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MATERIAL NECESSÁRIO
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Entrada nos pavilhões ou raios;
2. Deslocamento e posicionamento da tropa no interior dos pavilhões ou raios;
3. Tomada e varredura das celas;
4. Escoamento dos presos;
5. Contenção dos presos;
6. Retorno dos presos às celas;
7. Retirada da tropa dos pavilhões ou raios.
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
1. Entrada da tropa de choque no estabelecimento prisional, adotando uma formação
emassada;
2. Posicionar os pelotões de choque nos pavilhões ou raios mais distantes da entrada do
estabelecimento;
Pavilhão 01 Pavilhão 03
Pavilhão 04
02
3. Posicionar equipes de policiais nas entradas dos pavilhões ou raios que ainda não foram
ou já foram revistados;
Pavilhão 01 Pavilhão 03
Entrada
Pavilhão 02 Pavilhão 04
Celas
Pavilhão
Pelotão
Entrada
5. Ordem de recolhimento às celas aos presos que, eventualmente, estiverem fora das
mesmas;
6. Deslocamento emassado do pelotão em linha ou semicírculo;
Celas
Pelotão Pavilhão
7. No caso de pavilhões ou raios com mais de um andar, iniciar a revista pelo andar mais
superior, guarnecendo as escadarias que dão acesso aos pisos pelos quais o pelotão
passar com, no mínimo, 3 policiais;
8. No avanço pelas escadas, o pelotão deverá adotar a formação “escudos ao alto” ou
“guarda alta emassada”;
9. Conforme houver o deslocamento do pelotão pelo corredor ou quadra do recinto, os
escudeiros das extremidades se posicionam, cada um, na entrada da cela que estiver à
lateral do pelotão;
Escudeiro
10. Há locais, no entanto, como os pisos superiores dos raios do Presídio de Parelheiros, em
que não existe um espaço central onde o pelotão possa se deslocar, e sim dois estreitos
corredores que dão acesso às celas e dispostos um paralelo ao outro. Nessa situação, o
conveniente é que o pelotão, em formação “por dois”, se desloque, simultaneamente,
concentrando uma coluna em cada corredor;
Espaço central vazio
11. O escudeiro, posicionado à entrada da cela e com o escudo protegendo a sua área
frontal, determina aos presos que retirem suas vestimentas e objetos de uso pessoal,
permanecendo somente com a peça íntima e retirem cortinas e panos que prejudiquem a
visibilidade da cela. Posteriormente, ordena aos presos que se posicionem sentados ou
de joelhos, com as mãos entrelaçadas na nuca, cabeça baixa e de costas para ele;
12. Geralmente, o número de escudeiros é insuficiente para a demanda de celas do pavilhão
ou raio. Assim sendo, após o domínio visual da cela, o escudeiro é rendido por um
lançador ou atirador do pelotão e prossegue para as demais celas ainda não vistoriadas;
13. Com o pleno domínio do pavilhão ou andar que será revistado, iniciar-se-á a tomada e
varredura das celas pela equipe ou célula sob comando de sargento;
14. Sempre que possível, a revista deve ter início do ponto mais distante em relação à
entrada do recinto e, quando se tratar de local com celas nas duas laterais, a abertura das
portas deverá ser alternada;
15. A equipe ou célula de tomada de cela é composta, nesta ordem, por um escudeiro, um
sargento (comandante da equipe empunhando uma pistola ou revólver) e um segurança
com metralhadora. A célula será posicionada em coluna, um atrás do outro;
16. A célula será disposta obliquamente à porta da cela, deixando um espaço para o
escoamento dos presos. A escolha do lado que a célula irá se posicionar será contrário
ao lado que os presos apoiarem ao saírem da cela. Tal postura serve para direcionar os
presos e, principalmente, proteger a célula;
Escudo
Entrada da cela
Célula
17. O comandante da equipe determinará a abertura da cela e ordenará ao preso (que estiver
mais próximo à porta) que fique em pé, abaixe a peça íntima até a altura dos joelhos,
promova três flexões de membros inferiores (agachamento), vire de frente para ele,
ergua a peça íntima, ergua os braços, abra a boca, levante a língua, feche a boca,
coloque as duas mãos na nuca, abaixe a cabeça e saia da cela. O contato verbal com o
preso deve ser feito a uma distância de, no mínimo, três metros e o mesmo
procedimento é adotado com todos os presos. O terceiro homem da célula desde já
procede à varredura visual do campo superior da cela, apontando sua arma para onde
estiver olhando.
18. Com o escoamento de todos os presos da cela para a área de contenção, o escudeiro e
comandante da célula adentram ao recinto e promovem uma varredura frontal, lateral e
nos campos inferiores. O segurança permanece na entrada da cela e promove uma
varredura em todo o espaço superior do recinto;
19. Com a saída da célula, o recinto está liberado para a revista por parte dos agentes
penitenciários;
20. Deverá ser aberta uma cela de cada vez, e o número de celas que permanecerão abertas
estará condicionado ao número de agentes penitenciários disponíveis para a revista;
21. Os presos, após a saída da cela, serão direcionados para a área de contenção, que será
sempre um espaço disponibilizado em uma das extremidades do pavilhão ou raio;
Área de contenção
RESULTADOS ESPERADOS
1. Domínio do ambiente de risco com segurança;
2. Realizar a revista nos pavilhões ou raios do estabelecimento.
BIBLIOGRAFIA
1. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de controle de
distúrbios civis. 3ª ed, São Paulo: Setor Gráfico do CSM/M Int, 1997.
2. Apostila do curso de Controle de Distúrbios Civis/00.