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de funções
Zenão ficou conhecido pelos paradoxos do movimento, tal como o
de Aquiles e a tartaruga.
Aquiles, herói grego e o mais rápido corredor da Ática, decidiu apostar
numa corrida com uma tartaruga, mas perdeu.
Zenão de Eléia À tartaruga, por ser muito mais lenta, foi dada uma vantagem de
(490 a. C. (?)– 430 a. C.)
alguns metros. Segundo Zenão, quando Aquiles alcançar o ponto de
onde a tartaruga partiu, T , já esta se terá deslocado para outro ponto,
T ; quando Aquiles atingir, T , já a tartaruga se terá deslocado para um
novo ponto, T ; e assim indefinidamente… Portanto, Aquiles nunca
conseguirá apanhar a tartaruga.
A controvérsia relativamente a este a outros paradoxos perdurou ao longo da História.
Apenas o conceito de limite, mais de 20 séculos depois, daria uma resposta clara ao
problema.
p. 8 – Manual _vol.2
1 1
1 2 0,001 + → 0,001 e 0,001 + → 0,001
→0 e →0 𝑛 𝑛+1
𝑛 𝑛+1
1 1
1 1 2− →2 e 2+ →2
e 2,99 + → 2,99 𝑛 2𝑛
2,99 + → 2,99
𝑛 𝑛 + 1
p. 8 – Manual _vol.2
1
∀n∈ℕ, 0< ≤1
𝑛
∀n ∈ ℕ , 𝑢𝑛 ∈ 𝐴 𝑒 𝑣𝑛 ∈ 𝐴
lim 𝑢𝑛 = 5
lim 𝑣𝑛 = 5
p. 8 – Manual _vol.2
𝑛
0 𝑠𝑒 𝑛 ≤ 100 𝑠𝑒 𝑛 ≤ 10
𝑢𝑛 = ቊ e 𝑤𝑛 = ቐ𝑛 + 1
5 𝑠𝑒 𝑛 > 100
5 𝑠𝑒 𝑛 > 10
Não existe.
p. 8 – Manual _vol.2
lim 𝑢𝑛 = 1
https://www.wolframalpha.com/calculators/limit-calculator
Ponto aderente a um conjunto
Exemplo:
Considera o conjunto 𝐴 = −2 ∪ 0, 3 .
1
• 3 é um ponto aderente de 𝐴, pois, por exemplo, 𝑥𝑛 = 3 − 𝑛−4 é uma
𝐴ҧ = 2; +∞ 𝐵ത = 0; 1 ∪ 2; 3
𝐶ҧ = ℝ+
0 ഥ = 𝐷 = 1; 2; 3; 4
𝐷
𝐸ത = 0; 𝜋 ∪ −2𝜋; −𝜋 𝐹ത = ℕ
Limite de uma função num ponto aderente ao
respetivo domínio
Seja 𝑓 uma função real de variável real e 𝑎 ∈ ℝ, o número real 𝑏
designa-se por limite de 𝒇(𝒙) quando 𝒙 tende para 𝒂 quando 𝑎 for um
ponto aderente de 𝐷𝑓 , e para toda a sucessão 𝑥𝑛 de elementos de 𝐷𝑓
Notas:
1. Para 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , se o limite de 𝑓 𝑥 , quando 𝑥 tende para 𝑎, existir, é igual a 𝑓(𝑎).
2. O limite de 𝑓(𝑥) quando 𝑥 tende para 𝑎, se existir, é único.
3. A definição de limite e a propriedade presente na nota anterior estende-se ao
caso de limites infinitos.
Exemplo 1
−4
Considera a função 𝑓 definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥³−2.
4
Recorrendo à definição de limite segundo Heine, prova que lim 𝑓 𝑥 = − 123.
𝑥→5
Sugestão de resolução:
−4 lim −4 lim −4
lim 𝑓(𝑥𝑛 ) = lim 𝑥 = = =
𝑛 ³−2 lim 𝑥𝑛 ³−2 lim 𝑥𝑛 ³−lim 2
lim −4 −4 4
= = = − 123
lim 𝑥𝑛 ³−lim 2 5³−2
4
∴ lim 𝑓 𝑥 = − 123
𝑥→5
p. 10 – Manual _vol.2
𝐷𝑓 = ℝ 𝐷𝑓 = −3; 3
2 é ponto aderente de 𝐷𝑓 5 é ponto aderente de 𝐷𝑔
Seja 𝑥𝑛 ∈ 𝐷𝑓 , ∀𝑛 ∈ ℕ e 𝑥𝑛 → 2 Seja 𝑥𝑛 ∈ 𝐷𝑔 , ∀𝑛 ∈ ℕ e 𝑥𝑛 → 5
2
lim 𝑓 𝑥𝑛 = lim 𝑥𝑛 − 3 1 − 2𝑥𝑛 =
lim 𝑔 𝑥𝑛 = lim 9 − 𝑥𝑛 2 =
2
= lim 𝑥𝑛 − 3 × lim 1 − 2𝑥𝑛 =
= 9 − lim 𝑥𝑛 2 =
2
= lim 𝑥𝑛 − 3 1 − 2 lim 𝑥𝑛 =
= 2−3 1−2×2 2 = 2
= 9− 5 = 9−5= 4=2
= −1 × 9 = −9
𝐷𝑓 = ℝ
−1 é ponto aderente de 𝐷𝑓
Seja 𝑥𝑛 tal que 𝑥𝑛 → −1 𝑒 ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑥𝑛 ≠ −1
e seja 𝑦𝑛 tal que a partir de uma determinada ordem 𝑦𝑛 = −1
0
2
1 − 𝑥𝑛 0 1 − 𝑥𝑛 1 + 𝑥𝑛
lim 𝑓 𝑥𝑛 = lim lim =
𝑥𝑛 + 1 𝑥𝑛 + 1
= lim 1 − 𝑥𝑛 = 1 − lim 𝑥𝑛 = 1 − −1 = 2
Logo, lim 𝑓 𝑥 = 2
𝑥→−1
p. 11 – Manual _vol.2
𝐷𝑔 = ℝ
1
Sejam 𝑢𝑛 = 𝑒 𝑣𝑛 = 0
𝑛
Como ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑢𝑛 ≠ 0 e 𝑢𝑛 → 0, vem:
1 1
lim 𝑔 𝑢𝑛 = lim = + = +∞
𝑢𝑛 0
Escreve-se lim 𝑓 𝑥 = 𝑏 .
𝑥→𝑎⁻
Sugestão de resolução:
−4 −4 lim −4
lim 𝑓(𝑥𝑛 ) = lim +5 = lim 𝑥 + lim 5 = + lim 5 =
𝑥𝑛 −2 𝑛 −2 lim 𝑥𝑛 −2
−∞
lim −4 −4 −4
= lim 𝑥 + lim 5 = + 5 = + 5 = −∞ + 5 =
𝑛 −lim 2 2⁺−2 0⁺
∴ lim 𝑓 𝑥 = −∞
𝑥→2⁺
Limites laterais
lim+ 𝑓 𝑥 lim 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎+
lim 𝑓 𝑥 lim 𝑓 𝑥 =
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎⁻
𝑎 ∉ 𝐷𝑓 𝑎 ∈ 𝐷𝑓
𝑎 ∈ 𝐷𝑓
lim 𝑓 𝑥 = lim+ 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎
lim 𝑓 𝑥 = lim+ 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎
lim 𝑓 𝑥 ≠ 𝑓 𝑎 e lim+ 𝑓 𝑥 ≠ 𝑓 𝑎
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎
Dada uma função real de variável real 𝑓 cujo domínio não é majorado
(ou minorado), o número real 𝑏 designa-se por limite de 𝑓(𝑥) quando
𝑥 tende para mais (ou menos) infinito, quando, para toda a sucessão
(𝑥𝑛 ) de elementos de 𝐷𝑓 , com limite +∞ ou − ∞ , lim 𝑓(𝑥𝑛 ) = 𝑏.
Nota:
O limite de 𝑓(𝑥) quando 𝑥 tende para ±∞, se existir, é único.
Exemplo 3
2
Considera a função 𝑓 definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥².
Sugestão de resolução:
2 lim 2 lim 2 2 2
lim 𝑓(𝑥𝑛 ) = lim = lim 𝑥𝑛 ²
= = = =0
𝑥𝑛 ² lim 𝑥𝑛 ² −∞ ² +∞
∴ lim 𝑓 𝑥 = 0
𝑥→−∞
p. 15 – Manual _vol.2
𝐷𝑓 = ℝ
𝐷𝑔 = ℝ Seja 𝑥𝑛 ∈ 𝐷𝑓 , 𝑥𝑛 → −∞
Seja 𝑥𝑛 ∈ 𝐷𝑓 , 𝑥𝑛 → +∞
𝑥𝑛
lim 𝑓 𝑥𝑛 = lim 𝑥𝑛 − 𝑥𝑛 3 = lim 𝑔 𝑥𝑛 = lim 2 =
𝑥𝑛 + 1
1
= lim 𝑥𝑛 3 −1 = 𝑥𝑛 1
𝑥𝑛 2 = lim = lim =
1 1
𝑥𝑛 𝑥𝑛 + 𝑥 𝑥𝑛 + 𝑥
= +∞ × 0 − 1 = −∞ 𝑛 𝑛
1 1
= lim 𝑥𝑛 + = =0
lim 𝑥𝑛 −∞ + 0
Logo, lim 𝑓 𝑥 = −∞
𝑥→+∞
Logo, lim 𝑔 𝑥 = 0
𝑥→−∞
Limites de funções elementares
Função constante
No caso de:
Função identidade
No caso de:
Seja a função f definida por:
No caso de:
Operações com limites
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções tais que lim 𝑓 𝑥 = 𝑙1 e lim 𝑔 𝑥 = 𝑙2 , com 𝑙1 , 𝑙2 ∈
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
ℝ e 𝑎 um ponto finito (ponto aderente do respetivo domínio) ou infinito:
▪ lim 𝑘 = 𝑘 Nota:
𝑥→𝑎
Todas estas propriedades são
▪ lim 𝑥 = 𝑎 suscetíveis de serem alargadas ao
𝑥→𝑎
caso de lim 𝑓 𝑥 e lim 𝑔 𝑥
▪ lim 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑙1 + 𝑙2 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑥→𝑎 serem infinitos, exceto se
▪ lim 𝑓 × 𝑔 𝑥 = 𝑙1 × 𝑙2 conduzirem a indeterminações.
𝑥→𝑎
𝑓 𝑙
▪ lim 𝑥 = 𝑙1, se 𝑔 𝑥 ≠ 0, ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑔 e 𝑙2 ≠ 0
𝑥→𝑎 𝑔 2
▪ lim 𝑘 × 𝑓 𝑥 = 𝑘 × 𝑙1 , 𝑘 ∈ ℝ
𝑥→𝑎
𝑟
▪ lim 𝑓 𝑥 = 𝑙1 𝑟 , se 𝑟 ∈ ℕ
𝑥→𝑎
𝑟 𝑟
▪ lim 𝑓 𝑥 = 𝑙1 , se 𝑟 ∈ ℕ ∧ 𝑛 ≥ 2 𝑙1 ≥ 0 𝑠𝑒 𝑟 é 𝑝𝑎𝑟
𝑥→𝑎
Operações com limites infinitos
Adição Multiplicação
▪ +∞ + 𝑙 = +∞, com 𝑙 ∈ ℝ ▪ +∞ × 𝑙 = +∞, com 𝑙 > 0
▪ +∞ + +∞ = +∞ ▪ +∞ × 𝑙 = −∞, com 𝑙 < 0
▪ −∞ + 𝑙 = −∞, com 𝑙 ∈ ℝ ▪ +∞ × +∞ = +∞
▪ −∞ + (−∞) = −∞ ▪ +∞ × −∞ = −∞
▪ +∞ + (−∞) indeterminação ▪ −∞ × 𝑙 = −∞, com 𝑙 > 0
▪ −∞ × 𝑙 = +∞, com 𝑙 < 0
Divisão ▪ −∞ × −∞ = +∞
▪ +∞ 𝑟 = +∞, com 𝑟 ∈ ℚ+
1 0
▪ = +∞ ▪ =0 𝑟
0+ ∞ ▪ −∞ = +∞, se 𝑟 ∈ ℕ é par
1 ∞ 𝑟
▪ = −∞ ▪ =∞ ▪ −∞ = −∞, se 𝑟 ∈ ℕ é ímpar
0− 0
∞ ▪ ∞ × 0 indeterminação
▪
1
=0 ▪ indeterminação
∞ ∞
0
▪ indeterminação
0
Exemplo 4
Determina:
3𝑥 lim 3𝑥 3×1 3
𝑥→1
3. lim 5𝑥−1 = lim 5𝑥−1
= 5×1−1 =
𝑥→1 𝑥→1
4
3 1 3 1 3 1
4. lim = lim = = 3 −∞ = −∞
𝑥→−3⁻ 𝑥+3 𝑥→−3⁻ 𝑥+3 0⁻
3
= − +∞ − +∞ = −∞ − ∞ = −∞
Produto de uma função limitada por uma função com
limite nulo
Exemplo:
sen 𝑥 1
lim = 0, pois −1 ≤ sen 𝑥 ≤ 1, ∀ 𝑥 ∈ ℝ e lim =0
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥
Limite de uma função composta
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções reais de variável real e 𝑎 um ponto aderente a 𝐷𝑔∘𝑓 .
Exemplo 5
Sugestão de resolução:
Se 𝒙 → 𝒂
1.º Fatorizar o numerador e
0 o denominador;
0 2.º Simplificar;
3.º Utilizar as propriedades
operatórias dos limites.
+∞ − ∞
∞ Simplificar a
∞ expressão de 0
modo a obter: 0
0×∞
Exemplo 6
Determina:
𝟎
𝟎 𝑥+2 2+2
𝑥²−4 𝑥−2 𝑥+2 2
1. lim 2𝑥²−2𝑥−4 = lim 2 𝑥−2 = lim 2𝑥+2 = =3
𝑥→2 𝑥→2 𝑥+1 𝑥→2 2×2+2
Cálculos auxiliares
2± 4−4×2× −4
2𝑥² − 2𝑥 − 4 = 0 ⟺ 𝑥 = z ⟺ 𝑥 = −1 ∨ 𝑥 = 2
2×2
2𝑥² − 2𝑥 − 4 = 2 𝑥 − 2 𝑥 + 1
𝑥²+2𝑥+4 ×2 22 +2×2+4 ×2
= lim = = 12
𝑥→2 𝑥 2
Cálculos auxiliares 1 0 0 −8
2 2 4 8
1 2 4 0 =R
𝑥 3 − 8 = 𝑥 − 2 𝑥² + 2𝑥 + 4
Levantamento algébrico de indeterminações
envolvendo funções racionais
▪ Estratégias:
Se 𝒙 → ±∞
∞ Colocar em evidência o
termo de maior grau no
∞ numerador e no
denominador.
0 Simplificar a ∞
0 expressão de
∞
modo a obter:
0×∞
Exemplo 7
Determina:
∞−∞
4𝑥 2 5
1. 7 2
lim 3𝑥 − 4𝑥 + 5 = lim 3𝑥 7 1− + =
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 3𝑥 7 3𝑥 7
4 5
= lim 3𝑥 7 × lim 1 − 3𝑥 5 + 3𝑥 7 = +∞ × 1 − 0 + 0 = +∞
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
0 ∞
3
0 3× 𝑥 2 +1 ∞
𝑥³−1 3𝑥²+3
2. lim −2𝑥 = lim = lim =
𝑥→−∞
𝑥2 +1
𝑥→−∞ −2𝑥× 𝑥 3 −1 𝑥→−∞ −2𝑥 4 +2𝑥
3 1
3𝑥² 1+3𝑥² 3𝑥² 1+𝑥²
= lim 2𝑥 = lim −2𝑥 4 × lim 1 =
𝑥→−∞ −2𝑥 4 1+ 𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 1− 3
−2𝑥4 𝑥
1
3 1+𝑥² 3 1+0
= lim × lim 1 = −∞ × 1−0 = 0 × 1 = 0
𝑥→−∞ −2𝑥 2 𝑥→−∞ 1− 3
𝑥
Limites de funções irracionais
▪ Estratégias:
1. Multiplicar pelo conjugado
Exemplo:
0
0 2𝑥−1− 𝑥 𝟐𝒙−𝟏+ 𝒙 2𝑥−1−𝑥
2𝑥−1− 𝑥
lim = lim = lim =
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝟐𝒙−𝟏+ 𝒙 𝑥→1 𝑥−1 2𝑥−1+ 𝑥
𝑥−1 1 1 1
= lim = lim = =2
𝑥→1 𝑥−1 2𝑥−1+ 𝑥 𝑥→1 2𝑥−1+ 𝑥 2×1−1+ 1
Limites de funções irracionais
3. Colocar em evidência
Colocar em evidência um fator de modo a transformar a expressão que
se encontra no radicando num produto.
Exemplo:
−3𝑥 3 3
= lim = lim = =3
𝑥→−∞ −𝑥× 1−2 𝑥→−∞ 2 1−0
𝑥
1−𝑥
Limites de funções que envolvem módulos
▪ Estratégia:
Exemplo:
2𝑥−2 2𝑥 − 2 se 𝑥 ≥ 1
lim =? 2𝑥 − 2 = ቊ
𝑥→1 𝑥²−1 −2𝑥 + 2 se 𝑥 < 1
2𝑥 − 2 2𝑥 − 2 2(𝑥 − 1) 2
lim = lim = lim = lim =1
𝑥→1⁺ 𝑥² − 1 𝑥→1⁺ 𝑥² − 1 𝑥→1⁺ 𝑥 − 1 𝑥 + 1 𝑥→1⁺ 𝑥 + 1
2𝑥 − 2 −2𝑥 + 2 −2(𝑥 − 1) −2
lim = lim = lim = lim = −1
𝑥→1⁻ 𝑥² − 1 𝑥→1⁻ 𝑥² − 1 𝑥→1⁻ 𝑥 − 1 𝑥 + 1 𝑥→1⁻ 𝑥+1
Notas:
3. Uma função que não é contínua num ponto do seu domínio diz-se
descontínua nesse ponto.
Exemplos
𝑓 𝑓
lim 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎+
lim 𝑓 𝑥 = lim+ 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎
lim 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎⁻
𝑓
lim 𝑓 𝑥 = lim 𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑎
𝑥→𝑎⁻ 𝑥→𝑎⁺
lim 𝑓 𝑥 =
𝑥→𝑎
Existe lim 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎
𝑓 é contínua em 𝑎
Função contínua num subconjunto do domínio
Diz-se que:
−𝑥 + 3 se 𝑥 < 2
𝑓 𝑥 =ቐ1 se 𝑥 = 2.
𝑥−1 se 𝑥 > 2
Sugestão de resolução:
• 𝑓 2 =1
• lim 𝑓 𝑥 = lim −𝑥 + 3 = −2 + 3 = 1
𝑥→2⁻ 𝑥→2⁻
• lim 𝑓 𝑥 = lim 𝑥 − 1 = 2 − 1 = 1
𝑥→2⁺ 𝑥→2⁺
▪ 𝑓+𝑔 ▪ 𝑓−𝑔
𝑓
▪ 𝑓×𝑔 ▪ , se 𝑔 𝑎 ≠ 0
𝑔
▪ 𝑓 𝑛 , com 𝑛 ∈ ℕ 𝑛
▪ 𝑓, com 𝑛 ∈ ℕ e 𝑓 𝑎 ≥ 0, se 𝑛 for par.
Operações com funções contínuas
Consequências:
▪ Toda a função polinomial é contínua em ℝ.
𝑥 2 + 3𝑥 + 5 se 𝑥 < 1
ℎ 𝑥 = 3 se 𝑥 = 1.
−2𝑥 2 −𝑥
se 𝑥 > 1
3𝑥−4𝑥 2
Sugestão de resolução:
(continua…)
Exemplo 2 (continuação) 𝑥 2 + 3𝑥 + 5 se 𝑥 < 1
ℎ 𝑥 = 3 se 𝑥 = 1
−2𝑥 2 − 𝑥
se 𝑥 > 1
3𝑥 − 4𝑥 2
• ℎ 1 =3
−2𝑥 2 − 𝑥 −𝑥 2𝑥 + 1 − 2𝑥 + 1 − 2+1
• lim+ ℎ 𝑥 = lim+ lim
= + = lim = =3
𝑥→1 𝑥→1 3𝑥 − 4𝑥 2 𝑥→1 𝑥 3 − 4𝑥 𝑥→1 + 3 − 4𝑥 3 − 4
• lim 𝑓 𝑥 =lim− 𝑥² + 3𝑥 + 5 = 1² + 3 + 5 = 3
𝑥→1− 𝑥→1
em 𝑥 = 1.
Nota:
Se uma função é contínua e se o seu domínio é ℝ ou um intervalo
fechado, o seu gráfico não admite qualquer assíntota vertical.
Método para determinar assíntotas verticais
Sugestão de resolução:
𝐷𝑓 = ℝ\ 2
Notas:
• A reta de equação 𝑦 = 𝑏, é uma assíntota horizontal ao gráfico
Propriedade:
Dada uma função real de variável real 𝑓, se a reta de equação 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
é uma assíntota ao gráfico de 𝑓, quando 𝑥 → +∞ (respetivamente, 𝑥 →
𝑓 𝑥 𝑓 𝑥
− ∞), então lim = 𝑚 (respetivamente, lim = 𝑚).
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→−∞ 𝑥
Se 𝑚 ∈ ℝ, calcula 𝑏 = lim 𝑓 𝑥 − 𝑚𝑥 .
𝑥→+∞
Sugestão de resolução:
Como 𝐷𝑓 = ℝ\ −2 , vamos procurar uma assíntota não vertical para 𝑥 →
+ ∞ e para 𝑥 → −∞.
3𝑥²+2 2 2
3𝑥²+2 3𝑥 2 1+3𝑥² 3𝑥 2 1+3𝑥² 1
𝑥+2
𝑚 = lim = lim = lim 2 = lim 𝑥 2 × lim 2 =3× = 3
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥²+2𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 2 1+ 𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 1+𝑥 1
𝑥
1
3𝑥²+2−3𝑥 2 −6𝑥 2−6𝑥 6𝑥 3𝑥−1
3𝑥²+2
𝑏= lim 𝑥+2 − 3𝑥 = lim = lim = lim 2 =
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥+2 𝑥→+∞ 𝑥+2 𝑥→+∞ 𝑥 1+
𝑥
1
6𝑥 −1
= lim 𝑥 × lim 3𝑥
2 = 6 × − 1 = −6
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 1+𝑥 1
Uma função racional é uma função real de variável real dada por uma
𝑃 𝑥
expressão da forma 𝑄 , onde 𝑃 e 𝑄 são polinómios.
𝑥
𝑃 𝑥
1. A expressão 𝑄 designa-se por fração racional.
𝑥
Exemplos:
2
𝑓 𝑥 =− ℎ 𝑥 = 2𝑥² + 5
5𝑥
1
2𝑥 + 3 −2
𝑥 + 5𝑥³
𝑔 𝑥 = 𝑗 𝑥 =
𝑥³ − 4𝑥 2𝑥
Funções racionais
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑄(𝑥) ≠ 0 .
Exemplo 1
2 2𝑥+3
Determina o domínio das funções 𝑓 𝑥 = − 5𝑥 , 𝑔 𝑥 = 𝑥³−4𝑥 e ℎ 𝑥 = 2𝑥² + 5.
Sugestão de resolução:
𝐷𝑓 = 𝑥 ∈ ℝ: 5𝑥 ≠ 0 = ℝ\ 0
Cálculos auxiliares
𝐷𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 3 − 4𝑥 ≠ 0
= ℝ\ −2, 0, 2 𝑥 3 − 4𝑥 = 0 ⟺ 𝑥 𝑥 2 − 4 = 0
⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥2 − 4 = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥2 = 4
⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = −2 ∨ 𝑥 = 2
𝐷ℎ = ℝ
Simplificação de frações racionais
𝑥²−4
Simplifica a fração racional 2𝑥²−2𝑥−4 indicando o seu domínio.
Sugestão de resolução:
Cálculos auxiliares
2± 4−4×2× −4
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 2𝑥² − 2𝑥 − 4 ≠ 0 2𝑥² − 2𝑥 − 4 = 0 ⟺ 𝑥 =
2×2
= ℝ\ −1, 2 ⟺ 𝑥 = −1 ∨ 𝑥 = 2
2𝑥² − 2𝑥 − 4 = 2 𝑥 − 2 𝑥 + 1
Operações com frações racionais
▪ Adição e subtração
1. Substitui-se, se necessário, as frações por frações
Recorda:
equivalentes que apresentem denominadores iguais;
𝐷𝑓+𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔
2. mantendo-se o mesmo denominador, somam-se, ou
subtraem-se, os respetivos numeradores.
Exemplos:
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 + 2 ≠ 0 ∧ 𝑥 + 3 ≠ 0 = ℝ\ −3, −2
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 2 − 4 ≠ 0 ∧ 𝑥 + 2 ≠ 0 = ℝ\ −2, 2
Operações com frações racionais
▪ Multiplicação
Exemplos:
2 3 2×3 6
1. × = = , em ℝ\ −3, −2
𝑥+2 𝑥+3 𝑥+2 𝑥+3 𝑥²+5𝑥+6
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 + 2 ≠ 0 ∧ 𝑥 + 3 ≠ 0 = ℝ\ −3, −2
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 2 − 4 ≠ 0 ∧ 𝑥 + 2 ≠ 0 = ℝ\ −2, 2
Operações com frações racionais
▪ Divisão
Multiplica-se a primeira fração pela Recorda:
fração inversa da segunda, 𝐷𝑓 = 𝐷𝑓 ∩ 𝑥 ∈ 𝐷𝑔 : 𝑔 𝑥 ≠ 0
𝑔
simplificando o produto obtido.
Exemplos:
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 + 2 ≠ 0 ∧ 𝑥 + 3 ≠ 0 = ℝ\ −3, −2
𝐷 = 𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 + 3 ≠ 0 ∧ 𝑥 − 2 ≠ 0 ∧ 2𝑥 + 6 ≠ 0 = ℝ\ −3, 2
Cálculos auxiliares 1 0 0 −8
2 2 4 8
1 2 4 0 =R
𝑥 3 − 8 = 𝑥 − 2 𝑥² + 2𝑥 + 4
Equações fracionárias
𝐴 𝑥
1º. passo: Reduzir a equação fracionária à forma 𝐵 = 0.
𝑥
𝐴 𝑥
2º. passo: Escrever 𝐵 = 0 ⇔ 𝐴(𝑥) = 0 ∧ 𝐵(𝑥) ≠ 0.
𝑥
𝑥+5
Resolve a equação = 3.
𝑥+7
Sugestão de resolução:
𝑥+5 𝑥+5
=3 ⟺ 𝑥+7 − 3 = 0
𝑥+7
𝑥+5−3 𝑥+7
⟺ =0
𝑥+7
𝑥+5−3𝑥−21
⟺ = 0
𝑥+7
−2𝑥−16
⟺ =0
𝑥+7
⟺ −2𝑥 − 16 = 0 ∧ 𝑥 + 7 ≠ 0
⟺ 𝑥 = −8 ∧ 𝑥 ≠ −7
⟺ 𝑥 = −8 C.S.= −8
Inequações fracionárias
𝐴 𝑥
1º. passo: Reduzir a inequação fracionária à forma 𝐵 > 0.
𝑥
(> ou ≥ ou < ou ≤)
𝐴 𝑥
2º. passo: Estudar o sinal da fração , recorrendo, por exemplo,
𝐵 𝑥
a um quadro de sinais.
𝐴 𝑥
satisfazem a inequação 𝐵 > 0 (ou ≥ ou < ou ≤).
𝑥
Sugestão de resolução:
Cálculos auxiliares
1± 1−4×1× −6
Zeros do numerador: 𝑥² − 𝑥 − 6 = 0 ⟺z 𝑥 = 2×1
⟺ 𝑥 = −2 ∨ 𝑥 = 3
Zeros do denominador: 𝑥 + 3 = 0 ⟺ 𝑥 = −3
𝑥 −∞ −3 −2 3 +∞ 𝑦 = 𝑥² − 𝑥 − 6
+ +
𝑥² − 𝑥 − 6 + + + 0 − 0 + −2 − 3
𝑥+3 − 0 + + + + + 𝑦=𝑥+3
𝑥²−𝑥−6
+
− n. d + 0 − 0 + − −3
𝑥+3
𝑥²−𝑥−6
≥ 0 ⟺ −3 < 𝑥 ≤ −2 ∨ 𝑥 ≥ 3
𝑥+3
C.S.= −3, −2 ∪ 3, +∞
Derivadas de
funções reais
de variável real
e aplicações
Taxa média de variação de uma função
Exemplo:
ℎ 2,3 − ℎ 1 −12,95 − 2
𝑡. 𝑚. 𝑣. 1;2,3 = = = −11,5
2,3 − 1 1,3
Derivada de uma função num ponto
Nota:
𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥0 𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓 𝑥0
𝑓’ 𝑥0 = lim = lim
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0 ℎ→0 ℎ
Exemplo 1
−4𝑥
Considera a função 𝑓 definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥−2.
Sugestão de resolução:
𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥0
𝑚𝑠 =
𝑥 − 𝑥0
𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥0
𝑚𝑡 = lim
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
Sugestão de resolução:
𝑓 𝑥 −𝑓 3
𝑚𝑡 = 𝑓 ′ 3 = lim 𝑥−3
=8
𝑥→3
Assim, 𝑡: 𝑦 = 8𝑥 + 𝑏
1 = 8 × 3 + 𝑏 ⇔ 𝑏 = −23
∴ 𝑡: 𝑦 = 8𝑥 − 23
Aplicação da noção de derivada à cinemática
do ponto
Notas:
1. Uma função pode ser contínua num ponto e não ser diferenciável
nesse ponto.
Exemplo: 𝑓 𝑥 = 𝑥 é contínua em 𝑥 = 0 mas 𝑓’(0) não existe.
Nota:
Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto 𝑨
quando é diferenciável em todos os pontos de 𝐴.
Regras de derivação
▪ 𝑘 ′ = 0, 𝑘 ∈ ℝ ▪ 𝑓+𝑔 ′
= 𝑓 ′ + 𝑔′
▪ 𝑥 ′=1 ▪ 𝑘𝑓 ′
= 𝑘𝑓 ′ , 𝑘 ∈ ℝ
▪ 𝑥² ′ = 2𝑥 ▪ 𝑓×𝑔 ′ = 𝑓 ′ × 𝑔 + 𝑓 × 𝑔′
▪ 𝑥3 ′ = 3𝑥 2
𝑓 ′ 𝑓′ ×𝑔−𝑓×𝑔′
▪ =
𝑔 𝑔2
1 ′ 1
▪ = − 𝑥²
𝑥 ▪ 𝑓𝛼 ′ = 𝛼 × 𝑓 𝛼−1 × 𝑓′, 𝛼 ∈ ℚ
′ 1
▪ 𝑥 =2 𝑥 Deves saber
estes
▪ 𝑥𝛼 ′ = 𝛼 × 𝑥 𝛼−1 , 𝛼 ∈ ℚ resultados
de memória!
Teorema da derivada da função composta:
𝑔 𝑜 𝑓 ’ 𝑎 = 𝑓 ’ 𝑎 × 𝑔’(𝑓(𝑎))
Exemplo 3
Determina a expressão da função derivada de cada uma das funções
definidas pelas seguintes expressões:
1. 3 + 𝑥 ’ = 3′ + 𝑥′ = 0 + 1 = 1
1
2. 3𝑥 2 × 𝑥 ′
= 3𝑥 2 ′ × 𝑥 + 3𝑥 2 × 𝑥 ′ = 3 𝑥² ′ 𝑥 + 3𝑥 2 × 2 𝑥
1 3 15
= 3 2𝑥 𝑥 + 3𝑥 2 × 2 = 6𝑥 𝑥 + 2 𝑥 𝑥 = 2
𝑥 𝑥
𝑥
3𝑥 ′ 3𝑥 ′ × 5𝑥 − 1 − 3𝑥 × 5𝑥 − 1 ′
3 𝑥 ′ × 5𝑥 − 1 − 3𝑥 × 5𝑥 ′ − 1′
3. = =
5𝑥−1 5𝑥 − 1 ² 5𝑥 − 1 ²
3 × 1 × 5𝑥 − 1 − 3𝑥 × (5 − 0) 15𝑥 − 3 − 15𝑥 −3
= = =
5𝑥 − 1 ² 5𝑥 − 1 ² 5𝑥 − 1 ²
1
′ 1 2
1 3 1 1 3−1 1 ′ 1 1 −3 1´× 𝑥+3 −1× 𝑥+3 ′
4. = × × =3 × ×
𝑥+3 3 𝑥+3 𝑥+3 𝑥+3 𝑥+3 ²
2 2
1 1 −3 0× 𝑥+3 −1×1 1 1 −3 1 2
= × × = −3 × ×
3 𝑥+3 𝑥+3 ² 𝑥+3 𝑥+3
4
1 1 3
= − 3 𝑥+3
Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Sendo 𝑓 uma função real de variável real, diferenciável num conjunto 𝐴:
• se 𝑓 é crescente em sentido
lato nesse conjunto, então,
para todo o 𝑥 ∈ 𝐴, 𝑓 ’(𝑥) ≥ 0;
• se 𝑓 é decrescente em
sentido lato nesse conjunto,
então, para todo o 𝑥 ∈ 𝐴,
𝑓 ’ 𝑥 ≤ 0;
Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Teorema
Sendo 𝑓 uma função real de variável real, com domínio contendo
um intervalo 𝐼 = ]𝑎, 𝑏[, (𝑎 < 𝑏) e diferenciável em 𝑥0 ∈ 𝐼:
se 𝑓 atinge um extremo local em 𝑥0 , então 𝑓’(𝑥0 ) = 0.
Nota:
O recíproco deste teorema pode não se verificar, ou seja, uma função
com derivada nula num ponto pode não ter extremo nesse ponto.
Exemplo:
𝑓 𝑥 = 𝑥3
𝑓 ′ 0 = 0 e 𝑓 não admite extremo em 0.
Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Teorema de Lagrange
Dada uma função real de variável real 𝑓, contínua em [𝑎, 𝑏], (𝑎 < 𝑏) e
diferenciável em ]𝑎, 𝑏[, então existe 𝑐 ∈]𝑎, 𝑏[ tal que:
𝑓(𝑏)– 𝑓(𝑎)
𝑓’ 𝑐 =
𝑏−𝑎
Interpretação geométrica:
Nas condições enunciadas, o teorema
de Lagrange afirma, assim, que existe
pelo menos um ponto do gráfico no
qual a tangente é paralela à secante 𝑠.
Sinal da derivada, sentido de variação e
extremos
Seja 𝑓 uma função real de variável real, contínua num dado intervalo 𝑰 de
𝑥 −∞ −1 3 +∞
Sinal de 𝑓′ − 0 + 0 −
−9 23
Variação de 𝑓 Máx
Mín
𝑓 −1 = −9 e 𝑓 3 = 23