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AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

Rua Renascença, nº 112 - Ed. Congonhas Office, - Bairro Vila Congonhas, São Paulo/SP, CEP 04612-010
- www.anac.gov.br

Ofício nº 2703/2022/GCTA/SPO-ANAC

DESTINATÁRIO
Nome da Organização CNPJ
AZUL Linhas Aéreas Brasileiras S/A 09.296.295/0001-60
Endereço
Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939, Edifício Jatobá, 10º andar, Tamboré, Barueri (SP), CEP 06460-040
Em atenção à Cargo
Rubens Rafael Schaefer Diretor de Operações
FOP 107 de referência Processo ANAC
OPE-059/22 (SEI 7509861) 00066.009642/2022-23

DESCRIÇÃO DO MATERIAL
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS - MAP (SEI 7970797 ).

TIPO IDENTIFICAÇÃO
Original Número da Revisão Data da Revisão
X Reedição
07 26/07/2022
Correção

MODELOS AFETADOS
Fabricante Modelo Fabricante Modelo Fabricante Modelo

PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
Tipo de Publicação Emissor Revisão Data
RBAC 175 ANAC 03 11/02/2021
IS 175-000 ANAC B 17/03/2021
IS 175-001 ANAC H 17/03/2021
IS 175-002 ANAC G 08/02/2019
IS 175-003 ANAC D 17/03/2021
IS 175-004 ANAC D 17/03/2021
IS 175-005 ANAC D 14/04/2021
IS 175-006 ANAC D 14/04/2021
IS 175-007 ANAC D 17/03/2021
IS 175-008 ANAC C 17/03/2021
IS 175-009 ANAC B 17/03/2021
IS 175-010 ANAC C 17/03/2021
IS 175-011 ANAC B 14/04/2021
IS 175-012 ANAC B 29/03/2021
IS 175-013 ANAC A 30/07/2021
DOC 9284 OACI 2021-2022 2021

OBSERVAÇÕES E RESTRIÇÕES

1. Deve ser mantida uma cópia deste FOP anexada a cada cópia do MAP distribuído.

2. O presente FOP 111 aprova o Manual de Treinamento de Artigos Perigosos (MAP) considerando que o operador está
autorizado a transportar passageiros, carga e artigos perigosos como carga e COMAT/AOG classificado como artigo
perigoso.

PARECER
Aprovação Inicial
X Aprovação Final
Aceitação

RESPONSÁVEIS PELA COMUNICAÇÃO


Nome / Cargo do Analista Airton Scheffer / Especialista em Regulação de Aviação Civil
Nome / Cargo do Aprovador Leonardo Gonçalves Coutinho / Gerente Técnico de Certificação

Documento assinado eletronicamente por Airton Scheffer, Especialista em Regulação de Aviação Civil, em 06/12/2022, às
10:07, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.

Documento assinado eletronicamente por Leonardo Gonçalves Coutinho, Gerente Técnico, em 06/12/2022, às 10:35,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://sei.anac.gov.br/sei/autenticidade, informando o código
verificador 7992156 e o código CRC 25DF1B1F.

Referência: Caso responda este Ofício, indicar expressamente o Processo nº 00066.009642/2022-23 SEI nº 7992156
NOTIFICAÇÃO DE REVISÃO

DATA: 26/07/2022

PARA: USUÁRIOS DO MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)

DE: Stéphanie Pova - Publicações Corporativas

ASSUNTO: MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)

MANUAL: MAP REVISADO EM: 26/07/2022 REVISÃO NO.: 07

CÓDIGO: M-CGO-002

Manual revisado na íntegra.

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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
NOTIFICAÇÃO DE REVISÃO

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Capa
Seção:

CAPA

OPERADOR AÉREO AUTORIZADO A TRANSPORTAR PASSAGEIRO,


CARGA E ARTIGO PERIGOSO.

REVISÃO 06 APROVADA PELA ANAC EM 18/02/2020

DETERMINO QUE TODOS OS FUNCIONÁRIOS, INCLUINDO OS TERCEIRIZADOS, OS SUB-


CONTRATADOS E OS EVENTUAIS QUE ATUAM EM NOME DA AZUL LINHAS AÉREAS BRASI-
LEIRAS S.A., OBEDEÇAM AO DISPOSTO NESTE MANUAL.

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Kárbil Silva Rogéria De Nadai Cmte. Renato Alves Achoa


Coordenador de Segurança Gerente de Segurança da Diretor de Segurança Opera-
da Carga & Padrões Especiais Carga & Padrões Especiais cional

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-3


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Capa
Seção:

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

29/03/2019 Revisão: 07 MAP-0-4


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Os Valores da Azul
Seção:

NOSSOS PRINCÍPIOS

Visão
Construir juntos a Melhor Companhia Aérea do Mundo.

Missão
Ter aqui o melhor emprego da minha vida e fazer com que o nosso Cliente tenha o
melhor voo da sua.

O nosso sistema de valores é a base do nosso processo de tomada de decisão em


todos os níveis da empresa e a fundação para o nosso futuro. Eles ajudam a guiar
nossa organização. Valores não mudam de ano para ano, eles são constantes e
atuam como uma bússola nos orientando sempre na direção correta.

Os Valores da Azul são:

Segurança:
Nada é mais importante.

Consideração:
Trate o outro como ele gostaria de ser tratado. Observe, Perceba e Atenda.

Integridade:
Seja um exemplo do bem.

Paixão:
Ame o que faz.

Inovação:
Esteja aberto ao novo.

Excelência:
Seja impecável no que faz.

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-5


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Os Valores da Azul
Seção:

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06/11/2015 Revisão: 07 MAP-0-6


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Termo de Aprovação
Seção:

TERMO DE APROVAÇÃO

Aprovo este MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS, desenvolvido para a empresa


Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A, em cumprimento ao que dispõe a legislação da
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, nos termos do RBAC nº 175 Emenda 03,
IS nº 175-001 Revisão H e IS nº 175-006 Revisão D.
Determino que todos tomem conhecimento do seu conteúdo e consequentemente
cumpram o que nele está prescrito, estando envolvidos direta ou indiretamente em
atividades correlatas.

São Paulo, 31 de março de 2022.

Cmte. Renato Alves Achoa


Diretor de Segurança Operacional

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-7


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Termo de Aprovação
Seção:

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-8


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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Capítulo 0: Controle de Revisões
Seção:

CONTROLE DE REVISÕES

Nº DE REVISÃO DATA DE REVISÃO DATA DE INSERÇÃO INSERIDO POR


00 20/12/2013 20/12/2013 Thiago Coimbra
01 27/11/2014 01/12/2014 Kárbil Silva
02 06/11/2015 06/11/2015 Kárbil Silva
03 05/02/2018 05/02/2018 Kárbil Silva
04 23/03/2018 23/03/2018 Cássia Facco
05 29/03/2019 29/03/2019 Cássia Facco
06 18/02/2020 18/02/2020 Vanessa Loureiro
07 26/07/2022 26/07/2022 Stéphanie Pova

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-9


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Controle de Revisões
Seção:

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-10


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0:
Seção:

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


3 Revisão: 07 26/07/2022 25 Revisão: 07 26/07/2022

4 Revisão: 07 29/03/2019 26 Revisão: 07 26/07/2022

5 Revisão: 07 26/07/2022 27 Revisão: 07 26/07/2022

6 Revisão: 07 06/11/2015
CAPÍTULO 3
7 Revisão: 07 26/07/2022 Página Revisão Data da revisão

8 Revisão: 07 26/07/2022 29 Revisão: 07 26/07/2022

9 Revisão: 07 26/07/2022 30 Revisão: 07 26/07/2022

10 Revisão: 07 26/07/2022 CAPÍTULO 4


11 Revisão: 07 26/07/2022 Página Revisão Data da revisão
31 Revisão: 07 26/07/2022
12 Revisão: 07 26/07/2022
32 Revisão: 07 26/07/2022
13 Revisão: 07 26/07/2022
33 Revisão: 07 26/07/2022
14 Revisão: 07 26/07/2022
34 Revisão: 07 26/07/2022
15 Revisão: 07 26/07/2022

16 Revisão: 07 26/07/2022 CAPÍTULO 5


Página Revisão Data da revisão
17 Revisão: 07 26/07/2022
35 Revisão: 07 26/07/2022
18 Revisão: 07 26/07/2022
36 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 1
37 Revisão: 07 26/07/2022
Página Revisão Data da revisão
38 Revisão: 07 26/07/2022
19 Revisão: 07 29/03/2019
39 Revisão: 07 26/07/2022
20 Revisão: 07 29/03/2019
40 Revisão: 07 26/07/2022
21 Revisão: 07 26/07/2022

22 Revisão: 07 26/07/2022 CAPÍTULO 6


Página Revisão Data da revisão
CAPÍTULO 2
41 Revisão: 07 26/07/2022
Página Revisão Data da revisão
42 Revisão: 07 26/07/2022
23 Revisão: 07 26/07/2022
43 Revisão: 07 26/07/2022
24 Revisão: 07 26/07/2022
44 Revisão: 07 26/07/2022

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-11


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0:
Seção:

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


63 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 7
Página Revisão Data da revisão 64 Revisão: 07 26/07/2022

45 Revisão: 07 26/07/2022 65 Revisão: 07 26/07/2022

46 Revisão: 07 26/07/2022 66 Revisão: 07 26/07/2022

47 Revisão: 07 26/07/2022 67 Revisão: 07 26/07/2022

48 Revisão: 07 26/07/2022 68 Revisão: 07 26/07/2022

49 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 11
50 Revisão: 07 26/07/2022 Página Revisão Data da revisão

51 Revisão: 07 26/07/2022 69 Revisão: 07 26/07/2022

52 Revisão: 07 26/07/2022 70 Revisão: 07 26/07/2022

53 Revisão: 07 26/07/2022 71 Revisão: 07 26/07/2022

54 Revisão: 07 26/07/2022 72 Revisão: 07 26/07/2022

73 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 8
Página Revisão Data da revisão 74 Revisão: 07 26/07/2022

55 Revisão: 07 26/07/2022 75 Revisão: 07 26/07/2022

56 Revisão: 07 26/07/2022 76 Revisão: 07 26/07/2022

CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 12
Página Revisão Data da revisão Página Revisão Data da revisão
57 Revisão: 07 26/07/2022 77 Revisão: 07 26/07/2022

58 Revisão: 07 26/07/2022 78 Revisão: 07 26/07/2022

59 Revisão: 07 26/07/2022 79 Revisão: 07 26/07/2022

60 Revisão: 07 26/07/2022 80 Revisão: 07 26/07/2022

61 Revisão: 07 26/07/2022 81 Revisão: 07 26/07/2022

62 Revisão: 07 26/07/2022 82 Revisão: 07 26/07/2022

83 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 10
Página Revisão Data da revisão 84 Revisão: 07 26/07/2022

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-12


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Capítulo 0:
Seção:

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


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86 Revisão: 07 26/07/2022 108 Revisão: 07 26/07/2022

87 Revisão: 07 26/07/2022
CAPÍTULO 15
88 Revisão: 07 26/07/2022 Página Revisão Data da revisão

89 Revisão: 07 26/07/2022 109 Revisão: 07 26/07/2022

90 Revisão: 07 26/07/2022 110 Revisão: 07 26/07/2022

91 Revisão: 07 26/07/2022 111 Revisão: 07 26/07/2022

92 Revisão: 07 26/07/2022 112 Revisão: 07 26/07/2022

113 Revisão: 07 26/07/2022


CAPÍTULO 13
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93 Revisão: 07 29/03/2019 115 Revisão: 07 26/07/2022

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95 Revisão: 07 26/07/2022 117 Revisão: 07 26/07/2022

96 Revisão: 07 26/07/2022 118 Revisão: 07 26/07/2022

97 Revisão: 07 26/07/2022 119 Revisão: 07 26/07/2022

98 Revisão: 07 26/07/2022 120 Revisão: 07 26/07/2022

99 Revisão: 07 26/07/2022 121 Revisão: 07 26/07/2022

100 Revisão: 07 26/07/2022 122 Revisão: 07 26/07/2022

101 Revisão: 07 26/07/2022 123 Revisão: 07 26/07/2022

102 Revisão: 07 26/07/2022 124 Revisão: 07 26/07/2022

125 Revisão: 07 26/07/2022


CAPÍTULO 14
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103 Revisão: 07 26/07/2022 127 Revisão: 07 26/07/2022
104 Revisão: 07 26/07/2022 128 Revisão: 07 26/07/2022
105 Revisão: 07 26/07/2022 129 Revisão: 07 26/07/2022
106 Revisão: 07 26/07/2022 130 Revisão: 07 26/07/2022

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-13


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0:
Seção:

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


131 Revisão: 07 26/07/2022

132 Revisão: 07 26/07/2022

133 Revisão: 07 26/07/2022

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Capítulo 0: Índice
Seção:

ÍNDICE
CAPÍTULO: 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1. 1. GERAL ............................................................................................................ 19
1. 2. APLICABILIDADE ........................................................................................... 19
1. 3. DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................... 19
1. 4. RESPONSABILIDADES DO OPERADOR AÉREO ....................................... 20
CAPÍTULO: 2 - APLICABILIDADE
2.1. GERAL ............................................................................................................. 23
2.2. LISTA DE RESTRIÇÕES DA AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S.A. . 23
2.3. AUTORIZAÇÃO DE ITENS RESTRITOS ........................................................ 27
CAPÍTULO: 3 - ARTIGOS PERIGOSO NÃO DECLARADOS
3.1. GERAL ............................................................................................................. 29
3.2. RECUSA DE ARTIGOS PERIGOSOS NÃO DECLARADOS ......................... 29
CAPÍTULO: 4 - MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM
4.1. GERAL ............................................................................................................. 31
4.2. RECONHECIMENTO DE MARCAS E ETIQUETAS ........................................ 31
4.3. SUBSTITUIÇÃO DE MARCAS E ETIQUETAS ............................................... 32
4.4. IDENTIFICAÇÃO DE ULD CONTENDO ARTIGO PERIGOSO (AD15, AD17) 32
4.4.1. ULD CONTENDO ARTIGO PERIGOSO – SOMENTE AERONAVE CAR-
GUEIRA ............................................................................................................... 33
CAPÍTULO: 5 - ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
5.1. GERAL ............................................................................................................. 35
5.2. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM VIA TELEFONE ............................................... 35
5.3. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM VIA INTERNET OU DISPOSITIVOS ELETRÔNIC-
OS ............................................................................................................................ 35
5.4. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM NAS LOJAS DA AZUL LINHAS AÉREAS ..... 35
5.5. ATENDIMENTO ................................................................................................ 36
5.5.1. CHECK-IN ASSISTIDO (PRESENCIAL) ................................................... 36
5.5.2. AUTO-CHECK-IN OU SELF CHECK-IN ................................................... 38
5.5.3. DESPACHO E REACOMODAÇÃO DE BAGAGEM DE MÃO .................. 38
5.5.4. DESPACHO DE EXCESSO DE BAGAGEM COMO CARGA ................... 39
5.6. EMISSÃO DE NOTOC ..................................................................................... 40
5.7. ARQUIVO DE NOTOC ..................................................................................... 40
CAPÍTULO: 6 - SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O TRANS-
PORTE DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E AOG
6.1. GERAL ............................................................................................................. 41
6.2. SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS, CATEGORIA B – UN3373 ............................ 41
6.3. GELO SECO – UN1845 (AD21) ....................................................................... 41
6.4. BATERIAS DE LÍTIO (AD16, AD18, AD19) .................................................... 42
6.5. MATERIAIS MAGNÉTICOS ............................................................................. 43
CAPÍTULO: 7 - EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
7.1. GERAL ............................................................................................................. 45
7.2. PREPARAÇÃO ................................................................................................ 45
7.2.1. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................... 46
7.2.2. CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................... 46
7.2.3. EMBALAGEM ............................................................................................ 46
7.2.4. MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM ............................................................... 47

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-15


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Índice
Seção: Índice

7.2.5. DOCUMENTAÇÃO .................................................................................... 47


7.2.5.1. Declaração do expedidor para artigos perigosos (AD20) ................... 47
7.2.5.2. Nota Fiscal / Declaração de conteúdo (AD19) ................................... 48
7.2.5.3. Ordem de Transferência de Material (Transfer Order – TO) .............. 48
7.2.5.4. Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ) / Mate-
rial Safety Data Sheet (MSDS) ........................................................................ 48
7.2.5.5. Documentação da embalagem ........................................................... 48
7.3. ACEITAÇÃO – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21) ........................................ 48
7.3.1. CHECKLIST DE ACEITAÇÃO ................................................................... 48
7.3.2. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE (AWB/CT-E)................................. 50
7.4. ENVIO DE INFORMAÇÕES AO CENTRO DE DESPACHO DE VOOS (CDV) 51
7.5. ENVIO DE INFORMAÇÕES A ÁREA DE CARGAS (AZUL CARGO EXPRESS)
...................................................................................................................................52
7.6. CARREGAMENTO DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO
PERIGOSO .............................................................................................................. 53
7.7. DESCARREGAMENTO DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO
PERIGOSO .............................................................................................................. 53
7.8. ENTREGA DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO PERIGOSO 53
7.9. ARQUIVO ......................................................................................................... 53
CAPÍTULO: 8 - TRANSPORTE DE MALA POSTAL
8.1. GERAL .............................................................................................................. 55
8.2. ACEITAÇÃO DE MALA POSTAL .................................................................... 55
CAPÍTULO: 9 - ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
9.1. GERAL .............................................................................................................. 57
9.2. ACEITAÇÃO – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21) ........................................ 57
9.2.1. DOCUMENTAÇÃO DE TRANSPORTE .................................................... 57
9.2.2. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................... 58
9.2.3. CHECKLIST DE ACEITAÇÃO ................................................................... 58
9.2.4. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE (AWB/CT-E)................................. 60
9.3. ENVIO DE INFORMAÇÕES AO CENTRO DE DESPACHO DE VOOS (CDV) 61
9.4. ARQUIVO ......................................................................................................... 61
CAPÍTULO: 10 - RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
10.1. GERAL ............................................................................................................ 63
10.2. CAPTURA DE DADOS DOS ARTIGOS PERIGOSOS .................................. 63
10.3. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE TRANSPORTE DE ARTIGOS
PERIGOSOS ............................................................................................................ 64
10.4. ARQUIVO DO RELATÓRIO DE TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS 64
10.5. REGISTRO DE REMESSA DE ARTIGO PERIGOSO RECUSADA .............. 65
10.6. ARQUIVO DE REGISTRO DE REMESSA DE ARTIGO PERIGOSO RECUSA-
DA ............................................................................................................................ 67
CAPÍTULO: 11 - NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
11.1. GERAL ............................................................................................................ 69
11.2. EMISSÃO DE NOTOC .................................................................................... 69
11.2.1. EMISSÃO DE NOTOC ELETRÔNICA ..................................................... 70
11.2.2. EMISSÃO DE NOTOC MANUAL ............................................................. 70
11.3. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO COM CONEXÃO ................................... 72
11.4. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO COM ESCALA ...................................... 72
11.5. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO ALTERNADO ........................................ 72

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-16


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Índice
Seção:

11.5.1. PROSSEGUIMENTO DO VOO SEM ALTERAÇÕES ............................. 72


11.5.2. PROSSEGUIMENTO DO VOO COM ALTERAÇÕES ............................ 73
11.6. APRESENTAÇÃO DE NOTOC ...................................................................... 73
11.6.1. APRESENTAÇÃO DA NOTOC AO RESPONSÁVEL PELO CARREGA-
MENTO ................................................................................................................ 73
11.6.2. APRESENTAÇÃO DA NOTOC AO COMANDANTE DO VOO ............... 74
11.7. ACESSO A NOTOC ....................................................................................... 75
11.8. ARQUIVO ....................................................................................................... 75
CAPÍTULO: 12 - ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO
DE ARTIGOS PERIGOSOS
12.1. GERAL ........................................................................................................... 77
12.2. ARMAZENAGEM ........................................................................................... 77
12.3. CARREGAMENTO ......................................................................................... 78
12.3.1. RESTRIÇÕES DE CARREGAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS NA
CABINE DE COMANDO E DE PASSAGEIROS ................................................. 79
12.3.2. INSPEÇÃO DE ARTIGO PERIGOSO ANTES DO CARREGAMENTO .. 80
12.3.2.1. Inspeção de embalagem de artigo perigoso .................................... 80
12.3.2.2. Inspeção de ULD contendo artigo perigoso ..................................... 80
12.3.2.3. Situações adversas durante a inspeção ........................................... 81
12.3.3. CARREGAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS (AD15, AD16, AD17,
AD21) ................................................................................................................... 81
12.3.3.1. Carregamento de Substâncias Auto Reativas e Peróxidos Orgânicos 84
12.3.3.2. Carregamento de Gelo Seco (AD21) ............................................... 84
12.3.3.3. Carregamento de Materiais Magnéticos ........................................... 85
12.3.3.4. Proteção dos artigos perigosos ........................................................ 85
12.3.3.5. Fixação dos artigos perigosos .......................................................... 85
12.3.4. CARREGAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVE CARGUE-
IRA (AD15, AD16, AD17, AD21) ......................................................................... 86
12.4. DESCARREGAMENTO ................................................................................. 87
12.4.1. INSPEÇÃO DE EMBALAGEM DE ARTIGO PERIGOSO ....................... 87
12.4.2. INSPEÇÃO DE ULD CONTENDO DE ARTIGO PERIGOSO ................. 87
12.5. CONDIÇÕES ADVERSAS DURANTE O CARREGAMENTO OU DESCARRE-
GAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS. ................................................................ 88
12.5.1. EMBALAGEM DE ARTIGO PERIGOSO AVARIADA .............................. 88
12.5.2. INSPEÇÃO DA AERONAVE E ULD ........................................................ 89
12.5.2.1. Inspeção da aeronave ...................................................................... 89
12.5.2.2. Inspeção do ULD .............................................................................. 90
12.5.3. VAZAMENTO DE MATERIAL RADIOATIVO .......................................... 90
12.5.4. VAZAMENTO DE MATERIAL INFECTANTE .......................................... 91
CAPÍTULO: 13 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
13.1. GERAL ........................................................................................................... 93
13.2. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO (PILOTOS) .................... 93
13.2.1. CHECKLIST PARA EMERGÊNCIAS COM ARTIGO PERIGOSO .......... 94
13.3. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO (COMISSÁRIOS) .......... 95
13.3.1. Checklist para emergências com artigo perigoso na cabine de passageiros 95
CAPÍTULO: 14 - NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
14.1. GERAL ......................................................................................................... 103
14.2. NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA ............................................................. 104

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-17


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 0: Índice
Seção: Índice

14.2.1. ARQUIVO .............................................................................................. 106


14.3. TRATAMENTO DE OCORRÊNCIA ............................................................. 107
CAPÍTULO: 15 - ANEXO
15.1. DISPLAY DE ARTIGOS PERIGOSOS ......................................................... 109
15.2. ARTIGOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS PELO PASSAGEIRO E TRIPU-
LAÇÃO (TABELA 2.3.A) ....................................................................................... 110
15.2.1. NOTAS COMPLEMENTARES A TABELA DE ARTIGOS PERIGOSOS
TRANSPORTADOS PELO PASSAGEIRO E TRIPULAÇÃO (TABELA 2.3.A) . 116
15.3. DECLARAÇÃO DE EXPEDIDOR PARA ARTIGOS PERIGOSOS ............. 118
15.4. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE CARGAS PERIGOSAS
NÃO RADIOATIVAS (CHECKLIST) ..................................................................... 119
15.5. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE CARGAS PERIGOSAS RA-
DIOATIVAS (CHECKLIST) .................................................................................... 121
15.6. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE GELO SECO (CHECKLIST)
................................................................................................................................ 122
15.7. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE UN3373, SUBSTÂNCIA BI-
OLÓGICA CATEGORIA B (CHECKLIST) ............................................................ 123
15.8. NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (FORMULÁRIO PARA PREEN-
CHIMENTO MANUAL) .......................................................................................... 124
15.9. NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (FORMULÁRIO ELETRÔNICO)
................................................................................................................................ 126
15.10. LIMITES MÁXIMOS PARA TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS RA-
DIOATIVOS ........................................................................................................... 127
15.11. NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM ARTIGOS PERIGOSOS - NOAP
................................................................................................................................ 129
15.12. NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES LATENTES COM ARTIGOS PERIGOSOS -
NOCLAP ................................................................................................................ 130
15.13. CONTROLE DE ARTIGOS PERIGOSOS RECUSADOS .......................... 131
15.14. RELATÓRIO DE ARTIGOS PERIGOSOS RECUSADOS ......................... 132
15.15. .................................. RELATÓRIO DE ARTIGOS PERIGOSOS – ANAC 133

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-0-18


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 1: DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção: Geral

CAP 1: DISPOSIÇÕES GERAIS

1. 1. Geral

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., designada neste manual como Azul,
confeccionou este Manual de Artigos Perigosos para uso de todos os seus
funcionários, incluindo os terceirizados, os subcontratados e os prestadores de
serviços eventuais, com o objetivo de garantir a segurança das operações de
transporte e disseminar atitudes de prevenção, destacando que a Azul se enquadra
no conceito definido pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil como empresa
transportadora de passageiros, de cargas e de artigos perigosos. Por isso, este
manual segue a estrutura definida na IS nº 175-006; Revisão D; Apêndice C, indicado
para empresas que transportam passageiros, cargas e artigos perigosos.

De acordo com sua EO – Especificações Operativas, a Azul está autorizada ao


transporte de artigos perigosos como carga aérea comercial, COMAT e AOG
considerados como artigos perigosos.

1. 2. Aplicabilidade

O MAP será aplicado em todas as áreas da Azul onde se realiza:


• Atendimento ao passageiro;
• Aceitação e manuseio de bagagem;
• Aceitação e manuseio de cargas e artigos perigosos nas bases certificadas para o
transporte desse tipo de material;
• Envio e recebimento de artigos perigosos COMAT e AOG nas bases certificadas
para transporte desse tipo de material;
• Manutenção de aeronaves e suprimentos técnicos;
• Planejamento e carregamento das aeronaves;
• Ações de Safety.

Todos os funcionários da Azul, ou aqueles que atuam em seu nome, sejam eles
terceirizados, subcontratados e/ou eventuais, que desempenham suas atividades nas
áreas citadas acima são obrigados a cumprir os procedimentos presentes no MAP.

1. 3. Distribuição

A Azul centraliza no setor de Publicações Corporativas a responsabilidade pela


distribuição do MAP à todas as áreas da Azul, as empresas que atuam em seu nome
e, que participam direta ou indiretamente do processo de transporte de pessoas,
bagagens, cargas e artigos perigosos, de maneira que todos tenham conhecimento
dos procedimentos presentes no MAP.

Glossário Índice
29/03/2019 Revisão: 07 MAP-19
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 1: DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção: Responsabilidades do operador aéreo

O MAP, os formulários referentes ao transporte de artigos perigosos, bem como os


banners, etiquetas de perigo, marcas de manuseio e displays de artigos perigosos,
serão disponibilizados nos idiomas português e inglês.

Os formulários para transporte de artigos perigosos, etiquetas de perigo e marcas de


manuseio versados para a língua portuguesa possuem o mesmo conteúdo dos
formulários, etiquetas de perigo e marcas de manuseio publicados em inglês no DOC
9284 da ICAO e Manual DGR da IATA.

Este MAP, os formulários referentes ao transporte de artigos perigosos, as etiquetas


de perigo, marcas de manuseio, os banners e os displays de artigos perigosos serão
atualizados sempre que houverem alterações nos regulamentos nacionais e/ou
internacionais, por alterações nas políticas e nos procedimentos operacionais da Azul
ou por solicitação da ANAC.

Este MAP será válido somente se acompanhado pelo documento de aprovação


correspondente, elaborado e assinado pelo representante da ANAC.

O MAP sempre poderá ser acessado de forma digital através do portal ADDOCS, no
seguinte endereço: Biblioteca de Documentos → CGO – Cargas → CSS – Cargo
Standards & Safety → Manuais.

1. 4. Responsabilidades do operador aéreo

A Azul na condição de operador aéreo, para aceitar e transportar artigos perigosos,


de acordo com as condições estabelecidas na EO - Especificações Operativas,
documento aprovado pela ANAC e em vigência, através deste manual irá
implementar procedimentos específicos para:
• Reconhecer um artigo perigoso;
• Rejeitar o seu transporte ou impedir a continuação de um transporte iniciado
erroneamente;
• Aceitar para transporte somente artigo perigoso em conformidade com a
regulamentação;
• Manusear o artigo perigoso conforme a regulamentação;
• Transportar o artigo perigoso conforme a regulamentação; e
• Notificar ocorrências envolvendo artigos perigosos.

O não cumprimento dos procedimentos apresentados neste MAP, poderá ocasionar


para a Azul e ao funcionário responsável penalidades administrativas tais como:
multas, suspensão e/ou cassação dos certificados, licenças,
concessões/autorizações, além de detenção, interdição ou apreensão da aeronave
ou do material transportado e intervenção nas empresas concessionárias ou
autorizadas.

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29/03/2019 Revisão: 07 MAP-20


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 1: DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção: Responsabilidades do operador aéreo

O descumprimento dos procedimentos previstos nas regulamentações e descritos no


MAP poderá acarretar processo criminal ao funcionário e a Azul, de acordo com o Art.
261 do Código Penal, conforme descrito abaixo.

Art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar


qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.

Art. 263 - Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no caso de
desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o disposto no art. 258.

Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza
grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é
aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena
aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio
culposo, aumentada de um terço.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-21
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 1: DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção: Responsabilidades do operador aéreo

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-22


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Geral

CAP 2: APLICABILIDADE

2.1. GERAL

As companhias aéreas que não transportam artigos perigosos ou que são mais
restritivas em relação ao que é estabelecido nos regulamentos ICAO, IATA e ANAC
devem apresentar suas restrições e publicá-las regularmente.

As restrições da Azul para o transporte de artigos perigosos, estão relacionadas a


alguns itens da tabela de exceção de bagagens e a alguns artigos ou substâncias
classificadas como artigos perigosos quando transportados como carga.

Todas as restrições estabelecidas pela Azul estão devidamente identificadas com as


iniciais “AD”, que é a sigla de identificação da Azul entre as companhias aéreas,
seguidas de um número, que é correspondente a lista de restrições da Azul. Estas
identificações podem ser localizadas logo após a descrição do item na tabela de
exceção de bagagem, ou ao lado do título do capítulo, seção ou subseção onde a
restrição se aplica.

2.2. LISTA DE RESTRIÇÕES DA AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S.A.

Abaixo são listados todos os itens para os quais a Azul é mais restritiva com o que é
estabelecido na regulamentação.

AD01 - A Azul requer a confecção de Comunicação SSR (Special Service Require)


para informar as tripulações sobre o transporte de munições quando transportadas
como bagagem.

AD02 - A Azul não transporta como bagagem cadeiras de rodas ou dispositivos


similares, equipamentos eletrônicos, brinquedos, equipamentos médicos, etc., que
utilizem baterias derramáveis.

AD03 - A Azul requer a confecção de NOTOC para o transporte de cadeiras de rodas


ou dispositivos similares alimentados por baterias não derramáveis (tecnologia VRLA
ou AGM), quando transportados como bagagem.

AD04 - Não utilizado.

AD05 - A Azul não transporta como bagagem mochilas para resgate de avalanches
contendo cartucho de gás comprimido da divisão 2.2. Mesmo que equipadas com um
gatilho pirotécnico contendo menos que 200mg de líquido da divisão 1.4S, ou
embaladas de tal maneira que não possam ser ativadas acidentalmente e, mesmo
que o cartucho de gás seja equipado com válvula de alívio de pressão.

Glossário Índice
26/07/2022 Revisão: 07 MAP-23
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Lista de restrições da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.

AD06 - A Azul não transporta como bagagem, equipamentos que produzem calor
como tochas subaquáticas e equipamentos de solda, mesmo que a bateria seja
removida e colocada em embalagem isolada para evitar curto circuito.

AD07 - A Azul não transporta como bagagem cilindros de oxigênio ou ar, gasoso,
requeridos para uso medicinal.

AD08 - A Azul não transporta como bagagem lâmpadas de baixo consumo de energia
(fluorescentes) mesmo que na embalagem original.

AD09 - A Azul não aceita como bagagem despachada células de energia extras para
equipamentos como laptop, telefones celulares, câmeras, etc., mesmo que estas não
excedam 200ml para líquidos ou 200g para sólidos, ou 120ml para gases liquefeitos.

AD10 - A Azul não transporta como bagagem embalagem térmica contendo


nitrogênio líquido (Dry Shipper), mesmo que totalmente absorvido em bucha porosa
interna e, mesmo que o conteúdo não seja classificado como artigo perigoso.

AD11 - A Azul não transporta como bagagem motores de combustão interna ou


células de combustível para motores.

AD12 - A Azul não transporta como bagagem, amostras e/ou espécimes não
infecciosas, incluindo aquelas preservadas em pequenas quantidades de líquido
inflamável.

AD13 - A Azul não transporta como bagagem equipamentos de calibração para


medição da qualidade do ar.

AD14 - A Azul não transporta como bagagem isqueiros que utilizem gás ou
combustível líquido para recarga, isqueiros do tipo "Blue Flame" e fósforos do tipo
"Strike Anywhere".

AD15 - A Azul não aceita e não transporta ULD (contêiner/palete) contendo artigos
perigosos, que não tenha sido preparado por seus próprios colaboradores, ou por
empresas que atuem em seu nome.

AD16 - A Azul somente transporta como carga comercial, COMAT ou AOG, baterias
de íons de lítio e metal de lítio classificadas com as UN3480 e UN3090 nas aeronaves
da frota Boeing 737-400 Cargueiro.

AD17 - A aceitação e transporte de artigos perigosos radioativos como carga


comercial, COMAT ou AOG a bordo das aeronaves da Azul deve seguir os critérios
abaixo:
1. Embraer 190/195 – Versões E1 e E2
• Permitido o máximo de 2 T.I. no porão dianteiro;
• Permitido o máximo de 2 T.I. no porão traseiro;

Glossário Índice

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-24


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Lista de restrições da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.

• Altura máxima permitida por volume: 38cm.


2. Embraer 195 – Versão E1 Classe F
• Permitido o máximo de 2 T.I. no Main Deck;
• Permitido o máximo de 2.T.I. no porão dianteiro;
• Permitido o máximo de 2 T.I. no porão traseiro;
• Altura máxima permitida por volume: 38cm.
3. ATR e ATR Quick Change
• Proibido o transporte de artigos perigosos radioativos.
4. Airbus A330-200 e A330-900
• Permitido somente em ULD do tipo PAG, PLA ou PMC;
• Permitido o máximo de 8.T.I. no porão dianteiro;
• Permitido o máximo de 8 T.I. no porão traseiro;
• Altura máxima permitida por volume: 38cm.
5. Airbus A320 e A321
• Permitido o máximo de 4.T.I. no porão dianteiro;
• Permitido o máximo de 4 T.I. no porão traseiro;
• Altura máxima permitida por volume: 38cm.
6. Airbus A350-900
• Permitido somente em ULD do tipo PAG, PLA ou PMC;
• Permitido o máximo de 8.T.I. no porão dianteiro;
• Permitido o máximo de 8 T.I. no porão traseiro;
• Altura máxima permitida por volume: 38cm.
7. Boeing 737-400 Cargueiro
• O transporte de artigos perigosos radioativos a bordo da frota Boeing 737-400
Cargueiro, será analisado pontualmente conforme demanda.

As solicitações de avaliação de transporte de artigos perigosos radioativos deverão


ser apresentadas com pelo menos 5 dias úteis de antecedência a data prevista do
voo.

As solicitações devem ser encaminhadas para o e-mail


cargostandards@voeazul.com.br.

AD18 - A Azul exige a emissão de NOTOC para todos os embarques de baterias de


lítio, mesmo aqueles preparados em conformidade com a Seção II das Instruções de
Embalagem 965, 966, 967, 968, 969 e 970.

AD19 - A Azul exige que os embarques de baterias de lítio (UN3091 e UN3481),


preparados conforme Seção II das Instruções de Embalagem 966, 967, 969 e 970,
sejam acompanhados de uma declaração do embarcador, descrevendo o tipo, as

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-25
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Lista de restrições da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.

recomendações de manuseio das baterias e um telefone de contato para


emergências 24 horas.

AD20 - A Azul exige que todos os embarques de artigos perigosos que necessitem de
uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos possuam um telefone de
contato para emergências 24 horas. Este telefone incluindo o código do país e o
código de área, deve ser informado no campo “Informações adicionais de manuseio”
da declaração precedido das palavras “Telefone de contato para emergência 24hs”.

AD21 - A aceitação e o transporte de gelo seco (UN1845) como carga comercial,


COMAT ou AOG a bordo das aeronaves da Azul deve seguir os critérios abaixo,
considerando uma taxa de sublimação de até 1,0%:
1. Airbus A320
• Permitido até 550,0 kg por aeronave.
2. Airbus A321
• Permitido até 650,0 kg por aeronave.
3. Airbus A330-200
• Permitido até 1.800,0 kg por aeronave.
4. Airbus A330-900
• Permitido até 1.600,0 kg por aeronave.
5. Airbus A350-900
• Permitido até 2.200,0 kg por aeronave.
6. ATR 72-600 versão para passageiros
• Permitido até 625,0 kg por aeronave;
• Carregar somente no porão traseiro.
7. ATR 72-600 com modificação para versão cargueiro (Quick Change)
• Permitido até 625,0 kg por aeronave;
• Carregar somente no porão traseiro.
8. Boeing 737-400 Cargueiro
• Permitido até 1.200,0 kg por aeronave.
9. Embraer E190 versão E1
• Permitido até 780,0 kg por aeronave.
10.Embraer E195 versão E1 para passageiros
• Permitido até 808,0 kg por aeronave.
11.Embraer E195 versão E1 com modificação para versão cargueiro (Classe F)
• Permitido até 808,0 kg;
• Carregar somente nos porões (Lower Decks).
12.Embraer E195 versão E2
• Permitido até 786,0 kg por aeronave.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-26


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Autorização de itens restritos

2.3. AUTORIZAÇÃO DE ITENS RESTRITOS

A Azul estabelece como responsáveis pelas autorizações de aceite/embarque de


itens mencionados como restritos à aprovação do operador aéreo na tabela de
exceção de bagagens (2.3.A):
• O Diretor de Segurança Operacional; e
• Os membros da Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais nas
posições de:
• Gerente de Segurança da Carga & Padrões Especiais;
• Coordenador de Segurança da Carga & Padrões Especiais; e
• Analista de Segurança da Carga & Padrões Especiais.

As áreas responsáveis pelo atendimento ao passageiro devem:


• Entrar em contato com a Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais;
• Informar as características do artigo ou substância a ser embarcado, como por
exemplo o tipo e capacidade de carga elétrica das baterias de lítio.

A Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais por sua vez deve:
• Analisar o tipo e a quantidade do artigo ou substância a ser embarcado;
• Analisar as condições em que artigo ou substância pode ser transportado
(bagagem de mão e/ou bagagem despachada) conforme tabela de exceção de
bagagem;
• Avaliar as embalagens e/ou recomendar práticas de embalamento, de forma a
garantir a segurança durante as operações de transporte;
• Retornar à área solicitante com a aprovação, recomendações ou recusa de
embarque do artigo ou substância.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-27
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 2: APLICABILIDADE
Seção: Autorização de itens restritos

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MAP-28
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 3: ARTIGOS PERIGOSO NÃO DECLARADOS
Seção: geral

CAP 3: ARTIGOS PERIGOSO NÃO DECLARADOS

3.1. GERAL

Qualquer funcionário da Azul e/ou que atue em seu nome, seja terceirizado,
subcontratado ou eventual e que esteja responsável pela inspeção e aceitação de
bagagens, carga comercial, COMAT ou AOG, deve estar atento para a presença de
artigos perigosos não declarados, e deve rejeitar o seu transporte ou impedir o seu
embarque em qualquer aeronave da frota.

3.2. RECUSA DE ARTIGOS PERIGOSOS NÃO DECLARADOS

Antes da aceitação de uma bagagem, carga, COMAT ou AOG, os colaboradores


responsáveis pela inspeção e aceitação destes itens devem:
• Questionar o passageiro/cliente embarcador sobre o conteúdo da remessa;
• Analisar as documentações apresentadas pelo passageiro/cliente (Nota Fiscal,
declarações, etc.);
• Inspecionar as embalagens a procura de indicações de que artigos perigosos
podem estar presentes em seu conteúdo (marcas, etiquetas, frases de atenção
e/ou alerta, etc.);
• Inspecionar o conteúdo das embalagens;
• Comparar as informações obtidas a respeito do conteúdo com as características
das classes de perigo dos artigos perigosos, tomando como base para consulta o
Manual DGR da IATA, o DOC 9284 da ICAO ou a Legislação ANAC para
transporte de artigos perigosos, considerando sempre utilização da edição vigente
destes regulamentos.

Caso seja identificado que o conteúdo e/ou produto se enquadra na regulamentação


como artigo perigoso, o colaborar responsável pela inspeção/aceitação deve:
• Recusar a remessa ou impedir o seu embarque em qualquer aeronave da frota;
• Orientar o passageiro/cliente quanto as restrições da regulamentação e da própria
Azul;
• Notificar as ocorrências envolvendo os artigos perigosos ocultos através de NOAP,
NOCLAP e RELPREV, quando necessário.

Alguns exemplos de mercadorias que podem conter artigos perigosos ocultos podem
ser consultados no Manual DGR da IATA, seção 2, item 2.2.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-29
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Capítulo 3: ARTIGOS PERIGOSO NÃO DECLARADOS
Seção: Recusa de artigos perigosos não declarados

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Capítulo 4: MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM
Seção: Geral

CAP 4: MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM

4.1. GERAL

O expedidor da remessa de artigo perigoso é responsável por etiquetar e marcar a(s)


embalagem(ns), conforme é preconizado na legislação.

A Azul na condição de operado aéreo, é responsável por garantir que a remessa está
marcada e etiquetada conforme a legislação antes de aceita-la para transporte, bem
como, deve garantir que a remessa permaneça marcada e etiqueta durante a
armazenagem e o transporte.

4.2. RECONHECIMENTO DE MARCAS E ETIQUETAS

Todos os funcionários da Azul e aqueles que atuam em seu nome, sejam eles
terceirizados, subcontratados ou eventuais, que estão envolvidos com a aceitação,
expedição, transporte, manuseio, movimentação e armazenagem de bagagens e
carga aérea, bem como, aqueles envolvidos com a segurança e inspeção de
passageiros e bagagens, são treinados no curso de artigos perigosos de acordo com
a função que efetivamente exercem.

Estes funcionários são treinados para identificar um artigo perigoso, sempre que
verificarem uma etiqueta de perigo ou de manuseio, uma marca ou um documento
relacionado ao transporte aéreo de artigos perigosos.

Sempre que for observada, uma etiqueta de perigo ou de manuseio, uma marca, uma
etiqueta de identificação de ULD contendo artigo perigoso, ou um documento que
esteja em desacordo com a regulamentação, o funcionário que identificar essa
situação deve:
• Recusar a aceitação da remessa; ou
• Impedir o transporte da remessa ou a sua continuidade em qualquer aeronave da
frota da Azul, caso a remessa já tenha sido aceita.

Os funcionários da Azul ou aqueles que atuam em seu nome, não podem retirar ou
trocar uma marca, uma etiqueta de perigo ou de manuseio que a princípio estejam
incorretas, seja na aceitação, ou em qualquer outra etapa do transporte de artigos
perigosos.

Nenhum da Azul ou aqueles que atuam em seu nome, poderá cobrir de forma total ou
parcial, tampar ou obscurecer uma marca, uma etiqueta de perigo ou etiqueta/marca
de manuseio do artigo perigoso. Esta prática é proibida, mesmo que seja utilizada
uma marca ou fita adesiva da Azul.

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Capítulo 4: MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM
Seção: Substituição de marcas e etiquetas

4.3. SUBSTITUIÇÃO DE MARCAS E ETIQUETAS

Durante o transporte dos artigos perigosos caso seja observado que uma etiqueta de
perigo ou uma marca/etiqueta de manuseio do artigo perigoso, se desprendeu da
embalagem ou está ilegível, o funcionário que observar esta situação, será
responsável pelos seguintes procedimentos:
• Verificar a Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos e identificar o artigo
perigoso transportado;
• Solicitar ao Terminal de Cargas as etiquetas de perigo e as marcas/etiquetas de
manuseio necessárias conforme o artigo perigoso declarado na DGD;
• Aplicar as etiquetas de perigo e marcas/etiquetas de manuseio, conforme previsto
nos regulamentos de artigos perigosos.

4.4. IDENTIFICAÇÃO DE ULD CONTENDO ARTIGO PERIGOSO (AD15, AD17)

Nas operações de transporte de COMAT, AOG e carga comercial considerados


artigos perigosos a bordo das aeronaves que transportam ULDs, estes ULDs serão
identificados com a etiqueta de “ULD contendo Artigo Perigoso”.

As etiquetas de ULD contendo artigos perigosos utilizadas pela Azul seguem os


padrões previstos na regulamentação.

O funcionário responsável pelo carregamento do ULD contendo artigo perigoso,


também é responsável pelo preenchimento da etiqueta de ULD contendo artigo
perigoso com as seguintes informações:
• Identificação do ULD;
• Destino do voo;

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Capítulo 4: MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM
Seção: Identificação de ULD contendo artigo perigoso (AD15, AD17)

• Peso líquido;
• Tara do ULD;
• Peso total;
• Número do voo;
• Data;
• Posição de carregamento na aeronave;
• Conteúdo (número do AWB/CT-E, número de volumes, peço do AWB/CT-E,
destino da remessa);
• Número UN / ID;
• Classe de Perigo;
• Perigo secundário, quando aplicável;
• Dados do responsável pelo carregamento do ULD (nome, matrícula, data e
assinatura);
• Dados do responsável pela pesagem final do ULD (nome, matrícula, data e
assinatura);

Quando etiqueta de ULD contendo artigo perigoso for fixada em um palete, esta será
fixada na trama da rede de carga, de forma que a etiqueta e as informações sejam
visíveis.

Para os casos em que a etiqueta de ULD contendo artigo perigoso for utilizada em
um contêiner, esta será posicionada no bolsão de documentos do contêiner de
maneira que as informações preenchidas sejam visíveis e legíveis.

A etiqueta de ULD contendo artigo perigoso será removida do ULD imediatamente


após o descarregamento do artigo perigoso.

4.4.1. ULD contendo artigo perigoso – Somente aeronave cargueira

Para os casos em que o artigo perigoso carregado no ULD tenha recebido uma
etiqueta de “Somente Aeronave Cargueira (Cargo Aircraft Only – CAO)”, o ULD
também é identificado com uma etiqueta “Somente Aeronave Cargueira (Cargo
Aircraft Only – CAO)”.

São adotados os seguintes procedimentos para identificação do ULD:


• Utilizar uma tag do tipo “igrejinha”;
• Fixar a etiqueta “Somente Aeronave Cargueira (Cargo Aircraft Only – CAO)” na
tag;
• Aplicar a tag de identificação na trama da rede de carga próxima a etiqueta de ULD
contendo artigo perigoso, de maneira que a tag seja visível; ou
• Aplicar a tag na fita de fechamento do contêiner ou no bolsão de documentos, de
maneira que a tag seja visível.

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Capítulo 4: MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM
Seção: Identificação de ULD contendo artigo perigoso (AD15, AD17)

Para os casos em que o contêiner utilizado para transporte do artigo seja equipado
com sistemas para detecção e supressão de fumaça e/ou fogo, a seguinte frase será
informada na tag:
• “COMPARTIMENTO CLASSE C”.

A tag de identificação “Somente Aeronave Cargueira (Cargo Aircraft Only – CAO)”


será removida do ULD imediatamente após o descarregamento do artigo perigoso.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-34
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

CAP 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO

5.1. GERAL

Neste capítulo são demonstrados os processos e procedimentos de atendimento ao


passageiro, para o transporte de artigos perigosos como bagagem, desde o momento
da compra da passagem ou da contratação do serviço de transporte, considerando
os canais de venda disponibilizados pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.

Para os atendimentos realizados presencialmente ou via telefone, os procedimentos


descritos neste capítulo são obrigatórios a todos os funcionários da Azul e para
aqueles que prestam serviços em seu nome, sejam eles terceirizados,
subcontratados ou eventuais.

5.2. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM VIA TELEFONE

Na aquisição de passagens via telefone o funcionário de call center deve:


• Comunicar verbalmente ao passageiro que alguns itens são considerados como
artigos perigosos e consequentemente são proibidos para transporte como
bagagem;
• Apresentar ao passageiro alguns exemplos de itens proibidos, como por exemplo,
explosivos, líquidos inflamáveis, etc.;
• Cientificar o passageiro de que suas bagagens estão sujeitas a inspeção, caso
exista suspeita da presença de artigos perigosos e/ou exista a presença de itens
que não sejam classificados como bagagem, como caixas de papelão,
embalagens de free shop, isopores, etc.,

5.3. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM VIA INTERNET OU DISPOSITIVOS


ELETRÔNICOS

Para aquisição de passagens através da internet ou dispositivos eletrônicos, o


passageiro será notificado sobre os artigos perigosos através de mensagem de
alerta, que apresentará alguns exemplos de artigos perigosos conforme demonstrado
no anexo 15.1 deste MAP, e a finalização do processo de compra só será possível
após a ciência do passageiro ou de alguém agindo em seu nome.

5.4. AQUISIÇÃO DE PASSAGEM NAS LOJAS DA AZUL LINHAS AÉREAS

Na aquisição de bilhetes de passagens nas lojas da Azul Linhas Aéreas o funcionário


responsável pelo atendimento ao passageiro deve:

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-35
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

• Comunicar verbalmente ao passageiro que alguns itens são considerados como


artigos perigosos e consequentemente são proibidos para transporte como
bagagem;
• Apresentar ao passageiro o display de artigos perigosos, conforme o anexo 15.1
deste MAP, informando que aqueles são alguns exemplos de produtos que não
poderão ser transportados como bagagem;
• Cientificar o passageiro de que suas bagagens estão sujeitas a inspeção, caso
exista suspeita da presença de artigos perigosos e/ou exista a presença de itens
que não sejam classificados como bagagem, como caixas de papelão,
embalagens de free shop, isopores, etc.

5.5. ATENDIMENTO

Os procedimentos descritos a seguir, são aplicáveis para o atendimento do


passageiro de forma presencial e autoatendimento, de maneira a garantir que o
passageiro seja notificado e orientado quando aos artigos perigosos.

5.5.1. Check-in assistido (presencial)

Assim que o passageiro se apresentar para efetuar o check-in o agente de aeroporto


deve:
• Questionar verbalmente o passageiro sobre as bagagens (malas, maletas e
bolsas) de mão ou a serem despachadas, utilizando as frases pré-definidas pelo
sistema de check-in:
• O Sr./Sra. estava presente no momento de arrumação da sua bagagem?
• O Sr./Sra. está levando algum artigo de terceiros, que não tenha certeza do que
se trata?
• Sua bagagem esteve longe de sua vista por tempo suficiente para alguém
introduzir algum artigo sem seu conhecimento?
• O Sr./Sra. possui algum destes artigos em sua bagagem?
• Apresentar ao passageiro o display de artigos perigosos, conforme o anexo 15.1
do MAP, ou o display fornecido pelo Administrador Aeroportuário Local;
• Questionar verbalmente o passageiro sobre o conteúdo dos volumes que não
sejam qualificados como bagagem, tais como, caixas de papelão, isopores, caixas
de instrumentos musicais, embalagens de free shop, etc.;
• Inspecionar os volumes que não sejam qualificados como bagagem a procura de
etiquetas e/ou marcações que indiquem a presença de artigos perigosos;
• Solicitar ao passageiro a abertura dos volumes e inspecionar o seu conteúdo, de
forma a garantir que, o conteúdo dos volumes não contenha artigos proibidos
como bagagem;
• Utilizar a representação Azul da Tabela 2.3.A conforme o anexo 15.2 deste MAP,
para checar se os itens de bagagens apresentados pelo passageiro podem ser
transportados como bagagem de mão e/ou despachada, se requerem autorização
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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-36


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Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

para transporte ou documentação de notificação a tripulação de voo (NOTOC ou


SSR - Special Service Require) sobre seu embarque ou se são proibidos para
transporte.
• Recusar o aceite daqueles artigos que sejam proibidos de serem transportados
como bagagem de mão ou despachada.

Caso seja observado nos volumes (caixas de papelão, embalagens de free shop,
isopores, etc.) a presença de etiquetas e/ou marcações que indiquem a presença de
artigos perigosos, o agente de aeroporto deve:
• Questionar o passageiro sobre o conteúdo;
• Solicitar a abertura do volume para inspeção;
• Inspecionar o conteúdo;
• Utilizar a representação Azul da Tabela 2.3.A conforme anexo 15.2 deste MAP e o
manual DGR da IATA para verificar se os itens apresentados pelo passageiro são
classificados como artigo perigoso e são permitidos ou proibidos para transporte
como bagagem (de mão e/ou despachada) e/ou carga.

Caso seja comprovado que o conteúdo do volume é classificado como artigo


perigoso e tem seu transporte proibido como bagagem, o agente de aeroporto deve:
• Comunicar ao passageiro que o conteúdo do volume não poderá ser transportado
como bagagem e recusar seu aceite;
• Orientar o passageiro a entrar em contato e/ou buscar o Terminal de Cargas da
Azul, para despacho do conteúdo como carga, desde que, a unidade Azul Cargo
Express na localidade esteja autorizada a realizar operações com artigos
perigosos e o artigo perigoso apresentado pelo passageiro não seja classificado
como artigo perigoso proibido para o transporte aéreo.

Caso seja comprovado que o conteúdo do volume não é classificado como artigo
perigoso o agente de aeroporto deve:
• Inspecionar o volume de forma a garantir que a embalagem não tenha indícios de
contaminação por artigos perigosos, como por exemplo, manchas e molhaduras;
• Recusar o volume se identificados indícios de contaminação;
• Orientar o passageiro a substituir as embalagens que possuam indícios e
contaminação.

Para os casos em que as embalagens não possuam indícios de contaminação o


agente de aeroporto deve:
• Orientar o passageiro a substituir a embalagem; ou
• Orientar o passageiro a cobrir e/ou anular todas as marcações e/ou etiquetas de
artigos perigosos presentes na embalagem caso não seja possível substituí-la;
• Recusar o aceite do volume caso o passageiro não tenha condições de substituir a
embalagem ou cobrir e/ou anular as marcações e etiquetas presentes no volume.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-37
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

Nenhum funcionário da Azul ou aqueles que prestem serviços em seu nome está
autorizado a remover, cobrir e/ou anular de forma total ou parcial uma etiqueta de
perigo, marca ou etiqueta de manuseio de artigo perigoso, bem como, fornecer
materiais ao passageiro para descaracterização da embalagem.

5.5.2. Auto-Check-in ou Self Check-in

Sempre que o procedimento de check-in for realizado a distância, através de web


check-in, totem de autoatendimento ou aplicativo para smartphone e/ou tablet, o
passageiro será notificado sobre os artigos perigosos por meio de uma mensagem de
alerta que apresentará alguns exemplos de artigos perigosos, conforme demonstra o
anexo 15.1 do MAP.

A finalização do processo de check-in nesta situação, só será possível após a ciência


do passageiro ou de alguém agindo em seu nome.

Passageiros com atendimento realizado via auto-check-in ou self check-in, e que


possuam bagagens a serem despachadas, são orientados a dirigir-se ao balcão de
check-in para despacho de suas bagagens. Para essas situações os procedimentos
descritos no item 5.5.1, deste capítulo serão aplicados.

5.5.3. Despacho e reacomodação de bagagem de mão

Durante o processo de embarque caso seja de interesse do passageiro, ou devido a


indisponibilidade de bagageiros, e/ou devido as dimensões das bagagens de mão,
seja necessário o seu despacho e/ou reacomodação como bagagem despachada, os
seguintes procedimentos são efetuados pelo agente de aeroporto:
• Questionar verbalmente o passageiro sobre o conteúdo das bagagens (malas,
maletas, bolsas, caixas, etc.) de mão que serão despachadas, de maneira a
garantir que nenhum artigo perigoso proibido como bagagem despachada esteja
presente na bagagem;
• Orientar novamente o passageiro sobre os conteúdos permitidos como bagagem
despachada e solicitar que este mantenha consigo somente aqueles artigos que
são permitidos como bagagem de mão ou permitidos junto ao corpo.

Caso os artigos portados pelo passageiro não sejam permitidos como bagagem
despachada, o agente de aeroporto deve:
• Informar ao passageiro que o conteúdo não é permitido como bagagem
despachada;
• Recusar o embarque do artigo perigoso como bagagem despachada; e
• Solicitar ao passageiro que descarte o artigo ou solicitar ao mesmo, orientações
quanto a guarda do artigo, bem como, os dados de contato de um portador que
possa fazer a retirada do item no departamento de LL (Lost Luggage) da Azul.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-38


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

5.5.4. Despacho de excesso de bagagem como carga

Para os casos em que o passageiro ou outra pessoa agindo em seu nome opte por
transportar o excesso de bagagem ou os artigos perigosos proibidos como bagagem,
como carga o agente de aeroporto de aeroporto deve:
• Orientar o passageiro a entrar em contato e/ou buscar o Terminal de Cargas da
Azul, para despacho da bagagem e/ou artigos perigosos como carga, desde que, a
unidade Azul Cargo Express na localidade esteja autorizada a realizar operações
com artigos perigosos e o artigo perigoso não seja classificado como artigo
perigoso proibido para o transporte aéreo como carga.

No Terminal de Cargas Azul, o funcionário responsável pela aceitação do excesso de


bagagem deve:
• Solicitar ao passageiro ou outra pessoa que esteja agindo em seu nome, a
abertura da bagagem para inspeção;
• Inspecionar a bagagem de forma a garantir que nenhum artigo perigoso oculto ou
proibido esteja presente na bagagem;
• Solicitar ao passageiro ou outra pessoa que esteja agindo em seu nome, o
preenchimento de uma declaração de conteúdo, listando todos os itens presentes
na bagagem.

Os demais procedimentos para despacho de excesso de bagagem como carga,


desde que, a bagagem não contenha artigos perigosos, serão executados de acordo
com as instruções do Manual Geral de Cargas – Processos.

Caso seja identificado algum artigo perigoso presente na bagagem, o funcionário


responsável pela aceitação deve:
• Recusar a aceitação do artigo perigoso e orientar o passageiro ou a pessoa que
age em seu nome, de que aquele artigo perigoso somente será transportado como
carga se estiver embalado e documentado conforme os requisitos previstos.
• Recusar a aceitação do artigo perigoso caso esse seja proibido de ser
transportado como carga e orientar o passageiro ou pessoa agindo em seu nome,
de que aquele artigo não poderá ser transportado sob hipótese alguma.

Para os artigos perigosos que tenham seu transporte proibido como bagagem, mas
que possam ser transportados como carga e estejam preparados conforme os
requisitos previstos na legislação vigente para transporte de artigos perigosos, os
procedimentos de aceitação de artigos perigosos como carga descritos no capítulo 7
deste MAP são aplicados.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-39
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 5: ATENDIMENTO AO PASSAGEIRO
Seção:

5.6. EMISSÃO DE NOTOC

Para os casos em que o passageiro apresente artigo perigoso para embarque como
bagagem e este artigo necessite ser informado ao Comandante do voo através de
NOTOC, os seguintes procedimentos são adotados.
• Utilizar o formulário F-CSS-002 – Notificação ao Comandante (anexo 15.8);
• Preencher os campos da NOTOC de acordo com o tipo de artigo perigoso que será
transportado, considerando as instruções do Manual DGR da IATA ou IS nº
175-001.
• O artigo perigoso transportado como bagagem, será informado no campo
“Outras Cargas Especiais” da NOTOC.
• Emitir o formulário em três vias, considerando a seguinte distribuição:
• Uma via segue com o Comandante do voo;
• Uma via para arquivo da área emissora;
• Uma via para arquivo no aeroporto de origem.
• Acessar o sistema de peso e balanceamento;
• Selecionar o voo em que o artigo perigoso será embarcado;
• Informar o número do volume de bagagem classificado como artigo perigoso.

5.7. ARQUIVO DE NOTOC

A área de Aeroportos deverá conservar em arquivo, por um período mínimo de seis


meses, a NOTOC conforme abaixo:
• Uma via na área emissora
• Uma via no Despacho AVSEC.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-40


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 6: SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E AOG

CAP 6: SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O


TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E
AOG

6.1. GERAL

Conforme previsto na regulamentação para transporte aéreo de artigos perigosos,


alguns artigos e substâncias possuem alívios da regulamentação, o que em algumas
situações simplifica os procedimentos de preparação, aceitação e transporte.

Neste capítulo apresentaremos alguns exemplos de artigos perigosos que possuem


tais alívios.

6.2. SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS, CATEGORIA B – UN3373

As Substâncias Biológicas, Categoria B – UN3373, são isentas das seguintes


documentações:
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos;
• NOTOC – Notificação ao comandante.

Para os casos em que a UN3373 estiver sendo conservada por Gelo Seco (UN1845)
ou outro artigo perigoso, será necessária a emissão de NOTOC para informar o artigo
perigoso responsável pela conservação da UN3373.

Conforme preconiza a IS nº 175-004, a ANAC recomenda a utilização de um checklist


para aceitação de Substâncias Biológicas, Categoria B – UN3373.

6.3. GELO SECO – UN1845 (AD21)

O transporte de Gelo Seco está isento da seguinte documentação:


• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos.

Esta isenção é aplicável quando o Gelo Seco é utilizado como material refrigerante
para substâncias ou artigos não especificados nos regulamentos para transporte de
artigos perigosos e também quando estiver sendo transportado sozinho.

Para os casos em que a Declaração do Expedidor para Artigos perigosos não for
exigida, as informações sobre o Gelo Seco serão informadas no conhecimento de
transporte (AWB/CT-E), conforme previsto na Instrução de Embalagem nº 954.

A aceitação do Gelo Seco está atrelada a aplicação do checklist de aceitação nas


seguintes situações:

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-41
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Capítulo 6: SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E AOG

• Quando o Gelo Seco estiver sendo transportado sozinho; ou


• Quando o Gelo Seco estiver sendo utilizado como material refrigerante para
artigos não perigosos.

6.4. BATERIAS DE LÍTIO (AD16, AD18, AD19)

O transporte de baterias de lítio possui alguns aliviamentos em relação a


regulamentação para transporte de artigos perigosos nas seguintes situações:
• Baterias e células de metal de lítio – UN3090
• Baterias de metal de lítio que contenham 2g de metal de lítio ou menos; ou
• Células de metal de lítio que contenham 1g de metal de lítio ou menos.

Desde que preparadas conforme a Seção IB da Instrução de Embalagem 968, as


baterias e células de metal de lítio estão isentas da utilização de embalagem com
marcações da ONU, contudo uma embalagem de boa qualidade e resistente ao seu
conteúdo deverá ser utilizada para o transporte.
• Baterias e células de íon lítio – UN3480
• Baterias de íon lítio que possuam carga elétrica de 100 Wh ou menos; ou
• Células de íon lítio que possuam carga elétrica de 20 Wh ou menos.

Desde que preparadas conforme a Seção IB da Instrução de Embalagem 965, as


baterias e células de íon lítio estão isentas da utilização de embalagem com
marcações da ONU, contudo uma embalagem de boa qualidade e resistente ao seu
conteúdo deverá ser utilizada para o transporte.
• Baterias e células de metal de lítio – UN3091
• Baterias de metal de lítio que contenham 2g de metal de lítio ou menos; ou
• Células de metal de lítio que contenham 1g de metal de lítio ou menos.

Desde que preparadas conforme a Seção II das Instruções de Embalagem 969 e 970,
estão isentas da utilização de embalagem com marcações da ONU, contudo uma
embalagem de boa qualidade e resistente ao seu conteúdo deverá ser utilizada para
o transporte.

Baterias de metal de lítio nas condições descritas acima, também estão isentas de
emissão da Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos.
• Baterias e células de íon lítio – UN3481
• Baterias de íon lítio que possuam carga elétrica de 100 Wh ou menos; ou
• Células de íon lítio que possuam carga elétrica de 20 Wh ou menos.

Desde que preparadas conforme a Seção II das Instruções de Embalagem 966 e 967,
estão isentas da utilização de embalagem com marcações da ONU, contudo uma

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-42
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Capítulo 6: SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E AOG

embalagem de boa qualidade e resistente ao seu conteúdo deverá ser utilizada para
o transporte.

Baterias de íon lítio nas condições descritas acima, também estão isentas de emissão
da Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos.

6.5. MATERIAIS MAGNÉTICOS

De acordo com a legislação vigente, o transporte de materiais magnéticos possui os


seguintes alívios quando transportados como bagagem, carga comercial, COMAT ou
AOG:
• Não é necessária uma Declaração do Embarcador para Artigos Perigosos;
• Não é necessária uma Lista de verificação para embarque de cargas perigosas
não radioativas (checklist de aceitação);
• Não é necessário emissão de NOTOC.

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Capítulo 6: SIMPLIFICAÇÕES DA REGULAMENTAÇÃO PARA O TRANSPORTE
DE ARTIGOS PERIGOSO COMO CARGA, COMAT E AOG

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Geral

CAP 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG

7.1. GERAL

Os procedimentos para expedição dos materiais da Azul (COMAT e o AOG)


classificados como artigos perigosos, serão adotados pelos funcionários da Azul, ou
aqueles que estejam prestando serviços em seu nome (terceirizados, subcontratos e
eventuais) nas seguintes áreas:
• Suprimentos Técnicos (Almoxarifado);
• Manutenção;
• Cargas.

Os funcionários da Azul, ou das empresas que trabalhem em seu nome, em qualquer


uma das áreas citadas, e que atuem direta ou indiretamente na expedição dos
materiais da empresa, ao identificar uma etiqueta de perigo ou marca/etiqueta de
manuseio, um rótulo de identificação de artigo perigoso ou um documento em
desacordo com a regulamentação vigente de transporte aéreo de artigos perigosos
nacional e/ou internacional, deve rejeitar o seu transporte ou impedir sua
continuidade em qualquer aeronave da frota da Azul, nos casos em que o transporte
já estiver iniciado.

Os procedimentos de identificação, classificação, preparação das embalagens,


marcação, etiquetagem e documentação dos materiais da companhia (COMAT e o
AOG) classificados como artigos perigosos, serão executados por pessoa diferente
daquela que esteja responsável pela aceitação e despacho do material.

O funcionário habilitado que não seja o mesmo que tenha efetuado preparação da
remessa, seguirá até o local designado para aceitação e fará uma inspeção da
remessa para garantir que as documentações, embalagens e sobre-embalagens
contendo artigos perigosos cumpram com os requisitos da regulamentação vigente,
além de estarem livres de danos e/ou avarias; esta inspeção será realizada
utilizando-se do checklist de aceitação.

7.2. PREPARAÇÃO

As áreas de Manutenção e Suprimentos através do sistema TRAX Maintenance,


visualizam todas as peças, partes ou produtos classificados como artigos perigosos,
e que são transportados pela Azul na condição de COMAT e AOG para realização da
manutenção da frota de aeronaves.

O funcionário da área de Suprimentos Técnicos ou Manutenção que esteja


responsável pelos envios de COMAT e AOG classificados como artigos perigosos,
deverá seguir os passos abaixo.

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Preparação

7.2.1. Identificação
• Verificar na FISPQ/MSDS do material, o número UN ou ID, o nome apropriado
para embarque e a classe ou divisão de perigo do artigo perigoso.

7.2.2. Classificação
• Verificar a classificação do artigo perigoso dentro de uma das nove classes de
perigo definidas pela ONU, ICAO e IATA, utilizando o manual DGR da IATA;
• Verificar na coluna C da subseção 4.2 do manual DGR da IATA o número da
classe ou divisão principal de perigo e o(s) perigo(s) secundário(s) entre
parênteses, quando aplicável;
• Comparar as informações da FISPQ/MSDS com as informações da subseção 4.2
do DGR da IATA;
• Recusar o transporte em caso de divergências.

7.2.3. Embalagem
• Consultar subseção 4.2 e seção 5 do Manual DGR da IATA, para selecionar/utilizar
embalagem apropriada;
• Observar o grupo de embalagem na coluna E da subseção 4.2 do manual DGR da
IATA e quando não houver grupo especificado, consultar a instrução de
embalagem na seção 5 do DGR da IATA;
• Verificar se há possibilidade de transportar o produto na condição de Quantidade
Excetuada conforme a coluna F da subseção 4.2 do DGR da IATA. As orientações
e condições para transporte de artigos perigosos em Quantidade Excetuada estão
descritas na subseção 2.6 do DGR da IATA;
• Selecionar uma das instruções de embalagem conforme colunas G, I e K, e
considerar suas respectivas quantidades limites por embalagem de acordo com as
colunas H, J e L consecutivamente da subseção 4.2 do DGR da IATA;
• Ler a instrução de embalagem apropriada na seção 5 do DGR da IATA, para
verificar as condições de embalagem interna, quantidade de material absorvente,
divisórias, material antichoque e fechamento da embalagem externa;
• Assegurar que a embalagem possua tamanho adequado para a fixação das
marcas e etiquetas necessárias;
• Assegurar que todas as embalagens ONU/UN utilizadas estejam em conformidade
com as especificações dos documentos que as certificam, como é descrito no item
6.0.4. do DGR da IATA; ou assegurar que todas as embalagens certificadas para
transporte de artigos perigosos em Quantidade Limitada, Quantidade Excetuada e
de Substâncias Biológicas, Categoria B – UN3373 estejam em conformidade com
os padrões estabelecidos na IS nº 175-012 e acompanhadas das documentações
que as certificam, quando estas embalagens forem de fabricação nacional;
• Garantir que as embalagens utilizadas estejam livres de danos ou avarias;
• Pesar a embalagem.

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Preparação

7.2.4. Marcação e etiquetagem


• Utilizar as etiquetas de perigo e marcas/etiquetas de manuseio de artigos
perigosos, conforme prescrito na subseção 4.2; coluna D, e seção 7 do manual
DGR da IATA;
• Assegurar que quando da reutilização de embalagens, todas as marcas e/ou
etiquetas irrelevantes sejam retiradas ou tampadas;
• Assegurar que a marca de homologação da embalagem ONU/UN esteja de acordo
com a documentação que a certifica; ou assegurar que a marca de certificação
para embalagens em Quantidade Limitada, Quantidade Excetuada e de
Substâncias Biológicas, Categoria B – UN3373, esteja em conformidade com a
documentação que a certifica, quando estas embalagens forem de fabricação
nacional;
• Garantir que a marca “Y” esteja impressa ou seja fixada nas embalagens de
Quantidade Limitada, quando aplicável;
• Garantir que a marca de Quantidade Excetuada esteja impressa ou seja fixada nas
embalagens, quando aplicável;
• Garantir que a marca “Substância Perigosa para o Meio Ambiente” para a UN3077
e UN3082, esteja impressa ou seja fixada na embalagem, quando aplicável;
• Marcar a embalagem com o nome e endereço completos do remetente e
destinatário;
• Marcar o nome apropriado para embarque e o número UN ou ID do artigo
perigoso, e a quantidade líquida do artigo em cada embalagem. Para casos
específicos de marcações, consultar o item 7.1.4.1 do DGR da IATA;
• Garantir que cada etiqueta de perigo esteja no formato, cor, desenho, símbolo e
texto, conforme apresentado na subseção 7.3 do DGR da IATA;
• Garantir que as marcas/etiquetas de manuseio, estejam em conformidade com os
modelos demonstrados nas subseções 7.1 e 7.4 do DGR da IATA.

7.2.5. Documentação

O funcionário da área de Suprimentos Técnicos ou Manutenção, que esteja


responsável por documentar a remessa de COMAT ou AGO classificada como artigo
perigoso será responsável por emitir e/ou relacionar os documentos abaixo, conforme
sua aplicação.

7.2.5.1. Declaração do expedidor para artigos perigosos (AD20)


• Utilizar o formulário F-CSS-003 – Declaração do Expedidor para Artigos
Perigosos (anexo 15.3), em sua versão atualizada;
• Preencher a declaração em duas vias conforme as instruções da IS nº 175-010
da ANAC ou conforme a seção 8 do DGR da IATA.

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

7.2.5.2. Nota Fiscal / Declaração de conteúdo (AD19)


• Emitir a Nota Fiscal de transporte do artigo perigoso através do sistema Trax
Maintenance; e/ou
• Emitir declaração de conteúdo do embarque utilizando papel timbrado da Azul
Linhas Aéreas, quando aplicável.

7.2.5.3. Ordem de Transferência de Material (Transfer Order – TO)


• Emitir a TO através do sistema Trax Maintenance.

7.2.5.4. Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ) /


Material Safety Data Sheet (MSDS)
• Providenciar uma cópia da FISPQ/MSDS do artigo perigoso, para que esta
acompanhe o embarque.

7.2.5.5. Documentação da embalagem


• Providenciar uma cópia dos documentos referentes a embalagem com
marcações da ONU (UN), quando aplicável; ou
• Providenciar uma cópia dos documentos comprobatórios dos testes realizados
nas embalagens de artigos perigosos em Quantidade Limitada, Quantidade
Excetuada e embalagens para Substâncias Biológicas, Categoria B (UN3373),
quando as embalagens forem de fabricação nacional.

7.3. ACEITAÇÃO – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

Conforme mencionado no item 7.1 deste capítulo, a aceitação do COMAT ou AOG


classificado como artigo perigoso será realizada por pessoa diferente daquela que foi
responsável pela sua preparação.

O funcionário da área de Suprimentos Técnicos que estiver responsável pela


aceitação do artigo perigoso será responsável pelas tarefas a seguir.

NOTA
Os procedimentos de aceitação e emissão do AWB/CT-E serão
executados pela área de Cargas, quando não houver estrutura
própria e adequada da área de Suprimentos Técnicos na
localidade de expedição do COMAT ou AOG.

7.3.1. Checklist de aceitação


• Recepcionar a embalagem e as documentações do artigo perigoso;
• Identificar através da documentação, etiquetas e marcas da embalagem o tipo de
artigo perigoso apresentado para transporte;

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

• Utilizar conforme sua aplicação e em conjunto com o Manual DGR da IATA e/ou
RBAC 175 e suas Instruções Suplementares um dos formulários de aceitação de
artigos perigosos listados abaixo:
• F-CSS-004 – Lista de verificação para embarque de cargas perigosas não
radioativas (anexo 15.4).
• F-CSS-011 – Lista de verificação para embarque de cargas perigosas
radioativas (anexo 15.5).
• F-CSS-012 – Lista de verificação para embarque de gelo seco (anexo 15.6).
• F-CSS-013 – Lista de verificação para embarque de UN3373, Substâncias
Biológicas, Categoria B (anexo 15.7)
• Aplicar cada item do checklist, de forma a garantir que os pontos abaixo sejam
verificados:
• Documentação
• Garantir a apresentação de Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos
ou documentos alternativos, quando aplicável.
• Garantir que os artigos perigosos declarados são iguais em quantidade e tipo
de embalagens apresentadas e estão em conformidade com a legislação
vigente.
• Embalagem
• Garantir que a embalagem utilizada é adequada para o transporte.
• Garantir que a embalagem foi construída respeitando os requisitos da
legislação vigente.
• Assegurar que as embalagens estejam em conformidade com as
documentações que as certificam, quando aplicável.
• Garantir que as embalagens tenham tamanho adequado para a fixação das
marcas e etiquetas necessárias.
• Assegurar que as embalagens estão livres de danos, avarias e não
apresentam vazamentos.
• Marcação e etiquetagem
• Assegurar que o expedidor utilizou as etiquetas e marcas de perigo e
manuseio em conformidade com a legislação.
• Garantir quando da reutilização de embalagens, marcas e etiquetas
irrelevantes foram removidas ou tampadas.
• Assegurar que as embalagens com marcas da ONU e/ou embalagens de
artigos perigosos em Quantidade Limitada, Quantidade Excetuada ou
Substâncias Biológicas, Categoria B (UN3373) estejam marcadas conforme
as documentações que as certificam, quando aplicável.
• Garantir que as embalagens são marcadas com o nome e endereços
completos do remetente, do destinatário, o número UN ou ID do artigo
perigoso, o nome apropriado para transporte do artigo perigoso e a
quantidade líquida em cada embalagem conforme previsto na legislação.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-49
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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

• Aceitar a remessa de artigo perigoso caso todos os itens do checklist tenham sido
assinalados com as respostas “Sim” e/ou “Não Aplicável – N/A”; ou
• Recusar o transporte caso um ou mais itens do checklist tenham sido assinalados
com “Não”, bem como, recusar o transporte caso seja verificada a falta de
qualquer documentação que seja necessária para o transporte conforme previsto
na legislação vigente.

As remessas de artigos perigosos somente serão aceitas ou recusadas para


transporte, após todos os itens do checklist terem sido verificados.

O formulário de checklist será preenchido em duas vias, que serão integralmente


preenchidas com as seguintes informações, além das respostas aos itens de
verificação:
• AWB/CT-E;
• Origem e destino da remessa;
• Comentários – utilizar este campo para informar ao expedidor o(s) motivo(s) da
recusa;
• Verificado por – Preencher com nome completo e número de matrícula da pessoa
responsável pelo preenchimento do formulário;
• Local;
• Assinatura;
• Data;
• Hora.

Para os casos em que a remessa seja aceita, uma via do checklist será arquivada na
área de aceitação e uma via será enviada juntamente com a remessa.

Para os casos em que a remessa seja recusada, uma via do checklist será entregue
ao expedidor e uma via será arquivada na área de aceitação.

As remessas recusadas serão registradas no formulário F-CSS-026 – Controle de


Artigos Perigosos Recusados.

7.3.2. Conhecimento de transporte (AWB/CT-E)

Para os casos em que a emissão do AWB/CT-E ocorrer nos almoxarifados da Azul, o


funcionário responsável pela emissão deve:
• Aferir o peso e as dimensões da remessa;
• Emitir o AWB/CT-E conforme as instruções do Manual Geral de Carga –
Processos; Capítulo 2 e em conformidade com os procedimentos descritos na IS
nº 175-003, tomando como base as informações da Declaração do Expedidor para
Artigos Perigosos;

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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Envio de informações ao Centro de Despacho de Voos (CDV)

• Informar no campo informações de manuseio a(s) frase(s) necessária(s) e


requerida(s) para o transporte de artigos perigosos, conforme previsto na IS nº
175-003; item 5.3.23;
• Etiquetar o(s) volume(s), com as etiquetas de rastreamento emitidas pelo sistema
de cargas.

7.4. ENVIO DE INFORMAÇÕES AO CENTRO DE DESPACHO DE VOOS (CDV)

Antes da partida do voo, o funcionário da área de Suprimentos Técnicos será


responsável por enviar ao CDV através do sistema de peso e balanceamento,
algumas informações sobre o artigo perigoso que será transportado, estas
informações serão utilizadas para o planejamento do carregamento.

As seguintes informações serão transmitidas via sistema, conforme as instruções do


Manual Geral de Cargas; Capítulo 3; item 3.10:
• Peso;
• Número de volumes;
• Origem e destino da remessa;
• Informar que se trata de material da companhia (COMAT e/ou AOG);
• Código IMP correspondente ao artigo perigoso.

Os embarques de Gelo Seco (UN1845) e de Baterias de Lítio (UN3090, UN3091,


UN3480 e UN3481), mesmo aqueles preparados conforme a Seção II das Instruções
de Embalagem 965, 966, 967, 968, 969 e 970, serão igualmente comunicados com
todas as informações destacadas acima.

O funcionário responsável pelo envio das informações deve garantir a exatidão dos
dados transmitidos.

NOTA
O procedimento de envio de informações ao CDV é executado
pela área de Cargas, quando a aceitação e a emissão do
AWB/CT-E são efetuadas no Terminal de Cargas.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-51
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Envio de informações a área de Cargas (Azul Cargo Express)

7.5. ENVIO DE INFORMAÇÕES A ÁREA DE CARGAS (AZUL CARGO EXPRESS)

Além das informações enviadas ao CDV, antes da partida do voo o funcionário da


área de Suprimentos Técnicos será responsável por enviar a área de Cargas, as
informações dos artigos perigosos que serão transportados para que seja
confeccionada a NOTOC do voo.

As seguintes informações devem ser enviadas:


• Número do AWB/CT-E;
• Número UN ou ID;
• Nome apropriado para embarque;
• Número da Classe e/ou Divisão de Perigo e o(s) Perigo(s) Secundário(s), quando
aplicável;
• Grupo de Embalagem;
• Quantidade de volumes;
• Quantidade líquida por volume ou T.I. por volume, quando se tratar de artigo
perigoso radioativo;
• Categoria do material radioativo, quando aplicável;
• Peso total da carga;
• Código IMP;
• Código de Resposta a Emergência (Drill Code).

Os embarques de Gelo Seco (UN1845) e de Baterias de Lítio (UN3090, UN3091,


UN3480 e UN3481), mesmo aqueles preparados conforme a Seção II das Instruções
de Embalagem 965, 966, 967, 968, 969 e 970, serão igualmente comunicados com
todas as informações destacadas acima.

O funcionário responsável pelo envio das informações deve garantir a exatidão dos
dados transmitidos.

NOTA
Quando a aceitação e a emissão do AWB/CT-E são efetuadas
no Terminal de Cargas, o procedimento descrito não se aplica a
área de Suprimentos Técnicos.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-52


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Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Carregamento de COMAT e AOG classificado como artigo perigoso

7.6. CARREGAMENTO DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO


PERIGOSO

As equipes de Suprimentos Técnicos são responsáveis por encaminhar as remessas


de COMAT e/ou AOG classificadas como artigos perigosos até a posição de parada
da aeronave e entregá-las a equipe de Rampa, que será responsável pelo
carregamento dos artigos perigosos, conforme os procedimentos descritos no
Capítulo 12 deste MAP.

NOTA
Quando a aceitação e a emissão do AWB/CT-E são efetuadas
no Terminal de Cargas, o procedimento descrito não se aplica a
área de Suprimentos Técnicos.

7.7. DESCARREGAMENTO DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO


PERIGOSO

As equipes de Rampa são responsáveis pelo descarregamento das remessas de


COMAT e/ou AOG classificadas como artigos perigosos, conforme os procedimentos
descritos no Capítulo 12 deste MAP.

7.8. ENTREGA DE COMAT E AOG CLASSIFICADO COMO ARTIGO PERIGOSO

As remessas de COMAT e/ou AOG classificadas como artigos perigosos, serão


entregues diretamente aos funcionários das áreas de Suprimentos Técnicos e/ou
Manutenção logo após o seu descarregamento.

O funcionário da área de Suprimentos Técnicos ou Manutenção que receber o


COMAT ou AOG classificado como artigo perigoso será responsável por:
• Comunicar a área de Cargas sobre o recebimento da remessa, para que o registro
de entrega e a conclusão do transporte sejam registrados no sistema de cargas.

7.9. ARQUIVO

Nas áreas de Suprimentos Técnicos e Manutenção onde ocorra a preparação,


aceitação e expedição de COMAT e AOG classificado como artigos perigosos, serão
mantidos em arquivo por um período mínimo de seis meses, os seguintes
documentos dos artigos perigosos aceitos para transporte:
• Checklist de aceitação de artigo perigoso;
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos; ou
• Declaração de conteúdo;
• Nota Fiscal;
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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-53
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 7: EXPEDIÇÃO DE COMAT E AOG
Seção: Arquivo

• Ordem de transferência do material;


• FISPQ/MSDS;
• AWB/CT-E;
• NOTOC;
• Outros documentos apresentados pelo expedidor.

Também serão mantidos em arquivo separado por um período mínimo de seis


meses, os seguintes documentos referentes aos artigos perigosos que tiveram seu
transporte recusado devido a erro e/ou omissão do expedidor com relação a
documentação, embalagem, marcação e/ou etiquetagem:
• Checklist de aceitação de artigo perigoso;
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos; ou
• Declaração de conteúdo;
• FISPQ/MSDS;
• Outros documentos apresentados pelo expedidor.

Os documentos poderão ser arquivados de forma eletrônica, desde que, seja


garantida a sua impressão e disponibilização sempre que forem solicitados.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-54


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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Capítulo 8: TRANSPORTE DE MALA POSTAL
Seção: Geral

CAP 8: TRANSPORTE DE MALA POSTAL

8.1. Geral

A Azul segue a orientação da Convenção da União Postal Universal (UPU) que


proíbe o transporte de artigos perigosos como mala postal, a não ser as exceções
previstas no Manual DGR da IATA no subitem 2.4.2, no item 175.13 do RBAC 175 e
na IS nº 175-001, item A2.3.

8.2. Aceitação de mala postal

Considerando que os volumes de mala postal não podem ser abertos para inspeção,
a Azul procederá com a aceitação de artigo perigoso em mala postal somente se as
remessas de artigo perigoso forem apresentas separadamente, de maneira que
permita ao funcionário responsável pela aceitação:
• Verificar se o artigo perigoso apresentado, está adequado a regulamentação;
• Assegurar que a embalagem é resistente ao seu conteúdo;
• Garantir que a embalagem é devidamente marcada e etiqueta;
• Garantir que a remessa é devidamente documentada;
• Executar a aceitação da remessa conforme os procedimentos descritos neste
MAP; ou
• Rejeitar a aceitação da remessa caso não esteja em conformidade com a
regulamentação, ou caso seja apresentado artigo perigoso diferente do que é
previsto.

Qualquer funcionário da Azul ou aqueles que prestam serviço em seu nome, tem a
obrigação de recusar uma remessa de artigo perigoso em mala postal que não esteja
de acordo com a regulamentação e/ou impedir que seu transporte continue em
qualquer aeronave da frota, caso já tenha sido iniciado.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-55
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 8: TRANSPORTE DE MALA POSTAL
Seção: Aceitação de mala postal

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-56
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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Geral

CAP 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO

9.1. GERAL

Os procedimentos apresentados nesse capítulo, são aplicáveis a todo funcionário da


Azul ou de empresa que atue em seu nome, que esteja direta ou indiretamente
envolvido na aceitação e transporte de cargas e artigos perigosos.

Podem ser apresentados para transporte como carga, os artigos perigosos que
tenham seu transporte como bagagem proibido, desde que, tenham sido preparados
para transporte conforme previsto na legislação, os materiais da Azul (COMAT e
AOG) classificados como artigos perigosos quando a estrutura de Suprimentos
Técnicos não for adequada para o despacho, e os artigos perigosos na condição de
carga comercial, desde que, preparados conforme previsto na legislação.

Somente funcionários habilitados no curso de artigos perigosos estão autorizados a


executar as atividades que envolvam os artigos perigosos, e devem garantir que a
aceitação e o transporte de cargas e artigos perigosos devem ser realizados em
conformidade com a legislação vigente.

Qualquer funcionário da Azul, ou de empresa que atue em seu nome, ao identificar


uma etiqueta de perigo ou marca/etiqueta de manuseio, um rótulo de identificação de
artigo perigoso em ULD, uma marca, ou um documento em desacordo com a
regulamentação vigente de transporte aéreo de artigos perigosos nacional e/ou
internacional, deve recusar o seu transporte nas áreas de aceitação cargas, ou
impedir sua continuidade em qualquer aeronave da frota da Azul, quando seu
transporte já estiver iniciado.

A aceitação e despacho de carga que não seja classificada ou que não contenha
artigo perigoso, será executa conforme os procedimentos descritos no Manual Geral
de Cargas – Processos.

9.2. ACEITAÇÃO – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

O funcionário da área de Cargas que esteja responsável pela aceitação de cargas e


artigos perigosos deverá seguir os passos abaixo.

9.2.1. Documentação de transporte

Solicitar ao expedidor a apresentação das seguintes documentações conforme sua


aplicação:
• Nota(s) Fiscal(is) dos produtos, quando aplicável;
• Declaração de Expedidor para Artigos Perigosos, quando aplicável;
• Declaração(ões) de conteúdo, quando aplicável;

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-57
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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

• FISPQ/MSDS dos produtos, quando aplicável;


• Documentos referentes a embalagem com marcações da ONU (UN), quando
aplicável; ou
• Documentos comprobatórios dos testes realizados nas embalagens de artigos
perigosos em Quantidade Limitada, Quantidade Excetuada e embalagens para
Substâncias Biológicas, Categoria B (UN3373), quando as embalagens forem de
fabricação nacional;
• Outros documentados comprobatórios que sejam exigidos pela legislação,
conforme sua aplicação, como por exemplo, autorizações especiais para transporte
de artigos perigosos;
• Recusar as remessas de artigos perigosos que não estejam acompanhadas das
documentações necessárias para o transporte.

9.2.2. Identificação
• Verificar na(s) Nota(s) Fiscal(is) apresentadas pelo expedidor, a descrição dos
produtos para identificar se algum dos produtos declarados pode ser classificado
como artigo perigoso; ou
• Verificar na(s) declaração(ões) apresentadas pelo expedidor, a descrição dos
produtos para identificar se algum dos produtos declarados pode ser classificado
como artigo perigoso;
• Verificar se o(s) artigo(s) perigoso(s) declarados, são declarados em conformidade
com a subseção 4.2 do manual DGR da IATA ou tabela C-1 da IS nº 175-001 da
ANAC, no que diz respeito ao número UN ou ID e nome apropriado para embarque;
• Recusar as remessas que contenham artigos perigosos proibidos para o transporte
aéreo como carga e/ou que estejam declarados de maneira suspeita ou diferente do
que é informado na subseção 4.2 do DGR da IATA ou tabela C-1 da IS nº 175-001
da ANAC.

9.2.3. Checklist de aceitação

Ao recepcionar a embalagem e as documentações do artigo perigoso:


• Identificar através da documentação, etiquetas e marcas da embalagem o tipo de
artigo perigoso apresentado para transporte;
• Utilizar conforme sua aplicação e em conjunto com o Manual DGR da IATA e/ou
RBAC 175 e suas Instruções Suplementares um dos formulários de aceitação de
artigos perigosos listados abaixo:
• F-CSS-004 – Lista de verificação para embarque de cargas perigosas não
radioativas (anexo 15.4).
• F-CSS-011 – Lista de verificação para embarque de cargas perigosas radioativas
(anexo 15.5).
• F-CSS-012 – Lista de verificação para embarque de gelo seco (anexo 15.6).
• F-CSS-013 – Lista de verificação para embarque de UN3373, Substâncias
Biológicas, Categoria B (anexo 15.7)
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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

• Aplicar cada item do checklist, de forma a garantir que os pontos abaixo sejam
verificados:
• Documentação
• Garantir a apresentação de Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos
ou documentos alternativos, quando aplicável.
• Garantir que os artigos perigosos declarados são iguais em quantidade e tipo
de embalagens apresentadas e estão em conformidade com a legislação
vigente.
• Embalagem
• Garantir que a embalagem utilizada é adequada para o transporte.
• Garantir que a embalagem foi construída respeitando os requisitos da
legislação vigente.
• Assegurar que as embalagens estejam em conformidade com as
documentações que as certificam, quando aplicável.
• Garantir que as embalagens tenham tamanho adequado para a fixação das
marcas e etiquetas necessárias.
• Assegurar que as embalagens estão livres de danos, avarias e não
apresentam vazamentos.
• Marcação e etiquetagem
• Assegurar que o expedidor utilizou as etiquetas e marcas de perigo e
manuseio em conformidade com a legislação.
• Garantir quando da reutilização de embalagens, que marcas e etiquetas
irrelevantes foram removidas ou tampadas.
• Assegurar que as embalagens com marcas da ONU e/ou embalagens de
artigos perigosos em Quantidade Limitada, Quantidade Excetuada ou
Substâncias Biológicas, Categoria B (UN3373) estejam marcadas conforme
as documentações que as certificam, quando aplicável.
• Garantir que as embalagens são marcadas com o nome e endereços
completos do remetente, do destinatário, o número UN ou ID do artigo
perigoso, o nome apropriado para transporte do artigo perigoso e a
quantidade líquida em cada embalagem conforme previsto na legislação.
• Aceitar a remessa de artigo perigoso caso todos os itens do checklist tenham sido
assinalados com as respostas “Sim” e/ou “Não Aplicável – N/A”; ou
• Recusar o transporte caso um ou mais itens do checklist tenham sido assinalados
com a resposta “Não”, bem como, recusar o transporte caso seja verificada a falta
de qualquer documentação que seja necessária para o transporte conforme
previsto na legislação vigente.

As remessas de artigos perigosos somente serão aceitas ou recusadas para


transporte, após todos os itens do checklist terem sido verificados.

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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Aceitação – (AD16, AD17, AD19, AD20, AD21)

O formulário de checklist será preenchido em duas vias, que serão integralmente


preenchidas com as seguintes informações, além das respostas aos itens de
verificação:
• AWB/CT-E;
• Origem e destino da remessa;
• Comentários – utilizar este campo para informar ao expedidor o(s) motivo(s) da
recusa;
• Verificado por – Preencher com nome completo e número de matrícula da pessoa
responsável pelo preenchimento do formulário;
• Local;
• Assinatura;
• Data;
• Hora.

Para os casos em que a remessa seja aceita, uma via do checklist será arquivada na
área de aceitação e uma via será enviada juntamente com a remessa.

Para os casos em que a remessa seja recusada, uma via do checklist será entregue
ao expedidor e uma via será arquivada na área de aceitação.

As remessas recusadas serão registradas no formulário F-CSS-026 – Controle de


Artigos Perigosos Recusados.

9.2.4. Conhecimento de transporte (AWB/CT-E)


• Aferir o peso e as dimensões da remessa;
• Emitir o AWB/CT-E conforme as instruções do Manual Geral de Carga – Processos;
Capítulo 2 e em conformidade com os procedimentos descritos na IS nº 175-003,
tomando como base as informações da Declaração do Expedidor para Artigos
Perigosos;
• Informar no campo informações de manuseio a(s) frase(s) necessária(s) e
requerida(s) para o transporte de artigos perigosos, conforme previsto na IS nº
175-003; item 5.3.23;
• Etiquetar o(s) volume(s), com as etiquetas de rastreamento emitidas pelo sistema
de cargas.

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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Envio de informações ao Centro de Despacho de Voos (CDV)

9.3. ENVIO DE INFORMAÇÕES AO CENTRO DE DESPACHO DE VOOS (CDV)

Antes da partida do voo, o funcionário da área de Cargas que esteja responsável pela
preparação do voo, enviará ao CDV através do sistema de peso e balanceamento,
algumas informações sobre os artigos perigosos (COMAT, AOG e carga comercial)
que serão transportados, estas informações serão utilizadas para o planejamento do
carregamento.

As seguintes informações serão transmitidas via sistema, conforme as instruções do


Manual Geral de Cargas; Capítulo 3; item 3.10:
• Peso;
• Número de volumes;
• Origem e destino da remessa;
• Informar que o artigo perigoso se trata de carga comercial, COMAT e/ou AOG;
• Código IMP correspondente ao artigo perigoso.

Os embarques de Gelo Seco (UN1845) e de Baterias de Lítio (UN3090, UN3091,


UN3480 e UN3481), mesmo aqueles preparados conforme a Seção II das Instruções
de Embalagem 965, 966, 967, 968, 969 e 970, serão igualmente comunicados com
todas as informações destacadas acima.

O funcionário responsável pelo envio das informações deve garantir a exatidão dos
dados transmitidos.

9.4. ARQUIVO

Na área de Cargas onde ocorra a aceitação e despacho de artigo perigoso, serão


mantidos em arquivo por um período mínimo de seis meses, os seguintes
documentos dos artigos perigosos aceitos para transporte:
• Checklist de aceitação de artigo perigoso;
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos; ou
• Declaração de conteúdo;
• Nota Fiscal;
• Ordem de transferência do material, quando se tratar de COMAT ou AOG;
• FISPQ/MSDS;
• AWB/CT-E;
• NOTOC;
• Outros documentos apresentados pelo expedidor.

Também serão mantidos em arquivo separado por um período mínimo de seis


meses, os seguintes documentos referentes aos artigos perigosos que tiveram seu

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Capítulo 9: ACEITAÇÃO DE CARGA E ARTIGO PERIGO
Seção: Arquivo

transporte recusado devido a erro e/ou omissão do expedidor com relação a


documentação, embalagem, marcação e/ou etiquetagem:
• Checklist de aceitação de artigo perigoso;
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos; ou
• Declaração de conteúdo;
• FISPQ/MSDS;
• Outros documentos apresentados pelo expedidor.

Os documentos poderão ser arquivados de forma eletrônica, desde que, seja


garantida a sua impressão e disponibilização sempre que forem solicitados.

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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Geral

CAP 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS

10.1. GERAL

Neste capítulo serão descritos os procedimentos referentes a captura de dados dos


artigos perigosos transportados como carga comercial, COMAT ou AOG, bem como,
os procedimentos referentes a elaboração do Relatório de Transporte de Artigos
Perigosos que será enviado à ANAC.

Todos os procedimentos de emissão do AWB/CT-E, de captura de dados e de


elaboração do relatório estão em conformidade com a IS nº 175-003 e IS nº 175-009
da ANAC.

Visto que a emissão do AWB/CT-E e sua movimentação é registrada eletronicamente


em sistema, as Unidades Azul Cargo Express, as áreas de Suprimentos Técnicos e
Manutenção, estão desobrigadas de preencher uma lista contendo os artigos
perigosos aceitos para transporte.

Também são descritos neste capítulo os procedimentos para registro das remessas
de artigos perigosos recusadas para transporte.

10.2. CAPTURA DE DADOS DOS ARTIGOS PERIGOSOS

O sistema de cargas da Azul está parametrizado para capturar eletronicamente as


seguintes informações dos artigos perigosos durante a emissão do AWB/CT-E, sejam
eles carga comercial, COMAT ou AOG:
• Tipo de conhecimento aéreo (AWB/CT-E);
• Número operacional do CT-E;
• Chave de acesso do CT-E;
• Número do AWB (Master);
• Número do AWB (House);
• Número UN ou ID;
• Nome apropriado para transporte;
• Número de volumes;
• Quantidade total de artigos;
• Unidade de medida utilizada;
• Informações adicionais de manuseio.

O sistema de cargas também está parametrizado para capturar eletronicamente as


seguintes informações sobre a movimentação dos artigos perigosos:
• Número do voo;
• Prefixo da aeronave;
• Tipo de aeronave (passageiro ou cargueiro);
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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Elaboração do relatório de transporte de artigos perigosos

• Data do voo;
• Aeródromo de origem;
• Aeródromo de destino;

10.3. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE TRANSPORTE DE ARTIGOS


PERIGOSOS

Após o encerramento do mês anterior e até o décimo dia útil do mês vigente os
funcionários da Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais da Azul são
responsáveis por:
• Extrair do sistema de cargas relatório com as informações de todos os artigos
perigosos transportados no mês anterior;
• Elaborar o Relatório de Transporte de Artigos Perigosos no padrão ANAC,
contendo as seguintes informações:
• Data do voo;
• Código do operador aéreo;
• Número do voo;
• Prefixo da aeronave;
• Tipo de aeronave (passageiro ou cargueiro);
• Aeródromo de origem;
• Aeródromo de destino;
• Tipo de conhecimento aéreo (AWB/CT-E);
• Número operacional do CT-E;
• Chave de acesso do CT-E;
• Número do AWB (Master);
• Número do AWB (House);
• Número UN ou ID;
• Número de volumes;
• Quantidade total do artigo perigoso transportado;
• Unidade de medida utilizada;
• Informações adicionais de manuseio.
• Enviar o Relatório de Transporte de Artigos Perigosos à ANAC através do endereço
eletrônico artigo.perigoso@anac.gov.br.

10.4. ARQUIVO DO RELATÓRIO DE TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS

A Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais da Azul é responsável por


manter em arquivo eletrônico por tempo indeterminado de todos os Relatórios de
Transporte de Artigos Perigosos enviados à ANAC.

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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Registro de remessa de artigo perigoso recusada

Os arquivos deverão estar disponíveis para consulta e impressão sempre que forem
solicitados.

10.5. REGISTRO DE REMESSA DE ARTIGO PERIGOSO RECUSADA

Após o envio do formulário F-CSS-026, a Coordenação Procedimentos & Melhoria


Contínua de Cargas, é responsável por consolidar os dados enviados utilizando o
formulário F-CSS-027 – Relatório de artigos perigosos recusados até o quinto dia útil
do mês à Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais e Gerência de
Qualidade e Performance através dos e-mails cargostandards@voeazul.com.br e
safety.data@voeazul.com.br.

As instruções para preenchimento do formulário F-CSS-026 são dadas a seguir:

Campo Instrução de preenchimento


Preencher com o CEA Code da Unidade
BASE Azul Cargo ou Almoxarifado onde houve a
recusa, ex,: VCPFA, POAST.
Informar o mês de apuração das recusas.
MÊS REFERÊNCIA
Utilizar o padrão MMM/AAAA.
Preencher com o nome completo do
responsável pelo preenchimento do
RESPONSÁVEL PELO formulário. Recomenda-se que o
PREENCHIMENTO preenchimento seja realizado por
Tripulante que possua o treinamento de
artigos perigosos Categoria 6 válido.
Informar o dia em que a remessa foi
DATA recusada. Utilizar o padrão
DD/MM/AAAA.
Informar a Classe ou Divisão de Perigo do
CLASSE OU DIVISÃO DE PERIGO artigo perigoso recusado. (Preencher
somente com números)
Informar o número UN/ONU ou ID do
NÚMERO UN / ID artigo perigoso recusado. (Preencher
somente com números)
Informar o nome próprio para transporte
NOME PRÓPRIO PARA EMBARQUE do artigo perigoso recusado, conforme o
Manual DGR IATA.

Após o preenchimento do formulário F-CSS-026 – Controle de artigos perigosos


recusados, este é enviado mensalmente até o segundo dia útil à Coordenação de
Procedimentos & Melhoria Contínua de Cargas através do e-mail
processos.cargas@voeazul.com.br, contendo as informações referentes as remessas
recusadas no mês anterior.

Após o envio do formulário F-CSS-026, a Coordenação Procedimentos & Melhoria


Contínua de Cargas, é responsável por consolidar os dados enviados utilizando o
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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-65
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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Registro de remessa de artigo perigoso recusada

formulário F-CSS-027 – Relatório de artigos perigosos recusados até o quinto dia útil
do mês à Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais e Gerência de
Qualidade e Performance através dos e-mails cargostandards@voeazul.com.br e
safety.data@voeazul.com.br.

As instruções para preenchimento do formulário F-CSS-027 são dadas a seguir:

Campo Instrução de preenchimento


Informar o mês de apuração das recusas.
MÊS REFERÊNCIA
Utilizar o padrão MMM/AAAA.
Preencher com o nome completo do
responsável pelo preenchimento do
RESPONSÁVEL PELO formulário. Recomenda-se que o
PREENCHIMENTO preenchimento seja realizado por
Tripulante que possua o treinamento de
artigos perigosos Categoria 6 válido.
Preencher com o CEA Code da Unidade
BASE Azul Cargo ou Almoxarifado onde houve a
recusa, ex,: VCPFA, POAST.
Informar o dia em que a remessa foi
DATA recusada. Utilizar o padrão
DD/MM/AAAA.
Informar a Classe ou Divisão de Risco do
CLASSE OU DIVISÃO DE RISCO artigo perigoso recusado. (Preencher
somente com números)
Informar o número UN/ONU ou ID do
NÚMERO UN / ID artigo perigoso recusado. (Preencher
somente com números)
Informar o nome próprio para transporte
NOME PRÓPRIO PARA EMBARQUE do artigo perigoso recusado, conforme o
Manual DGR IATA.

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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Arquivo de registro de remessa de artigo perigoso recusada

10.6. ARQUIVO DE REGISTRO DE REMESSA DE ARTIGO PERIGOSO


RECUSADA

As unidades Azul Cargo Express e almoxarifados autorizados a realizar operações


com artigos perigos são responsáveis por manter em arquivo digital por um período
mínimo de seis meses, o formulário F-CSS-026 – Controle de artigos perigosos
recusados.

A Coordenação de Procedimentos & Melhoria Contínua de Cargas é responsável por


manter em arquivo digital por um período mínimo de seis meses, o formulário
F-CSS-026 – Controle de artigos perigosos recusados e o formulário F-CSS-027 –
Relatório de artigos perigosos recusados.

A Gerência de Segurança da Carga & Padrões Especiais e a Gerência de Qualidade


e Performance são responsáveis por manter em arquivo digital por um período
mínimo de seis meses, o formulário F-CSS-027 – Relatório de artigos perigosos
recusados.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-67
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Capítulo 10: RELATÓRIOS DE ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Arquivo de registro de remessa de artigo perigoso recusada

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Geral

CAP 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)

11.1. GERAL

O embarque de artigo perigoso como bagagem, carga comercial, COMAT ou AOG,


será informado ao Comandante do voo através de NOTOC – Notificação ao
Comandante (anexos 15.8 e 15.9), antes de se iniciar os procedimentos para
decolagem da aeronave.

Ao funcionário responsável pelo carregamento da aeronave, também será


apresentada a NOTOC juntamente com o plano de carregamento, antes de se iniciar
o carregamento da aeronave, para que este garanta o posicionamento do artigo
perigoso conforme planejado.

11.2. EMISSÃO DE NOTOC

A NOTOC será ser emitida pelas áreas de CDV – Centro de Despacho de Voos,
Cargas, Manutenção, Suprimentos ou Aeroportos, conforme o local onde houver o
embarque de artigo perigoso. O preenchimento da NOTOC sempre será realizado por
funcionário habilitado no treinamento de artigos perigosos de acordo com as funções
que executa.

As informações para emissão da NOTOC são disponibilizadas com antecedência


suficiente, principalmente quando a emissão é de responsabilidade do Despachante
de Voo, tendo em vista além do preenchimento da NOTOC a elaboração do plano de
carregamento da aeronave.

As informações transmitidas ao Despachante de Voo serão obrigatoriamente as


mesmas que são informadas na NOTOC que é entregue ao Comandante do voo. O
Despachante de Voo deve receber as informações exatas do artigo perigoso
embarcado, pois é sua responsabilidade auxiliar a tripulação de voo a respeito do
artigo perigoso em uma situação de emergência ou não.

O preenchimento das informações sobre o artigo perigoso na NOTOC deve ser


preciso, seguindo claramente os dados constantes do AWC/CT-E e da Declaração do
Expedidor para Artigos Perigosos, quando se tratar de carga comercial, COMAT ou
AOG, ou de acordo com as informações obtidas junto ao passageiro quando se tratar
bagagem.

A NOTOC será emitida eletronicamente através do sistema de peso e balanceamento


ou de forma manual através do formulário F-CSS-002 – Notificação do Comandante,
caso o sistema de peso e balanceamento esteja indisponível.

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Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Emissão de NOTOC

11.2.1. Emissão de NOTOC eletrônica


• Acessar o sistema de peso e balanceamento;
• Selecionar o voo em que o artigo perigoso será embarcado;
• Selecionar a aba “NOTOC”;
• Preencher os campos da NOTOC de acordo com o tipo de artigo perigoso que será
transportado, considerando as instruções do Manual DGR da IATA ou IS nº
175-001.
• O artigo perigoso transportado como carga comercial, COMAT ou AOG será
informado no campo “Artigos Perigosos” da NOTOC.
• O artigo perigoso transportado como bagagem, será informado no campo
“Outras Cargas Especiais” da NOTOC.

Imprimir a NOTOC em três vias, considerando a seguinte distribuição:


• Uma via segue com o comandante do voo;
• Uma via para arquivo da área emissora;
• Uma via para arquivo no aeroporto de origem.

NOTA
Quando a NOTOC é emitida através do sistema de peso e
balanceamento o Despachante de Voo tem acesso direto a
NOTOC emitida

ATENÇÃO
QUALQUER ALTERAÇÃO EM RELAÇÃO AO ARTIGO
PERIGOSO INFORMADO, COMO POR EXEMPLO, CORTE
TOTAL OU PARCIAL DE CARGA OU BAGAGEM, DEVE SER
COMUNICADA DE IMEDIATO AO DESPACHANTE DE VOO,
PARA POSSIBILITAR A CORREÇÃO DA NOTOC E SE FOR O
CASO, CORREÇÃO DO PLANO DE CARREGAMENTO.

11.2.2. Emissão de NOTOC manual


• Utilizar o formulário F-CSS-002 – Notificação ao Comandante;
• Preencher os campos da NOTOC de acordo com o tipo de artigo perigoso que será
transportado, considerando as instruções do Manual DGR da IATA ou IS nº
175-001.
• O artigo perigoso transportado como carga comercial, COMAT ou AOG será
informado no campo “Artigos Perigosos” da NOTOC.
• O artigo perigoso transportado como bagagem, será informado no campo
“Outras Cargas Especiais” da NOTOC.
• •Emitir o formulário em três vias, considerando a seguinte distribuição:
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Emissão de NOTOC

• Uma via segue com o comandante do voo;


• Uma via para arquivo da área emissora;
• Uma via para arquivo no aeroporto de origem.
• Acessar o sistema de peso e balanceamento;
• Selecionar o voo em que o artigo perigoso será embarcado;
• Selecionar a aba “Chat” e informar os seguintes dados do artigo perigoso:
• Número do AWB/CT-E;
• Número UN ou ID;
• Nome apropriado para embarque;
• Número da Classe e/ou Divisão de Perigo e o(s) Perigo(s) Secundário(s),
quando aplicável;
• Grupo de Embalagem;
• Quantidade de volumes;
• Quantidade líquida por volume ou T.I. por volume, quando se tratar de artigo
perigoso radioativo;
• Categoria do material radioativo, quando aplicável;
• Peso total da carga;
• Código IMP;
• Código de Resposta a Emergência (Drill Code).
• Digitalizar o formulário F-CSS-002 – Notificação ao Comandante e enviar para o
e-mail cdv@voeazul.com.br.

Os embarques de Gelo Seco (UN1845) e de Baterias de Lítio (UN3090, UN3091,


UN3480 e UN3481), mesmo aqueles preparados conforme a Seção II das Instruções
de Embalagem 965, 966, 967, 968, 969 e 970, serão igualmente comunicados com
todas as informações destacadas acima.

O funcionário responsável pelo envio das informações deve garantir a exatidão dos
dados transmitidos

NOTA
Quando a NOTOC é emitida utilizando o formulário F-CSS-002,
é obrigatório que o funcionário responsável pela emissão da
NOTOC digitalize o formulário e o envie por e-mail para o
endereço cdv@voeazul.com.br.

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Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Emissão de NOTOC para voo com conexão

ATENÇÃO
QUALQUER ALTERAÇÃO EM RELAÇÃO AO ARTIGO
PERIGOSO INFORMADO, COMO POR EXEMPLO, CORTE
TOTAL OU PARCIAL DE CARGA OU BAGAGEM, DEVE SER
COMUNICADA DE IMEDIATO AO DESPACHANTE DE VOO,
PARA POSSIBILITAR A CORREÇÃO DA NOTOC E SE FOR O
CASO, CORREÇÃO DO PLANO DE CARREGAMENTO.

11.3. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO COM CONEXÃO

A remessa de artigo perigoso que passa por conexão em uma estação de trânsito,
seja ele direto (conexão na pista) ou indireto (a remessa é armazenada para posterior
conexão), será acobertada por uma nova NOTOC, que é emitida no ponto de
conexão.

A estação de origem é responsável por emitir a NOTOC que ampara a remessa de


artigo perigoso até o primeiro ponto de conexão.

11.4. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO COM ESCALA

Para a remessa de artigo perigoso embarcada em voo com escala (a remessa não é
desembarcada da aeronave), não há necessidade de emissão de nova NOTOC no
ponto de escala.

A estação de origem é responsável por emitir a NOTOC que ampara a remessa até o
destino final.

NOTA
Durante a escala caso exista a necessidade de troca da
tripulação de voo, a NOTOC será transferida para a próxima
tripulação.

11.5. EMISSÃO DE NOTOC PARA VOO ALTERNADO

Por motivos como problemas meteorológicos, problemas técnicos da aeronave, etc.


exista a necessidade de alternar o voo para outro aeroporto, os seguintes
procedimentos são adotados.

11.5.1. Prosseguimento do voo sem alterações

Não há necessidade de emissão de nova NOTOC.


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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-72
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Apresentação de NOTOC

11.5.2. Prosseguimento do voo com alterações

Havendo a necessidade de troca de aeronave, alteração do número do voo, ou troca


de tripulação, o DOV será responsável por:
• Notificar a estação responsável pela emissão da NOTOC embarcada, que uma
nova NOTOC deve ser emitida;
• Informar o número do novo; ou
• Informar a matrícula da nova aeronave;
• Informar a posição de carregamento do artigo perigoso.

Após a emissão da novo NOTOC a área responsável pela emissão juntamente com o
DOV são responsáveis por coordenar o envio da nova NOTOC para o aeroporto onde
o voo foi alternado, para que possa ser entregue as equipes responsáveis pelo
carregamento e a tripulação.

11.6. APRESENTAÇÃO DE NOTOC

Após emissão da NOTOC, esta será apresentada ao funcionário responsável pelo


carregamento da aeronave e posteriormente ao Comandante do voo, conforme os
procedimentos a seguir.

11.6.1. Apresentação da NOTOC ao responsável pelo carregamento


• Recepcionar a NOTOC emitida eletronicamente ou através do formulário
F-CSS-002 em três vias;
• Verificar a posição de carregamento do artigo perigoso informada na NOTOC;
• Verificar a posição de carregamento do artigo perigoso informada no plano de
carregamento;
• Orientar a equipe responsável pelo carregamento do artigo perigoso, quanto a
posição de carregamento e seguir os procedimentos descritos neste MAP no
Capítulo 12; itens 12.3 e 12.5;
• Assinar o campo “Verificado por” das três vias da NOTOC, confirmando que o
artigo perigoso foi carregado na posição planejada e está livre de danos, avarias,
derramamento e/ou vazamento;
• Encaminhar as três vias da NOTOC assinadas ao Comandante do voo.

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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Apresentação de NOTOC

ATENÇÃO
QUALQUER ALTERAÇÃO EM RELAÇÃO AO ARTIGO
PERIGOSO INFORMADO, COMO POR EXEMPLO, CORTE
TOTAL OU PARCIAL DE CARGA OU BAGAGEM, DEVE SER
COMUNICADA DE IMEDIATO AO DESPACHANTE DE VOO,
PARA POSSIBILITAR A CORREÇÃO DA NOTOC E SE FOR O
CASO, CORREÇÃO DO PLANO DE CARREGAMENTO.

11.6.2. Apresentação da NOTOC ao Comandante do voo


• Recepcionar a NOTOC emitida eletronicamente ou através do formulário
F-CSS-002 em três vias;
• Conferir o preenchimento dos seguintes campos da NOTOC:
• Número do voo
• Data
• Prefixo da aeronave;
• Aeroporto de destino;
• Número do AWB/CT-E;
• Nome apropriado para embarque;
• Número UN ou ID;
• Número da Classe ou Divisão de perigo, quando aplicável;
• Quantidade de volumes;
• Quantidade líquido ou número de T.I. por volume;
• Categoria do material radioativo, quando aplicável;
• Grupo de Embalagem;
• Código IMP;
• Aeronave cargueira, quando aplicável;
• Posição de carregamento;
• Descrição de conteúdo;
• Informação suplementar;
• Outras informações.
• Assinar o campo “Identificação e assinatura do Comandante” das três vias da
NOTOC, confirmando o recebimento das informações sobre o artigo perigoso a
bordo da aeronave;
• Manter uma via da NOTOC na cabine de comando durante todo o voo;
• Enviar duas dias da NOTOC assinadas aos times responsáveis pela operação de
solo da aeronave.

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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Acesso a NOTOC

O Comandante do voo, além do preenchimento da NOTOC, deve estar atento para o


preenchimento do campo “Captains Information / Notes – Informações ao
Comandante / Notas” da Load Sheet. Neste campo é informado o Código IMP –
Interline Message Procedure do artigo perigoso, onde é obrigatória uma verificação
entre o código presente na NOTOC e o código da Load Sheet, e havendo qualquer
divergência entre os documentos, o Comandante deve solicitar esclarecimentos do
Despachante de Voo.

A via da NOTOC mantida na cabine de comando, deve permanecer de fácil acesso ao


Comandante, de maneira que em uma situação de emergência, ele possa acessá-la
facilmente.

11.7. ACESSO A NOTOC

De acordo com os procedimentos descritos em 11.2.1 e 11.2.2, as informações


constantes da NOTOC e a própria NOTOC estão disponíveis ao CCO – Centro de
Controle Operacional da Azul, ao CDV – Centro de Despacho de Voo da Azul e ao
Despachante de Voo, após sua emissão e durante todo o percurso do voo, podendo
ser acessada a qualquer momento até que a aeronave chegue ao destino final.

11.8. ARQUIVO

As áreas de Cargas, Aeroportos, Suprimentos e Manutenção, devem manter em


arquivo por um período mínimo de seis meses a NOTOC emitida.

O formulário arquivado deve ser:


• Devidamente preenchido, conforme a aplicação e/ou necessidade;
• Datado;

Assinado pelos responsáveis pela confecção, acompanhamento do carregamento e


Comandante do voo.

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Capítulo 11: NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (AD18)
Seção: Arquivo

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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Geral

CAP 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E


DESCARREGAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS

12.1. GERAL

Os artigos perigosos serão manuseados, armazenados, carregados e descarregados


das aeronaves da frota da Azul Linhas Aéreas, sempre em conformidade com as
etiquetas de perigo e marcas/etiquetas de manuseio, onde somente os funcionários da
Azul ou aqueles que prestem serviços em seu nome, e que estejam habilitados no
treinamento de artigos perigosos conforme a legislação vigente estão autorizados a
realizar tais atividades.

Neste capítulo serão apresentados procedimentos para o correto manuseio dos artigos
perigosos durante a sua armazenagem e operações de transporte.

12.2. ARMAZENAGEM

A armazenagem dos artigos perigosos transportados como carga comercial, COMAT


ou AOG, será realizada em área apropriada, identificada e reservada especialmente
para este fim. A área de armazenagem dos artigos perigosos deve estar segregada
dos locais onde serão armazenados animais vivos e materiais comestíveis, por
exemplo.

Após a conclusão do processo de aceitação, o funcionário responsável por


movimentar os artigos perigosos até a área apropriada deve estar atento para os
seguintes pontos:
• Manusear e ordenar as remessas por volume e/ou por lote, garantindo que as
etiquetas de perigo estejam posicionadas de forma que possam ser visualizadas
fora da área segregada;
• Garantir que todos volumes estejam posicionados dentro da área segregada;
• Assegurar que os artigos perigosos que possam reagir perigosamente entre si,
sejam mantidos separados uns dos outros, conforme as segregações determinadas
pela IATA na tabela 9.3.A do Manual DGR e pela ANAC de acordo com a tabela G-1
da IS nº 175-001;
• Garantir que as remessas de baterias de lítio sejam segregadas dos artigos
perigosos das Classes de Perigo 1, 2.1, 3, 4.1 e 5.1;
• Manusear as embalagens de artigos perigosos que possuam as etiquetas de
manuseio “Este lado para cima” e/ou “Setas para cima”, garantindo que sejam
armazenadas conforme a orientação das etiquetas de manuseio;
• Assegurar que a armazenagem das Substâncias Auto Reativas (Divisão 4.1) e dos
Peróxidos Orgânicos (Divisão 5.2) seja feita em local fresco, bem ventilado,
protegido da luz solar direta e afastado de fontes de calor;
• Garantir que a armazenagem dos materiais radioativos seja feita de maneira que, a
exposição dos funcionários e do público a radiação seja mantida tão baixa quanto

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-77


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

seja possível. Deve-se levar em consideração o distanciamento entre pessoas e


radiação previsto na regulamentação.;
• Garantir armazenagem adequada aos materiais sensíveis a variações de
temperatura e radiação, como por exemplo, filmes fotográficos;
• Observar que alguns produtos químicos necessitam de armazenamento a baixa
temperatura e, sendo assim, uma precaução extra será tomada para que tais
materiais não sejam estocados em câmaras frias junto com outros produtos
incompatíveis.

12.3. CARREGAMENTO

O carregamento de artigos perigosos como bagagem, carga, COMAT e AOG a bordo


das aeronaves da Azul é realizado em conformidade com todos os requisitos de
segurança dispostos na regulamentação vigente.

Para efeitos de orientação para aceitação, planejamento do carregamento e


carregamento de artigos perigosos, é informada abaixo a classificação dos
compartimentos de carga das aeronaves da Azul Linhas Aéreas.
• Frotas Airbus A320
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota Airbus A321
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota Airbus A330-200
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota Airbus A330-900
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota Airbus A350-900
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota ATR 72-600 versão para passageiros
• Compartimentos de carga Classe B.
• Frota ATR 72-600 com modificação para versão cargueiro (Quick Change)
• Compartimentos de carga Classe E.
• Frota Boeing 737-400 Cargueiro
• Compartimento de carga principal (Main Deck), classificado como Classe E;
• Compartimentos de cargas inferiores (Lower Decks – porões), classificados
como Classe C.
• Frota Embraer E190 / E195 Versão E1 para passageiros
• Compartimentos de carga Classe C.
• Frota Embraer E195 Versão E1 com modificação para versão cargueiro
• Compartimento de carga principal (Main Deck), classificado como Classe F;

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-78


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Compartimentos de cargas inferiores (Lower Decks – porões), classificados como


Classe C.
• •Frota Embraer E195 Versão E2 para passageiros
• Compartimentos de carga Classe C.

Artigos perigosos podem ser transportados a bordo dos compartimentos de carga de


uma aeronave de passageiros, desde que, os compartimentos obedeçam aos
requisitos de certificação para Classe B ou Classe C.

12.3.1. Restrições de carregamento de artigos perigosos na cabine de comando


e de passageiros

Exceto pelo que é estabelecido na regulamentação, e conforme descrito na


representação Azul da Tabela 2.3.A demonstrada no anexo 15.2 deste MAP, além das
variações de países e de operadores aéreos, somente os artigos perigosos permitidos
de serem transportados como bagagem de mão, podem ser levados pelos pilotos na
cabine de comando e pelos comissários e passageiros na cabine de passageiros.

Artigos perigosos proibidos para transporte como bagagem de mão ou aqueles


preparados para transporte como carga comercial, COMAT ou AOG, estão proibidos
de serem carregados na cabine de comando e/ou cabine de passageiros.

Os funcionários responsáveis pelo atendimento dos passageiros devem:


• Prestar atendimento ao passageiro de acordo com os procedimentos descritos no
capítulo 5; itens 5.5.1, 5.5.3 e 5.5.4, deste MAP;
• Garantir que nenhum artigo perigoso além daqueles permitidos como bagagem de
mão sejam embarcados na cabine de clientes.

Os pilotos e os comissários da Azul, são instruídos durante o treinamento de artigos


perigosos sobre os artigos perigosos permitidos como bagagem de mão e aqueles
permitidos como bagagem despachada, conforme previsto na regulamentação e na
reprodução Azul da tabela 2.3.A, apresentada no anexo 15.2 deste MAP.

Pilotos e comissários devem estar atentos para:


• Preparar suas bagagens de mão e despachada, conforme os requisitos do
regulamento;
• Recusar o transporte na cabine de comando e/ou de passageiros de qualquer artigo
perigoso que seja proibido como bagagem de mão;
• Recusar o transporte na cabine de comando e/ou de passageiros de qualquer artigo
perigoso que tenha sido preparado para transporte como carga comercial, COMAT
ou AOG.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-79


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

12.3.2. Inspeção de artigo perigoso antes do carregamento

Antes de se iniciar o carregamento do artigo perigoso em um ULD (contêiner/palete)


ou em uma aeronave da Azul, a embalagem de artigo perigoso e o ULD serão
inspecionados conforme os procedimentos a seguir.

12.3.2.1. Inspeção de embalagem de artigo perigoso

O funcionário responsável por preparar os artigos perigosos para carregamento deve


garantir a sua inspeção antes do carregamento, estando atento para:
• Assegurar que as embalagens estão devidamente marcadas e etiquetadas, e as
marcas e etiquetas são visíveis;
• Garantir que as embalagens estão livres de danos e avarias, como por exemplo,
furos, rasgos, amassados, indícios de vazamento e/ou molhaduras, etc.;
• Garantir que não há embalagens abertas ou violadas;
• Assegurar que os critérios de acondicionamento e segregação são respeitados
conforme a regulamentação;
• Garantir que as remessas de artigos perigosos líquidos são posicionadas conforme
as marcas/etiquetas de orientação “Setas para cima” e/ou “Este lado para cima”, e
estão acompanhadas de mantas absorventes para contenção de possíveis
vazamentos ou derramamentos e proteção da aeronave;
• Impedir que qualquer artigo perigoso que não esteja em conformidade com as
situações relatadas acima seja enviado para carregamento.

12.3.2.2. Inspeção de ULD contendo artigo perigoso

O funcionário responsável por preparar um ULD (contêiner/palete) contendo artigos


perigosos para carregamento, deve garantir uma inspeção do equipamento ao término
da preparação, estando atento para:
• Garantir que o ULD está livre de danos e avarias;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos posicionadas no ULD estão
devidamente marcadas e etiquetadas;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos posicionadas no ULD estão livres
de danos e avarias, como por exemplo, furos, rasgos, amassados, indícios de
vazamento e/ou molhaduras, etc.;
• Assegurar que não há embalagens abertas ou violadas;
• Assegurar que os artigos perigosos sejam posicionados próximos as bordas do
palete ou próximos a porta do contêiner, garantindo que todas as etiquetas de
perigo e/ou marcas/etiquetas de manuseio estejam visíveis;
• Garantir que os critérios de acondicionamento e segregação dos artigos perigosos
dentro do ULD são respeitados conforme previsto na regulamentação;
• Garantir que as remessas de baterias de lítio sejam segregadas dos artigos
perigosos das Classes de Perigo 1, 2.1, 3, 4.1 e 5.1;

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-80


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Assegurar que as remessas de artigos perigosos líquidos s]ao posicionadas


conforme as marcas/etiquetas de orientação “Este lado para cima” e/ou “Setas para
cima”, e são protegidas por mantas absorventes para contenção de vazamentos,
derramamentos e proteção do ULD e da aeronave.
• Garantir que o ULD está corretamente identificado conforme descrito no Capítulo 4;
itens 4.4 e 4.4.1 deste MAP;
• Impedir que qualquer ULD contendo artigo perigoso que não esteja em
conformidade com as situações relatadas acima seja enviado para carregamento.

12.3.2.3. Situações adversas durante a inspeção

Durante a inspeção das embalagens e/ou dos ULDs contendo artigos perigosos,
caso sejam observadas embalagens abertas ou com indícios de violação,
embalagens danificadas ou avariadas ou ainda vazamentos ou derramamentos, os
seguintes procedimentos são aplicáveis:
• Impedir que os volumes e/ou ULDs sejam enviados para carregamento;
• Mover os volumes e/ou ULDs para um local seguro;
• Acionar a autoridade competente, quando necessário;
• Retirar todas as embalagens do ULD, quando for o caso;
• Descartar o produto de maneira segura, quando for o caso e de acordo com as
orientações da autoridade competente;
• Inspecionar as demais embalagens de cargas e de artigos perigosos, para
garantir que não houve contaminação das mesmas;
• Inspecionar o(s) ULD(s) para garantir que não houve contaminação do(s)
mesmo(s).

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

As demais embalagens de cargas, de artigos perigosos e o(s) ULD(s), poderão seguir


para carregamento somente após inspecionados e declarados como não
contaminados.

12.3.3. Carregamento de artigos perigosos (AD15, AD16, AD17, AD21)

O planejamento do carregamento de artigos perigosos é realizado por funcionário do


CDV que esteja devidamente habilitado no treinamento de artigos perigosos, e durante
o planejamento do carregamento este funcionário deve:

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-81


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Analisar o tipo de aeronave em que os artigos perigosos serão carregados,


considerando a classificação dos compartimentos de carga das aeronaves da frota
da Azul, descritos no item 10.3, deste capítulo.
• Garantir a segregação entre os artigos perigosos que possam reagir perigosamente
entre si, conforme as segregações determinadas pela IATA na tabela 9.3.A do
Manual DGR e pela ANAC de acordo com a tabela G-1 da IS nº 175-001;
• Garantir que as remessas de baterias de lítio sejam segregadas dos artigos
perigosos das Classes de Perigo 1, 2.1, 3, 4.1 e 5.1;
• Assegurar a segregação entre os artigos perigosos e outras cargas especiais, tais
como, produtos comestíveis, animais vivos, etc.;
• Garantir que a limitação para transporte de artigos perigosos radioativos a bordo
das aeronaves da Azul é respeitada (anexo 15.10);
• Emitir as instruções de carregamento.

Sempre que possível os artigos perigosos, serão direcionados pelo CDV através das
instruções de carregamento para serem carregados nas posições próximas as portas
dos compartimentos de carga.

O carregamento de artigos perigosos nas aeronaves da Azul é realizado nos


seguintes compartimentos:
• Frota Airbus A320
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Airbus A321
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Airbus A330-200
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Airbus A330-900
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Airbus A350-900
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota ATR 72-600 versão para passageiros
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota ATR 72-600 com modificação para versão cargueiro (Quick Change)
• Somente nas FCBs (Fire Containment Bags) posicionadas no compartimento de
carga principal (Main Deck).
• Frota Boeing 737-400 Cargueiro
• Compartimento de carga principal (Main Deck);
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Embraer E190 / E195 Versão E1 para passageiros
• Porões dianteiros e traseiros.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-82


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Frota Embraer E195 Versão E1 com modificação para versão cargueiro


• Somente nas FCBs (Fire Containment Bags) posicionadas no compartimento de
carga principal (Main Deck);
• Porões dianteiros e traseiros.
• Frota Embraer E195 Versão E2 para passageiros
• Porões dianteiros e traseiros.

NOTA
O carregamento de artigos perigosos radioativos no
compartimento de carga CPT 5 (Bulk) das frotas Airbus A320,
A321, A330-200, A330-900 e A350-900 é proibido.

O carregamento de artigos perigosos radioativos nas frotas
Airbus A330-200, A330-900 e A350-900 é permitido somente em
ULD do tipo PAG, PLA ou PMC.

O carregamento de artigos perigosos radioativos na frota Boeing
737-400 Cargueiro é permitido somente em ULD do tipo PAG.

O carregamento de artigos perigosos radioativos na frota
Embraer E195 versão E1 com modificação para versão cargueiro
(Classe F), quando efetuado no compartimento de carga principal
(Main Deck) é permitido somente nas FCBs (Fire Containment
Bags) localizadas na parte traseira da aeronave (Cabine C).

O carregamento de artigos perigosos radioativos nas frotas ATR
e ATR - Quick Change é proibido.

Os artigos perigosos quando posicionados para carregamento na aeronave, são


manuseados somente por funcionários da Azul, ou por aqueles que prestam serviços
em seu nome, desde que, estejam devidamente habilitados no treinamento de artigos
perigosos.

NOTA
Os requisitos de segregação entre os artigos perigosos e entre
os artigos perigosos e outros tipos de cargas e bagagem, não se
limitam aos locais de armazenagem e ao carregamento da
aeronave. Os requisitos de segregação dos artigos perigosos
serão aplicados também durante a movimentação entre o
armazém e a aeronave.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-83


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

Os funcionários responsáveis pelo carregamento da aeronave, seguem as instruções


de carregamento enviadas pelo CDV e estão atentos para:
• Assegurar o manuseio correto das embalagens de artigos perigosos, evitando
arrastos e manuseio excessivo, de forma a garantir a integridade das embalagens;
• Movimentar os ULDs utilizando os equipamentos adequados, para garantir a
segurança da paletização e dos artigos perigosos;
• Garantir que todos os ULDs que contenham artigos perigosos estão devidamente
identificados, e quando se tratar de um palete, assegurar que as etiquetas de perigo
e marcas/etiquetas de manuseio dos artigos perigosos estão visíveis;
• Assegurar que o carregamento a granel das embalagens de artigos perigosos é
realizado de maneira que as etiquetas de perigo e marcas/etiquetas de manuseio
estão visíveis;
• Manusear e carregar as embalagens de artigos perigosos que possuam as
etiquetas de manuseio “Este lado para cima” e/ou “Setas para cima”, conforme a
orientação de manuseio;
• Garantir que nenhuma embalagem de artigo perigoso ou ULD contendo artigo
perigoso que esteja identificado com a etiqueta “Somente Aeronave Cargueira
(Cargo Aircraft Only – CAO)” seja carregado em uma aeronave de passageiros;
• Assegurar a segregação entre os artigos perigosos que possam reagir
perigosamente entre si, conforme as segregações determinadas pela IATA na
tabela 9.3.A do Manual DGR e pela ANAC de acordo com a tabela G-1 da IS nº
175-001;
• Garantir que as remessas de baterias de lítio sejam segregadas dos artigos
perigosos das Classes de Perigo 1, 2.1, 3, 4.1 e 5.1;
• Assegurar a segregação entre os artigos perigosos e outras cargas especiais, tais
como, produtos comestíveis, animais vivos, etc.;

12.3.3.1. Carregamento de Substâncias Auto Reativas e Peróxidos Orgânicos

Durante o carregamento de Substâncias Auto Reativas (Div. 4.1) e Peróxidos


Orgânicos (Div. 5.2), os funcionários responsáveis pelo carregamento devem estar
atentos para:
• Garantir que as remessas são protegidas da luz solar direta e estão em local
bem ventilado;
• Assegurar que as remessas são carregadas distantes de fontes de calor;
• Assegurar a segregação correta de acordo com o que é determinado pela IATA
na tabela 9.3.A do Manual DGR e pela ANAC de acordo com a tabela G-1 da IS
nº 175-001.

12.3.3.2. Carregamento de Gelo Seco (AD21)

Os funcionários responsáveis pelo carregamento das remessas de gelo seco a


bordo das aeronaves da Azul, estão atentos para:

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-84


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Garantir que as remessas não excedem os valores máximos permitidos por


volume;
• Assegurar que as remessas de gelo seco são compatíveis com a capacidade
máxima permitida por tipo de aeronave da Azul;
• Garantir a segregação entre as remessas de gelo seco e cargas especiais, como
por exemplo, animais vivos e produtos comestíveis;
• Assegurar que as embalagens contendo gelo seco, são carregadas de maneira
que a dissipação do CO2 produzido não seja impedida.

12.3.3.3. Carregamento de Materiais Magnéticos

O carregamento de materiais magnéticos a bordo das aeronaves da Azul segue as


seguintes recomendações:
• Carregar os materiais magnéticos nos compartimentos de carga traseiros,
garantindo a maior distância possível entre os sistemas de navegação e
orientação da aeronave e as remessas;
• Assegurar que as embalagens de materiais magnéticos mantenham certa
distância entre si, de maneira a não potencializar o alcance do campo magnético.

12.3.3.4. Proteção dos artigos perigosos

Todos os meios possíveis para evitar que as embalagens de artigos perigosos


sejam danificadas durante o carregamento e transporte serão adotados pelos
funcionários responsáveis pelo carregamento considerando:
• Evitar que volumes de bagagens, cargas e mala postal classificados como
pesados sejam posicionados próximos aos artigos perigosos;
• Carregar as embalagens de artigos perigosos em posição isolada do
compartimento de carga, quando for possível, levando em conta a segregação
entre os artigos perigosos;
• Evitar o empilhamento de cargas, bagagens ou mala postal sobre as embalagens
de artigos perigosos;
• Garantir que o empilhamento das embalagens de artigos perigosos obedeça ao
que é previsto na regulamentação e recomendado pelo embarcador;
• Garantir atenção especial aos artigos perigosos líquidos, carregando as
embalagens que contenham marcas/etiquetas “Este lado para cima” e/ou “Setas
para cima” de acordo com as instruções de orientação;
• Acomodar as embalagens de artigos perigosos de maneira que não existe perigo
de que a movimentação da aeronave as retire de sua orientação.

12.3.3.5. Fixação dos artigos perigosos

Além requisitos de proteção dos artigos perigosos descritos em 12.3.3.4 deste


capítulo, as embalagens de artigos perigosos serão retidas nos compartimentos de
carga ou em um ULD, considerando o que segue:

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-85


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Carregamento

• Utilizar redes e/ou fitas de carga, conforme necessário, quando as embalagens


de artigos perigosos são carregadas em ULD;
• Utilizar redes ou fitas de cargas, conforme a necessidade, para fixar as
embalagens de artigos perigosos diretamente no compartimento de cargas da
aeronave.

Ainda existem algumas recomendações especiais quanto ao transporte de


cilindros:

Carregar os cilindros deitados, exceto os cilindros de líquidos criogênicos que são


obrigatoriamente transportados de pé;

Fixar os cilindros no assoalho do ULD ou no assoalho do compartimento de carga


da aeronave, utilizando fitas de cargas e considerando acomodar os cilindros em
posição horizontal ao sentido do voo.

12.3.4. Carregamento de artigos perigosos em aeronave cargueira (AD15, AD16,


AD17, AD21)

Os procedimentos aplicáveis para carregamento de artigos perigosos em aeronave


cargueira, são os mesmos descritos neste capítulo em 12.3, 12.3.1, 12.3.2 e 12.3.3,
somados aos procedimentos a seguir:
• Garantir que todas as embalagens de artigos perigosos que são identificadas com a
etiqueta “Somente Aeronave Cargueira (Cargo Aircraft Only – CAO)” são
carregadas em um compartimento de carga Classe C;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos que são identificadas com a
etiqueta “Somente Aeronave Cargueira (Cargo Aircraft Only – CAO)” quando
carregadas em um ULD, este ULD é equipado com sistemas para detecção e
combate ao fogo equivalentes aos sistemas de um compartimento de carga Classe
C;
• Permitir quando possível que, em uma situação de emergência, um membro da
tripulação ou outra pessoa autorizada possa acessar as embalagens de artigos
perigosos e realizar a sua movimentação, quanto tamanho e peso permitirem e
efetuar a sua separação de outras cargas e/ou artigos perigosos.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-86


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Descarregamento

12.4. DESCARREGAMENTO

Durante o descarregamento da aeronave ou desmontagem/descarregamento de um


ULD (contêiner/palete) os funcionários responsáveis por essas tarefas, são obrigados
a cumprir com os seguintes procedimentos.

12.4.1. Inspeção de embalagem de artigo perigoso


• Assegurar que as embalagens estão devidamente marcadas e etiquetadas;
• Garantir que as embalagens estão livres de danos e avarias, como por exemplo,
furos, rasgos, amassados, indícios de vazamento e/ou molhaduras, etc.;
• Garantir que não há embalagens abertas ou violadas;
• Garantir que as remessas de artigos perigosos líquidos são manuseadas conforme
as marcas/etiquetas de orientação “Setas para cima” e/ou “Este lado para cima”;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos da Divisão 4.1 (Substâncias Auto
Reativas) e da Divisão 5.2 (Peróxidos Orgânicos) quando descarregadas da
aeronave, são protegidas da luz solar direta e posicionadas em local bem ventilado;
• Assegurar que as embalagens são manuseadas e posicionadas para serem
transferidas ao Terminal de Cargas, de maneira que as etiquetas de perigo e as
marcas/etiquetas de manuseio estão visíveis.

12.4.2. Inspeção de ULD contendo de artigo perigoso


• Garantir que o ULD está livre de danos e avarias;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos descarregadas do ULD estão
devidamente marcadas e etiquetadas;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos descarregadas do ULD estão
livres de danos e avarias, como por exemplo, furos, rasgos, amassados, indícios de
vazamento e/ou molhaduras, etc.;
• Assegurar que não há embalagens abertas ou violadas;
• Assegurar que as remessas de artigos perigosos líquidos são manuseadas
conforme as marcas/etiquetas de orientação “Este lado para cima” e/ou “Setas para
cima”;
• Garantir que as embalagens de artigos perigosos da Divisão 4.1 (Substâncias Auto
Reativas) e da Divisão 5.2 (Peróxidos Orgânicos) quando descarregadas do ULD,
são protegidas da luz solar direta e posicionadas em local bem ventilado
• Garantir que a etiqueta “ULD contendo artigo perigoso” é removida do ULD
imediatamente após o término do descarregamento;
• Assegurar que as embalagens de artigos perigosos descarregadas do ULD são
manuseadas e posicionadas para serem transferidas para o Terminal de Cargas ou
área de armazenagem (quando o descarregamento do ULD acontecer dentro do
terminal de cargas), de maneira que as etiquetas de perigo e as marcas/etiquetas
de manuseio estão visíveis.

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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Condições adversas durante o carregamento ou descarregamento de

12.5. CONDIÇÕES ADVERSAS DURANTE O CARREGAMENTO OU


DESCARREGAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS.

Durante o carregamento ou descarregamento de uma aeronave ou ULD, os


funcionários da Azul ou aqueles que prestam serviços em seu nome, e que são
responsáveis por essas atividades devem estar atentos para observar a integridade
física das embalagens de artigos perigosos.

É necessário estar atento para:


• Embalagens abertas ou violadas;
• Embalagens danificadas ou avariadas, observando a presença de furos, rasgos,
amassados, indícios de vazamento e/ou molhaduras.

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

Caso se observe alguma embalagem de artigo perigoso nas condições acima


mencionadas, é obrigatória a aplicação dos procedimentos a seguir.

12.5.1. Embalagem de artigo perigoso avariada


• Impedir que a embalagem de artigo perigoso seja carregada na aeronave ou ULD;
ou
• Retirar imediatamente a embalagem de artigo perigoso da aeronave ou ULD,
solicitando que esta remoção seja feita por pessoa ou autoridade competente,
quando for necessário;
• Mover a embalagem de artigo perigoso para um local seguro com auxílio da pessoa
ou autoridade competente, quando for o caso;
• Alinhar com a pessoa ou autoridade competente os meios para a eliminação segura
das embalagens e substâncias envolvidas no ocorrido.

Após a retirada e descarte das embalagens e artigos perigosos com problemas, os


funcionários responsáveis pelo carregamento e/ou descarregamento da aeronave ou
ULD devem:
• Inspecionar as demais embalagens de artigos perigosos e os volumes de carga
e bagagens que estavam próximos das embalagens de artigos perigosos com
problemas, para garantir que não houve contaminação;
• Retirar as embalagens de artigos perigosos, cargas e bagagens que tenham sido
contaminadas, e aplicar os procedimentos descritos nesse item;

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-88


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Condições adversas durante o carregamento ou descarregamento de

• Liberar as demais embalagens de artigos perigosos e os volumes de carga e


bagagens, somente após a inspeção e a declaração de que não há
contaminação.

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

12.5.2. Inspeção da aeronave e ULD

Caso sejam identificadas embalagens de artigos perigosos nas condições descritas


em 12.5, os seguintes procedimentos são aplicados pelas equipes de manutenção e
cargas para inspeção da aeronave e do ULD respectivamente.

12.5.2.1. Inspeção da aeronave


• Inspecionar a posição onde as embalagens de artigos perigosos ou ULD foram
acomodadas, a procura de dados, avarias ou contaminação;
• Acionar a pessoa ou autoridade competente no caso de contaminação, e solicitar
instruções para descontaminação da posição e/ou compartimento;
• Providenciar a limpeza e descontaminação da posição e/ou compartimento,
conforme as orientações da pessoa ou autoridade competente, em conjunto com
os procedimentos descritos no manual de manutenção da aeronave (Aircraft
Maintenance Manual – AMM) e Manual de Procedimentos da Manutenção de
Linha;
• Prover os reparos necessários para a posição e/ou compartimento, conforme os
procedimentos aprovados pelo fabricante da aeronave e área de manutenção da
Azul;
• Registrar no livro de bordo (Technical Log Book – TLB), as atividades
executadas;
• Garantir que a aeronave é liberada somente quando a limpeza e
descontaminação forem concluídas e os danos e avarias reparados.

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-89


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Condições adversas durante o carregamento ou descarregamento de

12.5.2.2. Inspeção do ULD


• Inspecionar o ULD a procura de dados, avarias ou contaminação;
• Acionar a pessoa ou autoridade competente no caso de contaminação, e solicitar
instruções para limpeza e descontaminação do ULD;
• Providenciar a limpeza e descontaminação do ULD, conforme as orientações da
pessoa ou autoridade competente;
• Encaminhar o ULD para reparo, quando for o caso;
• Registrar através do Checklist de danos e avarias à ULD (F-CSS-006), os danos
e avarias observados no ULD;
• Garantir que o ULD é liberado para uso, somente quando a limpeza e
descontaminação forem concluídas e os danos e avarias não comprometem sua
utilização.

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

12.5.3. Vazamento de material radioativo

Caso ocorra vazamento de embalagem que contenha material radioativo os


procedimentos abaixo são aplicáveis para as pessoas, ULD e aeronave envolvida:
• Identificar as pessoas envolvidas na ocorrência;
• Identificar as embalagens envolvidas na ocorrência;
• Identificar o ULD envolvido na ocorrência e impedir imediatamente que este seja
movimentado ou colocado em serviço;
• Identificar a aeronave envolvida na ocorrência e notificar as áreas competentes da
Azul (Tripulação do voo, Manutenção e CCO), para que a aeronave seja retirada
imediatamente de serviço;
• Isolar o local de acordo com a situação, considerando o isolamento das
embalagens, do ULD, das pessoas e da aeronave;
• Manter distância da área da ocorrência e dos itens envolvidos;
• Notificar a ocorrência imediatamente aos órgãos competentes, neste caso a CNEN
– Comissão Nacional de Energia Nuclear e o Corpo de Bombeiros.

A aeronave e/ou ULD que tenham sido contaminados por material radioativo, não
serão liberados até que os níveis de radiação de toda a superfície acessível e da
contaminação radioativa transitória sejam considerados aceitáveis.

A CNEN é responsável por orientar todas as medidas necessárias para tratamento da


ocorrência e seus técnicos devem trabalhar em conjunto com as áreas de Manutenção

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-90


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Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Condições adversas durante o carregamento ou descarregamento de

e Cargas da Azul, para permitir que a aeronave e o ULD retornem ao serviço somente
após a confirmação de que a contaminação foi tratada e a exposição aos níveis de
radiação é segura.

12.5.4. Vazamento de material infectante

Na eventualidade de vazamento de material infectante, os seguintes procedimentos


são adotados para tratamento da ocorrência durante o carregamento e/ou
descarregamento da aeronave:
• Identificar as embalagens e/ou ULD envolvido na ocorrência;
• Isolar a área, de forma a impedir que o ULD ou as embalagens sejam
movimentados;
• Entrar em contato com a pessoa ou órgão competente, neste caso a ANVISA –
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros;
• Garantir que as pessoas mantem distância segura da área isolada.

A ANVISA e o Corpo de Bombeiros, são responsáveis por fornecer as instruções


necessárias para tratamento da ocorrência ou providenciar o seu tratamento.

ATENÇÃO
NOS CASOS DE VAZAMENTOS OU DERRAMAMENTOS, NUNCA
CHEIRAR, PASSAR NOS OLHOS, COLOCAR NA BOCA OU
MANTER CONTATO DIRETO COM A SUBSTÂNCIA.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-91


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 12: ARMAZENAGEM, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE
ARTIGOS PERIGOSOS
Seção: Condições adversas durante o carregamento ou descarregamento de

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-92


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CAP 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

13.1. GERAL

Durante o transporte de bagagens, cargas, COMAT ou AOG contendo artigo


perigoso, os funcionários da Azul devem estar atentos a evidências de vazamentos,
odores, presença de fumaça e/ou fogo e adotar as ações imediatas caso seja
identificado problemas com artigo perigoso e/ou artigo perigoso oculto.

Incidente ou acidente com artigo perigoso em voo, será tratado conforme os


procedimentos previstos no DOC 9481.AN/928 da ICAO e IS nº 175-010 da ANAC.

A tripulação técnica (Pilotos) faz uso dos procedimentos de emergência definidos


neste MAP e no QRH (Quick Reference Handbook) da aeronave, sendo que ambos
estão disponíveis na cabine de comando da aeronave durante todo o voo, e é
utilizado o documento ao qual o acesso for mais rápido.

A tripulação de cabine (Comissários), segue os procedimentos de emergência


definidos neste MAP em conjunto com os procedimentos descritos no
MCmsV-Manual de Comissários de Voo, Capítulo 2.

13.2. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO (PILOTOS)

Estando de posse da NOTOC, o Comandante da aeronave ou um tripulante por ele


designado deve:
• Consultar a tabela “Guia de Resposta de Emergência” disponível na cabine de
comando (verificar o verso da NOTOC quando for utilizado o formulário
F-CSS-002, ou o QRH da aeronave, quando da utilização de NOTOC eletrônica);
• Decodificar o código de resposta correspondente ao tipo e artigo perigoso a bordo;
• Estabelecer os procedimentos de resposta à emergência adequada ao tipo de
artigo perigoso;
• Informar ao controle de tráfego aéreo (ATC) e ao aeroporto de pouso, assim que a
situação permita as seguintes informações sobre a emergência:
• Número UN ou ID;
• Nome apropriado para embarque;
• Quantidade de artigo perigoso a bordo;
• Localização do artigo perigoso dentro da aeronave;
• Código de Resposta à Emergência, também conhecido como Drill Code ou ERG
Code (Emergency Response Guidance).

Quando não for possível incluir todas as informações na comunicação, serão


informadas as partes mais relevantes.

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29/03/2019 Revisão: 07 MAP-93
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

13.2.1. Checklist para emergências com artigo perigoso

Além dos os procedimentos descritos no item anterior, havendo qualquer emergência


envolvendo artigo perigoso durante o voo a tripulação técnica deve executar o
Checklist de Emergência com Artigos Perigosos em Voo.

CHECKLIST PARA INCIDENTES COM ARTIGOS PERIGOSOS


Passo Ações
Seguir os procedimentos adequados de emergência em aeronave para combate ao fogo ou para
1.
remoção de fumaça

2. Aviso de não fumar aceso

3. Considerar o pouso assim que possível

4. Considerar a necessidade de desligar as fontes de energia não essenciais

5. Determinar a origem da fumaça, dos fumos ou do fogo

Para incidentes envolvendo artigos perigosos dentro da cabine de passageiros, consultar a lista de
verificação de responsabilidade dos membros da tripulação de cabine e coordenar as ações tomadas
6.
pelos membros da tripulação de voo e de cabine

7. Determinar o código de resposta a emergências (Drill Code)

Utilizar o guia de resposta a emergência em aeronaves com base na tabela de código de resposta a
8.
emergências (Drill Code) para ajudar a lidar com o incidente

Se a situação permitir, notificar o controle de tráfego aéreo sobre os artigos perigosos que estão sendo
9.
transportados

Após ou poso
Desembarcar todos os passageiros e os membros da tripulação antes da abertura de qualquer porta do
1.
compartimento de carga

Informar ao pessoal de solo ou aos serviços de emergência as características do artigo perigoso e sua
2.
localização

3. Fazer o reporte apropriado no registro de manutenção

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-94
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

13.3. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO (COMISSÁRIOS)

Durante o processo de embarque dos passageiros, acomodação das bagagens,


preparação da cabine para decolagem ou mesmo durante o voo, os comissários
devem estar atentos aos passageiros e as bagagens trazidas a bordo da aeronave,
para de identificar a presença de artigo perigoso e agir de forma assertiva quando é
necessário, uma vez que, os riscos geralmente oferecidos por um artigo perigoso
incluem:
• Possibilidade de contaminação do ambiente por gases inflamáveis, tóxicos,
anestésicos ou fumaça;
• Possibilidade de despressurização ocasionada por falha estrutural, devido à
explosão ou ação de corrosivos junto à estrutura ou portas de compartimentos;
• Possibilidade de fogo a bordo ou explosão;
• Possibilidade de exposição de material radioativo;
• Possibilidade de interferência no sistema de bússola, causada por material
magnético.

13.3.1. Checklist para emergências com artigo perigoso na cabine de


passageiros

Os checklists a seguir descrevem os procedimentos de emergência com artigo


perigoso na cabine de passageiros, que são executados pelos comissários quando
uma ocorrência é observada
CHECKLIST PARA FOGO OU FUMAÇA RELACIONADO COM BATERIA OU COM DISPOSITIVO
ELETRÔNICO PORTÁTIL
Passo Ação da tripulação de cabine
Identificar o objeto

Nota: há casos em que não é possível identificar o objeto (origem do fogo) imediatamente. Nesse caso,
aplique o procedimento de combate ao fogo (passo 2) e depois tente identificá-lo.

1.
Atenção: para evitar danos por incêndio repentino, não é recomendado abrir a bagagem afetada
quando houver qualquer indicação de fumaça ou de chamas.
Aplicar procedimento de combate ao fogo

a. Obtenha e utilize o extintor de incêndio adequado;


b. Obtenha e utilize equipamentos de proteção, conforme aplicável à situação;
c. Desloque os passageiros para longe da área, se possível;
d. Notifique o piloto em comando e os outros membros da tripulação de cabine.
2.

Nota: as ações deveriam ocorrer simultaneamente quando houver operação com mais de um membro
da tripulação de cabine.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-95
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

Remover a fonte de energia

a. Desconecte o dispositivo da fonte de energia, se for seguro fazê-lo;


b. Desligue a fonte de energia dos assentos, se aplicável;
c. Verifique se a alimentação das saídas elétricas restantes permanece desligada, se
3. aplicável.

Atenção: não tente remover a bateria do dispositivo.


Resfriar o dispositivo com água (ou outro líquido não inflamável)

4.
Nota: o líquido pode evaporar ao ser aplicado sobre uma bateria quente.

Manter o dispositivo em seu local de origem e monitorar uma possível reignição

a. se fumaça ou chama reaparecer, repita os passos 2 e 4.

5.
Atenção:
• Não tente pegar ou mover o dispositivo.
• Não cubra ou envolva o dispositivo.
• Não use gelo ou gelo seco para resfriar o dispositivo.

Quando o dispositivo esfriar


(por exemplo: aproximadamente 10 a 15 minutos)

a. Obtenha um recipiente vazio adequado;


6.
b. Encha o recipiente com água (ou com outro líquido não inflamável) suficiente para
cobrir o dispositivo;
c. Utilizando equipamento de proteção, coloque o dispositivo dentro do recipiente,
mergulhado completamente na água (ou em outro líquido não inflamável);
d. Armazene e proteja, se possível, o recipiente de forma a evitar que derrame.
7. Monitorar o dispositivo e a área ao redor durante o restante do voo
Após o pouso no próximo destino
8.

Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-96
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CHECKLIST PARA FOGO OU PARA FUMAÇA RELACIONADO COM BATERIA OU COM


DISPOSITIVO ELETRÔNICO PORTÁTIL NO COMPARTIMENTO SUPERIOR

Passo Ação da tripulação de cabine


Aplicar procedimento de combate ao fogo
a. Obtenha e utilize o extintor de incêndio adequado;
b. Obtenha e utilize equipamentos de proteção, conforme aplicável à situação;
c. Desloque os passageiros para longe da área, se possível;
1.
d. Notifique o piloto em comando e os outros membros da tripulação de cabine.

Nota: as ações deveriam ocorrer simultaneamente quando houver operação com mais de um membro
da tripulação de cabine.
Identificar o objeto

Se o dispositivo estiver visível e acessível ou se ele estiver na bagagem e suas chamas estiverem
visíveis:

a. Repita o passo 1 para extinguir as chamas, se aplicável;


b. Proceda com os passos 3 a 5.

2.
Se a fumaça vier do compartimento superior, mas o dispositivo não estiver visível ou acessível:

a. Remova as outras bagagens do compartimento superior para acessar a bagagem ou o


objeto afetado;
b. Identifique o objeto;
c. Proceda com os passos 3 a 5.

Atenção: para evitar danos por incêndio repentino, não é recomendado abrir a bagagem afetada
quando houver qualquer indicação de fumaça ou de chamas.
Resfriar o dispositivo com água (ou outro líquido não inflamável)
3.
Nota: o líquido pode evaporar ao ser aplicado sobre uma bateria quente.
Quando o dispositivo esfriar

a. Obtenha um recipiente vazio adequado;

4. b. Encha o recipiente com água (ou com outro líquido não inflamável) suficiente para
cobrir o dispositivo;
c. Utilizando equipamento de proteção, coloque o dispositivo dentro do recipiente,
mergulhado completamente na água (ou em outro líquido não inflamável);
d. Armazene e proteja, se possível, o recipiente de forma a evitar que derrame.

5. Monitorar o dispositivo e a área ao redor durante o restante do voo


Após o pouso no próximo destino
6.
a. Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-97
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CHECKLIST DE BATERIA SUPERAQUECIDA OU CHEIRO QUEIMADO DE ORIGEM ELÉTRICA


RELACIONADO COM DISPOSITIVO ELETRÔNICO PORTÁTIL – FOGO OU FUMAÇA NÃO
VISÍVEIS

Passo Ação da tripulação de cabine


1. Identificar o objeto
2. Instruir o passageiro a desligar o dispositivo imediatamente
Remover a fonte de energia

a. Desconecte o dispositivo da fonte de energia, se for seguro fazê-lo;


b. Desligue a fonte de energia dos assentos, se aplicável;
3. c. Verifique se a alimentação das saídas elétricas restantes permanece desligada, se
aplicável;
d. Verifique se o dispositivo permanece desligado pelo restante do voo.

Atenção: não tente remover a bateria do dispositivo.


Instruir o passageiro a manter o dispositivo visível e monitore de perto
4.
Atenção: Baterias instáveis podem acender mesmo após o dispositivo estar desligado.
Se fumaça ou chamas aparecerem
5.
a. Utilize a lista de verificação para fogo ou para fumaça relacionado com bateria ou com
dispositivo eletrônico portátil.
Após o pouso no próximo destino
6.
a. Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

Glossário Índice
26/07/2022 Revisão: 07 MAP-98
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CHECKLIST PARA DISPOSITIVO ELETRÔNICO PORTÁTIL INADVERTIDAMENTE ESMAGADO


OU DANIFICADO EM ASSENTO AJUSTADO ELETRICAMENTE

Passo Ação da tripulação de cabine


1. Notificar o piloto em comando e os outros membros da tripulação de cabine
Obter informações do passageiro, questionando-o

2. a. Peça para identificar o objeto;


b. Pergunte onde o passageiro suspeita que o objeto tenha caído ou escorregado;
c. Pergunte se o assento foi movido desde o desaparecimento do objeto.

3. Obter e utilizar equipamentos de proteção, se aplicável

Recupere o objeto
4.
Atenção: não mova o assento elétrica ou mecanicamente enquanto tenta pegar o objeto.
Se fumaça ou chamas aparecerem
5.
a. Utilize a lista de verificação para fogo ou para fumaça relacionado com bateria ou com
dispositivo eletrônico portátil.
Após o pouso no próximo destino
6.
a. Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-99
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CHECKLIST PARA FOGO ENVOLVENDO ARTIGOS PERIGOSOS

Passo Ação da tripulação de cabine


Identificar o objeto

Nota: há casos em que não é possível identificar o objeto (origem do fogo) imediatamente. Nesse
1. caso, aplique o procedimento de combate ao fogo (passo 2) e depois tente identificá-lo.

Atenção: para evitar danos por incêndio repentino, não é recomendado abrir a bagagem afetada
quando houver qualquer indicação de fumaça ou de chamas.
Aplicar procedimento de combate ao fogo

a. Obtenha e utilize o extintor de incêndio adequado;


b. Obtenha e utilize equipamentos de proteção, conforme aplicável à situação;
2. c. Desloque os passageiros para longe da área, se possível;
d. Notifique o piloto em comando e os outros membros da tripulação de cabine.

Nota: as ações deveriam ocorrer simultaneamente quando houver operação com mais de um
membro da tripulação de cabine.
Monitorar uma possível reignição
3.
a. Se fumaça ou chama reaparecer, repita o passo 2.

Quando o fogo estiver extinto


4.
a. Aplique a Lista de verificação para derramamento ou vazamento de artigos perigosos,
se necessário.
Após o pouso no próximo destino
5.
a. Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

CHECKLIST PARA DERRAMENTO OU VAZAMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS

Passo Ação da tripulação de cabine


1. Notificar o piloto em comando e outros membros da tripulação de cabine
2. Identificar o objeto
3. Pegar o kit de resposta a emergência ou outros itens que possam ser úteis
4. Colocar luvas de borracha e máscara antifumaça
5. Deslocar os passageiros para longe da área e distribuir toalhas ou panos molhados
6. Colocar os artigos perigosos em sacos de polietileno
7. Armazenar os sacos de polietileno em um local adequado

8. Tratar os assentos e os cobertores afetados da mesma maneira que o artigo perigoso

9. Cobrir a substância derramada no carpete ou no piso

10. Inspecionar periodicamente os objetos armazenados e os elementos contaminados

Após o pouso no próximo destino


11.
Aplique os procedimentos pós incidente do operador aéreo.

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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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Capítulo 13: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Seção:

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: GERAL

CAP 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO

14.1. GERAL

Qualquer situação, discrepância, incidente ou acidente envolvendo artigo perigoso na


condição de bagagem, carga, COMAT ou AOG, será notificada à ANAC, mesmo que
a bagagem ou a remessa de carga, COMAT ou AOG ainda não tenha sido aceita
para transporte.

São reportadas à ANAC as seguinte situações e/ou ocorrências com artigo perigoso:
• Artigo perigoso mal declarado;
• Artigo perigoso não declarado;
• Falta de capacidade técnica do expedidor;
• Manuseio inadequado de artigo perigoso;
• Carregamento incorreto;
• Potenciais falhas humanas;
• Procedimentos de segurança operacional ineficientes;
• Uso inapropriado da regulamentação;
• Não informar a tripulação de voo sobre o embarque de artigos perigosos através
de NOTOC, quando a utilização deste documento for obrigatória;
• Incidente com artigo perigoso;
• Acidente com artigo perigoso.

As condições descritas acima, quando ocorrerem em outros países com os quais a


Azul mantenha operações de voo, são reportadas às autoridades da aviação civil do
país onde venha a ocorrer o fato, e também são reportadas à ANAC.

Qualquer funcionário da Azul ou aqueles que prestam serviços em seu nome, mesmo
os terceirizados, subcontratos e os eventuais, podem e devem reportar as situações,
discrepâncias incidentes ou acidentes com artigos perigosos.

A Azul através de sua política de “Cultura Justa – Não Punitiva”, incentiva que os
seus funcionários, ou os que atuam em seu nome, reportem todas as ocorrências
com artigos perigosos, bem como, qualquer situação que possa afetar a segurança
de suas operações ou de outras empresas.

A notificações enviadas à ANAC, seguem os padrões e procedimentos estabelecidos


na IS nº 175-005.

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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: Notificação de ocorrência

14.2. NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA

Quando observada qualquer umas das situações descritas em 14.1, o funcionário que
observar a situação deve adotar os seguintes procedimentos:
• Identificar se a situação é classificada como:
• Incidente;
• Acidente; ou
• Condição latente.
• Obter informações sobre as pessoas envolvidas no embarque (passageiros,
expedidores, funcionários das áreas de cargas, rampa, aeroportos e manutenção);
• Obter informações sobre as pessoas envolvidas no atendimento do passageiro ou
do expedidor, quando se tratar de transporte de carga;
• Preencher o formulário NOAP – F-CSS-001 ou NOCLAP – F-CSS-023, de acordo
com a situação a ser reportada;
• Providenciar quando possível, os seguintes documentos que são considerados
como evidências:
• Conhecimento de Transporte Aéreo (AWB e/ou CT-e);
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos (DGD / Shipper’s Declaration);
• Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ) ou Material
Safety Data Sheet (MSDS);
• Checklist de aceitação de artigos perigosos;
• Certificado de conformidade da embalagem;
• Notas fiscais, incluindo a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou Invoice;
• Declarações de conteúdo;
• Código localizador da reserva;
• Número do ticket de passagem;
• Número do ticket de bagagem;
• Certificado de treinamento no curso de artigos perigosos dos funcionários
envolvidos;
• Fotos.
• Encaminhar o relato e as suas evidências ao focal point da Azul na base onde a
ocorrência for observada, considerando:
• Gerente de aeroporto, para ocorrências com bagagem;
• Coordenadores de cargas, Supervisores de terminal de cargas, ou Agentes de
carga líderes, para ocorrências com cargas, COMAT ou AOG.

A Azul padroniza que o encaminhamento das notificações de ocorrências à ANAC é


feito pelo focal point da base.

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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: Notificação de ocorrência

As ocorrências com bagagens são encaminhadas pelo Gerente de aeroporto, já as


ocorrências envolvendo cargas, COMAT ou AOG, são encaminhadas pelo
Coordenador de cargas, Supervisor de terminal de carga ou Agente de carga líder.

Os funcionários citados no parágrafo acima ao receber o relato e as suas evidências


são responsáveis pelos seguintes procedimentos:
• Verificar se há possibilidade de reunir outras evidências ao relato além daquelas
recebidas;
• Enviar o formulário de notificação (NOAP ou NOCLAP) à ANAC via e-mail
(artigo.perigoso@anac.gov.br); dentro dos prazos estabelecidos na IS nº 175-005;
• Enviar cópia do e-mail de notificação enviado à ANAC para a Diretoria de
Qualidade e Segurança da Azul, via e-mail (safety@voeazul.com.br);

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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: Notificação de ocorrência

14.2.1. Arquivo

As áreas de Aeroporto e Cargas devem conservar em arquivo físico ou eletrônico por


um período mínimo de seis meses os seguintes documentos:
• Formulário NOAP (F-CSS-001); ou
• Formulário NOCLAP (F-CSS-023);
• Conhecimento de Transporte Aéreo (AWB e/ou CT-e);
• Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos (DGD / Shipper’s Declaration);
• Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ) ou Material Safety
Data Sheet (MSDS);
• Checklist de aceitação de artigos perigosos;
• Certificado de conformidade da embalagem;
• Notas fiscais, incluindo a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou Invoice;
• Declarações de conteúdo;
• Código localizador da reserva;
• Número do ticket de passagem;
• Número do ticket de bagagem;
• Fotos.

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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: Tratamento de ocorrência

14.3. TRATAMENTO DE OCORRÊNCIA

A Diretoria de Qualidade e Segurança ao receber a notificação de ocorrência com


artigo perigoso, deve registrar a ocorrência no Sistema de Gerenciamento da
Segurança Operacional (SGSO).

Com base nas ocorrências registradas, a Azul é responsável por avaliar cada uma
das situações apontadas, e desenvolver e implementar ações corretivas e/ou
preventivas para mitigar os riscos e evitar ocorrências similares com artigos
perigosos.

As ocorrências são tratadas considerando:


• A natureza da ocorrência;
• As principais e possíveis causas que contribuíram para a ocorrência;
• Os principais e possíveis fatores humanos que contribuíram para a ocorrência;
• As ações corretivas e/ou preventivas que estejam mais alinhadas ao tipo de
ocorrência;
• Cientificar aos funcionários da Azul e aqueles prestam serviços em seu nome, as
ocorrências observadas e quais as ações que podem e devem ser adotadas para
evitar situações similares.

As tratativas das ocorrências, bem como, as ações adotadas serão evidenciadas e


registradas no sistema da SGSO da Azul.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-107
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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Capítulo 14: NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA COM ARTIGO PERIGOSO
Seção: Tratamento de ocorrência

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

CAP 15: ANEXO

15.1. DISPLAY DE ARTIGOS PERIGOSOS

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.2. ARTIGOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS PELO PASSAGEIRO E


TRIPULAÇÃO (TABELA 2.3.A)

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC


PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO

PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA

NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA


Bebidas na embalagem original e lacradas, com teor alcoólico até 24%
não têm restrição de quantidade, mas cada recipiente deve ter no máximo
1L.
NÃO SIM SIM NÃO
Aqui se enquadram as bebidas alcoólicas como cerveja, a maioria dos
vinhos e espumantes. Todas as bebidas devem ter rótulo e indicação do teor
alcoólico. Não são aceitas bebidas artesanais sem identificação.
Bebidas na embalagem original e lacradas, com teor alcoólico de 24% até
70% ficam restritas a no máximo 5L por cliente e cada recipiente deve ter no
máximo 1L. NÃO SIM SIM NÃO
Aqui se enquadram as bebidas como whisky, vodka e rum. Veja a indicação
do teor alcoólico no rótulo da embalagem.

Bebidas com teor alcoólico acima de 70% não são aceitas como bagagem.
A bebida mais conhecida com teor alcoólico acima deste valor é o absinto,
PROIBIDO
mas podemos ter algumas cachaças com teor alcoólico acima deste valor.
Veja no rótulo o teor alcoólico da bebida.

Munição (Divisão 1.4S - UN0012 e UN0014 - Cartuchos para rifles e


pistolas). Devem estar seguramente embalados, isto é, na embalagem
original ou em caixas que protejam os cartuchos, não excedendo 5Kg por
passageiro. Não há limite de passageiros transportando munição, mas cada
SIM SIM NÃO NÃO (SSR)
um só poderá transportar 5Kg. Munições explosivas ou incendiárias não são
aceitas. (AD01)
Veja no final da tabela a "NOTA" sobre o transporte de munições por agentes
públicos, conforme as Resoluções nº 461 e nº 462 - ANAC.
Mochila para resgate de avalanches, contendo cartucho de gás
comprimido da Divisão 2.2. Pode também ser equipada com um gatilho
pirotécnico contendo menos de 200mg de material da Divisão 1.4S. A
PROIBIDO
mochila deve estar embalada de tal maneira que não possa ser ativada
acidentalmente. O cartucho de gás deve ser equipado com válvula de alívio
de pressão. (AD05)
Maletas de segurança, caixas fortes ou semelhantes que contenham
material perigoso, pirotécnico ou baterias de lítio, são proibidas para PROIBIDO
transporte.

Fogões para acampamento sem o compartimento de combustível a gás.


Se houver compartimento para combustível líquido, este deverá estar seco,
limpo e sem cheiro, evitando assim o risco de incêndio. SIM SIM SIM SIM
Lembramos que os cilindros novos ou refil contendo gás para fogões e
luminárias de acampamento são proibidos para transporte.
Equipamento de Monitoração de Agentes Químicos quando
transportado por um oficial de agência governamental de combate a
SIM SIM SIM NÃO
armas químicas, em missão oficial, devidamente embalado e sem
baterias de lítio.
Dispositivos para incapacitação como bastão ou clava, spray de
pimenta e outros dispositivos que contenham substância incapacitante ou PROIBIDO
irritante.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-110


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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC

PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO

PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA

NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA


Gelo seco (Dióxido de carbono sólido) numa quantidade máxima de
2,5Kg por passageiro, utilizado para conservar perecível (geralmente
alimentos como peixes, crustáceos ou comidas típicas de uma região),
que não se classifique como artigo perigoso. A embalagem deve permitir
SIM SIM SIM NÃO
a saída do gás e a bagagem despachada deve ter uma indicação externa
dizendo "GELO SECO - PESO XX KG".
Esta indicação pode ser escrita a caneta ou pincel para quadro, de forma
a ser visível para quem manusear a embalagem.
Cigarros eletrônicos, incluindo as variações como cachimbos, charutos
e outros vaporizadores, por conterem baterias devem ser transportados
como bagagem de mão. Não devem ser desmontados para retirada da NÃO SIM SIM NÃO
bateria. A bateria deverá ter o máximo de 2g de lítio ou potência de até
100Wh.
Armas de choque tipo Tasers, por conterem baterias e outros produtos
perigosos (gases e explosivos), são proibidos para transporte como
bagagem.
PROIBIDO
Veja no final da tabela a "NOTA" sobre o transporte de armas de
eletrochoque por agentes públicos, conforme Resoluções nº 461 e nº 462
- ANAC.
Artigos de toalete ou medicinais não radioativos, que contenham
álcool, incluindo aerossóis, podem ser aceitos como bagagem. Álcool gel
e o álcool líquido 70% para fins medicinais e antissépticos, podem ser
aceitos, desde que, não excedam as quantidades permitidas. A
quantidade total por cliente é de até 2Kg ou 2L e cada embalagem NÃO SIM SIM NÃO
individualmente não pode conter mais que 0,5Kg ou 0,5L. Necessitam ter
tampa para proteção da válvula de acionamento.
Veja a "NOTA" no final da tabela sobre as limitações para voos
internacionais, conforme Resolução nº 515 - ANAC.
Pequenos cilindros de gás não inflamável contendo dióxido de carbono
ou outro gás apropriado da Divisão 2.2, como os utilizados em
equipamentos auto-infláveis e coletes salva-vidas. É permitido apenas um
equipamento por passageiro e até dois cartuchos extras por passageiro. SIM SIM SIM NÃO
Não serão permitidos mais que quatro cartuchos de até 50ml de
capacidade por passageiro (Somando-se os instalados no equipamento
com os extras).

Cilindros de gás não tóxico e não inflamável (somente Divisão 2.2)


embutido em membros mecânicos para pessoas amputadas e os cilindros NÃO SIM SIM NÃO
extras para suprir movimentação pelo tempo de duração do voo.

Equipamentos de encaracolar cabelos contendo gás hidrocarbono.


Permitido apenas um por cliente ou tripulante de voo. É proibido o uso a
bordo da aeronave, bem como, o transporte do refil de gás, na
bagagem de mão ou despachada. NÃO SIM SIM NÃO
Equipamentos para esta finalidade alimentados por corrente elétrica
(possuem fio para ligação em tomadas) não tem restrição de
transporte.
Artigos que produzem calor, como tochas de mergulho
PROIBIDO
(diving lamps) ou ferro de solda acionado por bateria. (AD06)

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-111
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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC

PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO

PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA

NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA

Embalagens refrigeradas por nitrogênio líquido, (dry shipper) mesmo


PROIBIDO
com isolamento térmico e revestimento absorvente. (AD10)

Motores de combustão interna, mesmo com combustível e óleo


PROIBIDO
drenados. (AD11)

Baterias de lítio (lithium ion ou lithium metal) para acionamento de


equipamentos eletrônicos portáteis (PED) como câmeras, laptops,
tablets, celulares, etc. ou equipamentos médicos como concentradores
de oxigênio (POC) ou desfibrilador, são permitidas quando instaladas no
equipamento, desde que tenham potência até 100Wh e quantidade de
até 2g de lítio. Os dispositivos na bagagem despachada devem estar
completamente desligados e protegidos contra danos. 
A quantidade máxima de equipamentos contendo baterias de lítio por NÃO* SIM SIM NÃO
cliente fica restrita a 15 equipamentos.
Por se tratar de eletrônicos e geralmente frágeis e de valor elevado,
recomendamos que sejam sempre levados na bagagem de mão, mas
podem ser despachados se assim necessário. Veja nota 16 após a
tabela.
*A aprovação do operador é necessária no caso de transporte de mais de
15 equipamentos.
Baterias de lítio (lithium ion ou lithium metal) para eletrônicos portáteis
(incluindo eletrônicos médicos), com classificação em Wh superior a 100
Wh, mas não superior a 160 Wh. Somente para os dispositivos
eletrônicos médicos portáteis, baterias de metal de lítio com um conteúdo SIM SIM SIM NÃO
superior a 2 g, mas não superior a 8 g. Os dispositivos na bagagem
despachada devem estar completamente desligados e protegidos contra
danos.
Baterias de lítio (lithium ion ou lithium metal) para reposição ou
extras, com potência até 100Wh e quantidade até 2g de lítio, utilizadas
em equipamentos eletrônicos portáteis, são permitidas até 20 unidades
na bagagem de mão. As baterias devem estar embaladas de forma a NÃO* NÃO SIM NÃO
evitar curto circuito.
*Para transporte de mais de 20 unidades de baterias é necessária
aprovação do operador aéreo.
Baterias de lítio (lithium ion ou lithium metal) para reposição ou
extras, as baterias extras para uso em aparelhos médicos com potência a
partir de 100Wh e no máximo 160Wh e até 8g de lítio, são permitidas SIM NÃO SIM NÃO
apenas 2 na bagagem de mão.
As baterias devem estar embaladas de forma a evitar curto circuito.

Baterias não derramáveis com tecnologia VRLA ou AGM (Gel) para


equipamentos eletrônicos portáteis ou brinquedos, de até 12V. Fica
limitado ao máximo 15 equipamentos por cliente.
*Por se tratar de equipamentos eletrônicos ou brinquedos,
NÃO SIM SIM NÃO*
recomendamos que sejam levados na bagagem de mão. Se o tamanho
ou peso justificar o despacho, isso pode ser feito sem problemas e sem a
necessidade de retirar a bateria. Quando despachada, emitir uma
NOTOC (Preencher os campos de “OUTRAS CARGAS ESPECIAIS”).

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-112


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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC


PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO
PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA
NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA

Baterias não derramáveis para reposição ou extras, com tecnologia VRLA


ou AGM (Gel), para reposição em equipamentos portáteis ou brinquedos com
potência até 12V, ficam limitadas a um total de até 20 por cliente. Atenção na NÃO NÃO SIM NÃO
embalagem para evitar contato entre os polos das baterias. 
Só poderão seguir como bagagem de mão.

Células de combustível para acionamento de equipamentos eletrônicos


como brinquedos e telefone sem fio de uso residencial, compostas por
líquidos inflamáveis, material corrosivo, gás inflamável liquefeito ou NÃO NÃO SIM NÃO
hidrogênio, são permitidas desde que: Líquido - Até 200ml / Sólido - Até 200g
/ Gás - Até 120ml - É proibido recarregar a célula de combustível a bordo.

Células de combustível para reposição ou extras, para acionamento de


equipamentos eletrônicos como brinquedos e telefone sem fio de uso
residencial, utilizadas para reposição, nas mesmas especificações acima, NÃO NÃO SIM NÃO
ficam limitadas a 2 por passageiro e só podem ser levadas na bagagem de
mão, embaladas separadamente para evitar curto-circuito. (AD09)

Bagagem equipada com bateria(s) de lítio devem ser levadas na bagagem


de mão, exceto se a(s) bateria(s) for(em) removida(s) da bagagem e levadas
de acordo com os limites abaixo: NÃO SIM SIM NÃO
Para baterias de lítio metálico, um conteúdo de lítio de 0,3 grama; ou
Para baterias de íon lítio, um valor de Watt-hora de 2,7 Wh.

Cadeira de rodas ou equipamento de mobilidade movido a bateria de Íon


Lítio ou, Metal Lítio ou, Níquel-Hidreto Metálico ou Baterias Secas. Para
uso por passageiros cuja mobilidade é restrita por motivo de incapacidade,
saúde, idade ou um problema de mobilidade temporária (por exemplo, uma
perna quebrada).
O passageiro deve fazer acordos prévios com a Azul e prover informações
sobre o tipo de bateria instalado e sobre o manejo do equipamento (incluindo
instruções sobre como isolar a bateria).
No caso de uma bateria seca ou de níquel-hidreto metálico:
Cada bateria deve cumprir com a Provisão Especial A123 ou A199 do Manual
DGR data IATA ou Tabela C-2 da IS nº 175-001 respectivamente.
No caso de baterias de íon lítio:
Cada bateria deve ser de um tipo que atenda aos requisitos de cada teste do
SIM SIM SIM SIM
manual de testes e Critérios da ONU, Parte III, subseção 38.3.
Quando a cadeira de rodas ou o equipamento de mobilidade não prover
proteção adequada para a bateria, a baterias deve ser removida de acordo
com as instruções do fabricante, a bateria não pode exceder 300 Wh, os
terminais da bateria devem ser protegidos contra curto-circuito (isolando-se
os terminais, por exemplo tampando os terminais expostos), a bateria deve
ser protegida contra danos (como por exemplo colocando a bateria numa
bolsa protetora) e a bateria deve ser levada na cabine.
No máximo são permitidas uma bateria sobressalente que não exceda 300
Wh, ou duas baterias sobressalente que não excedam 160 Wh cada, pode(m)
ser levadas. Baterias sobressalentes devem ser levadas na cabine. Veja nota
3 após a tabela.

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26/07/2022 Revisão: 07 MAP-113
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC


PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO
PERMITIDO COMO BAGAGEM DE SPACHADA
NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA
Bateria derramável, independente da sua finalidade (cadeira de rodas,
brinquedos, eletrônicos, equipamento médico, etc.) é proibido o
transporte. PROIBIDO
Aqui se encaixam as baterias líquidas classificadas como "lacradas" pelo
fabricante. (AD02)

Cadeira de rodas ou equipamento de mobilidade movido a bateria


Não Derramável e/ou com tecnologia VRLA ou AGM (Gel), dobrável ou
não, deve seguir com a bateria instalada. Certificar-se com o passageiro
que a cadeira está desligada, para evitar acionamento acidental e
SIM SIM NÃO SIM
manter a cadeira na mesma posição de funcionamento, escorada de
forma que não tombe, evitando assim o risco de avaria ou perda de
configuração de fábrica. Podem ser movidas por 1 ou mais baterias,
porém cada uma com potência máxima de 12V. (AD03)

Termômetros clínico contendo mercúrio, é permitido apenas um por


NÃO SIM NÃO NÃO
passageiro, desde que acondicionado em embalagem que o proteja.

Barômetros ou Termômetros contendo mercúrio para medições


atmosféricas, somente permitidos quando transportados por
SIM NÃO SIM SIM
representantes do governo ou integrantes de agências de previsão do
tempo, devidamente identificados.

Lâmpadas de filamento, de led, halógenas ou mesmo as que


NÃO SIM SIM NÃO
contenham gás Xenon ou Neon.

Lâmpadas a gás de baixo consumo de energia ou fluorescente. (AD08) PROIBIDO

Artigos que produzem chamas como fósforos do tipo STRIKE


ANYWHERE (acendem em qualquer lugar), isqueiros que utilizam fluido PROIBIDO
ou gás para recarga, bem como o combustível para recarga (AD14)
Artigos que produzem chamas como isqueiro ou pequeno pacote
de fósforos de segurança.
Não mais do que um por pessoa, deve ser levado junto ao corpo,
não pode conter combustível líquido não absorvido (que não seja
gás liquefeito), e se o isqueiro for alimentado por bateria de lítio,
cada bateria deve cumprir com as seguintes restrições:
As baterias devem ser de um tipo que atenda aos requisitos de cada
teste do Manual de Testes e Critérios da ONU, Parte III, subseção 38.3.
Cada bateria não pode exceder os seguintes limites:
Para baterias de lítio metálico, um conteúdo de lítio de 2 g.
Para baterias de íon lítio, um valor de Watt-hora de 100 Wh. NÃO NÃO SIM NÃO
Baterias sobressalente, incluindo baterias extras, devem ser levadas na
bagagem de mão e devem ser
individualmente protegidas de modo a evitar curtos-circuitos
(colocando-as em embalagens originais de varejo ou isolando seus
terminais, p. ex., tampando os terminais expostos ou colocando cada
bateria em um saco plástico ou bolsa de proteção separada).
Os dispositivos e/ou baterias não podem ser recarregados a bordo da
aeronave e
medidas devem ser tomadas para prevenir a ativação não intencional do
elemento gerador de calor a bordo da aeronave.

Glossário Índice

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-114


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

NECESSITA COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE - NOTOC


PERMITIDO COMO BAGAGEM DE MÃO
PERMITIDO COMO BAGAGEM DESPACHADA
NECESSITA APROVAÇÃO DA EMPRESA AÉREA
Artigos que produzem chamas como isqueiro ou pequeno pacote
de fósforos de segurança.
Não mais do que um por pessoa, deve ser levado junto ao corpo, não
pode conter combustível líquido não absorvido (que não seja gás
liquefeito), e se o isqueiro for alimentado por bateria de lítio, cada
bateria deve cumprir com as seguintes restrições:
As baterias devem ser de um tipo que atenda aos requisitos de cada
teste do Manual de Testes e Critérios da ONU, Parte III, subseção
38.3.
Cada bateria não pode exceder os seguintes limites:
Para baterias de lítio metálico, um conteúdo de lítio de 2 g.
NÃO NÃO SIM NÃO
Para baterias de íon lítio, um valor de Watt-hora de 100 Wh.
Baterias sobressalente, incluindo baterias extras, devem ser levadas
na bagagem de mão e devem ser
individualmente protegidas de modo a evitar curtos-circuitos
(colocando-as em embalagens originais de varejo ou isolando seus
terminais, p. ex., tampando os terminais expostos ou colocando
cada bateria em um saco plástico ou bolsa de proteção separada).
Os dispositivos e/ou baterias não podem ser recarregados a bordo
da aeronave e
medidas devem ser tomadas para prevenir a ativação não
intencional do elemento gerador de calor a bordo da aeronave.
Marcapasso para controle de batimentos cardíacos só são
permitidos quando implantados no corpo do portador ou instalado UM POR PESSOA
externamente.

Espécimes e amostras. Espécimes não infectantes, mesmo


conservados em pequenos frascos contendo líquido inflamável e
PROIBIDO
amostras para exame, sejam líquidos ou sólidos, são proibidos para
transporte. (AD12) Veja nota 14 após a tabela.

Cilindros de oxigênio para uso medicinal. (AD07) PROIBIDO

Equipamento para monitoração da qualidade do ar.


PROIBIDO
(Permeation device). (AD13)

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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.2.1. Notas complementares a tabela de artigos perigosos transportados pelo


passageiro e tripulação (Tabela 2.3.A)
1. Bebidas alcoólicas ou outros líquidos não perigosos, se despachados devem ter
especial atenção quanto à quantidade e embalagem, pois em caso de quebra ou
vazamento podem molhar a bagagem dos demais clientes e podem causar danos
a equipamentos da aeronave.
2. Cilindros de gás vazios e limpos, não oferecem risco, pois são meras embalagens.
Mas atenção, é necessário ter a certeza de que estão completamente vazios e
limpos.
3. As baterias extras podem ser isoladas simplesmente colocando-as em sacos
plásticos separadamente ou utilizando fita adesiva para cobrir os polos.
4. Líquidos em recipientes sem rótulo e/ou sem uma lacração da tampa do tipo
inviolável não devem ser aceitos para transporte, pois não há meios para se definir
o teor alcoólico, toxicidade, etc., além de não ser possível determinar sua origem.
5. Acetona e/ou outros removedores de esmalte que possuam acetona em sua
composição, não serão aceitos como bagagem.
6. Equipamentos como Hoverboard, Mini Segways, Wheel Balance, skates elétricos e
seus similares, são proibidos para transporte como bagagem de mão e bagagem
despachada, pois suas baterias ultrapassam os limites permitidos. Caso a bateria
seja removida do equipamento e não transportada, estes poderão ser aceitos.
7. Cinzas humanas resultantes de cremação não são classificadas como artigo
perigoso.
8. O transporte de bebidas alcoólicas em voos da Azul partindo da Argentina, devem
seguir os critérios estabelecidos na reprodução Azul da Tabela 2.3.A demonstrada
no item 15.2 deste capítulo.
9. Conforme Resolução nº 515 da ANAC, o transporte de líquidos, cremes, géis e
aerossóis em voos internacionais é limitado. As embalagens devem conter até 100
g ou 100 ml e a soma total de todas as embalagens não pode ultrapassar 1,0 kg ou
1,0 L por passageiro. As embalagens devem ser acomodadas em sacos plásticos
transparentes e lacrados.
10.Produtos do gênero alimentício do tipo pronto para consumo não são classificados
como artigo perigoso. Esta “NOTA” não se aplica as amostras de alimentos.
11.Conforme Resolução nº 461 da ANAC, agentes públicos de segurança
devidamente identificados, podem transportar cartuchos de munição da Divisão
1.4S (apenas UN0012 ou UN0014) em suas bagagens de mão ou despachada,
limitados a um total de 5,0 kg por agente, podendo este total ser dividido entre as
bagagens de mão e despachada. (Incluído no RBAC nº 175 pela Resolução nº
462, de 25/01/2018).
12.Conforme Resolução nº 461 da ANAC, agentes públicos de segurança
devidamente identificados, estão autorizados a transportar armas de eletrochoque,
que deverão preferencialmente ser transportadas como bagagem despachada,
limitada a uma arma por agente. O piloto em comando do voo, sempre será
comunicado sobre a localização da arma de eletrochoque a bordo da aeronave

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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

através de comunicação SSR (Special Service Require). (Incluído no RBAC nº 175


pela Resolução nº 462, de 25/01/2018).
13.Vacinas para tratamento humano ou animal não são classificadas como artigo
perigoso. Recomenda-se que o transporte seja feito como bagagem de mão.
14.Amostras de solo, água ou alimentos, destinadas à análise são proibidas como
bagagem de mão ou despachada, estas podem ser transportadas apenas como
carga, desde que, em conformidade com as instruções do POP-CGO-CSS-002 –
Material Biológico Isento e/ou de Risco Mínimo.
15.Bolas para uso esportivo (futebol, basquete, etc.) não são classificadas como
artigo perigoso, mesmo quando infladas. Recomenda-se que sejam transportadas
vazias apenas por questões de volumetria e cubagem.
16.Os embarques de equipamentos médicos, como por exemplo, os concentradores
de oxigênio (POC), devem ser acompanhados de um formulário MEDIF (Medical
Information Form) ou FREMEC (Frequent Traveller Medical Card).
17.Amostras de produtos destinadas à análise, são proibidas para transporte como
bagage
18.Flores serão aceitas como apenas como bagagem de mão, desde que, sejam de
pequeno porte e seja possível verificar que foram cultivadas em floricultura.
19.O transporte de plantas decorativas e/ou ornamentais é permitido como bagagem,
desde que, sejam de pequeno porte, estejam em vasos adequados e estes
estejam envoltos com plástico, para que se evite o derramamento. O transporte de
plantas é permitido apenas como bagagem de mão.
20.Produtos alimentícios sólidos de fabricação regional e artesanal, como queijos,
embutidos e doces, desde que devidamente embalados, podem ser aceitados para
transporte como bagagem.
21.Caixas de som com dimensões totais (comprimento + largura + altura) iguais ou
inferiores a 95 cm, poderão ser transportadas como bagagem de mão. Caixas de
som com dimensões totais superiores a 95 cm serão tratadas como bagagem
despachada e/ou serão encaminhadas para o Terminal de Cargas para despacho.
Caixas de som deverão ser carregadas nos porões traseiros, o mais distante
possível da cabine de comando.

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.3. DECLARAÇÃO DE EXPEDIDOR PARA ARTIGOS PERIGOSOS

Declaração do eYQFEJEPS
para artigos perigosos F-C44-0
Área emitente: 4FHVSBOÎBEB$BSHB1BESÜFT&TQFDJBJT Página: 1 de 1 Revisão: 0 Data: 

EYQFEJEPS Número do $POIFDJNFOUP"ÊSFP


Página de Páginas
/EFReferencia do embarcador

$POTJHOBUÃSJP

Duas cópias preenchidas e assinadas desta declaração AVISO


devem ser entregues ao PQFSBEPSBÊSFP
"Galha em cumprir em todos os aspectos DPNa regulamentação
DETALHES DE TRANSPORTE
BQMJDÃWFMEFartigos perigosos será transgressão das leis em vigor
Este embarque está dentro dBs Aeroporto de 0SJHFN
e sujeita Æs penaMJEBEFT legais.
limitBÉ×FTprescriptBs para:
(anular o campo não aplicável)

AERONAVE DE SOMENTE
PASSAGEIROS AERONAVE
E CARGA CARGUEIRA
Aeroporto de Destino: Tipo de FYQFEJÉÈP (anular o campo não aplicável)
NÃO RADIOATIVO RADIOATIVO

NATUREZA E QUANTIDADE DE ARTIGOS PERIGOSOS


(veja sub-seção 8.1 da Regulamentação IATA para artigos perigosos)

Identificação dos artigos perigosos


Quantidade e tipo Instrução de
Nº UN Nome apropriado Classe Grupo de de embalagem embalagem
ou ID para FNCBSRVF ou Divisão embalagem Autorização
(QFSJHP
Subsidiário)

Informações adicionais de manuseio

Telefone de contato para emergência 24hs:

Nome/Titulo do signatário
%eclaro que o conteúdo destB SFNFTTB está DPNQMFUB F QSFDJTBNFOUF
descrito acima pelo nome BQSPQSJBEPQara embarque, RVF está classificado,
embalado, marcado e etiquetadoTJOBMJ[BEP e RVF FTUÃ  em todos os Local e data
aspectos em condições BEFRVBEBT ao transporte de acordo com PT
regulamentPT governamentais OBDJPOBJTFinternacionais aplicáveis.
%eclaro que todos os requeTJUPT EF transporte aéreo BQMJDÃWFJT foram Assinatura
cumpridos. (veja aviso acima)

ADP-CAR-0113

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.4. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE CARGAS PERIGOSAS


NÃO RADIOATIVAS (CHECKLIST)
-JTUBEFWFSJGJDBÎÍPQBSBFNCBSRVF
EFDBSHBTQFSJHPTBTOÍPSBEJPBUJWBT F-C44-0
«SFBFNJUFOUF:4FHVSBOÎBEB$BSHB1BESÜFT&TQFDJBJT PÈHJOB: 1 EF  RevisÍP: 0 DatB: 
AWB$5&: OrigFN: DestinP:
0CT&TUFGPSNVMÃSJPEFWFSÃTFSQSFFODIJEPFNEVQMJDBUB
0CT/VODBSFKFJUFVNBDBSHBBOUFTRVFUPEPTPTJUFOTUFOIBNTJEPWFSJGJDBEPT
0CT4FPTJUFOTGPSFNBQSPWBEPT BOFYBSPPSJHJOBMEFTUFGPSNVMÃSJPBPDPOIFDJNFOUPBÊSFP"EVQMJDBUBEFWFTFSBSRVJWBEBFNMPDBMBQSPQSJBEP
0CT3FTQPOEBi/«04&"1-*$"uBQFOBTPOEFPRVBESPi/"uÊBQSFTFOUBEP
0CT4FBMHVNBSFTQPTUBGPSOFHBUJWB OÈPBDFJUFPFNCBSRVFFEFWPMWBVNBDÓQJBEFTUFGPSNVMÃSJPKVOUBNFOUFDPNP"8#BPSFNFUFOUFBHFOUF

&21+(&,0(172'( 6LP 1mR N/A .4XDQGR GLIHUHQWHV DUWLJRV SHULJRVRV


75$163257( $:%&7H VmR HPEDODGRV HP XPD PHVPD
HPEDODJHPREVHUYDUDVVHJXLQWHVUHJUDV
.$IUDVH$UWLJRVSHULJRVRVFRQIRUPH
'HFODUDomRGR(PEDUFDGRUDQH[DRX , &RPSDWtYHOFRQIRUPH7DEHOD$
$UWLJRVSHULJRVRVFRQIRUPH'*'p
,, (PEDODJHP218FRQWHQGR'LYLVmR
PRVWUDGD  D
 F
.6RPHQWH$HURQDYH&DUJXHLUDRX ,,, $VSDODYUDV7XGRHPEDODGRHPXPD
&$2VHDSOLFiYHO  E WLSRGHHPEDODJHP  3DVVR I
.4XDQGRH[LVWHPDUWLJRVQmRSHULJRVRVR
Q~PHURGHYROXPHVGHDUWLJRVSHULJRVRV ,9 &iOFXORGRYDORUGH4QmRPDLRUTXH
pPRVWUDGR    J   K   
3DVVR J
'(&/$5$d­2 6LP Nmo N/A 6REUHHPEDODJHP 2YHUSDFN
'2(0%$5&$'25
, &RPSDWtYHOFRQIRUPHWDEHOD$
.'XDVFySLDVHPLQJOrVHQRIRUPDWR 
,$7$LQFOXLQGRDGHFODUDomRGH
FHUWLILFDomRDpUHD3DUDWUDQVSRUWHVQR ,, $SDODYUD6REUH(PEDODJHPRX
%UDVLOGXDVFySLDVHPSRUWXJXrV ( 2YHUSDFNpXVDGD 3DVVR
%5*8.1.18.1.2).
,,, 6HPDLVGHXPDVREUHHPEDODJHPp
1RPHHHQGHUHoRVFRPSOHWRVGR XWLOL]DGDDVPDUFDVGHLGHQWLILFDomRHD
HPEDUFDGRUHFRQVLJQDWiULR  TXDQWLGDGHWRWDOGHDUWLJRVSHULJRVRVp
 PRVWUDGD 3DVVR
 6HRQ~PHURGR&RQKHFLPHQWR$pUHR
,QVWUXomRGH(PEDODJHP
QmRpPRVWUDGRDGLFLRQHR 
1~PHURGD,QVWUXomRGH(PEDODJHP
2Q~PHURGHSiJLQDVpPRVWUDGR 
3DVVR
.2WLSRGHDHURQDYHQmRDSOLFDGRIRL %DWHULDVGH/tWLRHPFRQIRUPLGDGHFRP
DSDJDGRRXQmRpPRVWUDGR  D6HomR,%,%VHJXLGRGDLQVWUXomRGH
.6HRQRPHFRPSOHWRGR$HURSRUWRRX HPEDODJHP 3DVVR
&LGDGHGHSDUWLGDGHVWLQRQmRpPRVWUDGR
$XWRUL]Do}HV
DGLFLRQHRV H
9HULILFDURQ~PHURGD3URYLVmR(VSHFLDO
1.$SDODYUD5DGLRDWLYRIRLDSDJDGDRX VHXWLOL]DGD$$$$$$$
QmRpPRVWUDGD  $$$$$$$
$$ 3DVVR
IdentifiFDomR:
1~PHUR81,'SUHFHGLGRSHORSUHIL[R
3DVVR ,QGLFDo}HVGHTXHD$XWRUL]DomR
*RYHUQDPHQWDOHVWiDQH[DLQFOXLQGRXPD
1RPHSUySULRSDUDHPEDUTXHHQRPHWpFQLFR
FySLDHPLQJOrVHDSURYDo}HVDGLFLRQDLV
HQWUHSDUrQWHVHVSDUDDTXHOHVGHVWDFDGRV
6WHS
DVWHULVFRV 3DVVR

&ODVVHRX'LYLVmRHSDUD&ODVVHR*UXSR ,QIRUPDomR$GLFLRQDOGH0DQXVHLR
GH&RPSDWLELOLGDGH 3DVVR ,QIRUPDo}HVDGLFLRQDLVGHPDQXVHLR
VmRLQGLFDGDVSDUDVXEVWkQFLDVDXWR
3HULJR6XEVLGLiULRHQWUHSDUrQWHVHVVHJXLGR UHDWLYDVHUHODFLRQDGDVGD'LYLVmRH
GD&ODVVHRX'LYLVmR 3DVVR SHUy[LGRVRUJkQLFRVGD'LYVmRRX
DPRVWUDVGDVPHVPDV3%(VXEVWkQFLDV
*UXSRGH(PEDODJHP 3DVVR LQIHFFLRVDVHFRQWURODGDVIRJRVGH
DUWLItFLR 81H81 HOtTXLGRV
4XDQWLGDGHH7LSRGH(PEDODJHP LQIODPiYHLVYLVFRVRV 

1.1~PHURHWLSRGHHPEDODJHQV  1RPHHWHOHIRQHGDSHVVRD


3DVVR UHVSRQViYHOSHORHPEDUTXHGH
6XEVWkQFLD,QIHFFLRVD'LYLVmR
.4XDQWLGDGHHXQLGDGHGHPHGLGD OtTXLGR 
RXEUXWRVHJXLGRGH*VHDSOLFiYHO SRU
HPEDODJHP 3DVVR 1RPHGRVLJQDWiULRGDWDHDVVLQDWXUD
GRHPEDUFDGRU H
.3DUD&ODVVHDTXDQWLGDGHGHPDVVD

H[SORVLYDOtTXLGDVHJXLGDGDXQLGDGHGH
PHGLGD 3DVVR

"%1$"3

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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

-JTUBEFWFSJGJDBÎÍPQBSBFNCBSRVF F-C44-0
EFDBSHBTQFSJHPTBTOÍPSBEJPBUJWBT
«SFBFNJUFOUF:4FHVSBOÎBEB$BSHB1BESÜFT&TQFDJBJT 1ÈHJOBEF 3FWJTÍP %BUB
AWB$5&:
0CT&TUFGPSNVMÃSJPEFWFSÃTFSQSFFODIJEPFNEVQMJDBUB
0CT/VODBSFKFJUFVNBDBSHBBOUFTRVFUPEPTPTJUFOTUFOIBNTJEPWFSJGJDBEPT
0CT4FPTJUFOTGPSFNBQSPWBEPT BOFYBSPPSJHJOBMEFTUFGPSNVMÃSJPBPDPOIFDJNFOUPBÊSFP"EVQMJDBUBEFWFTFSBSRVJWBEBFNMPDBMBQSPQSJBEP
0CT3FTQPOEBi/«04&"1-*$"uBQFOBTPOEFPRVBESPi/"uÊBQSFTFOUBEP
0CT4FBMHVNBSFTQPTUBGPSOFHBUJWB OÈPBDFJUFPFNCBSRVFFEFWPMWBVNBDÓQJBEFTUFGPSNVMÃSJPKVOUBNFOUFDPNP"8#BPSFNFUFOUFBHFOUF

6LP 1mR N/A 6LP Nmo N/A


(PHQGDVRXDOWHUDo}HVDVVLQDGDVSHOR (WLTXHWDGHLGHQWLILFDomRGRSHULJR
HPEDUFDGRU  VXEVLGLiULRFRQIRUPHVHomRFROXQD
' 
(0%$/$*(16(62%5( 6LP Nmo N/A
(0%$/$*(0 (WLTXHWD6RPHQWH$HURQDYH
&DUJXHLUD 
$V HPEDODJHQV HVWmR GH DFRUGR FRP D
LQVWUXomR GH HPEDODJHP H HVWmR OLYUHVGH (WLTXHWDVGHRULHQWDomR6HWDVHPGRLV
GDQRVRXYD]DPHQWRV  L ODGRVRSRVWRVVHDSOLFiYHO 

.0HVPRQ~PHURHWLSRGHHPEDODJHQVH (WLTXHWD/tTXLGR&ULRJrQLFRVHDSOLFiYHO
FRQIRUPHFROXQD' 
VREUHHPEDODJHQVHQWUHJXHVFRQIRUPH
PRVWUDGDVQDGHFODUDomR  (WLTXHWD0DWHQKD/RQJHGR&DUORUVH
0DUFDo}HV DSOLFiYHOFRQIRUPHFROXQD' 

(VSHFLILFDo}HVGHHPEDODJHPFHUWLILFDGD 7RGDVDVPDUFDVHHWLTXHWDVQHFHVViULDV
PDUFDGDVFRQIRUPHDQG DIL[DGDVFRUUHWDPHQWH  HDVPDUFDVH
, 6tPERORH&yGLJRGH(VSHFLILFDomR HWLTXHWDVLUUHOHYDQWHVUHWLUDGDV 
 D  E  6REUHHPEDODJHQV

,, ;<RX=FRQIRUPHR*UXSR,QVWUXomRGH $VPDUFDVUHTXHULGDVQDVHPEDODJHQV
HPEDODJHP  F  HDVHWLTXHWDVGHSHULJRVmRFODUDPHQWH
YLVtYHLVRXUHSURGX]LGDVQRH[WHULRUGD
,,, 3HVREUXWRQmRH[FHGHQGRRPi[LPR VREUHHPEDODJHP 
SHUPLWLGR VyOLGRVHPED,DJHQVLQWHUQDVRX
,%&V 63$  G $SDODYUD6REUHHPEDODJHPRX
2YHUSDFNpPDUFDGDVHDVPDUFDVH
,9 7DPERUHVGHSOiVWLFRERPERQDVH,%&V HWLTXHWDVQmRHVWmRYLVtYHLV 
GHQWURGRSHUtRGRGHXVR  
6HPDLVGHXPDVREUHHPEDODJHPIRU
XWLOL]DGDDVPDUFDVHTXDQWLGDGHGH
9 0DUFDo}HVGH6XEVWkQFLDV,QIHFFLRVDV
DUWLJRVSHULJRVRVVmRPRVWUDGDV 

1~PHUR81RX,'SUHFHGLGRSHOR *HUDO
SUHIL[R  D
$VYDULDo}HVGH(VWDGRHGH2SHUDGRU
1RPHSUySULRSDUDHPEDUTXHLQFOXLQGR HVWmRGHDFRUGRFRPPDQXDO'*5 
R QRPHWpFQLFRVHDSOLFiYHO  D
 (PEDUTXH6RPHQWH$HURQDYH
1RPHHHQGHUHoRVFRPSOHWRVGR &DUJXHLUDFDUJXHLURVRSHUDPHPWRGDV
(PEDUFDGRUH&RQVLJQDWiULR  E DVURWDV

'RFXPHQWDomRFRPSUREDWyULDSDUD
(PEDUTXHVGHPDLVGRTXHXPD
HPEDODJHQVHP4XDQWLGDGH/LPLWDGDH
HPEDODJHPGHWRGDVDVFODVVHV H[FHWR
4XDQWLGDGH([FHWXDGDIDEULFDGDVQR%UDVLO
,'H&ODVVH DTXDQWLGDGHOtTXLGDRX
SHVREUXWRVHJXLGRGH*FRQIRUPH DFRPSDQKDDUHPHVVD ,6Qž
DSOLFiYHOVmRPDUFDGRVQDVHPEDODJHQV 'RFXPHQWDomRGHDSURYDomRSDUD
 F HPEDODJHPFRPPDUFDomR218DFRPSDQKD
2SHVROtTXLGRGH*HOR6HFRpPRVWUDGR DUHPHVVD 5%$&
QDHPEDODJHP  G
1RPHHWHOHIRQHGDSHVVRDUHVSRQViYHO $SyVYHULILFDUWRGRVRVLWHQVHVWHHPEDUTXHp
SHORHPEDUTXHGH6XEVWkQFLD,QIHFFLRVD   AcHLWiYHO   ReFXVDGR
'LYLVmR  H
&RPHQWiULRV:
0DUFDo}HV(VSHFLDLVSDUD,QVWUXomRGH
(PEDODJHPVmRPRVWUDGDV
 I

4XDQWLGDGH/LPLWDGDPDUFDGD 
9HULILFDGRSRU:
6XEVWkQFLD3HULJRVDSDUDR0HLR
$PELHQWHPDUFDGD  /RFDO
%DWHULDGH/tWLRPDUFDGD 
$VVLQDWXUD
(WLTXHWDJHP
'DWD
(WLTXHWDGHLGHQWLILFDomRGRSHULJR
SULPiULRFRQIRUPHVHomRFROXQD
'  +RUD
"%1$"3

Glossário Índice

26/07/2022 Revisão: 07 MAP-120


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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)
Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.5. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE CARGAS PERIGOSAS


RADIOATIVAS (CHECKLIST)

Lista de verificação para embarque F-CSS-011


de cargas perigosas radioativas
Área emitente: 4FHVSBOÎBEB$BSHB1BESÜFT&TQFDJBJT Página: 1 de 1 Revisão: 0 Data: 
AWB:Verificado por: Origem: Destino: Data e hora:

Obs. 1: A lista de verificação deve ser utilizada para verificar os embarques na origem.
Obs. 2: Este formulário deverá ser preenchido em duplicata.
Obs. 3: Se algum item for rejeitado, entregue o original deste formulário à pessoa responsável e informe o nome do remetente/agente abaixo.
Obs. 4: Nunca rejeite uma carga antes que todos os itens tenham sido verificados.
Obs. 5: Se os itens forem aprovados anexar o original deste formulário ao conhecimento aéreo. A duplicata deve ser arquivada em local apropriado.
Obs. 6: Responda “NÂO SE APLICA” apenas onde o quadro “N/A” é apresentado.
Obs. 7: Se alguma resposta for negativa, não aceite o embarque e devolva uma cópia deste formulário juntamente com o AWB ao remetente/agente.

DECLARAÇÃO DO EMBARCADOR Sim N/A Não Sim N/A Não


 Duas cópias em Inglês e no formato IATA, incluindo a declaração 27) O texto “Somente Aeronave Cargueira” (Cargo Aircraft Only -
de preparação do embarque. 1BSBUSBOTQPSUFTOP#SBTJMEVBT CAO), se aplicável. [10.8.8.1 (b)]
DÓQJBTFN1PSUVHVËT[#3(10.8.1.2; 10.8.1.4, 8.1.1 e
> 28) 2VBOEPBSUJHPTOÈPQFSJHPTPTFTUÈPJODMVÎEPT POÙNFSPEF
 Nome e endereço completos do remetente e do destinatário. WPMVNFTEF"SUJHPT1FSJHPTPTÊNPTUSBEP<>
[10.8.3.1, 10.8.3.2]
EMBALAGENS E SOBRE-EMBALAGENS
 Se o número de Conhecimento Aéreo não foi preenchido,
preencha-o. [10.8.3.3] 29) O mesmo número e tipo de embalagens e sobre-embalagens
 O número de páginas é mostrado. [10.8.3.4] entregues são os mesmos mostrados na Declaração do
Expedidor.
 O tipo não aplicável de aeronave foi anuladoPVOÈPÊNPTUSBEP.
30) Lacre para transporte não está rompido [10.6.2.4.1.2] e a
[ 10.8.3.5]
embalagem em condições para o transporte. [9.1.3; 9.1.4]
 Se o nome completo do aeroporto ou cidade de origem ou de
destino não foi preenchido, preencha-o. [10.8.3.6 e 10.8.3.7] MARCAÇÕES
 A palavra “Não-Radiativo” foi anulada PVOÈPÊNPTUSBEB. 31) Número UN QSFDFEJEPQFMPQSFGJYP6/. [10.7.1.3.1]
[ 10.8.3.8]
32) /PNFQSÓQSJPQBSBFNCBSRVF FPOEF41"TFBQMJDB BJOGPSNB
ÉÈPTVQMFNFOUBSFOUSFQBSFOUFTFT. [10.7.1.3.1]
IDENTIFICAÇÃO
33) Nome e endereço completos do remetente e do destinatário.
 O número UN é precedido do prefixo “UN”. [10.8.3.9.1, Passo 1] [10.7.1.3.1]
 Nome próprio para embarque FPOEF41"TFBQMJDB BJOGPSNB 34) Peso bruto máximo permitido, se PQFTPCSVUPEBFNCBMBHFN
ÉÈPTVQMFNFOUBSFOUSFQBSFOUFTFT. [10.8.3.9.1, Passo 2] exceder a 50 kg. [10.7.1.3.1]
 Classe 7. [10.8.3.9.1, Passo 3] 35) Embalagem do Tipo A, marcadas conforme 10.7.1.3.4.
 1FSJHP sVCTJEJÃSJP entre parênteses, imediatamente após o 36) Embalagem do Tipo B, marcadas conforme 10.7.1.3.5.
número da classe. [10.8.3.9.1, Passo 4] e Grupo de embalagem,
37) Embalagens do Tipo C, embalagens industriais e embalagens
se necessário para QFSJHP sVCTJEJÃSJP. [10.8.3.9.1, Passo 5] contendo material físsil, marcadas conforme 10.7.1.3.6, 10.7.1.3.3
QUANTIDADE E TIPO DE EMBALAGEM ou 10.7.1.3.7.

 Nome ou símbolo do radionuclídeo (s). [10.8.3.9.2, Passo 6 (a)]


ETIQUETAGEM
 %VBTFUJRVFUBTEFQFSJHPFNDPOGPSNJEBEFDPNB%(%FGJYBEBT
 A descrição do estado físico e químico, se classificado como
FNEPJTMBEPTPQPTUPTEBFNCBMBHFN<10.7.4]
“Outras Formas”. [10.8.3.9.2, Passo 6 (b)]
* 4ÎNCPMPEPSBEJPOVDMÎEFPFPV-4"4$0JOEJDBEP<>
 "Forma Especial" (não é necessária para UN3332 ou UN3333) ou ** "UJWJEBEFFN#R PVTFVTNVMUJQMPT 1BSBNBUFSJBM'ÎTTJM B
Material de Baixa Dispersão. [10.8.3.9.2, Passo 6 (b)] NBTTBUPUBMQPEFSÃTFSBQSFTFOUBEBFNHSBNBT<>
 O número e tipo de embalagens e a atividade em Bq ou múltiplos *** 1BSB$BUFHPSJB**F*** NFTNPOÙNFSPEF5* BSSFEPOEBEPQBSB
dessa unidade, em cada embalagem. Para Material Físsil o peso VNBDBTBEFDJNBMBDJNB<>
total em gramas ou kg pode ser mostrado em substituição à  Etiqueta aplicável que identifica o risco TVCTJEJÃSJP. [10.7.3.;
atividade. [10.8.3.9.2, Passo 7] 10.7.4.3]
 Para diferentes radionuclídeos, a atividade de cada radionuclídeo e  Duas etiquetas “Somente Aeronave Cargueira” (Cargo Aircraft
as palavras "Todos embaladoT em um". [10.8.3.9.2, Passo 7] Only – CAO), se aplicável, na mesma superfície e próximas das
etiquetas de QFSJHP. [10.7.4.2.4; 10.7.4.3.1; 10.7.4.4.1]
 Atividade dentro dos limites para embalagens do Tipo A [Tabela  Para materiaM 'íssil, duas etiquetas corretamente preenchidas com
10.3.A], Tipo B ou Tipo C (verificar o certificado da autoridade
Píndice 4FHVSP de $riticidade $4*  na mesma superfície e
competente anexo).
QSÓYJNBTdas etiquetas de QFSJHP. [10.7.3.3.4; 10.7.4.3.1]
 Palavras "Utilizada sobre-embalagem” mostradas na Declaração  Todas as etiquetas corretamente fixadas<>, e marcas e
do Embarcador. [10.8.3.9.2, Passo 8] etiquetas irrelevantes retiradas ou apagadas. [10.7.1.1]

INSTRUÇÕES DE EMBALAGEM
PARA SOBRE-EMBALAGENS
 Categoria de embalagem ou sobre-embalagemTFBQMJDÃWFM.
[ B 10.8.3.9.3, Passo 9 B e Tabela 10.5.C]  .BSDBTFFUJRVFUBTFYJHJEBTTÍPWJTÓWFJTPVSFQSPEV[JEBTOBGBDF
FYUFSOBEBTPCSFFNCBMBHFN<>
 Índice de transporte e dimensões (de preferência em sequência de  "QBMBWSB4PCSF&NCBMBHFNPV0WFSQBDLÊVTBEB TF
comprimentoYMBSHVSBBMUVSB) somente para Categoria II e NBSDBTFFUJRVFUBTOÈPTÈPWJTÎWFJT<>
Categoria III. [10.8.3.9.3, Passo 9 C F D ]
 Se mais do que uma sobre-embalagem é utilizada, marcas de
 Para Material Físsil o índice Seguro de Criticidade FNBEJÉÈPFTF identificação são mostradas. [10.7.1.4.]
BQMJDÃWFMWFKBPTJUFOT B Æ D PV ou as
 &UJRVFUBTEFQFSJHPSFGMFUFNP T DPOUFÞEP T FBBUJWJEBEFEF
palavras "Físsil Isento". [10.8.3.9.3, Passo 9 E ]
DBEBSBEJPOVDMÓEFPJOEJWJEVBMNFOUFFPOÞNFSPEF5*EBTPCSF
AUTORIZAÇÕES FNCBMBHFN<>

 Marcas de identificação são mostradas e uma cópia do GERAL


documento em inglês anexo a Declaração do &YQFEJEPS para os 4) Variações de Estado e de operadores são cumpridas [2.8]
seguintes casos [ 1BTTP]
4) Para carregamentos somente em aeronave cargueira, este tipo de
• Certificado de aprovação de Forma Especial aeronave opera em todos os trechos.
• Certificado de aprovação de embalagem Tipo B 4) Embalagem contendo Gelo Seco, os requisitos para marcações,
• Outros Certificados de aprovação exigidos etiquetas e documentos foram cumpridos com [Instrução de
Embalagem 954; 7.1.4.1 (d); 7.2.3.9].
 Informação adicional de manuseio [10.8.3.11]
Comentários:
 Nome de quem assina local e data indicados [10.8.3.13 e
10.8.3.14] e Assinatura do Expedidor [10.8.3.15]
 Emendas ou alterações assinadas pelo Expedidor [10.8.1.7]

CONHECIMENTO AÉREO Verificado por:


INFORMAÇÕES DE MANUSEIO Base:
26) "TQBMBWSBT "Artigos Perigosos conforme declaração doExpedidor
BOFYB"PV"SUJHPT1FSJHPTPTDPOGPSNF%(%BOFYB. [10.8.8.1 (a)]
Data: Hora:
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15.6. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE GELO SECO (CHECKLIST)

Área emitente: 4FHVSBOÎBEB$BSHB1BESÜFT&TQFDJBJT Página: 1 de 1 Revisão: 0 Data: 


AWB:Verificado por: Origem: Destino: Data e hora:

QFSJHP

QFSJHP

/ÙNFSPEFFNCBMBHFOT BNFOPTRVFTFKBNPT 0QFTPMÎRVJEPUPUBMEFHFMPTFDPOBTPCSF


ÙOJDPTQBDPUFTEFOUSPEBSFNFTTB  FNCBMBHFN<>

0QFTPMÎRVJEPEFHFMPTFDPFNLH

&UJRVFUBEF$MBTTFGJYBEB< >

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.7. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARQUE DE UN3373, SUBSTÂNCIA


BIOLÓGICA CATEGORIA B (CHECKLIST)

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.8. NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (FORMULÁRIO PARA


PREENCHIMENTO MANUAL)

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.9. NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE – NOTOC (FORMULÁRIO ELETRÔNICO)

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15.10. LIMITES MÁXIMOS PARA TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS


RADIOATIVOS

Índice
Altura
Dimensões do porão máximo de
Aeronave Porão máxima do
(AxLxC) T.I. / porão
volume
ou FCB

Embraer 190/195 Dianteiro 0,90m x 1,66m x 8,06m


0,38m 2 T.I.
Versões E1 e E2 Traseiro 0,78m x 1,60m x 5,74m
ATR / ATR
Proibido
Quick Change
Dianteiro 1,71m x 4,15m x 11,02m
Airbus A330 0,38m 8 T.I.
Traseiro 1,66m x 4,15m x 10,19m
Dianteiro 1,67m x 4,17m x 16,22m
Airbus A350 0,38m 8 T.I.
Traseiro 1,67m x 4,17m x 13,58m
Dianteiro 1,24m x 2,63m x 4,85m
Airbus A320 / A321 0,38m 4 T.I.
Traseiro 1,24m x 2,63m x 6,55m
Main Deck 2,0m x 2,74m x 24,16m
Embraer 195 E1 –
Dianteiro 0,90m x 1,66m x 8,06m 0,38m 2 T.I.
Classe F
Traseiro 0,78m x 1,60m x 5,74m

NOTA
O carregamento de artigos perigosos radioativos no
compartimento de carga CPT 5 (Bulk) das frotas Airbus A320,
A321, A330-200, A330-900 e A350-900 é proibido.

NOTA
O carregamento de artigos perigosos radioativos nas frotas
Airbus A330-200, A330-900 e A350-900 é permitido somente
em ULD do tipo PAG, PLA ou PMC.

NOTA
O transporte de artigos perigoso radioativos nas aeronaves da
frota Boeing 737-400 Cargueiro, será avaliado pontualmente
conforme a demanda e será permitido somente em ULD do tipo
PAG e/ou nos porões.

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Seção:

NOTA
O carregamento de artigos perigosos radioativos na frota
Embraer E195 versão E1 com modificação para versão
cargueiro (Classe F), quando efetuado no compartimento de
carga principal (Main Deck) é permitido somente nas FCBs (Fire
Containment Bags) localizadas na parte traseira da aeronave
(Cabine C).

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.11. NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM ARTIGOS PERIGOSOS - NOAP

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.12. NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES LATENTES COM ARTIGOS PERIGOSOS -


NOCLAP

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.13. CONTROLE DE ARTIGOS PERIGOSOS RECUSADOS

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15.14. RELATÓRIO DE ARTIGOS PERIGOSOS RECUSADOS

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

15.15. RELATÓRIO DE ARTIGOS PERIGOSOS – ANAC

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Capítulo 15: ANEXO
Seção:

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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