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MATEMÁTICA
12ª Classe
O meu caderno de actividades
I. RESUMO
I.1. Definição do módulo de um número real
Sabemos que todo o número real tem um simétrico. Por exemplo:
O simétrico de – 3 é 3;
O simétrico de 0 é 0;
O simétrico de +95 e – 95
O módulo ou o valor absoluto de um número real x é definido como o valor numérico desse
número, sem ter em conta o seu sinal.
Exemplos:
|−4| = 4 e |+4| = 4
|0| = 0
O módulo de um número real é sempre não-negativo.
| xy|=||xy||, com y ≠ 0
Exemplos:
Exemplo 1: Escrever simbolicamente: Distância entre os pontos da recta numérica cujas abcissas
são x e 2.
1
Resolução:
7
b) |7 x +8| se x ←
8
Resolução
7
|7 x +8| se x ←
8
8 8
7 x +8 se 7 x+ 8≥ 0 → 7 x+ 8 se x ≥− ↔−( 7 x +8 ) se 7 x+ 8<0 →−7 x−8 se x ←
7 7
8
Sol.−7 x−8 se x←
7
{
f ( x )=| x|= x se x ≥ 0 Para todo o número real.
−x se x <0
Observando a função modular, podemos constatar que ela é definida pelas condições:
1. f ( x )=x se x> 0
2. f ( x )=x se x=0
3. f ( x )=−x se x <0
seu gráfico:
Observando o gráfico ao lado, podemos concluir que:
Domínio da função: Df =x ∈ IR;
+¿ ¿
Contradomínio da função: D ' f = y ∈ IR 0 ;
2
Zeros da função: x=0 ;
Variação do sinal da função: A função e positiva para todo o domínio IR;
Monotonia:
i) Decrescente: x ∈ ¿−∞ ; 0 ¿ ;
ii) Crescente: ¿ 0 ;+ ∞¿;
Extremos relativos: A função tem um mínimo no ponto de abcissa 0.
Injectividade: A função não é injectiva.
Chama-se equação modular toda a equação que a incógnita aparece dentro do módulo.
Exemplos:
|x +2|=3 |2 x−5|=7
Para resolver uma equação modular, é necessário analisar cada uma das possibilidades segundo
a definição do módulo. Além de saber a definição de módulo, para resolver equações
modulares, é importante ter domínio da resolução das equações polinomiais (lineares,
quadráticas, etc.).
Exemplos:
3
b) |x−3| = - 7. Neste caso, a solução será impossível, visto que o módulo de um número real
é sempre positivo. A solução é: S = { } ou S = ∅
c) |x−7| = |3 x +2|
↔ x - 7 = 3x + 2 V - ( x - 7 ) = 3x + 2
x – 3x = 2 + 7 V – x +7 = 3x + 2
- 2x = 9 V - x – 3x = 2 – 7
9
x=- V -4x = - 5
2
5 9 5
V x= S={- ; }
4 2 4
d) |3 x +2| = 4 -8x
1
Condição: 4 -8x ≥ 0 ↔ - 8x ≥ - 4 ↔ x ≤
2
3x + 2 = 4 -8x V – ( 3x + 2 ) = 4 – 8x
3x + 8x = 4 – 2 V -3x – 2= 4 – 8x
11x = 2 V -3x + 8x = 4 + 2
2
x= V 5x = 6
11
6 2
V x= S= { }
5 11
Exemplos:
S= { x ∈ R :−3 ≤ x ≤ 3 }
4
Sol : x ϵ R : [ −2 ; 8 ]
5
d) |x−2|< 2 x +5 Condição: 2 x+5 ≥ 0 → x ≥−
2
↔ x−2<2 x+5 ∧ x−2>−( 2 x +5 ) ↔−x <7 ∧ x −2>−2 x −5
↔ x>−7∧ x>−1
a) |x +2|> 4
→ x+2← 4 ∨ x +2> 4
x +2←4 x +2>4
↔ x ←4−2 ↔ x >4−2
S= { x ∈ R : x ←6 ∨ x >2 }
↔ x←6 ↔ x >2
I. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Resolução
a) f ( x )=| x+ 2| Domínio da função: Df =x ∈ IR;
+¿ ¿
Contradomínio da função: D ' f = y ∈ IR 0 ;
5
positiva para todo o domínio IR ¿ {−2¿};
Monotonia:
i) Decrescente: x ∈ ¿−∞ ;−2 ¿;
ii) Crescente: ¿−2; +∞ ¿;
Extremos relativos: A função tem um mínimo
no ponto de abcissa -2.
Injectividade: A função não é injectiva.
b ¿ g ( x )=|x 2−1|
Domínio da função: Dg=x ∈ IR ;
+¿¿
Contradomínio da função: D ' g= y ∈ IR 0 ;
2
c) h ( x )=|x| −3| x| Domínio da função: Dh=x ∈ IR;
Monotonia:
x 9 9 9 9
¿−∞ ;− ¿ ¿− ; 0 ¿ ¿0; ¿ ¿ ;+∞ ¿
4 4 4 4
h(x)
Extremos relativos: A função tem mínimos nos pontos de
abcissas -1 e 1.
Injectividade: A função não é injectiva.
6
Domínio da função: Dh=x ∈ IR;
d) h ( x )=¿
'
Contradomínio da função: D h= y ∈ IR 0 ;
+¿¿
a) |2 x−5|=7 b) |3 x +2|=x +1
c) |3 x +1|=| x−3| d)
2
|x| +|x|−6=0
Resolução:
a) |2 x−5|=7. Procedendo da mesma forma do exemplo anterior, teremos:
2 x−5=7 ∨ 2 x−5=−7 . Resolvendo cada equação, teremos:
2 x=7+5 ∨2 x=−7+ 5
12 −2
x= =6 ∨ x= =−1 S¿ {−1 ; 6 }
2 2
{ {
−1
−1 x=
{
|3 x +2|=x +1 ⟺ 3 x +2=x +1 ⟺
3 x +2=−( x+1 ) {
2 x=−1
3 x +2=−x −1
⟺
x=
2
4 x=−1−2
⟺
x=
2
−3
3
S= − ;−
4
1
2 { }
4
c) |3 x +1|=| x−3|
Pela definição do módulo, teremos:
7
3 x+ 1=x−3 3 x+ 1=−(x−3)
3 x−x=−3−1
x=
−4
=−2
3 x+ 1=−x +3
2 1
x= =
{ }
S¿ −2;
1
2
2 4 2
2
d) |x| +|x|−6=0
Para resolver este tipo de equações, devemos fazer o uso de uma variável auxiliar, isto é: y=| x|,
Voltando a substituir na equação dada, teremos:
2 2
y + y−6=0 . ∆=b −4 ac=1 −4.1. (−6 )=25
2
{
−1−5 −6
y 1= = =−3
−b ± √ ∆ −1 ± √ 25 2 2
y 1 ,2= = =
2a 2.1 −1+5 4
y 2= = =2
2 2
Como |x|= y , substituído o y pelas soluções encontradas, teremos:
|x|=2⟹ x=−2 ∨ x=2
Como o módulo de um numero é sempre um valor não negativo, |x|=−3, não tem solução, logo -
3 não satisfaz a equação dada. Assim, a solução é: S= {−2; 2 }
1. Calcula:
2 3 1 −1
a) |−1−2| +|−(−3)| + |−1|2 + |−(−1)|
2
b) |−8−(−5)|
1 3
c) |−1| + |−(−4 )|
2
a) |x| = 0 b) |x +8| = - 10
c) |x + 23|=|2 x− 34|
d) |x +3| = 3x – 9 e) |x−3| = 4x
8
a) −8 e 5
b) 4 e 9
c) −√ 50 e √ 32
5. Resolva as seguintes inequações:
9
UNIDADE TEMÁTICA II CÁLCULO COMBINATÓRIO E PROBABILIDADES
I. RESUMO
I.1. Cálculo combinatório
I.1.1. Factorial e cálculo com factorial
Dado um número natural n chama-se factorial de n ao produto dos n factores, desde n até 1, com
n ∈ N e n>1 . n ! lê-se «n factorial» ou «factorial de n».
Alguns casos especiais: 1 !=1 ; 0 !=1.
Em geral: n !=n ∙(n−1)∙(n−2)… 3 ∙2 ∙ 1
Observações:
n !=n ∙(n−1)∙(n−2)!
(n+ 2)!=(n+2)(n+1)n !
(n−2)!=(n−2)(n−3)!
Exemplo:
Exemplo 1: Vamos calcular os seguintes factoriais:
6! = 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 720
5! + 4! = 120 + 24 = 144
( n−1 ) !−( n−2 ) ! ( n−1 ) ( n−2 ) !−( n−2 ) ! ( n−2 ) ! (n−1−1) n−2 n−2
2.2 = = = = 2
n! n ( n−1 ) ( n−2 ) ! n(n−1)(n−2) n (n−1) n −n
I.1.2. Permutações
Chama-se permutação de n elementos de um conjunto finito A a qualquer arranjo que tenha todos
os elementos de A.
10
I.1.3. Arranjos sem repetição
Dados n elementos quaisquer, chama-se arranjos sem repetição dos n elementos n a n a todas as
sequências que são possíveis obter com n elementos escolhidos arbitrariamente entre os n
escolhidos.
Os arranjos são agrupamentos que diferem entre si ao mudar a ordem de seus elementos.
Exemplo:
5 5! 5 ! 5.4 .3 !
Exemplo 1: A2 = = = =20
( 5−2 ) ! 3 ! 3!
n
Exemplo 2: Vamos determinar n, sabendo que A2 =156
n! n! n ( n−1 ) ( n−2 ) !
An2 = ↔ =156 ↔ =156 ↔ n ( n−1 )=15 ↔ n2−n−156=0↔ n=−12∨ n=13
( n−2 ) ! ( n−2 ) ! ( n−2 ) !
7 7! 7 ! 7.6 .5 .4 !
A3 = = = =210
( 7−3 ) ! 4 ! 4!
I.1.4. Combinações
n
Chama-se combinações de n elementos agrupados p a p, e representa-se por C p ao número de
grupos que se podem formar com p dos n elementos, diferindo uns dos outros pela natureza dos
seus elementos.
Combinações são agrupamentos que não diferem entre si ao mudar a ordem de seus elementos.
n n!
C p=
p ! ( n− p ) !
Exemplo:
11
15 15 ! 15 ! 15.14 .13.12 ! 15.14 .13
C 12= = = = =5.7 .13=455
12 ! ( 15−12 ) ! 12 ! 3! 12! .3! 3.2 .1
n
Exemplo 2: Vamos determinar n , sabendo que C 2=231
n! n (n−1)
C n2=231 ⇔ =231 ⇔ =231 ⟺ n ( n−1 ) =462 ⟺ n2−n−462=0 ⟺ n=−21∨ n=22
2! ( n−2 ) ! 2
Exemplo 3: Uma escola tem 6 professores de Matemática, três deles deverão representar a
escola em um congresso. Quantos grupos de três são possíveis formar?
6 6! 6! 6.5 .4 .3 !
C 2= = = =20
3! ( 6−3 ) ! 3 ! 3 ! 3.2 .1.3 !
n
I.1.4.2. Propriedades da função C p de n e p
n n!
A fórmula C p= é uma função de n e p que goza das seguintes propriedades:
p ! ( n− p ) !
Propriedade 1
Quaisquer que sejam os inteiros n e p tais que n> p> 0, tem-se:
n n
C p=C n− p
Exemplos:
5 5 5! 5! 20 20
C 2=C 5−2 ↔ = ↔ = ↔10=10
2 ! ( 5−2 ) ! ( 5−2 ) ! ( 5−5+2 ) ! 2 2
6 6! 6! 6! 6.5 .4 .3 !
C 2= = = = =20
3! ( 6−3 ) ! 3 ! ( 6−3 ) ! 3! .3 ! 3.2.1 .3 !
Propriedade 2
Quaisquer que sejam os inteiros n e p tais que n> p> 0, tem-se:
n n−1 n−1
C p=C p +C p−1
Exemplo:
6 6−1 6−1 6 5 5 6! 5! 5!
C 4=C 4 +C 4−1 ↔ C 4=C 4 +C 3 ↔ = + ↔ 15=15
4 ! 2 ! 4 ! 2! 3 ! 2!
12
triângulo de Tartaglia e triângulo aritmético. Actualmente o nome mais comum dado a ele é
triângulo de Pascal, em homenagem ao matemático Pascal que fez várias contribuições durante o
estudo desse triângulo, descobrindo as suas principais propriedades e aplicações.
A construção do triângulo de Pascal é realizada seguindo uma lógica herdada das suas
propriedades, possuindo aplicações para encontrar as combinações da análise combinatória. Ele
é utilizado também para encontrar os coeficientes binomiais, ou seja, auxilia no cálculo de um
binómio de Newton.
Definimos como binómio de Newton a potência de um polinómio que possui dois termos. O cálculo
de um binómio está relacionado com o triângulo de Pascal, que se torna um mecanismo para
calcular o que chamamos de coeficientes binomiais. Para calcular um binómio, usamos a seguinte
fórmula:
Note que o valor do expoente de a vai diminuindo até que no último termo ele seja igual a a 0
. Sabemos que todo o número elevado a 0 é igual a 1, por isso o termo a não aparece no último
termo. Perceba também que o expoente de b começa com b 0, logo b não aparece no primeiro
termo e vai aumentando até chegar a b n, no último termo.
Além disso, o número que acompanha cada um dos termos é o que chamamos de coeficiente –
neste caso, conhecido como coeficiente binomial.
Coeficiente binomial
O coeficiente binomial nada mais é do que a combinação, que pode ser calculada pela fórmula:
13
Porém, para facilitar o cálculo do binómio de Newton, é essencial o uso do triângulo de Pascal, já
que ele nos dá o resultado da combinação de forma mais rápida.
()
T k+1= n . a .b k
k
n−k
Fenómenos aleatórios ou acontecimentos – São aqueles cujos resultados não podem ser
previstos com certeza, isto é, são acontecimentos cujo aparecimento depende inteiramente do
acaso.
Exemplo:
O aparecimento da face “cara” ou “coroa” no lançamento de uma moeda ao ar; a cura de uma
doença; o aparecimento de “3” no lançamento de um dado; condições climáticas do próximo
sábado; tempo de duração de uma lâmpada, etc.
Exemplo:
Se o acontecimento é lançar uma moeda e verificar a face voltada para cima, o espaço amostral é
o conjunto { cara , coroa } ; Para o lançamento de um dado de seis faces, o espaço amostral
é { 1 ; 2; 3 ; 4 ; 5 ; 6 }, etc.
Exemplo:
No lançamento de um dado “sair pontos menores que três” é o acontecimento união de “sair ponto
1“, “sair ponto 2”. Simbolicamente, escreve - se { 1 ; 2 }={ 1 } ∪ { 2 }.
Exemplo:
14
Acontecimento certo – É aquele que se verifica sempre que se realiza a prova (corresponde ao
conjunto universo).
Exemplos:
Acontecimento impossível – É aquele que nunca ocorre quando se realiza uma prova
(corresponde ao conjunto vazio).
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
{ 4 } ∩ { 1; 3 ; 5 }=∅
15
1) Realizemos uma experiência que consiste em lançar 20 vezes uma moeda ao ar e
suponhamos que os resultados obtidos são os seguintes:
5 vezes “saiu cara” e “15 vezes saiu coroa”.
5 1
A frequência absoluta do acontecimento “sair cara” é 5 e a frequência relativa é = .A
20 4
15 3
frequência absoluta do acontecimento “sair caroa” é 15 e a frequência relativa é = .
20 4
2) Em um teste de Matemática dado a uma turma de 20 alunos, 70% tiveram notas positivas,
25% tiveram notas medíocres e 5% notas negativas.
a) Quais são as respectivas frequências absolutas para as notas positivas, medíocres e
negativas?
b) Quais são as respectivas frequências relativas?
Resolução:
a) fpositiva = 14; fmedíocre = 5; fnegativa = 1
b) fr (positiva) = 0.7; fr (medíocre) = 0.25; fr (negativa) = 0.05
Axioma 1: 0≤ p ( A)≤ 1
Resolução:
0() 1 () 2 () 3 ()
4 () 5 ()
( x−3 ) = 6 x 6 .(−3)0+ 6 x 5 .(−3)1 + 6 x 4 .(−3)2 + 6 x3 .(−3)3 + 6 x 2 .(−3)4 + 6 x 1 . ¿ ¿
16
= x 6−18 x 5+ 135 x 4−540 x 3+ 1215 x 2−1458 x +729
Resolução:
()
T k+1= (−1 ) . n . a . b
k
k
n−k k
k +1=4 → k=3
()
T 3+1=(−1 ) . 4 .2 . x
3
3
4−3 3
()
T 4=− 4 2 x
3
3
3 3
T 4=−4.2 x Finalmente; T 4=−8 x
Resolução:
a) A = {Sair número ímpar} = {1; 3; 5}. Número de casos favoráveis (CF) = 3 e os casos
possíveis (CP) são 6.
3 1
Assim, P (A) = = .
6 2
2 1
b) B = {Sair múltiplo de 3} = {3; 6}. CF = 2 e CP = 6, Assim P (B) = = .
6 3
1
c) C = {Sair número maior que 5} = {6}. CF = 1 e CP = 6, Assim P (B) = .
6
4. Uma urna contém 5 bolas brancas e 15 bolas verdes. Extrai-se uma bola ao acaso. Qual é a
probabilidade de que saia:
Resolução:
a) Nº de CP = 5 +15 = 20 e nº de CF = 5
5 1
P (B) = =
20 4
17
b) Nº de CP = 5 +15 = 20 e nº de CF = 15
15 3
P (V) = =
20 4
1 3
c) P ( B ∪ V ) =P ( B ) + P(V ) = + = 1, pois os acontecimentos B e V são disjuntos.
4 4
d) P ( B ∩V )=∅ , pois nenhuma bola tem duas cores.
5. Uma urna contém 7 bolas pretas e 6 bolas brancas, retirando, ao acaso e simultaneamente, 8
bolas, qual é a probabilidade de se obter 4 e só 4 bolas pretas?
Resolução:
8 4 4
Nº de CP = C 13= 1287; nº de CF = C 7 ×C 6=525
4 4
C7 × C6
P ( L )= 8 = 0.4
C 13
Resolução:
CC CK KC KK onde
C – cara
CC CCCC CCCK CCKC CCKK
K – coroa
4 1
P(F)= =
16 4
1. De quantas maneiras diferentes 3 amigos podem se posicionar numa fila para tirar uma
fotografia.
2. Quantos anagramas podem ser escritos a partir da palavra calcanhar?
3. Forme todos arranjos possíveis das letras a , b , c , tomadas duas a duas.
18
4. De quantas maneiras diferentes se podem sentar 3 raparigas e 4 rapazes, num banco de 7
lugares sabendo que em cada um dos extremos fica uma rapariga?
5. Quantos números de 3 algarismos diferentes podem ser escritos com os algarismos
1,3,7,8,9?
6. Existem 7 cadeiras diferentes e pretende-se escolher 4. De quantas formas isso pode
acontecer?
7. Em um pelotão há 18 polícias, 11 homens e 7 mulheres. De quantas formas pode-se
seleccionar 6 desses policia para compor uma equipa se apenas dois deles devem ser do
sexo feminino.
8. Um examinando precisa de responder a 8 das 10 questões do exame de matemática para
poder transitar de classe. De quantas maneiras diferentes o examinando pode fazer a sua
escolha?
n
9. Sendo C 2=45 , n> 2, qual e o valor de n ?
10. Simplifica:
8 !−6 ! n !+ ( n+1 ) !
a) b)
7! ( n−1 ) !
( n+1 ) !
11. Qual é o valor de n na equação =68?
n!
12. Quantos números de 3 algarismos diferentes se podem escrever com os algarismos
5,6,7,8 e 9.
13. Quantos números podem ser escritos com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, de modo que, em
cada número, figurem aqueles algarismos sem repetição.
14. Em uma turma há 12 rapazes e 7 raparigas. De quantos modos diferentes se pode
organizar uma comissão formada por 3 rapazes e 3 raparigas dessa turma?
15. Quantos números de 4 algarismos diferentes podem ser escritos com os algarismos do
conjunto M= {1;3;7;8;9}?
16. Resolve as equações:
2 2
a. An =20. b. C n=45 .
a) 992 b) 213 c) 46 3
19
a) Do acontecimento união dos acontecimentos A e B.
b) Do acontecimento contrário ao acontecimento A.
2. Qual é a probabilidade de aparecer 3 ou 6 no lançamento de um dado?
3. Lançam-se dois dados equilibrados simultaneamente, qual é a probabilidade de se obter
uma soma de pontos igual a 9?
4. No lançamento de duas moedas ao ar, calcula a probabilidade de:
a) Obter só uma cara.
b) Obter pelo menos uma cara.
c) Obter exactamente duas caras.
5. Num lançamento de um dado perfeito, ocorre o acontecimento A “Sair um ponto impar” e o
acontecimento B “Sair um ponto inferior a 3”. Calcula a probabilidade dos acontecimentos:
6. Um saco contém 12 bolas, sendo 3 brancas, 5 azuis e 4 pretas. Retirando uma bola ao
acaso, diga qual é a probabilidade de sair:
9. Num lote de 100 peças, das quais 20 são defeituosas e 80 são perfeitas, escolhe-se uma
amostra de 10 peças. Qual é a probabilidade de achar 3 peças defeituosas e 7 perfeitas?
10. O António abre aleatoriamente uma revista com 49 páginas numeradas de 1 a 40. Qual é a
probabilidade de abrir uma página cujo número é múltiplo de 6.
11. Numa festa há cinco tipos de doces e três de salgados. Se cada pessoa receber apenas
três tipos de doces e dois de salgados, de quantas maneiras diferentes poder-se-á, fazer
esta distribuição?
12. Uma caixa contém 10 camisas, das quais 4 são de mangas compridas. Extrai-se 2 ao
acaso. Qual é a probabilidade de que nenhuma das camisas extraídas seja de mangas
cumpridas.
13. Num café estão 20 pessoas das quais 8 são mulheres. Qual é a probabilidade de ao
escolher uma das pessoas, ao acaso, seja homem?
20
21
UNIDADE TEMÁTICA III FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEIS REAIS
I. RESUMO
I.1. Definição:
Dados dois conjuntos A e B, não vazios, diz-se que a relação f de A em B é função se, e somente
se, para qualquer x pertencente ao conjunto A, existe, em correspondência, um único y
pertencente a B, tal que o par ordenado (x , y ) pertença a f .
Exemplo:
A × B=¿
É fácil perceber que R1 e R2 não são funç͍ ões, pois nem todos os elementos de A têm imagem em
B mas R3 é função porque cada elemento de A tem uma e somente uma imagem em B.
1.2.1. Domínio
Domínio de uma função f (Df ) é o conjunto formado pelos primeiros elementos dos pares
ordenados (x , y ) pertencentes a f .
Exemplo:
f ={ (−2 , 0 ) ; (−1 ,1 ) ; ( 0 , 2 ) ; ( 1, 3 ) ; ( 2 , 4 ) }
22
Obs: Pela definição, todos os elementos de A tem um único correspondente em B; logo o Domínio
de f sempre é o conjunto A.
Imagem de uma função f (ℑ(f )) é o conjunto formado pelos segundos elementos dos pares
ordenados (x,y) pertencentes a f .
Diz-se que uma função y=f ( x ) , de A em B é crescente em um intervalo[ a , b ] A se, e somente se,
para quaisquer x 1 e x2 pertencentes ao intervalo [ a , b ], temos:
Exemplo:
+ ¿¿ 2 2 + ¿¿
A função f ( x )=x 2 é crescente em IR Como f ( x 1 ) =( x 1) e f ( x 2 ) =( x 2) , para ∀ x 1 e x 2 ∈ IR
2 2
temos: x 2> x1 → ( x2 ) > ( x 1 )
y
Em x 2> x1 → f ( x 2 ) >f ( x 1 )
Exemplo:
−¿¿ 2 2 −¿¿
A função f ( x )=x 2 é decrescente em IR . Como f ( x 1 ) =( x 1) e f ( x 2 ) =( x 2) , para ∀ x 1 e x 2 ∈ IR
2 2
temos: x 1< x2 → ( x1 ) > ( x 2 ) y
2 1 2
23
Nota:
Uma função real de variável real f : A → B diz-se injectiva se, e somente se, dois elementos
distintos quaisquer do Domínio de f possui imagens distintas em B.
Sendo x 1 ∈ A e x 2 ∈ A , temos: x 1 ≠ x 2 f ( x1 ) ≠ f ( x 2 )
f : A ⟹ B é Sobrejectiva ⟺ ℑ ( f )=B
Exemplos:
Exemplo:
24
(1) Sendo x 1=2 e x 2=−1(x 1 ≠ x 2 ), temos:
f ( x )=3 x +2
f ( x 1 ) =f ( 2 )=3.2+2=8
f ( x 2 ) =f (−1 )=3 . (−1 ) +2=−1
Assim:
∀ x 1 e x 2 ∈ IR → x 1 ≠ x2 →3 x 1 ≠ 3 x 2 → 3 x1 +2 ≠ 3 x 2 +2 → f (x 1)≠ f (x 2 ) logo, a função é injectiva
I.5. Funções Pares, Ímpares e Funções que não são Pares e nem Ímpares
Exemplos:
Graficamente: y
Exemplo:
1. Considere a função f ( x )=x 2−1. Determina f (−2 ) e f ( 2 ).
2
f (−2 )=(−2 ) −1=4−1=3
f ( 2 )=22−1=4−1=3
Neste caso, podemos notar que dois objectos simétricos têm mesma imagem, sendo assim a
função f ( x )=x 2−1 é par.
1.5.2. Função Impar
25
Exemplos:
1. A função
f : IR → IR ,definida por f ( x )=x 3 ,é
y
3
f ( x )=x
3 3
f (−x ) =(−x ) =−x
3
−f ( x )=−x
f (−x ) =−x
x
−f ( x )=−x
Nota: Analisando o gráfico de uma função ímpar, verificamos que, para números simétricos do
Domínio, obtemos imagens opostas, isto é, o gráfico é simétrico em relação à origem (0,0).
Uma função f : A → B não é par e nem impar se, para qualquer x ∈ A , nem f ( x )=f (−x ) , nem
f (−x ) =−f ( x ) .
Exemplos:
f (−x ) =−x−1
Função homógrafa é toda a função real de variável real cuja expressão analítica é da forma:
26
ax +b
f ( x )= em que cx + d ≠ 0 , a , b , c ∈ IR
cx + d
O domínio é constituído por todos os números reais que não anulam o denominador.
−d
Df =IR ¿ { ¿}
c
ax +b k
f ( x )= pode ser transformada na forma, f ( x )=B+ .
cx + d x+ m
−d
AV:cx + d=0 ↔ x= ou x=−m
c
Desde que o grau do numerador seja menor ou igual ao grau do denominador, a função terá
assímptota horizontal (AH). Nestas condições, a assímptota horizontal é dada por:
a
AH : y = ou y =B
c
AH : y =0
k
Se B=m=0 então f ( x )= e terá como assímptotas os eixos coordenados e o gráfico encontra-se:
x
Exemplo:
2 x+ 4
Dada a função f ( x )= , constrói o gráfico e faz o respectivo estudo.
x−3
2 x+ 4 10
Esta função, f ( x )= feita a transformação, teremos: f ( x )=2+ .
x−3 x−3
Então:
2. Zeros da função:
2x+4
=0 ↔ 2 x + 4=0↔ x=−2
x−3
2.0+4 −4
3. Ordenada na origem: f ( 0 )= =
0−3 3
4. Variação do sinal:
27
f ( x ) >0 se x ∈¿−∞;−2 ¿ ¿ ∪ ¿ y
f ( x ) <0 se x ∈¿−2; 3 ¿
bijectiva.
Através de vários exemplos, iremos recordar o que foi dado nos anos anteriores.
Seja f uma função injectiva sobre o seu Domínio Df . Então, existe uma função f −1, inversa de f ,
tambem injectiva sobre o seu Domínio D f −1, com as propriedades seguintes:
Exemplos:
1. Determina a função inversa das seguintes funções:
x x x −1
b) f ( x )=2 +2↔ y=2 −2 ↔ y+ 2=2 ↔ x → y =↔ f ( x )=log 2 ( y +2)
y−2
y −2 2
c) f ( x )=2 log 2 ( x−3 )+2 ↔ y−2=2 log 2 (x−3)↔ =log 2 (x−3) ↔2 =x −3↔
2
y−2 x−2 x−2
2 2 −1 2
x=2 +3 ↔ y=2 +3 ↔ f ( x )=2 +3
x +2
d) f ( x )= ↔ y ( x−1 )=x +2 ↔ yx − y=x +2↔ yx−x = y +2↔ x ( y −1 )= y +2
x−1
28
y+ 2 x+ 2 −1 x+ 2
↔ x= ↔ y= ↔ f ( x )=
y −1 x−1 x−1
A função inversa g de uma função real de variável real f obtém-se de f por uma simetria em
relação à recta y=x .
Uma função que tenha inversa diz-se invertível. Se uma função for invertível, então tem uma
única inversa. Uma condição necessária e suficiente para que uma função seja invertível é que
seja bijectiva.
Se f for uma função injectiva e sobrejectiva de x em y ao mesmo tempo, então f é também uma
função bijectiva de x em f (x).Consequentemente, tem uma inversa de f (x)em x. Por abuso de
29
linguagem, também se designa esta função por inversa de f ,embora o seu domínio não seja, em
geral, o conjunto y .
Somente as funções bijectoras apresentam inversa, pois qualquer número do domínio tem um
único correspondente no contradomínio (injectiva) e este tem todos os seus valores relacionados
uma única vez (sobrejectiva). Assim, podemos estabelecer uma relação inversa, transformando o
contradomínio em domínio, e o domínio em contradomínio de uma função. A expressão que
representa essa troca é chamada de função inversa, e é representada por f −1 ( x) .
Exemplo:
1º y=x +1.
Onde: - D g o f ={ x ∈ IR : x ∈ Df f ( x ) ∈ Dg }
- A função composta gof faz corresponder a um objecto x uma imagem f (x) como objecto para a
função g.
Exemplos:
30
d) ( gog ) ( 4 )=g [ g ( 4 ) ] =g ( 5 )=6
f) ( gof ) ( x ) =g [ f ( x ) ] =g ( 2 x )=2 x +1
2. Sabendo que g ( x )=8 x e g [ f ( x ) ] =16 x +32 ,determina f ( x ) .
16 x +32
g [ f ( x ) ] =8 f ( x ) =16 x+32 ↔ f ( x )= ↔ f ( x )=2 x +4
8
ℑ ( f )= {−1, 0 , 1 ,2 , 3 }
a) 2
f ( x )=2 x +3 x 2
b) g ( x )=
x +1
c) h ( x )=√ 2 x−4 2
d) l ( x ) =
√ x +1
Resolução:
2
d) ( x )= Domínio de existência: x +1>0 ↔ x >−1 ; x ∈ ¿−1 ;+ ∞ ¿
√ x +1
Logo: O Domínio de existência da função l ( x ) é: x ∈ ¿−1;+ ∞ ¿
31
{
(−2 )3=−8
3
3 =27
3 3
Logo: −2 ≠3 →−8 ≠27 para ∀ x 1 ∈ IR e ∀ x2 ∈ IR → x 1 ≠ x 2 → ( x 1 ) ≠ ( x 2 ) .
+ ¿¿
4. A função f : IR +¿⟹ IR ¿
, definida por f ( x )=x 2, é injectiva.
Sempre que escolhermos dois valores distintos do Domínio para esta função as imagens serão
sempre diferentes:
{
2
2 =4
Sendo x 1=2 e x 2=3 , temos: 2
3 =9
2 2
Logo: 2 ≠3 → 4 ≠ 9 para ∀ x 1 e x 2 ∈ IR → x 1 ≠ x2 → ( x1 ) ≠ ( x 2) .
1. Dos gráficos que se seguem, indica os que são de funções e os que não são, justificando:
y y y y
x
x
x
x
A B C D
32
y y y y
x
x
x x
E F G H
y
y y y
x
x
x
x
I J K L
2
2. Determina o conjunto imagem da função f : A → B ,definida por f ( x ) =3 x −5 , sendo
A={−1 ,2 , √ 2 , √ 5 }
3. Quais dos pares ( 0 ,−4 ) ; ( 1 , 6 ) ; ( 1 ,−3 ) ; ( 1 ,−4 ) ; (−1 ,−6 ) e (−1,−3 ) pertencem a função
definida por f ( x )= ( x +2 ) ( x−2 ) ?
4. Determina o Domínios das seguintes funções reais:
a) f ( x )=
3x
+
1
b) f ( x )=
√ 1−x
x−1 √ x +1 √ x +1
c)
2
+
3
d)
√ x−2
x −1 x √ x−2
2
33
7. Classifica as funções em injectvas, sobrejectivas ou bijectivas:
d) f : IR → IR+ ¿: y=|x−1|¿
2
c) f : IR → IR+ ¿: y=2 x ¿
e) f : IR → IR : f ( x ) =x−3 f) f : IR → IR : y =3
y
y y
x
x x
A B C
ax +b
9. Seja f ( x )= ; determina os valores de a , b e c , sabendo que o gráfico passa por ( 1 ;−2 )e
cx +8
5
(0 ;− ) e tem como assímptota vertical x=2.
8
ax +b
10. Seja f ( x )= ; determina a e c , se AV : x =−2 e AH : y=4 .
cx +6
2 x +2
11. Considere as funções: f ( x )= e g ( x )= .
x 2 x−1
a) Construa os gráficos.
b) Faz o estudo complete.
12. Determina f −1 ( x ) se :
d) f ( x )=2 −2
x
e) f ( x )=2
x−4
f) ( x2 −1 )
f ( x )=log 2
g) f ( x )=2lgx
34
a) ( fof ) ( 5 ) b) ( gof ) ( 5 ) c) ( fog )(−3 )
d) ( gof ) ( 3 ) e) ( fof ) ( x )
15. Calcula ( go f ¿ (−2 ) e ( f o g ) ( 3 ) para cada um dos pares das funções definidas por:
a) f ( x )=x e g ( x )=x−1 1
b) f (x)= e g(x )=x +2
x−1
f (x)=√ x ; g ( x ) =2 x
2 3
c) f ( x)=x −1e g(x )=3 x+ 2 d)
35
UNIDADE TEMÁTICA IV FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL NATURAL
I. RESUMO
Uma sucessão de números reais (a n ¿ é uma função f em que o domínio é o conjunto dos
números naturais e as imagens são números reais. f :∈→ IR , n → an
n →ordem do termo
Termo geral de uma sucessão é a lei ou relação definida para a obtenção de cada termo da
sucessão. O termo geral de uma sucessão define a lei de formação da sucessão pela qual se
pode obter todos os seus termos a partir do termo geral podemos obter os seguintes termos, elas
podem ser finitas ou infinitas.
36
I.2. Monotonia de uma sucessão
Exemplos:
a) un =(2 , 4 ,6 , 8 , 10 , 12, … .)
b) b ¿ b n=(11, 9 ,7 , 5 , 3 , … .)
Uma sucessão (un ¿é crescente se cada termo seguinte é maior que o termo anterior, ou seja, se:
Uma sucessão (un ¿é crescente em sentido lato se cada termo é maior ou igual ao termo anterior,
ou seja, se:
Uma sucessão (un ¿é decrescente se cada termo seguinte é menor que termo anterior, ou seja, se:
1 1 1
Exemplos: un =(4 , 1 , , , ,… . ,) ; b n=(11 , ,9 , 7 , 5 , … ..)
4 16 64
Uma sucessão (un ¿é decrescente em sentido lato se cada termo seguinte é menor ou igual ao
termo anterior, ou seja, se: un +1 ≤ un , ∀ n ϵ∈↔ un+1−u n ≤ 0 , ∀ n ϵ∈¿ .
Exemplos:
1 1 1 1 1
un =(4 , 1 , , , , , , … . ,) b n=(11 , 9 ,9 , 7 , 7 , 5 , …..)
4 4 16 16 64
()
n
n 2
a) un = b) a n=
n+ 1 3
37
Resolução algébrica
2 2
n+1 n n +2 n+1−n −2 n 1
a) un +1−un= − = = Como n+2> 0 e n+1>0 , ∀ n ϵ ∈,
n+2 n+1 ( n+ 2 ) . ( n+1 ) ( n+2 ) . ( n+1 )
entao; ∀ n ∈∈, un +1−un >0.
Pode se concluir que a sucessão dada é estritamente crescente, ou seja, que e monótona
crescente em sentido estrito.
()
n+1
2
an +1 3 2 2
b) a n+1−an <0 ↔ an+ 1< an ↔ <1 ↔ = Como <1 , a sucessão é monótona
( 23 )
an n
3 3
a n−an−1=0 ,∀ n∈ N
Exemplos:
a) -1,1-1,1,-1,-1,...
b) 2,3,4,5,2,3,4,5,2,3,4,5,...
Exemplos:
1. A sucessão a n=2 n+1 eminorante (m=3) mas não e majorante pois os seus termos tendem
para o mais infinito.
2
2. A sucessão b n= , os seus termos tendem a zero isto é, estão entre 2 e 0, logo é uma
n
sucessão limitada, pois m (minorante) =0 e M (Majorante)=2.
38
x
Dizemos que x é valor aproximado de a com erro inferior
Repare-se que:
xa
xa x a
x a x a
a x a
x a , a
Definição:
Exemplo:
OBS: Qualquer intervalo de números reais aberto pode ser escrito sob a forma de vizinhança do
seguinte modo:
Exemplo:
Definição:
Uma sucessão tem por limite, tende para a ou converge para a, se para todo o
existe uma ordem a partir da qual todos os termos da sucessão são valores aproximados
Simbolicamente, tem-se:
ou
39
Consideremos a sucessão de termo geral .
40
Observa-se que os erros se estão a aproximar-se de zero, logo os termos da sucessão se
aproximam d .
. Portanto, fixando um erro qualquer , podemos sempre determinar uma ordem a partir da qual
todos os termos da sucessão são valores aproximados de , com erro inferior a , isto é,
ou .
Resolução:
Definição:
Uma sucessão é convergente se tem por limite um número real a. Dizemos que a sucessão tende
para a, converge para a ou que o seu limite é a.
Simbolicamente, escreve-se: ou .
Exemplo: Mostra, a partir da definição, que a sucessão de termo geral não converge
para 1.
Resolução:
41
Suponhamos que . Então,
Se vem Se vem
Teorema:
Exemplo:
42
Verificamos que , ou seja, a sub-sucessão dos termos de ordem par
converge para e a dos termos de ordem ímpar converge para ; pelo que a sucessão não
pode ter como limite e (Teorema da Unicidade do Limite). Logo, não tem limite e por
isso é uma sucessão divergente oscilante.
Teorema:
Exemplo:
. Logo, .
Resolução:
Monotonia
Limitada
Ora,
43
Tomando , tem-se , o que é uma condição universal em IN.
Logo, é limitada.
I.11. Infinitésimos
Definição:
Simbolicamente, escreve-se:
Resolução:
Ora, .
proposição .
Considere-se a sucessão dos números pares: e escreva-se os seus seis primeiros termos:
44
Existirá um número par maior do que todos os outros? Não. Por maior que seja o número par que
se imagine, existe sempre um maior do que ele e todos os números pares seguintes são também
maiores do que o número imaginado.
Diz-se que a sucessão dos números pares é um infinitamente grande positivo ou que tende para
Definição:
número real positivo L, existe uma ordem a partir da qual todos os termos de são maiores
do que L, isto é,
Simbolicamente, escreve-se: ou .
Resolução:
, temos que todos os termos da sucessão de ordem superior a p são maiores do que L, ou
Definição:
Exemplo:
Resolução:
. Seja qualquer.
, temos que todos os termos da sucessão de ordem superior a p são maiores do que L,
Definição:
Exemplo:
Resolução:
um número natural maior ou igual a , temos que todos os termos da sucessão de ordem
superior a p são maiores do que L, ou seja, é verdadeira a proposição
Teorema:
, com e , com .
Exemplo:
Prova que .
Resolução:
Seja qualquer.
temos que todos os termos da sucessão de ordem superior a p são maiores do que L, ou
Então, e portanto, .
47
I.13. Classificação de sucessões
48
Nota: Se ( )
a) b) c)
Resolução:
a)
b)
c)
Então, .
49
Simbolicamente, escreve-se: .
a) b) c) d) e)
Resolução:
a)
b)
c)
d)
e)
I.14.3. Indeterminações
50
Nestes casos não é possível indicar, de uma forma directa, o limite. Por vezes esse limite nem
existe. São situações chamadas de indeterminação.
Quando, efectuando alguns cálculos, se consegue Determinar o limite, diz-se que se levantou a
indeterminação.
∞
I.14.3.1. Indeterminações do tipo
∞
Resolução:
Temos que:
Logo, .
51
Ou seja, este tipo de indeterminação levanta-se, normalmente, através do cálculo do limite do
quociente entre os termos de mais alta potência do numerador e do denominador.
Resolução:
0
I.14.3.3. Indeterminações do tipo
0
Resolução:
1º Processo:
52
2º Processo:
3º Processo:
1º Processo: Pôr em evidência o termo em n de maior grau (no caso dos polinómios).
53
Exemplo: Calcula o seguinte limite: .
Resolução:
Resolução:
Monotonia Convergência
Monótona crescente
Propriamente divergente
Constante
Convergente
Não monótona
Divergente oscilante
Exemplo:
54
1. Classifica cada uma das seguintes sucessões quanto à monotonia e à convergência:
a) b)
Resolução:
a) b)
Resolução:
a)
ou
a)
Nota:
Para levantar a indeterminação devemos dividir ambos os termos da fracção pelo termo de maior
base ou maior expoente.
b)
ou
55
b)
Uma sucessão de números reais é chamada progressão aritmética (PA) quando cada um de seus
termos, a partir do segundo, é igual à soma do anterior com uma constante r chamada razão da
a 1 ,a2 ,a3 ,a4 ,... a 2−a1 =a3 −a 2=a4 −a3 =.. .=r
PA. Se a sucessão é PA então sendo assim
teremos:
{a1¿{a2=a1+r¿{a3=a1+2r¿{⋮¿ ¿
I.15.1. Termo Geral de uma PA
O termo geral de uma PA é representado pela expressão abaixo:
a n=a1 +(n−1 ). r
Exemplos:
a )r=2−0=4−2=6−4=8−6=2
é uma PA.
a 1=0 , r =2; a n=a1 +(n−1 )r ↔ a n=0+(n−1).2 ↔ an =2 n−2
b)Dados: res.
n> m
Propriedade: De um modo geral, sendo n e m as ordens dos termos de uma PA, para ,é
válida a seguinte relação:
a n=am +(n−m). r
Exemplo: Em uma PA sabe-se que o terceiro termo é 7 e a razão é 3. Determina o quinto termo.
56
n=5 , m=3 a 3=7 , a5 =?
Dados:
Resolução:
r >0
1) Crescente, quando
Exemplo: Dada a PA (4,7,10,13,…), temos:
r = 7-4=10-7=13-10=3, como r>0, a PA é crescente.
r <0
2) Decrescente, quando
Exemplo: Dada a PA (15 , 10 ,5 , 0 , …), temos:
r =0
3) Constante, quando
Exemplo: dada a PA (4 , 4 , 4 , 4 ,…), temos:
a 1= y :
1) Considerando
( y , y +r , y+ 2r , … .)
a 1= y −r :
2) Considerando
( y−r ,r , y +r , …)
Propriedade: Em uma PA, considerando três termos consecutivos, o termo do meio é a média
aritmética entre os outros dois.
a 1 , a2 a 3
Assim, sendo e termos de uma PA, temos:
57
a1 +a3
a 2=
2
Exemplos:
x ( 3 2
x , ,−
2 3 )
1. Determina na PA
a 2=
a1 +a3 3
⇔ =
( 23 ) ⇔ x=11
x+ −
2 2 2 3
Resolução:
3. Numa PA, o produto de seus três primeiros termos é igual ao quadrado da soma desses
termos, e a soma dos dois primeiros é igual ao terceiro. Escrever a PA.
Resolução:
{ x ( x +r )( x +2 r )=( x + x+ r + x+ 2r )2 ¿ ¿ ¿ ¿
temos duas possibilidades de escrever a PA:
( a 1 +a n ) n
Sn =
2
(1)
Ou
a n=a1 +(n−1 )r
Sabendo que: substituindo na fórmula da soma (1) teremos:
n [ 2 a1 + ( n−1 ) r ]
Sn =
2
58
Exemplos: Determinar a soma dos primeiros trinta termos da PA (−4 ,−2, 0 , 2 , 4 , 6 , …)
Resolução
Dados:
{a1=−4¿{n=30¿{r=−2−(−4)=0−(−2)=2−0=4−2=6−4=2¿¿ ¿
n [ 2 a1 + ( n−1 ) r ] 30 [ 2.(−4 )+( 30−1 ). 2 ]
Sn = ⇔ S 30= =750
2 2
Uma sucessão de números reais é chamada de progressão geométrica (PG) quando cada um dos
seus termos, a partir do segundo, é igual ao produto do anterior por uma constante q chamada
razão da PG.
a2 a3 a4
= = =. ..=q
a 1 ,a2 ,a3 ,a4 ,... a1 a2 a3
Se a sucessão é PG então sendo assim, teremos:
{a1¿{a2=a1.q¿{a3=a1q ¿{⋮¿ ¿ 2
a n=a1 . qn−1
4 8
q= = =2
2 4
a) é uma PG
59
b) Dados:
(2 , 23 , 29 , 272 , .. .)
Exemplos: a) (-1,-3,-9,-27,…) b)
q <0
3. Alternante quando
Exemplo: (5,-50,500,-5000, …)
q=1
4. Constante, quando .
Exemplo: (9,9,9,9,…)
q=0
5. Estacionária ou singular, quando
Exemplo: (4,0,0,0,…)
60
( y , yq , yq 2 ,. .. )
y
a 1=
q
2. Considerando
( qy , y , yq, .. .)
Nota: Em uma PG, considerando três termos consecutivos, o termo do meio é a média
geométrica entre os outros dois.
a 1 , a2 a3
Assim, sendo e termos de uma PG, temos:
a 22=a1 . a3
Exemplos:
( a1 , a2 , a 3 , .. . ) q≠0 q≠1 Sn n
Dada a PG de razão e , e a soma de seus primeiros termos pode ser
expressa por:
1−qn
Sn =a 1
1−q
Exemplos: Calcula a soma dos dez primeiros termos da PG (-3, 6,-12,24,…)
Resolução:
Dados
{ 6 −12 24
{a1=−3¿ {n=10¿ q=−3 =6 =−12 =−2¿¿¿¿ S10=−3 .
1−(−2 )10
1−(−2 )
=1023
61
I.16.5. Soma de termos de uma PG infinita
( a1 , a2 , a 3 , .. . )
Dada a PG infinita de razão q, chamado de S a soma dos seus infinitos termos,
temos três casos a analisar:
a 1=0 ⇒ S=0
1) Se
É fácil perceber que, neste caso, a PG é (0,0,0,0,…).
1−qn
Sn =a 1
1−q
fórmula da soma dos n primeiros termos de uma PG:
+∞ , q n
Temos que, quando n tende a tende a zero. Logo:
( 1−0 ) a
S=a1 ⇔ S= 1
1−q 1−q
|q|<1 a 1≠0
Assim, numa PG infinita com e , a soma dos seus infinitos temos é :
a1
S=
1−q
Nota: Diz-se que S é o limite da soma dos termos da PG quando n tende para o infinito. Essa
situação é representada da seguinte maneira:
S=lim S n
n →∞
Exemplos:
1. Calcula a soma dos infinitos termos da PG:
1 1 1
1+ + + +. . .
3 9 27
Dados:
62
{
1
3 ¿
q= ¿¿¿
1
Resolução
a1 1 3 3
Sn = ⇒ S n= =1. =
1−q 1 2 2
1−
3
0,333333… = 0,3+0,03+0,003+0,0003+….
Dados:
{a1 =0,3=
3
10
¿ ¿¿¿
Resolução:
3
a1 10 1
S= ⇒ S= =
1−q 1 3
1−
10
1
3
A fracção geratriz da dízima periódica é .
Verifica-se que a sucessão se aproxima cada vez mais de um número. A esse número irracional
dá-se o nome de número de Neper e representa-se por e. A sua descoberta atribui-se a um lorde
escocês chamado John Napier, que em 1614 publicou um livro que lhe levou mais de 20 anos a
escrever e que revolucionou a Matemática da época.
63
Neper não se apercebeu da importância deste número. Só um século depois, com o
desenvolvimento do cálculo infinitesimal, se veio a reconhecer o papel de relevo de tal número.
Assim, escreve-se:
ou
1.
Exemplos:
a) b)
2.
ou
Exemplos:
a)
b)
64
3.
Exemplos:
a)
b)
4.
Exemplos:
a)
b)
5.
Exemplos:
a)
65
b)
Resolução:
Resolução:
Resolução:
66
Portanto, o próximo número é 192, já que 96 × 2 = 192.
Resolução:
Resolução:
Observa que os termos são quadrados perfeitos. Então, podemos escrevê-los da seguinte forma:
Agora, considerando apenas a base de cada potência, veja que cada uma delas corresponde à
posição que ocupa na sequência somado ao número 1.
2
Portanto, o termo geral é: a n=( n+1 )
Resolução:
Resolução:
67
19=2n−1 →19+1=2n → 20=2n → n=10. A ordem do termo 19 é 10ª ordem.
Resolução:
n 2
Portanto, o termo geral da sucessão é: a n=(−1 ) . ( n+1 )
Resolução:
Observa que cada termos dessa sucessão corresponde a um quadrado perfeito somado 1, isto é,
5 = 4 + 1, 10 = 9 + 1, 17 = 16 + 1, e assim por diante.
2
Considerando o termo geral da sucessão (4, 9, 16, 25, 36, …), é dado por: a n=( n+1 ) ,
2
adicionando 1 termos o termo geral da sucessão desejada, isto é:a n=( n+1 ) +1.
é .
68
e . Logo,
n
2. Calcula os 5 primeiros termos da sucessão de termo geral b n=( n+1 ) ×(−1)
2 n−1
3. Encontra o 130 termo da sucessão c n=
n+2
13 n−1
4. Determina a ordem do termo na sucessao b n=
15 n+1
5. Estuda a monotonia das sucessões definidas por:
n b. a n=( 2 ,5 ,8 , 11, … … ) c.
a. a n=
n+1 b n=( 17 , 14 , 11, 11, 8 ,5 , 5 , … … )
n+3 n
2
d. c n= e. d n=2+
n+1 3
a) (5 , 5 ,5 , …) b) (x ,2 x ,3 x , 4 x , …)
( 12 , 52 , 92 , 132 )
e) (1 ; 0 , 7 ; 0 , 4 ; 0 , 1)
f)
69
g) ( 12 ,22 ,32 , 42 ,... ) h) √ 1; √2 ; √ 3; √ 4; …
a) b)
( x , 12 ,− 25 ) (−5 , x , 32 )
a 4 =11 a 8=23
3. Em uma PA de dezassete termos, sabe-se que e . Determina 14° termo
dessa PA.
a 1=4 a 10=67
4. Calcula a razão de uma PA, em que e .
5. Acha o 60° número natural ímpar.
6. Qual é o primeiro termo da PA de razão 3 cujo 7° termo é 21.
7. Em um PA de razão cinco, o primeiro termo é 6. Que lugar ocupa o termo cujo valor é 56?
8. Quantos múltiplos de 11 existem entre 100 e 1000?
9. Determina a razão de uma PA com dez termos, sabendo que a soma dos dois primeiros é
5 e a soma dos dois últimos é 53.
5
3
10. Em uma PA, a soma do primeiro termo com o terceiro é 16 e a razão é igual aos do
a1
primeiro termo. Determina e r.
x 2 −8 x−20=0
. Calcula o menor termo positivo dessa PA.
a n=20
12. Calcula n, sabendo que o primeiro termo é dois, a razão é três meios e .
x+1,2 x ,x 2 −5
13. As medidas dos lados de um triângulo são expressas por e estão em PA,
nessa ordem. Determina o perímetro desse triângulo.
1. Calcula a soma dos dez primeiros termos de uma PA de razão oito, em que o primeiro
termo é cinco.
2. Calcula a soma dos cem primeiros números ímpares.
3. Calcula a soma dos vinte e dois termos de uma PA em que o primeiro é sete e o vigésimo
segundo é setenta.
70
4. Calcula a soma dos dez primeiros termos de uma PA de dez termos, em que o primeiro é
dois e a razão sete.
5. Determina o número de termos de uma PA, sabendo que a soma de seus termos é cento e
vinte e seis, que o primeiro termo é três e que a razão é cinco.
a) 4 (
3 9 54
,− ,
2 2 ) b)
(
3 2 4
− , −
5 5 15 )
2. Determina o valor de x em cada PG:
a) ( x ,6 ,9 ) b)
( 32 , x ,6)
3. Sabendo que x−1 , x+5 e 11 x−1 formam, nessa ordem, uma PG, Determina-a, sendo
seus termos números inteiros.
4. Qual é o número que se deve somar a 1,3 e 4 para que se tenha, nessa ordem, uma PG?
5. A sucessão (x+2,x-2,3x-6,…) é uma PG. Calcula seu quarto termo.
6. Em uma PG de doze termos, o primeiro é igual a cinco e a razão a dois. Determina seu
último termo.
71
a 9 =1280 q=2
7. Calcula o primeiro termo de uma PG sabendo e .
8. Em uma PG de sete termos, a razão é 2 e o primeiro termo é 5. Determina o último termo.
9. Em uma PG de cinco termos cujo primeiro é quatro e o ultimo é 324. Determina a razão
dessa PG.
10. Quantos termos tem uma PG, se o primeiro termo é 3, a razão é 2 e o último é 48?
11. Em uma PG, o quinto termo é igual a 243. Calcula o seu primeiro termo, sabendo que ele é
igual a razão.
12. Determina a PG de seis termos cuja soma dos termos de ordem ímpar é 182 e cuja soma
dos termos de ordem par é 546.
a 4 +a6 =160 a 7 +a 9 =1280
13. Determina a PG em que são válidas as relações e .
1 4
2 27
14. Calcula a razão de uma PG na qual o primeiro termo é e 4º é .
6. Se a sucessão
1 1
4 2 (
, , 1, 2 , .. . )
representa uma PG, quantos de seus termos devem ser
8. Se
S3 =21 e
S 4 =45 são, respectivamente, as somas dos três e quatro primeiros termos
de uma PG cujo primeiro termo é 3, qual é a soma dos cinco primeiros termos dessa
Progressão?
72
III.6. Exercícios propostos 06
a) (12,-6,3,…)
( 1 1
2 , 1 , , , .. .
2 4 )
b)
( 1,2x ,4 x 2 ,... )
d)
2. É dado um quadrado de 4 m de lado. Internamente, unindo-se os pontos médios dos seus
lados, constrói-se um segundo quadrado e, assim, sucessivamente. Incluindo o quadrado
de 4 m de lado, Calcula a soma das áreas de todos os quadrados.
3. Em um triângulo equilátero de lado 8 cm constrói-se outro triângulo equilátero nos pontos
médios dos seus lados. Esse processo é feito indefinidamente gerando infinitos outros
triângulos equiláteros. Determina o limite da soma dos perímetros desses triângulos.
4. Determina a geratriz de cada dízima periódica:
x +1 x +1 x2
x +1+ + + .. .=
x2 x4 x−1 x >1
6. Mostra que a identidade é verdadeira para todo .
7. Determina a solução de cada uma das equações em IR:
x x x x2 x2
x + + + +.. . ..=40 x 2+ + +.. .=60
2 4 8 2 4
a) b)
x x x x
x + + + + + .. .=15
3 9 27 81
c)
73
8. Qual é o valor de x na equação:
x ( 95 + 35 + 15 +. ..)= 274
III.7. Exercícios propostos 07
() ()
3
n
2
n
lim 2 n+8
a) lim b) lim c)
2 3 5 n−2
n+ √ n lim √ n2−2n
2
g) lim lim 2 n +1
h) i)
6n 4 n+5 2
n +1
( ) ( )
n 4n 3
7 π r) n
p) lim 1+ q) lim 1+ lim ( 1−e )
3n n
74
UNIDADE TEMÁTICA V LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES
I. RESUMO
Dizemos que o limite de uma função f (x) quando x tende a a é igual ao número real L se, e
somente se, os números reais f (x), para os infinitos valores de x , permanecem próximos de L,
sempre que x estiver muito próximo de a . Simbolicamente escrevemos por:
lim f ( x )=L
x →a
Exemplo:
2
4 x −7
Consideremos a função definida por: f ( x )= . Vamos estudar o limite de f (x) quando x
2 x +1
tende para 2.
2 2
4 x −7 4.2 −7 4.4−7 16−7 9 9
lim =lim =lim =lim =lim =
x →2 2 x +1 x →2 2.2+1 x →2 4 +1 x →2 5 x→2 5 5
Exemplos:
lim 7=7
x →2
1 1
lim =
x→−3 3 3
lim −6=−6
x →3
75
I.1.2. Limite de uma soma ou diferença
O limite da soma ou da diferença de duas funções é igual à soma dos limites dessas funções, isto
lim [ f ( x ) ± g ( x ) ] = lim f ( x ) ± lim g(x )
é: x→ x 0
x→x
0
x→x0
Exemplos:
O limite do produto de duas funções é igual ao produto dos limites dessas funções, isto é:
Exemplos:
O limite do quociente de duas funções é o quociente dos limites dessas funções excepto quando
o limite do divisor for igual a zero.
lim f ( x)
lim
x→ x [ ]
f ( x) x→ x
=
g(x ) lim g (x)
0
x → x0
0
Exemplos:
76
O limite de uma potência n-ésima de uma função é igual à potência n-ésima do limite dessa
função, isto é:
[ ]
n n
lim [ f ( x ) ] = lim f ( x )
x→ x 0 x → x0
Exemplos:
( )
4 4 4
a ¿ lim x = lim x =2 =16
x →2 x →2
O limite da raiz n-ésima de uma função é igual à raiz n-ésima do limite dessa função, isto é:
√
lim √ f (x)= n lim f (x )
n
x→ x 0 x→ x 0
Exemplos:
x→ 4
√
a ¿ lim √ x = lim x=√ 4=2
x →4
O limite do logaritmo de uma função é igual ao logaritmo do limite dessa função, isto é:
[
lim [ logf (x) ] =log lim f (x )
x→ x 0 x→ x 0 ]
Exemplos:
sen x tgx
lim =1 lim =1
x →0 x x →0 x
77
I.2.2. Limite exponencial
( )
x
1
lim 1+ =e, em quee é um número irracional, chamado número de Euler.
x→+∞ x
x x x
lim a =0 lim a =+∞ e
x→−∞ x→+∞ lim p
=+∞
x→+∞ x
x
p
1 1
lim x
=0 lim p
=∞ lim p
=0
x→ ∞ a x →0 x x→ ∞ x
lnx px
e −1 ln ( x +1 )
lim =0 lim =1 lim =1
x→ ∞ x x →0 px x →0 x
x
I.3. e −1
lim =1
x →0 x
Indeterminações
Ao calcular o limite de uma função f (x) quando x tende ao valor a , pode ocorrer de f (a)
0 ∞
assumir os valores como: ; ; ∞−∞. Neste caso, diz-se que ocorreu indeterminações.
0 ∞
Considera-se pela definição que:
(+∞)+(+ ∞)=+ ∞ a
=0
∞
(−∞)+(−∞)=−∞ a
=∞
0
(+∞)∙(+ ∞)=(−∞)∙(−∞)=+∞ ; ±∞
=± ∞
a
+¿¿
a ∙(−∞)=(−∞ )∙ a=−∞ , ∀ a∈ R ;
−¿ ¿
a ∙(+ ∞)=(+∞ )∙ a=−∞ , ∀ a∈ R ;
−¿ ¿
a ∙(−∞)=(−∞ )∙ a=+∞ , ∀ a∈ R ;
0
I.3.1. Indeterminação do tipo:
0
78
Para levantar este tipo de indeterminação, simplifica-se a fracção multiplicando o
numerador e denominador pelo conjugado ou pondo em evidência a menor potência da
variável.
Exemplos: Calcula:
a ¿ lim
2
x −4 b ¿ lim
√ x−1 c ¿ lim
2
x +2x
x →2 x−2 x →1 x−1 x →−2 x+2
Resolução:
2
x −4 0
a ¿ lim =
x →2 x−2 0
2
x −4 ( x−2 ) . ( x +2 )
lim =lim =lim (x+ 2)=4
x →2 x−2 x →2 x−2 x→ 2
b ¿ lim
√ x−1 = 0
x →1 x−1 0
2
x +2x 0
c ¿ lim =
x →−2 x+2 0
2
x +2 x x ( x +2 )
lim = lim = lim x=−2
x→−2 x +2 x →−2 x +2 x→−2
∞
I.3.2. Indeterminação do tipo:
∞
Resolução:
3
x +2 x ∞
a ¿ lim 2
=
x→+ ∞ x +x ∞
3
x 2x 2
3 3
+ 3 1+ 2
x +2 x x x x 1
lim 2 = lim 2
= lim = =∞
x→+∞ x + x x →+∞ x x x→+ ∞ 1 + 1 0
+ 3
x
3
x x x2
79
2
3 x −x +1 ∞
b ¿ lim 4
=
x→+ ∞ x −5 x+ 2 ∞
lim
2
3 x −x +1
= lim
( 3xx + 31x ) =lim 3(1− 31x + 31x ) =¿ lim 3( 1− 3.∞1 + 3 1∞ ) = 3 =0
2
3 x 1− 2 2 2 2
( x x) ( x x) ( ∞ ∞)
4
x→+∞ x −5 x+2 x →∞ 4 5x 2 5 2
x→ ∞ 2 5 2 x →∞ ∞ 2
x 1− + 4
x 1− +
4 3
∞ 1− + 4 3 4
Exemplos:
b ¿ lim ( √ x+2−√ x )
2
a ¿ lim 2 x −x +3
x→+ ∞ x→+ ∞
Resolução:
a ¿ lim 2 x −x +3=[ ∞−∞ ]
2
x→+ ∞
2
lim 2 x −x +3= lim 2 x 1−
x→+∞ x →+∞
2
( x
2
2x 2x
3
) 2
+ 2 =2 ( +∞ ) ( 1−0+0 )=+∞
Existe lim f (x );
x →a
Se uma função não é contínua num ponto x=a do seu domínio, diz-se que a função é
80
descontínua nesse ponto, a descontinuidade pode acontecer ou porque a função apresenta
um "furo", ou da "salto" nesse ponto.
Exemplos:
( x−3 )( x−1 )
1. Verificar se a função f ( x )= é descontínua em x=1.
x−1
Resolução: A função f (x) é descontínua em x=1. Pois ela não é definida nesse ponto.
2
x −4
2. Dada a função f ( x )= , Verificar-se:
x−2
81
b) É contínua no ponto x=2.
Resolução:
a) Cálculo de f ( 3 ) :
2
3 −4 9−4
f ( 3 )= = =5
3−2 1
Cálculo de lim f (x ):
x →3
2
x −4 ( x−2 ) ( x+ 2 )
lim =lim =lim ( x +2 )=5
x →3 x−2 x→ ∞ x−2 x→3
b) Não existe f (2) porque teríamos uma divisão por zero, logo a função f (x) é descontínua
x=2.
{
2
3. Determinar o valor de m ∈ R para que a função f ( x )=
x −5 x +6 , se x ≠ 4 , seja contínua no
3 m , se x =4
ponto x=4 .
Resolução:
Cálculo de lim f ( x ):
x→ 4
Para que a função seja contínua em x=4 devemos ter : lim f ( x )=f ( 4 ) .
x→ 4
2
2=3 m ⟺ m=
3
O limite de f (x) para x → a existe se, e somente se, os limites laterais à direita e à esquerda
lim ¿
são iguais, ou seja: x→ a +¿
f (x )= −¿
lim ¿¿ ¿ .
x→ a f (x )=b então ∃ lim f ( x )=b
x→a
82
Toda a função constante f ( x )=c é contínua no domínio IR.
A função identidade f (x)=x é contínua para todo o domínio IR.
Se f e g são duas funções contínuas em x=a então:
i) f +g é contínua em x=a ;
ii) f . g é contínua em x=a ;
f
iii) é contínua em x=a ;
g
Se f é contínua em x=a , então:
n
i. f ¿ é contínua em a ;
ii. √n f é contínua em a n ∈∈e f ( a ) ≥ 0 n é par;
Se f é contínua em x=a e g é contínua em f (a), então a função gof é contínua em a .
A função polinomial é contínua;
A função exponencial é contínua;
A função logarítmica é contínua;
A função Trigonométrica é contínua.
sen 5 x sen 5 x
sen 3 x b ¿ lim c ¿ lim
a ¿ lim x →0 3x x→ 0 sen 4 x
x →0 3x
1−cosx x x 3x
d ¿ lim 2 +x e −e
x→ 0 x
2 e ¿ lim 3
f ¿ lim
x →+∞ x x →0 2x
Resolução:
sen 3 x
a ¿ lim =1
x →0 3x
b ¿ lim
x →0
sen 5 x
3x
¿ lim .
1 sen 5 x
x→ 0 3 5x ( 1
. 5 = . 1.5=
3
5
3 )
sen 5 x
5.
sen 5 x 5x 5. 1 5
c ¿ lim = lim = =
x→ 0 sen 4 x x →0 sen 4 x 4 . 1 4
4.
4x
83
1−cosx
d ¿ lim 2
x→ 0 x
[ ( )]
2
2 x 2 x x
2 sen 2. sen sen
1−cosx 2 2 2 2 2 2 2 1
lim =lim =lim =lim . = .1 = =
( 2x )
2 2 2
x →0 x x→ 0 x x →0 x→0 4 x 4 4 2
4.
2
x x ∞
2 +x 2 x 2 1
e ¿ lim 3 = lim 3 + lim 3 = 3 + 2 =+ ∞+0=+∞
x →+∞ x x→+∞ x x →+∞ x ∞ ∞
x
e −e
3x
−e x ( e 2 x −1 ) x
2x
e −1
f ¿ lim =lim =lim −e . lim =−1.1=−1
x →0 2x x →0 2x x→0 x→ 0 2x
Resolução:
lim ¿
+¿
x→ 0 f ( x ) = lim
+¿
¿¿
x→0 −2 x+1=1 ¿
lim ¿
−¿
x→ 0 f ( x ) = lim ¿¿ ¿
−¿ 2
x→0 x + 2=2
Como o limite lateral à esquerda é diferente do limite lateral à direita no ponto x=0 , então
lim f ( x ) não existe neste ponto, logo a função f (x) é descontínua no ponto x=0 .
x →0
{
m se x=−3
2. Determina m de modo que a função f ( x ) = 2
x −9 seja contínua em IR .
se x ≠−3
x +3
Resolução:
Para que a função seja contínua em um ponto é necessário que: lim f ( x )=f (a).
x →a
( )
2
x −9
lim =m
x→−3 x+ 3
( x −3 ) . ( x +3 )
lim =m ⟹ m=−6.
x→−3 x +3
Se m=−6 , a função f (x) é contínua em −3 .
84
{
a+bx ; se x >2
3. Dada a função: f ( x )= 3 ; se x =2 . Determina os valores de a e b de modo que ao
2
b−a x ; se x <2
lim f (x ) exista e que seja igual a f ( 2 ) .
x →2
Resolução:
lim ¿
−¿
x→ 2 f ( x ) = lim ¿¿¿
−¿ 2 2
x →2 b−ax =b−a2 =−4 a+ b
lim ¿
+¿
x→ 2 f ( x ) = +¿
lim ¿¿¿
x→2 a +bx=a+ b.2 =a+2 b
85
f (x ), é necessário que: lim ¿
f ( 2 )=3Condição: Para existência do lim
x →2
−¿
x→ 2 f ( x ) = lim
+¿
(2)¿ ¿ .
x →2 f (x ) =f
{
−1
a=
Então :¿ ⟺
−4 a+b=3 ⟺
a+2 b=3
b=
3
5 {
3
lim ( √ x +3+ √ x )
( )
3 2 x
a) lim x +5 x −1 b) x +1
x →2 x→ ∞ c) lim
x→ ∞ x +3
lim 5−√ x
( )
x−5 4
x
d) lim e) f) lim 1+
x →1 x +3 x →25
x→ ∞ 3x
25−x
2 x +5 x+1
2
lim x −9
2
lim ¿
g) lim 2 h) x→ 3 i) e +¿
¿
x
x→ ∞ 5 x +3 x−4 x→ 0
1−e
x
x−3
2 2 x
2 x +5 x+1 lim x + x 2 e −2
j) lim 3 k) x→0 l) lim
x→ ∞ 5 x +3 x−4 x →0 6x
4x
3 2 1
2 x +5 x+1 lim x −3 x−10 x
m) lim 2 n) x→ 5 o) lim ( 1+ x )
x→ ∞ 5 x +3 x−4 x →0
x−5
√
2
x −3 x lim √ x +1−3 lim sin ( 5 x )
p) lim 2
q) x→8 r) x→0
x→ ∞ x −1 x−8 2x
( )
2 2 2
6 x−1 lim x −7 x +10 lim sin x
s) lim t) x→ 2 u) x→0
x→ ∞ 2 x +3
x 2−4 1−cosx
86
v) lim ¿ lim √ 3 x−2−2 lim sin 2 x−sinx
x→ ∞ w) x→ 2 x) x→0
√ 4 x+1−3 x
lim ¿ )
( )
y) 2
x+3
lim 1−cosx
x→ ∞ z) lim 1+ aa) x→0
x→ ∞ x 2
x
{
2
2. Calcula lim ¿ se f ( x )= x , se∧ x ≤−3
2 x+ 15 ,∧se x >−3
+¿
x→ 3 f (x), ¿
3. Calcula lim
−¿
x→−1 f ( x ) , ¿ 2 {
¿ se f ( x )= −5 x , se∧x>−1
3−x ,∧se x ≤−1
4. Verifica se as funções abaixo são contínuas ou descontínuas nos pontos indicados.
{
2
a) f ( x )= x −1 , se ∧x<2
7−2 x ,∧se x ≥ 2
{
1−x 2
b) f ( x )= x−1
, se x ≠−1
6 , se x=−1
{2 x−2 ,∧se x ≥2
{ 2 x−2 ,∧x >1
2
a) f ( x )= b) f ( x )=
−x +1 ,∧se x ≤ 1
2
x , se∧x< 2
c) f ( x )= { x +1 ,∧se x ≤ 0
3 2
x . +3 x + 1 ,∧x >0
d) f ( x )= {
2 x−4 ,∧se x >3
x−1 ,∧x ≤3
x=1
4. Na função f ( x )= {
x−2 ,∧se x ≤−3
, determina o valor de a de modo que as funções sejam
a ,∧x >−3
contínuas em IR .
5. Determina a de modo que as funções sejam contínuas em IR sendo:
{
x 2−9
a) f ( x )= x−3
,∧se x ≠ 3
a , se∧ x=1
87
b) f ( x )=¿
88
UNIDADE TEMÁTICA VI CÁLCULO DIFERENCIAL
I. RESUMO
I.1. Conceito de derivada
Consideremos qualquer curva uma secante e uma tangente sobre o mesmo sistema
cartesiana ortogonal. Faremos um acréscimo infinitesimal à variável x e esperamos o
comportamento da função y .
A recta secante faz com o eixo OX um ângulo alfa e a recta tangente um ângulo beta .
Se aproximarmos a recta secante com o ponto fixo de até encontrar a tangente. O que
se espera da função (curvas)?
89
Ora, a distância tende a zero. E porque a tendência analisa-se em limites de funções,
Exemplo:
Resolução:
90
Ora vejamos:
Veja que a indeterminação é similar a anterior, ela elimina-se pela factorização dos polinómios
envolvidos e posteriormente aplica-se a lei de cancelamento.
passa a ser
Exemplos:
2 2 3
a. f ( x )=x b. f ( x )=x +3 x+ 2 c. f ( x )=x ;
d. f ( x )= √ x e. f ( x )=senx
b)
91
c)
d)
e)
Regra Exemplos
2. kx =k ; 7 x=7
92
3.
4. , em que V e U
são funções de x
5.
6.
'
2 x +1 ( 2 x +1 ) . ( x−3 )−( 2 x +1 ) . ( x−3 ) 2. ( x−3 )−( 2 x+1 ) .1
= 2
= 2
x−3 ( x−3 ) ( x−3 )
7.
2 x−6−2 x−1 −7
¿ 2
=
( x−3 ) ( x−3 )2
8.
9.
10. ;
11.
12. ; Ex.:
13.
93
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
Todas as funções do grau superior facilmente podem ser esboçadas a partir da derivada. A
derivada ajuda fundamentalmente na determinação de extremos (máximos e mínimos), a variação
da função (monotonia) e pontos de inflexão.
Se f ´ ( x )> 0⇒ f ( x ) é crescente;
94
Se f ´ ( x )< 0⇒ f ( x ) é decrescente;
Procedimento:
f ´(x)
1º - Achar a derivada:
f ´ ( x )=0
2º - Achar os zeros da derivada:
f ´(x) f (x)
3º - Substituir zeros da em
x f ´(x)
→ Colocam-se zeros da ou assímptotas verticais
f (x) f (x)
→ Estuda-se a variação da função inicial
Exemplos:
1. Dadas funções reais de variável real a baixo, determina os intervalos de monotonia, o esboço
de cada gráfico e o respectivo estudo completo.
f ( x )=x 3 −6 x 2
a)
Determinação dos pontos de intersecção da função com os eixos das coordenadas:
95
1
f ( x )=( x −6 x ) =3 x −12 x
´ 3 2 2
´
f
( x )=0 ⇒3 x 2−12 x=0 3⃗ x 2 −4 x =0⇒ x ( x−4 )=0 ⇔ x=0∨x−4=0⇒ x=0∧x2 =4
x 0 4
f ´(x) + 0 - 0 +
Sinal
Monotonia de
0 -32
f (x)
Máx. Min.
a) Df : x ∈ IR ;
b) D ' f : y ∈ IR
c) Bijectividade:
i) Não é injectiva porque tem coordenadas
de vértice.
ii) É sobrejectiva porque o contradomínio
coincide com o conjunto de chegada
d) Paridade:
{ f ( x )=x 3−6 x 2 ¿ ¿ ¿ ¿
Não é igual a função inicial logo não é par nem
ímpar
e) Extremos: M (0;0); m (4;-32)
2. f ( x )=2 x 3 +3 x2 −12 x +7
⟨ x 1=1
¿ 0 x : y=0 ⇒2 x 3 +3 x 2−12 x +7=0 ¿ ⟨ x =− 7 ¿
2
2
⟨ x3 =1
96
¿ 0 y .: x=0⇒ y=f ( 0 )=7
Extremos
1
f ´ ( x )=( 2 x 3 +3 x 2 −12 x+7 ) =6 x 2 +6 x−12
⟨ x x =−2
f ´ ( x )=0⇒ 6 x 2 +6 x−12=0 ⃗2 x 2 + x−2=0 ¿ ¿
⟨ x 2=1
f ´(x) + - +
Sinal
27 0
f (x)
Monotonia de
Máx. Min
a) Df . : x∈ R ;D ´ f . : y ∈ R
b) Bijectividade:
não é injectiva
é sobrejectiva
c) Paridade: não é par nem ímpar
7
( ¿ 0 x ) : x 1 =− ∧x 2=x 3 =1
d) Zeros 2
e) Ordenada na origem: y=7
f) Extremos: Max (-2;27) e min (1;0)
x +2
3. f ( x )=
x−1
97
Assímptotas:
Extremos
o — Impossível.
o Atenção: A impossibilidade está na determinação de zeros da derivada, logo a função não
tem extremos e vai-se directamente à tabela levando a AV.
Nota: Quando a derivada não tem zeros o sinal da derivada depende inteiramente do sinal que precede
a expressão ou ainda depende do sinal do x de maior expoente no numerador.
Extremos
x 1
f ´(x) - -
Sinal
f (x)
Monotonia de
98
Zeros: x=−2
Ordenada na origem: y=−2.
No nosso quotidiano é usual ouvir-se dizer que se pretende determinar máximos ou mínimos de
variações funcionais (aplicações).
Exemplo:
Resolução:
99
4º Passo: Tabela de variação e extremos:
x 100
f ´(x) + 0 -
f (x) 2000
máx.
R: O agricultor em destaque para produzir um máximo de 2000 toneladas por hectare aplicou 100
quilogramas por hectar de fertilizantes.
a) e ;
b) e ;
c) e ;
100
k) f ( x )=ln ( x 2−3 ) l) f ( x )= √ x . ln √ x
2
i) f ( x )=e2 x−3 j) f ( x )=3 x 2x
5. Da função , determina:
a) O domínio e o contradomínio da função.
6. Considera a função
a) O domínio e o contradomínio da função.
7. Da função , determina:
a) O domínio e o contradomínio da função.
101
c) Determina os intervalos de variação e extremos.
8. O Sr. Fernando deseja ter um jardim de forma rectangular no seu quintal. Ele tem 500 metros
do material para cercar o seu jardim. Encontra as dimensões do maior jardim que o Sr.
Fernando pode ter se usar todo o material.
9. Cortando quadradinhos idênticos de cada canto de um pedaço rectangular de papelão e
dobrando as abas resultantes, o papelão pode ser transformado numa caixa aberta. Se o
papelão tem 16 metros de comprimento e 10 de largura, encontra as dimensões da caixa com
o máximo volume.
10. Uma companhia exige que os recipientes tenham uma capacidade de e tenha uma
forma cilíndrica e cobertos de estanho. Determina o raio e a altura do recipiente que requer
menor quantidade de metal.
11. Uma caixa sem tampa, de base quadrada, deve ser construída de forma que o seu volume
seja . O material da base vai custar 1200,ooMT por e o material dos lados
980,ooMT por . Encontra as dimensões da caixa de modo que o custo do material seja
mínimo.
102
UNIDADE TEMÁTICA VII NÚMEROS COMPLEXOS
I. RESUMO
103
Sendo dois números complexos Z1 =(a ,b) e Z 2=(c , d ), eles são iguais quando a=c e b=d . Isso
porque eles possuem partes reais e imaginárias idênticas. Assim:
a+ bi=c +di quando a=c eb=d
I.6.1. Adição
Z1 + Z 2=(a+c , b+d )
Na forma algébrica, temos:
(a+ bi)+(c +di)=(a+c )+i(b+d )
Exemplo:
(2+3 i)+(– 4+5 i)(2 – 4)+i(3+5)– 2+ 8i
I.6.2. Subtracção
Z1 – Z 2=(a – c , b – d)
Na forma algébrica, temos:
(a+ bi) – (c +di)=(a – c )+ i(b – d )
Exemplo:
(4 – 5 i) – (2+i)(4 – 2)+i(– 5 – 1)2 – 6 i
I.6.3. Multiplicação
(a ,b).(c , d)=(ac – bd , ad +bc )
Na forma algébrica, usamos a propriedade distributiva:
2 2
(a+ bi) .(c +di )=ac +adi +bci+bd i (i =– 1)(a+ bi).(c +di)=ac +adi+bci – bd
(a+ bi).(c +di)=(ac – bd )+i( ad+ bc)
Exemplo:
104
No Plano Complexo ou Plano de Argand-Gauss o eixo das abcissas é chamado eixo real e o
eixo das ordenadas chamamos de eixo imaginário.
Veja a figura ao lado.
Nela o ponto P representa graficamente o número
complexo z=a+bi.
Observa que o valor a da abcissa representa a sua parte real e
o valor b da ordenada representa a sua parte imaginária.
Denominamos o ponto P de afixo ou imagem do número
complexo.
105
I.7.3. Afixos Imaginários
Na figura ao lado, temos cinco afixos representando os
seguintes números complexos:
(3 , 5)=3+5 i
(6 , 3)=6+ 3i
(−7 , 2)=−7+ 2i
(−10 ,−9)=−10−9 i
(9 ,−5)=9−5i
Todos estes cinco afixos representam números imaginários quem contêm uma parte real e uma
parte imaginária.
13 13
a) i Res i b) i Res i
106
Tópicos de correcção/Resolução dos exercícios propostos
1. a) 65 b) 9 c) 65
2. a) x+5 b) 5-x c) 3
1 17 3
3. a) { 0 } b) { } c) { ; } d) { 6 } e) { }
36 12 5
4. a) 13 b) 5 c) √ 2
3 9
5. a) x ϵ R :¿−10 ;10 ¿ b) ¿ 2 ; 6 ¿ c) ¿ ; 5 ¿ d) ¿−∞ ;2 ¿ ¿ ∪ ¿ e) xϵ R f) ¿−∞ ;− ¿ ¿ ∪ ¿
5 4
1. a) 0,40 b) 0,84
2. 0, 33…
1
3.
9
4. a) 0,5 b) 0,75 c) 0,25
1 2 1
5. a) 0,5 b) 0,333... c) d) e)
6 3 6
1 2
6. a) b) 0,333… c)
4 3
107
1
7.
6
8. a) 0,4 b) 0,6 c) 0,402 d) 0,12
9. 0,21
10. 0,15
11. 30
12. 0,333…
13. 0,6
108
2. f = { x ∈ IR : x ≠ 0 } ; Df =IR ¿ {0¿};
3. Zeros: A função não tem zeros;
4. Ordenada na origem: A função não intersecta o eixo
dos yy ;
5. Variação do sinal:
f ( x ) <0 se x ∈¿−∞; 0¿
f ( x ) >0 se x ∈¿ 0 ;+ ∞ ¿
6. Paridade: f é ímpar;
7. Injectividade: f é injectiva;
8. Monotonia: Decrescente para todo domínio IR;
9. Assimptotas: AV: x=0 ; AH : y =0
{
1. f = x ∈ IR : x ≠
1
2} 1
; Df =IR ¿{ ¿ };
2
2. Zeros da função: x=−2;
3. Ordenada na origem: y=−2
4. Variação do sinal:
1
f ( x ) <0 se x ∈¿−2; ¿
2
1
f ( x ) >0 se x ∈¿−∞ ;−2[∪] ;+ ∞ ¿
2
5. Paridade: f não é ímpar;
6. Injectividade: f é injectiva;
7. Monotonia: Decrescente para todo domínio IR;
1 1
Assimptotas: AV: x= ; AH : y =
2 2
x+ 4 x−b 1
12. a) f −1 ( x ) = b) f −1 ( x ) = c) f −1 ( x ) = −4 d) f −1 ( x ) = log 2( x +2) e) f −1 ( x ) =
2 a x+2
x
log 2 x + 4 f) f −1 ( x )=2x+1 +2 g) f −1 ( x )=10 2
13. a) 1 b) 0 c) 0 d) 4
14. a) √
4
5 b) 5 c) 3 d) 3 e) √
4
x
109
5 1
15. a) go f ¿ (−2 ) = - 3 e ( f o g ) ( 3 ) = 2 b) go f ¿ (−2 ) = e ( f o g ) (3) = c) go f ¿ (−2 ) = 11 e ( f o g ) ( 3 ) =
3 4
120 d) go f ¿ (−2 ) =−√ 4 e ( f o g ) (3) = √ 6
3 3
3. C13 = 5/3
4. n=14
7 −7
2. a) x= b) x=
5 4
3. a 14=41
4. r =7
5. x=119
6. a 1=3
7. n=11
8. Existem 81 múltiplos
9. a 1=3
10. a 1=3 e r =5
11. O menor número positivo da P.A e 1.
12. n=13
13. O Perímetro é 24
1. S10=410
110
2. S100 = 10000
3. S22= 847
4. S10 = 335
5. n=7
6. S100 = - 7325
7. 1581
8. a=5
9. n=33
10. n2
11. A soma é de 14662
12. A soma é de 60
13. (2, 6, 10, 14, 18, 22, 26, 30, 34,38)
14. Após quatro anos terá 31200,00mt
2
1. a) É PG de razão - 6 b) É PG de razão -
3
2. a) x=4 b) x=3
3. A P.G : (2 ; 8 , 32, … .)
4. x=−5
5. a 4=−54
6. a n=10240
7. a 1=5
8. a n=320
9. q=3
10. n=5
11. a 1=3
12. A P.G é (2 , 6 , 18 ,54,162 e 486)
13. A P.G é ¿
2
14. q=
3
1. S12=265720
15
2. S8 =
4
111
−2550
3. S8 =
3
3
4. S3 =
8
5. n=7
6. n=1024
7. S10=2046
8. S5=93
2. 32 m 2
3. 48
31 85 28
4. a) b) c)
99 9 225
6. É verdadeiro
5
8. x=
2
4π
q) e
r) 1
1. a) 27 b) -1 c) 5/2 d) 0 e) ∞ f) 1 g) 9 h) 0 i) 0 j) ∞ k) 1/10 l) 9
4
m) 6 n) ¼ o) 7 p) 1/6 q) -3/4 r) 9/8 s) e 2 t) 1/e 2 u) e 3 v) +
b) Contínua
c) Contínua
d) Contínua
2. k=3
3. m=−2
4. a=−5
5. a) a=6 b) a=−1
113
1.
3 −2 1
2. a) 0 b) c) −2 x 2+ 4 x d) e) x 2−2 x3 f) g)
4 3 x √3 x ( 2 x +1 )2
3
−2 x +2 x+ 6 2x 2 2x
h) i) 2 e 2 x−3 j) (2 x−2)3 x −2 x.ln3 k)
(1−2 x )2 √2 x + 12 2
x −3
1+ ln √ x
l)
2 √x
2
m) n) 3cos (3 x) 0)5 sen (10 x−2 ) p)(−2 x+ 3 ) sen (x2 +3 x )
( 2 x−3 ) . ln 2
b)
x −2 0
3
' + __ +
f ( x)
f (x) ↗ 4 ↘ 0 ↗
27
O ponto mínimo e 0
4
O ponto máximo e
27
4. a)
b)
√ √
x 5 0 5
−
2 2
114
'
f ( x) __ + 0 __ 0 +
−11
Os pontos minimos são
16
O ponto máximo e 4
f x x 5 x 4 x 4 5.x 2 4 f x
4 2
c)
y=12 x−24
5.
2 x−2
f ( x )=
x−3
a) Df : x ∈ R ¿ {3¿} '
D f : y ∈ R ¿ {2¿}
b) Av : x=3 ; Ah: y =2
c)
( )
' '
2 x−3 ' ( 2 x−3 ) . ( x−3 )−( 2 x−3 ) ( x−3 ) 2 ( x−3 )−( 2 x −2 ) 2 x−6−2 x +2 −4
f ' ( x )= = 2
= 2
= 2
= 2
x−3 ( x−3 ) ( x −3 ) ( x−3 ) ( x−3 )
−4
=0 → Nao tem raizes .
( x−3 )2
x 3
'
f ( x) + ∄ +
f (x) ↗ ∄ ↗
A função não tem extremos ou melhor não tem máximo nem mínimo.
115
4x
6. f ( x )= 2
x −4
b) Av : x= {−2 , 2 } ; Ah : y=0
2
−4 x −16=0→ A derivada nao tem zero
x -2 2
'
f ( x) __ ∄ __ ∄ __
f (x) ↘ ∄ ↘ ∄ ↘
10 x
7. f ( x )= 2
x +1
a¿ Df : x ∈ R '
D f : y∈ R
b) Av : x=∄ ; A h: y=0
x 1=−1 e x 2=1
d)
x -1 1
'
f ( x) __ 0 0 __
+
f (x) ↘ −5 ↗ 5 ↘
A função tem valor mínimo no ponto x = -5 e tem valor máximo no ponto x = 5
8. X =Y =125
9. .
116
10. r =8.9 e h=2.
1. a)8+ 4 i b)4 +3 i
4. 1+4 i
5. a) i 13 Res i b) Res i
117
Referências Bibliográficas
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Editores Moçambique.
Gomes, F. & Viegas, C. (2005). XEQMAT (Matemática - 12° ano) vol. 1, Lisboa, Texto
Editora.
Gomes, F. & Viegas, C. (2004). XEQMAT (Matemática - 11° ano) vol. 2, Lisboa, Texto
Editora.
Giovanni, J. R., Bonjorno, J.R., & Giovanni JR., J. R. (1994). Matemática Fundamental,
2º Grau, São Paulo, FTD.
INDE (2008). Programa de Matemática da 12ª classe. Maputo-Moçambique.
Neves, M. A. F., & Silva, J. N. (2020). Matemática 11.a classe,
Edição/reimpressão, Plural Editores Moçambique.
MINED (2014). Matemática com Certeza, Maputo.
Mendes, V. F. (2015). Matemática 12º ano de escolaridade, Cabo Verde.
Vuma, J. P., & Cherinda, M. (2009). Pré-Universitário Matemática 11, Longman.
118