O desmatamento na Amazônia brasileira experimentou uma queda
considerável entre 2004 e 2012. Essa redução significativa ocorreu principalmente devido a uma combinação de fatores, incluindo esforços de fiscalização, implementação de políticas de proteção ambiental e mudanças na economia.
1. Ação governamental: O governo brasileiro intensificou suas
ações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. Foram tomadas medidas para fortalecer os órgãos de controle, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), aumentando o número de agentes ambientais e investindo em tecnologias de monitoramento. 2. Unidades de Conservação e Terras Indígenas: A criação e a ampliação de Unidades de Conservação, como parques e reservas, bem como o reconhecimento e a proteção das Terras Indígenas contribuíram para a redução do desmatamento. Essas áreas têm um papel fundamental na preservação da floresta amazônica. 3. Restrições e Regularizações: Foram implementadas restrições ao acesso e uso de terras públicas na Amazônia, bem como a regularização fundiária para combater o desmatamento ilegal e a grilagem de terras. Essas ações buscaram garantir a sustentabilidade e a legalidade das atividades na região. 4. Conscientização e Pressão Internacional: A conscientização sobre a importância da Amazônia para o equilíbrio climático e a pressão internacional sobre o Brasil contribuíram para a redução do desmatamento. O país enfrentou críticas e ameaças de boicote a produtos, o que incentivou ações mais efetivas de combate ao desmatamento. 5. Mudanças na Economia: O crescimento da economia brasileira e a diversificação de setores, como agricultura e pecuária, reduziram a dependência do desmatamento como motor de desenvolvimento. Práticas mais sustentáveis e a adoção de certificações ambientais se tornaram mais comuns, diminuindo a pressão sobre a floresta.