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Operações Unitárias e
Trocadores de Calor
Prof.: Fred Frydman
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Op. Unitárias e Troc. Calor – O que cai?
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Operações Unitárias – Quanto cai?
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Conceitos Básicos
• Antes da disciplina Operações Unitárias, cada processo industrial era
estudado separadamente
• Ao separar as partes componentes de cada processo nas Operações
Unitárias, tornou-se possível estudar cada Operação isoladamente
• Cada Op. Uni. segue os mesmos princípios, independentemente do
processo que esteja inserida.
• Exemplos:
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Conceitos Básicos
• Geralmente divide-se a disciplina de Op. Uni. em 3 grandes áreas:
Op. Uni. 1: Mecânica Op. Uni. 2: Transferência de Op. Uni. 3: Transferência de
Transporte e Separação de Calor massa: separação de fluidos
fluidos e sólidos miscíveis
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Movimentação de fluidos ou sólidos:
• Bombeamento
• Agitação
• Mistura
Mistura, Separação e Modificação
do tamanho de Sólidos:
• Peneiramento
• Floculação
• Sedimentação
• Filtração, etc.
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Movimentação de fluidos ou sólidos:
• Bombeamento: bombas hidráulicas Equipamentos de Processo
• Para gases: Compressores, Sopradores, Ventiladores
• Agitação: Transmissão de potência mecânica ao fluido (geralmente
giratório)
• Pode-se agitar apenas uma substância homogênea
• Acelerar transferências de calor, facilitar reações químicas, manter partículas
suspensas
• Mistura: União de duas ou mais substâncias inicialmente separadas
• Dissolver líquidos miscíveis ou sólidos em líquidos, misturar líquidos imiscíveis,
dispersar gases em líquidos, etc.
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Separação/modificação sólido-sólido mecânica:
• Peneiramento: separação de material granular pelo
tamanho das partículas
• Britagem e Moagem
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Estação de Tratamento de Água: esquema simplificado
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Filtração em meio poroso:
• Sólido não passa Formação da Torta
• Torta pode ser retirada por batelada (ex: retrolavagem) ou
continuamente
• Camadas típicas: antracito (carvão), areia e granada
• Filtros com areia: as impurezas ficam presas
mecanicamente nos poros
• Filtros com carvão: as impurezas com afinidade Regeneração de filtros:
química (orgânicas) são adsorvidas nas paredes dos • Filtro de areia pode ser regenerado
por retrolavagem
grãos • As impurezas adsorvidas no filtro de
• Carvão ativado: mais poroso e pode reagir quimicamente carvão não são removidas na
com impurezas (se oxidar) retrolavagem, mas os grãos se
• Filtros de resina de troca iônica: remoção de íons, rearranjam, dando sobrevida ao filtro
abrandamento • Troca iônica: tratamento químico
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Filtração em membrana:
• MUNO: nível crescente de filtração
• Microfiltração, Ultrafiltração, Nanofiltração e
Osmose Reversa
• Filtração pode ser direta ou tangencial
• Geralmente precisa de pressão (filtração forçada)
• Regeneração pode ser feita por retrolavagem
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Filtração:
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Op. Uni. 1 - Mecânica
Separação sólido-gás:
• Câmara de Poeira: baseada na
redução da velocidade de fluxo
de um gás, o que facilita a
deposição de partículas sólidas
• Ciclones: baseado na força
centrífuga, que irá deslocar os
sólidos para a parte mais
externa (saída inferior) e o gás
limpo para a parte interna
(saída superior)
• Filtração
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CESGRANRIO 2014.1
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CESGRANRIO 2014.2
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Processos de transferência de calor entre 2 ou mais
materiais:
• Aquecimento e Resfriamento
• Mudanças de Fase
Trocador Casco/Tubo:
• Construído com tubos e uma carcaça. Um dos
fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo
espaço entre a carcaça e os tubos.
• Trocadores de casco/tubo são os mais usados para
quaisquer capacidade e condições operacionais
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Partes de um trocador de calor casco/tubo:
• Casco – parte externa central do permutador;
• Carretéis e tampas dos carretéis – partes
externas extremas do permutador;
• Feixe Tubular – constituído de Espelhos que
mantêm os Tubos na posição desejada. Neste
tipo de permutador, os espelhos são soldados
ao casco (fixos) e servem também como
flanges aos quais os carretéis são parafusados;
• Chicanas – orientam o fluxo do casco e
mantém os tubos na posição desejada e evitar Externo
que sofram esforços de deflexão;
• Espaçadores – mantêm o conjunto de chicanas
em posição.
Interno
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Trocador de calor casco/tubo:
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Trocador de calor casco/tubo:
Escoamento Escoamento
paralelo: contracorrente:
• Fluxo no casco e • Fluxo no casco e nos
nos tubos no tubos em sentidos
mesmo sentido opostos
Mais eficiente!
• Troca de calor é • Troca de calor varia
mais intensa no menos ao longo do
início e menos trocador
intensa no final • Permite que o fluido
frio saia a uma
temp. maior que a
saída do fluido
quente
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Trocador de calor casco/tubo:
Número de passes dos fluidos:
1 passe no casco
2 passes no tubo
2 passes no casco
4 passes no tubo
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CESGRANRIO 2011
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CESGRANRIO 2010.2
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CESPE 2008
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CESGRANRIO 2017
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Op. Uni. 2 – Transf. de Calor
Evaporadores:
• O objetivo de um Evaporador geralmente é concentrar uma
solução, evaporando apenas uma das substâncias da mistura
de entrada
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Destilação:
• Consiste em separar dois líquidos miscíveis com base nas suas diferenças de
volatilidade, em uma determinada condição de P e T:
• A mistura é levada a uma temperatura intermediária entre a temperatura de
ebulição das substâncias que se deseja separar
Resultado:
• Fase vapor: Rica no componente mais volátil
• Fase líquida: Rica no componente menos volátil
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Destilação Flash:
• Consiste em aquecer a mistura sob pressão e depois Destilação Fracionada:
despressurizar o conjunto repentinamente (Flash),
visando uma rápida separação entre os
componentes
• Geralmente não é muito eficiente
• Maior diferença de volatilidade maior eficiência
da separação
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Extração Líquido-Líquido (Extração por solvente):
• Duas fases líquidas muito diferentes quimicamente
• Separação dos componentes baseados em suas
propriedades físicas e químicas
• Adiciona-se um solvente (C) à mistura de forma que
um dos líquidos seja solúvel (A) e o outro, insolúvel
(B)
• Grande parte do líquido A irá solubilizar C,
formando uma fase mais densa que a mistura A+B:
• A e C podem ser separadas posteriormente (Ex:
destilação)
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Absorção: Dessorção:
• Remoção de um componente (soluto) de uma • Remoção de soluto na fase
mistura gasosa por meio do contato com um líquida por meio do contato com
terceiro componente (líquido) que tenha maior um terceiro componente (gás)
afinidade com o soluto que tenha maior afinidade
• Exemplo: remoção de amônia do ar por meio do • Exemplo: CO2 removido de uma
contato com a água. A amônia é ABSORVIDA pela solução aquosa por meio do
água. contato com um gás dessorvedor
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Adsorção:
• Soluto em corrente líquida ou gasosa é adsorvido (gruda) na
superfície ou nos poros de um adsorvente sólido
• Exemplo: remoção de compostos orgânicos de águas
poluídas (filtração com carvão ativado)
Lixiviação:
• Um fluido é usado pra extrair um sólido de outro sólido, por
afinidade química
• Exemplo 1: lixiviação do cobre de minérios sólidos por ácido
sulfúrico
• Exemplo 2: lixiviação do solo, água carreando nutrientes
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Op. Uni. 3 – Transf. de Massa
Cristalização:
• Remover soluto de uma solução por meio da temperatura ou concentração,
fazendo o soluto ultrapassar o limite de solubilidade
Troca iônica:
• Similar à adsorção, mas o adsorvente adsorve íons que se deseja retirar de um
fluido
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CESGRANRIO 2010.1
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CESGRANRIO 2011
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CESGRANRIO 2012
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Gabarito
Slide 15 D Slide 26 C
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Até a próxima!
Fred Frydman
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