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MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TINACO - TNC
Manual de Operação Máquina de Rotomoldagem Mod. TNC (TINACO)
OBJETIVOS DO MANUAL
É com satisfação que passamos às suas mãos o presente manual, que visa registrar os
aspectos operacionais mais relevantes relacionados à produção de artefatos rotomoldados
utilizando a máquina de rotomoldagem modelo Tinaco (TNC).
Este manual não deve ser considerado uma peça estática ou imutável, posto que os sistemas
nele descritos sejam essencialmente dinâmicos e com objetivos de permanente revisão, evolução
e aprimoramento.
Assim sendo, o presente trabalho representa a primeira aproximação ao nosso complexo
operacional, que há de ser periodicamente atualizado, não somente por ação direta da Rotoline
Equipamentos Industriais Ltda., mas também pelos nossos Clientes através de sugestões e
críticas construtivas baseadas em suas experiências locais.
Este intercâmbio permanente de informações representa um dos principais pilares sobre o qual
se apóia nossa parceria. Por outro lado, é importante manter em mente que as páginas que
seguem, representam uma fundamental fonte de referência ao Cliente, mas certamente não a
única, como exposto a seguir:
• O presente manual complementa de forma indissociável o programa de treinamento, tanto
teórico quanto prático, pelo qual o Cliente necessariamente passou.
• A comunicação direta com a Rotoline preferencialmente por escrito, pela internet ou fax, é
plenamente estimulada, quando surgirem quaisquer dúvidas sobre temas eventualmente
não abordados no manual ou mesmo para quaisquer informações complementares sobre
os assuntos abordados.
O fundamental é manter permanentemente aberto um canal cooperativo de informação, para
que possa ser atingido nosso objetivo comum: o sucesso financeiro, comercial e operacional de
sua empresa.
Este documento ou qualquer parte dele não poderá ser copiado ou reproduzido por qualquer
meio ou forma sem o consentimento prévio e por escrito da ROTOLINE, que se reserva o direito
de efetuar alterações necessárias ao seu aprimoramento sem prévio aviso.
Suporte Técnico
Se houver alguma dúvida sobre o produto que não possa ser solucionada através deste
manual, por favor, entrar em contato com o departamento de engenharia da ROTOLINE.
E-mail: service@rotoline.com.br
A Rotoline restringe sua responsabilidade à substituição das peças defeituosas, desde que a
critério de seus técnicos, se constate a falha em condições normais de uso.
Não estão cobertos por esta garantia os eventos como: raios, trovões, tempestades, oscilações
de energia elétrica, negligência no manuseio e operação dos componentes, ou alterações
introduzidas no equipamento sem anuência por escrito da Rotoline.
Não está coberto por esta garantia qualquer prejuízo do usuário, seja por paralisação, lucro
cessante ou por qualquer outro motivo não explicitado neste certificado.
ATENÇÃO
EXTREMAMENTE PERIGOSO
Além disso, a garantia antecedente não será considerada para estender aos componentes
descartáveis, incluindo os sem termo da limitação, de desgaste normal, tais como correias,
rolamentos, engrenagens, correntes e etc.
ATENÇÃO!
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
A ROTOLINE fabrica a máquina dentro dos padrões usuais da indústria mecânica com as
devidas precauções para um desempenho ótimo e seguro do equipamento. Todavia é de
extrema importância a observação por parte do CLIENTE (operadores) dos detalhes de
funcionamento, bem como condições gerais do equipamento.
Estas ações citadas acima e todas e quaisquer outras ações do dia-a-dia de trabalho com a
máquina são de inteira e exclusiva responsabilidade do CLIENTE.
ATENÇÃO
EXTREMAMENTE PERIGOSO
CONVENÇÕES UTILIZADAS
Neste manual, serão utilizadas as seguintes convenções:
SUMÁRIO
OBJETIVOS DO MANUAL ...................................................................................................................... 1
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO – MANUAL E SOFTWARES .................................. 3
SUPORTE TÉCNICO..................................................................................................................................... 3
CONDIÇÕES GERAIS DE GARANTIA ................................................................................................. 4
CONVENÇÕES UTILIZADAS ................................................................................................................ 7
SUMÁRIO ................................................................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................11
2. ESPECIFICAÇÕES ..............................................................................................................................12
2.1 CARACTERÍSTICAS ..............................................................................................................................12
2.2 CARROS / BRAÇOS ..............................................................................................................................12
2.3 FORNO ................................................................................................................................................13
2.4 CONJUNTOS DE RESFRIAMENTO ..........................................................................................................13
2.5 PAINEL GERAL ....................................................................................................................................13
2.6 QUEIMADOR .......................................................................................................................................13
2.7 CHASSI PRINCIPAL ..............................................................................................................................13
2.8 PODIUM ..............................................................................................................................................13
3. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS........................................................................................................14
3.1 INTERTRAVAMENTO............................................................................................................................14
3.1.1 Controle ......................................................................................................................................14
3.1.2 Equipamentos..............................................................................................................................14
3.2 LOOP DE CONTROLE ...........................................................................................................................14
3.2.1 Controle de Temperatura ............................................................................................................15
3.2.2 Alarmes .......................................................................................................................................15
3.3 PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO ..................................................................................................................15
3.3.1 Quando a máquina não estiver em operação .............................................................................15
3.3.2 Quando a máquina estiver em operação ....................................................................................15
3.4 PRINCÍPIOS DE PARTIDA E PARADA.....................................................................................................16
3.4.1 Princípios de Partida ..................................................................................................................16
3.4.2 Princípios de Parada ..................................................................................................................16
3.5 ENERGIZANDO A MÁQUINA ................................................................................................................16
3.6 LIGANDO O QUEIMADOR.....................................................................................................................16
3.7 CONECTIVIDADE (OPCIONAL) .............................................................................................................17
3.8 ASSISTÊNCIA RÁPIDA (OPCIONAL) ......................................................................................................17
3.9 O CONTROLADOR PID ........................................................................................................................17
4. OPERAÇÃO DO QUEIMADOR ........................................................................................................19
4.1 VÁLVULA ESFERA MANUAL PRINCIPAL PARA O TREM DE GÁS (02) ...................................................22
4.2 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DA ALIMENTAÇÃO DE GÁS - MANÔMETRO (03) ......................................22
4.3 VÁLVULA ESFERA MANUAL PARA O PILOTO DO QUEIMADOR (12).....................................................22
4.4 REGULADOR DE PRESSÃO PRINCIPAL DO GÁS (06) .............................................................................22
4.5 SENSOR DE BAIXA PRESSÃO DO GÁS (07) ...........................................................................................22
4.6 VÁLVULA DE GÁS MANUAL (08) ........................................................................................................22
4.7 VÁLVULA DE GÁS AUTOMÁTICA (10) .................................................................................................23
4.8 SENSOR DE ALTA PRESSÃO DO GÁS (11) ............................................................................................23
4.9 CONTROLE DE RECIRCULAÇÃO DE AR DO FORNO ...............................................................................23
4.10 REGULADOR DE PRESSÃO DO PILOTO (13) ........................................................................................23
4.11 SOLENÓIDE DO PILOTO (14) ..............................................................................................................23
4.12 SENSORES DE PRESSÃO DE AR PARA MONITORAR OS VENTILADORES DO FORNO ............................23
4.13 POSIÇÃO DOS TUBOS DE COBRE PARA OS INTERRUPTORES DE PRESSÃO DE AR ................................24
TUBULAÇÃO DE VÁCUO E PRESSÃO DOS VENTILADORES ..........................................................................24
1. Introdução
O objetivo deste documento é descrever os requisitos básicos de operação e do processo
“Automação da Máquina de Rotomoldagem”. Sendo assim, a sua atualização se faz necessária
sempre que existir alguma modificação na concepção do projeto inicial e, portanto, deve preceder
a implementação de qualquer alteração no sistema.
A operação do processo engloba também cuidados com a parte mecânica e elétrica. O manual
lhe fornece informações para que sejam otimizadas a utilização da máquina e a sua manutenção.
2. Especificações
Especificaremos abaixo a Máquina de Rotomoldagem modelo Tinaco (TNC30), a qual é
formada basicamente por três estações de processo.
2.1 Características
• Dois carros, que podem estar montados tanto com braços centrais (straight) quanto com
braços offset (“C” ou “L”), e seus respectivos painéis de operação independentes;
• Um forno completo, com sistema autocontrolado de queima de gás, ventilador de
recirculação de ar quente, portas e ventilador de exaustão;
• Dois conjuntos de resfriamento contendo ventiladores com alta capacidade de resfriamento
e “spray” de água (para os modelos TNC: plataforma de carga e descarga opcional);
• Conversores de frequência para controle das velocidades dos braços e pratos e para
acionamento de motores dos carros e portas;
• Painel Geral contendo o Sistema Gerenciador ROTOLINE TNC30 MANAGER, que é
constituído por um microcomputador industrial Workstation (ou superior) com disco rígido de
80GB e um monitor 15”/18,5” SVGA colorido interligado a um CLP Allen-Bradley de última
geração (essas especificações podem mudar sem aviso prévio);
• Podiums para carga e descarga;
• Painéis;
• Chassi principal com estrutura em aço super reforçado.
Os carros / braços da Rotoline TNC são construídos com tubos de aço de alta qualidade. Os
braços possuem pratos de aço para obter uma capacidade máxima de carga e são montados de
modo a facilitar sua troca (tipo offset para tipo central ou vice-versa), o que também torna simples
a manutenção.
A Rotoline Tinaco (TNC) é montada em linha, com portas abrindo no sentido horizontal,
ocupando um reduzido espaço físico, mesmo em altura.
Cada carro/braço possui conversores de frequência e motoredutores para controle de
velocidade de carro, braço e prato, controlando ainda a aceleração e desaceleração destes,
protegendo o equipamento contra partidas e paradas bruscas (choques de carga). Possui também
sensor de posição do braço para que este pare no lugar pré-determinado, podendo ainda ser
rotacionado para frente ou para trás conforme desejado.
Os carros possuem sensores de posicionamento informando ao sistema sua posição (fora ou
dentro do forno) e assegurando que as portas do forno não se fecharão se o carro não estiver
dentro ou fora do forno.
As velocidades e o sentido de rotação do braço e do prato podem ser programados no Painel
Geral, possibilitando a reversão e velocidades diferentes durante o ciclo de forno, tornando a
operação bastante flexível às diversas peças a serem rotomoldadas.
2.3 Forno
O forno é construído em exclusivo sistema em forma circular, estruturado por painéis modulares
de aço reforçado, isolados com lã de rocha. Suas partes são: estrutura principal, dutos inferior,
superior e vertical, ventilador de recirculação, ventilador de exaustão e portas.
2.6 Queimador
Estrutura inferior da máquina instalada junto ao solo construída em aço super reforçado,
funcionando com trilho para o deslocamento dos carros.
2.8 Podium
Permite movimentar o carro, o braço e o prato, em modo manual, possuindo ainda botoeiras de
emergência, de início de processo e lâmpada indicando que o processo foi iniciado.
3.1 Intertravamento
O Intertravamento é um item de segurança que consiste em utilizar uma cascata via software
no lugar da cascata elétrica. Isto é, caso ocorra um problema com algum equipamento ou algum
sensor atue, o CLP desligará os equipamentos que dependem destes. Serão monitorados:
• Os motores do conjunto de rotação, do ventilador, do queimador e do ventilador de
recirculação;
• Sinal de porta fechada ou aberta e de Programador de Chama OK;
• As voltas do conjunto de rotação;
• A existência de algum alarme visual ou emergência no processo;
• Os limites dos tempos, bem como os limites de temperatura da máquina.
3.1.1 Controle
3.1.2 Equipamentos
• Sensores de vazão;
• Programador de Chama;
O controle de temperatura ocorre através de um controlador PID que possui um set point (valor
desejado de temperatura) de até 320ºC, e uma válvula de controle da injeção de gás, com
abertura de 0 a 100%. Dependendo do erro (diferença entre o valor desejado e o valor real), o
controlador posiciona a válvula de maneira a atingir o valor desejado.
3.2.2 Alarmes
O operador poderá executar várias funções com a máquina de rotomoldagem, que são
descritas a seguir.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Como citado acima, para parar a máquina basta apertar o botão de emergência. No caso de
parada através do botão de emergência, toda a programação (inclusive a do queimador) é
cancelada.
Existe, na porta do Painel Geral, na parte central superior, uma chave seletora com a legenda
“Chave Geral”, que controla a energia fornecida para a torre.
Colocando esta chave na posição “ON – ligada”, a torre será energizada, estando o processo
pronto para entrar em operação.
Existe uma chave seletora no canto superior esquerdo que tem a função de energizar o
computador industrial.
Dentro do Painel Geral existem disjuntores protegendo partes distintas do sistema. Logo, se
algum equipamento não funcionar, deve-se verificar se algum desses disjuntores está desarmado.
O controlador PID é uma função matemática que analisa os parâmetros PV (valor medido) e SP
(valor desejado), e gera uma saída de controle (OUT=abertura de 0 a 100% de uma válvula de
gás, por exemplo) em função da diferença entre PV e SP e dos parâmetros KP (ganho
proporcional) KIx (ganho integral) e KD (ganho derivativo), de forma a minimizar ou anular a
diferença entre o valor medido e o desejado.
KI (ganho integral) - A diferença entre PV e SP é integrada (área abaixo da curva). Quanto mais
tempo de integração, maior será a área abaixo da curva de erro entre SP e PV. Este parâmetro dá
estabilidade ao sistema e evita variações bruscas no parâmetro OUT.
Cuidado! Valores muito altos de KI podem tornar o sistema instável ou muito lento.
KD (ganho derivativo) - O ganho derivativo monitora a inclinação da curva de PV. Quando a curva
de PV sobe com alta inclinação, o KD atua de forma a suavizar a mesma, evitando que a
temperatura ultrapasse o valor desejado (SP). Em outras palavras, podemos dizer que ele prevê
que a curva PV está se aproximando do valor de SP.
Cuidado! Valores muito altos de KD podem tornar o sistema instável.
Após o tempo de purga, o controlador do queimador tentará realizar a ignição, o que não
ocorrerá (ou ocorrerá por poucos instantes) por que não existe gás (a alimentação de gás está
fechada), e, então ocorrerá um alarme do controlador do queimador. Este tempo é suficiente para
resfriar o eixo do ventilador de recirculação.
ATENÇÃO
4. Operação do Queimador
Queimador Maxon
ATENÇÃO
Essa válvula deve ser aberta para fornecer o gás à unidade do queimador através do conjunto
do trem do gás, sendo instalada pelo próprio cliente.
O trem de gás fornecido pela Rotoline é ajustado para uma pressão de gás máxima na entrada
de 1,5 kg/cm². Antes de utilizar, verifique se a sua fonte de gás principal que entra no trem de gás
através da válvula esfera manual não está fornecendo mais que 1,5kg/cm².
Essa válvula de esfera manual é usada para ABRIR e FECHAR a alimentação de gás para o
piloto do queimador. Para fechar a fonte de gás para a MÁQUINA INTEIRA você DEVE usar a
VÁLVULA ESFERA MANUAL PRINCIPAL para o TREM DE GÁS (02), como descrito acima. Para
manutenção ou ao final da operação, feche somente a válvula principal.
Esse regulador de pressão automaticamente controla/ajusta a pressão de gás que está sendo
fornecida à unidade do queimador (pressão secundária). Durante o acendimento inicial do
queimador, este regulador deve ser ajustado para a pressão de gás necessária apropriada para
cada modelo de queimador. Veja a seção sobre ajuste da pressão de gás do queimador deste
documento para encontrar o ajuste de pressão para seu modelo específico de queimador (pressão
ajustada de fábrica- saída).
O interruptor para BAIXA PRESSÃO está instalado para monitorar a pressão de gás fornecida.
Se a pressão cair abaixo do ajuste do interruptor de pressão baixa, o “BURNER CONTROL”
automaticamente se desligará. O sensor para BAIXA PRESSÃO é configurável e deve ser
ajustado no intervalo de 50 a 70 mmca (0.07 a 0.10PSI) para todos os conjuntos de trem de gás
fornecidos pela ROTOLINE. Possui uma alavanca de reset na sua parte superior que, em
situações de alarme, vai para a posição OFF. Depois de solucionado o problema, a alavanca deve
ser rearmada na posição ON. Se não for seguido esse procedimento, o trem de gás ficará em
estado de alarme mesmo que o problema tenha sido solucionado.
Essa válvula está em série com a VÁLVULA SHUTOFF MANUAL, física e eletricamente, uma
vez que o comando para abri-la só será executado se a VÁLVULA de GÁS MANUAL estiver na
posição “OPEN”. Esse comando é realizado automaticamente pela unidade de controle do
queimador “BURNER CONTROL”, situada no armário elétrico “PAINEL TRASEIRO”.
O interruptor de ALTA PRESSÃO está instalado para monitorar a pressão de gás fornecida.
Se a pressão ficar acima do ajuste de alta pressão do interruptor, o “BURNER CONTROL”
automaticamente se desligará. O interruptor DE ALTA PRESSÃO é configurável e deve ser
ajustado para 380 mmca (0.54 PSI) em todos os conjuntos de trem de gás fornecidos pela
ROTOLINE. Possui uma alavanca de reset na sua parte superior que, em situações de alarme,
vai para a posição “off”. Depois de solucionado o problema, a alavanca deve ser rearmada na
posição “on”. Se não for seguido esse procedimento, o trem de gás ficará em estado de alarme
mesmo que o problema tenha sido solucionado.
O controle de recirculação de ar do forno é feito por um inversor de freqüência que controla a velocidade
do ventilador de recirculação, permitindo obter a máxima performance na recirculação do ar,
independentemente da temperatura do forno. Dessa forma, se o forno estiver em processo de
aquecimento, o inversor ajustará a velocidade de recirculação do ar, procurando obter o melhor
resultado possível. Se o forno não estiver em processo de aquecimento, o inversor então ajustará
a velocidade de recirculação para um valor mínimo.
Deve ser ajustado no centro de sua escala usando o parafuso de ajuste. Nenhum outro
ajuste deve ser feito.
Esse solenóide controla a alimentação de gás para o piloto do queimador. Esse ajuste é
realizado no “orifício de ajuste do piloto”. Veja a seção sobre AJUSTE do GÁS do PILOTO (4.18)
para instruções de ajuste.
As posições dos tubos de pressão e de vácuo para cada um dos três ventiladores do forno
são esboçadas na figura abaixo. Os tubos NÃO PODEM ter áreas amassadas, sob o risco das
áreas comprimidas não permitirem que o ar se desloque através das linhas, causando falsos
acionamentos dos interruptores.
Ajustes da Vela do Ignitor - O gerador de faísca (ignitor) para cada modelo do queimador
deve ser ajustado para os valores de (X) e (Y) listados na tabela a seguir.
Verificar a vareta de metal ligada no Modutrol (Servomotor) que aciona (abre/fecha) a válvula
borboleta do queimador. Quando o Modutrol se encontra na posição “Chama Alta” a válvula
borboleta deve estar completamente aberta e quando estiver em “Chama Baixa” a válvula deve
estar completamente fechada. Ver figuras abaixo.
Verificar os parafusos nas conexões que prendem a vareta de metal para ter certeza de que
os mesmos estão apertados.
Ajuste a alimentação de gás para o piloto girando o parafuso de ajuste do orifício do piloto
(localizado no queimador Maxon) inteiramente no sentido horário para a posição “CLOSED”. Uma
vez fechado, ABRA o orifício girando 4 (quatro) voltas cheias do parafuso de ajuste no sentido anti-
horário. Nenhum ajuste adicional do gás do piloto deve ser realizado.
Ajuste a pressão de gás principal regulando a mola de ajuste do regulador de pressão principal do gás
para obter as pressões de gás diferenciais listadas na tabela para o modelo específico do queimador
fornecido com a máquina. As pressões de gás listadas estão em polegadas de coluna d’água (inches/wc),
milímetros de coluna d’água e PSI,medidas obtidas usando um manômetro conectado entre o ponto de
conexão de teste de pressão do gás e a atmosfera.
Chave “CHAMA PILOTO” - Essa CHAVE, quando selecionada na posição “LIGADA”, aciona
os motores do ventilador de exaustão do forno, do ventilador de recirculação e do ventilador do
queimador. Além disso, inicia o processo para a ignição da chama do piloto. Desligando esta
chave, o processo de ignição para (desabilitado) e os ventiladores se desligam.
Lâmpada do Piloto – Quando essa luz estiver LIGADA, a chama do piloto do queimador
está ACESA, ou seja, já foi realizado o período de purga, a ignição da chama piloto e a
estabilização da chama piloto. O queimador então está pronto para ligar a chama principal.
1. Nunca tente ligar a chama se existirem vazamentos de gás ou fumaça. Encontre a fonte
destes problemas imediatamente e corrija-os antes de tentar ligar a chama.
2. Nunca opere o forno e/ou queimador com os circuitos de segurança jumpeados (by-passed).
Os circuitos de segurança estão instalados para sua proteção.
ATENÇÃO
FREQUÊNCIA: Mensal
LOCAL: Trem de Gás
TIPO DE MANUTENÇÃO: Teste de Segurança do Sensor de BAIXA Pressão do Gás
Para verificar a operação do sensor de BAIXA pressão, faça o ajuste lentamente, aumentando
o valor padrão desse sensor, com o queimador em operação. Em algum ponto, o queimador
deve se desligar e um alarme de BAIXA pressão de gás deve ser indicado na tela do
computador. Posicione de volta o sensor de BAIXA pressão para seu valor padrão. A operação
apropriada do sensor de segurança de BAIXA pressão foi verificada.
FREQUÊNCIA: Mensal
LOCAL: Trem de Gás
TIPO DE MANUTENÇÃO: Teste de Segurança do Sensor de ALTA Pressão do Gás
Para verificar a operação do Sensor de ALTA pressão, faça o ajuste lentamente, aumentando
o valor padrão desse sensor, com o queimador em operação. Em algum ponto o queimador deve
se desligar e um alarme de ALTA pressão de gás deve ser indicado na tela do computador.
Posicione de volta o sensor de ALTA pressão para seu valor padrão. A operação apropriada do
sensor de segurança de ALTA pressão foi verificada.
Uma vez que todas as verificações e ajustes acima foram feitos, o queimador está pronto
para a ignição. As seguintes etapas devem ser seguidas acionando a ignição do queimador:
1. Gire a chave “Chama” para a posição “LIGADA” para ligar os ventiladores do forno. Se
todos os interruptores de segurança estiverem operando corretamente, deverá decorrer o
período de purga (150 a 240 seg).
para então permitir a operação do queimador. Se a tentativa de ignição falhar neste período
de tempo, você DEVE executar um ciclo completo de purga do forno outra vez antes de
tentar reiniciar o queimador.
3. Uma vez que o piloto do queimador está aceso, você DEVE ir junto ao trem de gás e
empurrar a alavanca mecânica da válvula manual toda para trás, puxando-a em seguida
toda para frente para a posição ABERTA. Isto completa o trajeto para o fluxo da fonte de
gás primária do queimador.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
O Sensor "UV" DEVE estar com a lente limpa para que possa detectar a chama do
queimador. Uma lente "UV" suja fará com que o queimador se desligue instantaneamente por
nenhuma razão aparente. Dependendo das circunstâncias, é uma boa prática limpar
periodicamente a lente. Se você suspeitar de um problema no sensor "UV", este pode ser
verificado colocando um medidor de tensão contínua nos terminais (+) (-) existentes no
“BURNER CONTROL”, no lado direito inferior. Quando o piloto está apagado, o medidor deve
marcar 0 Vdc e quando está aceso, o medidor deve marcar de 1,25 (mínimo) a 5,00 Vdc. O
fabricante recomenda substituir o sensor “UV" a cada 40.000 horas de operação, além de
verificar e limpar periodicamente a lente para assegurar a operação apropriada. Para um melhor
desempenho, a fiação do sensor "UV" deve ser instalada em uma canalização separada (longas
distâncias) usando o tamanho recomendado do fio 1,0 mm² (18 awg).
Inspecione o interior do queimador para se certificar de que ele está limpo. Será necessário
remover o queimador para essa inspeção (inclusive desconectando os cabos que vão até o
painel do queimador). Você deve remover o cone misturador e verificar dentro do conjunto do
queimador para ver se há acúmulo de resina ou de material estranho: na válvula borboleta
interna de ar, na carcaça principal interna e no cone misturador. Esse procedimento é muito
importante se um filtro de ar de combustão não estiver incluído em seu queimador. Se você
verificar frequentemente que há obstrução no queimador devido ao acúmulo de material, deve
ser considerada a hipótese de adicionar uma unidade de filtro de ar do queimador ou tubulação
para captação de ar exterior para o ventilador do queimador.
O cone misturador DEVE ser verificado para garantir que há um anel de abertura suficiente
para a passagem de ar entre o interior da carcaça do queimador e o cone misturador para
apropriada refrigeração. O anel de ar para refrigeração é uma distância entre o cone misturador
e o diâmetro interno da carcaça do queimador. Esta abertura DEVE estar entre 3 e5 mm. Para
verificar a abertura, ponha sua mão dentro do cone e veja se ele é capaz de um ligeiro
movimento. Este ligeiro movimento assegura que há um espaço suficiente para a expansão
térmica do cone durante a operação do queimador e que a expansão do cone não comprimirá o
fluxo do ar através do anel de refrigeração. Se o cone não se mover, pode ser um resultado do
acúmulo de material estranho e/ou sujeira em torno da abertura. Se este for o caso, realize
imediatamente uma limpeza. Outro possível problema é que os quatro (4) parafusos que
centram o cone podem estar ajustados muito apertados para permitir a expansão do cone. Os
parafusos para centrar devem ser ajustados com a mão, firmemente, de modo que o cone fique
centrado na carcaça. Uma vez centrados, os parafusos devem ser girados para fora meia volta
cada um, para permitir a expansão do cone. Verifique catálogo Maxon, página 2100-S-2.
EXTREMAMENTE PERIGOSO
A máquina possui dois “podiums” com botoeiras, localizados cada um em frente ao carro
que controlará (Carros 1 e 2) e um painel elétrico central (Painel Geral).
A distância entre o CLP e o microcomputador será de aproximadamente 1m, sendo que o
painel geral ficará disposto de maneira a não receber o impacto do calor quando a máquina
abrir as portas.
• A temperatura da máquina;
• Os tempos restantes de forno e resfriamento da máquina;
• Mensagens sobre o atual estado da máquina;
• Gráficos de estado de equipamentos;
• Gráficos de evolução do processo (histórico de temperatura);
• Receitas armazenadas no disco rígido;
• Dados sobre moldes, sobre anormalidades, produção...
Toda a parte de interferência no processo, como ligar a máquina, é feita através deste painel
geral ou dos podiums de carga e descarga, responsáveis pela interface física entre o operador e a
máquina. O operador poderá interferir no processo por meio de botoeiras e chaves de seleção,
sendo as mesmas identificadas por etiquetas.
Após energizar o Painel Geral, através da chave geral, DEVE ligar o microcomputador,
mudando a posição da chave seletora na porta do painel geral (parte inferior direita da chapa),
com a legenda COMPUTADOR para a posição LIGA. Depois de realizar este movimento,
aguardar um minuto que o microcomputador se inicializará, mostrando a tela principal do software
supervisório.
O RS Logix 5000 (studio 5000) é a plataforma sobre a qual foi desenvolvido o software para o
CLP. Este software é o cérebro de todo o sistema. Ele que faz a iteração do CLP com o processo,
capta as informações do campo, realiza os cálculos necessários e atua sobre o processo, ou seja,
realiza toda a monitoração e controle descrito nos capítulos anteriores.
O Factory Talk View SE é a plataforma sobre a qual foi desenvolvido o software para a
interface gráfica entre o usuário e o processo. É uma interface amigável, na forma de telas,
gráficos, desenhos que representam o processo e caixas de diálogo que permitirão ao usuário
(administrador central) interferir sobre o processo. Pode ser definido como o “Software
Supervisório” da máquina.
O Supervisório, então, é formado por telas e caixas, de maneira que sempre haverá na tela do
computador uma tela aberta, podendo-se “navegar” entre elas e abrir caixas sobre as mesmas.
7. Telas
7.1 Tela de Sinótico da Rotomoldagem
Possuirá também o desenho de uma caixa contendo todos os campos a serem monitorados,
que são:
• Temperatura;
• Tempos restantes de forno
f e resfriamento;
• Textos indicativos de estado do processo;
• Sinótico da Máquina mostrando estado dos sensores;
• Nesta tela
a é acessada a caixa de ‘L ‘Login’ para que o operador se registre no sistema e
possa navegar pelas telas (essa
(es caixa será descrita adiante);
• Para acessar essa a caixa basta teclar no
n botão ‘Login’.
Quando não existe usuário “logado” no sistema, a mensagem “default” irá aparecer.
Essa tela possui do seu lado direito uma coluna de botões que permite navegar para as outras
telas e caixas de diálogo do sistema. Para acessar esta tela deve-se
deve pressionar o botão
‘RECEITAS’. Possuirá também o desenho de uma caixa contendo todos os campos a serem
programados, que podem ser acessados (navegar por eles) através do do uso
us do mouse bem como
do uso da tecla ‘TAB’.
- É o período no qual braço e prato permanecem se movendo fora do forno, mas sem
ligar os ventiladores de resfriamento (ar) nem a água.
- Você pode programar o Atraso de Resfriamento colocando,, por exemplo, os botões de
‘ventiladores’ e ‘água’’ na posição OFF na fase 1,1, e na posição ON na fase 2.
2
- Quando o tempo da a fase 1 terminar, e iniciar a fase 2 onde os botões de ‘ventiladores’ e
‘água’’ estão na posição ON,
ON os ventiladores de resfriamento
mento (ar) e a água serão acionados
conforme os valores programados na receita.
- O Tempo de Atraso da Injeção de Ar é para ser usado quando a máquina possui “Injeção
de Ar” (que é um item opcional).
- Esta opção é o período a esperar pelo fornecimento de ar para os moldes, e pode ser
configurado durante o período de forno e/ou período de resfriamento.
- Quando o Tempo de Atraso da Injeção de Ar termina, o tempo de Injeção de Ar começa.
- O tempo que for programado na receita é o tempo que o ar permanecerá ligado durante o
processo.
Para fabricar peças com dupla camada (ou mais), devem ser usadas as fases 4, 5 e 6.
Ex: Se forem programados tempos de 5 min para a fase-1 e 6 min para a fase-4 (por exemplo):
- Após 5 min, a fase-1 irá terminar, e o braço irá se posicionar para receber o segundo
material (o braço irá parar, portanto o operador deve ser rápido nesse procedimento);
- Quando o braço estiver na posição, os eixos irão parar e então se pode inserir o segundo
material;
- Para reiniciar, deve-se pressionar o botão INÍCIO DE PROCESSO novamente;
- O braço voltará a girar enquanto é pesado o segundo material para o outro lado;
- Quando a pesagem terminar, o braço irá se posicionar para receber o segundo
material;
- Quando o braço estiver na posição, os eixos irão parar e então se pode inserir o segundo
material;
- Para reiniciar, deve-se pressionar o botão INÍCIO DE PROCESSO novamente;
- Os 6 min programados da fase-4 serão processados;
- Após os 6 min, o carro irá sair para o resfriamento.
7.2.1.5 REVERSÃO
No campo Reversão, pode-se programar quanto tempo o molde rotaciona para um lado e
quanto para o outro lado. Ou seja, para cada fase, o valor configurado representa quantos minutos
o molde irá rotacionar no sentido padrão e quantos minutos irão rotacionar no sentido reverso.
Ex.: Se for programado valor 5 para a fase 1, o molde irá rotacionar 5 minutos normalmente e após
esse tempo irá girar 5 minutos no modo reverso (respeitando o tempo total programado
anteriormente para a fase, que nesse caso seria de no mínimo 10 minutos).
Se a fase 1 for, por exemplo, programada para 8 minutos e a reversão para 5 minutos, o molde
irá girar normalmente os primeiros 5 minutos e reversamente os 3 minutos que completam o tempo
total da fase.
ATENÇÃO!
Nos casos em que se trabalha com grandes cargas de matéria-prima no molde (peças
com grande espessura), é sugerido que, na FASE 1, sejam utilizadas velocidades mais
baixas para prevenir impacto entre o material e a parede do molde quando o derretimento
(fusão) do material está começando. Após, na FASE 2, pode-se então aumentar as
velocidades.
SUGESTÃO
Durante o período de Resfriamento, não é necessário usar as mesmas velocidades que foram
usadas no período de forno. É aconselhável que se usem velocidades mais baixas porque neste
período a peça já está moldada, e também o molde permanecerá por mais tempo em contato com
o ar. Dessa forma, a transferência de calor (troca de calor entre a parede do molde e o ar frio) será
mais eficiente.
Após registrar-se no sistema, o usuário pode navegar pelas telas e acessar a tela de
‘Programação de Receitas’ (item 7.2 – Tela Receitas), na qual podem ser programados os
parâmetros para produção de peças.
Passos:
Na coluna de botões à direita da tela, teclar em ‘RECEITAS’;
Estando na tela de ‘Programação de Receitas’, clicar com o mouse no campo que
deseja editar, ou utilizar a tecla ‘TAB’ até acessar o campo que deseja editar;
Ao estar posicionado sobre o campo a ser programado, digitar o valor desejado, e
passar para outro campo utilizando o mouse (ou usando a tecla ‘TAB’);
Repetir o passo anterior até programar todos os campos desejados;
Teclar sobre o botão ‘Salvar como..’ (grava uma nova receita no HD), ou no botão
‘Salvar’ (grava a receita atual com os novos valores). Entrar com um nome para a receita
e teclar em OK, desse modo, a receita ficará gravada na memória do microcomputador;
ATENÇÃO: para produzir uma receita, não basta programá-la, é necessário enviá-la
ao CLP, teclando no botão ‘Enviar carro 1’ou ‘Enviar carro 2’, e a receita será enviada ao
CLP para o respectivo carro;
Caso se produza outra receita, e for desejado em seguida produzir novamente a receita
anterior, não é necessário programá-la novamente, pois ela está gravada na memória do
microcomputador. Basta somente seguir os seguintes passos:
Estando na tela de ‘Programação de Receitas’, teclar no botão ‘Abrir receita’ (lê receita
HD). Uma caixa com a lista das receitas gravadas aparecerá;
Selecionar com o mouse a receita desejada. Teclar então ‘Abrir’, e o usuário poderá
ver que os valores programados anteriormente aparecerão nos respectivos campos;
Não pode se esquecer de enviar a receita para o CLP (carro 1 ou carro 2) para poder
produzi-la.
Caso seja necessário saber os valores dos parâmetros da receita que está sendo produzida no
momento, basta abrir a respectiva receita.
Caso se deseje apagar uma receita gravada na memória do microcomputador, deve-se acessar
o botão ‘Gerenciar’ na parte de baixo da tela de “Parâmetros”, seleciona a receita a ser apagada
com um clique do botão direto do mouse e apagá-la.
Ao clicar neste botão, todos os campos na tela ficam “zerados”, prontos para que sejam
inseridos novos valores e crie uma nova receita.
Essa tela do seu lado direito uma coluna de botões que permite navegar para as outras telas e
caixas de diálogo do sistema.
ema. Para acessar esta tela deve
deve-se
se pressionar o botão ‘HORIMETROS’
‘HORIMETROS’.
Contém também o desenho de caixas com todos os campos a serem monitorados, que são:
7.7 Configurações
7.7.1 Geral
Essa tela Configurações possui do seu lado direito uma coluna de botões que permite navegar
para as outras telas e caixas de diálogo do sistema.
Também possui uma linha de botões, onde quando selecionado o botão ‘Geral’ é possível
selecionar a temperatura em ºC ou ºF, conforme desejado pelo cliente.
Para acessar esta tela deve-se pressionar o botão ‘CONFIGURAÇÕES’. Para conseguir
realizar esta operação, você precisa estar ‘Logado’ no sistema com um usuário que tenha esta
respectiva permissão.
Essa tela Configurações possui do seu lado direito uma coluna de botões que permite navegar
para as outras telas e caixas de diálogo do sistema.
Também possui uma linha de botões, onde quando selecionado um destes botões, é possível
realizar diferentes configurações, conforme desejado pelo cliente.
Para que se possa navegar por algumas das telas do software, é necessário que o operador
registre-se no sistema, digitando seu nome de usuário e sua senha nos campos mostrados na
figura abaixo. Esse registro é feito porque há um relatório que armazena as informações da hora
em que o usuário entrou no sistema até a hora em que ele saiu (opcional). Portanto, caso ele não
faça o registro, não conseguirá navegar por algumas telas, ou seja, não poderá programar uma
nova receita, por exemplo.
Para acessar essa caixa, basta teclar sobre o botão ‘LOGIN’ na coluna de botões à direita da
tela. Deve-se digitar o nome do usuário no campo ‘LOGIN’, avance para o campo ‘SENHA’, digitar
a senha e teclar ‘OK’. Dessa forma, o usuário estará “logado” no sistema, ou seja, registrado,
podendo navegar para outras telas do sistema.
Assim como entrou, o operador pode também sair do sistema teclando sobre o botão
‘LOGOUT’ na coluna de botões à direita da tela.
Para acessar
cessar esta tela deve-se
deve pressionar o botão ‘RELATÓRIO’, ’, Irá
I então se abrir a tela
mostrada na figura abaixo. Nesta tela, pressionar o botão ‘‘Pesagem
Pesagem Carro 2’:
2
Essaa tela mostra um gráfico de histórico de temperatura, ou seja, armazena graficamente toda a
evolução da temperatura do fo forno, bem como a abertura da válvula de gás ao longo do tempo e o
setpoint (referência),, sendo que para isso o microcomputador precisa estar ligado.
Nas telas,
s, na posição acima e centralizado,
centralizado existe um campo (banner) nner) como o mostrado na
figura abaixo, onde, quando ocorre um alarme, aparece o alarme escrito na cor laranja
laranja. O alarme,
porém, só aparece nessa a pequena caixa se estiver ativo, ou seja, ele desaparece se a condição de
alarme não existe mais.
Nessa tela é possível monitorar várias informações oriundas dos Inversores de Frequência,
descritas a seguir.
- Caso o inversor esteja em estado de erro, é possível saber qual o código do erro atual no
inversor. Pode-se
se ainda saber o código do último erro ocorrido no inversor, mesmo que este
já tenha sido solucionado, utilizando o botão ‘Ler Ultimo Erro’;
- É possível monitorar as velocidades atuais em todos os inversores de frequência.
- É possível monitorar os leds de status dos inversores, REDE, ACTIVE (run), FAULT e
SENTIDO de rotação.
No campo “FAULT” é possível monitorar se existe algum inversor em estado de erro: Vermelho
indica erro e Cinza indica operação normal;
No campo “ACTIVE”” é possível monitorar se o inversor está acionado ou não: Verde indica
acionado e Cinza indica parado.
parado
Existe nesta tela este campo que permite ler qualquer parâmetro dos inversores, sempre um
por vez. Importante notar que se deve entrar com o número do parâmetro a ser lido.
Nesta tela é possível monitorar os pontos de entrada e saídas do CLP, que são:
Nesta tela você encontra botões para acionamento manual de motores da máquina. Note que
acionar motores da máquina em manual é um procedimento que somente deve ser feito com muito
critério.
Caso um destes botões fique acionado e você inicie um ciclo automático, pode
apresentar comportamento alterado. Logo, sempre que acionar um movimento em manual,
você deve desativar este movimento antes de operar em automático.
É muito importante
te que antes de iniciar qualquer movimento em manual você esteja
completamente seguro que a área onde existirá movimento esteja livre de pessoas e/ou objetos.
IMPORTANTE: Importante notar que alterar qualquer parâmetro, seja dos inversores
de frequência,, seja velocidade de carros e portas irão modificar o comportamento
da máquina (inclusive a máquina pode apresentar um comportamento inesperado).
Será, portanto, necessário fazer ajustes para qu
quee a máquina opere normalmente
após a alteração. Logo, o cliente somente deve alterar parâmetro(s) se estiver
absolutamente seguro que pode fazê-lo.
fazê
Para cada uma das Balanças existem Botões onde você pode acionar em modo Manual alguns
comandos:
Posição da Balança:
- Esquerda: Ao clicar neste botão, a balança vai para a posição Esquerda.
- Centro: Ao clicar neste botão, a balança vai para a posição Central.
- Direita: Ao clicar neste botão, a balança vai para a posição Direita.
- Descarte: Ao clicar neste botão, a balança vai para a posição de Descarte
Descarte.
Sucção:
- Abrir Gaveta Grande: Ao clicar neste botão, abre a gaveta grande da Sucção.
- Abrir Gaveta Pequena: Ao clicar neste botão, abre a gaveta pequena da Sucção.
Obs: Para Fechar as gavetas,
gavetas basta clicar novamente no botão.
Balança:
- Abrir Gaveta Grande: Ao clicar neste botão, abre a gaveta da Balança.
Obs: Para Fechar a gaveta,
gaveta basta clicar novamente no botão.
Descarga:
- Abrir Gaveta Grande: Ao clicar neste botão, abre as gavetas das três Descargas.
Obs: Para Fechar as gavetas,
gavetas basta clicar novamente no botão.
Nesta tela você pode monitorar o estado dos dispositivos, sensores e motores relativos ao
Queimador. Estas indicações encontram-se
encontram acima e centralmente posicionados na tela.
Nesta tela você pode programar o PESO DESEJADO para as balanças do Carro1, do Carro 2 e
do Forno, sendo que para a balança do forno pode-se
pode se programar dois pesos, um para quando o
Carro1
arro1 esteja no forno e outro para quando o Carro 2 esteja no forno.
Esse painel geral com computador (software supervisório), além de informar o operador sobre o
andamento do processo, armazena dados de produção e operação. Ele supervisiona todo o
processo. Permite ao operador supervisionar/monitorar o processo, bem como interferir no
processo, enviando ordens ao sistema, alterando valores, etc.
É composto por:
- Computador Industrial, com teclado e mouse.
- Transformador isolador que alimenta a torre, mais CLP.
- Dispositivo de comunicação.
- Inversores de Frequência.
- Contactores e disjuntores para acionamento dos motores.
- Réguas de bornes.
- Fonte de 24 Vdc e supressores de ruídos (filtro de linha).
- Sistema para desligamento.
- Placa de comando e sinalização na segunda porta.
- Placa de comando e sinalização na quarta porta.
Manopla Portas
Esse sinalizador, quando aceso, indica que o painel elétrico da máquina está
energizado.
Manopla Computador
ATENCÃO!
8.4 Podium
São 2 podiums, contendo dezesseis botoeiras e seis manoplas cada um. um Estão juntos à
plataforma de carga e descarga de cada carro (como opcional podem ser quat
quatro, sendo dois para
cada carro).
Botão Reset
Botão Reverte
Este botão, pressionado junto do botão de segurança e do botão reset, tem a função
de resetar a abertura ou fechamento automático; já este mesmo botão, pressionado
junto ao botão de segurança e o acha zero ca
carro,
rro, tem a função de ir para a posição
“carro dentro do forno”.
Botão Tampas
Manopla usada para mover o suporte do abridor (para cima ou para baixo) em modo
manual.
Botão Abridor
Manopla usada para definir qual o motor do abridor será utilizado, para abertura ou
fechamento das tampas.
Botão Balança
Manopla usada para mover o carro da balança em modo manual, para ambos os
lados.
Botão apertado uma vez, inicia a descida da travessa com as tampas, até o acoplamento
nos moldes; O segundo pulso
pulso no botão dará início ao fechamento dos moldes.
Botão será acionado, quando o braço estiver na posição 0°, levando para a posição 180°.
Botão que manda o braço para a posição onde será realizada a retirada
re do produto final.
Botão Descarga
Botão quando pressionado, a travessa do abridor desce e acopla nos moldes e faz o
carregamento (ou descarga) de material nos moldes.
Botão de Segurança
Este botão deverá estar pressionado para qualquer tipo de ação ou comando feito pelo
operador no podium.
Quando acionado este botão, o carro será levado até a posição 0° (carro fora).
Quando acionado este botão, o carro da balança será levado até a posição 0° (posição
de descarte).
Balança do Forno
Manopla Pesagem
Quando acionado este botão, será encontrado o ponto Zero na posição esquerda.
Manopla Balança
Botão Descarga
Quando acionado este botão, será movido o suporte da descarga para baixo e efetuar
a descarga do material.
Manopla usada para mover o suporte da descarga em modo manual. (Obs.: Quando o
suporte da descarga estiver descendo automaticamente, se mover a manopla para a
posição Sobe,, será resetada a descida do suporte da descarga).
OBS.: Ao ser acionado, cancelará o processamento seja qual for o estágio, causando a
perda da peça em produção. Deve, portanto, somente ser acionado quando realmente
necessário.
Giro do Molde: Esse botão poderá ser utilizado para girar o molde/braço, para
manutenção ou troca do molde (somente quando a máquina não estiver
processando a peça). Esse botão possui dois tipos de controle: um é por pulso, sendo
que, se o operador efetuar um pulso rápido (menos que 0,5 segundos), o braço irá girar
e parar pela atuação de seu sensor; o outro é segurar o botão apertado por mais que
0,5 segundos, sendo que o braço irá girar e parar quando o botão for solto.
Giro do Prato: Esse botão poderá ser utilizado para girar o molde/prato, para
manutenção ou troca do molde (somente quando a máquina não estiver
processando peça).
Reset: Esse botão ao ser acionado em conjunto com o ‘Giro do Braço’ ou ‘Giro do
Prato’ ou ‘Move o Carro’, inverte o sentido de giro de braço, prato ou carro,
respectivamente quando não se está processando. Quando em operação, ao apertar
este botão, o processo do carro em questão, e somente deste carro, será finalizado no
exato lugar onde ele estiver (sugere-se, portanto que se passe a chave da porta
para a posição ABRIR, e, após abrir a porta, se retire o carro completamente do
forno, voltando à chave da porta para a posição AUTO), e o processo retornará ao
status de “Esperando Início”.
Move Carro: Esse botão, ao ser acionado, move o carro. Só aceitará o comando se a
máquina não estiver em processo e as portas estiverem abertas, e a chave de controle
das portas estiver na posição “AUTO”, ou no caso descrito acima, onde foi pressionado
o botão “RESET” e a chave da porta estiver na posição “ABRIR”.
Passos:
1. REMOVER os 6 parafusos.
2. REMOVER a proteção
Rotomoldagem.
9.2 Procedimentos
• LIGAR a chave geral da máquina (lâmpada verde que indica painel ‘Energizado’ na
porta do painel deve acender).
• LIGAR microcomputador (chave liga / desliga microcomputador).
• DEVE aparecer no vídeo a tela com a temperatura do forno e com os tempos.
• VERIFICAR o AR (ligar o compressor, pressão mínima de trabalho: 80psi).
• VERIFICAR disponibilidade de água.
• VERIFICAR o GÁS (abrir as válvulas de entrada de gás junto ao queimador - observar
a pressão de linha que deverá estar entre 1 a 1,5 kg/cm²).
ATENÇÃO:
• No monitor do painel principal poderá ser observado o valor referente à temperatura, assim
como o tempo restante do processo (forno e resfriamento).
Ao finalizar o resfriamento, o molde poderá ser aberto. A peça/molde ainda estará quente,
mais ou menos 50ºC, portanto o operador DEVE utilizar luvas.
ATENÇÃO
Pesagem Carro 1:
Condições:
S1- Se a balança não estiver na posição em baixo do silo do ciclone, ela deve ir para esta
posição automaticamente. Esta é a posição onde são feitas as dosagens de material na balança;
S2- Com a balança na posição em baixo do silo do ciclone, inicia a dosagem da carga da
primeira caixa;
S3- Ao término da dosagem da primeira carga (carga 1) na balança, esta carga deve ser
descarregada no silo de descarga 1, que está imediatamente abaixo da balança na posição atual,
logo a balança não precisa se mover e simplesmente se abre e descarrega o material;
S4- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 1, ela se fecha e inicia a
dosagem da carga 2, pois já se encontra na posição em baixo do silo do ciclone;
S5- Ao término da dosagem da carga 2 na balança, esta carga deve ser descarregada no silo
de descarga 2, assim a balança vai se mover automaticamente até a posição acima do silo de
descarga 2 e então ela se abre e descarrega o material;
S6- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 2, ela se fecha e vai se mover
automaticamente até a posição em baixo do silo do ciclone, e inicia a dosagem da carga 3;
S7- Ao término da dosagem da carga 3 na balança, esta carga deve ser descarregada no silo
de descarga 3, assim a balança vai se mover automaticamente até a posição acima do silo de
descarga 3 e então ela se abre e descarrega o material;
S8- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 3, ela se fecha e vai se mover
automaticamente até a posição em baixo do silo do ciclone, e não vai iniciar uma nova dosagem,
pois terminaram as 3 cargas do lado 0 do braço;
S9- Após descarregar as 3 descargas nos moldes e o braço ser posicionado no lado 180, vai
iniciar a dosagem das cargas 4, 5 e 6, da mesma maneira que foi feito no lado 0;
OBS: A balança somente descarrega o material no silo de descarga se a travessa dos silos de
descarga (e dos abridores) estiver na posição recuada (“em cima”). A pesagem no Carro 2 possui
as mesmas etapas do Carro 1.
Abertura:
Condições:
Ao pressionar o botão Abridor no podium (ABRE AUTOM.), caso as condições para abertura
estejam satisfeitas, vai iniciar a abertura dos moldes, cujos passos são:
A1- A travessa dos silos de descarga e dos abridores vai descer, com os abridores girando;
A2- A travessa dos silos de descarga e dos abridores vai ACOPLAR na travessa das tampas
dos moldes, chegando assim na posição avançada (“em baixo”) acionando seus respectivos
sensores, e os abridores vão cessar seu giro;
A3- Pressionar novamente o botão Abridor no podium (ABRE AUTOM.), isto fará com que os
abridores girem, no sentido de abrir as tampas dos moldes, até o momento que os sensores de
tampas dos moldes abertas sejam acionados;
A4- Ao acionar os sensores de tampas dos moldes abertas, os abridores cessam seu
movimento;
A5- Pressionar novamente o botão Abridor no podium (ABRE AUTOM.), isto fará com que a
travessa dos silos de descarga e dos abridores suba, agora levando junto a travessa das tampas
dos moldes, abrindo assim os moldes. A travessa vai subir até acionar os seus sensores de
posição recuada (“em cima”). Durante esta etapa, os 3 cilindros “Saca Caixas” vão ser acionados
empurrando as caixas que possam estar presas na tampa dos moldes.
A6.B2- Pressionar novamente o botão “Posição de Descarga” no podium, fazendo com que o
braço se movimente voltando a posição inicial, seja ela a posição 0 ou a posição 180.
Fechamento:
Condições:
F1- A travessa dos silos de descarga e dos abridores vai descer, levando junto a travessa das
tampas dos moldes;
F2- A travessa dos silos de descarga e dos abridores, levando junto a travessa das tampas
dos moldes, vai ACOPLAR na estrutura base da travessa das tampas dos moldes, chegando
assim na posição avançada (“em baixo”) acionando seus respectivos sensores;
F3- Pressionar novamente o botão Fecha no podium (FECHA AUTOM.),isto fará com que os
abridores girem, no sentido de fechar as tampas dos moldes, até o momento que os sensores de
tampas dos moldes fechadas sejam acionados, indicando que os moldes estão fechados.Durante
esta etapa do fechamento, caso a pesagem esteja ligada, e tenha material nos 3 silos de
descarga, os 3 silos se abrirão, e o material será descarregado dentro dos moldes;
F4- Ao acionar os sensores de tampas dos moldes fechadas, os abridores cessam seu
movimento, e, automaticamente a travessa dos silos de descarga e dos abridores vai subir até
acionar os seus sensores de posição recuada (“em cima”);
Resetar Abertura:
Para RESETAR um processo de abertura (ou fechamento) após iniciado, basta pressionar
simultaneamente os botões RESET e REVERTE do podium.
Pesagem no Forno:
Condições:
S1- Se a balança não estiver na posição em baixo do silo do ciclone, ela deve ir para esta
posição automaticamente. Esta é a posição onde são feitas as dosagens de material na balança;
S2- Com a balança na posição em baixo do silo do ciclone, inicia a dosagem da carga da
primeira caixa;
S3- Ao término da dosagem da primeira carga (carga 1) na balança, esta carga deve ser
descarregada no silo de descarga 1, que está imediatamente abaixo da balança na posição atual,
logo a balança não precisa se mover e simplesmente se abre e descarrega o material;
S4- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 1, ela se fecha e inicia a
dosagem da carga 2, pois já se encontra na posição em baixo do silo do ciclone;
S5- Ao término da dosagem da carga 2 na balança, esta carga deve ser descarregada no silo
de descarga 2, assim a balança vai se mover automaticamente até a posição acima do silo de
descarga 2 e então ela se abre e descarrega o material;
S6- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 2, ela se fecha e vai se mover
automaticamente até a posição em baixo do silo do ciclone, e inicia a dosagem da carga 3;
S7- Ao término da dosagem da carga 3 na balança, esta carga deve ser descarregada no silo
de descarga 3, assim a balança vai se mover automaticamente até a posição acima do silo de
descarga 3 e então ela se abre e descarrega o material;
S8- Após a balança descarregar o material no silo de descarga 3, ela se fecha e vai se mover
automaticamente até a posição em baixo do silo do ciclone, e não vai iniciar uma nova dosagem,
pois terminaram as 3 cargas do lado 0 do braço;
S9- Após descarregar as 3 descargas nos moldes, vai iniciar a dosagem das cargas 4, 5 e 6,
da mesma maneira que foi feito no lado 0;
Descarga no Forno:
Condições:
F2- A travessa dos silos de descarga vai chegar assim na posição avançada (“em baixo”)
acionando seus respectivos sensores;
F3- Durante esta etapa, caso a pesagem esteja ligada, e tenha material nos 3 silos de
descarga, os 3 silos se abrirão, e o material será descarregado dentro dos moldes;
Resetar Descarga:
Para RESETAR um processo de descarga após iniciado, basta acionar a Manopla SUPORTE
DA DESCARGA para a posição SOBE, quando o suporte não estiver mais acionando os sensores
de posição “Em Cima” (recuado).
IMAGEM ILUSTRATIVA
Energia Elétrica
IMAGEM ILUSTRATIVA
ATENÇÃO
EXTREMAMENTE PERIGOSO
Processo Parou ao 1. Porta não acionou fim de 6. Verificar se porta não travou
abrir ou fechar a curso (FC1 ou FC2). mecanicamente (desarmou
porta 2. Disjuntor desarmado ou disjuntor) ou se fim de curso não
Inversor em erro está fora de posição.
7. Rearmar o disjuntor (ação a ser
realizada por um profissional da
área) verificando se equipamento
continua travado, verificar erro no
inversor de freqüência.
Molde Parou de Girar 1. Inversor de freqüência em 1. Desligar disjuntor do Inversor,
erro. aguardar um minuto e ligar
2. Disjuntor desarmado novamente.
(qualquer um) 2. Rearmar o disjuntor (ação a ser
3. Cabos de comando/ realizada por um profissional da
potência podem ter se soltado; área), verificando se o equipamento
corrente de transmissão correspondente não está travado.
quebrada e/ou motor com 3. Verificar se os cabos estão
problema. conectados com firmeza.
(ATENÇÃO: É DE SUMA
IMPORTÂNCIA DESENERGIZAR
O EQUIPAMENTO ANTES DE
VERIFICAR FIAÇÃO ELÉTRICA)
4. Verificar corrente de transmissão
do motor; verificar o bom
funcionamento do motor.
Piloto Apagando 1. Gás com pressão menor ou 1. Verificar e regular a pressão do
maior que indicado. gás (pressão de entrada 1,5
2. Nível do reservatório de gás kg/cm²).
muito baixo. 2. Verificar estado do filtro da linha
3. Problema com filtragem ou de gás, ou se gás não está com
vaporização do gás. pressão baixa.
4. Sensor de chama sujo ou 3. Providenciar a recarga do
mal posicionado. reservatório de gás.
4. Verificar Manual do Queimador.
Torre não Ligou 1. Painel não energizado. 1. Verificar alimentação do painel.
2. Falta de uma das fases. 2. Verificar a tensão nas três fases
(ação a ser realizada por um
profissional da área). Se constatado
o problema, verificar instalação ou
contatar a concessionária.
Tela do Micro parou 1. Problema na comunicação, 1. Verificar se existe algum cabo de
de atualizar valores no microcomputador na porta comunicação solto (COM1 do
COM1, COM2 ou no CLP, ou microcomputador e porta de
falta de energia no painel. comunicação do CLP)
Máquina Travou e 1. Esgotou-se o tempo para 1. Contatar a Rotoline para conexão
não aceita nenhum conexão com a Rotoline. imediata.
comando
Ventilador não Gira 1. Falta de uma das fases 1. Verificar a tensão nas três fases
2. Disjuntor desarmado. (ação a ser realizada por um
profissional da área).Se constatado
o problema, verificar instalação ou
contatar a concessionária.
Ventilador de 1. Falta de uma das fases. 1. Verificar a tensão nas três fases
Recirculação não liga 2. Disjuntor desarmado. (ação a ser realizada por um
3. Correias rompidas. profissional da área), se constatado
o problema, verificar instalação ou
contatar a concessionária.
2. Rearmar o Disjuntor (ação a ser
realizada por um profissional da
área), verificando se o equipamento
correspondente não está travado.
3. Verificar correias de transmissão.
Ventilador do 1. Falta de uma das fases. 1. Verificar a tensão nas três fases
Queimador não liga 2. Disjuntor desarmado. (ação a ser realizada por um
3. Programador de Chama em profissional da área).Se constatado
erro. o problema, verificar instalação ou
4. Alarme de Overtemp, ou contatar a concessionária.
alarme de Alta ou Baixa 2. Rearmar o disjuntor (ação a ser
Pressão, ou ainda ventilador realizada por um profissional da
de recirculação não girou. área), verificando se o equipamento
correspondente não está travado.
3. Resetar o processo, apertando o
botão de emergência e soltando-o.
4. Verificar relê de alarme de
temperatura (overtemp) no painel
traseiro, verificar pressostatos e
verificar motor de recirculação
(disjuntor e correia de transmissão).
5. Verificar Manual do Queimador.
Temporizador de 1. Certifique-se de que TODOS os
Purga não começa motores dos VENTILADORES do
forno estejam operando
corretamente.
2. Certifique-se de que TODOS os
interruptores de pressão dos
VENTILADORES estejam
operando corretamente.
3. Certifique-se de que os sensores
Para encontrar o local a verificar na máquina, observe o número na coluna REF nas
tabelas acima, e procure o mesmo nas figuras a seguir:
IMAGEM ILUSTRATIVA
Trocar o óleo após um período de 10000 horas, uma vez que o lubrificante padrão é o mineral,
e é este lubrificante que está no seu redutor. As próximas trocas de óleo deverão ser feitas a cada
10.000 horas de funcionamento, (observar as indicações dos lubrificantes). Os intervalos de troca
de óleo não devem exceder a um período de 24 meses. Verificar periodicamente o nível de óleo e
completar se necessário.
Óleo Sintético
No caso de usar óleo sintético, as trocas de óleo deverão ser feitas a cada 20.000 horas de
funcionamento, (observar as indicações dos lubrificantes). Os intervalos de troca de óleo não
devem exceder a um período de 48 meses.
Obs: Dados extraídos de catálogo da SEW (01 772 198, 01 773 198).
Não misturar por nenhuma razão produtos do tipo sintético com produto do tipo mineral.
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TNC
1
Ordem de Serviço Código
1. DADOS DA EMPRESA
Razão social Unidade/Obra CNPJ
Rotoline Equipamentos Industriais Ltda. Chapecó – Santa Catarina - Brasil 04.031.245/0001-37
Endereço CEP:
Acesso Canários da Terra 380 D 89.813-140
Bairro Cidade UF
Seminário Chapecó SC
Telefone Fax E-mail
(49) 3324 5680 (49) 3324 5680 antonio@rotoline.com
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Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios
CNAE Grau de risco (NR4)
28.40-2-00 3
Nome Cargo
Antonio Carlos Engenheiro
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empresa (49) 3324 5680
E-mail
antonio@rotoline.com
2
2. INTRODUÇÃO
É possível descrever um risco de acidente como uma chance de um acidente particular ocorrer
em determinado período de tempo, associado com o grau ou severidade da lesão resultante.
Comumente sugere-se que os acidentes ocorrem de forma imprevisível, uma fatalidade que está
fora das ações humanas. Porém, sabe-se que os acidentes ocorrem por uma interação de
diversos fatores que estão presentes no ambiente ou na situação de trabalho. São, portanto,
eventos previsíveis. Uma vez eliminados estes fatores, pode-se reduzir a ocorrência de acidentes
ou até mesmo eliminá-los.
3. OBJETIVO
Levantamento dos riscos originados na operação do equipamento TNC, contribuindo para
implantação de dispositivos de segurança eficazes, seguindo a determinação da legislação
pertinente ao assunto e desta forma, eliminar os riscos à saúde e integridade física dos
trabalhadores no equipamento.
4. REFERÊNCIAS
3
5. DEFINIÇÕES
Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança devem ser
projetadas de tal forma que:
a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda das
funções de segurança, e
b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de
segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de operação
da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda das
funções de segurança.
4
Chave de segurança: componente associado a uma proteção utilizado para interromper o
movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a proteção ou porta estiver aberta,
com contato mecânico - físico, como as eletromecânicas, ou sem contato, como as ópticas e
magnéticas. Deve ter ruptura positiva, duplo canal, contatos normalmente fechados e ser
monitorada por interface de segurança. A chave de segurança não deve permitir sua
manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc.
5
Dispositivo de intertravamento: chave de segurança mecânica, eletromecânica, magnética ou
óptica projetada para este fim e sensor indutivo de segurança, que atuam enviando um sinal
para a fonte de alimentação do perigo e interrompendo o movimento de perigo toda a vez que a
proteção for retirada ou aberta.
Dispositivo de retenção mecânica: dispositivo que tem por função inserir em um mecanismo um
obstáculo mecânico, como cunha, veio, fuso, escora, calço etc., capaz de se opor pela sua própria
resistência a qualquer movimento perigoso, por exemplo, queda de uma corrediça no caso de
falha do sistema de retenção normal (quando aplicável é utilizado pela manutenção).
Distância de segurança: distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo, sob
condições específicas para diferentes situações de acesso. Quando utilizadas proteções, ou seja,
barreiras físicas que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser observadas as
distâncias mínimas constantes do item A do Anexo I desta Norma, que apresenta os principais
quadros e tabelas da ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de
segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. As distâncias de
segurança para impedir o acesso dos membros inferiores são determinadas pela ABNT NBR – NM
- ISO 13853 e devem ser utilizadas quando há risco apenas para os membros inferiores, pois
quando houver risco para membros superiores e inferiores as distâncias de segurança previstas
na norma para membros superiores devem ser atendidas.
Especificação e limitação técnica: para efeito desta norma são informações detalhadas na
máquina ou manual, tais como: capacidade, velocidade de rotação, dimensões máximas de
ferramentas, massa de partes desmontáveis, dados de regulagem, necessidade de utilização de
EPI, frequência de inspeções e manutenções etc.
Especificações estão descritas no manual da máquina, juntamente com os procedimentos de NR-
12. Algumas informações podem ser encontradas no próprio equipamento através de
identificações indeléveis.
6
Fadiga do trabalhador: manifestação, mental ou física, local ou geral, não patológica, de uma
tensão de trabalho excessiva, completamente reversível mediante descanso.
Falha segura: o princípio de falha segura requer que um sistema entre em estado seguro,
quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. A principal pré-condição para a
aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro em que o sistema pode ser
projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. O exemplo típico é o sistema de
proteção do carro ou partes móveis (estado seguro = carro parado / partes móveis em repouso).
Fase de utilização: fase que compreende todas as etapas de o transporte, montagem, instalação,
ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou
equipamento.
Informação ou símbolo indelével: aquele aplicado diretamente sobre a máquina, que deve ser
conservado de forma integra e legível durante todo o tempo de utilização máquina.
7
Interface de segurança: dispositivo responsável por realizar o monitoramento, verificando a
interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema, impedindo a ocorrência
de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores
configuráveis de segurança e CLP de segurança.
8
Intertravamento com bloqueio: proteção associada a um dispositivo de intertravamento com
dispositivo de bloqueio, de tal forma que:
- as funções perigosas cobertas pela proteção não possam operar enquanto a máquina não
estiver fechada e bloqueada;
- a proteção permanece bloqueada na posição fechada até que tenha desaparecido o risco de
acidente devido às funções perigosas da máquina; e
- quando a proteção estiver bloqueada na posição fechada, as funções perigosas da máquina
possam operar, mas o fechamento e o bloqueio da proteção não iniciem por si próprios a
operação dessas funções.
Geralmente apresenta-se sob a forma de chave de segurança eletromecânica de duas
partes: corpo e atuador – lingueta.
Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente
máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana.
9
Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de
segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou
um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo
devido a alterações nas condições do processo.
10
Proteção fixa distante: proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas que
impede ou reduz o acesso em razão de suas dimensões e sua distância em relação à zona de
perigo, como, por exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel.
Relé de segurança: componente com redundância e circuito eletrônico dedicado para acionar e
supervisionar funções específicas de segurança, tais como chaves de segurança, sensores,
circuitos de parada de emergência, válvulas e contatores, garantido que, em caso de falha ou
defeito desses ou em sua fiação, a máquina interrompa o funcionamento e não permita a
inicialização de um novo ciclo, até o defeito ser sanado. Deve ter três princípios básicos de
funcionamento: redundância, diversidade e autoteste.
11
Zona perigosa: Qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou equipamento, onde uma
pessoa possa ficar exposta a risco de lesão ou danos à saúde.
As zonas perigosas estão identificadas ao final desta análise de riscos.
12
- Quando a abertura da proteção possibilitar o acesso antes da eliminação do risco, deve estar
associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio.
A proteção móvel com intertravamento e dispositivo de bloqueio, trata-se da proteção que pode
ser trancada em sua posição fechada. Geralmente utilizada em máquinas que possuam alta
inércia de parada ou em máquinas que precisem atingir um estado seguro antes que a proteção
seja aberta. A operação da máquina só é possível com a proteção fechada e travada.
13
Sistema de segurança eletro-eletrônico.
Não dá para dizer que é um sistema de segurança quando se abre uma porta da máquina e ela
para. Sistema de segurança tem que ter redundância (duas chaves ou dois sensores) e
monitoramento (dois sinais que são comparados, verificando se estão falando a mesma coisa).
Assim, as chances de ocorrerem falhas são mínimas, porém, podem ocorrer, como por exemplo,
se os dois controladores falham no mesmo momento.
7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quanto às instalações e dispositivos elétricos, descritos nos itens 12.14 a 12.23 da NR12, no item
12.14, reitera-se o alinhamento total com a NR-10 ao estabelecer que as instalações elétricas das
máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de forma a prevenir, os perigos de
choque elétrico, explosão, incêndios, entre outros.
O item 12.15 da NR12 destaca a obrigatoriedade do aterramento, conforme as normas técnicas
oficiais vigentes, das instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das
máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob
tensão.
O item 12.20.2 estabelece ainda que quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de
fases de máquina, que possa provocar acidentes, deve haver dispositivo monitorado de detecção
de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia.
Para os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a
interface de operação das máquinas devem, segundo a NR12, operar em extrabaixa tensão de
até 25V em corrente alternada ou de até 60V em corrente contínua.
14
8. CATEGORIA DE RISCOS
Categoria de Risco 1:
Apresenta as condições de segurança mínimas especificadas para funcionalidade e controle da
máquina. Aplicada em situação em que as máquinas apresentam quase que em sua totalidade
proteções mecânicas fixas e/ou móveis, com a utilização de chave de intertravamento e sem a
utilização de relé de segurança. Tem como objetivo garantir a funcionalidade da máquina
somente com a proteção mecânica fechada/ intertravada.
Deve ser aplicada somente para avaliação de riscos, com possibilidade de evitar o perigo sob
condições especiais (intertravamento), e se ocorrer o acidente o tipo de ferimento deve ser o S1
(leve – normalmente ferimento reversível).
15
Categoria de Risco 2:
Esta categoria contempla as condições de segurança e inclui os dispositivos que evitam a partida
em caso de uma falha detectada. Sugere o uso de relés de interface com auto verificação de
energização, e a utilização de chave de segurança com duplo canal para confirmação da proteção
mecânica móvel efetivamente fechada, liberando o dispositivo de partida somente após a
confirmação e o processamento da informação pelo relé de segurança.
Tem como objetivo a detecção de falhas, ou seja, as falhas não devem ser apenas prevenidas,
mas detectadas e corrigidas. A função de segurança deve ser verificada em intervalos adequados
pelo sistema de comando da máquina. A ocorrência de um defeito pode levar a perda da função
de segurança entre as verificações. A perda de função de segurança é detectada pela verificação.
Deve ser aplicada somente para avaliação de riscos, com rara possibilidade de evitar o perigo, e
se ocorrer o acidente o tipo de ferimento deve ser o S1 (leve – normalmente ferimento
reversível).
Categoria de Risco 3:
16
Figura 3 - Sistema de Segurança: categoria 3.
Categoria de Risco 4:
Esta categoria contempla todas as condições, sendo que se uma simples falha ocorrer, a mesma
deve ser detectada. Deve ser projetada de tal forma que um defeito isolado em qualquer parte
não leve à perda da função de segurança, seja detectado durante, ou antes, da próxima
demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acumulo de defeitos não pode levar
a perda das funções de segurança.
O sistema de segurança é auto monitorado, quando uma falha ocorre, o sistema para ou desliga
a máquina involuntariamente. Tem como objetivo a detecção de falhas, ou seja, as falhas não
devem ser apenas prevenidas, mas detectadas e corrigidas. Utilizadas em máquinas com o mais
elevado risco.
17
9. PARADA DE EMERGÊNCIA
Na busca pelo sistema de segurança ideal, deve-se escolher a melhor maneira de proteger as
pessoas quando a máquina estiver parando por emergência. Existem diferentes tipos de
emergência; categoria 0 e 1, sendo que o que difere uma da outra é o método que a máquina
deve parar, quando a parada de emergência é acionada.
Parada de emergência categoria 0: parada geral da máquina, com remoção total da energia
elétrica que alimenta os atuadores da máquina ou desconexão mecânica (embreagem) entre os
elementos de risco e os correspondentes atuadores da máquina.
18
Este tipo de parada é comandado pelas seguintes condições e componentes do circuito elétrico:
- botão de emergência: quando o mesmo é acionado em virtude de alguma emergência;
- calço de segurança: calço de segurança fora do seu local de armazenamento o sistema
interpreta como máquina em manutenção e/ou troca de ferramenta.
Parada de emergência categoria 1: parada controlada, com fornecimento de energia aos
atuadores de força da máquina, cortando o fornecimento de energia ao comando elétrico de
acionamento das válvulas que liberam o movimento de descida da máquina ou equipamento.
Este tipo de parada é comandado pelas seguintes condições e componentes do circuito elétrico:
- Chave de monitoramento de porta e proteções;
- Cortina de luz;
- Sensores;
- Scanner;
- Tapetes.
O quadro de energia das máquinas e equipamentos deve atender aos requisitos de segurança
especificados na NR10, que são: possuir porta de acesso (com dispositivo de fechamento),
possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso a pessoas não
autorizadas; ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e
ferramentas; possuir proteção e identificação dos circuitos. E atender o grau de proteção
adequado em função do ambiente de uso.
19
11. MANUTENÇÃO
20
12. ANÁLISE DE RISCO NA OPERAÇÃO
A análise de risco na operação do equipamento TNC existente, contempla todos os fatores de
risco existentes no processo levando em consideração a Portaria 3.214/78, em sua NR12 e
demais normas citadas no conteúdo desta NR.
O estudo será realizado levando em consideração as seguintes etapas:
a) Laudo técnico
b) Levantamento do enquadramento quanto a NR12;
c) Descrição do processo da máquina/ equipamento;
d) Aplicação da técnica quantitativa da Análise de Risco;
e) Recomendações técnicas.
A Norma ABNT NBR ISO 12100 : 2013 estabelece princípios para um procedimento sistemático e
consistente para apreciação do risco, baseando-se em um guia sobre as informações necessárias
para que a mesma seja efetuada. Os procedimentos básicos para apreciação dos riscos baseiam-
se nos conhecimentos e experiências de projeto, utilização, incidentes, acidentes e danos
relacionados às máquinas onde estes são considerados conjuntamente, com a finalidade de
avaliar os riscos durante a vida da máquina. A apreciação do risco incluirá: análise de risco
(determinação dos limites da máquina, identificação do perigo e estimativa do risco) e avaliação
do risco. A análise de risco irá fornecer informações necessárias à avaliação do risco e
consequentemente um resultado sobre a segurança da máquina. Baseia-se em decisões críticas
fundamentadas em métodos qualitativos, complementados tanto quanto possível por métodos
quantitativos.
Para se chegar a um resultado de avaliação do risco que reflita o mais próximo da realidade,
torna-se necessário o uso de duas ferramentas de avaliação, uma qualitativa através da Norma
ABNT NBR ISO 12100 : 2013, e outra quantitativa através das orientações do método HRN, que
em português significa “Número de Avaliação do Perigo”.
21
Essa ferramenta, conhecida mundialmente, apresenta bons resultados para análise e auxílio na
tomada de decisão, sendo que a mesma contribui e muito na priorização das adequações de
segurança das máquinas no parque fabril. O número gerado pela metodologia HRN provém de
uma análise preliminar do risco que foi uma das metodologias incluídas na Norma EM 1050
(Safety of machinery. Principles for risk assessment) usada mundialmente e principalmente na
Europa.
O sistema HRN permite através de etapas pré-estabelecidas pela metodologia a gradação de
risco. Os parâmetros utilizados pelo HRN são: PE (Probabilidade de Exposição), FE (Frequência de
Exposição ao Perigo), MPL (Probabilidade Máxima de Perda) e NP (Número de Pessoas Expostas
ao Risco). Nos Quadros 1 a 5 serão apresentados os valores e frases descritivas para cada um
desses itens.
- Quadro 1, Probabilidade de Exposição (PE): expõe a probabilidade de uma pessoa entrar em
contato com o perigo para cada risco existente na máquina.
22
- Quadro 2, Frequência de Exposição ao Perigo (FE): seleciona-se a frequência na qual a pessoa
está exposta ao perigo analisado.
Quadro 2 – Frequência de Exposição (FE).
Frequência de Exposição (FE)
0,1 Raramente
0,2 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constantemente
- Quadro 3, Probabilidade Máxima de Perda (MPL): deve-se optar pela máxima perda que possa
ocorrer em função do perigo em que se está exposto, isto é, o grau máximo de lesão ou dano à
saúde que poderá ser causado.
23
- Quadro 4, Número de Pessoas Expostas (NP): seleciona-se o número de pessoas ao risco que
está sendo analisado.
Para cada risco existente na máquina ou equipamento, aplica-se o método HRN, ou seja, se na
máquina existirem cinco pontos de riscos, o método deve ser realizado cinco vezes. Após ter
selecionado cada item e seu respectivo valor, obtém-se, por meio do simples cálculo de
multiplicação das quatro variáveis, o nível de risco:
Equação 1: Nível de Risco = PE x FE x MPL x NP
Com o valor do nível de risco em mãos, pelo Quadro 5, tem-se a classificação de risco e seu
tempo de ação recomendado para sua minimização. Algumas informações adicionais são de
grande valia para um resultado mais claro e objetivo:
- Risco muito baixo: não são requeridas medidas de controle significativas, mas é recomendável o
uso de EPI e a aplicação de treinamento;
- Risco baixo: medidas de controle devem ser consideradas;
- Risco significante: medidas de controle adicionais devem ser implementadas ao sistema
instalado na máquina dentro de um mês;
- Risco alto: medidas de controle de segurança devem ser implementadas dentro de uma
semana;
- Risco muito alto: medidas de controle de segurança devem ser implementadas dentro de um
dia;
- Risco extremo: medidas de controle de segurança devem ser imediatas;
- Risco inaceitável: deve-se cessar a operação de trabalho da máquina ou equipamento até que
as medidas de controle tenham sido adotadas.
24
Quadro 5 – Número de Classificação de Riscos (HRN).
Números de Classificação de Riscos (HRN)
ACEITÁVEL 0 a 0,99 Nenhuma ação requerida (possíveis ações)
MUITO BAIXO 1 a 4,99 Nenhuma ação requerida (possíveis ações)
BAIXO 5 a 9,99 Melhoria recomendada (ações a longo prazo)
SIGNIFICANTE 10 a 49,99 Melhoria recomendada (com prazo definido)
ALTO 50 a 99,99 Necessário ações de melhoria
MUITO ALTO 100 a 499,99 Necessário ações de melhoria
EXTREMO 500 a 999,99 Necessário ações de melhoria imediata
INACEITÁVEL > 1000 Necessário ações de melhoria imediata
A determinação do risco da máquina dá-se conforme a ABNT NBR14153:2013 e ABNT NBR ISO
12100 : 2013 - Segurança de Máquinas – Princípios gerais para projeto – Apreciação e redução de
riscos. Esta Norma estabelece um guia para decisões, durante o projeto de máquinas e de apoio
na preparação dos requisitos de segurança, consistentes e apropriados, na elaboração de
Normas do tipo B ou C, com os objetivos essenciais de segurança, identificando se há ou não a
necessidade de redundância em um sistema de segurança.
25
Neste documento, serão definidas todas as ações necessárias para operação segura do
equipamento, como também do cumprimento da legislação pertinente.
A instalação dos dispositivos de segurança deve ser realizada por profissionais capacitados e
experientes em adequação de NR-12.
26
16. PLANILHAS DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
Data Junho/2016 Ano Fab. 2016
Equipamento Máquina de Rotomoldagem TNC Fabricante Rotoline
Enquadramento da categoria de risco (ABNT NBR 14153): Categoria 3
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
REGIÕES ESTUDADAS
02
01 01
02
03
03
27
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
Data Junho/2016 Ano Fab. 2016
Equipamento Máquina de Rotomoldagem TNC Fabricante Rotoline
Enquadramento da categoria de risco (ABNT NBR 14153): Categoria 3
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
REGIÕES ESTUDADAS
01
01
04
04
03 03
28
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
Item Descrição do item
02 Forno – Possível de acesso de pessoas não autorizadas (Perigos mecânicos, perigo térmico)
29
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
FE 5 - Instalar grades de FE 5
segurança que evitem o
acesso durante o
Entrada e saída PE 5 movimento da máquina. PE 1
de material - Portas com intertravadas Redução de 80% do
01 100 Muito Alto 20 Significante
(Perigos através de sensor de risco
mecânicos) MPL 4 segurança/chave MPL 4
eletromagnéticas
- Fechamento total do
NP 1 perímetro do equipamento. NP 1
30
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
NP 1 NP 1
31
DESCRIÇÃO DOS ITENS A SEREM OBSERVADOS
33
Demais melhorias:
34
Procedimentos de segurança, se possível, aplicar via software do equipamento, para que
os mesmos possam ser visualizados pela interface do equipamento, com possibilidade de
bloqueio do processo em situações de não atendimento a determinados itens de
segurança. Ou seja, aplicação de check-list de verificação aliado a liberação do
equipamento (em estudo).
Registros de manutenções no sistema (interface).
Elaborado por:
35
LAUDO DE CONFORMIDADE
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TNC
1. DADOS DA EMPRESA
Razão social Unidade/Obra CNPJ
Rotoline Equipamentos Industriais Ltda. Chapecó – Santa Catarina - Brasil 04.031.245/0001-37
Endereço CEP:
Acesso Canários da Terra 380 D 89.813-140
Bairro Cidade UF
Seminário Chapecó SC
Telefone Fax E-mail
(49) 3324 5680 (49) 3324 5680 antonio@rotoline.com
Ramo de atividade
Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios
CNAE Grau de risco (NR4)
28.40-2-00 3
Nome Cargo
Antonio Carlos Engenheiro
Contato com a Telefone
empresa (49) 3324 5680
E-mail
antonio@rotoline.com
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
2. OBJETIVO
Este laudo tem por finalidade relatar a conformidade do equipamento "Máquina de
rotomoldagem - TNC”, com as normas de segurança aplicáveis.
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
EN – Norma Européia.
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
5. DESCRIÇÃO
Posto de operação
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
5.3 Proteções Físicas: O equipamento de rotomoldagem, modelo TNC, possui proteções fixas em
torno de toda sua extensão, impedindo o acesso as regiões de risco. As grades de proteção fixas
em torno de todo o equipamento estão conforme o item 3.2.1 Proteção de enclausuramento da
ABNT NBR NM 272:2002
As partes móveis como acoplamentos, transmissão, correias, polias, exaustores que apresentam
riscos adicionais são enclausuradas, atendendo ao item o item 3.2.1 Proteção de
enclausuramento da ABNT NBR NM 272:2002.
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
Nas regiões onde existe a necessidade de acesso a parte interna do equipamento, com mais
frequência, foram instaladas proteções móveis (portões), atendendo ao item 3.3 Proteção Móvel
da ABNT NBR NM 272:2002.
As proteções móveis estão associadas a dispositivos de intertravamento, com chaves de
segurançaa eletromecânicas, estando de acordo com o item 3.5 Proteção com Intertravamento
da Norma ABNT NBR NM 272:2002, aos itens itens 3.1 e 3.2 da ABNT NBR NM 273:2002 e aos
itens 12.38 a 12.55 da NR 12 de 17 de dezembro de 2010, monitorados por rele de segurança que
não permite a abertura das proteções enquanto a máquina estiver em funcionamento.
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
5.4 Manual: O manual de instruções do equipamento possui além das informações habituais, de
instalação, manutenção, revisões, possui todas informações de uso requeridas pelos itens 12.127
e 12.128 da NR12 de 17 de dezembro de 2010.
Atendendo ao item ao 12.121 da NR12 de 17 de dezembro de 2010, estes devem ser adotados,
sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros
intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a
velocidade excessiva de uma máquina.
A porta do forno é acionada automaticamente, a mesma ao iniciar os movimentos de abertura ou
fechamento, aciona uma torre com sinal sonoro e visual localizada na lateral da máquina, a qual
sinaliza que a porta está em movimento de abertura ou fechamento, e os operadores devem ficar
atentos a este movimento.
5.6 Riscos Elétricos: O equipamento de rotomoldagem, modelo TNC, atende aos requisitos da
norma regulamentadora NR 10 e aos itens 12.14 ao 12.23 da norma regulamentador NR 12.
Proteção contra choque elétrico: O equipamento possui seu circuito elétrico isolado, e para os
comandos que estão fora da caixa metálica, os mesmos estão em extra baixa tensão 24VCA,
conforme item 12.36 da NR 12 de 17 de dezembro de 2010.
A máquina quando instalada no cliente, possui em sua estrutura e circuitos interligados através
de um condutor que deverá ser aterrado conforme NR 10 e ABNT NBR 5410, conforme itens
12.14 e 12.15 da NR 12 de 17 de Dezembro de 2010.
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
5.7 Defeitos Elétricos: A máquina é equipada com chave geral para interrupção de energia para a
realização de manutenção ou necessidades de desligamento geral dos circuitos elétricos,
atendendo ao item 12.113 da NR 12 de 17 de dezembro de 2010.
5.9 Ergonomia: O equipamento de rotomoldagem, modelo TNC possui design ergonômico para
garantir postura corporal adequada, conforme item 12.96 da NR12 de 17 de dezembro de 2010.
Nota: O acesso a escada marinheiro, foi instalado como medida adicional de segurança um
fechamendo do acesso por cadeado, limitando o acesso ao mezanino superior somente por
pessoas autorizadas.
ADEQUAÇÃO DE EQUIPAMENTO LAUDO DE CONFORMIDADE
6. CONCLUSÃO
O equipamento de rotomoldagem, modelo TNC, produzido pela empresa Rotoline Equipamentos
Industriais Ltda., atende às normas aplicáveis vigentes relacionadas neste laudo na presente data
apenas para os itens nele instalados.
7. ANEXOS
Anexo A - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.
Elaborado por:
Mariano Kirchner Manhabosco
Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
CREA/SC 115855-2 ART/CREA Nº 6041083-7
ITENS DE SEGURANÇA
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TNC
1. DADOS DA EMPRESA
Razão social Unidade/Obra CNPJ
Rotoline Equipamentos Industriais Ltda. Chapecó – Santa Catarina - Brasil 04.031.245/0001-37
Endereço CEP:
Acesso Canários da Terra 380 D 89.813-140
Bairro Cidade UF
Seminário Chapecó SC
Telefone Fax E-mail
(49) 3324 5680 (49) 3324 5680 antonio@rotoline.com
Ramo de atividade
Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios
CNAE Grau de risco (NR4)
28.40-2-00 3
Nome Cargo
Antonio Carlos Engenheiro
Contato com a Telefone
empresa (49) 3324 5680
E-mail
antonio@rotoline.com
Ordem de Serviço Código
2. OBJETIVO
Este manual tem por objetivo apresentar o sistema de segurança implementado para
segurança de pessoas, detalhando o projeto, os dispositivos de segurança utilizados, proteções
físicas e a instalação na operação do equipamento de Rotomoldagem modelo TNC, de acordo
com normas técnicas de segurança referentes ao item 5. Tendo como finalidade atender as
exigências da NR-12 para máquinas e equipamentos.
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM TNC – A Máquina de Rotomoldagem TNC, foi desenvolvida
para otimizar o processo produtivo de peças rotomoldadas, especialmente para tanques e
caixas d`água, aumentando consideravelmente a produção, facilitando a abertura e o
fechamento dos moldes e possibilitando uma dosagem precisa da quantidade de matéria
prima para produção e garantindo a segurança para os operadores do equipamento.
5. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
1. Informações e avisos de segurança
2. Dispositivos de parada de emergência
3. Proteções físicas
4. Chaves de intertravamento
5. Chave destrava portões (manutenções)
6. Contactores de acionamento
7. Painéis com travamento
8. Interface de segurança e monitoramento
9. Proteções adicionais
Ordem de Serviço Código
Logo quando acionado o sistema pneumático ira despressurizar, todo e qualquer cilindro retornará
à posição de repouso. Também os motores dos ventiladores e exaustor de resfriamento irão parar,
os motores dos ventiladores do forno: exaustão, recirculação e o do queimador irão parar e as
válvulas de gás se fecharão, apagando a chama.
Ordem de Serviço Código
Quando acionado, qualquer botão de emergência deve ter sua condição restabelecida somente
depois de averiguada e sanada a causa do acionamento, ao retornar o botão de emergência ao seu
estado de não acionado, isto não energiza os contatores de alimentação, sendo necessário o
acionamento do respectivo botão de RESET para novamente habilitar o rele de segurança. Mesmo
após resetar e habilitar o rele de segurança, e energizar os contatores de alimentação, não ligará
nenhum motor e não iniciará nenhum movimento, pois para isto acontecer, ainda será necessário
ativar o respectivo comando, como por exemplo, a manopla para girar um eixo, o botão para
mover um carro ou ainda o botão de iniciar processo.
Ordem de Serviço Código
Como existe a necessidade de acesso à parte interna da máquina mais que uma vez (1x) ao dia,
foram instaladas proteções móveis (portões de acesso). Estes possuem chaves de segurança para
intertravamento.
No caso dos contatos da chave estiverem abertos sem ser liberada, a energia da bobina dos
contatores de alimentação e todos os motores da máquina é cortada, fazendo com que os
mesmos parem de se movimentar. Ao retornar a chave para seu estado de fechada, isto não
energiza os contatores de alimentação, sendo necessário o acionamento do respectivo botão reset
para novamente habilitar o rele de segurança. Mesmo após resetar e habilitar o rele de segurança
e energizar os contatores de alimentação, isto não ligará nenhum motor e não iniciará nenhum
movimento, necessitando ainda ativar o respectivo comando de partida.
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TNC
1. PROCEDIMENTO
O check list abaixo serve para preenchimento a cada início de turno de trabalho, na troca de operadores e após realizadas manutenções
preventivas ou corretivas.
Os itens a serem inspecionados estão descritos na ordem de serviço (OS) que acompanha o manual.
Demais itens descritos no manual de operação da máquina.
Alguns exemplos: botão de emergência na entrada e saída de material, botão de emergência no painel, proteções fixas, sensor de segurança nas
portas, etc.
2. MANUTENÇÃO E REPAROS
As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas, podendo usar o check list em anexo, item 3, ou em livro próprio com páginas
mumeradas, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
cronograma de manutenção preventiva;
intervenções realizadas;
data da realização de cada intervenção;
serviço realizado;
peças reparadas ou substituídas;
condições de segurança do equipamento;
indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
nome do responsável pela execução das intervenções.
3. REGISTROS
4. O REGISTRO DAS MANUTENÇÕES deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego.
5. A MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, REPAROS, LIMPEZA, AJUSTE E OUTRAS INTERVENÇÕES que se fizerem necessárias devem ser executadas por
profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e
equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por
meio dos dispositivos de comando;
bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de
impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da
manutenção e o nome do responsável (Utilizar cadeado na chave seccionadora);
medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados
somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; (quando aplicável).
sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas
das máquinas e equipamentos. (quando aplicável).
6. Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das
condições estabelecidas no item 5, e em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança da máquina e houver necessidade de
acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que:
torne inoperante o modo de comando automático, conforme item 5.5 do manual (chave destrava portões).
somente por trabalhadores autorizados;
OS – ORDEM DE SERVIÇO
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
MÁQUINA DE ROTOMOLDAGEM
TNC
www.rotoline.com
Ordem de Serviço Código
TNC OS
Origem: Segurança do Trabalho Data de ciência: 02/2017
1. Objetivo
Dentro do escopo da NR-01, conforme incluso nos itens 1.7 - Obrigações do empregador e 1.8 -
Obrigações do empregado, esta OS tem por finalidade de informar aos trabalhadores: os riscos
profissionais que se originam no local de trabalho; os meios utilizados para prevenir e limitar tais
riscos no momento em que a máquina está em operação; as obrigações do empregado em cumprir
as disposições gerais legais e regulamentares sobre segurança; colaborar a empresa na aplicação
das normas regulamentadoras.
O descumprimento das disposições previstas nesta O.S. pode acarretar em aplicações das
penalidades previstas na legislação pertinente, conforme NR-01
2. Área de Risco
TNC OS
Origem: Segurança do Trabalho Data de ciência: 02/2017
3. Procedimento de Segurança
Os procedimentos descritos abaixo devem ser realizados pelos profissionais capacitados com
preenchimentos dos check list em anexo.
PERIGOS MEIO DE CONTROLE PROCEDIMENTO SEGURO
Perigos Mecânicos Proteções físicas 1º) Realizar o check list abaixo conforme
solicitado neste procedimento;
Esmagamento Impedem que os operadores tenham o
contato acidental, quedas (altura).
Corte ou mutilações 2º) Em casos de necessidade de
Raspagem Botoeiras de emergência
entrar na parte interna no
equipamento, preencher a
Enroscar permissão – PET anexo.
Interrompe todos os movimentos
Segurar ou prender da máquina quando acionado.
3º) Ligar a máquina e iniciar o processo;
Queda
Identificação de Segurança
4º) Em caso de imprevisto pressione o
Perigos Elétricos Visualização das zonas de risco, botão de emergência para interrupção
identificação no visor de operação. imediata do ciclo e dos movimentos da
Queimaduras máquina;
Chave seccionadora com trava
Choque 5º) Após averiguada e sanada a causa
Incêndio Interrompe a energia da máquina para do acionamento do botão de
serviço de manutenção. emergência, pressione o botão de reset
Queda para máquina retornar à posição inicial;
Procedimentos de trabalho devem ser
elaborados para bloqueio e identificação
da manutenção. 6º) Somente operar o equipamento se
Perigo Térmico estiver treinado nesta O.S.;
Intertravamento (chave de segurança)
Queimaduras 7º) Utilizar os EPIs adequados e
Desidratação Impedem o acesso a parte interna do determinados pelo setor de segurança
equipamento enquanto o mesmo está do trabalho;
Desconforto
em movimentação.
8º) Comunicar imediatamente toda e
Chave destrava portões (manutenções) qualquer modificação e/ou alteração no
sistema de segurança ao técnico de
Durante as atividades de manutenção segurança do trabalho, CIPA ou
torna-se inoperante o modo de facilitador;
comando automático;
As partes móveis tem seu movimento 9º) O trabalho deve ser interrompido e
limitado; a máquina interditada caso haja alguma
Não é possível a mudança por alteração no sistema de segurança
trabalhadores não autorizados; original da máquina.
Prioridade sobre todos os outros
sistemas de comando, com exceção da 10º) Mecânicos de manutenção devem
parada de emergência. possuir treinamento em NR-10, NR-12,
NR-35, neste procedimento e demais
NRs aplicáveis.
Ordem de Serviço Código
TNC OS
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Realizado pelo operador no início de cada turno. Deve atender as sequências de procedimentos
conforme abaixo:
Proteções Físicas
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Chaves de segurança
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5. Responsabilidades
A Rotoline Equipamentos Industriais Ltda. tem por responsabilidade realizar a entrega técnica do
equipamento com todos seus dispositivos de segurança apresentados no manual. Na entrega o
comprador ou responsável pelo recebimento do equipamento recebe todas as instruções da Ordem de
Serviço e manual, ficando assim de responsabilidade da empresa compradora do equipamento o
treinamento para o usuário do mesmo, seguindo os procedimentos entregues junto com o
equipamento e toda a capacitação necessária conforme solicita a norma regulamentadora NR-12 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
____________________________ ____________________________
Ass. Compras / Recebimento Resp. Rotoline Equipamentos Ind. Ltda
PET – PERMISSÃO DE TRABALHO
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1
Ordem de Serviço
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Inspeção de Limpeza Altura e/ou Soldagem Manutenção Manutenção Ajuste de
inicio ou troca Níveis Corretiva hidráulica e/ou elétrica processo
do turno elevados Preventiva mecânica Corretiva
Corretiva Preventiva
Preventiva
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Espaço Ambiente com Outros: Atividade não Atividade não
confinado temperatura relacionada relacionada
elevada
( ) Interna ( ) Sim
( ) Externa ( ) Não
( ) N.º de Funcionários:
Descrição do trabalho:
2
Ordem de Serviço
Perigos potenciais
3
Ordem de Serviço
Medidas preventivas
4
Ordem de Serviço
A Rotoline Equipamentos Industriais Ltda. Disponibiliza esta PET – Permissão de trabalho como
uma ferramenta de trabalho que deve ser utilizada no processo diário do Equipamento de
rotomoldagem – TNC, devido a possíveis atividades de risco, com foco principal “entrada de
pessoas na região interna do equipamento”, tendo como objetivo evitar acidentes com o
equipamento em operação.
A PET também deve ser utilizada como uma medida administrativa para identificação dos perigos
inerentes ao processo do equipamento TNC e suas áreas próximas.
Nota: a empresa deve disponibilizar os dispositivos de proteção coletiva - EPC para as atividades
que necessitam. Quando algum determinado EPC não atender (atenuar o risco), então deve-se
dimensionar um equipamento de proteção individual – EPI para a atividade.
Elaborado por:
Mariano Kirchner Manhabosco
Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
CREA/SC 115855-2 ART/CREA Nº 6041083-7