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ANTIGA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Como se formou:
A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se
desenvolveram na região a beira do rio Nilo, instalada no extremo nordeste da
África, numa região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta
planície do rio Nilo.
A vida às margens do rio Nilo era regada pelo ciclo das cheias, que ao voltarem
ao normal, deixava o solo recoberto com um limo, muito fértil, chamada de
humos, adubo natural que facilitava a prática da agricultura. Formado a partir
da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs,
organizadas em comunidades chamadas monos, que podemos chamar de
comunidades agrícolas.
Por volta de 3500 a.C., os monos se uniram formando dois reinos: o Baixo
Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Por volta de 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei
do alto Egito, que se tornou o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio
unificado, controlando toda a sociedade com um governo teocrático, mantendo nas mãos de uma única
pessoa as atribuições políticas e religiosas.
A Sociedade:
A estrutura da sociedade egípcia era altamente rígida. No topo estava o faraó
e sua família, seguido por seus sacerdotes, burocratas e militares e nas
camadas mais baixas estavam os artesãos, camponeses e, por último, os
escravos.
Religião e Ciência:
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam
poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado
por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com
cabeça de chacal num corpo de ser humano. Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era
uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas. No Egito Antigo existiam
diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte, esse fato explicava a
preocupação dos egípcios com a conservação dos corpos, uma vez que a continuidade da vida estava
condicionada a sua preservação na terra. Desse ponto de vista, era necessário que os corpos fossem
cuidados, por isso os egípcios mumificavam seus mortos. As grandes manifestações da arquitetura egípcia
foram os templos, as pirâmides e os túmulos subterrâneos cavados nas barrancas do Nilo, como o Vale dos
Reis. A sua pintura tinha função decorativa e retratava cenas do dia-a-dia. Os estudos de Matemática e
Geometria tinham finalidade prática: a construção civil. Os egípcios conheciam a raiz quadrada e chegavam
a calcular a área do círculo e do trapézio. Estudavam também Astronomia, localizaram alguns planetas,
construíram um relógio de água e organizaram um calendário solar. Na Medicina, eles realizavam operações
até no crânio, conheciam a circulação do sangue e as infecções dos olhos e dentes. A Escrita havia três
modalidades de escrita: a hieróglifa, a escrita sagrada dos túmulos e templos; a hierática, que era uma
simplificação da anterior; a demótica, a escrita popular usada nos contratos redigidos pelos escribas.

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