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PUBLICAÇÃO: E.TD-010A/19
APROVADA POR:
_________________________________________________
Prof. William Taylor Matias Silva, Dr.Ing. (UnB)
(Orientador)
_________________________________________________
Prof. Luciano Mendes Bezerra, Ph.D. (UnB)
(Examinador Interno)
_________________________________________________
Prof. Eder Lima de Albuquerque, D.Sc. (UnB)
(Examinador Externo)
_________________________________________________
Prof. Jorge Douglas Bonilla Rocha, Dr.Ing. (UNICA)
(Examinador Externo)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CESSÃO DE DIREITOS
____________________________________
Sebastião Simão da Silva
Rua José Antônio da Silva, 300, Bairro Jardim Oásis
CEP: 58900-000 Cajazeiras - PB- Brasil
e-mail: sebastiao.silva@ifpb.edu.br
Dedicatória.
À minha família, pelo apoio e incentivo. À minha esposa Adenilda, por todo apoio
e compreensão.
Ao professor Jorge Douglas Bonilla, por todo o incentivo e apoio na realização deste
trabalho.
Aos amigos Ramon, Iure, Rogério, Elaine, Jorge, Sérgio, Cláudia Agra, Maria Paz,
Diana, Cecília, Walisson, Honorato, Wellington Andrade, Welington Vital... Renato
Barbosa, Luciana Morais, Fernanda, Danilo Vergani, Aldemir, Cláudia... Bruno
Medeiros, Katharine Medeiros, Éder Leonardo, Lucrécia Teresa... por todo apoio e
companheirismo.
Ao meu país e suas Instituições de Ensino Superior que, com muito esmero,
contribuem para o desenvolvimento da nossa nação. Em especial, ao CNPQ pelo
suporte financeiro.
Finalmente, a todos que de alguma forma contribuíram para que esse sonho um
dia pudesse se tornar uma realidade.
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação
do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o
que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12,2)
RESUMO
Figura 9.11 – (a) Geometria e (b) discretização do domínio do portico L.......... 127
Figura 9.12 – Curvas carga versus deslocamento............................................. 128
Figura 9.13 – Configuração deformada para o último incremento de carga....... 128
Figura 9.14 – Geometria do pórtico T................................................................ 129
Figura 9.15 – Discretização do pórtico T. (a) 124 elementos; (b) 496
elementos.................................................................................... 129
Figura 9.16 – Curvas carga versus deslocamento na direção v........................ 130
Figura 9.17 – Configuração deformada para o último incremento de carga....... 130
Figura 9.18 – Viga de Cook. (a) Geometria e (b) discretização do domínio....... 131
Figura 9.19 – Curvas carga versus deslocamento............................................. 131
Figura 9.20 – (a) Configuração deformada e (b) σxx tensões para o último
λɺ – Multiplicador plástico.
σ – Campo de tensões admissível.
σ 0 – Tensão de escoamento.
ν – Coeficiente de Poisson.
l – Vetor spin presente na formulação co-rotacional.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 19
1.1 Motivações................................................................................................. 19
1.2 Objetivos.................................................................................................... 21
1.3 Metodologia............................................................................................... 21
1.4 Principais contribuições da pesquisa......................................................... 22
1.5 Estrutura do trabalho................................................................................. 24
2 TRAVAMENTOS EM ELEMENTOS DE BAIXA ORDEM ....................... 27
2.1 Introdução.................................................................................................. 27
2.2 Travamento volumétrico............................................................................ 29
2.3 Travamento de cisalhamento transversal.................................................. 30
2.4 Travamento de espessura......................................................................... 31
2.5 Técnicas para superar travamentos.......................................................... 31
3 MÉTODO DOS MODOS INCOMPATÍVEIS ............................................. 35
3.1 Introdução.................................................................................................. 35
3.2 Formulação do elemento finito sólido incompatível .................................. 36
4 MÉTODO DAS DEFORMAÇÕES ACRESCENTADAS (EAS) ................ 47
4.1 Introdução.................................................................................................. 47
4.2 Formulação variacional.............................................................................. 49
4.3 Parâmetros da formulação EAS ................................................................ 54
5 DESCRIÇÃO CO-ROTACIONAL DO CONTÍNUO .................................. 57
5.1 Introdução................................................................................................... 57
5.2 Breve histórico da plataforma co-rotacional............................................... 58
5.3 Descrição co-rotacional independente do elemento (EICR)...................... 65
5.4 Aplicação da descrição co-rotacional ao contínuo 2-D.............................. 68
5.5 Aplicação da descrição co-rotacional ao contínuo 3-D.............................. 75
6 ELASTOPLASTICIDADE ......................................................................... 85
6.1 Introdução................................................................................................... 85
6.2 Elastoplasticidade para o estado plano de tensão..................................... 85
6.3 Elastoplasticidade de von Mises em três dimensões................................ 91
7 SOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES ............... 97
7.1 Introdução.................................................................................................. 97
7.2 Método de comprimento de arco................................................................ 100
8 PROGRAMA COMPUTACIONAL ............................................................ 115
8.1 Introdução.................................................................................................. 115
8.2 Principais funções contidas no programa ANLESTREM........................... 116
9 EXEMPLOS NUMÉRICOS ....................................................................... 121
9.1 Introdução................................................................................................... 121
9.2 Aplicações elásticas................................................................................... 122
9.3 Aplicações elastoplásticas.......................................................................... 148
10 CONCLUSÕES ......................................................................................... 157
10.1 Conclusões gerais...................................................................................... 157
10.2 Sugestões para trabalhos futuros.............................................................. 158
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 159
APÊNDICE A - OBTENÇÃO DA MATRIZ Al .......................................... 169
APÊNDICE B - DEDUÇÃO DA MATRIZ DE TENSÃO INICIAL ............. 173
APÊNDICE C - VARIAÇÃO DO VETOR v .............................................. 189
APÊNDICE D - TENSOR DE MAPEAMENTO ........................................ 191
APÊNDICE E - ROTAÇÕES FINITAS NO ESPAÇO................................ 195
19
1. INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÕES
Para Nguyen (2009), os travamentos nas análises podem ser vistos como
um mal condicionamento das equações diferenciais parciais que regem o problema,
ou ainda devido à presença de deformações (ou tensões) parasíticas. Dentre os
travamentos mais comuns, encontram-se os travamentos por cisalhamento (shear
locking), os travamentos de membrana (membrane locking) e o travamento quando
se está em condições próximas da incompressibilidade (volumetric locking).
Como pode ser visto em Owen e Hinton (1980), Chen e Han (1988), ou ainda
em Lemaitre e Chaboche (1994), a não-linearidade física está diretamente
relacionada com o comportamento mecânico dos materiais constituintes da
estrutura. Quando a resposta do sólido que constitui a estrutura é elástica, após
cessada a carga o corpo não apresenta deformações residuais. Entretanto, quando
a resposta é inelástica, após cessado o carregamento, uma parte da deformação
não se desfaz sendo, desse modo, irreversível (ou permanente). A teoria da
plasticidade fornece leis e modelos capazes de descrever a relação tensão-
deformação para materiais que apresentam uma resposta elastoplástica quando
sujeitos a carregamentos externos.
1.2 OBJETIVOS
O objetivo principal deste trabalho é realizar análises não lineares de
estruturas esbeltas (dos tipos placas e lâminas) utilizando elementos de baixa
ordem com performance melhorada (livres de travamentos, insensíveis à distorção
de malha e que apresentem respostas satisfatórias mesmo quando são utilizadas
malhas grosseiras), a formulação co-rotacional e um modelo de elastoplasticidade
com endurecimento linear.
1.3 METODOLOGIA
As simulações numéricas apresentadas neste trabalho foram realizadas por
meio de um programa de elementos finitos denominado ANLESTREM. Este foi
desenvolvido no âmbito do Programa de Pós Graduação em Estruturas e
Construção Civil (PECC) da Universidade de Brasília utilizando a linguagem de
programação Matlab.
22
Por fim, o autor considera ainda como uma contribuição deste trabalho, o
fato das malhas de todos os problemas simulados terem sido geradas por meio de
simples rotinas construídas por meio de planilhas eletrônicas. Nelas, objetivou-se
obter uma numeração nodal que resultasse numa menor largura de banda,
tornando assim menores os esforços computacionais despendidos.
2.1 INTRODUÇÃO
εv = ( a1 + b2 + c3 ) + (b4 + c6 ) X + ( a 4 + c5 )Y + ( a 6 + b5 ) Z +
(2.3)
+ c7 XY + a 7YZ + b7ZX
Para a variação volumétrica dada pela Equação 2.2 ser nula, é necessário
que os coeficientes em cada termo da Equação 2.3 desapareçam, ou seja:
a1 + b2 + c3 = 0 (2.4.a)
b4 + c6 = 0 (2.4.b)
a 4 + c5 = 0 (2.4.c)
a6 + b5 = 0 (2.4.d)
a 7 = 0; b7 = 0; c7 = 0. (2.4.e)
material incompressível dada pela Equação 2.2 não pode ser totalmente cumprida
pelas deformações normais dos elementos formulados com campos de
deslocamentos puros.
Figura 2.3 – Quadrilátero sob flexão pura. (a) Mecânica do contínuo (b) MEF.
(b)
(a) (Q = 0 e γ XY = 0) (γXY ≠ 0)
com
Com o campo dado pela Equação 2.1 a deformação de cisalhamento γXY
é calculada por:
∂u ∂v
com
γ XY = + = (a 2 + b1 ) + ( a 5 + b6 ) Z + a 4 X + b4Y + a 7 XZ + b7YZ (2.5)
∂Y ∂X
que é igual a zero apenas quando os seguintes coeficientes em cada termo
desaparecerem,
a2 + b1 = 0; a 5 + b6 = 0 (2.6.a)
a 4 = 0; b4 = 0; a 7 = 0; b7 = 0. (2.6.b)
ser ao mesmo tempo nulas, pois isso implicaria na incompletude das funções de
interpolação. Consequentemente, os coeficientes mencionados tornam a
com
deformação de cisalhamento γXY diferente de zero e, dessa forma, introduzem
rigidez artificial na resposta à flexão. Os mesmos argumentos podem ser usados
com com
para as outras componentes de deformação de cisalhamento γYZ e γZX .
31
ν MY
εYteor = − (2.7)
EI
em que E é o módulo de elasticidade, M é o momento fletor, I é o momento de
inércia e ν é o coeficiente de Poisson. Todavia, considerando que o elemento na
da Figura 2.3 possui deformação independente de Z (direção da espessura),
verifica-se que sua deformação ao longo da altura Y é constante e dada por:
∂v
εYcom = = b2 + b4 X (2.8)
∂Y
A deformação normal teórica sobre o eixo 0X é dada por:
MY
εXteor = (2.9)
EI
Devido ao efeito de Poisson, essa deformação normal longitudinal poderá
causar uma deformação transversal normal também variando linearmente ao longo
do eixo 0Y (εYteor = −νεXteor ) . Contudo, numericamente isto não é possível, pois εYcom
é constante (em relação a Y ). Assim, a tensão normal transversal na direção 0Y
que é calculada por:
E ( 1 − ν ) εcom + νεcom
σYcom = (2.10)
( 1 + ν )( 1 − 2ν ) Y X
De acordo com Felippa (2001), a história do MEF pode ser dividida em quatro
gerações. A primeira geração (1956-1962) foi marcada pela publicação de
trabalhos importantes e pioneiros, cujos autores foram engenheiros estruturais que
se apoiaram na mecânica clássica. A segunda geração (1962-1972), também
conhecida como a geração variacional, desvendou a relação existente entre o
modelo de deslocamento clássico e o método de Rayleigh-Ritz baseado no
princípio da energia potencial mínima. Além da extensão do MEF a aplicações não
estruturais, muitos outros avanços foram alcançados nesta época.
3.1 INTRODUÇÃO
x1
y
1
x
N
1 0 0 N2 0 0 … N8 0 0 z1
y = 0
N1 0 0 N2 0 … 0 N8 0 ⋮ (3.1)
z 0
0 N1 0 0 N2 … 0 0 N 8 x8
y8
z8
Que pode ser expressa na forma matricial pela Equação 3.2.
x = Np (3.2)
Em que x são as coordenadas de qualquer ponto do elemento, N é a
matriz das funções de forma e p as coordenadas nodais. De maneira similar, os
deslocamentos em qualquer ponto no interior do elemento podem ser interpolados
conforme descrito pela Equação 3.3.
u1
v
1
u
N
1 0 0 N2 0 0 … N8 0 0 w1
v = 0
N1 0 0 N2 0 … 0 N8 0 ⋮ (3.3)
w 0
0 N1 0 0 N2 … 0 0 N 8 u8
v8
w8
Ou na forma matricial pela Equação 3.4
uu = N d (3.4)
Em que uu são os deslocamentos em qualquer ponto do elemento e d os
deslocamentos nodais. As funções de interpolação do elemento hexaédrico
isoparamétrico são dadas pela Equação 3.5.
1
Ni = (1 − ξi ξ )(1 − ηi η )(1 − ζi ζ ) i = 1, ... , 8 (3.5)
8
Acrescenta-se aos deslocamentos no interior do elemento uma parcela de
u = uu + u α = N d + M α (3.6)
Em que M é a matriz que contêm as funções de interpolação para os modos
incompatíveis. Esta matriz é expressa pela Equação 3.7.
38
M M2 M3 0 0 0 0 0 0
1
M = 0 0 0 M1 M2 M3 0 0 0 (3.7)
0 0 0 0 0 0 M1 M2 M3
Os coeficientes da matriz M são dados pela Equação 3.8.
M1 = 1 − ξ 2 (3.8a)
M2 = 1 − η2 (3.8b)
M3 = 1 − ζ 2 (3.8c)
αT = α1 α2 α3 α4 α5 α6 α7 α8 α9 (3.9)
Uma vez que se está trabalhando com coordenadas naturais, é necessário
realizar um mapeamento entre estas coordenadas e o sistema de referência
cartesiano. Isto é feito por meio da Equação 3.10.
∂ ∂
∂ξ ∂x
∂
∂
=J (3.10)
∂η ∂ y
∂ ∂
∂ζ
∂ z
Em que J é a matriz Jacobiana expressa pela Equação 3.11.
∂x ∂x ∂x
∂ξ ∂ξ ∂ξ
∂y ∂y ∂y
J = (3.11)
∂η ∂η ∂η
∂z ∂z ∂z
∂ζ ∂ζ ∂ζ
Por outro lado, a relação entre os sistemas cartesianos e natural é dada pela
Equação 3.12.
∂ ∂
∂x ∂ξ
∂
−1 ∂
∂y = J (3.12)
∂η
∂ ∂
∂z ∂ζ
39
ε = εu + εα = Bd + Bα α* (3.14)
∂N 1 | ∂N 2 ... ∂N 8
0 0 0 0 0 0
∂x | ∂x ∂x
∂N 1 ∂N 2 ∂N 8
0 0 | 0 0 ... 0 0
∂y ∂y ∂y
0 ∂N 1 | ∂N 2 ∂N 8
0 0 0 0 0
B = ∂z | ∂z ... ∂z (3.15)
∂N 1 ∂N 1 | ∂N 2 ∂N 2 ∂N 8 ∂N 8
0 0 0
∂y ∂x | ∂y ∂x ... ∂y ∂x
∂N 1 ∂N 1 | ∂N 2 ∂N 2 ∂N 8 ∂N 8
0 0 0
∂z ∂y ∂z ∂y ∂z ∂y
|
∂N 1 ∂ N 1 ∂N 2 ∂ N 2 ∂N 8 ∂N 8
0 | 0 ... 0
∂z ∂x ∂z ∂x ∂z ∂x
Por sua vez, o vetor α* é dado pela Equação 3.16.
α*T = α1 α4 α7 α2 α5 α8 α3 α6 α9 (3.16)
Observa-se que algumas posições das componentes desse vetor foram
alteradas em relação ao vetor α descrito na Equação 3.9. Esta alteração está
relacionada com a posição das componentes do vetor de deformação de acordo
com a notação de Voigt. Desta maneira, o vetor de deformação é descrito pela
Equação 3.17
40
∂u
∂x
∂v
εx
∂ y
ε
y ∂w
ε
ε =
z
= ∂ z
(3.17)
γxy ∂u + ∂v
γ ∂y ∂x
yz
∂v ∂w
γzx +
∂z ∂y
∂u ∂w
+
∂z ∂x
Por meio das Equações 3.6, 3.7 e 3.17, obtém-se as componentes de
deformação correspondentes aos modos incompatíveis, de acordo com a Equação
3.18.
u M1 M 2 M 3
εx 1 2 3 (3.18a)
x x x x
v M 1 M 2 M 3
εy 4 5 6 (3.18b)
y y y y
w M1 M 2 M 3
εz α7 α8 α9 (3.18c)
z z z z
u v M M M
xy 1 1 2 2 3 3
y x y y y
(3.18d)
M1 M2 M
a4 5 3 6
x x x
v w M1 M 2 M
yz 4 5 3
6
z y z z z
(3.18e)
M1 M 2 M 3
7 8 9
y y y
u w M 1 M 2 M 3
zx 1 2 3
z x z z z
(3.18f)
M 1 M 2 M 3
7 8 9
x x x
M 1 M 2 M 3
x 0 0 0 0 0 0
x x
1
0 M 1 M 2 M 3
0 0 0 0 0 4
εx y y y
ε 7
y 0 M 1 M 2 M 3
εz
0 0 0 0 0 2
z z z
5 (3.19)
xy M 1 M 1
0
M 2 M 2
0
M 3 M 3
0 8
yz y x y x y x
zx 0 M 1 M 1 M 2 M 2 M 3 M 3 3
z y
0
z y
0
z
y 6
M 1 M 1 M 2 M 2 M 3 M 3 9
0 0 0
z x z x z x
M 1 M 2 M 3
x 0 0 0 0 0 0
x x
0 M 1 M 2 M 3
0 0 0 0 0
y y y
0 M 1 M 2 M 3
0 0 0 0 0
z z z
Ba (3.20)
M 1 M 1 M 2 M 2 M 3 M 3
0 0 0
y x y x y x
0 M 1 M 1 M 2 M 2 M 3 M 3
0 0
z y z y z y
M 1 M 1 M 2 M 2 M 3 M 3
0 0 0
z x z x z x
Uma vez que coordenadas naturais são utilizadas na definição das funções
de forma para os modos incompatíveis, é necessário fazer o mapeamento deste
sistema para o cartesiano. Para tanto, a inversa da matriz Jacobiana avaliada no
centróide do elemento será empregada, sendo esta dada pela Equação 3.21.
J J 0
011 J 012 13
J 0−1 = J 0 J0 J0 (3.21)
21 22 23
J 0 J0 J0
31 32 33
x
J 011 J 012 J
0 13
J
y J 0 22 J 023 (3.22)
0 21
J J J
31 0 032 033
z
Utilizando sucessivamente a Equação 3.22, obtém-se as derivadas
cartesianas dos modos incompatíveis por meio da Equação 3.23.
u u u u
J 011 J 012 J 0 13 (3.23a)
x
v v v v
J 0 21 J 0 22 J 023 (3.23b)
y
w w w w
J 0 31 J 032 J 033 (3.23c)
z
u u u u
J 0 21 J 0 22 J 023 (3.23d)
y
v v v v
J 011 J 012 J 013 (3.23e)
x
v v v v
J 0 31 J 032 J 033 (3.23f)
z
w w w w
J 0 21 J 0 22 J 023 (3.23g)
y
u u u u
J 0 31 J 032 J 033 (3.23h)
z
w w w w
J 011 J 012 J 0 13 (3.23i)
x
Substituindo as Equações 3.7 e 3.8 na Equação 3.6 chega-se a parcela dos
deslocamentos incompatíveis uα . Substituindo este resultado na Equação 3.23
u
J011 21 J012 22 J013 23 (3.24a)
x
v
J 0 21 24 J 0 22 25 J 023 26 (3.24b)
y
w
J031 27 J032 28 J033 29 (3.24c)
z
u
J 0 21 21 J 0 22 22 J 023 23 (3.24d)
y
v
J011 24 J012 25 J013 26 (3.24e)
x
43
v
J031 24 J032 25 J033 26 (3.24f)
z
w
J 0 21 27 J 0 22 28 J 0 23 29 (3.24g)
y
u
J031 21 J032 22 J033 23 (3.24h)
z
w
J011 27 J012 28 J013 29 (3.24i)
x
Fazendo a comparação entre a Equação 3.24 e a Equação 3.19, chega-se
a expressão final da matriz deformação-deslocamento B descrita na Equação
3.25.
1
W
2 V
d T BuT *T BT C Bu d B * dV (3.27)
K uu K u d q
K * (3.28)
u K 0
Em que q é o vetor das forças nodais equivalentes. As submatrizes do
sistema são dadas pela Equação 3.29.
44
Ku BT C B dV (3.29b)
V
i j k f ξi ,ηj ,ζ k J ijk
K WWW (3.31)
i j k
J ijk
é o determinante da matriz Jacobiana. Na Figura 3.2 mostra-se um fluxograma
C ε C εa εu (3.32)
f BT dV (3.34)
V
f W W W f ξ ,η
i j k
i j k i j ,ζ k J ijk (3.35)
3.12, respectivamente.
Calcula as deformações ε do
elemento por meio da Equação 3.14.
4.1 INTRODUÇÃO
em que:
u é o campo de deslocamentos admissível;
εcom = B u é o campo de deformações compatível;
σ é o campo de tensões admissível;
ε é o campo de deformação independente;
b e t são os vetores das forças de corpo e de superfície, respectivamente;
C é uma matriz que estabelece a relação tensão-deformação (matriz
constitutiva).
∫V σ.εdV = 0 . (4.4)
∫V ( εmod )
T
W( u ,ε ) = σmoddV − ∫A σ
u . t* dA − ∫V u . b* ρdV (4.5)
∫V ( δεcom )
T
∫V ( δε )
T
δWint( u ,ε ) = σmoddV + σmoddV . (4.7)
δWext = ∫A σ
δ u . t* dA −∫ δ u . b* ρdV
V (4.8)
δε = M δα
(4.12)
∆ε = M ∆ α
∂ ( δW e )
δW(eu ,ε )=
k +1 k + 1
( e
δWint e
+δWext )
k +1
=δW(eu , ε )+
k k ∂ (u , ε )
. ( ∆ uk , ∆εk )
( uk , εk ) (4.14)
= δW eu + D ( δW e ) . ( ∆ uk , ∆εk )
( k , εk ) ( uk , εk )
52
−δW(eu , εk )
= − ( δWint
e
+ δWext
e
) = D ( δW e ) . ( ∆ uk , ∆εk )
k k ( uk , εk )
∂ ( δWint
e
+ δWext
e
) ∂ ( δWint
e
) (4.15)
= k
. ( ∆d , ∆α ) = k
. ( ∆d , ∆α )
∂ (d, α ) ∂ (d, α )
(dk , εk )
∫V ( B δd ) σmoddV + ∫V ( M δα ) σmoddV
T T
δWint(d , α) =
= ( δd ) ∫ BT σmoddV + ( δα ) ∫ MT σmoddV
T T
(4.16)
V V
= ( δd ) fint + ( δα ) fint
T T
fint = ∫V BT σmoddV
(4.17)
fint = ∫ MT σmoddV
V
δWext = − ( δd ) N T t ∗ dA − ( δd )
T T
∫A σ
∫V NT b∗ρdV
T
= − ( δd ) ∫ N T t ∗ dA + ∫V NT b∗ρdV (4.18)
Aσ
= − ( δd ) fext
T
fext = ∫A σ
N T t ∗ dA + ∫V NT b∗ρdV (4.19)
∂ ( δWint
e
) ∂ ( δWint
e
)
D ( δW e
) . ( ∆d, ∆α ) = .∆d + .∆α
∂d ∂α
∂ ( fint ) ∂ ( fint )
= ( δd ) .∆d + ( δα )
T T
.∆d +
∂d ∂d (4.20)
∂ ( fint ) ∂ ( fint )
+ ( δd ) .∆α + ( δα )
T T
.∆α
∂α ∂α
= ( δd ) Kuu + ( δα ) K αu .∆d + ( δd ) K αu + ( δα ) K αα .∆α
T T T T
A Equação 4.20 estabelece as matrizes de rigidez do elemento. Assim, Kuu é
∂ ( fint )
Kuu =
∂d
= ∫V BT C B dV (4.21)
∂ fint
Kuα =
∂α
= ∫V BT C M dV (4.23)
obtida fazendo-se:
∂ fint
Kαα =
∂α
= ∫V MT C M dV (4.24)
− ( δWint
e
+ δWext
e
) = D ( δW e ) . ( δ uk , δεk )
δdT ( fext − fint ) − ( δα ) f = δdT Kuu + δαT Kuα ∆d +
T
(4.25)
−1
K = Kuu − Kuα ( Kαα ) Kαu (4.29)
em que:
J é a matriz Jacobiano;
J 0 é a matriz Jacobiano calculada no centro do elemento ( ξ = 0, η = 0, ζ=0. );
5.1 INTRODUÇÃO
ul T ug (5.3)
f ig T T f il T T f il T T K tl u l K t u g T T K tl T u g K t u g (5.5)
K tg
cos -sen
e1 , e2 (5.6)
sen cos
Usando os vetores definidos na Equação 5.6 pode-se estabelecer a
configuração atual do nó i por meio da seguinte expressão:
xgi xg1 X gi ugi X g1 ug1 e1 e2 X li uli E i X li uli (5.7)
69
Em que:
x g define as coordenadas atuais;
X g define as coordenadas iniciais;
X li X gi X g1 (5.8)
T
uli E i xgi1 Xli (5.9)
De acordo com Crisfield e Moita (1996), vários métodos foram utilizados para
definir o sistema local, entretanto eles geralmente falhavam no teste da parcela
para grandes deformações, o qual no nível mais básico, significa que para um
gradiente de deformações constante, uma parcela dos elementos deve responder
com as mesmas deformações constantes nos pontos de Gauss de cada elemento.
por:
l al X l ul 0
T
(5.11)
em que:
70
J 0-1 2,1 N ξ1 J 0-1 2,2 N1
J 0-1 1,1 N ξ1 J 0-1 1,2 N1
0
J -1 2,1 N 2 J -1 2,2 N 2
ξ 0
J 0 1,1 N ξ J 0 1,2 N
-1 2 -1 2
al (5.12)
J 0 2,1 N ξ J 0 2,2 N
-1 3 -1 3
J 0 1,1 N ξ J 0 1,2 N
-1 3 -1 3
-1
J 0 2,1 N ξ4 J 0-1 2,2 N4
J 0-1 1,1 N ξ4 J 0-1 1,2 N4
e:
T
ulT u 1 v1 u2 v2 u3 v3 u4 v4 (5.13)
Por sua vez:
completa desse vetor (ou matriz para o caso tridimensional) é dada no Apêndice A.
a cT x g ; b d T xg ; c a lT X l (5.15)
c N yi X li N xi Yl i (5.16)
X l Yl (5.17)
c
Yl X l
0 -1 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 -1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
c a (5.18)
0 0 0 0 0 -1 0 0 l
0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 -1
0 0 0 0 0 0 1 0
e d por:
d al
Por meio da Equação 5.14 obtém-se:
b
arctan (5.19)
a
De acordo com Jetteur e Cescotto (1991), utilizando o ângulo dado na
Equação 5.19, o elemento passa satisfatoriamente no teste da parcela para
grandes deformações.
Com o objetivo de obter uma expressão que estabeleça uma relação entre
a variação dos deslocamentos local e a variação dos deslocamentos global, parte-
se inicialmente da determinação da variação de e1 e e2 . Assim:
sin cos
e1 e2 , e2 e1 (5.21)
cos sin
72
Dessa forma:
a2 a2 b a a b
1
b2
ba
-1
a 2 +b 2
ba-1
a -2
b a
a 2 +b 2
a2 a2
(5.22)
1 2
a
que após algum algebrismo resulta em:
2
1
a +b 2
1
b a a b 2 2 b c T a d T ug v T ug
a +b
(5.23)
e 1T
T 0 0 0
e2
0 e 1T
T 0 0
e 1T e2 (5.27)
E diag T
e2 e
T
1
0 0 T
0
e 2
e1T
0 0 0 T
e2
xl yl1 xl1 yl2 xl2 yl3 xl3 yl4 xl4 (5.28)
73
5.5 pode ser obtida da variação de fil (o vetor de força interna local é definido na
f il B T DBdV0 ul K tl ul (5.29)
V0
K tg T T K tl T (5.30)
T T f il K t u (5.31)
Relembrando a definição da matriz de transformação T expressa pela
Equação 5.26, verifica-se que a sua transposta é dada por:
T T E T v xlT (5.32)
O lado direito da Equação 5.31 pode ser representada por meio do seguinte
somatório:
8
T T f il T 1 f il1 T 2 f il2 T 3 f il3 ... T j f ilj
T T T T
(5.33)
j=1
em que:
T
T
j
é a j-ésima coluna de T T ;
filj é a j-ésima componente de f il .
Considerando apenas o primeiro termo do somatório na Equação 5.33, tem-
se que:
e1
0
T
T
1
f il1 f il1 yl1 v f il1 G 1 ug (5.34)
0
0
74
e1 e1
0 1 0 (5.35)
G u g yl v
1
yl v yl v
1 1
0 0 Parte 2
0 0
Parte 1
detalhadamente no Apêndice B) é:
diferenciação de v leva a:
v
1
2ab d d T c cT a 2 b2 c d T + d cT ug V T ug
(5.39)
a +b
2
2 2
Conforme mostrado por Moita (1994), esta última parcela G 1,b , a qual inclui
a variação v , não tem efeito significativo sobre a convergência e pode, portanto,
ser negligenciada. Uma discussão acerca dessa questão pode ser encontrada em
Nour-Omid e Rankin (1991) e, mais recentemente, em Rankin (2006).
A substituição das Equações (5.37) e (5.40) em (5.35) produz a forma final da matriz
G 1 a qual é dada por:
Por fim, a matriz de rigidez tangente global, de acordo com a Equação 5.5,
é dada por:
fig T T K tl T ug K t ug K tg ug K g ug K t K tg K g (5.43)
K tg
X li X gi X g1 (5.44)
pode ser visto na Figura 5.4, R rotaciona as bases vetoriais i 1 e i 2 para uma nova
R e1 e2 e3 (5.45)
xli X li uli RT x gi x g1 RT x gi1 (5.46)
em que xli e x gi são as coordenadas atuais para o nó i nos sistemas local e global,
do referido nó.
l
1
2
Dl DlT (5.48)
l Dl DlT .
u u u v v v w w w
gT
Y Z
(5.50)
X Y Z X Y Z X
De g pode-se formar a matriz derivada dos deslocamentos global, aqui
representada por D g . Assim, a matriz F pode ser obtida de D g por meio de:
F I Dg (5.51)
C 2 I N 0 (5.53)
79
U 1 N 1 N 1T 2 N 2 N 2T 3 N 3 N 3T (5.54)
Assim, utilizando a decomposição polar, a matriz de rotação pode ser obtida
por:
R F U -1 (5.55)
A matriz R define o movimento entre a configuração atual e inicial do
sistema e também pode ser escrita como:
R Q nQ N
T
(5.56)
uli RT xgi xg1 X li (5.57)
ul1 RT x g11 RT ug11 0 . No entanto, de acordo com Moita e Cirsfield (1996), esta
equação torna-se mais simples ao ser modificada por meio da adição de R T ug1 a
R S R (5.60)
0 θ 3 θ2
S θ 3 0 θ1 (5.61)
θ 2 θ1 0
S r0 r0 r0 S r0 (5.62)
A variação da Equação 5.59 pode agora ser obtida. Da Equação 5.60 tem-
se que:
R T R T S (5.63)
0 z gi1 y gi 1
S x z gi 1
i1
g 0 x gi 1 (5.65)
y gi1 x i1
0
g
ul vl
Yl X l
u wl
Ωl l Al u l
T (5.67)
l Z X l
v w
l l
Z l Yl
81
ul diag RT Z V T ug T ug (5.71)
f ig T T f il T T K l ul (5.73)
S fi,l j V T ugj
T
δRfi,l j S fi,l j (5.78)
onde S S é aplicada para obter a última parte da Equação 5.78.
T
n T n
V δ RT S x gj1 f ilj Vδ S x gj1 R f ilj
j=1 j=1
n n (5.81)
V δS x gj1 Rf ilj V S x gj1 δRf ilj
j=1 j=1
parte 1 parte 2
V S x gj1 δR f ilj V S x gj1 S δ Rfilj V S x gj1 S f i,l j δ
j=1 j=1 j=1
n
(5.83)
V S x
j=1
S f V
j1
g i,l
j T
u j
g
f ig T T f il diagR T VZ T f il (5.84)
j=1
VZ T f il V S x gj1 Rf ilj V x gj1 f i,lj
j=1
(5.85)
x
j=1
j1
g f i,lj 0 (5.86)
S x gj1 S f i,l j no último termo da Equação 5.83 será simétrico. Sua parte não
simétrica é dada por:
1 n
Non-sym f i,lj x gj1 x gj1 f i,ljT
2 j=1
T
(5.87)
6. ELASTOPLASTICIDADE
6.1 INTRODUÇÃO
K tl = ∫V
0
BTC t BdV0 + K t σ (6.1)
f = ( σxx )
1 2
2
+ σyy
2
− σxx σyy + 3τ xy
2
− σ0 ( εps ) = σe − σ0 ( εps ) (6.3)
2σ − σ
xx yy
εɺ p = λɺ
∂f
= λɺa =
λɺ 2σ − σ (6.4)
∂σ 2σe yy xx
6 τxy
em que a é um vetor normal ao fluxo e λɺ é uma constante positiva denominada
multiplicador plástico. Considerando a decomposição aditiva das deformações, a
taxa de tensão está relacionada a taxa de deformação elástica mediante:
σɺ = C ( εɺ − εɺ p ) = C ( εɺ − λɺa ) (6.5)
Para existir fluxo plástico, as tensões devem permanecer (condição de
persistência) sobre a superfície de escoamento, de modo que:
∂f T
fɺ = σɺ = aT σɺ = 0 (6.6)
∂σ
aTC εɺ
λɺ = (6.7)
aTCa
que substituída na Equação 6.5 produz:
aaTC
σɺ = C t εɺ = C I − εɺ (6.8)
aTCa
tem-se que:
σ0 ( εps )= σ0 + H εps (6.9)
Como se observa, a variável tensão de escoamento é função da deformação
plástica equivalente:
εps = ∑ δεps = ∫ εɺps (6.10)
3 ( px )
1
εɺps = 2 εɺ 2 + εɺpy
2
+ εɺpx
2 2
εɺpy + 1
4
2
γɺ px 2
(6.11)
∂σ0 ∂σxx Et
H = = = (6.12)
∂εps ∂εpx 1 −Et E
∂f T ∂f T ∂σ0
fɺ = σɺ + εɺ = aT σɺ − H εps = 0 (6.13)
∂σ ∂σ0 ∂εps ps
88
εɺps = λɺ (6.14)
E, substituindo a Equação 6.14 na Equação 6.13:
fɺ = aT σɺ − H λɺ = 0 (6.15)
Então, pré-multiplicando a Equação 6.5 pelo vetor de fluxo aT e substituindo
na Equação 6.15, produz-se:
aTC εɺ
λɺ = (6.16)
aTCa + H
que substituída na Equação 6.5 resulta em:
aT aC
σɺ = C t εɺ = C I − (6.17)
aTCa + H
Como o endurecimento considerado neste trabalho é linear, H é uma
simples constante. A deformação plástica equivalente é uma variável interna
enquanto que as tensões e as deformações totais são variáveis externas.
6.2.1.1 Preditor
∂f T ∂f T
f = fB + ∆σ + ∆εps = fB − ∆λaTBCa B − ∆λ H (6.18)
∂σ ∂εps
r = σ − ( σB − ∆λCa B ) (6.21)
Iterações são introduzidas para reduzir r para próximo de zero enquanto as
tensões finais devem satisfazer a função de escoamento, f = 0 .
Taylor truncada pode ser aplicada à Equação 6.20 de forma a produzir um novo
resíduo rn , logo:
∂a
rn = r0 + σɺ + λɺCa + ∆ λC σɺ (6.22)
∂σ
Na equação precedente, σɺ é a variação de σ ; λɺ é a variação de ∆λ ; e
∂a ∂σ é dada por:
∂a 2 −1 0
=
1 − 1 2 0 − 1 aaT
∂σ (6.23)
2σe 0 0 6
σe
Estabelecendo rn como sendo zero, tem-se que:
−1
∂a
σɺ = − I + ∆λC ( r0 + λɺCa ) = −Q −1r0 − λɺQ −1Ca (6.24)
∂σ
De forma semelhante ao realizado na Equação 6.18, procedendo uma
expansão em série de Taylor truncada na função de escoamento, produz-se:
∂f T ∂f
fCn = fCo + σɺ + εɺps = fCo + aCT σɺ + HC λɺ = 0 (6.25)
∂σ ∂εps
f − aTQ−1r0
λɺ = o (6.26)
aTQ−1Ca + H
A Equação 6.24 pode ser resolvida para obter a variação das tensões no
ciclo iterativo, σɺ . Além disso, de acordo com Equação 6.14, a variação da
deformação plástica equivalente na fase iterativa é dada por:
εɺps = λɺ (6.27)
(
σxx
1 − υ) υ υ
σ υ (1 − υ ) υ
yy
σzz υ υ (1 − υ )
E
=
τxy
(1 + υ )(1 − 2υ ) 0 0 0
τxz 0 0 0
τ
yz 0 0 0
0 0 0
(6.33)
0 0 0 γxx
0 0 0 γyy
γ
1
( 1 − 2υ ) zz
2
0 0 γ
xy
1
0 (1 − 2υ ) 0 γ xz
2 γ
1 yz
0 0 (1 − 2υ )
2
No estado em questão, a função de escoamento para o critério de von Mises
é dada por:
1
f = σe − σ0 ( εps ) = ( σxx − σyy ) + ( σyy − σzz ) + ( σzz − σxx )
2 2 2
2
1
+ 6 ( τxy
2
+ τyz
2
+ τzx ) − σ0 ( εps )
2 2 (6.34)
1
f =
2
(s Ls )2 − σ0 ( εps )
3 T
{
sT = sxx syy szz τxy τ xz τyz } (6.35)
também expressa pela Equação 6.9. Naquela equação observa-se que a tensão de
escoamento σ0 ( εps ) é função da deformação plástica equivalente sendo dada pela
Equação 6.10, em que εɺps é a taxa da deformação plástica acumulada. Esta, para
2 ( pxy )
2 2 2 1
( εɺ p : εɺ p ) 2 =
1
εɺps = εɺ + εɺpy
2
+ εɺpz
2
+ 1 γɺ 2 + γɺ pyz
2
+ γɺ pzx
2 2
(6.37)
3 3 px
Da Equação 6.33 e, considerando a regra de fluxo de Prandtl-Reuss, tem-se
que:
2σxx − σyy − σzz
2σ − σxx − σzz
yy
∂f λ 2σzz
ɺ − σxx − σyy
εɺ p = λɺ = λɺa = (6.38)
∂σ 2σe 6 τxy
6 τyz
6 τzx
em que a e λɺ são um vetor normal ao fluxo e o multiplicador plástico,
respectivamente. Levando em conta o endurecimento, a decomposição aditiva das
deformações e a condição de permanência do fluxo sobre a superfície de
escoamento pode-se obter o multiplicador plástico λɺ e a matriz modular
94
6.3.1.1 Preditor
σC = σB − ∆λCaB (6.39)
em que a e H são calculados em B.
r = σ − ( σB − ∆λCa B ) (6.40)
e iterações são introduzidas para reduzir r para próximo de zero e as tensões finais
satifazerem a função de escoamento, f = 0 . Com a tensão elástica trial σB
mantida fixa, uma expansão em série de Taylor truncada pode ser aplicada à
Equação (6.40) de forma a produzir um novo resíduo, rn . Assim:
∂a
rn = r0 + σɺ + λɺCa + ∆ λC σɺ (6.41)
∂σ
95
f − aTQ−1r0
λɺ = o (6.44)
aTQ−1Ca + H
RaaT RT
C ct = R − (6.46)
aT Ra + H
96
97
7.1 INTRODUÇÃO
Figura 7.1 – Padrões básicos de trajetórias de equilíbrio: (a) falha linear frágil; (b) endurecimento;
(c) amolecimento; e padrões mais complexos - (d) snap-through; (e) snap-back; (f) bifurcação; (g)
bifurcação combinada com ponto limite e snap-back.
performance de certos métodos de solução. Pontos de falha são aqueles nos quais
a trajetória é repentinamente interrompida devido à falha física, podendo o
fenômeno se dar a nível local ou global. Por outro lado, a presença de pontos de
bifurcação indica que mais de uma trajetória de equilíbrio é possível.
O ponto limite pode ser apenas um máximo local, podendo a estrutura ainda
possuir capacidade resistente que pode ser aproveitada;
∆l 2 = ∆u 2+ ∆ f 2 (7.1)
100
Figura 7.3 – Arco situado entre dois pontos de uma trajetória de equilíbrio.
Figura 7.4 – Restrições no método do comprimento de arco: (a) restrição com hiperesfera; (b)
restrição com hiperplano atualizado; (c) restrição com hiperplano fixo.
em que:
r é o vetor resíduo (ou de forças desequilibradas);
fint é o vetor de forças internas;
u é o vetor de deslocamentos;
λ é um fator de carga.
c = ( ∆ uT ∆ u + ∆ λ 2 β 2ˆfext
Tˆ
fext ) − ∆ l 2 = 0 (7.3)
r = fint − λ ˆ
fext = 0
(7.4)
c = ( ∆u ∆u + ∆λ β fext fext ) − ∆l = 0
T 2 2ˆT ˆ 2
u n+1 = u n + ∆u
(7.5)
f n+1 = ( λ n + ∆λ ) ˆ
fext = λn+1ˆ
fext
∂r k ∂r k
r k+1 = r k + δu k+1+ δλ k+1+... = r k +K tk δu k+1+fext
k
δλ k+1 = 0 (7.6)
k k
∂u ∂λ
T T
c k+1 = c k + 2 ( ∆ u k ) δ u k+1+ 2∆ λ k δλ k+1 β 2 ( ˆ
fext ) ˆfext = 0 (7.7)
103
em que:
∂r k k
∂fint ∂ ( λ k f̂ext ) k
∂fint
K tk = = + = é a matriz de rigidez tangente;
∂u k ∂u k ∂u k ∂u k
∂r k k
∂fint ∂ ( λ k f̂ext )
f̂ext = − = − .
∂λ k ∂λ k ∂λ k
K tk −ˆ
fext δu k+1 k
= − r (7.8)
2 ( ∆u k )
T
2∆ λ k β 2 ( ˆ
fext )
T
ˆf δλ k+1 ck
ext
δu k+1 Ktk −ˆ
fext −1 rk
= − (7.9)
δλ k+1 T T ck
2 ( ∆u k ) 2∆ λ k β 2 ( ˆ
fext ) ˆf
ext
∆u k+1 = ∆u k + δu k+1
(7.10)
∆λ k+1 = ∆λ k + δλ k+1
−1 −1
K tk δu k+1 − δλ k+1ˆfext = −r k ⇒ δ u k+1 = δλ k+1 ( K tk ) ˆf − ( K k
ext t ) rk (7.11)
−1
δu Fk+1 = ( K tk ) ˆf
ext (7.12)
−1
k+1
δuR = − ( Ktk ) rk (7.13)
104
determinar ∆u k+1 pelas Equações 7.14 e 7.10. No entanto, pode haver duas raízes
' ''
( δλk+1 ) e ( δλk+1 ) , o que por sua vez possibilita duas soluções:
' '
( ∆uk+1 ) = ∆uk +δuRk+1 + ( δλk+1 ) δuFk+1 (7.17)
105
'' ''
( ∆uk+1 ) = ∆uk +δuR
k+1
+ ( δλk+1 ) δuFk+1 (7.18)
cos θ' =
( ∆u k ) ( ∆u k+1 )
, cos θ'' =
( ∆u k ) ( ∆u k+1 )
(7.19)
2
∆l ∆l 2
( u n+1 , f n+1 ) usando a Equação 7.5 e assim é processado um novo ciclo para obter
o ponto seguinte ( u n+ 2 , f n+ 2 ) da trajetória de equilíbrio, conforme pode ser
r = f − λ ˆ
fext = 0
int
(7.20)
c =0
em que c é uma equação de restrição qualquer. Uma expansão em série de Taylor
sobre ambas as equações produz:
∂r k ∂r k
r k+1 = r k + δu k+1+ δλk+1+... = r k + Ktk δu k+1+fext
k
δλk+1 = 0 (7.21)
∂pk ∂λk
∂c k ∂c k T
ck+1 = c k + δu k+1+ δλk+1+... = c k + (a k ) δu k+1+g k δλk+1+... = 0 (7.22)
∂u k ∂λk
em que:
T ∂c k ∂c k
(a k ) =
∂u k
; gk =
∂λk
.
T T
δλ k+1 ( a k ) δu Fk+1 + g k = −c k − ( a k ) δu R
k+1
T
c k + (a k ) δu R k+1 (7.27)
k+1
δλ = −
T
g k ( a k ) + δu Fk+1
u n+1 = u n + ∆u
(7.28)
f n+1 = f n + ∆λˆ
f ext
onde a constante β foi introduzida aqui pelo mesmo motivo que existe na Equação
7.3, isto é, como um fator de escala para as cargas pois elas são expressas em
uma unidade diferente dos deslocamentos. Desenvolvendo, tem-se:
c = ∆uT δu + β 2δλ∆λˆ Tˆ
fext fext = 0 (7.30)
δλ k+1
= −
( ∆u k+1 ) k+1
δu R
(7.31)
T
( ∆u )
k+1
δu Fk+1 +β 2
∆λk+1ˆ Tˆ
fext fext
c = ∆u1T δu + β 2δλ∆λ1ˆ Tˆ
fext fext = 0 (7.32)
108
e, consequentemente:
T
δλ k+1
= −
( ∆u1k+1 ) k+1
δu R
(7.33)
T
( ∆u1k+1 ) δu Fk+1 +β 2
∆λ1k+1ˆ Tˆ
fext fext
δλk+1 = −
( ∆u k+1 ) δurk+1
(7.34)
T
( ∆u k+1 ) δu k+1
f ext
δλk+1 = −
( ∆u1k+1 ) δurk+1 (7.35)
T
( ∆u1k+1 ) δu k+1
f ext
se:
r ( u ( s ) , λ ( s ) ) = fint ( u ( s ) ) -λ ( s ) ˆ
fext = 0
(7.36)
c ( u (s ) , λ (s ) , s ) = 0
∂r k ∂u k ∂r k ∂λk
r k+1 = r k + δs k+1 + δs k+1 + ... =
k k k k (7.37)
∂u ∂s ∂λ ∂s
= r + Ktk u k δs k+1 + ˆ
k k ɺk k+1
fext λ δs + ... = 0
∂c k ∂ u k ∂c k ∂λ k ∂c k
c k+1 = c k + δs k+1 + δs k+1 + δs k+1 ... =
k k k k k (7.38)
∂u ∂s ∂λ ∂s ∂s
T
= c + ( a ) u δs
k k k k+1 k ɺk k+1
+ g λ δs k k+1
+ h δs ... = 0
em que:
T ∂c k ∂c k ∂u k ∂λ k
∂c k
(a k ) =
∂u k
; gk =
∂λ k
; uɺ k =
∂s k
; λɺk =
∂s k
; hk =
∂s k
; s k+1 =s k +δs k+1 (7.39)
-1
Ktk uɺ k − λɺk ˆ
fext = 0 ⇒ uɺ k = λɺk ( Ktk ) ˆ fext ⇒ uɺ k = λɺk δuFk (7.41)
T T -1
(ak ) uɺ k + λɺk g k = −h k ⇒ λɺk ( ak ) ( Ktk ) ˆ fext + λɺk g k = −h k (7.42)
hk
λɺk = − (7.43)
T
(a )
k
δuFk +g k
uɺ k
t = k
ɺ (7.45)
λɺ
uɺ
t = ɺ ; t = 1
λ
∆u k
uɺ k ≅ (7.46)
∆s k
111
∆λk
λɺk = (7.47)
∆s k
A equação para uma restrição hiperplanos é dada por:
c ( u, λ ) = uɺ T ( u − u ) +λɺ ( λ − λ ) − ∆ s ⇒ c = xT t − ∆s (7.48)
em que:
u − u uɺ
x = ;
t = ɺ ; ∆s = s − s . (7.49)
λ − λ λ
T
T ∂c k ( ∆u k )
(a k ) =
∂u k
=
∆s k
k
∂c ∆λk
= g k = λɺk = (7.50)
k
∂λ ∆s k
∂c k
= h k = −1
k
∂s
hk 1
λɺk = − ⇒ λɺk = (7.51)
T T
(a k ) δuFk+1 + g k ( uɺ k ) δuFk+1 + λɺk
Substituindo a Equação 7.44 na Equação 7.49:
1
λɺk =
T
λɺk ( δuFk+1 ) δuFk+1 + λɺk
1
λɺk = (7.52)
T
λɺk ( δuFk+1 ) δuFk+1 + 1
1
λɺk = ±
T
( δuFk+1 ) δuFk+1 + 1
Finalmente, substituindo λɺk (dado na Equação 7.47) na Equação 7.50:
∆s
∆λ = ± (7.53)
T
( δuFk+1 ) δuFk+1 +1
112
T
sgn ( ∆λ1 ) = sgn ( ∆u k-1 ) δu Fk+1 (7.54)
em que ∆u k-1 é o incremento do ciclo anterior (resultado da convergência).
Uma interpretação geométrica deste critério é dada nas Figuras 7.10 e 7.11.
Considere uma estrutura com dois graus de liberdade cujo deslocamento é
T
representado pelo vetor u = ( w,v ) . Suponha que a Figura 7.10 (a) representa
(a) (b)
Dois casos podem ocorrer como mostra a Figura 7.11. No primeiro caso,
Figura 7.11(a), o vetor δuF tem o sentido de avanço da trajetória de equilíbrio e o
113
T
(
produto ∆u n −1 ) δuF > 0 . Já no segundo caso, Figura 7.10 (b), o vetor δuF tem
de δuF pois assim o método iria “caminhar para trás”. Desse modo, o correto seria
Figura 7.11 – Direção de avanço na solução. (a) δuF tem o sentido de avanço na trajetória de
equilíbrio. (b) δuF tem o sentido contrário ao sentido de avanço no caminho do equilíbrio.
(a) (b)
I dn
∆l n = ∆l n −1 , (7.55)
I n −1
em que:
∆l n −1 o comprimento de arco no passo;
Caso a Equação 7.15 tenha duas raízes complexas, então não existem
interseções entre a esfera (ou o cilindro) de raio l e a trajetória de equilíbrio. Isto
114
1
∆l atual = ∆l . (7.56)
2
115
8. PROGRAMA COMPUTACIONAL
8.1 INTRODUÇÃO
ANLESTREM
INFILE
INDEXA
FUERZAS
INICIA
FAÇA ILOAD = 1: NINC
UPDATED_ARC_LENGTH
ITEQ = 0
ERROF = TOLEQ + 1
EQUANTO [(ERROF > TOLEQ) E (ITEQ < NITEQ) E (IFAIL = 0)] FAÇA
ITEQ = ITEQ + 1
NITEQ = NITEQ + 1
ASSEM
SKYDEC
ALOAD1 = ALOAD
SKYSOL
SE (ITEQ = 1)
ALT1 = ALT
PREDICT
TEST_FUNCTION
FIM SE
SE (ITEQ ≠ 1)
SKYSOL_CORRECTOR
LENGTH
FIM SE
SE (IFAIL ≠ 2)
UPDATE_LOAD_DISPLACEMENT
TENSION
RESIDUAL_FORCE
CONVERGENCE_CHECK
FIM SE
FIM FAÇA
SE (INDIC = 1)
UPDATE_CONVERGENCE_VARIABLES
OUTPUT
FIM SE
FIM FAÇA
U
T
k+1
F U Fk+1 Sim
f e
M T ed K=1
easℓ
U Δ U
k+1 k k
F ?
K K
T 1
f intℓ f intℓ e
αu
e
αα
e
f eas ℓ -----------------------------
Não
ΔU k U k+1
k+1 Δ k Deslocamentos Devidos ao
Resíduo
U Rk+1 KTk Rk
Tensões 1
e C e mod
ΔU
T
mod B δ uk 1 M k 1
k+1
1 U Fk+1
Atualização do Parâmetro de
----------------------------- Deformação Interna U k+1 k+1 U Fk+1 U Rk+1
J k 1 k δ k+1
M 0 T0T M ξ -----------------------------
J ----------------------------- ΔU k+1 ΔU k U k+1
1
δ k+1 K αα
e Ke T
e
f eas
αu ℓ
121
9. EXEMPLOS NUMÉRICOS
9.1 INTRODUÇÃO
tensões calculadas nos pontos de Gauss são suavizadas por uma abordagem tal
como apresentada em Durand (2014).
(a)
(b)
FL3
v max = (9.1)
3EI
Ainda de acordo com a referência antes mencionada, considerando a teoria
dos grandes delocamentos e rotações, os deslocamentos horizontais e verticais da
extremidade livre podem ser calculados por:
δv 4EI
= 1− H ( k ) − H ( k, φ )
L PL2
(9.2)
δu 2EIsen β
= 1−
L PL2
123
9.2.3 Pórtico L
(b)
(a)
9.2.4 Pórtico T
A geometria, condições de contorno e carregamento do pórtico são
ilustrados na Figura 9.14. A seção transversal possui altura 4 in e largura 1 in. Os
apoios são rótulas que se situam nas extremidades e sobre os eixos. Na
extremidade esquerda o apoio permite apenas deslocamento horizontal e nas
extremidades inferior e direita os apoios restringem deslocamentos na horizontal e
vertical. Uma carga concentrada está verticalmente aplicada no ponto A. As
propriedades materiais consistem de um módulo de elasticidade E = 29000 ksi e
coeficiente de Poisson = 0,3. Este problema também é apresentado em Yaw,
Sukumar e Kunnath (2009), do qual a geometria e propriedades materiais são
129
tomados. A Figura 9.15 mostra a estrutura discretizada com (a) 124 elementos e
(b) 496 elementos, respectivamente. Observa-se que, dada as condições de
contornos, no mínimo 2 elementos são necessários ao longo da altura da seção
transversal da estrutura.
Figura 9.15 – Discretização do pórtico T. (a) 124 elementos; (b) 496 elementos.
(a)
(b)
(a)
(b)
de carga.
Figura 9.20 – (a) Configuração deformada e (b) σxx tensões para o último incremento de carga.
(a)
(b)
(2010), que também simulou o problema com a mesma malha adotada neste
presente trabalho. A deformada da estrutura é exposta na Figura 9.23.
Figura 9.23 – Curva carga versus deslocamento (horizontal uA e vertical wA) na extremidade livre.
134
necessárias para realizar a análise. Por meio da Figura 9.27, verifica-se que mesmo
com essa malha com poucos elementos, obtêm-se resultados idênticos aqueles
presentes em Polat (2010). Este autor utiliza uma discretização mais refinada:
20×2×2 elementos. A deformada final da estrutura é apresentada na Figura 9.28.
Figura 9.26 – Discretização do domínio. Malha: 16 elementos H8EAS30 (16 × 1 × 1).
Figura 9.27 – Curva carga versus deslocamento (horizontal uA e vertical wA) na extremidade livre.
Figura 9.31 – Curva carga versus deslocamento vertical no ponto de aplicação da carga.
9.2.10 Placa com abertura anular sujeita a uma carga uniformente distribuída
fez uso de uma malha um pouco mais refinada: 64×8×1 elementos. Observa-se
que a análise com o elemento incompatível apresenta uma resposta mais rígida
que aquela realizada com o método EAS. Ainda assim, nota-se que em parte da
trajetória de equilíbrio a diferença entre as respostas é pequena e que se pode
obter o comportamento não linear completo, mesmo utilizando o elemento mais
simples H8MI. A deformada final da estrutura é apresentada na Figura 9.40, em
que se pode perceber os grandes deslocamentos desenvolvidos, chegando a
superar em valores as próprias dimensões da placa.
Figura 9.39 – Curva carga versus deslocamento para os pontos A e B.
Figura 9.47 – Curva carga versus deslocamento vertical no ponto de aplicação da carga.
Figura 9.51 – Curva carga versus deslocamento vertical no ponto de aplicação da carga.
10. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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shell structures. International Journal of Solids and Structures, v. 26, p. 83-
97,1990.
CHO, H.; KIM, H.; SHIN, S. Geometrically nonlinear dynamic formulation for three-
dimensional co-rotational solid elements. Computer Methods in Applied
Mechanics and Engineering, 328, 301-320, 2018.
FELIPPA, C.A. Non-linear finite element methods / NFEM. Lecture notes for
the Course Non-Linear Finite Element Methods, Center for Aerospace
Structures, University of Colorado, Boulder/USA, 2001. Disponível em: <
http://www.colorado.edu/engineering/cas/courses.d/NFEM.d/Home.html > Acesso
em 01 de abril de 2017, 02:00:05.
HAUGEN, B. Buckling and Stability Problems for Thin Shell Structures Using
High Performance Finite Elements. Ph.D Thesis, University of Colorado, USA,
1994.
HUANG, J.; CEN, S.; LI, Z.; Li, C-F. An unsymmetric 8-node hexahedral solid-shell
element with high distortion tolerance: Geometric nonlinear formulations. Int J
Numer Methods Eng., 116 (12-13), 759-783, 2018.
LI, Z. X.; LI, T. Z.; VU-QUOC, L.; IZZUDDIN, B. A.; ZHUO, X.; FANG, Q.
Geometrically nonlinear dynamic formulation for three-dimensional co-rotational
solid elements. Int J Numer Methods Eng., 116 (8), 570-600, 2018.
MOITA, G. F.; CRISFIELD, M.A. A finite element formulation for 3-D continua
using the co-rotational technique. International Journal for Numerical Methods
in Engineering. v. 39, p. 3775–3792, 1996.
SIMO, J. C.; RIFAI, M. S. A class of mixed assumed strain methods and the
method of incompatible modes. International Journal for Numerical Methods in
Engineering, v. 29, p. 1595–1638, 1990.
VOYIADJIS, G. Z.; SHI, G.; Refined two-dimensional theory for thick cylindrical
shells. Int. J. Solids Struct. 27, 261–282, 1991.
1971, Urbana. Proceedings… S.J. Fenves et al. (Eds.), Numerical and Computer
Models in Structural Mechanics, Academic Press, New York, 1973.
YANG, J.; XIA, P. Rotation vector and its complement parameterization for
singularity-free corotational shell element formulations. Computational
Mechanics, 64 (3), 789-805, 2019.
APÊNDICE A
OBTENÇÃO DA MATRIZ Al
ul vl
l X l
Y
u w
l l AlT ul 0
Z l X l
v w
l l
Z l Yl
ul vl n
N n
N
11 i uil i vil
Yl X l i=1 Yl i=1 X l
n
N i N i
Y uil vil
X l
i=1 l
Z l l l
N i N N N
J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i
X l l l l
N i N N N
J 1 2,1 i J 1 2,2 i J 1 2,3 i
Yl l l l
N i N N N
J 1 3,1 i J 1 3,2 i J 1 3,3 i
Z l l l l
170
n
N i N
11 uil i vil
i=1 Yl X l
n N N i N N N N
J 2,1
1 i
J 1 2,2
l
J 1 2,3 i uil J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i vil
l l l l
i=1 l
ul wl n
N n
N
12 i uil i wil
Z l X l i=1 Z l i=1 X l
n
N i N i
Z uil
X l
wil
i=1 l
n N i N N N N N
12 J 1 3,1 J 1 3,2 i J 1 3,3 i uil J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i wil
i=1 l l l l l l
vl wl n
N n
N
13 i vil i wil
Z l Yl i=1 Z l i=1 Yl
n
N i N i
Z vil
Yl
wil
i=1 l
n N i N N N N N
13 J 1 3,1 J 1 3,2 i J 1 3,3 i vil J 1 2,1 i J 1 2,2 i J 1 2,3 i wil
i=1 l l l l l l
Assim:
n 1 N N N 1 N N N
J 2,1 i J 2,2 i J 2,3 i uil J 1,1 i J 1,2 i J 1,3 i vil
1 1 1 1
T
Um rearranjo pode ser efetuado, o que torna o vetor spin o produto de uma matriz Al pelo vetor dos deslocamentos ul :
1 Ni N N N N N
J 2,1 J 1 2,2 i J 1 2,3 i J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i 0
l l l l l l
uil
N i N i N i 1 Ni N i Ni
J 3,1
1
J 3,2
1
J 3,3
1
0 J 1,1 J 1,2
1
J 1,3
1
vil
l l l l l l
wil
1 Ni N N N N N
0 J 3,1 J 1 3,2 i J 1 3,3 i J 1 2,1 i J 1 2,2 i J 1 2,3 i
l l l l l l
T
Finalmente, Al é dada por:
1 N i N N N N N
J 2,1 J 1 2,2 i J 1 2,3 i J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i 0
l l l l l l
N N N N N N
AlT J 1 3,1 i J 1 3,2 i J 1 3,3 i 0 J 1 1,1 i J 1 1,2 i J 1 1,3 i
l l l l l l
1 N i Ni N i 1 Ni N i Ni
J 3,1 J 3,2 J 3,3 J 2,1 J 2,2 J 2,3
1 1 1 1
0
l l l l l l
172
173
APÊNDICE B
produz-se:
δ fi T T δ f iL δ T T f iL T T K tL δ uL K tσ δ ug T T K tL T δ ug K tσ δ ug
K t δ ug K tσ δ ug (B.1)
K t K tσ δ ug
δ T T fiL K tσ δ ug (B.2)
T T E T v x LT (B.3)
v1
v2
e1 e2 0 0 0 v3
0 e1 e2 0 0 v4
TT y1L x1L yL2 xL2 yL3 xL3 yL4 xL4
0 0 e1 e2 0 v5
0 0 0 e1 e2 v6
v7
v8
v1 v1 v1
v2 v2 v2
e1 v3 e2 v3 0 v3
0 v4 0 v4 e1 v4
T T (1 ) y1L ; TT(2 ) x1L ; TT(3) yL2 ;
0 v5 0 v5 0 v5
0 v6 0 v6 0 v6
v7 v7 v7
v8 v8 v8
v1
v2
0 v3
e2 v4
TT(4 ) xL2 ;
0 v5
0 v6
v7
v8
v1 v1 v1
v2 v2 v2
0 v3 0 v3 0 v3
0 v4 0 v4 0 v4
TT(5) yL3 ; TT(6 ) xL3 ; TT(7 ) yL4 ;
e1 v5 e2 v5 0 v5
0 v6 0 v6 e1 v6
v7 v7 v7
v8 v8 v8
v1
v2
0 v3
0 v4
TT(8) xL4 .
0 v5
e2 v6
v7
v8
v1
v2
e1 v3
v4 1
f iL δ y1L
0
δ T T (1 ) 1
f iL f iL1 G1 δ ug (B.5)
0 v5
0 v6
v7
v8
v1
v2
e1 v3 e2
v4
G δ ug δ yL1
0 0
1
δθ δyL1 v yL1 δ v (B.6)
0 v5 0
0 v6 0
v7
v8
δ pL E xL v T δ ug . (B.8)
e1T
x1L 0 0 0 y1L p1
T
y1L e 2 x1L p2
xL2 e1T yL2 p3
0 0 0
yL2 e2T xL2 p4
δ v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 δ .
xL3 e1T yL3 p5
0 0 0
yL3 e2T xL3 p6
xL4 yL4 p7
e1T
yL4 0 0 0 xL4 p8
e2T
obtém-se:
T
e2 e2
0 0
G 1,a δ ug v T δ ug v δ ug x1L v v T δ ug (B.17)
0 0
0 0
177
T
e2 e2
0 0
G 1,a vT v x1L v v T (B.18)
0 0
0 0
1
v b c a d .
a b2
2
A variação desta expressão fornece:
1 1
2
δv δ 2 b c a d 2 δ b c a d . (B.20)
a b a b2
1
δ 2 2
a b
δ a2 b2
1
a b
2 2
2
δ a δ b
2 2
(B.21)
.
onde a c x g e b d x g . Assim:
T T
1
2a x .
2
a b δ cT δ x g c T 2b x g δ d T δ x g d T
2 2
δ 2 (B.22)
a b
2 g
função de coordenadas materiais no sistema local. Por outro lado, sabe-se que as
variações das coordenadas espaciais e dos deslocamentos são equivalentes
δ x g
δ ug . Desse modo:
178
δu
a b
2 a cT b d T
2aδ u
1 2
δ a b2 2 2 2
c 2bδ ug d
T T
. (B.23)
a
g 2 g
2
b2
δ b c a d x g δ d T δ x g d T c x g δ cT δ x g cT d
. (B.24)
δ b c a d δ x g d T c δ x g cT d
δ b c a d c d T
d c δ x T
g
δv
2b cT 2a d T b d a d δ u c d T
d cT δu . (B.25)
a b
2 g 2 2 g
a 2 b2
δv
2ab d d T c c T a 2 b 2 c d T d c T δu V T δ ug . (B.26)
a b
2 g
2 2
G 1,b δ ug y1L V T δ ug
(B.27)
G 1,b V T δ ug
Conforme apontado por Yaw (2008), a última parcela da Equação (B.28) tem
efeito insignificante sobre a convergência e pode ser negligenciada. Discussões
acerca da importância desse valor podem ser encontradas em Crisfield (1997) e,
mais recentemente, no trabalho de Rankin (2006).
179
Determinação da matriz G 2
Efetuando uma variação sobre a segunda coluna da transposta da matriz de
transformação T , tem-se:
v1
v2
e2 v3
v4 2
fiL δ x1L
0
δTT( 2 ) 2
f fiL2 G 2 δ ug (B.29)
0 v5 iL
0 v6
v7
v8
v1
v2
e2 v3 e1
v4
G δ ug δ x1L
0 0
2
δθ δx1L v x1L δ v (B.30)
0 v5 0
0 v6 0
v7
v8
e1
0
G 2,a δ ug δθ δx1L v (B.31)
0
0
180
Determinação da matriz G 3
0
e2
G 3,a δ ug δθ δy L2 v . (B.37)
0
0
Determinação da matriz G 4
v1
v2
0 v3 0
v4 e1
G δ ug δ 2 xL2
e
4
δθ δxL2 v xL2 δ v (B.42)
0 v5 0
0 v6 0
v7
v8
0
e1
G 3,a δ ug δθ δxL2 v (B.43)
0
0
Determinação da matriz G 5
v1
v2
0 v3
v4 5
f iL δ yL3
0
δTT(5 ) 5
f iL f iL5 G 5 δ ug . (B.47)
e v5
1
0 v6
v7
v8
G 5 δ ug é então dada por:
v1
v2
0 v3 0
v4
G δ ug δ yL3
0 0
5
δθ+δyL3 v yL3 δ v (B.48)
e v5 e2
1
0 v6 0
v7
v8
Determinação da matriz G 6
Pela variação da sexta coluna da transposta da matriz de transformação T tem-
se:
v1
v2
0 v3
v4 6
f iL δ xL3
0
δTT(6 ) 6
f iL f iL6 G 6 δ ug . (B.53)
e v5
2
0 v6
v7
v8
v1
v2
0 v3 0
0 v4 0
G δ ug δ yL4
7
δθ+δyL4 v +yL4 δ v . (B.60)
0 v5 0
e1 v6 e2
v7
v8
v1
v2
0 v3 0
0 v4 0
G δ ug δ xL4
8
δθ δxL4 v xL4 δ v . (B.64)
0 v5 0
e2 v6 e1
v7
v8
T
0 0
0 T 0
G 8 ,a v v yL4 v v T . (B.66)
0 0
e1 e1
8 8
δ T T f iL K tσ δ ug δ T T ( j ) f iLj fiLj G j δ ug
j 1 j 1
8
(B.69)
K tσ f G iL
j j
j 1
188
189
APÊNDICE C
1
b c a d a 2 +b 2 b c a d
-1
v (C.1)
a +b 2
2
v a2+b2 b c a d a2+b2 b c a d
-1 -1
(C.2)
a 2 +b 2 a 2 +b 2 a 2 +b 2
-1 -2
a 2 2a a=2a c T x 2a c T x cT x 2a c T x 2a c T ug
0
(C.3)
b 2 2b b=2b d T x 2b d T x d T x 2b d T x 2b d T ug
0
a +b
2 a c T b d T u
2a c u
-1 -2
2 2
a +b 2 2 T
2b d T
a +b
g 2 g
2 2
v
2 a cT b d T b c a d u c d d c u T T
a +b 2 2
2
a +b g 2 2 g
2 a c b d T
b c a d u a +b c d d c u
T
g
2 2 T T
g
a +b
2
2 2
2 ab c cT a d c b c d ab d d a c d a d c
2 T 2 T T 2 T 2 T
b 2 c d T b2 d cT u
a +b
2 g
2 2
v
2ab d d T c c T a 2 b 2 c d T
d cT u (C.5)
a +b
2 g
2 2
190
191
APÊNDICE D
t1 J 11 J 12 g 1
t2 J 21 J 22 g 2
t1 J 11 g 1 J 12 g 2
t2 J 21 g 1 J 22 g 2
A22 t2 . At2 J 21 g 1 J 22 g 2 . A J 21 g 1 J 22 g 2
A22 J 212 g 1 . Ag 1 J 21 J 22 g 1 . Ag 2 J 22 J 21 g 2 Ag 1 J 222 g 2 . Ag 2
A22 J 212 A11 J 21 J 22 A12 J 22 J 21 A21 J 22
2
A22
A22 J 212 A11 J 22
2
A22 2 J 21 J 22 A12
Assim,
A11 J 112 A11 J 122 A22 2 J11 J12 A12
A22 J 212 A11 J 22
2
A22 2 J 21 J 22 A12
A12 J 11 J 21 A11 J 12 J 22 A22 J 11 J 22 J 12 J 21 A12
A11 J 11
2
J 122 2 J 11 J 12 A11
2 22
A22 J 21 J 222 2 J 21 J 22 A
A J J J 12 J 22 J 11 J 22 J 12 J 21 A12
12 11 21
t1 J 11 J 12 J 13 g1
t2 J 21 J 22 J 23 g 2
t J J 32 J 33 g 3
3 31
t1 J 11 g 1 J 12 g 2 J 13 g 3
t2 J 21 g 1 J 22 g 2 J 23 g 3
t3 J 31 g1 J 32 g 2 J 33 g 3
192
A11 t1 . At1 J 11 g1 J 12 g 2 J 13 g 3 . A J 11 g 1 J 12 g 2 J 13 g 3
J 112 g 1 . Ag 1 J 11 J 12 g 1 . Ag 2 J 11 J 13 g 1. Ag 3 J 12 J 11 g 2 Ag 1 J 122 g 2 . Ag 2
J 12 J 13 g 2 Ag 3 J 13 J 11 g 3 Ag 1 J 13 J 12 g 3 . Ag 2 J 133 g 3 . Ag 3
J112 A11 J 11 J 12 A12 J11 J 13 A13 J12 J 11 A21 J122 A22 J 12 J 13 A23 J13 J 11 A31 J13 J 12 A32 J 132 A33
J 112 A11 J 122 A22 J 132 A33 J 11 J 12 J 12 J 11 A12 J 11 J 13 J 13 J 11 A13 J 12 J 13 J 13 J 12 A23
J 112 A11 J 122 A22 J132 A33 2 J 11 J12 A12 2 J11 J13 A13 2 J12 J 13 A23
A12 t1 . At2 J 11 g 1 J 12 g 2 J 13 g 3 . A J 21 g 1 J 22 g 2 J 23 g 3
J 11 J 21 g 1. Ag 1 J 11 J 22 g 1 . Ag 2 J 11 J 23 g 1. Ag 3 J 12 J 21 g 2 Ag 1 J 12 J 22 g 2 . Ag 2
J 12 J 23 g 2 Ag 3 J 13 J 21 g 3 Ag 1 J 13 J 22 g 3 . Ag 2 J 13 J 23 g 3 . Ag 3
J 11 J 21 A11 J 11 J 22 A12 J 11 J 23 A13 J12 J 21 A21 J 12 J 22 A22 J 12 J 23 A23 J 13 J 21 A31 J 13 J 22 A32 J13 J 23 A33
J 11 J 21 A11 J 12 J 22 A22 J 13 J 23 A33 A12 J 11 J 22 J 12 J 21 A21 A13 J 11 J 23 J 13 J 21 A23 J 12 J 23 J 13 J 22
A13 t1 . At3 J 11 g 1 J 12 g 2 J 13 g 3 . A J 31 g 1 J 32 g 2 J 33 g 3
J 11 J 31 g 1 . Ag 1 J 11 J 32 g 1 . Ag 2 J 11 J 33 g 1 . Ag 3 J 12 J 31 g 2 Ag 1 J 12 J 32 g 2 . Ag 2
J 12 J 33 g 2 Ag 3 J 13 J 31 g 3 Ag 1 J 13 J 32 g 3 . Ag 2 J 13 J 33 g 3 . Ag 3
J 11 J 31 A11 J11 J 32 A12 J 11 J 33 A13 J 12 J 31 A21 J 12 J 32 A22 J 12 J 33 A23 J 13 J 31 A31 J13 J 32 A32 J13 J 33 A33
J 11 J 31 A11 J 12 J 32 A22 J 13 J 33 A33 J 11 J 32 J 12 J 31 A12 J 11 J 33 J 13 J 31 A13 J 12 J 33 J 13 J 32 A23
A22 t2 . At2 J 21 g 1 J 22 g 2 J 23 g 3 . A J 21 g 1 J 22 g 2 J 23 g 3
J 21
2 1
g . Ag 1 J 21 J 22 g 1 . Ag 2 J 21 J 23 g 1 . Ag 3 J 22 J 21 g 2 Ag 1 J 22
2
g 2 . Ag 2
J 22 J 23 g 2 Ag 3 J 23 J 21 g 3 Ag 1 J 23 J 22 g 3 . Ag 2 J 23
3
g 3 . Ag 3
A33 t3 . At3 J 31 g 1 J 32 g 2 J 33 g 3 . A J 31 g 1 J 32 g 2 J 33 g 3
J 312 g 1 . Ag 1 J 31 J 32 g 1 . Ag 2 J 31 J 33 g 1 . Ag 3 J 32 J 31 g 2 Ag 1 J 322 g 2 . Ag 2
J 32 J 33 g 2 Ag 3 J 33 J 31 g 3 Ag 1 J 33 J 32 g 3 . Ag 2 J 332 g 3 . Ag 3
J 312 A11 J 31 J 32 A12 J 31 J 33 A13 J 32 J 31 A21 J 322 A22 J 32 J 33 A23 J 33 J 31 A31 J 33 J 32 A32 J 332 A33
193
J 31
2
A11 J 32
2
A22 J 33
2
A33 J 31 J 32 J 32 J 31 A12 J 31 J 33 J 33 J 31 A13 J 32 J 33 J 33 J 32 A23
J 312 A11 J 322 A22 J 332 A33 2 J 31 J 32 A12 2 J 31 J 33 A13 2 J 32 J 33 A23
Assim,
A11 J112 A11 J122 A22 J 132 A33 2 J 11 J 12 A12 2 J 11 J13 A13 2 J 12 J13 A23
A12 J 11 J 21 A11 J 12 J 22 A22 J 13 J 23 A33 A12 J 11 J 22 J 12 J 21 A21 A13 J 11 J 23 J 13 J 21 A23 J 12 J 23 J 13 J 22
A13 J 11 J 31 A11 J 12 J 32 A22 J 13 J 33 A33 J 11 J 32 J 12 J 31 A12 J 11 J 33 J 13 J 31 A13 J 12 J 33 J 13 J 32 A23
A22 J 212 A11 J 22
2
A22 J 232 A33 2 J 21 J 22 A12 2 J 21 J 23 A13 2 J 22 J 23 A23
A23 J 21 J 31 A11 J 22 J 32 A22 J 23 J 33 A33 J 21 J 32 J 22 J 31 A12 J 21 J 33 J 23 J 31 A13 J 22 J 33 J 23 J 32 A23
A33 J 312 A11 J 322 A22 J 332 A33 2 J 31 J 32 A12 2 J 31 J 33 A13 2 J 32 J 33 A23
APÊNDICE E
E1. INTRODUÇÃO
Figura E.2 – Rotação tridimensional. (a) Rotação sobre OC. (b) Detalhe da operação.
(a) (b)
Fonte: Crisfield (1997).
197
rn Rr0 (E.1)
1
(E.2)
θ 2 1 e 1 2 e 2 3 e 3 e
3
em que e é um vetor unitário e sobre o qual a rotação ocorre e pode ser definido
por:
12 22 32 (E.3)
Δr Δa Δb (E.4)
Δb Rsen (E.5)
Assim:
Δ b Δb
e r0 Rsen e r0 (E.6)
r0 e r0 e
e r0 r0 sen R (E.7)
sen
Δ b sen e r0 θ r0 (E.8)
e Δb
Δa Δa (E.9)
e Δb
Δa R 1 cos (E.10)
198
e e r Δa 1 cos
Δa Δa
e r0
0
R
e e r
0
2
θ θ r
0 (E.11)
sen 1 cos
rn r0 r r0
θ r0
2
θ θ r
0
(E.12)
0 -m 3 m2
m n Sm n Sm m 3 0 -m 1 (E.13)
-m 2 m1 0
θ r0 S θ r0 (E.14)
sen
S θ
1 cos S θ S θ r Rr
rn I 0 (E.15)
2
0
sen
S θ
1 cos S θ S θ
R I (E.16)
2
3 5
sen ...
3! 5! (E.17)
2 4
cos 1 ...
2! 4!
sen
S θ
1 cos S θ S θ r
rn r0 r0 I 0 (E.18)
2
Logo,
sen
S θ
1 cos S
r0 θ S θ r0 (E.19)
2
r0 S r0 (E.20)
R S R (E.21)