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INFRAESTRUTURA E
CONECTIVIDADE DE REDES
Izabelly Soares de Morais
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
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CDD 005
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2020
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3
INFRAESTRUTURA E CONECTIVIDADE DE REDES
SUMÁRIO
Conceito e história (infraestrutura e cabeamento) ___________________ 05
Switching e roteamento______________________________________________ 51
4
Conceito e história
(infraestrutura e cabeamento)
Autoria: Izabelly Soares de Morais
Leitura crítica: Gustavo de Lins e Horta
Objetivos
• Conhecer a história da rede de computadores e da
internet.
5
1. Conceitos e história da infraestrutura e do
cabeamento de redes
6
1.1 A rede de computadores e a internet
7
1.1.1 A evolução dos computadores
8
Figura 1 – Evolução dos computadores
9
computacionais, acontecia também a evolução da internet, que é o
assunto do nosso próximo tópico.
10
de formar algum meio de comunicação entre pessoas que estavam
geograficamente distantes.
11
tipos de arquivos variam entre documentos com textos, imagens, vídeos
e dimensões diversas.
12
de um prédio, ou, vendo por outra perspectiva, uma estrutura
organizacional de uma empresa ou o comportamental de certo grupo.
Como uma rede é formada por muitas conexões, dos mais variados
tipos, precisa de uma infraestrutura que proporcione essas conexões
e as adeque às necessidades dos usuários, tanto em questões de
equipamentos quanto de configurações. Assim, podemos dizer que uma
infraestrutura de redes é formada por protocolos, equipamentos físicos
(roteadores, data centers), projetos de redes, entre outros.
13
promovem a comunicação. Além disso, existem alguns recursos físicos
que proporcionam essa comunicação, como o comutador (switch),
responsável por proporcionar a conexão dos dispositivos da rede.
Por isso, existe a rede local (Local Area Network – LAN), que conecta
alguns sistemas finais, ou seja, sistemas receptores, em um único espaço
físico, ou até mesmo em uma sala ou um prédio. Já as redes de longa
distância (Wide Area Network – WAN) abrangem uma possibilidade de
conexão geograficamente maior que a LAN, podendo ligar países ou até
mesmo continentes.
14
Figura 2 – A pilha de protocolos da internet (a) e o
modelo de referência OSI (b)
Aplicação
Transporte
Rede
Enlace
Físico
Apresentação
Sessão
Aplicação
Transporte
Rede
Enlace
Físico
15
• Enlace: é responsável por interligar os dados; exemplo: Ethernet, WiFi,
PPP (protocolo ponto a ponto).
16
1.2.2 Cabeamento de rede
17
Já o cabo de par trançado diferencia-se pela quantidade de pares de fio.
Ele contém quatro pares de fios trançados em espiral, dois a dois, fazendo
com que haja uma proteção interna entre os pares de fio e possibilitando a
permanência das propriedades elétricas dos fios.
Já o cabo de fibra ótica é um tipo de cabo que transmite sinal de luz dentro
de um espectro específico de frequência – o infravermelho –, a partir de
um meio (filamento) ótico formado por sílica ou plástico, com dimensões
próximas de um fio de cabelo humano. Estruturalmente, a fibra é formada
por um núcleo por onde o sinal de luz trafega e que tem dimensões entre 8
ou 9 e 62,5 mm (LOUREIRO et al., 2014, p. 92).
18
infravermelho, micro-ondas, entre outras, tendo o ar como seu principal
meio de transmissão e recepção de sinais. Atualmente, são um dos meios
mais comuns de transmissão de sinais para conexão de internet.
Referências Bibliográficas
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
LOUREIRO, César A. H. et al. Redes de computadores III: Níveis de Enlace e Físico.
Porto Alegre: Bookman Companhia, 2014.
MARIN, Paulo S. Cabeamento Estruturado. São Paulo: Érica, 2014.
TANEMBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. Redes de computadores. 5. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
19
Cabeamento estruturado
e redes Wi-fi
Autoria: Izabelly Soares de Morais
Leitura crítica: Gustavo de Lins e Horta
Objetivos
• Compreender a infraestrutura da transmissão via
redes.
20
1. Conectividade das redes de computadores
21
Figura 1 – A taxonomia dos tipos de meios de acordo
com a forma de energia usada
22
• Pela forma de energia: a energia elétrica é transmitida por fios, a
transmissão por rádio é realizada sem fios e a luz é utilizada com a fibra
óptica. (COMER, 2016, p. 102)
23
Então, para proporcionar o envio e a entrega da mensagem via e-mail,
internamente a infraestrutura da rede se conecta.
O meio de transmissão via cabo não é algo tão recente; além disso,
possui diversas finalidades que não estão ligadas diretamente apenas
à conexão com a internet, sendo também muito utilizado para
transmissão de canais televisivos. Antigamente, a estrutura de um
cabo era simples, limitando-se apenas a cabos de pares trançados,
sem blindagem, conhecidos como UTP (Unshielded Twisted Pair), mas,
normalmente, esses pares são conjugados dentro de um cabo, para
que seja possível fazer o isolamento e proporcionar certa blindagem e
proteção.
24
Figura 2 – Fio utilizado para Ethernet
Fonte: iStock–Bet_Noire/iStock.com.
• Blindagem
• Categoria
25
as normas brasileiras reconhecem categorias de desempenho e classes
de aplicação. As normas americanas reconhecem apenas categorias de
desempenho. As normas ISO (internacionais) reconhecem classes de
aplicações e categorias de desempenho. As normas CENELEC (europeias)
reconhecem apenas classes de aplicações. (MARIN, 2014, p. 12)
Categoria 5e/ Classe D TIA/EIA, ISO/IEC, CENELEC U/UTP E F/UTP 100 MHz
Categoria 6/ Classe E TIA/EIA, ISO/IEC, NBR, CENELEC U/UTP E F/UTP 250 MHz
cabo que pode ser utilizado para Gigabit Ethernet a 25 Gbps e 40 Gbps.
Trabalha com frequências de até 2.000 MHz. Assim como o cabo categoria
7, o cabo categoria 8 também é blindado para evitar crosstalk, mas, por
conta da alta frequência, permite enlaces de até 30 metros. Devido às
inovações e às capacidades desse cabo, ele também apresenta o maior
custo. (MORAES, 2020, p. 32)
26
• Cabo coaxial
Este tipo de cabo é formado por um fio de cobre revestido por uma
proteção plástica que funciona como um isolador de eletricidade. Em
volta dessa estrutura, existe uma camada de malha composta por cobre
ou luva de alumínio, para blindagem. Por fim, existe uma capa física
utilizada para a proteção mecânica do cabo, como mostra a Figura 3.
• Fibra óptica
As fibras ópticas são compostas por fios muito finos de sílica, vidro ou
plástico, revestidos por uma casca de material com o índice de refração da
luz diferente do miolo da fibra. As fibras utilizam o conceito da reflexão da
luz, ou seja, o raio luminoso é refletido na casca da fibra e fica confinado
em seu núcleo. (MORAES, 2020, p. 33)
27
Figura 4 – Estrutura de um cabo de fibra ótica
Monomodo Multímodo
Usa o laser de alta capacidade como fonte Usa led como fonte de luz, o que sig-
de luz uniforme e pontual. nifica dispositivos mais baratos nas
pontas.
28
Atenuação de 0,25 db/km a 0,45 db/km. Atenuação de 1 db/km a 6 db/km.
29
A seguir serão apresentados alguns tipos de conexões que podem ser
realizadas sem fio.
2.1 Radiofrequência
De acordo com Moraes (2020), as redes que utilizam rádio podem ser de
duas topologias:
30
2.1.1 Wi-Fi (Wireless Fidelity)
Para prover seu sinal, esse tipo de rede possui um ponto de acesso,
o qual faz a ligação entre as diversas estações de rede sem fio.
Geralmente, ele possui uma infraestrutura física, ou seja, uma rede
cabeada. O Quadro 3 traz as características dos padrões de transmissão
e redes sem fio.
31
Quadro 3 – Principais características dos padrões de WLAN
Velocidade
54Mbps 11Mbps 54Mbps 150-600Mbps
máxima
Mundo – 13 (w,4GHz
Mundo –13 -20MHz)
32
de distância, e, dessa forma, acaba causando um atraso na transmissão.
Além disso, a criptografia se torna primordial para esse tipo de
transmissão (LOUREIRO et al., 2014).
2.3 Laser
Referências Bibliográficas
ANSI. American National Standards Institute. ANSI/TIA-568: generic
telecommunications cabling for customer premises. Arlington: ANSI/TIA, 2009.
33
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14565: cabeamento de
telecomunicações para edifícios comerciais. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2016.
ISO. International Organization for Standardization. ISO/IEC 11801: Tecnologia da
informação–Sistemas de cabeamento genérico para instalações do cliente. 2019.
Disponível em: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=382888. Acesso
em: 3 nov. 2020.
LOUREIRO, César A. H. et al. Redes de computadores III: Níveis de Enlace e Físico.
Porto Alegre: Bookman Companhia, 2014.
MARIN, Paulo S. Cabeamento Estruturado. São Paulo: Érica, 2014.
MORAES, Alexandre Fernandes. Redes de computadores: fundamentos. 8. ed. São
Paulo: Érica, 2020.
34
Arquiteturas e protocolo
Autoria: Izabelly Soares de Morais
Leitura crítica: Gustavo de Lins e Horta
Objetivos
• Compreender a arquitetura de redes.
35
1. Arquitetura de redes
36
por fazer a ponte entre a camada lógica (software) e a camada física
(hardware) de todos os elementos.
37
[...]provê modularidade, tornando muito mais fácil modificar a execução
do serviço prestado pela camada. Contato que a camada forneça o mesmo
serviço para a que está acima e uso os mesmos serviços da que vem
abaixo dela, o restante do sistema permanece inalterado quando a sua
realização é modificada. (KUROSE et al., 2013, p. 36)
38
operar, sejam eles de hardware ou software, como os protocolos, que
são responsáveis pela comunicação entre elas. Na Figura 1, é possível
perceber que cada camada se comunica com uma camada igual, ou
seja, do mesmo tipo, mas de hospedeiros diferentes, ou seja, o host 1 é
diferente do host 2. A identificação de máquinas, sejam elas receptoras
ou transmissoras, ocorre devido ao endereçamento. As informações que
são transmitidas entre as redes compõem blocos, que podem possuir
diversas denominações, como pacotes ou datagramas, registros, frame,
entre outros.
39
Figura 2 – Pilha de protocolos da internet com cinco camadas
40
• Vazão: é a taxa de bits estabelecida para que um sistema receptor
receba as informações ou os arquivos durante a transmissão.
41
enlace. Esses protocolos são implementados em sistemas finais, e não
nos roteadores.
42
datagrama, que é um pacote de camada de rede, que possibilita o
roteamento independente dos pacotes, os quais possuem informações
de endereçamento adequados para seu transporte entre um
hospedeiro e outro. Isso ocorre porque o pacote recebe uma marcação,
caracterizando esse tipo de serviço como não orientado para conexão.
43
Um exemplo que pode ser mencionado sobre essa camada é a Ethernet,
que possui muitos protocolos de camada física, já que utiliza diferentes
meios de transmissão de sinais e, consequentemente, precisa ter uma
comunicação para cada tipo. O que acontece é que os protocolos
utilizados nessa camada são dependentes de outras decisões, que serão
tomadas na camada de enlace, que também abrange a Ethernet.
44
A diferença entre as arquiteturas é que nesta foram adicionadas duas
novas camadas. Dessa forma, a nova ordem das camadas ficou: a
camada física sendo a primeira camada e, posteriormente, a camada
de enlace de dados, de rede, de transporte, de sessão, de apresentação
e, por fim, como sétima camada, a de aplicação. Sob uma perspectiva
mais ampla, esse modelo acrescentou as novas camadas na camada de
aplicação; assim, é como se a de apresentação e a de sessão fizessem
parte da camada de aplicação. Porém, podem ser vistas também de
forma individual, já que possuem suas particularidades.
1
ASCII (American Standard Code for Information Interchange).
2
EBCDIC(Extended Binary Coded Decimal Interchange Code).
3
MPEG (Moving Picture Expert Group).
4
MIDI (Musical Instrument Digital Interface).
5
JPEG (Joint Photographic Experts Group).
45
2. Protocolos
46
dados chegarão ao sistema receptor e muito menos que estarão
íntegros ou na ordem correta em que foram enviados.
47
tem a responsabilidade de prover a comunicação de erro e sinalização
de roteador. Existem também os protocolos de roteamento, que são
responsáveis pela seleção de caminho, como o RIP (Routing Information
Protocol – Protocolo de Informação de Roteamento), o OSPF (Open
Shortest Path First – Primeiro o Caminho Mais Curto) e o BGP (Border
Gateway Protocol – Protocolo de Gateway de Fronteira).
48
Fonte: adaptada de Kurose et al. (2013, p. 246-264).
49
• Camada de enlace: os principais protocolos dessa camada são
Ethernet (IEEE802.2.), IEEE802.11 (Rede sem fio – Wi-Fi) e PPP
(protocolo ponto a ponto, ou em inglês point-to-point protocol).
Referências Bibliográficas
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
MORAES, Alexandre Fernandes. Redes de computadores: fundamentos. 8. ed. São
Paulo: Érica, 2020.
SOUSA, Lindeberg Barros. Projetos e implementação de redes: fundamentos,
soluções, arquiteturas e planejamento. 3. ed. São Paulo: Érica, 2013.
TANEMBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. Redes de computadores. 5. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
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Switching e roteamento
Autoria: Izabelly Soares de Morais
Leitura crítica: Gustavo de Lins e Horta
Objetivos
• Descrever os conceitos e a aplicação da comutação
(switching).
51
1. Rede de internet
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Ainda sobre a arquitetura de uma rede, é possível mencionar a TCP/IP e
a arquitetura do Modelo de referência ISO/OSI, as quais se diferenciam
devido ao modelo de referência ter amplificado a camada de aplicação,
adicionando mais duas camadas, o que totaliza sete camadas. A primeira
camada é a física, posteriormente existem as de enlace de dados, redes,
transporte, sessão, apresentação e aplicação, ocupando o local da
sétima camada. A comunicação ocorre por meio dos protocolos, os quais
são responsáveis por prover serviços às camadas superiores, levando
em consideração a hierarquia entre elas.
53
mais avançadas e conseguem coordenar melhor a comunicação dos
dispositivos, tendo como base as particularidades da camada de enlace.
Essas topologias que podem ser utilizadas para realizar a conexão entre
diversos dispositivos fazem parte da complexidade da rede de internet,
que também é composta por outros elementos. Portanto, nos próximos
tópicos, serão abordados os conceitos sobre comutação, conhecida
também como switching, e roteamento.
54
1.1.1 Comutação de circuitos
Característica Descrição
55
particular, a comutação de circuitos deve fornecer a ilusão de um caminho
isolado para cada par de entidades comunicantes. Assim, técnicas como a
multiplexação por divisão de frequências ou a multiplexação síncrona por
divisão de tempo devem ser usadas para multiplexar os circuitos através
de um meio compartilhado. (COMER, 2016, p. 192)
Kurose e Ross (2013) fazem uma analogia entre as redes comutadas por
pacotes. Os autores mencionam que é possível fazer um comparativo
com as vias do trânsito de veículos, que possuem cruzamentos,
semáforos e vias de diversos tipos de pavimento, como estradas e
rodovias.
56
Enquanto a comutação por circuitos foi utilizada na telefonia tradicional,
a comutação de pacotes também tem sua contribuição no ramo, pois
empresas começaram a utilizar seus conceitos para a tecnologia VoIP
(Voz sobre Protocolo de Internet), que utiliza o Protocolo da Internet (IP)
para a conversão de sinais analógicos em digitais e a internet como meio
de transmissão.
Característica Descrição
57
por sua sigla LAN, oriunda do termo em inglês Local Area Nework, que é
utilizada para distâncias consideradas curtas, como em escritórios, sala
e edifícios. Além disso, fazendo um comparativo com as demais redes, é
considerada de baixo custo.
2. Roteamento
Conforme Moraes,
58
Cada nó por onde um pacote vai trafegar, da origem até o destino, é
responsável pela escolha do melhor caminho para o pacote trafegar em
determinado instante. Se um roteador acabou de rotear um pacote para o
endereço 120.1.2.3, caso o roteador receba um segundo pacote vindo do
mesmo destino também para 120.1.2.3, não quer dizer que o pacote será
roteado pelo mesmo caminho, visto que as informações sobre topologia e
rotas podem ter se alterado nesse intervalo de tempo. (MORAES, 2020, p.
115)
Assim, fica claro que cada tipo de topologia possui suas particularidades,
e, logo, exigem que, ao se elaborar um projeto para uma rede, a forma
como o roteamento será realizado deve conter a perspectiva acerca
das topologias. Essa função é possível graças a sua arquitetura, que, se
for vista de forma ampla, permite listar como parte de sua estrutura as
portas de entrada e de saída (responsáveis por receber e transferir os
pacotes), os elementos de comutação (que fazem conexões entre as
portas do roteador) e o processador de roteamento.
59
O roteador faz parte da camada de rede, e, dessa forma, além de
seus componentes físicos, como cabos, e os que fazem parte de sua
arquitetura (mencionados anteriormente), possui uma tabela de
repasse, mostrada na Figura 1.
60
tabelas de repasse com o intuito de tomar as decisões de roteamento.
Portanto, pode assumir dois estados: o centralizado, sendo executado
em apenas um local e posteriormente disseminado entre os demais
roteadores que fazem parte da rede; e o descentralizado, quando seu
funcionamento é particionado para cada roteador.
61
porque os roteadores não trabalham apenas com um grupo reduzido de
protocolos, sendo multiprotocolos, uma vez que, em algumas situações,
faz-se necessária a conversão dos pacotes e das demais configurações.
62
Quadro 3 – O formato de uma mensagem de atualização RIP
(versão 2 usado com IPv4)
63
- OSPF (Open Shortest Path First): foi criado pela IETF (Internet Engineering
Task Force), com o objetivo de trazer ações capazes de agregar as
atividades disponibilizadas pelo RIP. Conforme Comer,
- IGRP (Interior Gateway Protocol): foi criado pela Cisco System, também
na década de 1980, e, assim como o OSPF, teve como objetivo sanar
algumas necessidades deixadas pelo RIP. Entre elas, está a conversão em
uma velocidade maior que a do RIP, trazendo vantagens a sua aplicação
em redes mais complexas (formadas por diferentes topologias).
64
(IGPs), fazendo a escolha para cada destino separadamente. O BGP
pode ser citado como exemplo desse tipo de protocolo.
Referências Bibliográficas
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2016.
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores: fundamentos. 8. ed.
São Paulo: Érica, 2020.
65
BONS ESTUDOS!
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