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UNI

VERSI
DADEPÚNGUÈ

Facul
dadedeLet
ras

Li
cenci
atur
aem Ensi
nodeI
ngl
ês

Fi
nal
idadeseobj
eti
vosdaeducaçãomoçambi
canaem di
fer
ent
esper
íodosda
hi
stór
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JoséFer
nandoTi
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nei
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il
,2024
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e

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nal
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vosdaeducaçãomoçambi
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fer
ent
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íodosda
hi
stór
ia

Trabalho de car acter Av ali


ati
vo a ser
apresentado no Curso àFaculdadedeLet r
as,
Ciências Soci ais e Humani dades da
Universi
dadePúnguè,Depar t
ament odeingl
êse
Tradução, sob or i
entação do Msc:Armando
Domi ngos

Chi
moi
o

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il
,2024
Í
ndi
ce
1.
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1.
1.Obj
ect
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1.2.
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ect
ivoger
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1.
1.3.
Obj
ect
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cos 4

1.
2.Met
odol
ogi
a 4

2.
Final
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dadeseobj
eti
vosdaeducaçãomoçambi
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fer
ent
esper
íodosda
hi
stór
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2.
1.Ant
esdoper
íodocol
oni
al 5

2.
1.1.
Dur
ant
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íodocol
oni
al 5

2.
3.EducaçãoTr
adi
cional
em Moçambi
que 6

2.
3.1.
Pri
ncí
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radi
cional
em Moçambi
que 7

2.
3.2.
Obj
ect
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radi
cional
em Moçambi
que 8

2.
4.Car
act
eri
zaçãodosi
stemadeEducaçãonoper
íodocol
oni
al 8

2.
5.1.Ri
tosdei
nici
ação 9

2.
5.2.
Rit
osdei
nici
açãomascul
i
na 10

2.
5.3.
Osaspect
osposi
ti
vosenegat
ivosapospassarporest
aeducação
t
radi
cional 10

2.
5.4.
Rit
osdei
nici
açãof
emi
nina 10

3.Concl
usão 12

Ref
erenci
asbi
bli
ogr
áfi
cas 13
1.
Int
rodução
O pr
esent
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abal
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ver
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tendosi
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2.
Final
idadeseobj
eti
vosdaeducaçãomoçambi
canaem di
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ent
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stór
ia
2.
1.Ant
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íodocol
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spunham.

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ndependent
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e de ser
par
ent
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poi
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c.)
,
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nici
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ta,r
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,
t
écni
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noçãodemedi
cinat
radi
cional
,et
c.

Er
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eri
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nici
ação,pel
odogma,pel
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sti
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-l
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ári
o,naf
amí
l
ia,nasuat
ri
bo,et
niaer
aça.
(
Modul
odepsi
copedagogi
a2012)

2.
1.1.
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de (
2015)A educação dur
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eti
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;

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vi
li
zar
,ousej
a,pr
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í
nguapor
tuguesaedos
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ment
osdar
eli
giãocat
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ca,compet
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aspar
aost
rabal
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se
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ivo se t
ornasse como que

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carcul
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vi
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ect
ivoser
am
assegur
adospel
asegui
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rut
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no:

 Ensi
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ndí
genas(
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rês
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ngr
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 Ensi
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imár
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ssi
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io cat
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co,mi
ssi
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ngr
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mil
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vi
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ssi
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ssi
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noGer
alexi
sti
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atór
io(
2anos)
;Ci
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i
ceal
(
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aisUni
ver
sit
ári
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s
si
stemasdeensi
no:

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ici
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oni
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assi
mil
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,mai
s
especi
fi
cament
e aos seus f
il
hos v
isando dá-
los i
nst
rument
os
f
undament
aisdet
odo osabereasbasesdeumacul
tur
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al
pr
epar
ando-
oassi
m par
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al;

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rudi
ment
al– dest
inadoaopov
ocol
oni
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o
nat
ivo–com osobj
eti
vosdeel
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losgr
adual
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eaumacat
egor
ia

ci
vi
li
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dospov
os‘
cul
tos.

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ambém sedest
inav
aàsubmi
ssãoi
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caecul
tur
aldamão
-
de-
obr
adoqueáf
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écni
caepr
ofi
ssi
onal
.
7

2.
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i r
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gni
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it
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ri
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ecur
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est
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ar-
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ógi
cadet
radi
cionalcasosej
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osdev
ist
a.(
SOUZA,
2011)

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ermopedagogi
atr
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igas
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ecor
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a,asuagênesehi
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cr
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ca.SegundoMi
zukamiapudLeão(
1999)
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e,i
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cul
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ment
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Modul
odepsi
copedagogi
a
2012)

2.
3.1.
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cional
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ment
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radi
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l
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ndi
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2.
3.2.
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tur
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ssoi
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olv
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2.
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hançademui
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nter
essesest
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m,aeducaçãodos «
negr
os»
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igur
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edade

 Car
act
ercol
eti
vo-eumaocupaçãodet
odososi
ndi

duos;
10

 Car
act
eri
nfor
mal
-nãoobedeci
aregr
asest
rut
uradaser
econheci
das.

2.
5.1.Ri
tosdei
nici
ação
Na soci
edade Moçambi
cana os r
it
os de i
nici
ação não se mani
fest
am de
manei
rahomogénea.El
esv
ari
am dePr
ovì
nci
aem Pr
ovì
nci
ader
egi
ãopar
a
r
egi
ão,
der
eli
giãopar
arel
i
giãoedesexopar
asexo.

a)Expl
i
ca como acont
ecem os r
it
os de i
nici
ação por r
egi
ões de
moçambi
que(
Nor
te,
cent
roeSul
)

Ri
toéum conj
unt
odecer
imóni
asr
eli
giosasdef
erent
ement
eregul
adasdi
ver
sas
comunhõesouem di
ver
sassoci
edades.(
Cipi
re1996)

Ri
tosdei
nici
açãosãocer
imóni
asdecar
act
ert
radi
cionalecul
tur
alpr
ati
cado
nassoci
edadesaf
ri
canasquev
isapr
epar
aroadol
escent
epar
aencar
araout
ra
f
asedav
idai
stoe,
afaseadul
ta.(
Cipi
re1996)

Nasoci
edadeMoçambi
canaosr
it
osdei
nici
ação,semani
fest
am demanei
ra
homogeni
a.El
esv
ari
am dePr
ovì
nci
apar
aPr
ovì
nci
a,der
egi
ãopar
aregi
ão,de
r
eli
giãopar
arel
i
gião,
desexopar
asexo.

Osobj
ect
ivosdest
ascer
imóni
asepr
epar
aosr
apaz
eseasr
apar
igaspar
auma
v
idamat
ri
moni
alesoci
alecom or
it
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nici
açãoosr
apaz
eseasr
apar
igas
t
em acessoapar
ti
cipaçãoeaoconheci
ment
odecer
tosmi
stér
ios.

2.
5.2.
Rit
osdei
nici
açãomascul
i
na
Osr
it
osdei
nici
açãomascul
i
na,
elessubscr
evem-
seem r
eal
i
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sãoe
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ivi
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asi
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ent
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e o per
íodo de pr
epar
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ensi
nando aosj
ovenst
udo o quepossaa v
ira encont
rarnav
ida eque
necessi
teconhecerpar
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uta.Al
i
,apr
ende-
seasof
rercom r
esi
gnaçãot
odos
osmar

ri
osquel
hei
nfl
i
gir
em bem comot
odasasdur
ezasdav
idaeat
e,é-
se-
l
heensi
nandoacaçar
.(Ci
pir
e1996)

2.
5.3.
Os aspect
os posi
ti
vos e negat
ivos apos passarporest
a educação
t
radi
cional
Conf
ormeCi
pir
e(1996)aspect
osposi
ti
vosapospassarporest
aeducação
podeser
:
11

 Aci
rcunci
são,dev
idoahi
gienepessoalqueev
itapossí
vei
sdoenças
det
ransmi
ssãosexual
;

 I
ntegr
açãosoci
alef
ormaçãodapessoal
i
dadedoi
ndi

duo;

 Educação cí
vi
ca mor
al(
respei
to aos mai
svel
hos,aos l
ugar
es
sagr
adasaosmor
tos)
;

2.
5.4.
Rit
osdei
nici
açãof
emi
nina
Di
fer
ent
ement
edosmascul
i
nosem quenãohácr
it
éri
osf
ixosnaescol
hados
adol
escent
espar
aascer
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as,osr
it
osdei
nici
açãof
emi
ninai
nici
am com a
menst
ruação.

Asr
apar
igasmenst
ruadaspel
apr
imei
rav
ez,
sãoconduzi
dasaumapal
hot
a,no
mei
o do mat
o,l
ongedapov
oação eal
isob di
reção demest
rasi
dóneas,
apr
endem t
udooqueumamul
herdev
esaber
.

Conf
ormeCI
PIRE(
1996)apr
epar
açãodasadol
escent
espar
aol
ar,par
ao
casament
oepar
aopr
ópr
ioact
osexualf
azpar
tedoscur

cul
osdaeducação
f
emi
nina.

Oaut
ordi
zai
ndaquet
alcomoosr
apazesumar
apar
igasóer
econheci
dacomo
serhumano,compl
etodepoi
sdet
err
epassadopel
osr
it
osdei
nici
ação.Est
es
t
êm comoobj
ect
osaf
ormaçãodemul
her
espar
aenf
rent
arasmúl
ti
plast
aref
as
do l
ar,nosaspect
osdeesposa,mãe,epr
odut
oradebensmat
éri
aspar
a
benef
íci
osdomar
idoef
il
hos.

Dur
ant
easaul
asnessaescol
atr
adi
cionalt
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ári
aasmest
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nam as
r
apar
igasdeent
remui
tosr
it
osossegui
ntes:

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tosdemenst
ruação–nadet
em anor
mal
,ant
espel
ocont
rar
ioeum
si
nal
dequeem br
evepodepr
ocr
iar(obj
ect
ivocent
raldasmul
her
esnas
soci
edadesaf
ri
canas)
,nãopodedor
mirnacamadomar
idomassi
m na
est
eir
a,nãopodet
omarbanho,
dei
tarsal
nacomi
da;

 Ri
tosdehi
gieneel
i
mpez
a;

 Ri
tosdev
irgi
ndade.


Umami
údadesf
lor
adaant
esdesecasarécomosef
osseumacasasem
12

por
taem t
odoov
iaj
ant
ever
aospor
menor
esdoi
nter
ior
”CI
PIRE,
(1996:
41)
.

 Ri
tosdet
atuagem

Ar
apar
igae ensi
nada a f
azerar
ranj
osf
emi
ninosdo seu sexo,o uso de
mi
ssangasnasancas,
tat
uagem (
nasancas,
noabdómen,
nasnádegas,
nacar
a,
nasper
nasecoxas)
.

.
13

3.Concl
usão
Nopr
esent
etr
abal
hoconcl
uímosqueOsi
stemadeeducaçãonoper
íodo
col
oni
alf
oicar
act
eri
zadoport
rêset
apas:aet
apadet
otalsi
l
ênci
o(desdeo
i
níci
odacol
oni
zaçãoat
éosécul
oXI
X);oper
íododaspr
imei
rasmani
fest
ações
deeducação(
dur
ant
eosécul
oXXat
éosanosde1960queconsci
decom as
i
ndependênci
asdeÁf
ri
ca)eoper
íododoi
níci
odaest
rut
uraçãodeum si
stema
educat
ivo(
nos anos 60 e consci
de com o i
níci
o da l
uta ar
mada de
i
ndependênci
a Naci
onal
)em base da educação t
radi
cionaler
a de car
áter
pr
agmát
icopoi
sint
enci
onav
aessenci
alment
eaaqui
siçãodeconheci
ment
os
pr
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coscomo:pr
ati
carat
ivi
dadessoci
oeconómi
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cul
ti
var
,caçar
,const
rui
r,
et
c.)
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tur
ais(
dança,i
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açãoav
idaadul
ta,r
espei
toaent
idades,
et
c.)
,técni
casdeaut
odef
esa,
noçãodemedi
cinat
radi
cional
,et
c.
14

Ref
erenci
asbi
bli
ogr
áfi
cas
A Educação Col
oni
al de 1930 a 1974. Di
sponí
vel em: ht
tp/
www.
macua.
org/
li
vros/
Aeducacaocol
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Set o de 2010.A educação col
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tur
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MAZULA,Br
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2015) Ide f
undament
os de pedagogi
a.Maput
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Moçambi
que:
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MAPUTO

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