Você está na página 1de 2

TEMA 01 - Tecnologia de Tratamento de Água

De acordo com a lei 11.445 de 2007, os sistemas de abastecimento de água, tem-se


como objetivo final disponibilizar água potável aos usuários, de forma contínua e em
quantidade e pressão adequada. Nesse contexto, as tecnologias de tratamento, ou seja, o
tratamento da água bruta antes da distribuição, deverão atender aos parâmetros de
potabilidade, para que a água não ofereça riscos sanitários à população. Logo, cabe ao
projetista a escolha do tipo adequado de tratamento.
Inicialmente, com as análises, físico-química e microbiológica da água bruta, a definição
da metodologia para tratamento de água é selecionada, tendo como ponto de partida
aquela que mais se adequa ao manancial. Nesse aspecto, os mananciais superficiais se
destacam, por apresentar, em sua maioria, parâmetros fora dos padrões aceitáveis.
Sendo assim, adota-se tecnologias mais complexas, como: filtração direta ascendente;
dupla filtração, filtro ascendente seguido de filtro descendente; e ciclo completo.
A filtração direta ascendente opera por meio de uma tubulação recebendo, inicialmente,
reagente de coagulação, passando por uma câmara de carga, dispositivo de controle do
gradiente hidráulico de entrada no filtro, e, em seguida, a filtração. A dupla filtração,
ocorre de maneira semelhante, acrescentando após o filtro ascendente a filtração
descendente. Já, o ciclo completo funciona com unidades de floculação, decantação e
filtração. Independentemente, do tipo de tratamento e qualidade da água do manancial a
água ofertada para o usuário final deverá apresentar desinfecção, aplicação de cloro
dentro dos teores aceitáveis.
TEMA 02 – Crise Hídrica

De acordo com a lei 11.445 de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico. O sistema de abastecimento de água deverá atender aos usuários de
forma a garantir a disponibilidade em quantidade e qualidade adequada, assim como,
adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de água. Nesse contexto,
diante da crise hídrica que atinge o Brasil nos últimos anos, essas medidas, vem sendo
aplicadas de forma mais frequente nos prestadores de serviço de saneamento. Logo, o
conjunto de medidas propiciando e maximizando a eficácia das ações e resultados.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP, enfrentou em
2014 uma crise hídrica que afetou o principal manancial que abastece o estado, o sistema
Cantareira. Nesse viés, medidas foram adotadas para o enfrentamento do
desabastecimento, a concessão de bônus ou aplicação de multas ao consumidor, a
diminuição no volume de captação e diversas obras de otimização do sistema.
Atualmente, o sistema encontra-se com aproximadamente 70% do volume máximo.
O Nordeste é a região do país mais afetada com a falta de chuvas, os principais
mananciais são superficiais e dependem das recargas, os prestadores de serviço de
saneamento convivem com medidas de controle e constantemente adotam melhorias nas
redes de distribuição para evitar o desperdício. A Companhia de Água e Esgoto do Estado
do Rio Grande do Norte – CAERN, em 2021, investiu milhões para substituição de
hidrômetros. Assim, conforme as diretrizes da lei 11.445, às companhias vem se
adequando buscando sempre o bem estar dos usuários.

Você também pode gostar