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JUSTIÇA FEDERAL
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Gab. 6 - DESEMBARGADOR FEDERAL JOÃO LUIZ DE SOUSA
Processo Judicial Eletrônico
RELATÓRIO
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É o relatório.
VOTO - VENCEDOR
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Processo Judicial Eletrônico
VOTO
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(...)
"Art. 6º
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1590.htm#art6%C2%A77) .............................
.....................................................................................
a) de Natureza Especial;
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I - controle mecânicos;
II - controle eletrônico;
§ 1º Nos casos em que o controle seja feito por intermédio de assinatura em folha de
ponto, esta deverá ser distribuída e recolhida diariamente pelo chefe imediato, após
confirmados os registros de presença, horários de entrada e saída, bem como as
ocorrências de que trata o art. 7º. (Vide Decreto nº 1.867, de 1996)
Art. 20. O Professor das IFE, ocupante de cargo efetivo do Plano de Carreiras e
Cargos de Magistério Federal, será submetido a um dos seguintes regimes de
trabalho:
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Vale lembrar, por fim, que a concessão do benefício pretendido, com base
no princípio da isonomia, sem qualquer autorização legal afronta diretamente o princípio
da legalidade, que deve embasar todos os atos praticados pela Administração Pública.
É o voto.
DEMAIS VOTOS
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Processo Judicial Eletrônico
EMENTA
ADMINISTRATIVO. PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO TÉCNICO E
TECNOLÓGICO. DISPENSA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA. EQUIPARAÇÃO A
PROFESSORES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR. ART. 6º DO DECRETO Nº 1590/95 e Nº
1.867/96. APLICAÇÃO EXTENSIVA. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.
1. Cinge-se a questão à possibilidade de dispensa de docentes do Ensino Básico Técnico
e Tecnológico (EBTT) do controle de frequência de jornada de trabalho, nos termos do
Decreto 1.590/95, por equiparação à carreira do professor de Magistério Superior.
2. Em regra, os servidores públicos federais da Administração Pública Federal direta,
autárquica e fundacional e submetem ao controle de frequência (art. 1º do Decreto nº
1.867/96), excepcionados aqueles que exercem atividades eminentemente externas (§ 4º
do art. 6º do Decreto nº 1.590/95) ou, ainda, os que se enquadrem em uma das hipóteses
previstas no § 7º do art. 6º do Decreto n° 1.590/95.
3. Os Professores da Carreira de Magistério Superior do Plano Único de Classificação e
Retribuição de Cargos e Empregos são dispensados do controle de frequência, por força
do decreto n° 1.590/95, com redação dada pelo Decreto nº 1.867/96, inexistindo previsão
em relação aos professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – EBTT.
4. Na hipótese, da análise dos regimes de trabalho dos docentes das Instituições
Federais de Ensino, observe-se que a atividade de pesquisa não é parte essencial do
magistério de nível fundamental, médio ou técnico. Logo, se justifica o tratamento distinto,
razão pela qual o legislador optou por não dispensar esses docentes do controle de
frequência. Demais disso, a Lei n. 8.112/90, art. 116, X, estabelece o dever de
pontualidade e assiduidade dos servidores públicos federais, ficando a Administração
Pública responsável por este acompanhamento e controle. Assim, em que pese eventual
semelhança nas atribuições relativas às carreiras do Magistério Superior e das
Instituições Federais de Ensino, não há incompatibilidade entre as atividades dos autores
e o controle de pontualidade e de assiduidade, tampouco amparo legal para o benefício
pleiteado pelos autores, pois estes não se enquadram nas exceções referidas no § 4º do
art. 6º do Decreto n. 1.590,/95. Incabível, portanto, ao fundamento de isonomia, estender
a eles a dispensa do controle de frequência concedida aos docentes da carreira do
magistério superior (Decreto nº 1590/95, art. 6º, parágrafo 7º, "e").
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ACÓRDÃO
ASSINADO DIGITALMENTE
Desembargador Federal João Luiz de Sousa
Relator
Assinado eletronicamente por: JOAO LUIZ DE SOUSA
29/07/2022 16:27:33
https://pje2g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
ID do documento: 249466516
22072219551203900000
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