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Ao abordar o tema "A questão ambiental na Amazônia: como resolver os
desafios em torno do Marco Temporal e a necessidade das populações de
habitarem as próprias terras?", você pode recorrer a diversos filósofos e
sociólogos cujas ideias podem fornecer insights relevantes sobre essa questão
complexa. Aqui estão alguns exemplos de pensadores que podem ser utilizados
como referência:
1. Bruno Latour: Filósofo e sociólogo francês conhecido por suas
contribuições no campo dos estudos da ciência e da política ambiental.
Latour argumenta que a questão ambiental exige uma abordagem que
considere as múltiplas perspectivas e atores envolvidos. Suas teorias
podem ser aplicadas para discutir a importância de envolver as
populações locais na tomada de decisões sobre o uso e a preservação da
Amazônia, reconhecendo seus conhecimentos tradicionais e direitos
territoriais.
2. Vandana Shiva: Filósofa e ativista indiana que se dedica à defesa dos
direitos das comunidades rurais e à preservação da biodiversidade. Shiva
argumenta que a soberania alimentar e a justiça social estão
intrinsecamente ligadas à proteção do meio ambiente. Suas ideias
podem ser aplicadas para argumentar sobre a necessidade de garantir
que as populações amazônicas tenham acesso a suas terras tradicionais,
permitindo-lhes viver de forma sustentável e preservar o ecossistema.
3. Boaventura de Sousa Santos: Sociólogo e jurista português que aborda
questões de justiça social e ambiental. Sousa Santos argumenta pela
necessidade de reconhecimento dos direitos das populações indígenas e
tradicionais, bem como pela valorização de seus conhecimentos e
práticas sustentáveis. Suas teorias podem ser utilizadas para discutir a
importância de superar o Marco Temporal e garantir o direito das
populações de habitarem suas terras, promovendo a justiça ambiental.
4. Eduardo Viveiros de Castro: Antropólogo brasileiro que estudou as
cosmologias indígenas e as relações entre humanos e não humanos.
Viveiros de Castro argumenta que as cosmologias indígenas oferecem
uma visão de mundo alternativa, na qual os seres humanos não são
separados da natureza, mas fazem parte de uma teia de relações. Suas
teorias podem ser aplicadas para discutir a importância de valorizar os
saberes indígenas e suas práticas de manejo sustentável da terra na
busca por soluções para a questão ambiental na Amazônia.