará o material de


apoio necessário à realização do Exame (canetas, fita adesiva, embalagem porta-
objetos dos participantes, pincel atômico, materiais de sinalização) nas quantidades
adequadas, inclusive contemplando reserva técnica.

PD 1.4.2 Os parâmetros para impressão dos instrumentos serão calculados conforme


o cadastro total de participantes.

PD 1.5 O processo de produção dos materiais e manuseio poderá ser acompanhado


por servidor técnico do Inep designado à fiscalização.

PD 1.6 Todos os materiais instrutivos das capacitações, materiais administrativos e


checklists serão distribuídos pela própria Instituição Aplicadora, com a
garantia logística de transporte dos malotes de prova e materiais de aplicação,
garantindo-se os requisitos de segurança, sigilo e fiscalização.

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PD 1.7 O material deverá ser estocado em área monitorada e segura, com garantias
de segurança contra qualquer dano ou sinistros que venham a inviabilizar o posterior
recolhimento e distribuição, respeitando um plano de estocagem partilhado com o
Inep, e monitorado por intermédio da Instituição Aplicadora.

PD 1.8 A Instituição Aplicadora terá que iniciar a disponibilização do material para


manuseio e distribuição, conforme definição de cronograma a ser aprovado pelo Inep.
O prazo de conclusão dos trabalhos é um fator crítico para atendimento ao
cronograma do Inep, e, portanto, a programação de produção dos materiais deve ser
de forma contínua, permitindo que o manuseio se mantenha em operação.

PD 1.9 A efetiva entrega/postagem das encomendas/malotes será comprovada


mediante a apresentação de Relatório de Entrega devidamente atestada
pela Instituição Aplicadora, discriminando os materiais, quantidades, UF de destino, e
a data da postagem/retirada, com identificação do funcionário responsável pelo
recebimento do material.

PD 1.10 Considerações gerais sobre os documentos de comprovação de entrega


/postagem:

PD 1.10.1 Não serão aceitos documentos com rasuras de qualquer espécie.

PD 1.10.2 Não serão aceitos documentos de comprovação de entrega/postagem em


desacordo com a Fatura.

PD 1.10.3 Todos os serviços de logística de entrega das encomendas/malotes aos


destinatários, bem como as despesas de seguros, transporte, carga, descarga,
tributos, encargos trabalhistas e previdenciários, entre outras, decorrentes da entrega
das encomendas/malotes, serão de responsabilidade da Instituição Aplicadora.

PD 1.11 A Instituição Aplicadora iniciará e concluirá a distribuição do material


conforme cronograma aprovado pelo Inep — levando em conta, inclusive, que as
capacitações ocorrerão na semana que antecede a aplicação do Exame, atendendo
aos requisitos de segurança, sigilo de informações e pontualidade exigidos, a fim de
que a execução das demais atividades previstas ocorram de maneira adequada e
segura, buscando prevenir riscos que comprometam a execução do Exame.

PD 1.12 Especialmente, sobre a aquisição de insumos necessários para realização


da prova:

PD 1.12.1 O Inep definirá uma relação detalhada, na data da entrega da prova em


ambiente seguro da aplicadora, contendo a lista de insumos que deverão ser
adquiridos para realização da prova, o quantitativo necessário para cada local será
definido pela Instituição Aplicadora de acordo com o tipo do material, desgaste e
durabilidade do insumo e da quantidade de coordenações. A Instituição Aplicadora
deverá considerar no cálculo a manutenção de um estoque de segurança de modo
que não haja interrupção da avaliação.

PD 1.12.2 O rol de materiais descrito nesse instrumento foi composto a partir do que
foi utilizado em edições anteriores, sendo uma lista apenas exemplificativa, a cada

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edição do exame poderão ser selecionadas vários, um, ou nenhum dos itens
arrolados. A cada edição do exame será elaborada fornecida a Instituição Aplicadora,
juntamente com a mídia contendo os instrumentos de avaliação, a lista de insumos
específicos àquela edição do exame. Esta lista é assinada pelo Inep, por um médico
da comissão assessora do Revalida e pelo responsável da Instituição Aplicadora.

PD 1.12.3 A Instituição Aplicadora providenciará a compra dos materiais solicitados,


de acordo com os parâmetros estabelecidos e considerando os distintos locais de
aplicação.

PD 1.12.4 Após o recebimento dos insumos adquiridos, a Instituição Aplicadora


organizará os materiais por local de aplicação. Todos serão devidamente separados e
acondicionados em caixas, para posterior distribuição aos locais de prova.

PD 1.12.5 O Inep acompanha a formação das caixas modelo (uma do local e uma de
cada estação) a serem distribuídas para cada local de prova, para que a instituição
aplicadora possa prosseguir a organização das demais.

AÇÃO Seleção e Capacitação de Colaboradores

PRODUTO: Plano de Capacitação – Pacientes Simulados

ID: CC1

CC 1.1. A Instituição Aplicadora deverá apresentar plano com o objetivo de capacitar


de Pacientes Simulados que atuarão na Prova de Habilidades Clínicas.

CC 1.1.1. O plano de capacitação deverá conter metodologia presencial e carga


horária, desenvolvido em colaboração com a Comissão Assessora de Avaliação da
Formação Médica - CAAFM do Revalida, e será aprovado pela Daes/Inep, com a
previsão de participação e acompanhamento de servidor observador do Inep.

CC 1.1.2 O plano de capacitação poderá fornecer certificado de participação, contendo


o conteúdo do curso e carga horária deste.

CC 1.2 A Daes indicará servidor(es), caso julgar necessário, para acompanhar a


Capacitação dos Pacientes Simulados.

AÇÃO Seleção e Capacitação de Colaboradores

PRODUTO: Base de Dados – Pacientes Simulados

ID: CC2

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CC 2.1 A Instituição Aplicadora deverá disponibilizar Base de Dados dos Pacientes


Simulados contendo nome completo, CPF, e-mail válido, telefone com DDD, UF
/Município de atuação, Universidade de vinculação, caso estudante de artes
cênicas ou de medicina e qualificação.

CC 2.2 A Instituição Aplicadora deverá garantir que todo os Pacientes Simulados


assinem o Termo de Sigilo, Confidencialidade e Compromisso.

CC 2.3 Junto à base de dados deverá ser apresentado Relatório de Avaliação da


Capacitação.

CC 2.4 O Relatório de Avaliação da Capacitação dos Pacientes Simulados deverá ser


encaminhado ao Inep para fins de análise e memória institucional.

AÇÃO Seleção e Capacitação de Colaboradores

Plano de Capacitação Geral e Específico – Médicos Multiplicadores


PRODUTO:
e Chefes de Estação

ID: CC3

CC 3.1 A Instituição Aplicadora deverá apresentar planos de capacitação distintos


para os Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação da Prova de Habilidades
Clínicas que atuarão no Exame, conforme descrito abaixo:

CC 3.1.1 Plano de Capacitação Geral: orientado aos Médicos Multiplicadores e Chefes


de Estação, contendo informações gerais sobre aspectos da aplicação da Prova de
Habilidades Clínicas, como a lógica de uma coordenação modelo, a metodologia da
aplicação, acolhimento dos participantes e divisão dos turnos de prova, o
sequenciamento das rodadas e finalização da aplicação.

CC 3.1.1.1 O material multimídia (formato de vídeo) a ser utilizado na Capacitação


Geral conterá instruções quanto aos procedimentos gerais da prova de habilidades
clínicas.

CC 3.1.1.2 A Capacitação Geral orientada aos Médicos Multiplicadores e Chefes de


Estação será ministrada na semana que antecede a prova, de preferência pelo
Supervisor Acadêmico e Supervisor Médico Local, podendo contar com a contribuição
de outros colaboradores do Exame.

CC 3.1.2 Plano de Capacitação Específico: orientado, primeiramente, aos Médicos


Multiplicadores, contendo informações específicas quanto aos procedimentos
esperados em cada estação da prova de habilidades clínicas.

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CC 3.1.2.1 O Plano de Capacitação Específico deverá conter metodologia presencial,


carga horária, e um Relatório de Preparação e Material Multimídia, que corresponderá
ao plano das atividades, a ser aprovado pela Daes/Inep, com a previsão de
participação e acompanhamento de observador do Inep.

CC 3.1.2.2 O material multimídia (formato de vídeo) a ser utilizado na Capacitação


Específica ministrada nos dois dias de prova (sábado e domingo), em momento
antecedente ao início da aplicação, será produzido pela Instituição Aplicadora, sob a
supervisão e colaboração da Comissão Assessora de Avaliação da Formação Médica
- Caafm do Revalida e do Inep.

CC 3.2 Após a capacitação inicial dos Médicos Multiplicadores, esses colaboradores


repassarão a cada Chefe de Estação e aos Pacientes Simulados o material multimídia
(formato de vídeo) utilizado, de forma a capacitá-los quanto aos procedimentos
esperados em cada estação da prova de habilidades clínicas.

CC 3.3 Os Chefes de Estação e os Pacientes Simulados têm a incumbência de assistir


à capacitação, em momento antecedente ao início da aplicação, e verificar se as
condições estabelecidas para a execução da prova sejam respeitadas.

CC 3.4 As capacitações Gerais e Específicas ocorrerão em cada um dos locais de


prova, por meio de material multimídia instrutivo produzido pela Instituição Aplicadora,
em colaboração com a Comissão Assessora de Avaliação da Formação Médica -
Caafm do Revalida e Inep

CC3.4.1 Se necessário, a Instituição Aplicadora custeará as despesas de passagens e


diárias, dos Médicos Multiplicadores, considerando a Planilha de Custos do Exame.

AÇÃO: Seleção e Capacitação de Colaboradores

Bases de Dados – Médicos Multiplicadores e Equipe de Chefes de


PRODUTO:
Estação

ID: CC4

CC4.1 A Instituição Aplicadora deverá disponibilizar Base de Dados dos Médicos


Multiplicadores e Chefes de Estação contendo nome completo, CPF, e-mail válido,
telefone com DDD, UF/Município de atuação e qualificação.

CC4.2 A Instituição Aplicadora deverá garantir que os Médicos Multiplicadores e


Chefes de Estação envolvidos na aplicação assinem Termo de Sigilo,
Confidencialidade e Compromisso.

CC4.3 Junto à base de dados deverá ser apresentado Relatório de Avaliação da


Capacitação Geral e da Capacitação Específica.

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AÇÃO Seleção e Capacitação de Colaboradores

Seleção, Perfil, Plano de Capacitação dos Colaboradores e Reunião


PRODUTO:
Técnica Nacional (RTN) - Equipe de Aplicação

ID: CC5

CC5.1 A Instituição Aplicadora deverá constituir equipes suficientes para suprir todos
os locais de provas, observando os seguintes parâmetros:

CC5.1.1 Supervisor Acadêmico (métrica: 1 por coordenação): Profissional


Médico responsável por supervisionar os aspectos acadêmicos do Exame. Deverá
participar da Reunião Técnica em que será discutida a logística específica de cada
instituição hospitalar/local de prova em que será aplicado o Exame. Geralmente é
membro da Caafm Revalida.

CC5.1.2 Supervisor Médico Local (métrica: 1 por coordenação): Profissional Médico


do local de aplicação, Profissional Médico (ou docente, em caso Universidade
Parceira) vinculado à instituição em que será realizado o Exame, é o substituto
eventual do Supervisor Acadêmico. Deverá participar da Reunião Técnica em que será
discutida a logística específica de cada instituição de aplicação do Exame e definir, no
evento de alinhamento citado, a logística específica a ser utilizada na coordenação
sob sua responsabilidade, juntamente com o Supervisor Acadêmico, o Coordenador
Administrativo e o Representante Local.

CC5.1.3 Representante Local (métrica: 1 por coordenação): Caso a aplicação ocorra


em local cedido, este colaborador poderá ser indicado pelo Supervisor Médico Local, e
deverá apoiar o Coordenador Administrativo, nos aspectos administrativos da
aplicação do Exame, devendo participar do evento de alinhamento, em que será
discutida a logística específica de cada instituição onde será aplicado o Exame.
Preferencialmente, colaborador com experiência prévia em aplicação de provas
práticas do Revalida.

CC5.1.4 Coordenador Administrativo (métrica: 1 por coordenação): Colaborador


contratado pela Instituição Aplicadora, que será responsável pela aplicação do exame
no local designado e pela coordenação da equipe de aplicação. Preferencialmente,
colaborador com experiência prévia em aplicação de provas práticas

CC5.1.5 Médico Multiplicador: (métrica: 5 por coordenação): Profissional Médico


contratado pela Instituição Aplicadora, responsável pela capacitação de cada Chefe de
Estação, instruindo-os quanto aos procedimentos esperados em cada estação da
prova de habilidades clínicas. O Médico Multiplicador deverá ter a formação
/experiência específica de atuação na área médica da estação (especialistas em
Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Clínica Médica e Saúde Coletiva/Saúde da

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Família e Comunidade). Preferencialmente, professor de medicina com experiência


prévia em aplicação de provas práticas.

CC5.1.6 Chefe de Estação: (métrica: 30 por Coordenação + 1 reserva por tipo de


estação). Colaborador alocado em cada estação e devidamente qualificado,
responsável por garantir as condições para a execução da prova e da avaliação
posterior. Verificará, por exemplo, a devida identificação do participante, as condições
da estação, os materiais de prova disponíveis, a postura do técnico de filmagem e a
performance dos Pacientes Simulados. Caso necessário, poderá realizar ações, como
a entrega exames, ou mesmo identificar se o Paciente Simulado está atuando de
acordo com o esperado na estação, podendo solicitar a substituição desse
colaborador ao Chefe de Módulo durante os intervalos. Preferencialmente, colaborador
com experiência prévia em aplicação de provas práticas do Revalida.

CC5.1.7 Assistente do Coordenador Administrativo (métrica: 2 por coordenação)


Colaborador da Instituição Aplicadora responsável por auxiliar o Coordenador
administrativo no desempenho de suas funções.

CC5–1.8 Coordenador de Capacitação (métrica: 1 para toda a operação) -


Colaborador da Instituição Aplicadora responsável por coordenar e planejar todos os
processos de capacitação dos Colaboradores envolvidos no Exame.
Preferencialmente, colaborador com experiência prévia em aplicação de provas
práticas do Revalida.

CC5.1.9 Responsável–por equipe de montadores de estação (métrica: 3 por


coordenação) - Colaborador indicado pelo Representante Local e contratado pela
Instituição Aplicadora, responsável direto por coordenar a equipe de montagem e
acompanhar a montagem das estações; preferencialmente, colaborador que conheça
a fundo o local de aplicação/instituição hospitalar.

CC5.1.10 Montador de estação (métrica: 6 + 1 (reserva) por coordenação)


Colaborador responsável por auxiliar o Responsável pela equipe de montadores e
organização das estações.

CC5.1.11 Chefe de Módulo (métrica: 6 + 1 (reserva) por Coordenação). Colaborador


local contratado pela Instituição Aplicadora, responsável direto por, ao chegar ao
módulo que lhe foi designado, conferir que tudo está preparado para o início da
aplicação e por supervisionar os fiscais encaminhadores de seu módulo.
Preferencialmente, colaborador com experiência prévia em aplicação de provas p–
áticas

CC5.1.12 Fiscal de Embalagem (métrica: 5 por coordenação) - Colaborador


responsável direto por recepcionar os membros da equipe de aplicação e participantes
na sala de guarda de materiais. Esses colaboradores poderão ser realocados em
outras atividades após a execução de sua atribuição.

CC5.1.13 Fiscal de Transferência (métrica: 6 + 1 (reserva) por coordenação)


Colaborador responsável direto por orientar os participantes que se dirijam à sala de
espera inicial, logo após a guarda de seus pertences pessoais.

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CC5.1.14 Fiscal Encaminhador: (métrica: 1 por estação + 10% reserva em relação


ao total de "Fiscais Encaminhadores" por Coordenação) Colaborador que pode ser
indicado pelo Representante Local contratado pela Instituição Aplicadora, responsável
direto por acompanhar o participante ao chegar ao módulo que lhe foi designado,
ajudar o chefe de módulo na conferência de que tudo está preparado para o início da
aplicação e responsável também por acompanhar/checar o participante no giro
(rodízio) das estações.

CC5.1.15 Cronometrista (métrica: 1 para cada dois módulos – 1 reserva por


coordenação) Colaborador que pode ser indicado pelo Representante Local
contratado pela Instituição Aplicadora, responsável direto por atuar sempre em estrita
sintonia com a Coordenação Local e cronometrar o tempo de prova e acionar sinal
sonoro a cada 10 (dez) minutos indicando o início da rodada, as rotações e o término
das rodadas nos módulos sob sua responsabilidade.

CC5.1.16 Supervisor de Pacientes Simulados (métrica: 1 por coordenação)


Colaborador contratado pela Instituição Aplicadora e responsável por capacitar e
compor, caso necessário, a equipe de Pacientes Simulados. A Universidade Parceira
ou Hospital Local de Aplicação poderão apoiar a Instituição Aplicadora na indicação
desse colaborador. Preferencialmente, colaborador com formação em artes cênicas e
experiência prévia em aplicação de provas práticas.

CC5.1.17 Assistente do Supervisor de Pacientes Simulados (métrica: 2 por


coordenação) Colaborador contratado pela Instituição Aplicadora e responsável por
auxiliar o supervisor de Pacientes Simulados no desenvolvimento de suas atividades
de capacitação. A Universidade Parceira ou Hospital Local de Aplicação poderão
apoiar a Instituição Aplicadora na indicação desse colaborador e, caso necessário,
compor a equipe. Preferencialmente, colaborador com formação em artes cênicas.

CC5.1.18 Paciente simulado (métrica: 30 por Coordenação + 2 reservas por tipo de


estação): Colaborador indicado pelo Supervisor de Paciente padronizado ou
Supervisor Acadêmico, responsável por simular a situação-problema específica de
cada estação, conforme orientações recebidas pela equipe de coordenação. A
Universidade Parceira ou Hospital/Local de Aplicação poderão apoiar a Instituição
Aplicadora na indicação desse colaborador.

CC5.1.19 Supervisor dos operadores de câmera (métrica: 1 por coordenação) -


Colaborador contratado pela Instituição Aplicadora, responsável por capacitar os
operadores de câmera previamente à aplicação da prova, assegurando que todos
tenham plenas condições de atuar em fiel observância às orientações que lhes foram
fornecidas nessa capacitação. O Supervisor será responsável, também, por garantir
com que a montagem e as instalações dos equipamentos de filmagem sejam
devidamente executadas e verificadas na véspera do dia da aplicação.

CC5.1.20 Operador de câmera (Videomaker) (métrica: Até 60 + 6 (reservas) por


Coordenação). Colaborador que pode ser indicado pelo Representante Local da
Universidade Parceira ou do Hospital Local de aplicação contratado pela Instituição
Aplicadora, responsável direto por filmar a atuação dos participantes observando

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estritamente as orientações que lhe foram fornecidas na capacitação específica e as


orientações que lhe forem passadas pela Coordenação Local.

CC5.1.21 Pessoal de Apoio (Porteiro, Segurança, Servente, ou outras funções de


suporte) (métrica: 7 por coordenação). Colaborador indicado pelo Representante
Local e contratado pela Instituição Aplicadora, conforme plano a ser aprovado pelo
Inep, com ensino fundamental completo. A Universidade Parceira ou Hospital Local de
Aplicação poderão apoiar a Instituição Aplicadora na indicação desse colaborador.

CC5.1.22 Chefe de sala de espera inicial (métrica: 1 por coordenação). Colaborador


que pode ser indicado pelo Representante Local da Universidade Parceira ou do
Hospital Local de aplicação contratado pela Instituição Aplicadora, responsável direto
por organizar os envelopes lacrados contendo as Fichas de identificação dos
participantes, por rodada, separando os envelopes dos participantes ausentes.

CC5.1.23 Chefe da sala de espera final (métrica: 1 por coordenação). Colaborador


que pode ser indicado pelo Representante Local da Universidade Parceira ou do
Hospital Local de aplicação contratado pela Instituição Aplicadora, responsável por
instruir os fiscais de sala de espera final a buscarem os participantes que concluíram
as provas, garantindo que sempre permaneçam pelo menos dois colaboradores na
sala de espera final.

CC5.1.24 Fiscal de ambiente de espera (métrica: 3 por coordenação). Colaborador


que pode ser indicado pelo Representante Local da Universidade Parceira ou do
Hospital Local de aplicação contratado pela Instituição Aplicadora, responsável por
buscar, quando instruído pelo chefe de sala de espera final, os participantes que
concluíram as provas e acompanhá-los à sala de espera final, assegurando que não
haja conversas entre eles durante o deslocamento.

CC5.1.25 Fiscal de banheiro (métrica: 6 + 2 (reservas, sendo 1 homem e 1 mulher)


por coordenação). Colaborador indicado pelo Representante Local e contratado pela
Instituição Aplicadora, responsável por proceder com a verificação eletrônica, por meio
de detectores de metais, dos participantes do exame.

CC5.1.26 Segurança de local de aplicação (métrica: 2 por coordenação).


Colaborador indicado pelo Representante Local e contratado pela Instituição
Aplicadora, responsável por preservar a integridade do patrimônio e bens dos locais
de aplicação e zelar pela ordem do evento. A Universidade Parceira ou Hospital Local
de Aplicação poderão apoiar a Instituição Aplicadora na indicação desse colaborador.

CC5.1.27 Segurança de material de prova (métrica: 3 por Coordenação).


Colaborador indicado pelo Representante Local e contratado pela Instituição
Aplicadora, responsável por zelar pela segurança dos materiais de prova, malotes e
equipamentos. Dê preferência, que tenha experiência com controle de incidentes.

CC5.1.28 Apoio Técnico Suporte TI (métrica: 1 por coordenação). Colaborador que


pode ser indicado pelo Representante Local da Universidade Parceira ou do Hospital
Local de aplicação contratado pela Instituição Aplicadora, responsável pelo suporte
aos equipamentos eletrônicos (computadores, projetores, outros equipamentos

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tecnológicos utilizados na capacitação dos Chefes de Estação e Pacientes Simulados


e também na Coordenação) do local de prova.

CC5.2 As capacitações dos colaboradores terão no mínimo as seguintes


características:

CC5.2.1 O Supervisor Acadêmico realizará a Capacitação Geral dos Médicos


Multiplicadores e dos Chefes de Estação, na semana que antecede a prova, conforme
Planos de Capacitação descritos nesse Termo de Referência.

CC5.2.2 Nos dias de aplicação das provas (período da manhã), o Supervisor


Acadêmico realizará as capacitações específicas dos Médicos Multiplicadores, com os
roteiros que serão utilizados nas estações, conforme Planos de Capacitação descritos
nesse Termo de Referência

CC5.2.3 Os Médicos Multiplicadores serão responsáveis, ainda, por executar as


capacitações específicas dos Chefes de Estação e Pacientes Simulados.

CC5.2.4 Os Médicos Multiplicadores, com apoio específico do Supervisor Acadêmico,


realizarão as capacitações específicas de Chefes de Estação e de Pacientes
Simulados na manhã dos dias de aplicação do exame, sanando eventuais dúvidas.

CC5.2.5 As capacitações dos Médicos Multiplicadores terão como base os vídeos de


capacitação produzidos pela Instituição Aplicadora, com o apoio da CAAFM, e Fichas
de avaliação e outros documentos modelos produzidos para fins de capacitação, que
tratem efetivamente da prova a ser aplicada, conforme Planos de Capacitação
descritos nesse Termo de Referência.

CC5.2.6 O Coordenador Administrativo realizará, com o apoio do Assistente


Administrativo, do Supervisor Médico Local e do Representante Local, as capacitações
presenciais das equipes de Estruturação e de Implementação que atuarão no Exame,
na semana que antecede a aplicação da prova.

CC5.2.7 O Supervisor Médico Local e o Supervisor Acadêmico realizarão as


capacitações de Montadores de Estação, na manhã da véspera da prova.

CC5.2.8 O Supervisor de Operadores de Câmera realizará a capacitação dos


operadores de câmeras, na manhã da véspera da prova.

CC5.2.9 O Supervisor de Operadores de Câmera deverá certificar-se que as câmeras


(três em cada estação de prova) estão com suas baterias completamente carregadas
antes do início do Exame, nos dois turnos dos dois dias de aplicação.

CC5.2.10 O Supervisor de Pacientes Simulados realizará a capacitação, na semana


que antecede a aplicação da prova, da equipe de Pacientes Simulados que trabalhará
na coordenação que lhe foi designada, conforme Planos de Capacitação descritos
nesse Termo de Referência.

CC5.3 O Inep poderá indicar, ao menos, um servidor para acompanhar as


capacitações em questão.

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CC5.4 No que se refere às contratações das Equipes de Trabalho, todas as


providências, custos e encargos envolvidos são de inteira responsabilidade da
Instituição Aplicadora.

CC5.5 A Instituição Aplicadora deverá promover Reunião Técnica Nacional de


Alinhamento para formar multiplicadores que irão capacitar as equipes de aplicação,
em seus respectivos locais de aplicação.

CC5.5.1 Deverão participar da Reunião Técnica os seguintes colaboradores:

CC5.5.1.1 Coordenação Geral da Instituição Aplicadora.

CC5.5.1.2 Supervisor Acadêmico.

CC5.5.1.3 Supervisor Médico Local.

CC5.5.1.4 Médicos Multiplicadores

CC5.5.1.5 Representante Local.

CC5.5.1.6 Coordenador Administrativo.

CC5.5.1.7 Assistente de Coordenador Administrativo.

CC5.5.1.8 Coordenador de Capacitação.

CC5.5.1.9 CAAFM Revalida.

CC5.5.1.10 Coordenação do Inep.

CC5.5.1.11 Supervisores do Inep.

CC5.5.1.1.11 Supervisor de Paciente Simulado.

CC5.5.1.12 Assistente do Supervisor de Pacientes Simulados.

CC5.6 A Instituição Aplicadora deverá:

CC5.6.1. Apresentar a Proposta da Reunião Técnica, denominada Reunião Técnica


Nacional propondo conteúdo e metodologia, indicando esquema que apresente em
que momento cada função deve ser capacitada, bem como as etapas/assuntos a
serem abordados em cada situação, prevendo a duração de 8 (oito) horas de reunião.

CC5.6.1.1 A Reunião Técnica Nacional, em caso de impossibilidade de realização


presencial por razões relacionadas ao retorno da pandemia de Covid-19, ou outra
emergência de saúde, deverá ser elaborada de maneira remota, na forma de
atividade a distância, devendo a Empresa Aplicadora elaborar proposta da RTN,
propondo conteúdo e metodologia adequadas à capacitação à distância dos
colaboradores e de suas funções no Exame.

CC5.6.1.2 A Reunião Técnica Nacional deve ser formada por um treinamento na


modalidade presencial, com todos os participantes listados no item CC5.5.1, com
objetivo de capacitação geral da logística do exame, coordenada pela instituição

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aplicadora e com participação do Inep, com duração estimada de 3 horas, no primeiro


turno. Em seguida, deve haver a abertura de salas de reunião específicas das
coordenações de prova, nas quais as equipes possam se reunir para discutir a
logística específica de cada local de aplicação, em duração estimada de 2 horas. Ao
final, os planos logísticos de cada local devem ser compartilhados com todos os
participantes, destacando-se as definições tomadas, para considerações da equipe de
coordenação da aplicadora e do Inep, com duração estimada de 3 horas.

CC5.6.1.2.1 No caso em que haja capacitação a distância, a RTN deve ser formada
por um treinamento em formato on-line, síncrono, por meio de live, nos moldes da
organização e público prevista na RTN presencial. Após a capacitação inicial, deve
haver a abertura de salas de videoconferências, nas quais as equipes possam se
reunir para discutir a logística específica de cada local de aplicação, em duração
estimada de 2 horas. As plataformas utilizadas devem permitir recursos de gravação
da reunião, troca de informações, anotações em tela, reprodução de recursos
multimídia, visualização de esquemas gráficos. As gravações deverão ser
disponibilizadas aos participantes.

CC5.6.2 Entregar Manuais de Capacitação, contendo todas as funções, atribuições e


procedimentos referentes à aplicação.

CC5.6.3 Elaborar e entregar Cronograma de Capacitação, respeitando o prazo


mínimo de 25 (vinte e cinco) dias de antecedência à aplicação da 2ª etapa do Exame.

CC5.6.4 Elaborar e entregar Roteiro Padronizado das Capacitações, que conterá a


descrição da metodologia e os processos para a capacitação das equipes envolvidas
na aplicação da segunda etapa.

CC5.6.5 Disponibilizar base de dados contendo CPF, e-mail válido, DDD/telefone e


nome completo de todos os colaboradores envolvidos na aplicação, por função.

CC5.7 Deve-se considerar que o conteúdo das avaliações será apresentado aos
Chefes de Estação e aos Pacientes Simulados contratados apenas no dia da
aplicação das provas.

CC5.8 No âmbito do Inep, a Daes indicará seu(s) servidor(es) para acompanhar a


Reunião Técnica Nacional de Alinhamento, os quais atuarão como supervisores do
Inep em cada local de prova. Caso necessário, a Daes poderá solicitar a indicação de
servidores de outras Diretorias do Inep.

AÇÃO Seleção e Capacitação de Colaboradores

PRODUTO: Base de Dados – Equipe de aplicação

ID: CC6

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CC6.1 A Instituição Aplicadora deverá disponibilizar Base de Dados da Equipe de


Aplicação contendo nome completo, CPF, e-mail válido, telefone com DDD, UF
/Município de atuação, qualificação, função desenvolvida e rendimento da avaliação.

CC6.2 A Instituição Aplicadora deverá garantir que toda a Equipe de Aplicação assine
Termo de Sigilo, Confidencialidade e Compromisso, comprometendo-se e
responsabilizando-se pela manutenção do sigilo das informações que vier a ter acesso.

CC6.3 Junto à base de dados deverá–ser apresentado Relatório de Avaliação da


Capacitação.

AÇÃO Aplicação

PRODUTO: Organização, implementação e Execução de Aplicação

ID: AP1

AP1.1 Nesta ação estão contempladas as atividades relacionadas à efetiva aplicação


de duas edições da 2ª etapa, cada uma com aplicações em até 04 finais de semana.

AP1.1.1 A organização dos locais de aplicação ocorre na noite da sexta-feira que


antecede a aplicação, devendo ser tomadas as seguintes providências:

AP1.1.1.1 Solicitar a limpeza dos locais de prova, que deve ser feita previamente a
aplicação das provas.

AP1.1.1.2 Verificar se as instalações, salas de prova (estações de prova), escadas,


banheiros, sistema de iluminação estão em perfeitas condições de uso, e solicitar
providências ao Representante Local, caso necessário.

AP1.1.1.3 Acompanhar, juntamente com o Coordenador Administrativo e o Assistente


de Coordenação, a montagem básica do módulo modelo coordenada pelo Supervisor
Acadêmico e pelo Supervisor Médico Local.

AP1.1.1.4 Autorizar o Responsável por equipe de montadores de estação e os


Montadores de Estação a executarem a montagem básica das estações dos demais
módulos.

AP1.1.1.5 Autorizar o Supervisor dos Operadores de Câmera montar e posicionar as


duas câmeras e fixar os tripés em cada estação, acompanhando os testes em todas
as câmeras.

AP1.1.1.6 Vistoriar que todos os módulos possuam as duas câmeras, com a


respectiva alimentação elétrica funcional.

AP1.1.1.6 Vistoriar todos os módulos após a montagem.

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AP1.1.1.7 Lacrar todos os módulos ao final da montagem.

AP1.1.1.8 Estabelecer o isolamento e a segurança do local de prova, posicionando os


seguranças noturnos.

AP1.1.1.9 Certificar-se de que o Coordenador Administrativo, o Assistente de


Coordenação e o Representante Local façam a sinalização de toda a coordenação.

AP1.1.1.10 Coordenar a sinalização da sala de espera inicial, dividindo-a em até 4


setores (A, B, C, D) cada um dos setores com capacidade para acomodar 30
participantes, totalizando 120 pessoas.

AP1.1.1.11 Verificar que a sala de espera inicial esteja equipada com uma mesa
grande para facilitar a organização do material dos participantes para as devidas
rodadas.

AP1.1.1.11 Verificar que a sala de espera inicial e final estejam próximas a fontes de
água ou que se forneça esse insumo.

AP1.1.1.12 Acompanhar a instalação e o posicionamento das câmeras na sala de


guarda de pertences.

AP1.1.1.13 Acompanhar a montagem dos equipamentos na sala destinada à


capacitação dos Médicos Multiplicadores e dos Chefes de Estação e nas salas das
capacitações que serão ministradas por esses, observando a quantidade
de computadores com caixa de som e projetor multimídia, em cada uma das salas
destinadas às capacitações das equipes.

AP1.1.1.14 Fechar (lacrar) todas as instalações da coordenação ao final da montagem


das estações e da sinalização da coordenação.

AP1.2 As provas de habilidades clínicas serão aplicadas aos participantes inscritos na


2º etapa do Exame, em Instituição Hospitalar ou outro local selecionado e aprovado
pelo Inep. A Daes/Inep, em conjunto com a CAAFM do Revalida e a Instituição
Aplicadora definirão a quantidade de módulos (conjunto de 5 estações) necessária
com base nas condições do local de aplicação e na quantidade de participantes.

AP1.3 Nas Estações serão avaliadas as situações e estudos de casos que poderão
envolver simulações por Pacientes Simulados, instrumentos (bonecos, exames de
imagem, etc.) e equipamentos, dentro das cinco grandes áreas do exercício
profissional: Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Medicina da
Família e Comunidade – Saúde Coletiva.

AP1.4 A Instituição Aplicadora deverá organizar salas para Coordenação e para o


confinamento dos participantes, bem como providenciar a recepção e identificação dos
participantes no início das provas, que também deverá organizar a permanência e
distribuição desses no ambiente de provas. Deverá, portanto, providenciar local para
guarda de objetos pessoais dos participantes, bem como das equipes de trabalho para
essas atividades, que não poderão portar objetos eletrônicos em qualquer momento
da aplicação de provas, salvo alguns colaboradores específicos.

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AP1.5 Cada participante percorrerá, por dia, um ciclo de 5 estações, durante um


período de 10 (dez) minutos em cada uma delas. Em cada estação haverá 1 (um)
Chefe de Estação munido da Lista de Presença, em que consta a Identificação do
participante, até 2 (dois) operadores para duas câmeras com material de filmagem e
poderá ter 1(um) paciente padronizado. No corredor de cada módulo, haverá 1 (um)
cronometrista e 1 (um) fiscal encaminhador por participante. Essa estrutura básica
pode vir a ser modificada a depender das características de cada local de prova,
sempre em consideração da logística de aplicação ideal.

AP1.6 Nessa ação, a Instituição Aplicadora deverá executar as seguintes atividades:

AP1.6.1 Efetuar a montagem das estações de prova, sob supervisão do Supervisor


Acadêmico (membro da CAAFM do Revalida), e da Daes/Inep.

AP1.6.2 Gerenciar e conduzir a aplicação das provas de habilidades clínicas aos


participantes inscritos na 2º etapa do Exame na Instituição Hospitalar ou outro local
previamente concordado pelo Inep.

AP1.6.3 Realizar a filmagem de todas as provas realizadas pelos participantes, em


cada uma das 10 (dez) estações, e posteriormente entregar em formato magnético ao
Inep.

AP1.6.4 Prever a realização, sempre, de três filmagens, em cada uma das 10 (dez)
estações, a cada rodada de execução de provas pelos participantes. Posteriormente,
quando da avaliação, será utilizada, iniciamente, uma das filmagens, com a
possibilidade de utilização das demais em caso de dúvidas na avaliação ou erro
técnico.

AP1.6.5 Responsabilizar-se pelo recolhimento das Fichas de Identificação e Registro


de cada participante, folha de frequência e relatório de ocorrência (atas) de todas as
Estações ao término das provas, em cada um dos dias de aplicação, devendo, ainda,
separar em blocos distintos o material dos inscritos presentes e de ausentes.

AP1.6.6 Permitir comunicação constante entre o Inep e a Instituição Aplicadora


durante a realização das provas de forma a manter fluxo único e direto de diálogo
entre o Coordenador Administrativo/ Supervisor Acadêmico e a Daes/Inep, observando
as áreas de atuação de cada esfera.

AP1.6.7 Registrar em ata os casos de participantes impossibilitados de apresentar


documento de identificação original com foto, desde que esse justifique, por meio de
Boletim de Ocorrência, a ausência do documento de identificação.

AP1.6.8 Proibir a utilização de equipamentos eletrônicos nos ambientes de provas,


salvo os equipamentos médicos necessários à realização da prova.

AP1.6.8.1 A utilização de aparelhos eletrônicos por parte dos Coordenadores


Administrativo/Supervisor Acadêmico e representantes do Inep será permitida apenas
em local autorizado pela Instituição Aplicadora.

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AP1.6.9 Disponibilizar as informações sobre a frequência dos participantes, a fim de


disponibilizar ao Inep o percentual de ausentes até o término da aplicação do exame.

AP1.6.10 Disponibilizar em tempo real as informações sobre as principais ocorrências


nos dias de aplicação das provas.

AP1.6.11 Providenciar os serviços indispensáveis à efetiva aplicação das provas de


habilidades clínicas, bem como à alocação de recursos humanos e materiais, o
deslocamento das equipes, o encaminhamento dos participantes, a organização e
sinalização dos locais de provas, bem como a guarda dos materiais.​​

AP1.7 A Instituição Aplicadora deverá providenciar, além do material administrativo, os


materiais de consumo a serem utilizados nas provas práticas. Por razão de segurança,
respeitado o prazo necessário ao processo de aquisição de insumos por parte da
Instituição Aplicadora, o Inep buscará indicar lista destes materiais com antecedência
de 20 (vinte) dias da realização das provas.

AP1.8 A Instituição Aplicadora deverá organizar os ambientes cedidos pela Instituição


Hospitalar, Universidade Parceira ou de outro local autorizado pelo Inep, considerando
que os participantes serão chamados em grupos de 5 (cinco) para percorrerem um
módulo por hora, somando-se o tempo de avaliação em cada estação e o
deslocamento entre as estações.

AP1.9 Deverá ser disponibilizado arquivo contendo os Termos de Sigilo e


Compromisso dos colaboradores envolvidos com a aplicação do exame.

AP1.10 A Instituição Aplicadora deverá providenciar a Operação Reversa dos


materiais, recolhendo-os no local de aplicação e transportando-os em segurança até
os locais de processamento.

AÇÃO Aplicação

PRODUTO Relatórios de Aplicação

ID AP2 (a) e AP2 (b)

AP –2.1 A Instituição Aplicadora deverá enviar ao Inep o Produto–AP2 - Relatórios


de Aplicação em duas etapas:

AP 2.1.1 AP2 - Relatório Preliminar de Presença e Ocorrências (a) – Até o final da


semana seguinte à aplicação das provas, encaminhar relatório em planilha eletrônica
contendo as quantidades e percentuais de participantes presentes, ausentes e
eliminados (por local de prova/coordenação), com quantidades de participantes
implantados mediante decisão administrativa do Inep ou liminar, organizada por local –
e prova e coordenação, caso haja mais de uma.

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AP 2.1.2 AP2 - Relatório consolidado descritivo sobre as ocorrências durante a


aplicação e as soluções adotadas (b) - 20 (vinte) dias após a aplicação das provas.
Relatório descritivo sobre as ocorrências durante a aplicação e as soluções adotadas.

AP 2.1.3 Deverá ser demonstrado o percentual de abstenção por local e o registro de


ocorrências sobre a aplicação, como: eliminações, participações condicionais, fatores
supervenientes e eventos de contingências, acidentes, desastres, etc.

AP 2.2 Para a apresentação do Produto AP2 (b) - Relatório consolidado descritivo


sobre as ocorrências durante a aplicação e as soluções adotadas (b), a Instituição
Aplicadora deverá:

AP 2.2.1 Disponibilizar Relatório de Frequência dos participantes.

AP 2.2.2 Disponibilizar Relatório de Ocorrências contendo as eventuais ocorrências


registradas durante a aplicação de provas, tais como eliminações, participações
condicionais e demais incidentes, bem como as medidas adotadas para saná-las.

AP 2.2.2.1 realizar leitura, categorização, quando for o caso, tabulação e análise dos
formulários de registro da aplicação no local de aplicação e na coordenação.

AP 2.2.2.2 apresentar tabelas que exponham a frequência (absoluta e relativa) das


ocorrências registradas e itens marcados nos formulários, com totalização por
Unidade da Federação e por ocorrência ou item.

AP 2.2.2.3 realizar uma análise descritiva referente às frequências observadas.

AP 2.2.2.4 dentre as ocorrências registradas, atentar-se para casos de não


localização/ perdas de qualquer uma das três filmagens, inviabilizando os resultados
de participantes e ensejando em penalização à Instituição Aplicadora nos termos das
penalidades previstas em Termo de Referência.

AP 2.3 A aplicação das provas deverá obedecer ao estabelecido neste documento e


ao acordado no plano estratégico logístico de aplicação aprovado pelo Inep. A
Instituição Aplicadora deverá acompanhar toda a aplicação monitorando-a em tempo
real, em videoconferência, para tomadas de decisões com a alta gestão do Inep
durante a aplicação;

AP 2.3.1 Caso o Inep identifique necessidade, o acompanhamento na sede da


Instituição Aplicadora ocorrerá presencialmente.

AP 2.4 A aplicação de provas deverá observar os critérios elencados na Proposta


Técnica de aplicação da 2ª Etapa, Manuais de Capacitação dos Médicos
Multiplicadores, Chefes de Estação e Pacientes Simulados, dentre eles:

AP 2.4.1 Aplicar todas as provas na data e horário estabelecidos em Edital que dispõe
sobre o Revalida, mantendo seu sigilo e segurança.

AP 2.4.2 Registrar em Ata de Sala os casos de participantes impossibilitados de


apresentar documento de identificação original com foto, desde que esse justifique,
portando boletim de ocorrência, a ausência do documento de identificação.

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AP 2.4.3 Realizar procedimento de detecção de metais nas entradas dos banheiros.

AP 2.4.4 Impedir a utilização de equipamentos eletrônicos nos locais de aplicação de


provas, tanto pelos participantes como pelas equipes de trabalho, exceto os indicados
nesse documento.

AP 2.4.5 Preencher, corretamente, todos os instrumentos de aplicação narrando todas


as ocorrências relevantes de forma que possibilite identificar relação entre a
ocorrência, o local e o participante.

AP 2.4.6 Responsabilizar-se pelo recolhimento dos cartões de memória das


três câmeras de filmagem e de outros materiais relativos aos participantes além dos
destinados a coletar a presença ou ausência dos participantes e os de registro da
aplicação em cada estação, ao término das provas em cada um dos turnos de
aplicação, devendo, ainda, separar em blocos distintos o material dos participantes
presentes e de faltosos.

AP 2.4.7 Coletar as informações sobre a frequência dos participantes a contar do


primeiro turno de aplicação das provas, a fim de disponibilizar ao Inep o percentual de
faltosos até o término da aplicação do exame.

AP 2.4.8 Disponibilizar aos representantes do Inep, em tempo real, as informações


sobre as principais ocorrências nos turnos de aplicação do Exame.

ETAPA: Operação Reversa

PRODUTO: Relatório da Operação Reversa

ID: OR1

OR–1.1 A Instituição Aplicadora deverá enviar ao Inep o Produto OR1 - Relatório da


Operação Reversa, composto por texto descritivo demonstrando de forma detalhada
o planejamento e a execução dos procedimentos relativos à operação reversa.

OR 1.2 A Instituição Aplicadora deverá organizar a operação reversa de todos os


materiais, observando o grau de sigilo e segurança necessários, descrevendo a
organização do trabalho interno, o controle de recebimento, a separação de materiais
e digitalização, bem como a descrição do fluxo e metodologias utilizados.

OR 1.3 A Instituição Aplicadora deverá, ainda, fornecer um cadastro dos profissionais


que trabalharam no manuseio do material, contendo: nome completo, CPF, DDD/
telefone, RG e as respectivas atividades realizadas no formato csv.

OR 1.4 A Instituição Aplicadora deverá receber, organizar, processar, digitalizar e


armazenar os cartões de memória das duas câmeras de filmagem e de outros

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materiais relativos aos participantes, por local de aplicação e coordenação em lugar


seguro de responsabilidade da aplicadora e acessível por 02 (dois) anos após a
divulgação dos resultados finais do Revalida, sem custo adicional para o Inep, onde
deverão ser providenciadas posteriormente sua guarda e destruição.

OR 1.5 A operação reversa deverá ser realizada com o mesmo grau de sigilo e
segurança das demais ações.

ETAPA: Processamento de Instrumentos de Aplicação

PRODUTO: Base de Dados de retorno dos malotes

ID: OR2

OR 2.1 A Instituição Aplicadora deverá enviar ao Inep o Produto OR2 – Base de


dados de retorno dos malotes, composto por base de dados demonstrando os
malotes retornados no dia da aplicação.

OR. 2.2 As informações devem seguir o padrão de leiaute definido pelo Inep.

ETAPA: Processamento de Instrumentos de Aplicação

PRODUTO: Bases de Dados do Processamento

ID: PA1

PA 1.1 Nessa ação, a Instituição Aplicadora deverá constituir a de base de dados de


processamento dos instrumentos impressos e arquivos de filmagens das provas de
habilidades clínicas nas estações de aplicação do exame, a fim de produzir a base de
dados com todas as informações dos participantes presentes e ausentes e de todos
os materiais administrativos impressos e digitais (vídeos de prova).

PA 1.2–A Instituição Aplicadora deverá encaminhar ao Inep o Produto PA1 - Base de


Dados do Processamento, conforme abaixo:

PA 1.2.1 Produto PA1 - Base de Dados do Processamento – que deverá conter as


informações da aplicação extraída dos instrumentos de aplicação.

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PA 1.3 Os dados coletados deverão ser processados por meio de digitalização e de


leitura óptica das Fichas de Identificação e formulários enviados a campo, incluindo-se
aqueles não preenchidos, para fins de contagem exata das perdas, mediante controle
que permita distinguir participantes ausentes de participantes presentes que não
responderam às provas.

PA 1.4 A digitalização deverá:

PA 1.4.1 Ser realizada em 2 (duas) sensibilidades, garantindo a qualidade das


imagens e providenciando o armazenamento dos dados em meio eletrônico, inclusive
do cartão-resposta de todos os participantes, para criar o Banco de Imagens definido
pelo Inep;

PA 1.4.2 Seguir minimamente as seguintes especificações e características técnicas:


Produtividade 170ppm/680 imagens por minuto; Volume diário recomendado sem
limite; tecnologia de digitalização com CCD Duplex, (frente e verso) em uma única
passagem; profundidade da saída em tons de cinza de 256 níveis (8 bits);
profundidade da captura em cores de 48 bits (16 x 3); profundidade de bit de saída de
cores de 24 bits (8 x 3); Resolução óptica 600 dpi; Resolução da saída 100 / 150 / 200
/ 240 / 300 / 400 / 600 dpi; Iluminação LEDs brancos; Largura máxima do documento
304,8 mm; Aceita documentos A4, A5, A6, B5, B6, carta e papel ofício; Comprimento
para modo de documentos longos até 4,6m; Tamanho mínimo do documento 63,5 mm
x 63,5 mm; Espessura e peso do papel com o alimentador padrão: desde papel bonde
de 45 g/m2 até fichas de 200g/m2, com o acessório para alimentação de papel
ultraleve: desde papel de arroz de 25 g/m2 até papel bonde de 75 g/m2; Alimentador
/elevador alimentador automático de documentos tipo elevador para 750 folhas com
quatro configurações: alimentação contínua e em lotes de 100, 250, 500 e 750 folhas
(máximo); Detecção de folhas/alimentação múltipla: 5 zonas ultrassônicas
independentes; Conectividade USB 2.0 com certificado de alta velocidade; Suporte da
interface drivers TWAIN, ISIS e WIA, certificação da Kofax; Recursos do scanner
Digitalização Perfect Page com Auto-Brilho (iThresholding), Enquadramento (Auto-
Deskew) sem perda de velocidade, Corte Relativo, Corte Dinâmico (Auto-Crop),
Rotação de imagem pós-digitalização, Eliminação eletrônica de cores (Dropout), Saída
simultânea de imagens preto-e-branco e tons de cinza ou colorido (Dual-Stream),
Remoção de páginas em branco, Ajuste interativo de cor, Ajuste de brilho e contraste,
rotação automática baseado no conteúdo da imagem; detecção automática de cores
(Auto-Cor); suavização de cores de segundo plano (Color Smoothing) e correção
alternada, filtro de riscos e empilhamento controlado (Toggle Patch) alternar
automaticamente entre a digitalização preto-e-branco e tons de cinza ou cores
(dinamicamente); Aceita imagens em colorido , preto-e-branco e tons de cinza.
Software de digitalização com recurso OCR, com suporte a Português do Brasil;
Compactação da saídaem CCITT Grupo 4, JPEG ou sem compactação.

PA 1.5 Deverá efetuar-se a composição de base de dados com os registros dos


Relatórios de Aplicação de Coordenação e Atas de Módulo /Coordenação, assim
como deve ser realizada conferência por batimento com o banco de imagens gerado a
partir da digitalização desses instrumentos impressos e digitais; conferência, para

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fins de controle de qualidade, de uma amostra de cada tipo de instrumento em cada


fase.

PA 1.6 As bases de dados processados, apresentadas em sua versão bruta e


resultantes da leitura original dos instrumentos, devem ser consistidas (resultantes das
análises de consistência a partir da comparação das diferentes leituras e formas de
ingressos de dados), conforme estabelecido pelo Inep;

PA 1.6.1 Os seguintes arquivos deverão estar em formato “txt” ou “csv” e seguindo o


leiaute definido pelo Inep:

PA 1.6.1.1 Base de dados do Relatório de Aplicação;

PA 1.6.1.2 Base de dados da Ata de Módulo/Coordenação;

PA 1.6.1.3 Base de dados da Lista de Presença;

PA 1.6.1.4 Base de Dados com a declaração dos atendimentos especializados;

PA 1.6.1.5 Base de Dados com as Fichas de Ocorrência;

PA 1.6.1.6 Base de Dados com os questionários de percepção de prova.

PA 1.7 Todas as bases de dados deverão ser submetidas a testes de qualidade e


análises de consistência. Qualquer problema detectado deverá ser sanado, sem ônus
para o Inep, antes da entrega das bases ao Inep;

PA 1.7.1 deverão ser realizadas análises de consistência pela comparação entre os


quantitativos de cadernos de provas e folhas de respostas, quando houver,
(registrados nas bases de dados com as respostas dos participantes) e quantitativos
constantes nos controles da aplicação.

PA 1.8 A Instituição Aplicadora não será eximida da responsabilidade de qualquer


inconsistência na base de dados ou no banco de imagens, verificada após a entrega
do Produto;

PA 1.9 A Instituição Aplicadora deverá corrigir as inconsistências, tantas vezes quanto


necessário, sem ônus ao Inep;

PA 1.10 Com base nas especificações técnicas contidas no presente documento, a


Instituição Aplicadora deverá elaborar o Relatório de Constituição e Análise de
Consistência das Bases de Dados a ser entregue ao Inep junto como Produto PA1,
contendo:

PA 1.10.1 Relato detalhado dos procedimentos de separação e organização do


material, mecanismos adotados para a digitalização, leitura óptica e constituição das
bases de dados;

PA 1.10.2 Recursos e métodos utilizados para realização das análises de qualidade e


consistência das bases de dados;

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PA 1.10.3 Resultados da análise de consistência indicando as inconsistências


detectadas e as soluções adotadas para cada uma delas.

PA 1.11 Os dados dos participantes deverão ser 100% identificados. Informações de


participantes com códigos fictícios (cadernos de prova extras) deverão ser digitados e
entregues em arquivo “csv” ou “txt” seguindo o layout definido pelo Inep.

ETAPA: Processamento de Instrumentos de Aplicação

PRODUTO: Banco de Imagem dos instrumentos de aplicação

ID: PA2

PA 2.1 A Instituição Aplicadora deverá apresentar o Produto PA2 – Banco de


Imagens dos Instrumentos de Aplicação, que corresponderá ao conjunto das
imagens de todos os instrumentos administrativos utilizados na aplicação e
processados, incluindo-se espelhos das Fichas de Avaliação, a serem utilizadas no
momento da avaliação, respeitando como procedimento:

PA 2.1.1 Conferência das folhas de frequência com as Fichas de Avaliação e


checagem das Fichas de Avaliação a partir de uma dupla leitura dos documentos
digitalizados;

PA 2.1.2 Disponibilização das Base de Imagens das Provas e dos Instrumentos de


Aplicação da 2º etapa, contendo os arquivos em formato eletrônico e a digitalização
dos espelhos das Fichas de Presença, bem como dos materiais administrativos
utilizados na aplicação de provas.

PA 2.1.3 Transferência das imagens geradas nos escâneres para os servidores de


imagens específicos, de forma a possibilitar sua recuperação por meio eletrônico.

PA 2.2 Todas as imagens deverão ser geradas em formato .JPG ou .JPEG, onde o
processo de digitalização executado nas dependências da Instituição Aplicadora
poderá ser acompanhado por um técnico do Inep

PA 2.3 O Banco de Imagens poderá ser enviado por meio de Serviços ou FTPS ou
outra mídia dentro dos padrões tecnológicos do Inep. Serão ainda classificados pela
seguinte ordem: Estado, Cidade, Local de Aplicação, sendo essa ordem utilizada para
construir a estrutura de pastas dos arquivos;

PA 2.4 Outras orientações para a construção do Banco de Imagens poderão ser


fornecidas pela Diretoria de Avaliação da Educação Superior, em conjunto à Diretoria
de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais.

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ETAPA: Processamento de Instrumentos de Aplicação

PRODUTO: Arquivos de Filmagens

ID: PA3

PA 3.1 A Instituição Aplicadora deverá apresentar o Produto PA3 – Arquivos de


Filmagens, que corresponderá ao conjunto de todas as filmagens realizadas na
aplicação e processadas

PA 3.2 A Instituição Aplicadora deverá receber, organizar, processar, digitalizar e


armazenar os cartões de memória das três câmeras de filmagem.

PA 3.3 Sobre a disponibilização de todas as bases de dados, em meios magnético e


/ou eletrônico, conforme orientações do Inep, deverá ser anexada uma cópia completa
da base de dados incluindo todos os dados, nos formatos exigidos pelo Inep, com
descrição completa das variáveis (nome, tipo, descrição/label) codificadas
numericamente por categorias descritas no campo correspondente ao valor/value
(alternativas de cada variável), e identificação de valores perdidos descritos no campo
missing.

PA 3.4 Todo padrão de geração de dados, incluindo formato, layouts e o dicionário de


dados, será fornecido pelo Inep e a troca de arquivos se dará via FTPS.

AÇÃO Análise dos Recursos.

Base de Dados e Relatório de Recursos contra o Padrão Esperado de


PRODUTO Procedimentos (PEP) provisório e análise e as respostas
apresentadas

ID CP1

CP 1.1 A prova de habilidades clínicas do Revalida contará com duas fases recursais
disponibilizadas ao participante:

CP 1.1.1 Interposição de Recurso frente ao Padrão Esperado de Procedimentos (PEP)


provisório.

CP 1.1.2 Interposição de Recursos contra o resultado preliminar da prova de


habilidades clínicas.

CP 1.2 O Sistema Revalida poderá contar com módulo de Interposição de Recurso


contra Padrão Esperado de Procedimentos (PEP) provisório.

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CP 1.2.1 A Instituição Aplicadora, demandada pela Diretoria de Avaliação da


Educação Superior - Daes deverá disponibilizar Sistema de Interposição de recursos.

CP 1.3 Para o recebimento dos recursos contra o Padrão Esperado de Procedimentos


(PEP) provisório deverá ser garantida a padronização dos procedimentos
indispensáveis à análise dos recursos, de forma a assegurar isonomia aos
participantes e atender aos requisitos de segurança, pontualidade, qualidade e
eficiência.

CP 1.4 A apreciação dos recursos contra o Padrão Esperado de Procedimentos (PEP)


provisório será executada pela Instituição Aplicadora, que submeterá sua análise ao
Inep para validação final.

CP 1.4.1 A Daes/Inep disporá de, no mínimo, dez dias úteis para proceder a
validação final do Padrão Esperado de Procedimentos (PEP). Esse prazo deverá,
obrigatoriamente, ser considerado para cálculo da divulgação do PEP definitivo e dos
resultados finais do exame. Quaisquer ônus gerados pelo atraso na divulgação dos
resultados devido ao desrespeito desse prazo por parte da Institituição Aplicadora,
serão de inteira responsabilidade da Instituição Aplicadora.

CP 1.5 O relatório deverá conter a base de dados recebidos contra o Padrão Esperado
de Procedimentos (PEP) provisório, contendo a base de dados dos recursos
apresentados pelos participantes bem como a análise feita pela Instituição
Aplicadora.

CP 1.5.1 A análise dos recursos contra o Padrão Esperado de Procedimentos (PEP)


provisório feita pela Instituição Aplicadora deverá conter as razões de deferimento
ou indeferimento apresentadas pela Banca Corretora do Exame, em parecer único
e não individualizado.

CP 1.5.2 O relatório da análise dos recursos contra o Padrão Esperado de


Procedimentos (PEP) provisório produzido pela Instituição Aplicadora poderá
agrupar as razões de deferimento ou indeferimento em temas recorrentes dos
recursos interpostos.

CP 1.5.3 Para troca de arquivos da Base de Dados de Recursos contra Padrão


Esperado de Procedimentos (PEP) provisório e análise e as respostas apresentadas,
a Instituição Aplicadora deverá fazer uso de ambiente seguro (FTPS) e outras
orientações técnicas do Inep.

AÇÃO Análise dos Recursos.

Base de Dados e Relatório Técnico – processamento dos Recursos


PRODUTO
contra o resultado preliminar da prova de habilidades

ID CP2

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CP 2.1 Além da Interposição de Recurso frente ao Padrão Esperado de


Procedimentos (PEP) provisório, a 2 etapa do Revalida contará com fase de
interposição de Recursos contra o resultado preliminar da prova de habilidades
clínicas.

CP 2.2 O Sistema Revalida contará com módulo de Interposição de Recurso contra o


resultado preliminar da prova de habilidades clínicas.

CP 2.3 Para o recebimento dos recursos contra o resultado preliminar da prova de


habilidades clínicas deverá ser garantida a padronização dos procedimentos
indispensáveis à análise dos recursos, de forma a assegurar atendimento isonômico
aos participantes e atender aos requisitos de segurança, eficiência, tempestividade e
qualidade.

CP 2.4 A apreciação dos recursos contra resultado preliminar da prova de habilidades


clínicas será executada pela Instituição Aplicadora, que submeterá sua análise ao Inep
para validação final.

CP 2.5 O relatório técnico deverá conter a base de dados recebidos contra os


resultados preliminar da prova de habilidades clínicas, contendo a base de dados de
todos os recursos apresentados pelos participantes bem como a análise feita pela
Instituição Aplicadora.

CP 2.6 A análise dos recursos contra os resultados preliminares da prova de


habilidades clínicas ocorrerá a partir das filmagens realizadas no ato da aplicação do
Exame pela Instituição aplicadora e será realizada pela Banca Avaliadora com o uso
da mesma ficha de avaliação/ espelho detalhado do resultado preliminar (checklist)
utilizada na avaliação original realizada pelo Avaliador.

CP 2.7 Para subsidiar a análise do resultado preliminar, serão disponibilizados aos


participantes, somente no Sistema Revalida, a espelho detalhado do resultado
preliminare as filmagens das dez estações de prova de habilidades clínicas, além de
outros insumos que se fizerem necessários.

CP 2.8 O espelho detalhado do resultado preliminar e as filmagens das dez estações


de prova de habilidades clínicas deverão estar disponíveis para visualização do
participante somente no período de interposição de recursos frente ao resultado
preliminar da prova de habilidades clínicas definido no Edital de prova.

CP 2.9 A disponibilização das filmagens da prova de habilidades clínicas será


destinada exclusivamente, à interposição de recursos, estando o participante ciente da
vedação de seu “download” e/ou sua divulgação para fins que não os dispostos no
Edital.

CP 2.10 A Banca Avaliadora dos Recursos frente ao resultado preliminar da prova de


habilidades clínicas deverá analisar somente questionamentos relacionados aos
escores atribuídos a cada quesito avaliado.

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CP 2.11 A Banca Avaliadora dos Recursos frente ao resultado preliminar da prova de


habilidades clínicas deverá analisar se os recursos são tempestivos, consistentes,
objetivos, devidamente fundamentados, respeitosos aos membros da Bancas de
Especialistas do Exame e em estrita observância aos itens do Edital de prova.

CP 2.12 O relatório deverá conter a base de dados com todos os recursos interpostos
contra o resultado preliminar da prova de habilidades clínicas, análise e as respostas
apresentadas, juntamente às razões individuais de deferimento ou indeferimento.

CP 2.13 Para troca de arquivos da Base de Dados de Recursos interpostos contra o


resultado preliminar da prova de habilidades clínicas, a Instituição Aplicadora deverá
fazer uso de ambiente seguro (FTPS) e outras orientações técnicas do Inep.

AÇÃO Avaliação dos participantes na Prova de Habilidades Clínicas

Plano Operacional de Capacitação da Banca de Avaliação das Provas


PRODUTO
de Habilidades Clínicas

ID CO1

CO 1.1 A Instituição Aplicadora organizará o Produto CO1 - Plano Operacional de


Capacitação da Banca de Avaliação das Provas de Habilidades Clínicas que
deverá ser elaborado considerando que prova de habilidades práticas do Revalida
contará com uma fase de supervisão da aplicação de prova e uma de dupla avaliação
do participante, a saber:

CO 1.1.1 Supervisão Presencial: ocorrerá nos dias de aplicação da prova prática e


será realizada por um “Chefe de Estação” alocado em cada estação, devidamente
qualificado, o qual garantirá as condições para a execução da avaliação posterior;

CO 1.1.2 Avaliação pelos Vídeos: de responsabilidade da Empresa Aplicadora, será


executada por dois Médicos Avaliadores a partir das filmagens realizadas nos dois
dias de aplicação do Exame.

CO 1.2 A Instituição Aplicadora deverá entregar ao Inep o Produto CO1 – Plano


Operacional de Capacitação da Banca de Avaliação das Provas de Habilidades
Clínicas que deverá ser aprovado pelo Inep, com a previsão de participação e
acompanhamento por, no mínimo, um representante da Daes.

CO 1.3 O Plano Operacional de Capacitação Presencial da Banca de Avaliação


deverá seguir os mesmos parâmetros dos Produtos de Capacitações, no que couber,
e em específico:

CO 1.3.1 Aderência das atividades Capacitação Presencial da Banca de Avaliação ao


cronograma de realização das provas de cada edição apresentados pelo Inep;

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CO 1.3.2 O processo de acompanhamento das atividades objeto deste documento


será fiscalizado de acordo com o presente documento, por equipe técnica própria ou
indicada pelo Inep.

CO 1.4. O Plano Operacional de Capacitação Presencial da Banca de Avaliação


deverá conter:

CO 1.4.1 O cronograma de capacitação;

CO 1.4.2 Os dados dos cadastrados, detalhando sua função, formação, região e


instituição e informações em consonância com os critérios de dimensionamento da
equipe;

CO 1.4.3 A versão final do material pedagógico utilizado nas capacitações.

CO 1.4.4 Descrição dos procedimentos detalhados a serem adotados na capacitação


com vistas ao alinhamento dos critérios de avaliação entre os das estações da Prova
de Habilidades Clínicas de acordo com o Procedimento Esperado Padrão (PEP)
enviado pelo Inep.

CO 1.5. A Banca de Avaliação das Provas de Habilidades Clínicas (Médicos


Avaliadores) deverá pautar-se em estudo de dimensionamento das Equipes de
Avaliação, conforme os seguintes critérios:

CO 1.5.1. Deverá ser composta por especialistas em Ginecologia-Obstetrícia,


Pediatria, Cirurgia, Clínica Médica e Saúde Coletiva/Saúde da Família e
Comunidade e presidida por docente com experiência de ao menos 10 (dez) anos no
ensino médico.

CO 1.5.2. Docentes com graduação em Medicina e formação posterior (residência


médica ou pós-graduação) em alguma das subáreas indicadas;

CO 1.5.3. Docentes com atuação no ensino médico há, no mínimo, 05 (cinco) anos e
em exercício no ensino de graduação em Medicina;

CO 1.5.4. Representatividade da diversidade regional.

CO 1.6. A Composição da Banca de Avaliação deverá ser referendada pelo Inep.

CO 1.7. O Produto CO1 – Plano Operacional de Capacitação Presencial da Banca de


Avaliação das estações da Prova de Habilidades Clínicas deverá sem entregue em 02
(duas partes):

CO 1.7.1. Produto CO1 – Plano Operacional de Capacitação Presencial da Banca


de Avaliação das estações da Prova de Habilidades Clínicas (a), contendo o Plano
Operacional de Capacitação ora exposto;

CO 1.7.2. Produto CO1 – Plano Operacional de Capacitação Presencial da Banca


de Avaliação das estações da Prova de Habilidades Clínicas (b), contendo banco
de imagens das digitalizações dos Termos de Sigilo, Compromisso e
Confidencialidade e Lista de Presença.

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CO 1.7.2.1. O Banco de Imagens deverá ser entregue em formato PDF organizado por
função, local de aplicação/coordenação e UF, contendo a digitalização dos Termos de
Sigilo, Compromisso e Confidencialidade e Lista de Presença assinadas na
capacitação presencial de todas as equipes.

CO 1.8. Os documentos após análise e aprovação deverão ser entregues ao Inep em


meio digital de forma segura, juntamente com a nota fiscal, para fins de pagamento.

CO 1.9. Para a Prova de Habilidades Clínicas do Revalida, a Instituição Contratada,


especificamente, será responsável pelo fornecimento de declaração formal da
constituição das bancas de Médicos Avaliadores da prova, formada a partir dos
critérios estabelecidos pelo Inep;

CO 1.10 A Instituição Contratada também será responsável por organizar a


participação da banca de Médicos Avaliadores nas reuniões agendadas com a
Subcomissão e com a equipe do Inep;

AÇÃO Avaliação dos participantes na Prova de Habilidades Clínicas

Base de Dados dos Resultados Preliminares da prova de Habilidades


PRODUTO
Clínicas

ID CO2

CO 2.1. A fase de Avaliação dos participantes na Prova de Habilidades Clínicas


compreende as seguintes atividades: disponibilização dos vídeos com as filmagens
das provas, a capacitação dos avaliadores, a avaliação das provas por meio dos
vídeos, o recebimento e processamento dos recursos contra a correção prévia da
prova de habilidades clínicas, digitalização e processamento e avaliação das Fichas
de Avaliação, o envio dos resultados de correção, preliminares e finais, ao Inep e
envio de relatório com a análise dos resultados.

CO 2.2 A Instituição Aplicadora deverá organizar o Produto CO2 - Base de Dados


dos Resultados Preliminares da prova de habilidades Clínicas contendo as
seguintes informações:

CO 2.2.1 Base de dados com os resultados preliminares da prova de habilidades


clínicas, por participante, contendo edição do exame, variáveis e códigos
identificadores dos participantes, tipo de presença, dados das marcações da banca
de avaliação em cada item da ficha de avaliação (checklist) de cada estação e de cada
avaliador, dados de discrepâncias de avaliação das estações, notas parciais de cada
estação e nota geral preliminar na prova de habilidades clínicas (pré-recurso), notas
parciais da prova de Habilidades Clínicas e nota geral preliminar da 2ª etapa do
Revalida;

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CO 2.2.2 Dicionário da base de dados contendo descrição completa dos campos


(nome, tipo, formato, descrição/label, codificadas numericamente por categorias
descritas no campo correspondente ao valor/value (alternativas de cada variável),
incluindo a identificação de valores perdidos - missing);

CO 2.2.3 Base de imagens contendo a digitalização das Listas de Presença, Fichas de


Avaliação (checklists) e Relatórios de Coordenação (com o registro de ocorrências),
incluindo as listas de identificação do nome dos arquivos.

CO 2.3 A Instituição Aplicadora deverá resguardar a não identificação dos


participantes durante o processo de correção;

CO 2.4 A Instituição Aplicadora se responsabilizará pela digitalização e


processamento das Listas de Presença, Fichas de Avaliação (check list), Relatórios de
Coordenação, respeitando como procedimento:

CO 2.4.1 Conferência das folhas de frequência com as Fichas de Avaliação e


checagem das Fichas de Avaliação a partir de uma dupla leitura dos documentos
digitalizados;

CO 2.4.2 Disponibilização de Base de Imagens dos Instrumentos de Aplicação da 2º


etapa, contendo

CO 2.5 As informações que compõem a base de dados referentes aos resultados


preliminares da Prova de Habilidades Clínicas e seus respectivos dicionários deverão
ser elaboradas conforme as especificações e leiaute enviados posteriormente pelo
Inep e a troca de arquivos se dará via link dedicado;

CO 2.6 A Instituição Aplicadora encaminhará a base de dados conforme orientações


do Inep com o resultado parcial dos participantes na segunda etapa do Revalida, que
providenciará a respectiva divulgação.

CO 2.7 Caso solicitado pelo Inep, providenciar condições para o acompanhamento da


correção das provas por seu representante.

AÇÃO Avaliação dos participantes na Prova de Habilidades Clínicas

Relatório de avaliação dos participantes na prova de habilidades


PRODUTO
clínicas

ID CO3

CO 3.1 A Contratada deverá organizar o CO3 - Relatório de Avaliação da prova de


habilidades Clínicas com os procedimentos e critérios para a avaliação dos
participantes da Prova de Habilidades Clínicas, contendo as seguintes informações:

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CO 3.1.1 Descrição de todos os procedimentos adotados para a avaliação dos


participantes pelos Médicos Avaliadores de acordo com Padrão Esperado de
Procedimento (PEP) definitivo de cada estação aprovado e enviado pelo Inep para
preenchimento da Ficha de Avaliação (checklist);

CO 3.1.2 Análise das discrepâncias nas avaliações dos participantes das estações de
prova entre as duas avaliações;

CO 3.1.3 Análise de quantitativo de correção, com indicação de discrepâncias e de


reavaliações realizadas por cada colaborador em estações de prova;

CO 3.1.4 Análise do quantitativo de respostas em branco (vídeos em que o


participante não verbaliza qualquer protocolo ou não realiza quaisquer tarefas).

CO 3.2. Eventuais alterações necessárias no PEP percebidas durante o processo de


avaliação dos participantes deverão ser comunicadas ao Inep para aprovação.

AÇÃO: Avaliação dos Participantes das Provas de Habilidades Clínicas

Base de Dados dos Resultados Finais da prova de Habilidades


PRODUTO
Clínicas

ID CO4

CO 4.1 A Instituição Aplicadora deverá organizar o Produto CO4 - Base de Dados


dos Resultados Finais da prova de Habilidades Clínicas contendo as seguintes
informações:

CO 4.1.1 Base de dados com os resultados finais da prova de habilidades clínicas, por
participante, contendo edição do exame, variáveis e códigos identificadores dos
participantes, tipo de presença, desempenho final em cada item avaliado da estação,
dados dos recursos interpostos, notas parciais da prova de Habilidades Clínicas, nota
geral final da prova de Habilidades Clínicas.

CO 4.1.2 Base de dados com as respostas do Questionário de Percepção de Prova.

CO 4.1.3 respostas do Questionário de Percepção de Prova

CO 4.2 As informações que compõem as bases de dados referentes aos resultados


finais da Prova de Habilidades Clínicas e as respostas do Questionário de Percepção
de Prova e seus respectivos dicionários deverão ser elaboradas conforme as
especificações e leiaute enviados posteriormente pelo Inep e a troca de arquivos se
dará via link dedicado.

CO 4.3 Os materiais remanescentes das aplicações deverão ser armazenados em


lugar seguro e durante o prazo estipulado no Plano de Descarte de Documentos do

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Inep. O descarte destes materiais deverá ser realizado com prévia autorização e
conforme critérios do Inep.

CO 4.4 Os materiais permanentes deverão ser encaminhados ao Inep em um prazo


de 5 (cinco) dias após o envio do Produto CO4 - Base de Dados dos Resultados
Finais da prova de Habilidades Clínicas.

AÇÃO: Avaliação dos Participantes das Provas de Habilidades Clínicas

PRODUTO: Relatório dos Resultados da Prova de Habilidades Clínicas

ID: CO5

CO 5.1 A Instituição Aplicadora deverá organizar o Produto CO5 – Relatório dos


Resultados da Prova de Habilidades Clínicas contendo as seguintes informações:

CO 5.1.1 A análise geral dos Resultados da Prova de Habilidades Clínicas utilizando


métodos qualitativo e quantitativo de análise do desempenho dos participantes;

CO 5.1.2 Estudo comparativo entre os resultados, detalhando o desempenho dos


participantes em cada uma das estações da Prova de Habilidades Clínicas;

CO 5.1.3 Detalhamento das análises em nível agregado por nacionalidade do


participante e país de origem do diploma;

CO 5.1.4 Descrição e análise das variáveis das respostas do Questionário de


Percepção de Prova e correlação entre estas variáveis e os resultados das provas.

CO 5.1.5 Programação comentada das análises estatísticas, contemplando a


identificação do(s) software(s) utilizado(s) para sua geração.

CO 5.2 A Instituição Aplicadora deverá manter, sob rigoroso controle e sigilo, todas as
informações e documentos relativos às bancas de correção das provas.

AÇÃO Proposição de Melhorias

Relatório Avaliativo e Proposição de Melhorias - Relatório técnico e


PRODUTO descritivo contendo avaliação da operação, bem como, proposição
de melhorias envolvendo todas as fases da aplicação.

ID PM1

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PM 1.1 A Instituição Aplicadora deverá elaborar um relatório que resultará no Produto


PM1 - Relatório Avaliativo e Proposição de Melhorias.

PM 1.2 Nesta ação será elaborado um relatório descritivo da avaliação da execução


de todas as etapas, com vista à indicação de melhoria do processo de aplicação. Tal
avaliação deverá levar em conta o Plano Estratégico Logístico do Exame, as fases de
aplicação e a comparação entre o planejado e o executado, além de indicar os
problemas e apontar as soluções, contendo:

PM 1.2.1 Avaliação dos métodos, processos e técnicas de trabalho de cada fase


necessária à execução dos serviços;

PM 1.2.2 Avaliação dos métodos, processos e técnicas para a capacitação dos


recursos humanos envolvidos na operação;

PM 1.2.3 Avaliação dos parâmetros de contratações de equipes de trabalho do


pessoal responsável pelas atividades de manuseio e organização do material
administrativo e malotes de provas no ambiente gráfico;

PM 1.2.4 Avaliação dos métodos, processos e estratégia para a consolidação da base


de dados;

PM 1.2.5 Avaliação das estratégias, procedimentos, sistemas, recursos humanos,


materiais e tecnológicos para compatibilização de processos;

PM 1.2.6 Avaliação dos procedimentos e protocolos de segurança para manutenção


do sigilo dos produtos e serviços relativos à contratação;

PM 1.2.8 Avaliação dos procedimentos, métodos e técnicas para a realização de


análises estatísticas e elaboração dos relatórios estatísticos de presença na prova;

PM 1.2.9 Avaliação de procedimentos, estratégias, métodos e técnicas para


digitalização das Fichas de Identificação, Fichas de Avaliação e Filmagens das
Estações de Prova, Formulários de Aplicação e Relatórios de Ocorrência;

PM 1.2.10 Avaliação dos procedimentos, métodos e técnica para análise dos


resultados da aplicação da prova, elaboração de relatórios parciais e do relatório
técnico final de aplicação;

PM 1.2.11 Relatório sucinto das ocorrências e soluções adotadas.

5. Levantamento de Mercado

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5.1 - O serviço de aplicação de Exames e Avaliações do Inep corresponde a um


serviço especializado, nos temos da Lei de licitações n.º 14.133, de 1º de abril de 2021,
que em seu Art. 2 prevê:

Art. 2º Esta Lei aplica-se a:

I - alienação e concessão de direito real de uso de bens;

II - compra, inclusive por encomenda;

III - locação;

IV - concessão e permissão de uso de bens públicos;

V - prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais especializados;

VI - obras e serviços de arquitetura e engenharia;

VII - contratações de tecnologia da informação e de comunicação.

5.2 - Considerando então o normativo supramencionado e a característica dos


serviços, as soluções vislumbradas seriam:

SOLUÇÕES DE MERCADO

aplicação com utilização de contrato de


presencial - empresa gráfica externa à
Inviável
prova aplicadora e distribuição realizada
impressa por operador logístico.

aplicação Solução adequada à demanda e


com impressão e distribuição
presencial - aos critérios da Empresa
realizadas a cargo da Instituição
prova Brasileira de Serviços
Aplicadora
impressa Hospitalares (Ebserh)

aplicação com estrutura disponibilizada


presencial - integralmente pela Instituição Inviável
prova digital Aplicadora

aplicação
com suporte da estrutura gráfica
presencial - Inviável
externa
prova digital

com estrutura disponibilizada


aplicação à
integralmente pela Instituição Inviável
distância
Aplicadora

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Atendimento ao artigo 9º da Instrução Normativa SEGES n.º 58, de 8 de agosto


de 2022.

III - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e


justificativa técnica e econômica da escolha do tipo de solução a contratar, podendo,
entre outras opções:

a) ser consideradas contratações


similares feitas por outros órgãos e
entidades públicas, bem como por
Não foram identificadas contratações similares
organizações privadas, no contexto
em outros órgãos da Administração Pública
nacional ou internacional, com
comparáveis às contratações de Instituições
objetivo de identificar a existência de
Aplicadoras de Exames e Avaliações.
novas metodologias, tecnologias ou
inovações que melhor atendam às
necessidades da Administração;

Conforme art. 21 da Lei nº 14.133 de 2021, a


Administração "poderá convocar, com
antecedência mínima de 8 (oito) dias úteis,
audiência pública, presencial ou a distância, na
forma eletrônica, sobre licitação que pretenda
realizar". Logo, a lei deixa claro que se
trata apenas de uma possibilidade, colocando a
b) ser realizada audiência e/ou
decisão de abrir o processo para consulta à
consulta pública, preferencialmente
população para o agente condutor da licitação"
na forma eletrônica, para coleta de
contribuições; (Boechat, G. Contratações Abertas: uma análise
da Nova Lei de Licitações e Contratos
Administrativos (nº 14.133/2021) à luz dos
princípios de Governo Aberto. Disponível em
https://revista.cgu.gov.br/Revista_da_CGU
/article/view/493).

c) em caso de possibilidade de
compra, locação de bens ou do
acesso a bens, ser avaliados os
custos e os benefícios de cada
Inviável
opção para escolha da alternativa
mais vantajosa, prospectando-se
arranjos inovadores em sede de
economia circular; e

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d) ser consideradas outras opções


logísticas menos onerosas à
Administração, tais como Inviável
chamamentos públicos de doação e
permutas.

5.3 - Modalidade da Licitação

5.3.1 - A partir de 2 de setembro de 2014, ainda seguindo o que previa a Lei 8.666
/1993, essa Autarquia foi notificada pelo Egrégio Tribunal de Contas da União que deu
conhecimento sobre a apreciação desse no Acórdão n.º 3.019/2012 – TCU – Plenário,
com redação conferida pelo Acordão n.º 105/2013-Plenário, que resultou no acórdão n.
º 2.139/2014 – TCU – Plenário:

“9.3. recomendar ao INEP que, ao realizar o Enem, pondere, em face dos valores
envolvidos e do interesse de outras instituições, a possibilidade de realizar
certame licitatório para a contratação dos serviços, avaliando, no caso de
contratação direta, a conveniência de alternância entre as empresas contratadas;

9.4. dar ciência ao INEP de que as contratações de entidades para a realização


do Enade, da Prova Brasil e do Encceja não se enquadram no disposto no
artigo 24, XIII, da Lei nº 8.666/1993, devendo, como regra, ser precedidas de
licitação, ressalvado o enquadramento em outras hipóteses de contratação
direta, mediante decisão devidamente fundamentada.”

5.4 - Dessa forma, ao dar cumprimento a tal determinação, o Inep realiza desde então
processos licitatórios, quando cabem, para a operacionalização da aplicação de seus
exame e avaliações, estimulando, assim, a competitividade do mercado na busca de
preços econômicos à Administração Pública.

5.4.1 - Ainda assim, não se observa contratações similares de outros órgãos que
permitam uma comparabilidade e a identificação de outras soluções para o objeto a ser
contratado.

5.4.2 - Considerando o histórico das aplicações de exames e avaliações realizadas


pelo Inep, o amadurecimento dos padrões de execução logística dos mesmos, bem
como o êxito alcançado nos processos licitatórios de contratações de empresas
aplicadoras para o Exame Nacional de Avaliação de Estudantes - Enade, para o
Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Encceja,
para o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – Pisa 2021, para o
Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb, Revalida 1ª e 2ª Etapas, realizadas
entre os anos de 2016 e 2023 por meio de Pregão Eletrônico, a Administração avalia
que é possível estabelecer padrões de desempenho e avaliação do serviço a ser
prestado para a aplicação do Revalida – 2ª Etapa, caracterizando-o como serviço de
natureza comum, com base no artigo 1º § 1º do Decreto nº 10.024, de 20 de setembro

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de 2019, cabendo a licitação na forma de Pregão, na modalidade Eletrônica, tipo


menor preço global.

5.4.3 - A opção de contratação por Pregão não denota simplicidade do objeto a ser
contratado. Entende- se que, apesar das especificidades apresentadas pela aplicação
do Revalida 2, trata-se de objeto comum que, conforme definição constante do Art. 3º,
inciso II do Decreto 10.024, refere-se a “bens cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações
reconhecidas e usuais do mercado". Então, na busca de uma Instituição devidamente
capaz de operacionalizar a aplicação do Revalida – 2ª Etapa, desenvolve-se estudo
que permite a construção de requisitos de qualificação adequados ao objeto da
contratação.

5.4.4 - A escolha dos parâmetros para o estabelecimento do preço referencial para o


processo licitatório em tela está diretamente relacionada às características e
especificidades do objeto a ser contratado e de sua planilha custos e formação de
preços, uma vez que:

5.4.5 - O painel de preços não contempla as particularidades dos insumos que


compõem a planilha;

5.4.6 - Não se tem conhecimento de contratações similares de outros entes públicos;

5.4.7 - Pesquisa em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de


domínio amplo, não contempla os insumos que compõem a planilha.

5.4.8 - Diante do exposto, a Equipe Técnica de Planejamento utilizará como parâmetro


para identificação do preço global de referência da licitação, a pesquisa com
fornecedores, considerando também valores constantes do contrato anterior e de
outras contratações públicas do Inep.

5.4.9 - Importa saber sobre o Acórdão TCU n.º 4412/2023 – TCU – 1ª Câmara que
determinou ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
- Inep, com fundamento no art. 4º, inciso I, da Resolução-TCU 315/2020, que se
abstenha de prorrogar o Contrato 26/2020, cuja vigência atual está prevista até 30/12
/2023, tendo em vista que a pesquisa de preços que fundamentou o orçamento-base
da contratação não atendeu ao disposto no art. 5º da Instrução Normativa - Seges/ME
73/2020, uma vez que não foram considerados valores constantes do contrato anterior
e de outras contratações públicas, incluindo as do próprio Inep, para itens semelhantes.

5.5 - No que tange ao estudo sobre a definição de requisito de habilitação técnica para
a proposta de contratação dos serviços especializados de aplicação das avaliações do
Inep é originário de entendimento do Tribunal de Contas da União - TCU, descrito em
relatório do Acórdão nº 3750/2019 - TCU - 1ª Câmara, processo TC004.365/2017-8, o
qual, dentre outros, indica que a comprovação de capacidade técnica em 50% do
quantitativo estimado a uma licitação corresponde a um limite máximo que se relaciona
ao nível de complexidade do objeto, isto é, tal percentual não deve se aplicar,
indistintamente, para toda e qualquer licitação.

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5.6 - Em complemento, a súmula n. 263/2011 (TCU) orienta que a exigência de


comprovação às licitantes da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços
com características semelhantes deve estar limitada às parcelas de maior relevância e
valor significativo do objeto a ser contratado, proporcionalmente à dimensão e
complexidade do objeto a ser executado.

5.7 - A identificação do valor de referência da contratação, a identificação das parcelas


de relevância técnica, a identificação dos insumos de maior valor significativo do objeto
serão calculados após a realização da pesquisa de mercado, que orientará o valor de
referência da contratação, bem como os percentuais de habilitação e garantia do
licitante.

6. Descrição da solução como um todo


6.1 - Para que a contratação produza resultados pretendidos pela Administração,
descrevemos abaixo os elementos necessários da solução como um todo.

a)Elementos que devem ser produzidos, contratados e executados

Características da Aplicação 2ª Etapa do Revalida (Prova de Habilidades Clínicas)


:

6.2 - A aplicação da 2ª Etapa do Revalida consiste na realização de uma prova de


habilidades clínicas, de um exame clínico objetivo estruturado (em inglês,
Objective Structured Clinical Examination - Osce), em um local que reproduz o
ambiente hospitalar e simula as condições de atendimento clínico. O Osce é um
método de avaliação das competências, habilidades e atitudes adquiridas pelos
estudantes durante o processo de aprendizagem. Esse modelo de avaliação foi
desenvolvido em 1975 por Harden, no Reino Unido na Universidade de Dundee e é,
atualmente, o “padrão ouro” para avaliar objetivamente competências médicas, uma
vez que não está restrito ao conhecimento, mas inclui a capacidade de exercê-lo. Este
método possibilita a avaliação da anamnese, do exame físico, da habilidade técnica, da
interpretação de resultados clínicos e da comunicação efetiva.

Atores Envolvidos:

Instituição Aplicadora: responsável pela operacionalização do exame,


aplicação e manuseio dos instrumentos, além do processamento e análise de
resultados da Prova de Habilidades Clínicas do Revalida;

Inep: Autarquia vinculada ao MEC, responsável pela operacionalização de


avaliações/exames da educação no Brasil;

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh): disponibilização dos


Hospitais locais de prova da 2ª Etapa do Revalida;

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Comissão Assessora de Avaliação da Formação Médica - CAAFM:


responsável pela definição das competências, conhecimentos, saberes e
habilidades a serem avaliados, assim como todas as especificações necessárias
à elaboração da prova.

Processos para a operacionalização do Exame:

6.3 - Processos de planejamento e elaboração: corresponde à concepção do


Revalida por parte da CAAFM, além das equipes que atuam na gestão do Exame,
incluindo na contratação de Instituição Aplicadora das provas, e na elaboração das
estações de habilidades clínicas. Este processo envolve a organização de uma série
de procedimentos, como a completa revisão das diretrizes, a definição do ponto de
corte para aprovação pela aplicação do Método Angoff, bem como os diversos
procedimentos relacionados à contratação da Instituição Aplicadora. São estas as
etapas que conferem qualidade e acuracidade ao instrumento de avaliação e, portanto,
não podem ser ignoradas ou apenas abreviadas, de forma que seu tempo de execução
precisa ser rigorosamente respeitado.

6.4 - Processos de aplicação e correção: processos de responsabilidade direta de


Instituição Aplicadora contratada, com o acompanhamento direto e intensivo por parte
do Inep. Destaca-se que os processos de capacitação (atores, bancas examinadoras,
observadores), montagem das estações de prova e análise de recursos são realizados
por uma Comissão de Especialistas e pelo Inep, responsável pela articulação entre
todos os atores do certame, os quais possuem seus próprios cronogramas e atividades
no âmbito do Exame. Embora ocorra em períodos claramente marcados no tempo, os
processos de aplicação e correção precisam ser cuidadosa e criteriosamente
planejados com meses de antecedência.

6.5 - Processo de gestão: perpassa todos os processos já descritos, além de envolver


todos os aspectos vinculados à tecnologia e ao suporte de informações – seja para o
sistema de inscrições, para a divulgação de informações (página do Inep, mídia etc.)
ou para demandas específicas dos próprios examinados. Além disso, atua diretamente
nas ações que viabilizam a realização da prova, como elaboração e publicação do
edital que rege o exame, gerenciamento das inscrições e consolidação da base de
examinados, concepção e produção dos vários materiais necessários à prova,
acompanhamento de todos os procedimentos de aplicação e correção do exame
(descritos no item anterior), publicação de resultados.

6.6 - O Revalida 2ª etapa, portanto, engloba mais do que uma simples aplicação de
exame, pois seu macroprocesso contempla: (a) definição de matriz de prova; (b)
elaboração, revisão e das estações de habilidades clínicas; (c) definição de nota de
corte; (d) planejamento do escopo do exame e de sua aplicação; (e) elaboração de
editais e de termos de contratação de empresas aplicadoras das provas; (f) logística de
aplicação, e (g) divulgação dos resultados.

Metodologia de Avaliação:

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6.7 - A prova de habilidades clínicas do Revalida contará com uma fase de supervisão
presencial da aplicação de prova e uma de avaliação do participante, a saber:

6.7.1 - Supervisão Presencial: ocorrerá nos dias de aplicação da prova de


habilidades clínicas e será realizada, presencialmente, por um chefe de estação
alocado em cada estação, devidamente qualificado, que garantirá as condições
para a execução da avaliação.

6.7.2 - Avaliação: será realizada por médico avaliador a partir das filmagens
realizadas nos dois dias de aplicação da prova de habilidades clínicas. No
momento da aplicação, se realizará a filmagem das ações do participante
realizada por meio de três câmeras, em cada estação de prova, de forma a
garantir o perfeito registro das tarefas executadas por todos os participantes.

6.8 - O médico avaliador terá acesso às filmagens e realizará a avaliação com base em
itens de desempenho disponíveis em um sistema eletrônico de avaliação,
parametrizado com base no Padrão Esperado de Procedimentos (PEP). O
desempenho do participante será avaliado conforme a escala: inadequado, adequado
ou, quando pertinente, parcialmente adequado. A escala é definida de acordo com
critérios que não admitem pontuação intermediária ou fora de valores pré-
determinados.

6.9 - No momento da avaliação pelos vídeos, os Médicos Avaliadores farão uso, a


princípio, de somente uma das filmagens e, caso necessário, recorrerão às demais.

6.10 - A logística de aplicação das avaliações está compreendida nas Fase de


Planejamento, Implementação da Aplicação, Operação Reversa e Codificação de
questões e processamento de dados. A execução dessas fases deve resultar nas
seguintes entregas:

PL1 - Plano Estratégico Logístico;

EN1 - Relatório de dimensionamento da operação, planejamento da


verificação de infraestrutura e Base de dados da visita in loco;

EN2 - Base de Dados do Ensalamento;

PI1- Material Administrativo;

PI2- Material Instrutivo;

PD - Relatórios de Produção, Manuseio e Distribuição;

CC1-Plano da Capacitação Pacientes Simulados;

CC2-Base de Dados – Pacientes Simulados;

CC3 -Plano de Capacitação – Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação;

CC4 - Base de Dados – Médicos Multiplicadores e Chefes de Estação;

CC5 - Plano de Capacitação - Equipe de Aplicação;

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CC6 - Base de Dados – Equipe de Aplicação;

AP1- Organização, implementação e Execução de Aplicação;

AP2 (a) - Quantidades e percentuais de participantes presentes, ausentes e


eliminados ;

AP2 (b) - Relatório de frequência dos participantes, Relatório de


Ocorrências;

OR1 - Relatório da Operação Reversa;

OR2 -Base de Dados de Retorno de Malotes;

PA1 - Base de Dados do Processamento;

PA2 - Banco de Imagens dos instrumentos de aplicação;

PA3 - Arquivos de Filmagens;

CP1 - Base de Dados e Relatório de Recursos contra os PEP;

CP2 - Base de Dados e Relatório Técnico –processamento dos Recursos


contra o resultado preliminar da prova de habilidades;

CO1 - Plano Operacional de Capacitação da Banca de Avaliação da Prova


de Habilidades Clínicas;

CO2 - Base de Dados dos Resultados Preliminares da prova de Habilidades


Clínicas;

CO3 - Relatório de avaliação dos participantes na prova de Habilidades


Clínicas;

CO4 - Base de Dados dos Resultados Finais da prova de Habilidades


Clínicas;

CO5 - Relatório dos Resultados da Prova de Habilidades Clínicas;

PM1 - Relatório Avaliativo e Proposição de Melhorias.

6.11 - Todas as etapas descritas acimas devem ser executadas conforme


detalhamento do item subsequente e são necessárias para a execução do objeto
proposto.

7. Estimativa das Quantidades a serem Contratadas


7.1 - A quantidade de aplicações foi estimada conforme metodologia de cálculo
presente na Planilha de cálculo com a quantidade Sei n.º (1250611), elaborada pela

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Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes). Nesse documento foi


apresentada a metodologia para estimar o número de prováveis participantes no
Revalida para o ano 2024.

7.2 - Desse modo, estimou-se a aplicação para as edições de 2024/1 e 2024/2 para até
12.000 (doze mil) participantes, sendo de 11.200 (onze mil e duzentos) aplicações
para participantes regulares, 300 (trezentos) para os participantes guardadores do
sábado (sabatistas) e 500 (quinhentos) para participantes que solicitem algum tipo de
atendimento especializado.

7.3 - Nesse contexto, portanto, este estudo prevê a contratação de Instituição


Aplicadora para a aplicação de duas edições da 2ª etapa, cada uma com aplicações
em até 04 finais de semana, no ano de 2024, conforme Lei n.º 13.959/2019, que
determina a aplicação semestral do Exame.

7.4 - Por fim, destaca-se que o número de aplicações previsto é estimado tendo como
referência a metodologia indicada na referida Nota Técnica e ainda poderá variar de
acordo com o total de aprovados nas 1ª etapas e no total de reprovados das 2ª etapas
anteriores do Exame, conforme as regras previstas na Lei n.º 13.959/2019.

8. Estimativa do Valor da Contratação


Valor (R$): 52.226.490,17

8.1 - Conforme pesquisa de mercado, o valor global anual da contratação é de R$


52.226.490,17 (cinquenta e dois milhões, duzentos vinte e seis mil, quatrocentos e
noventa e reais e dezessete centavos), apropriado no exercício do ano 2024.

8.2 - Assim, estima-se para o contrato proposto:

Previsão de
Total
Participantes
Aplicação Revalida – 2ª Etapa)
12.000 R$ 52.226.490,17

9. Justificativa para o Parcelamento ou não da Solução


9.1 - Não se admite o parcelamento do objeto pelo prisma técnico e econômico.

9.2 - A razão técnica se fundamenta na integração de todas as atividades necessárias


à execução da avaliação, uma vez que divididas podem gerar perda de informações
importantes, logo, acarretar prejuízo à aplicação e aos resultados pretendidos.

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9.3 - A escolha por contratação global ou lote único, assegura ao Inep a redução dos
possíveis riscos durante o procedimento, quanto à padronização, controle, supervisão
e acompanhamento dos serviços contrato.

9.4 - Por prudência, entende-se que o objeto da contratação exige uma visão mais
ampla acerca de sua execução, sendo que seu parcelamento acarretaria prejuízo
quanto à visualização do andamento das atividades, trazendo mais riscos ao processo,
sendo necessário, portanto, que as informações, processos e técnicas fiquem sempre
sobre o gerenciamento de uma mesma empresa e vinculados entre si.

9.5 - Cabe mencionar que os riscos aqui descritos envolvem o tratamento anti-
isonômico dos participantes da avaliação, o comprometimento do sigilo e segurança
dos instrumentos de prova, entre outros, que poderiam simplesmente inviabilizar por
completo a execução do objeto, trazendo prejuízos irrecuperáveis no âmbito da
Administração Pública e quanto aos serviços prestados à coletividade.

9.6 - Sob o prisma econômico, também se vislumbra ser vantajoso contratar em lote
único, uma vez que se trata de uma aplicação de prova em diversos municípios e que,
se fosse admitido parcelamento do objeto, haveria perda de economia de escala.

9.7 - Por todo o exposto, entende-se afastado o parcelamento do objeto pelas razões
acima citadas.

10. Contratações Correlatas e/ou Interdependentes


10.1 - Importa destacar que o Revalida é estruturado em 02 (duas) etapas:

A 1ª etapa do Revalida contempla a aplicação de provas objetivas e


discursivas;

A 2ª Etapa, objeto de contratação proposto pelo presente estudo, consiste


na realização de uma prova de habilidades clínicas (ou de prática médica),
a qual reproduz o ambiente e simula as condições de atendimento clínico
para aferir as habilidades e competências práticas dos médicos formados
no exterior.

10.2 - Logo, a contratação que guarda relação/afinidade com o objeto da compra


/contratação pretendida está em execução no processo 23036.001194/2020-19,
referente à contratação de serviços de Instituição Aplicadora para prestação de
serviços especializados relacionados à aplicação e correção das provas objetivas (1ª
etapa) do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por
Instituição de Educação Superior Estrangeira, em condição de segurança e sigilo para
sua realização.

a) contratações similares feitas por outros órgãos e entidades, com objetivo de


identificar a existência de novas metodologias, tecnologias ou inovações que
melhor atendam às necessidades da administração

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10.3 - Devido à especificidade e complexidade dos Exames e Avaliações aplicados


pelo Inep, durante o levantamento de contratações similares ao objeto em
tela realizadas por outros órgãos, de modo a permitir a comparabilidade e a
identificação de outras soluções compatíveis, não houve êxito na busca.

10.4 - Dentro da esfera da proposição de contrato administrativo que permita a


operacionalização da aplicação do Revalida – 2ª Etapa, a solução ora apresentada
considera:

10.5 - 1. A contratação dos serviços de aplicação e distribuição reflete a integração


logística de aplicação de provas adotada para avaliações dessa natureza técnica, de
modo a garantir o sigilo e a segurança dos instrumentos de provas.

10.6 - Sobre a capacidade dos agentes de mercado em serem habilitados para o


serviço, o Inep possui por referência a capacidade de instituições que atuaram na
operacionalização de seus exames e avaliação de grande abrangência, quais sejam,
Saeb, Encceja e Enem. Ao longo dos últimos anos, prestaram serviços de aplicação
para tais objetos, Instituições Aplicadora como Cebraspe, Fundação Cesgranrio, Caed,
Fundação Getúlio Vargas, Consulplan, Vunesp, individualmente ou em consórcio, a
depender do previsto em cada processo licitatório. Ainda assim, são conhecidas outras
Instituições Aplicadoras no país, exemplos a saber: Iades, AOCP, IBFC.

10.7 - Sobre a capacidade do mercado no que tange a elaboração de solução


tecnológica para uma aplicação digital, importa destacar que a aplicação dessa
natureza compreende uma inovação no cenário brasileiro. Considera-se, s.m.j., que a
implementação do piloto Enem Digital em 2020, tenha sido um motivador para que
Instituições Aplicadoras se desenvolvam quanto a inovações tecnológicas dessa
natureza e sejam interessadas e tenham potencial para a participação no certame.

b) consulta, audiência pública ou diálogo transparente com potenciais


contratadas, para coleta de contribuições

10.8 - Inicialmente, conhece-se o que prevê o Art. 21, na Lei 14.133/2021 transcrito
abaixo:

Art. 21. A Administração poderá convocar, com antecedência mínima de 8


(oito) dias úteis, audiência pública, presencial ou a distância, na forma
eletrônica, sobre licitação que pretenda realizar, com disponibilização prévia
de informações pertinentes, inclusive de estudo técnico preliminar e
elementos do edital de licitação, e com possibilidade de manifestação de
todos os interessados.

Parágrafo único. A Administração também poderá submeter a licitação a


prévia consulta pública, mediante a disponibilização de seus elementos a
todos os interessados, que poderão formular sugestões no prazo fixado

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10.9 - Conforme o normativo vigente, o processo licitatório não necessita ser


obrigatoriamente precedido de audiência pública. Ademais, considerando que as
empresas do ramo serão contactadas na fase de pesquisa de mercado, entendemos s.
m.j que a audiência pública poderia ser dispensada.

11. Alinhamento entre a Contratação e o Planejamento


11.1 - Cumpre esclarecer que a referida demanda foi devidamente cadastrada no
sistema relativo ao Plano de Contratação Anual, conforme consta SEI n.º 1204443:

I - Lei n.º 14.133 de 1 de abril de 2021, Lei estabelece normas gerais de licitação
e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - Lei n.º 8.078 de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do


consumidor;

III - Lei n.º 13.709 de 14 de agosto de 2018, que dispõe sobre a proteção de
dados pessoais;

IV - Decreto n.º 10.024, de 20 de setembro de 2019, que regulamenta o pregão,


na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns;

V - Decreto n.º 9.507 de 21 de setembro de 2018, que dispõe sobre a


contratação de serviços pela Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional e dá outras providências;

VI - IN SLTI/MPOG n.º 5 de 26 de maio de 2017, que dispõe sobre as regras e


diretrizes do procedimento de contratação de serviços sob o regime de execução
indireta no âmbito da Administração Pública federal, direta, autárquica e
fundacional;

VII - IN SEGES/ME n.º 58/2022, que dispõe sobre a elaboração dos Estudos
Técnicos Preliminares – ETP, no âmbito da Administração Pública federal, direta,
autárquica e fundacional, e sobre o Sistema ETP digital;

VIII - Normativa Conjunta RFB n.º 1.234, de 11 de janeiro de 2013, que dispõe
sobre a retenção de tributos e contribuições nos pagamentos efetuados pelas
pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de
bens e serviços.

11.2 - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira –


Inep, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação - MEC, tendo sido
instituída pela lei n.º 378, de 13 de janeiro de 1937, com sede e foro em Brasília– DF, é
responsável pela avaliação da educação no Brasil.

11.3 - Esse Instituto tem como missão promover estudos, pesquisas e avaliações
sobre o Sistema Educacional Brasileiro, visando subsidiar a formulação e

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implementação de políticas públicas para a área educacional, por meio de parâmetros


de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos
gestores, pesquisadores, educadores e público em geral. Para isso, coleta, trata e
dissemina informações estatísticas de cunho avaliativo sobre a educação brasileira.
Isto é, os processos de avaliação do Inep visam fornecer dados, análises e
informações capazes de melhor identificar os desafios da realidade brasileira.

11.4 - Essa missão está assentada na transparência, na cidadania, no controle e


inclusão social, na avaliação de resultados, bem como na constante busca da
excelência na gestão.

11.5 - O Inep na figura da Diretoria de Avaliação da Educação Superior - Daes, é


responsável pela operacionalização de todo o processo avaliativo do Ensino Superior,
integrando instâncias de diversos órgãos e vinculando a avaliação à regulação de atos
autorizativos administrativos de instituições de Ensino Superior e de cursos de
graduação e à supervisão.

11.6 - Nessa perspectiva, a partir da instituição do Revalida, com base na Portaria


Interministerial MEC/MS n.º 278, de 17/03/2011, passou-se a atribuir ao Inep e,
consequentemente, à Daes, a implementação do exame.

11.7 - A revalidação de diplomas expedidos por instituições de educação superior


estrangeiras é pré-requisito para o exercício de qualquer profissão no território
nacional, tanto para estrangeiros quanto para brasileiros, conforme estabelecido pela
Lei n.º 9.394/1996, que define as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB.

11.8 - Salienta-se que a LDB, no seu art. 53, confere às universidades autonomia
didático-científica e, no seu art. 48, dispõe que os diplomas de cursos superiores serão
reconhecidos e validados no país quando devidamente registrados, devendo os
diplomas obtidos em instituição de ensino estrangeira ser revalidados por
universidades públicas.

11.9 - Nesse contexto, atualmente no Brasil, a revalidação de diploma médico pode


ocorrer por dois procedimentos distintos: processo ordinário de revalidação de
diplomas e processo de revalidação subsidiado pelos resultados do Revalida.

11.10 - O procedimento ordinário foi regulamentado pela Resolução CNE/CES n.º 1, de


28 de janeiro de 2002, e alterado pelas Resoluções CNE/CES n.º 8/2007, n.º 7/2009, n.
º 3/2016 e CNE/CES n.º 1/2022. A regulamentação vigente prevê que o processo de
revalidação será instaurado mediante requerimento do interessado (art. 4º, caput) a
uma universidade pública. Conforme o art. 3º, são competentes para processar e
conceder as revalidações de diplomas de graduação as universidades públicas que
ministrem curso de graduação reconhecido na mesma área de conhecimento ou em
área afim. Salienta-se que a Resolução CNE/CES n.º 1/2002 define, em seu art. 1º,
que os diplomas de graduação expedidos por autoridade estrangeira de ensino
superior serão declarados equivalentes e válidos, mediante a devida revalidação por
instituição brasileira.

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11.11 - A Lei 13.959, de 18 de dezembro de 2019, que institui o Exame Nacional de


Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior
Estrangeira - Revalida, tal normativo não revogou expressamente a Portaria
Interministerial MEC/MS n.º 278, de 17 de março de 2011, que, em seu art. 3º,
atribuiu ao Inep a coordenação e operacionalização do Revalida.

11.12 - Cada edição do exame é regida por edital específico, o qual estabelece as
regras, diretrizes, procedimentos e prazos específicos relativos à operacionalização do
exame. Os editais são orientados pela Portaria Interministerial MEC/MS n.º 278, de 17
de março de 2011, pela lei n.º 13.959, de 18 de dezembro de 2019 e pela Portaria Inep
n.º 530, de 9 de setembro de 2020 e Portaria n.º 251, de 6 de junho de 2023.

11.13 - A última edição completa do Revalida (1ª e 2ª etapas) ocorreu em 2023, tendo
sido seus resultados prévios divulgados em setembro de 2023, com resultados finais
divulados em 02 de outubro de 2023, conforme cronograma de execução SEI
nº 1162877.

11.14 - Assim, considerando o histórico de aplicação e os resultados das edições


de 2011 a 2023 do Revalida e a capacidade técnica do Inep nos processos de
avaliação, a coordenação do exame será realizada pela Autarquia, com a
colaboração da Empresa Brasilieira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para a 2ª etapa,
e das universidades públicas participantes, além da participação de comissões
assessoras de especialistas da área de medicina e comissão de assessoramento
técnico para a elaboração de instrumentos.

12. Benefícios a serem alcançados com a contratação


12.1 - Benefícios diretos e indiretos que o órgão almeja com a contratação, em
termos de economicidade, eficácia, eficiência, de melhor aproveitamento dos
recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis, inclusive com respeito a
impactos ambientais positivos, bem como, se for o caso, de melhoria da
qualidade de produtos ou serviços oferecidos à sociedade.

12.2 - O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por


Instituições de Educação Superiores Estrangeiras (Revalida) corresponde a uma
importante política de Estado voltada à ampliação do número de médicos no país, a fim
de assegurar atendimento em todo o território nacional, com padrões mínimos de
qualidade dos profissionais médicos que atuarão no país, tratando-se de um processo
de avaliação isonômico com impacto positivo para as políticas públicas brasileiras.

12.3 - Desta forma, ao cumprir seu objetivo de subsidiar os procedimentos de


revalidação de diplomas médicos conduzidos por Instituições de Educação Superior
Públicas Brasileiras, o Exame se consolida como um instrumento de fomento à
quantidade de profissionais médicos aptos a atuar no Brasil.

12.4 - Em termos econômicos, agregando à modalidade de licitação indicada com uma


metodologia consistente para a análise de preços referenciais de mercado, julga-se

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como a estratégia mais viável para o alcance da política pública, garantindo a busca
dos preços mais vantajosos para a administração pública.

13. Providências a serem Adotadas


13.1 - As atividades relacionadas à aplicação do Revalida – 2ª Etapa envolvem
especificações técnicas. O Inep, por sua vez, organizou-se respeitando os processos
envolvidos nas operações logísticas de seus exames e avaliações. Assim, é
necessário que os servidores indicados para definições, acompanhamento e
fiscalização das etapas previstas à aplicação sejam os diretamente envolvidos
e tecnicamente capazes, no âmbito organizacional do instituto, conforme Manual de
Gestão e Fiscalização Sei n. º 0608568.

13.1.1 No entanto, sugerimos que os servidores envolvidos na fiscalização e gestão do


processo sejam capacitados, nos termos da Lei 14.133/2021.

13.2 - Atualmente, o INPE possui corpo técnico com capacidade para execução dessa
contratação, sem a necessidade de adaptações no ambiente do órgão e de
capacitação de servidores para a fiscalização e gestão contratual.

13.3 - Além disso, destaca-se que as atividades a serem executadas pela instituição
aplicadora são complexas e exigem tempo para garantir a celebração do contrato no
período expectado pela área demandante, qual seja, fevereiro de 2024 (Ofício DGP
SEI nº 1236592). Logo, faz-se necessário o esforço de todas as áreas envolvidas no
sentido de realizar suas atividades com a maior eficiência possível, na tentativa de
atender ao pleito. Caso o cronograma se comprometa, também estará comprometido o
período de aplicação do Exame previsto para o primeiro semestre de 2024.

14. Possíveis Impactos Ambientais


14.1 - Para o desenvolvimento das atividades primárias da CONTRATADA, vislumbra-
se a utilização de produtos e a necessidade de protocolos, que de forma periférica,
podem exigir parâmetros de sustentabilidade ambiental a serem utilizados durante a
preparação da aplicação do Revalida – 2ª Etapa e demais ações que exijam economia
de energia, economia em materiais plásticos, economia de água e protocolo de
descartes e etc, portanto, fazendo-se pertinentes os critérios mínimos propostos. Para
firmar compromisso quanto aos Critérios de Sustentabilidade, as licitantes deverão
apresentar “Declaração de Sustentabilidade Ambiental”, conforme modelo constante
em encarta específico do Termo de Referência, em que se comprometem a cumprir
com os requisitos mínimos propostos para a execução das atividades no âmbito do
Revalida – 2ª Etapa. A equipe técnica do Inep poderá acompanhar o desenvolvimento
das atividades de produção gráfica, capacitações e aplicação de provas verificando se
tais critérios serão cumpridos pela CONTRATADA.

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15. Declaração de Viabilidade


Esta equipe de planejamento declara viável esta contratação.

15.1. Justificativa da Viabilidade

15.1 - Considera-se que a clareza da definição dos produtos e métricas, e os requisitos


de qualificação técnica para seleção do fornecedor correspondem a elementos
diretamente relacionados à eficácia da presente proposta de contratação.

15.2 - Respeitando-se as especificidades técnicas e de prazos para execução das


atividades, manifesta-se pela viabilidade da contratação ora proposta.

15.3 - Esta equipe de planejamento declara viável esta contratação.

15.4 - Sob o aspecto de necessidade de classificação dos estudos preliminares nos


termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a
informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no §
2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de
1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de
8 de janeiro de 1991, o conteúdo deste documento não se classifica em grau e prazos
de sigilo.

16. Responsáveis
Todas as assinaturas eletrônicas seguem o horário oficial de Brasília e fundamentam-se no §3º do Art. 4º do Decreto nº 10.543,
de 13 de novembro de 2020.
Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

SUZI MESQUITA VARGAS


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 09/02/2024 às 10:09:34.

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

PRISCILLA BESSA CASTILHO


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 28/12/2023 às 14:39:07.

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Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

HENRIQUE CORREA SOARES JUNIOR


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 28/12/2023 às 16:03:31.

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

PATRICIO PEREIRA MARINHO


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 29/12/2023 às 10:33:52.

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

CAMILLA LEITE CARNEVALE FREIRE


Equipe de Planejamento

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

ANDRE TELES GUEDES


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 14/02/2024 às 16:52:13.

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

NAEEM HUSSAIN SHAKIR


Equipe de Planejamento

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Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

DEBORA SALES DA SILVA


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 08/02/2024 às 11:37:30.

Despacho: Equipe de planejamento Revalida 2º SEI n.º 1255719

JORGE EDUARDO DA COSTA SOARES


Equipe de Planejamento

Assinou eletronicamente em 28/12/2023 às 17:12:24.

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