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aprender a desenhar
A
parte mais complicada na hora de aprender a desenhar é sempre o começo. E isso
é ainda pior se você estiver começando a aprender.
Há uma série de técnicas básicas que você pode praticar com bastante facilidade
e você deve aprender e praticar regularmente para melhorar suas habilidades de
desenho.
Estas são técnicas básicas fundamentais que você precisa praticar para melhorar
suas habilidades de Desenho.
Praticando essas técnicas básicas regularmente, ela vão ficar automaticamente no
seu subconsciente.
Aqui estão algumas dicas sobre como escolher os seus primeiros temas.
Tenha calma – o seu desenho não precisa ser terminado em uma sessão. Muitas
vezes, se afastando de seu Desenho e voltando mais tarde vai ajudar você a ver o
que precisa ser melhorado.
IMPORTANTE: Essas dicas não são para serem seguidas à risca. E sim, apenas uma
sugestão ou idéias. Elas mostram uma linha de raciocínio e tendência: A minha visão do
que seja uma realização em Artes. Você pode não concordá-las, mas por favor, leia-as
na íntegra. Creio que alguma coisa pode lhe ser útil.
Para que o curso tenha consistência, criei um projeto específico. Isto é, um objetivo para
direcionar todas as etapas do curso: O preparo para tornar-se em um quadrinista de
mão cheia. E que possa viver da sua arte.
Evidentemente para que esse projeto dê certo, esta página, como as demais
que virão, terá dois tipos de conteúdos: O que você está vendo, e que é aberto;
e o conteúdo vip para o curso. Através deste segundo conteúdo, você terá
acesso a mais informações detalhadas (e inéditas), além de cursos em
multimídias.
Caso não houver os interesses, ou que a demanda por esse curso for
insuficiente, o projeto simplesmente pára. Pois, trata-se de uma experiência
didática.
Característica ideal
Como bom desenhista (ou futuro...) você deve desenhar constantemente. Seja
para captar certas observações feitas, como para desenvolver as suas idéias.
Pois, estas não podem ser interrompidas, e sim, devem fluir. Razão
porque deve andar com um caderno de desenho ousketchbook, acompanhado
de um instrumento de desenho - um lápis, de preferência, e sempre grudado
nele. Isto para poder exercitar a sua percepção e interpretação do mundo.
Se você não tem um, o meu conselho é que adquira o seu. Tem de vários
tamanhos, formatos etc. o sketch deve ser facilmente transportável, e que você
possa alcançá-lo rapidamente. Pode caber no bolso de uma camisa, ou numa
pasta. Depende do tipo que você escolheu. A idéia é que se não tiver o que
fazer, vai desenhando.
Todo bom desenhista tem como referências, os trabalhos dos outros, e que
foram consagrados. Em cada área, tem os brilhantes desenhistas, ilustradores
etc., e que servem como referências para o nosso desenvolvimento. Porém,
esses também tem as suas referências. E se você for pesquisar, verá que todos
acabam terminando nos clássicos: Michelangelo, Leonardo da Vinci, Rafhael,
Rembrandt, Ingres etc. Muitos deles provenientes da Renascença (veja sobre
oRenascimento).
Mas... afinal, por que os clássicos? Simplesmente porque esses caras chegaram
ao limite da observação e da perfeição estética, até aonde podiam. Eles mesmo
tinham como referências, outros que vinham antes... Até milhares de anos
atrás. Isto é, desde a Grécia Antiga. Foi um longo processo de evolução e
aprendizado da nossa civilização. Portanto, são boas referências para sabermos
aonde estamos pisando. Eles deixaram nos seus trabalhos os seguintes para
nós:
• Geometria.
• Composição.
• Perspectiva.
• Luz, sombra e contrastes.
• Teoria das cores.
• Anatomia humana (e dos animais).
• Possivelmente outros não citados.
Percebe-se que vai além dos próprios clássicos. Não importa qual o estilo
adotado, o artista precisa ter pelo menos os conhecimentos nessas áreas ...e
ter experimentado outros estilos de desenhos (alguns). Não superficialmente,
mas pelo menos um pouco mais a fundo.
Se você não conhece as noções básicas, pode ter a certeza que vai cometer os
erros, e facilmente visíveis. Mesmo para quem que interessa apenas em
desenhar os mangás, e não quer saber nada sobre os clássicos, não têm como
escapar: Os defeitos aparecem.
Não se intimide com a grande profusão de materiais. Porque eles são adquiridos
com o tempo. No meu caso, foi ao longo de anos, e de acordo com as
necessidades e curiosidades. Não vale a pena adquirir os materiais caros,
quando não precisam deles de imediato. Salvo você já tenha definido os teus
interesses futuros, e percebeu da necessidade desses materiais.
O lápis... (1)
Prefira os que tenham as durezas: B, 3B e 6B. Muitos escolhem o HB como o
lápis para desenhar. Depende do teu gosto. Pode ser também lapizeiras (4, 5)
(nesse caso, tem que ser pelo menos dois). Mas se for essa a opção, sugiro que
sejam aquelas que trabalhem com minas de 2 mm para mais. A razão é
simples: Existem traçados e sombras em que você faz melhor com essas
espessuras. Outra opção interessante são os lápis feitos inteiramente de grafite
puro (tipo Progresso) (2, 3) para traços vigorosos, intensos etc. Mas cuidado
que eles quebram facilmente.
Você pode usar as lapizeiras de 0,9 mm, 0,7, 0,5 ou 0,3 mm. Elas são práticas
e precisas. Mas nem tanto: Têm a facilidade de marcar o papel, e restringem
bastante no uso do sombreado. Um desenhista que saiba usar um lápis comum,
consegue fazer os traços precisos sem marcar o papel. Mas isto depende
também do gosto e facilidade de cada um.
Borrachas
Faz tempo que não uso aquelas verdes (6), e por uma razão simples: Elas
danificam um pouco as fibras papel. A solução são as borrachas limpa tipos (7,
8). Elas vêm embrulhadas com um filme plástico, e podem ser manipuladas
como massa de modelar. Podem ser deformadas para facilitar os seus usos (9).
Excelentes para descarregar as frustrações, quando não consegue os resultados
desejados nos desenhos. Tem dois tipos: Para lápis; e para carvão, sangüínea,
pastéis etc. O nome limpa tipos se deve ao fato de serem utilizados para limpar
os cabeçotes das máquinas de escrever (os tipos). Isto numa época em que não
era popularizado os computadores. Eu mesmo utilizava isto.
Estas borrachas limpa tipos são atuais: Você as encontram nas papelarias que
vendem os produtos importados. E custam em média de R$ 4,00 a R$ 10,00.
Além dessas, você vai precisar de borracha de plástico (aquela do tipo branca e
que exala cheiro perfumado) (13). Mas tome cuidado: Esse tipo de borracha é
instável, razão porque do cheiro, uma vez que está soltando químicos. E ataca
certos plásticos. Se você deixá-la encostada em um estojo plástico do tipo
rígido (portanto quebrável), corre-se o risco de “dissolver” a parte do contato.
Enfim, vai precisar também de borracha de areia (12) e uma lâmina de barbear
(11) ou de estilete. Sim, tem casos em que vai ter de usá-las (mais tarde
explico aonde).
Para os traçados corriqueiros, você pode usar as penas comuns (39, 45) ou do
tipo mosquito (46). Tem uma, que é importada da França, e que é muito
prática: A pena pode ser removida e inserida ao contrário, protegendo assim a
ponta (47). Para usá-la, você mergulha a pena no vidro de nanquim. Pode-se
usar o bico conta-gotas de um frasco de tinta. Mas não acho prático. E depois,
para limpá-la, tire o excesso de tinta com um papel absorvente. E em seguida,
limpe a peça com álcool comum.
Para os quadrinhos (e mangás) porém, o ideal são as penas do tipo Redis (41),
e que eram utilizados pelo pessoal do Maurício de Souza, no começo da minha
carreira. Não sei como é hoje, uma vez que tudo foi informatizado. Essas penas
foram projetadas para as escritas em desenhos técnicos, em que os traços
devem ser precisos. Pois, tem de várias espessuras, e apresentam um tipo de
peças de metal por cima, para reter maior quantidade de tinta, e que vai fluindo
para a ponta da pena, na medida em que são feitos os traços. Certamente que
o profissional tem que ter mão firme e prática de um calígrafo. Veja Como usar
as penas do tipo Redis.
Um bom desenhista deve ter uma certa habilidade caligráfica também. E por
diversos motivos: Deste as frases dos balões em quadrinhos, passando para os
sons onomatopaicos, até a necessidade de criar ilustrações acompanhadas de
textos. Não precisa mergulhar muito. Basta ir aonde sentir a necessidade.
A única experiência que tive foi trabalhar em cima do papel couché: Faz-se o
desenho a bico-de-pena. E as partes de sombra, eu pincelava com o nanquim.
Em seguida, raspava o desenho sobre a sombra, criando sinuetas, por exemplo.
Esta técnica foi muito utilizada para certos tipos de quadrinhos, como
o Kripta (histórias de terror); e até no Conan, o bárbaro.
Na minha opinião, um desenhista não pode deixar de ter uma ferramenta desta.
Pois, serve também para fazer molduras em que precisam ter traços bem
grossos (algo como 1 mm de espessura). A mesma ferramenta pode fazer
traços mais finos do que 0,1 mm. Mas caso você adquira um tira-linha, convém
verificar se é preciso acertar as pontas afiando-as com uma pedra ou lixa. Pois,
estas precisam estar também niveladas.
Para saber mais sobre tira-linhas, procure na Internet a palavra “Ruling pen”.
Uma tinta a nanquim deve apresentar boa resistência à água depois de seca. De
modo que você possa pintar por cima do desenho feito com ela. Muitas vezes fiz
isso nos quadrinhos. A gente pintava com a Ecoline (aquarela líquida) sobre os
desenhos finalizados a nanquim. Além disso, a verdadeira tinta a nanquim
formava uma crosta brilhante por cima. Isto porque a sua composição é feita de
fuligem (carvão) e goma arábica. E é justamente este aglutinante que dava o
brilho.
Algumas das marcas citadas até que borram. Mas ligeiramente. E se você for
passar uma pincelada rápida para colorir, os traços a nanquim permanecem
firmes.
Bom... Sobre a tinta Tching-ling citado, caso você teve a infelicidade de adquiri-
la, faça um desenho com ela, e depois, pinte por cima, para ver no que vai dar.
Eu acho que uma caneta hidrocor, cuja tinta é borrável com água, sairia
melhor. Aqui entra um conselho importante:
Outras peças: Estrator de penas da Leroy (56). Estrator da Faber Castell (57). E
as penas avulsas da Faber Castell (58). Atualmente uso as canetas da Rotring
Rapidograph (50); e a caneta Desegraph (49) e que é fabricada pela Trident.
Mas esta na espessura 0,2 mm para testar as possíveis soluções para os
problemas encontrados. Pois...
Acontece que as canetas importadas com que trabalhei (e até as nacionais mas
de tecnologia estrangeira), podem ficar com as tintas dentro dela por mais de
um mês sem trazer problemas. Basta dar uma agitada e pronto. Isto é,
comparando as canetas com a mesma espessura de traço, a 0,2 mm. Eu diria
que podem ficar pelo menos por três meses ou mais nessas condições. Todas
elas, sem excessão, nunca deram problemas.
Se você for procurar na Internet, vai encontrar muita coisa. Mas também lá fora
parece haver uma retração desses materiais. Veja mais adiante (aqui) onde
encontrar as canetas técnicas. Caso pretenda arriscar em importar esses
materiais.
Tire a parte de trás da pena. Certas marcas ela é rosqueada. Outras não. Em
seguida, tire o pino com a agulha. Ele deve ser colocada em uma tigelinha com
água. Não precisa do detergente ou sabão. Esfregue-a cuidadosamente com os
dedos, para tirar as crostas de tinta. Em seguida, coloque-a sobre o pano ou
papel absorvente.
Caso você não consiga tirar o pino com a agulha, ou que este saiu sem a
agulha, considere-se perdido a pena: Tornou-se irrecuperável. Mas se você
conseguiu...
Agite a pena, de frente para traz, repetidamente, para ver se o pino com a
agulha está movimentando livremente dentro dela. Mergulhe a pena na água
(para que entre dentro dela), e agite de novo. Então, encoste a ponta da pena
em um papel absorvente, para ver se este está recebendo a água desta. Caso
sim, coloque a pena de pé, com a tampa traseira encostada no papel
absorvente, para tirar o resto da água de dentro dela. Em seguida, coloque-a de
volta na caneta, encha a tinta, e agite-a novamente, em um movimento de vai-
e-vem, para que a tinta penetre nela. Encoste a ponta da pena no papel
absorvente de novo, para ver se está recebendo a tinta. Caso sim, a caneta
está pronta para o uso.
O frasco do meio foi adquirido faz pouco tempo. Percebe-se que ainda fabricam
as canetas técnicas da marca Mars Matic 700. A da esquerda foi adquirida em
julho de 1995, e com prazo de validade de dois anos (até 1997). Porém, usei-a
nas canetas técnicas até pouco tempo, e não deu nenhum problema. Ou seja, a
tinta permaneceu em bom estado, sem ter aglutinado! Isto para ter uma idéia da
qualidade do produto. O frasco da direita, de fabricação da Faber Castell TG, é a
mais antiga aquisição que mantenho. Porém, não arrisco nas canetas técnicas,
mesmo supondo que não traria problemas. A da marca Trident é outra opção.
Hoje nós temos os marcadores Posca, que são hidrocores, mas com pigmentos
mais permanentes e resistentes a água. Tem os modelos que trabalham com
solventes. Podem ser utilizados, por exemplo, para pintar em qualquer superfície;
até mesmo nas paredes. O problema é que são descartáveis. Nesse caso, tem
como alternativa, os marcadores da marcaCopic, e que são recarregáveis. Mas se
você for tentar montar uma boa paleta de cores (pelo menos oito), vai perceber
que o preço é proibitivo.
Os fabricantes:
Guaches
Não pode faltar. Pois, as tintas são opacas, e servem para vários serviços em que
a transparência é indesejada. Aqui no Brasil, a marca Talens foi a mais utilizada
nos estúdios e agências de publicidades. Da mesma forma, a ecoline, do mesmo
fabricante. Tinha os concorrentes nacionais. Mas todas eles fecharam com o
tempo. Apareceu, no entanto, uma marca nacional, e que é motivo de orgulho:
A TGA Tintas.
A TGA Tintas
Eu só descobri este fabricante nacional quando fiquei procurando guache branco e
que seja de fato opaco. Eu usava o guache para corrigir os desenhos feitos a
nanquim. Isto era muito utilizado numa época em que não existia o computador
disponível. Acontece que as guaches vendidas atualmente na praça são todas
translúcidas: Seus pigmentos supostamente são constituido de óxido de zinco. E
não serviam. O guache que seja opaco tem na sua composição, o dióxido de
titânio. A Talens tem dois tipo de guache branco, sendo que um deles é
justamente o que eu procurava. Só que não estava especificado no produto que
vende aqui no Brasil. Ao passo que o TGA Tintas deixou claro a composição das
cores no seu site...http://www.tgatintas.com.br.
Os papéis
Eles são fundamentais para o desenhista. Existem variados tipos, de acordo com
as técnicas empregadas. Para desenhos a nanquim, e utilizados em quadrinhos, o
melhor que encontrei foi o Shoeller do tipo liso. Ele é branco e tem aspecto de
cartolina, mas não amarela com o tempo. Pois, é feito de fibra de algodão, e sem
ácido. Os traços feitos a nanquim podem ser raspados com uma lâmina de
barbear, para efetuar as correções. Também pode ser molhado com um pano
úmido, e ao secar, mantém o mesmo aspecto. Foi o primeiro papel de qualidade
que trabalhei, e nunca vou esquecer. Mas vai ver o preço de uma folha dessa.
Como está inacessível para simples mortais, e principalmente para desenhistas
iniciantes. Eis as opções interessantes:
A tábua da prancheta deverá ter, pelo menos, 1 metro de largura e 0,8 metro de
altura. Dê a preferência pelo modelo em que seja fácil alterar o ângulo da tábua.
Com uma largura de 1 metro e a régua paralela, torna-se muito útil para
desenhar as perspectivas, que são muito importantes nos desenhos. E deve vir
com um banquinho ou assento. Preferencialmente estofado e confortável, pois,
este é o mobiliário muito importante. Porque é aonde você vai sentar. E se não
adequar-se a ele, com certeza vai te trazer muitos problemas, comprometendo a
produção.
No segundo caso, pode ser um tipo de bolsa, aonde você guarda todo o material
que precisa. Isto depende do tipo de trabalho que você está desenvolvendo. Se
for um sketchista por exemplo, uma bolsa aonde possa caber os teus materiais
provavelmente é mais do que suficiente. Provavelmente você vai desenvolver os
teus trabalhos em cima de um sketchbook(caderno de desenho e de esboço); ou
em uma prancheta de mão.
Mesa de luz
É uma ferramenta muito útil para o desenhista. Consiste em uma caixa com uma
lâmpada dentro, e que tem uma tampa de vidro ou de acrílico. Serve para copiar
os desenhos de um papel para o outro. Antigamente era muito utilizado para
fazer os desenhos animados. E era vendido em lojas de materiais fotográficos:
Era utilizada por diversas agências de publicidades, editoras e estúdios para ver
os slides ou cromos (fotografias em transparência).
Como é difícil de encontrar essa ferramenta por aí, você tem as seguintes
possibilidades ou improvisações:
• Construa você mesmo uma mesa de luz, com madeira. Pode ser um
caixote de frutas, e uma placa de vidro por cima. Mas não esqueça de dar
acabamento nas bordas do vidro, para não se cortar.
• Use uma caixa plástica transparente (ou translúcida), e de tamanho
razoável, e instale uma lâmpada dentro dela.
• Use uma prancheta de mão, mas feita com acrílico transparente (de
preferência sem cor). E uma luminária leve. Apoie a prancheta entre as
coxas das pernas, e a luminária por baixo. Ou, apoie-a em algum lugar,
com a luminária por detrás.
• Use o vidro de uma janela. Mas prenda os papéis nela com adesivos, para
evitar que se soltem. Cuidado para não quebrar o vidro!
• Adquira uma placa de acrílico, ou de material transparente (menos o
vidro), para colocar em frente da luminária da prancheta.
• Outras alternativas, de acordo com a tua criatividade...
Outros acessórios
Cada desenhista tem as ferramentas diferenciadas, de acordo com as suas
necessidades. E algumas são adaptaçòes. No meu caso, as minhas estão abaixo:
Mata-gato (60)
É uma peça muito útil para o desenhista. Consiste em uma lâmina fina de aço, e
que serve como máscara, na hora de apagar certos trechos do desenho. Isto para
que você não apague as demais áreas, uma vez que a borracha não é tão seletiva
assim, por mais hábil que seja com a mão. Basta colocar a área vazada no trecho
em que pretenda apagar, e passar a borracha por cima. Evidentemente que não é
lá muito prático com o limpa-tipo.
Geralmente uso o cotonete (61) para limpar as peças das canetas técnica a
nanquim. E a pinça(62) para pegar as penas de aço, e que guardo em um estojo
plástico. A fita crepe (64) é muito útil para fixar o papel na prancheta.
Principalmente nas pinturas a aquarelas. Optei por um rolo de 5 cm de largura.
Tem também os outros recursos (63, 65 e 66) para fixar os papéis.
A escova de dente (59) é bastante versátil: Serve para tirar as crostas de tinta
nanquim das penas de canetas técnicas. Como também para limpeza de outras
penas e pequenas peças para o desenho. O outro uso dele é para pintura, seja
em aquarela como em guache ou nanquim.
Cola branca e tipo bastão não deve faltar no teu arsenal. O primeiro é a cola PVA,
e de uso geral. E o segundo, é para certos tipos de trabalhos. Como, por
exemplo, na confecção de suportes para trabalhos a nanquim. Trata-se de uma
técnica, e que permite efetuar várias alterações ou correções no trabalho. Mais
adiante será detalhado como é feito.
O álcool e o detergente (do tipo para lavar os pratos e talheres): Servem para
limpezas. O álcool é, a meu ver, o mais adequado para limpar as tradicionais
penas de aço a nanquim: Você retira o resto de tinta com o papel higiênico. Em
seguida, embebe um pedaço deste como álcool e limpa as penas. IMPORTANTE:
Não use o álcool para limpar as penas das canetas técnicas. Nem mesmo
esse tipo de canetas. Também não o use para limpar os esquadros,
réguas e gabaritos. Pois, no primeiro caso, tira o brilho. E no segundo,
pode atacar as peças! Para esses casos, use o detergente, que é neutro e mais
eficaz.
Bisnaga de água (aquele usado para ketchup, mas branco ou translúcido, e com
bico comprido) - Serve para molhar as tintas. Mais prático do que andar com um
copo ou garrafa de água por aí.
A iluminação
Mesmo que tenha amplas janelas iluminadas, é preciso dispor de lâmpadas, e que
possam manter o ambiente bem iluminado. As paredes devem ser
preferencialmente de cores claras, ou de tons pastéis.
Materiais de referências
Todo bom desenhista precisa ter bons materiais de referências. Pois, ninguém
cria nada do nada. E essas referências são os modelos. Podem ser fotografias,
impressos ou outros desenhos. Nesse caso, você precisa ter um arquivo,
preferencialmente do tipo pasta suspensa. Nele, você coloca as pastas temáticas:
Carros, aviões, personagens (de quadrinhos) etc.
Anatomias de animais
Pelo menos os conhecidos. Os cavalos, por exemplo, são problemáticos, para
quem que nunca desenhou esses animais. Principalmente na parte dos membros.
Cães, gatos, coelhos, galinhas etc., são referências importantes.
Outras referências:
Brilho de metais, cristais, vidros, reflexos, respingos de água etc. Assim como
também as texturas, sombras e tudo o que possa ser útil como modelos. Você
pode fazer recortes de revistas, aonde apresentam essas referências.
Biblioteca pessoal
Dicionários são importantes, assim como também materiais de consultas para
redizir bem. Principalmente para quem que pretenda mexer com quadrinhos ou
personagens. Mesmo até para ilustradores de livros. Importante: Seria ideal que
tenha uma enciclopédia para consulta constante. Não se trata de acessar
a Wikipédia na Internet. Tem momentos em que você não vai querer ficar
acessando a Rede. Ou talvez não possa. Mesmo com um smartphone. Sempre é
bom ter esse material com você. Mas isto é o meu ponto de vista, viu?
Ainda que você faça tiras, charges ou quadrinhos, e que apresentem frases do
tipo “nóis vai”, é preciso saber aonde errar deliberadamente... Isso sem contar os
erros involuntários.
Outros materiais para a tua biblioteca pessoal: Livros voltados à tua área de
interesse e de trabalho. Não somente aqueles que tratam de técnicas, mas
também de assuntos afins. Se você se interessa em quadrinhos, então, convém
ter vários deles no teu acervo.
Painéis e mostruários
Você precisa avaliar os teus trabalhos, e até senti-los. Poderia colá-los nas
paredes com fitas adesivas. Mas não pega bem: Falta profissionalismo e é feio. O
ideal, então, é dispor de painéis enormes. Podem ser quadros de isopor ou de
cortiça. Podem ser painéis imantados; ou chapas plásticas, aonde você prende
com fitas etiquetas adesivas, e que sejam mais apresentáveis.
Som ambiente...
Isto é importante. Você precisa de um clima para trabalhar. Isto é, de um meio
para facilitar a inspiração. Faça uma seleção de suas músicas prediletas,
dividindo-as em categorias. Por exemplo: Para momentos felizes, tristes,
tenebrosos etc. O ideal é que coloque-as em um volume que não te atrapalhe, e
sim, que te inspire.
• Seja cruel com você mesmo: Vi trabalhos de desenhistass nos sites como
o Flicks ou o DevianArts, e que simplesmente “queimaram” os pobres
coitados. Pois, as vezes aquele trabalho que ele acha que é bonito,
maravilhoso etc., na verdade mostra o seu lado“dark” para os outros... Se
você tem alguma dúvida acerca de um trabalho teu, se deve expô-lo ou
não, de imediato retire do teu portfolio. Afinal, você não está destruindo-o,
apenas retirando-o até o momento de ter a certeza se deve expô-lo ou
não. Antes, procure uma boa avaliação de terceiros. Essa idéia não é
minha, e sim do fotógrafo Pedro Vasquez, no seu livro Como fazer
fotografia (que na verdade é tudo menos como fazer fotografia. E sim,
dicas valiosas para aspirantes ao fotógrafo). Não deixa de ser uma
sugestão valiosa.
...Mas eu já expus os meus trabalhos. E agora?
• Tudo bem, mude-os constantemente pelos mais recentes.
• Deixe claro que são na verdade “fases” das tuas criações e/ou
desenvolvimentos. Pois, como um bom artista, você está em fases de
evolução.
• Os teus amigos até podem servir de referências em termos de gostos e
tendências do pessoal da tua geração. Porém, a realidade do mercado é
outra. Dessa forma, você precisa de uma avaliação mais séria. Como, por
exemplo, de um...
• Profissional da tua área, mas que seja já estabelecido (de preferência,
mais velho que você) e que não teria nada a perder em te ajudar. E nem
sentiria ameaçado por uma possível concorrência. Isto significa que não
convém ir atrás de um profissional que esteja a procura de emprego ou de
trabalho. Mesmo sendo mais velho ou experiente que você.
• Os falsos elogios - Você não sabe se as reações das pessoas são de fato
sinceras ou não. E muitas vezes elas mesmas também não sabem.
Principalmene quando levadas pela amizades ou primeiras emoções.
Talvez seja mais seguro contar com as observações atentas das suas
reações. Elas falam mais do que suas palavras.
• Trabalhe para você mesmo, no sentido de autoedificação pessoal. E deixe
isso claro para os outros. Porque de uma forma ou de outra as nossas
ações criam reflexos e influenciam o que está em volta.
Consequentemente, além da divulgação ser eficaz, você estará mostrando
sério e comprometido consigo mesmo e com os outros. Logo o diálogo
com seus possíveis clientes (e admiradores) tornará mais fácil e
transparente, podendo ver as reações acerca dos teus trabalhos. Você
percebe pelos reflexos as avaliações positivas ou negativas. Não precisa
pedir a sugestão, ou fazer publicidades ostentivas.
• Crie projetos consistentes e originais - Eles devem vir com objetivos e as
metas para atingi-los, e através dos teus trabalhos. Muitas ilustrações que
vi, principalmente de super heróis, não passam de repetições do que se
divulgam nas mídias. O que pode dar a impressão errada de que o
desenhista ou ilustrador não tem idéias ou originalidade. Ou que fazem
esses desenhos simplesmente por fazer. Mas com os trabalhos em
projetos você estará dando um grande passo na tua própria evolução. E
que reflete na tua própria percepção do teu trabalho, e nas curiosidades,
observações e comentários de terceiros.
• Não ofereça os teus trabalhos de graça. Nem mesmo sob o pretexto de
que estarão divulgando-os. Tudo mentira. Você está usando a Internet,
portanto, os teus trabalhos já estão sendo divulgados. E pagando por eles,
significa que os trabalhos foram aceitos (portanto são apreciados). Mas se
você for oferecê-los de graça, então, eles na verdade não valem. Mesmo
que sejam para ilustrar algum artigo de grande divulgação.
Cult Pens
http://www.cultpens.com
Tem as ponteiras para as canetas da marca Faber Castell:
http://www.cultpens.com/acatalog/Faber-Castell-TG1-S-Replacement-Nibs.html
Studioartshop.co.uk
http://www.studioartshop.com/acatalog/Pens_and_Writing.html
Have nibs for technical pens.
Tiber Pens
http://www.tigerpens.co.uk
Entre as canetas tinteiros, encontram-se as técnicas. Por exemplo, as ponteiras
para asStaedtler Mars Matic:
http://www.tigerpens.co.uk/acatalog/Staedtler_Mars_matic_700_Technical_Pen.h
tml
Tem um outro site, mas que não é lá muito confiável. Percebe-se pelo
acabamento da página e na falta de indicação da empresa que vende o produto:
Os sites interessantes:
NOTA: A lista apresentada abaixo é apenas uma seleção, e condizente com o
artigo desta página. Eventuais itens serão acrescentados e outros retirados.
Novas páginas, com listas de sites voltados aos assuntos específicos deverão ser
criadas.
Desenhistas Autodidatas
http://desenhistasautodidatas.blogspot.com/
Excelente blog para os interessados em aprender a arte do desenho por conta
própria. Várias informações úteis. Além disso, apresenta um link específico, para
baixar os arquivos voltados para o desenho da anatomia humana:
http://desenhistasautodidatas.blogspot.com/2009/08/
anatomia-humana-para-desenhistas.html
DesenhoOnline.com
http://www.desenhoonline.com/
Várias informações valiosas e cursos, para desenhistas iniciantes (e não
iniciantes). Têm as partes que são pagas.
Leonardo da Vinci
http://quemeopintor.blogspot.com.br/2010/12/leonardo-da-vinci.html
Uma descrição biográfica dos feitos do famoso pintor do Renascimento. Vale a
pena lê-la.
Pixel Ovely
http://www.pixelovely.com/gesture/figuredrawing.php
Apresenta uma simulação de nus artísticos ao vivo, para treinamento em
desenhos rápidos. Foi indicado pelo blog Desenhistas Autodidatas (acima). A
técnica consiste na apresentação de imagens como transição de slides, do
tipo Power Point. Você determina o tempo da transição em segundos. E tenta
esboçar os desenhos. Mas não experimentei para saber se essa transição é
aleatória ou não.
Vice Beta
http://www.vice.com/read/figures-600-v17n11
Várias posições da figura feminina (21/mai/2012).
Estudos das mãos:
A parte mais difícil para um desenhista ilustrador, a meu ver, não é o rosto ou a
anatomia em geral do corpo humano, e sim, o desenho das mãos. Logo, resolvi
apresentar abaixo, uma pequena lista de referências. Além disso, como é um
problema em que estou também encarando, eventualmente pretendo postar os
meus exercícios sobre as mãos.
Casa da Arte
http://www.casadaarte.com.br
culturaarte@casadaarte.com.br
Av. Portugal, 191. Tel.: (11) 5044-0166.
Casa do Artista
http://www.acasadoartista.com.br/
• Loja Centro - Rua Major Sertório, 447. Tel: (11) 3258.6711.
Horário: seg-sáb das 09:00hs às 18:00 h. lojacentro@acasadoartista.com.br
• Loja Jardins e Centro de Arte - Al. Itu, 1012. Tel: (11) 3088.4191.
Horário: seg-sáb das 10:00hs às 19:00 hs lojajardins@acasadoartista.com.br
Casa do Restaurador
http://casadorestaurador.com.br
loja@casadorestaurador.com.br
Rua Nhu-Guachu, 105. Campo Belo, São Paulo,SP. Tels.: (11) 3579-2920 / 2921.
Fruto de Arte
http://frutodearte.com.br/
Rua Marquês de Itú, 314 - Vila Buarque, São Paulo, SP. CEP: 01223-000. Tel.:
(11) 3337-6920 De segunda a sexta, das 9 às 18 h. Aos sábados e domingos, das
9 às 14 h.
O Projetista
http://www.oprojetista.com.br/
Rua Barão de Itapetininga, 255, 8º and., sala 815. Tels.: (11) 3237-0415 / 3237-
2262/ 3258-9628 / 3258-3392 / 3257-4339. Abre de segunda a sexta, das 8:30
às 17:30. E aos sábados, das 9 às 12:30 h.
Rosário, Papelaria
http://www.papelariarosario.com.br/5.htm
Rua Coronel Xavier de Toledo, 242. CEP: 01048-000 - São Paulo, SP. Tels.: (11)
3214-3326 / 3256-9675.
Trident
http://www.trident.com.br/ Luz e Sombra
Antes de desenhar a luz e as sombras que você vê, você precisa treinar seus
olhos para ver como um artista.
Se o objeto for iluminado por todos os lados ou se tiver sombra ou escuro por
todo os lados, ele não aparece, ou seja, você verá tudo claro ou tudo escuro.
Então é necessário determinar uma fonte de luz para iluminar o objeto, iniciando
assim a forma do mesmo.
Com essa fonte de luz pronta, você precisará texturizar, escolher os lados e as
faces do objeto que não receberão a luz para poder escurecer essas faces
juntamente com essas texturas, formando assim, o volume.
Com isso, é importante aprender que a iluminação poderá ter até 5 partes:
Veja os exemplos:
A figura acima é um exemplo de desenho artístico hiper-realista.
Obs: Nem todo desenho precisrá ter necessariamente essas 5 partes, porém não
esqueça que Luz e Sombra é fundamental para dar volume e forma ao desenho.
Atenção: Você sabe que os objetos ao seu redor são tridimensionais, porque
você pode andar com eles, vê-los de todos os lados, e tocá-los. Tome um
momento para olhar ao seu redor em objetos familiares. Tente descobrir porque
você vê as suasreais formas tridimensionais. Olhe para os diferentes
valores criados pela luz e sombras.
O volume é o que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que
recebe, e por consequência das sombras que este produz.
• as próprias
• as projetadas.
Observe a figura acima, você pode ver que atravéz dos efeitos de luz e sombra,
um simples círculo virou uma esfera ao fazer volume com sua própria sombra.
Mas quando se acrescenta a sombra projetada o objeto deixa de estar no
espaço vazio.
Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que
projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra
própria.
Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de “meia sombra” que pode
variar em extensão dependendo da intensidade da luz.
Escala tonal
Mas para entender sobre a escala de tons das cores e neutros é preciso entender
que cada cor possui um grau de pureza – não sofrem a ação da luz ou da mistura
com outra cor ou neutro e que os neutros não são cores. Nas duas situações, com
a ação da luz, poderá ocorrer uma variação tonal sobre o corpo de um elemento
em função:
Dica importante:
Antes que você possa desenhar os valores apropriados que ilustram a luz e as
sombras corretamente, você precisa ser capaz deidentificar visualmente o
seguinte:
1. Onde estão os valores de luz? Olhe para as áreas mais claras sobre o
objeto. Da luz mais brilhante até as mais leves.
2. Onde estão os valores escuros? Valores escuros, muitas vezes revelam as
seções do objeto que estão na sombra. Ao localizar sombras, normalmente
você pode identificar a fonte de luz.
3. Onde está a sombra? A seção da sombra mais próxima do objeto é
geralmente mais escura em um desenho. Ao localizar a sombra de um
objeto, você pode facilmente descobrir a direção de onde se origina a
fonte de luz.
Se voce preferir usar um modelo real, aqui vai a dica, posicione uma folha de
papel sulfite em uma mesa, no meio do papel você colaca qualquer fruta, aqui eu
exemplifico com uma maçã, na direção que voce quiser posicione há alguns
centimentro de distante da maçã um spot; essa distãncia fica como você preferir,
lembrando que dependendo da distancia que spot estiver, o comprimento da
sombra projetada pode variar também.
Acima voce vê a mesma maça fotografada em angulos diferente de visão, assim
voce pode se posisionar em qualquer lugar ao redor da maçã e desenhá-la.
Mas caso prefira basear-se atraves de fotografia, abaixo segue duas imagem em
preto e branco para faciliatar a percepção da escala de cinzas no moento que for
desenhar e dar forma e volume no objeto a ser ilustrado.
Escolha uma das imagens e pratique, se quiser alguma avaliação sobre o seu
desenho é só enviar para o meu email lsnogueira@gmail.com ou
leidanogueira@hotmail.com.
Cabeça e Face
Como desenhar cabeça humana
Eu pratico e estudo por muitos anos a melhor técnica de se desenhar uma cabeça e
seus diversos movimento de uma forma clara e concisa.
• Boca e sobrelábios;
• Nariz e orelhas;
• Olhos e sombrancelhas;
• Cabelos e testas
Mas ao iniciar o desenho é quando você deverá olhar ainda mais. Ignore os recursos
e simplifique a forma mais básica da cabeça. Veja os modelos abaixo:
Primeiro você começa com uma esfera de base. A cruz é então colocado em algum
lugar sobre as superfície da esfera e este define as duas âncoras mais importantes
para as características: a linha central e a linha da testa.
A maioria dos métodos similares de construção de uma cabeça que eu já vi, define a
linha dos olhos em primeiro lugar; mas é a partir da linha da testa na bola é que
ajuda a obter as principais características corretamente proporcionadas.
Agora observe com atenção, as figuras abaixo:
Os lados da cabeça são planos, por isso, pode cortar um pedaço de ambos os lados
da bola.
De perfil, este plano será um círculo perfeito, mas quando o desenho está em
qualquer outro ângulo, ele parece ser um oval por causa da perspectiva.
Divida este oval para quadrantes. A linha vertical representa o início da mandíbula. A
linha horizontal representa a linha da testa. A parte superior e infeior da oval ajudará
a enconntrar a linha do cabelo e na parte inferior do nariz.
Proporção do Face
Os olhos são formados pelo globo ocultar, a íris, a pupila, pálpebras e cílios que não
podem se esquecidos.
Uma dica bem legal, é deixar uma parte sem desenhar do olho na parte de baixo.
Quanto a íris, é importante e fundamental que você sempre deixe um espaço
branco, nada muito grande e nem exagerado, (para não ficar como olhos de
desenhos mangá) e deixar a parte superior da palpebra, mais escuro.
Seja paciente quando iniciar sombreamento nos olhos e
prefira usar lápis com grafites moles como 6B, 7B e 8B.
Para desenhar o nariz deve-se fazer como base uma estrutura bem simples... o
triângulo, ou pirâmide com três faces, desse modo fica mais fácil desenhar e criar
volume e caracteríticas anatômica.
O naris tem início na linha dos olhos até a linha do final das orelhas, ou seja, todo
nariz tem o mesmo tamanha da orelha.
Os traços no desenhos de nariz feminino, são mais suaves e retos, nos narizes do
rosto masculino deve-se ressaltar o osso nasal.
Quanto mais detalhes de sombreamento voce
acrescentar em seu desenho, mas realista ele pode
ficar, mas lembre-se, os primeiros rabisco serão
suaves, dê volume nos seus desenhos apertando o
tom do seu grafite cuidadosamente, para que não
estrague o papel e nem dê um aspecto sujo no seu
trabalho.
Dicas:
• Nunca use desenhos de orelhas oara treinar,
use fotos, desenhe a orelha de amigos e parentes.
• A proporção da orelha é a mesma do nariz (
nariz pequeno, orelha pequena e assim por diante),
ou seja, entre a ombrancelha e a ponta do nariz.
Corpo Humano
Esboço de Leida Nogueira
No desenho da figura humana, utiliza-se a medida da cabeça como módulo e pode-se dividir
em 7 partes iguais e meia (figura nº1), ou seja, a cabeça estabelece uma relação
de proporção com tronco e as pernas, logo, o conceito de proporção é o equilíbrio
ideal de tamanho entre as partes que compõe um todo.
Não basta somente a proporção para se desenhar um corpo humano com realismo,
a simetria também é de fundamental importância para que o desenho do corpo humano
tenha semelhança entre os lados direito e esquerdo.
De um modo geral, o corpo humano não mantém exatamente as mesmas medidas de um lado
e do outro; há pequena diferenças, muitas vezes imperceptíveis quando se olha, mas
perceptíveis quando se mede.
No desenho, o eixo de simetria é representado por uma linha vertical que vai da cabeça,
passando pelo nariz, até o espaço entre os pés, como mostra a figura nº2.
Figura 1
Figura 2
Volumes e Concavidades: Referem-se às formas do corpo; suas curvas, reentrâncias e
relevos. No desenho, são as linhas sinuosas que o representam.
Figura 3
Com os braços abertos, a distancia entre a ponta dos dedos indicadores é igual a altura, da
figura total, dos pés à parte superior da cabeça.
Figura 8
Voce pode notar que não será necessário retirar os pequenos circulos que representam
ombros, cotovelos, mãos, quadris, joelho e calcanhar. Em vez disso vc pode simplesmente
conectar as articulçaões.
Como você pode ver esses desenhos assemelham-se aqueles bonecos de madeiras.
Se você poder encontrar um, use-o. Mas sabendo tirar essas configurações de sua mente, sem
um boneco na frente de você, você estará em vantagem, pois poderá adquirir habilidade de
desenhar mais livremente.
Detalhe: Este método também é bastante útil para configurações de análise de detalhes do
corpo, por exemplo: Mãos e pés
Agora observe os exemplos abaixo e tente desenvolver os seus próprios bonecos, iniciando é
claro pelos esboços de linhas e pequenos círculos.
VARIAÇÃO DO CORPO HUMANO
• Um Homem musculoso;
• Uma Mulher Normal;
• Um homem gordo;
• Uma criança.
Para o desenhar o homem eu usei costela + músculo parte superior do trondo.
As vezes é mais fácil de tirar todo o volume antes de desenhar uma caixa torácica.
Depois de muito treino com esses bonequinhos é hora de você ser mais ousado e desenhar
modelos reais como modelos de revistas ou modelos vivos, como um amigo, seu irmão, mãe
quem quiser posar pra você.
Natureza Morta
Autor: Antônio de Pereda, óleo sobre tela, Espanha, 1652.
Introdução
Por volta do século 16 , alimentos e flores voltaria a aparecer como símbolos das
estações e dos cinco sentidos. No período romano, outros elementos foram
adicionados na pintura de natureza morte, que seria a tradição do uso do crânio
em pinturas como um símbolo de restos de mortalidade e terrena, muitas vezes
com a frase que acompanha Omnia mors aequat (Morte faz todos iguais). Essas
imagens vanitas foram reinterpretado ao longo dos últimos 400 anos de história da
arte, começando com pintores holandeses cerca de 1600.
Artista Pieter Claesz (1598 - 1660), Vanita Natureza morta de 1630, óleo sobre
painel
Nas últimas três décadas do século 20, e nos primeiros anos do século 21, a
natureza morta se expandiu para além dos limites de um
quadro. Especialmente no segmento da era do computador. Com o uso da
câmera de vídeo, os artistas desse tipo de artepodem até mesmo incorporar o
espectador em seu trabalho.
Bom, isso foi só um resumo sobre Natureza Morta, mas qual a importância desse
assunto para quem quer aprender a desenhar retratos, por exemplo, ou pintar
paisagens, animais, etc.
A principio, você não precisa de nenhum lápis especial ou papel. Pode ser sulfite
mesmo e qualquer lápis que você tiver. Você somente vai treinar os seus riscos,
pois as formas geométricas serão muito úteis para você desenhar os objetos ou
frutascorretamente. E ter suas primeiras noções de profundidade e perspectiva.
As linhas que se encontram acima do nível dos nossos olhos parecerão descer em
direção a esse ponto de fuga e as que se encontram abaixo, parecem subir.
Esta teoria pode ser aplicada a todos os objetos circulares. Pode-se desenhar
levemente eixos perpendiculares que se cruzam no centro.
Após esse exercício de medidas, tente fazer os riscos ovais varias vezes a olho
nu, tentando manter equilibrio em seus traços.
Agora vamos ao nosso primeiro exercício baseando-se em tudo que você
aprendeu até agora nessa página:
Ao invés de você iniciar seus estudos práticos usando foto de natureza morta,
ou apenas fotos de alguns objetos ou frutas, tente fazer isso "ao natural", ou seja
posicione algum objeto de sua escolha a sua frente e com uma distancia de 2
metros ou mais. Feche um olho e estenda o braço e a mão que segura o lápis, ao
nível dos olhos. O lápis servirá também para marcar as medidas de seu modelo
para você desenhá-lo no papel. Se na primeira tentativa você achar difícil ou
mesmo desenhar tudo torto, não desanime, é assim mesmo no início, tenha
paciência e seja perseverante que você conseguirá e verá que com a pratica e boa
observação ao seu modelo, os seus desenhos terão uma aparência bem mais
proporcional. Veja o exemplo da imagem abaixo:
Você pode criar um cenário para sua composição de natureza morta, como eu fiz.
:)