Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ual
izadaem 2021
Cer
tificação
CNPI
Cont
eúdoGl
obal
Est
aapost
il
aépar
tedoCur soPrepar
atóri
odaProEducacional
.
Es
teéum mater
ialcompl
ement arpar
aseuses
tudos
.
proeducaci
onal
.com
Sobr
eaPr
oEducaci
onal
Somosumaes col
adeeducaçãoadi
stânci
aes
peci
ali
zada
em cer
tificações.
NoBr asi
l,exi
steumagr andecar ênci
adepr ofis si
onaisno
mer cado financeiro.Nós s abemos que t ecnol ogiae
educação podem r es
olver esse pr obl
ema. Por i ss
o,
unimo- nosem 2016 parar edefinira rel
ação daspes soas
com aeducação, at
ravésdeumaexper i
ênciamai seficiente
etrans parent
e.
pr
oeducaci
onal
.com
SOBREO MATERI
AL
Lei
acom at
ençãoant
esdei
nici
ars
euses
tudos
PORQUEDI
SPONI
BILI
ZARUM MATERI
ALBOM DEMODO GRATUI
TO?
Nossoobjet
ivoéfoment araeducaçãofinanceiraetrazermai
sgente
boapar ao mercado financeir
o,que est
ácom al t
íssi
mademanda.
Além di
sso,
ofer
ecemosocur s
ocom videoaulas
,si
mul adosesuport
e
para aquel
es que pretendem ter um es t
udo mai s complet
oe
eficient
e.
AAPOSTI
LAESTÁATUALI
ZADA?
Alegis
laçãoestásempres ujeitaaal
ter
ações,al
ém deatual
izaçõesno
edit
aldacer t
ificação.Poris so,éimportant
equevocêver ifiques e
essaaposti
laéamai satual .Casovocêcompr eocur s
o,omat eri
al
onli
nes empreestaráatuali
zadodeacor docom oedit
almai srecente.
AAPOSTI
LAESTÁCOMPLETA?
Essa apos
til
a aborda todo o cont
eúdo de forma res
umi
da.O
conteúdomaisdetalhadoest
ápresenteapenasnocur
so.
pr
oeducaci
onal
.com
SUMÁRI
O
Model
osdeAval
i
açãodeAções 1
Anál
i
sedasOper
açõesdaEmpr
esa 8
Anál
i
seSet
ori
al 1
1
Fundament
osdeFi
nançasCor
por
ati
vas 1
7
Deci
sõesFi
nancei
rasaCur
toeLongoPr
azo 20
Es
trut
uradeCapi
tal
ePol
í
ticadeDi
videndos 24
Fus
õeseAqui
si
ções 28
Demons
traçõesCont
ábei
s 31
El
abor
açãodeRel
atór
ios 36
Es
trut
uraConcei
tual
Bás
ica 37
Demons
traçãodosFl
uxosdeCai
xa 42
At
ivos
,Exi
gívei
sePat
ri
môni
oLí
qui
do 48
Conver
sãodasDemons
traçõesCont
ábei
s
em MoedaEs
trangei
ra 55
Rel
atór
iosCont
ábei
seAnál
i
sedas
Demons
traçõesCont
ábei
s 59
I
nst
rument
osAnal
í
ticosPar
aEs
timarRet
ornoseRi
scos 63
pr
oeducaci
onal
.com
Modelos de Avaliação de Ações
O risco não sistemático também é conhecido como risco específico e afeta pequena
parte dos investimentos. À exemplo, uma empresa que descobrir um novo poço de
petróleo será afetada juntamente com alguns clientes ou fornecedores próximos. Mas,
se o preço do petróleo sofrer um aumento, todos os envolvidos serão afetados.
• Se β > 1, reflete um risco sistêmico mais alto que o mercado, sendo por isso
considerado um investimento agressivo. Em outras palavras, carteira de ativos oscila
mais que a carteira de mercado.
1
O modelo CAPM permite estimar a taxa de retorno exigida pelos investidores, ou seja,
a taxa mínima de atratividade pelo capital próprio. EPL = R f + β s (Rm – Rf)
O risco da carteira é dado pelo risco do ativo multiplicado pela sua participação na
carteira, em que σ é o risco da carteira.
O risco desse portfólio (σ) pode ser calculado, assim como para um ativo individual, com
base na mensuração da variância dos investimentos e, também, por um coeficiente de
covariância dos investimentos.
Ri = wRw + zRz
EXEMPLO: Suponha os investimentos W e Z, para montar uma carteira que utilize ambos
os investimentos. Sendo assim, considere as definições seguintes:
2
• O termo σ2yé a variância do investimento Z, que iremos assumir como 79,28;
• O termo σx2é a variância do investimento W que, que iremos assumir como 1,78;
e
O retorno ainda será 5%, pois ambos investimentos tem o mesmo retorno. No entanto,
o risco irá se alterar:
De acordo com o APT, a relação entre o risco e o retorno de um ativo é dada por:
Sendo R 1 ,…..R f , os fatores. Os fatores podem sem, por exemplo, o câmbio, a produção
industrial, a inflação. Os coeficientes vão medir a sensibilidade dos ativos a estes fatores.
3
EXEMPLO: Considere este exemplo prático: Suponhamos que nosso portfólio tenha
investido R$1.000,00, sendo 50% do capital investido em ações e 50% em renda fixa.
Supondo que a variância da renda fixa seja de 1,5% e das ações de 3,5% e que esses
ativos tenham uma covariância de -0,8%, podemos calcular a variância do portfólio
como se segue:
Ativo Operacional Líquido (AOL): Compreende a soma do Capital de giro liquido e com
o Capital Fixo.
4
ações (ganho de capital associado a lucros obtidos, mas não distribuídos, que ficam
retidos para financiar projetos que contribuirão para elevar dividendos futuros).
O retorno do capital (ROC) é pago quando um fundo faz uma distribuição que veio de
uma fonte que não seja a juros ou dividendos que foram ganhos pelo fundo.
Considere,
5
O Market Value Added (MVA) objetiva elevar o valor da empresa para seus acionistas,
deixá-los mais ricos. O MVA é o impacto do EVA no valor da empresa, mostrando o
quanto o investidor ficou mais rico. Ou seja, o MVA é o EVA futuro trazido a valor
presente pela taxa de retorno mínima esperada pelos acionistas. Tanto o EVA quanto o
MVA são medidas de avaliação de desempenho de um negócio.
No qual, FCOB é o fluxo de caixa operacional bruto, isto é, o fluxo de caixa antes de juros
e impostos; já o Capital Empregado compreende os ativos operacionais menos o Capital
Sem Juros.
6
retorno do patrimônio líquido (ou custo do capital próprio = Taxa livre de risco +
[prêmio]) e g é a taxa de crescimento perpétua para os dividendos.
Modelo em 2 estágios
Onde:
7
Análise das Operações da Empresa
A análise horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada item do
demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um determinado
período anterior, considerado como base. Essa análise tem como objetivo mostrar a
evolução de cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada.
8
, ,
, ,
, ,
, ,
Assuma a seguinte equação para Retorno sobre Investimento ROI = LL / (AC + ANC). No
qual ROI é o Retorno sobre Investimento, LL representa o Lucro líquido, AC
representa Ativo Circulante, ANC é o Ativo Não Circulante.
9
Figura – Representação do Ciclo Operacional (CO) graficamente.
O Ciclo financeiro (CF) pode ser representado pela seguinte equação CF = CO-PMP. A
seguir, está exposta a representação gráfica do CF:
10
Análise Setorial
Dizemos que a demanda por um bem é elástica se a variação de 1% nos preços causar
uma variação percentual maior do que 1% na quantidade demandada (Ed > 1).
Por outro lado, uma demanda é inelástica quando, diante de uma variação de 1% no
preço (Ed< 1), a variação da quantidade é menor que 1%.
11
A demanda possui uma elasticidade-preço igual a unidade (elasticidade
unitária) quando as variações percentuais no preço e na quantidade ocorrem na
mesma proporção.
Com base na experiência, é possível relacionar algumas regras relativas aos fatores que
a influenciam:
Gasto semi-variável: Todo custo ou despesa que numa unidade de tempo (mês por
exemplo) se altera em função das vendas/produção, mas não na mesma proporção
destes. O gasto semi-variável tem uma parcela fixa e outra variável. Exemplos: energia,
mão-de-obra, etc.
12
custo variável com gêneros alimentícios é de $3,00, a margem de contribuição desta
refeição é de $1,50, valor que a refeição “contribui” para absorção dos gastos fixos.
Custo Marginal: é definido como acréscimo dos custos totais de produção quando se
aumenta a quantidade produzida em uma unidade, isto é, trata-se do o custo de se
adquirir uma unidade adicional desse item. Por exemplo, o custo marginal da mão-de-
obra é o custo de se acrescentar um outro trabalhador.
13
Fusões e aquisições
Fusão: é o processo através do qual ocorre a aquisição de uma companhia pela outra,
sendo que uma delas deixa de existir enquanto pessoa jurídica. Denomina-se
consolidação o evento em que as duas empresas são dissolvidas formando uma terceira
entidade completamente nova. Ressalta-se que a aquisição pode contemplar a compra
de participação acionária.
• Vertical: Como o próprio nome designa, refere-se a uma aquisição ocorrida entre
empresas que se encontram em estágios distintos no processo produtivo. Busca
sobretudo, ganho de competitividade;
Num cenário cada vez mais competitivo, as empresas buscam associar-se a outras
companhias objetivando:
14
• Ganhos de escala: No que se refere ao nível extra de produção capaz de
promover uma diluição expressiva dos custos fixos da companhia;
• Economias Financeiras: Uma vez que a nova companhia pode obter recursos de
terceiros a custos mais atrativos;
• Melhor gestão: E consequente melhor utilização dos recursos, fazendo com que
a companhia apresente bons níveis de rentabilidade; e
A partir desse conceito, pode-se inferir que o valor de uma fusão é determinado a partir
da precificação das companhias envolvidas em sua atual situação adicionado ao valor
15
de razões competitivas. Vale mencionar que no caso brasileiro, o ágio pode ser
amortizado por um período de 10 anos.
O CADE tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade
responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por investigar e decidir, em última
instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura
da livre concorrência. Esta entidade exerce três funções:
16
Fundamentos de Finanças Corporativas
A saúde do Fluxo de Caixa Financeiro exibida pela demonstração do fluxo de caixa ajuda
a explicar a variação dos saldos de caixa e aplicações financeiras. O fluxo de caixa
recebido pelos ativos FC(A), deve ser igual aos fluxos de caixa pagos aos credores FC(B),
somado aos fluxos de caixa pagos aos acionistas FC(S).
17
FC(A) = FC(B) + FC(S)
Por fim, o aspecto mais importante, é que o Lucro é determinado pela receita menos as
despesas.
onde i é a taxa de desconto que, nesse caso, será a Taxa Mínima de Atratividade; FC é
o fluxo de caixa; n é número de vezes e t é o período de tempo utilizado.
Considere que:
se VPL > 0, o retorno positivo, pois seu benefício supera o custo, logo o investimento é
viável economicamente;
se VPL< 0, o retorno negativo, pois seu custo supera o benefício gerado, logo o
investimento não é viável economicamente;
Considere que:
18
se a TIR > TMA, o investimento é viável economicamente, pois o retorno gerado é maior
que a taxa mínima de atratividade;
se a TIR < TMA, o investimento não é viável economicamente, porque seu retorno é
menor que o mínimo desejado; e
se a TIR = TMA, o investimento está em uma zona de indiferença de retorno, mas ainda
é viável, pois gera o mínimo desejado, que é a taxa mínima de atratividade.
19
Decisões Financeiras a Curto e Longo
Prazo
20
• Custo afundado (sunk-cost): refere-se a dinheiro que foi gasto num projeto e
nunca mais será recuperado. Pode ser chamado de custos irrecuperáveis. A considerar
pelo fato de alguns resistirem em abandonar um projeto graças aos recursos financeiros
já investidos nele, o que pode tornar os prejuízos ainda maiores.
21
✓ Para estes casos, são oferecidos a modalidade de factoring ou vinculação,
onde a empresa assume o risco de inadimplência e fica responsável por
cobrar as contas a receber.
• Outras fontes
✓ Notas promissórias ou Commercial Pappers: são títulos com prazos curtos
de vencimento (No Brasil, até 360 dias. Nos EUA, até 270 dias) concedidos
a investidores.
✓ Aceites bancários: Contrato que determina que um banco concorde em
pagar uma determinada quantia em uma data futura, transformando a
conta a pagar em uma obrigação do banco, garantindo o pagamento ao
fornecedor pelo banco, que cobra comissão por esse serviço.
22
Modelo de Política Financeira Quanto ao Financiamento de Ativos
Circulantes
23
Estrutura de Capital e Política de
Dividendos
Os dividendos são a parcela do lucro da empresa que serão distribuídos aos acionistas
no exercício social, após o anúncio do balanço. Os dividendos têm frequência de
distribuição variada, seja mensal, ou trimestral, ou semestral, ou, às vezes, anual. O
importante é que conste no estatuto da empresa as datas exatas que serão realizados
os pagamentos.
O valor do dividendo a ser distribuído tem que ser dividido pelo número de ações
emitidas pela empresa na bolsa, assim, ficará garantida a proporcionalidade na
distribuição. Até o momento, a recepção de dividendos não é tributada na fonte.
O juro sobre o capital próprio os juros sobre capital próprio levam em consideração as
reservas de lucros, isto é, os resultados de exercícios anteriores que foram seguros na
empresa e, portanto, não usam como base os resultados do período. Ademais:
• Sobre os juros sobre o capital próprio incidem uma tributação de 15%, que é
inferior ao que seria cobrado caso o montante tivesse sido caído na conta lucro e
fosse tributado via imposto de renda como tal.
24
O dividendo em caixa é o tipo mais comum de dividendos que é feito pelo pagamento
em dinheiro aos acionistas. O dividendo pago em ações é chamado de bonificações:
25
• A intenção do split é provocar uma maior liquidez dos papéis, sendo assim,
objetiva aumentar a quantidade de ações em circulação, o que leva a uma redução no
preço das ações no mercado;
Prós:
26
Contras:
27
Fusões e Aquisições
• Consolidação: é igual uma fusão, exceto pelo fato de que cria uma empresa
totalmente nova.
28
investimentos a serem realizados, de acordo com a legislação vigente e a Política de
Investimentos da entidade.
Estratégias Defensivas
Estratégias Pró-ativas
Pílula envenenada
Envolve fazer com que as ações da companhia sejam desinteressantes para outros
investidores. Geralmente esta estratégia permite a criação de títulos de direitos
29
especiais, que permite que o detentor desses direitos possa comprar ações a um preço
baixo, aguardando uma proposta takeover.
Estratégias reativas
30
Demonstrações Contábeis
31
• Custos de financiamento e dos produtos, das mercadorias e dos serviços
vendidos;
Apresentação de despesa
A apresentação das despesas de uma firma pode ser feita de duas formas distintas:
32
O método da natureza das despesas consiste em agregar as despesas na demonstração
do resultado de acordo com a sua natureza. À exemplo, despesas com transporte,
consumo de matérias primas e materiais, resultados antes dos tributos, receitas,
despesas com benefícios a empregados, total de despesas.
• Receita Bruta, que inclui: (-) Devoluções; (-) Descontos concedidos; (-) Impostos
incidentes sobre a mercadoria (ISS, ICMS, PIS/COFINS).
• Receita Líquida, que abrange: (-) Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (inclui
frete e seguros sobre compras de insumos.
• Lucro Bruto, que trata das: (-) Despesa com vendas; (-) Despesas gerais
administrativa; (-) Pesquisa e desenvolvimento; (-) Outras despesas operacionais; e (+)
Outras receitas operacionais.
• Lucro Antes dos Juros e dos Impostos (EBIT ou LAJIR) que abrange: (-) Despesas
financeiras; e (+) Receitas financeiras.
• Lucro Antes dos Impostos sobre o Lucro (LAIR) que trata de (-) impostos.
33
Agora acompanhe a definição de alguns conceitos supracitados na demonstração de
resultado:
• Lucro antes de Juros e Impostos (LAJIR ou EBIT): trata-se do lucro LAJIDA menos
a depreciação e a amortização. É um tipo de “Lucro antes de Impostos”, porém, não
considera os juros pagos à terceiros (despesas e receitas financeiras).
34
A DMPL é uma demonstração mais completa, pois evidencia a movimentação de todas
as contas do Patrimônio Líquido durante um exercício social.
As contas que formam o Patrimônio Líquido (PL) podem sofrer variações por inúmeros
motivos, são eles: acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;
redução por dividendos; acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores;
acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, e
redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda.
Para além, o Patrimônio total pode ser alterado em casos de acréscimo por: reavaliação
de ativos (quando o resultado for credor); por doações e subvenções para investimentos
recebidos; por subscrição e integralização de capital; pelo recebimento de valor que
exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem
valor nominal; por prêmio recebido na emissão de debêntures.
Dentre as variações que não afetam o total do patrimônio estão: apropriações do lucro
líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas,
como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reservas para Contingências e outras.
Outras variações que mantém o capital inalterado estão: aumento de capital com
utilização de lucros e reservas, reversões de reservas patrimoniais para a conta de
Lucros ou Prejuízos acumulados e compensação de Prejuízos com Reservas.
35
Elaboração de Relatórios
Para que a análise dos relatórios financeiros sustente interpretações uniformes de seus
usuários (os gestores, os investidores, os analistas e as instituições) é preciso que as
características qualitativas (clareza, confiabilidade, relevância, e o equilíbrio entre custo
e benefício na preparação das demonstrações financeiras) tenham os mesmos critérios.
36
Estrutura Conceitual Básica
Firma individual – é uma empresa com um único dono, ou seja, não há sócios. Apesar
de esta se apresentar como uma das formas menos burocráticas de se abrir uma
empresa, caso haja dívidas em aberto, os credores poderão recorrer aos bens do
proprietário a fim de receber o montante que lhes é devido.
37
Decisões de investimentos: leva em conta a adequação de risco e retorno ao destinar
os recursos financeiros para aplicação na empresa.
38
sócios ou uma sociedade com ou sem finalidade lucrativa. Assim sendo, o patrimônio
da empresa não se mistura com o patrimônio dos sócios ou investidores
Princípio do Registro pelo Valor Original: Esse princípio dispõe dos fragmentos do
patrimônio que inicialmente são registrados por valores de origem das transações,
todos explícitos em moeda nacional.
39
Comparabilidade: Os usuários devem ter condições de diferenciar as demonstrações e
realizar comparativos do desempenho da empresa num determinado período de
tempo, a fim de apontar direções em sua estrutura de patrimônio e em sua
performance.
Custo histórico (ativos): São os valores originais das transações, por exemplo, se um
carro foi adquirido por R$ 35.000,00, esse valor será o custo histórico desse ativo. Sendo
assim, os ativos são registrados por qualquer um desses valores: pagos, valores a serem
pagos em caixa, equivalentes de caixa ou pelo valor dos recursos que são entregues para
adquirir esses ativos na data da aquisição.
Custo histórico (passivos): Os passivos são registrados pelos seguintes valores: valores
dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação e pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa que serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das
operações (à exemplo, o imposto de renda).
Custo corrente: É o valor na data das demonstrações contábeis, isto é, os ativos são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos
se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço (por
exemplo: avaliação do estoque pelo valor de reposição se este for menor do que o custo
de aquisição).
Valor realizável: É o valor praticado efetivamente pela empresa caso ela deseje realizar
uma transação no momento. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda numa forma ordenada. Os
passivos são mantidos pelos seus valores de liquidação, isto é, pelos valores em caixa e
equivalentes de caixa, não descontado.
Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, do fluxo futuro
de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das
40
operações da entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, do
fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o
passivo no curso normal das operações da entidade.
Usuários externos: são os bancos, fornecedores, governos, que objetivam o retorno dos
recursos investidos ou facilitar o funcionamento operacional das empresas. Estes
usuários necessitam de informações relacionadas a rentabilidade e garantia de retorno
dos capitais investidos.
Usuários externos utilizam as informações para diversos fins, à exemplo, o governo para
fonte de financiamento, desenvolvimento de setores, políticas e áreas geográficas;
sindicatos, pela produtividade do setor e aumentos salariais; credores, como bancos,
para calcular o risco da concessão de crédito e estipular prazos, etc.
41
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Os fluxos de caixa nada mais são que as entradas e saídas de uma empresa em um
período do tempo. Objetivo da análise do fluxo é visualizar da capacidade de pagamento
das dívidas da empresa, remunerar sócios e credores, responder a imprevistos, dentre
outros fatores.
A análise de fluxo de caixa permite perceber quais empresas são mais rentáveis ou
improdutivas, o que pode ser utilizado como critério de investimento.
42
No ciclo operacional (CO) estão incluídos o Prazo Médio de Estoque (PME) e o Prazo
Médio de Recebimento (PMR). Logo, a soma desses dois períodos, PME e PMR, formam
o ciclo operacional da empresa.
Fluxo de Caixa Livre: representa a quantidade de dinheiro que entrou e saiu de uma
empresa em um terminado período de tempo. Os fluxos de caixa livre (FCL) podem ser
divididos em fluxos de caixa operacional, gastos líquidos de capital e variações do
capital de giro líquido.
Fluxo de Caixa Operacional: trata-se dos fluxos obtidos pela rotina de entrada e saída
de recursos da empresa em resultado de operações corriqueiras. A forma de análise de
fluxo de caixa operacional mais comum é o Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation
and Amortization (EBITDA).
O EBITDA que nada mais é que o lucro operacional mais a depreciação e, entre outras
funções, serve para a comparação entre empresas independentemente das regras de
depreciação e de imposto de renda dos países.
Logo, considere: EBITDA = LUCRO OPERACIONAL ((+) Receita Líquida, (-) Custo dos
Produtos Vendidos, (-) Despesas da Atividade) + DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (valor
correspondente ao período sob análise)
43
Gastos Líquidos de Capital (CAPEX): são os desembolsos líquidos com os ativos
permanentes da empresa e podem ser representados pela Equação:
Gastos líquidos de capital = saldo final do ativo permanente – saldo inicial do ativo
permanente + depreciação.
Ressalta-se que o capital de giro está ligado às entradas e saídas de dinheiro no caixa
da empresa e seu conceito está relacionado ao ativo circulante (AC), que é composto
por caixa, contas bancárias, valores a receber dos clientes e estoques.
As variações do capital de giro líquido são dada pela pelo Capital de Giro liquido (CGL),
que nada mais é que o resultado da divergência entre os ativos e os passivos circulantes,
logo, considere a seguinte equação: Variações no capital de giro líquido = CGL final –
CGL inicial.
O Fluxo de caixa livre é o fluxo de caixa operacional deduzido dos gastos líquidos de
capital e das variações do capital de giro líquido. Logo:
Fluxo de caixa livre = Fluxo de Caixa operacional – Gasto líquido de capital – Variações
no Capital de giro líquido.
O Fluxo de caixa operacional (FCO) pode ser representada pela seguinte equação:
44
O Gasto líquido de capital (CAPEX) diz respeito aos desembolsos líquidos com ativo
permanente. Onde;
Indicadores de Liquidez
• Cobertura de juros com caixa: trata-se do FCL divididos pelos juros. Esse
indicador demonstra o período necessário para que os juros sejam cobertos pelos fluxos
de caixa operacional.
• Qualidade das vendas: trata-se do caixa das vendas dividido pelas vendas, que
demonstra a qualidade das vendas, ou seja, a proporção das receitas advindas das
vendas.
45
• Qualidade do resultado: trata-se do FCO dividido pelo resultado operacional, que
demonstra a proporção do resultado operacional explicado pelo fluxo de caixa
operacional.
• Aquisições de capital: trata-se do (FCO – dividendo total) dividido pelo caixa pago
por investimentos de capital. Demonstra a capacidade do fluxo de caixa em atender a
necessidade de recursos para aquisição.
• Fluxo de caixa por ação: trata-se do (FCO – dividendos) divididos pela quantidade
de ações ordinárias. Permite perceber os fluxos de caixa gerados para cada ação
ordinária.
• Retorno do caixa sobre os ativos: trata-se do FCL dividido pelos ativos totais que
é, basicamente, o retorno sobre o investimento total.
46
Quadro – Exemplo de demonstrativo de fluxo de caixa
Conta operacional
Recebimento de Vendas
(-) Pagamentos de Fornecedores
(-) Pagamentos de Custos e Despesas
(-) Pagamentos de Impostos
(+/-) Pagamentos e Recebimentos Diversos
(+) Resultado Financeiro (Receitas – Despesas Financeiras)
Conta de investimentos
Venda de Ativo Imobilizado
(-) Aquisição de Imobilizado
(-) Aplicações em Diferido
(-) Aplicações em Realizável Longo Prazo
Conta financeira
Resgate de Títulos
(-) Aplicação em Títulos
(+/-) Recursos/Empréstimos de Longo Prazo
(-) Amortização de Empréstimos
(-) Pagamento de Dividendos
Considere:
NOPAT = LAJIR x (1 – T)
FCO = NOPAT + depreciação
FCO = [LAJIR x (1 – T)] + depreciação FCO = [LAJIR x (1 – T)] + depreciação
Tem-se que: FCL = FCO – IAFL – IACL
Antes de entender a aplicação da FCL, precisamos saber como chegar ao IAFL. Para isso,
temos o seguinte cálculo: IAFL = variação do ativo imobilizado líquido + depreciação.
47
Ativos, Exigíveis e Patrimônio Líquido
Os Ativos são os bens e direitos que a empresa tem num determinado momento, tais
como:
Ao passo que, os Passivos ou Exigíveis são as dívidas que a empresa tem num
determinado momento, tais como:
• Contas a pagar: valores que a empresa está devendo, sejam impostos sobre as
vendas, salários/encargos, etc.
Passivo contingente é uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. Aliás, passivo contingente
pode ser uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é
48
reconhecida porque: não é provável que uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou o valor da obrigação
não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência
será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos
não totalmente sob controle da entidade.
Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o
seu valor residual.
49
Valor específico para a entidade é o valor presente dos fluxos de caixa que uma
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da
sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.
Valor justo de um ativo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de
fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma
transação compulsória.
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável (Pronunciamento Técnico CPC
01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos).
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos
em dinheiro.
Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com
a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse
a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo, ou o número
de unidades de produção que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
50
2. resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de
tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos
e obrigações.
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se for provável que os benefícios
econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade;
e quando o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e apenas
quando for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade
para investimento fluirão para a entidade; e o custo da propriedade para investimento
possa ser mensurado confiavelmente.
Negócio em conjunto: é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto.
Investidor conjunto (joint venture) é uma parceria entre duas ou mais empresas para a
realização de um investimento em conjunto.
51
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras
e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto
dessas políticas.
• Valor realizável líquido: O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses
estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se
os seus preços de venda tiverem diminuído. A prática de reduzir o valor de custo dos
estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente, dado que os ativos
não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam
realizadas com a sua venda ou uso.
• É classificado como mantido para negociação. Para ser classificado assim, ele
deve:
✓ Ser adquirido ou incorrido principalmente para a finalidade de venda ou de
recompra em prazo muito curto;
✓ No reconhecimento inicial, ser parte de carteira de instrumentos financeiros
identificados que são gerenciados em conjunto e para os quais existe
evidência de modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo;
✓ Ser um derivativo (exceto no caso de derivativo que seja contrato de
garantia financeira ou um instrumento de hedge designado e eficaz);
52
Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a entidade
tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos
ou determináveis que não estão cotados em mercado ativo.
Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos
que são designados como disponíveis para venda.
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas
de caixa. Exemplo: Quando eu tenho uma máquina ou mais que seja para fabricação de
um produto especifico, é uma unidade geradora de caixa.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem
resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros,
tanto da unidade geradora de caixa sob revisão, quanto da de outras unidades
geradoras de caixa.
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
53
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da
dedução da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão
para perdas.
Reservas de Lucros: as reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela
empresa, retidos com finalidade específica.
54
Conversão das Demonstrações Contábeis
em Moeda Estrangeira
Itens monetários: são unidades de moeda mantidas em caixa, ativos e passivos a serem
recebidos ou pagos em um número determinado de unidades monetárias.
55
Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação
imediata das operações de câmbio. No Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo
Banco Central do Brasil.
Taxa de conversão
• Taxa de câmbio de corrente: neste método todos os itens são convertidos pela
taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações contábeis, isto é,
pela taxa corrente. Normalmente o câmbio de fechamento é utilizado onde a economia
é estável e com baixa taxa de inflação.
56
✓ Não monetários: São os direitos e obrigações que serão exigidos em bens ou
serviços (estoques, adiantamentos a fornecedores, investimentos permanentes,
PL, etc.) – itens convertidos pela taxa histórica.
Moedas
57
entidade: compra ou vende bens ou serviços, obtém ou concede empréstimos, adquire
ou desfaz-se de ativos fixados em moeda estrangeira.
58
Relatórios Contábeis e Análise das
Demonstrações Contábeis
Indicador de Preço/Lucro (P/L): É uma relação entre o preço do título e o lucro total da
empresa dividido por ação. Conforme esse indicador quanto menor a relação, melhor,
pois indica que o título está com cotação baixa em relação a lucratividade da companhia.
59
investidor a mensuração da necessidade de capital de terceiros para o financiamento
dos pagamentos.
60
Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis
da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso
incorreto, de informação confiável que:
Aplicação impraticável: ocorre quando a entidade não pode aplicar um requisito depois
de ter feito/considerado todos os esforços razoáveis nesse sentido.
61
Diluição: é a redução no lucro por ação ou o aumento no prejuízo por ação resultante
de: conversão de instrumentos conversíveis; exercício de opções ou os bônus de
subscrição; emissão de ações.
Ações emissíveis sob condição (ou ações de emissão contingente): são ações ordinárias
emissíveis por pouco ou nenhum dinheiro (ou qualquer outra contrapartida) após a
satisfação das condições especificadas em contrato de emissão contingente de ações.
Opção, bônus de subscrição e seus equivalentes: são instrumentos financeiros que dão
ao titular o direito de adquirir ações.
Opções put sobre ações ordinárias: são contratos que dão ao seu titular o direito de
vender ações ordinárias a um preço especificado durante determinado período.
62
Instrumentos Analíticos Para Estimar
Retornos e Riscos
Risco do negócio ou econômico: definido como grau de incerteza dos Retornos futuros
sobre Ativos (RSA), depende de uma série de fatores, como: variabilidade da demanda,
do preço de venda, dos preços dos insumos, do montante dos custos fixos (alavancagem
operacional). Além do mais, o conceito está associado à projeção de retornos futuros
dos ativos.
Tipos de retornos
63
Figura – Comportamento dos investidores em relação ao risco.
Conservador: são aqueles investidores que desejam manter o seu patrimônio. Eles
desejam realizar investimentos que não são arriscados, de curto prazo.
Moderado: São os investidores que estão dispostos a correr risco, desde que este não
seja muito levado. Eles possuem como objetivo auferir um retorno mais elevado no
médio prazo, que lhes permita aumentar o seu patrimônio e a realizar investimentos
que levem um período um pouco mais longo para maturar.
Arrojado: Esses clientes possuem perfil mais agressivo. Eles desejam obter retornos
mais elevados e estão dispostos a adquirir ativos que apresentam grandes oscilações
em seus retornos e que podem resultar em perdas consideráveis no curto prazo. Além
do mais, possuem um horizonte de planejamento de longo prazo;
64
O risco não sistemático afeta um único investimento, ou um número pequeno de
investimentos, e também é conhecido como risco específico. Á exemplo, uma empresa
que descobrir um novo poço de petróleo, serão afetados a firma, os clientes e
fornecedores próximos. Mas, se o preço do petróleo sofrer aumentos, todos os
envolvidos serão afetados.
Para relacionar risco e retorno de todos os ativos, uma teoria básica utilizada é o modelo
de formação de preço de ativo, conhecido como modelo CAPM, sigla do inglês Capital
Asset Pricing Model. O CAPM relaciona o risco diversificável ao retorno de qualquer
ativo.
Risco Político: em geral, ocorre devido a questões legais que podem ser
premeditadamente restritivas, com o intuito de proteger a economia local, ou não
premeditados, decorrentes de entraves devido a uma legislação ultrapassada ou mal
formada.
Risco Comercial: se refere ao risco de perdas geradas por escolhas comerciais erradas
decorrentes da falta de conhecimento e pode ser resultado do fracasso da empresa
resultante de estratégias mal formuladas e processos mal desenvolvidos ou falha moral.
65
envolve agregados macroeconômicos como a taxa de câmbio, taxas de juros do
mercado, balança comercial, etc.
Risco-País: é a junção de todos os riscos que envolvem o país em específico, logo, como
o risco país envolve uma série de riscos e especificidades dos mesmos, é um risco de
difícil mensuração, mas envolve o mercado como um todo e, portanto, são riscos
sistêmicos.
Os instrumentos utilizados para fazer a gestão do risco de taxa de juros são derivativos:
contratos futuros, swaps, opções.
Risco de crédito: Esse risco é observado quando a instituição financeira não recebe os
pagamentos prometidos por suas aplicações.
Risco de mercado: esse risco decorre da variação observada no preço dos ativos e pode
ser formalmente definido como a probabilidade de uma instituição financeira observar
prejuízo em determinada transação, provocado por comportamento inesperado da
bolsa de valores, preço de commodities, inflação, etc.
66
moedas. Os países estrangeiros podem limitar, ou até dar o calote, o fluxo de
pagamentos externos, fazendo com que a instituição não consiga trazer o dinheiro de
volta.
Risco de liquidez: esse risco evidencia a disponibilidade imediata de caixa das entidades
financeiras. Quando um banco mantém uma quantidade limitada de recursos em caixa
existe o risco de muitos investidores sacarem ao mesmo tempo, fazendo com que esses
recursos não consigam cobrir todos os saques.
Risco legal: esse risco é observado quando a legislação vigente não regulamenta as
transações financeiras de modo eficiente. Ele também é observado na presença de
desconhecimento sobre todos os aspectos e dispositivos jurídicos que envolvem a
transação.
67
pr
oeducaci
onal
.com