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UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
SA245e
Sarli, Patrícia Luciana
Comércio eletrônico. / Patrícia Luciana Sarli – Indaial:
UNIASSELVI, 2018.
CDD 658.84
Patrícia Luciana Sarli
APRESENTAÇÃO...........................................................................07
CAPÍTULO 1
Introdução ao Comércio Eletrônico........................................09
CAPÍTULO 2
O Comércio Eletrônico...............................................................29
CAPÍTULO 3
Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo...................49
CAPÍTULO 4
Logística no Comércio Eletrônico............................................71
CAPÍTULO 5
Marketplaces e Ferramentas de Comparação de Preços.....95
CAPÍTULO 6
Atendimento, Venda e Pós-Venda............................................. 113
CAPÍTULO 7
Tendências do Comércio Eletrônico......................................133
APRESENTAÇÃO
Olá, eu sou a profa. Msc. Patrícia Luciani Sarli e quero convidá-lo para um
aprendizado fascinante: vamos juntos descobrir mais sobre Comércio Eletrônico
(CE). Ao longo deste livro, você encontrará sete capítulos sobre este tema tão
atual e tão importante, e que certamente transformou, está transformando e ainda
mudará muito mais todas as relações de comércio!
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Contextualização
A revolução tecnológica nos trouxe mudanças profundas em nossos hábitos e
costumes. Com o acesso fácil e rápido a todo tipo de informação, mudamos nossa
forma de pensar e de fazer as coisas. A percepção do “tempo” não é mais medida
por horas, minutos ou segundos, mas por “cliques” e pela velocidade da internet.
A Guerra Fria chegou ao fim, mas deu início ao maior fenômeno midiático do
século 20, o único meio de comunicação que em apenas quatro anos conseguiria
atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Nas décadas de Nas décadas de 1970 e 1980, o mundo entraria em uma era de
1970 e 1980, a relativa tranquilidade. Sem a ameaça de um ataque imediato, o governo
internet ganha uma
norte-americano permitiu que pesquisadores que já trabalhavam
nova função e passa
a servir como um com estudos na área de defesa continuassem em suas respectivas
importante meio universidades utilizando e desenvolvendo a ARPANET. Assim, a
de comunicação internet ganha uma nova função e passa a servir como um importante
para acadêmicos
e professores meio de comunicação para acadêmicos e professores universitários
universitários através através da troca de ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da
da troca de ideias, rede mundial que ainda estava em seus primórdios.
mensagens e
descobertas pelas
linhas da rede mundial Figura 1 - Primeira interface do processador de
que ainda estava em mensagens da ARPANET em 1969
seus primórdios.
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Em 2004, outro grande fenômeno tem início no Brasil: as redes sociais. Mais
notavelmente com o Orkut e posteriormente com o Facebook, a Internet começa a
se popularizar como uma mídia de massa. Mas é a partir do ano de 2007, com a
conexão 3G e com o surgimento dos primeiros smartphones, que a internet passa
a estar disponível também em dispositivos móveis.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Conceitos
Após conhecer a história da internet e sua importância para o comércio
eletrônico, deve-se buscar agora o entendimento do termo. Com a revolução
digital, conforme a tecnologia avança, os meios de se comunicar e de fazer
negócio mudam no mesmo ritmo. O Comércio Eletrônico é a atividade que mais
cresce no mundo e as transações na esfera comercial são realizadas utilizando
meios tecnológicos. Segundo Teixeira (2015, p.19):
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Segundo Turban e King (2004, p.3), o comércio eletrônico também pode ser
definido conforme sua perspectiva:
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Em termos gerais, o comércio eletrônico ocorre com uma empresa que cria
um site onde oferece seus produtos (ou serviços) em uma vitrine virtual como
ocorre em uma loja física. A empresa deve fornecer de forma detalhada imagens,
descrições técnicas, preços e formas de pagamento para que o cliente conheça o
que pretende comprar.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Segundo Turban e King (2004, p.5), “isso significa que as empresas devem
planejar, organizar, motivar, desenvolver estratégias e refazer processos de
acordo com as necessidades”. Ainda citam cinco infraestruturas que dão suporte
à gestão do comércio eletrônico:
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Desde sua criação até os dias atuais, a segurança dentro do comércio eletrônico
ainda é um obstáculo para clientes e comerciantes. Incontáveis certificados foram
criados buscando aumentar a confiança e credibilidade das transações efetivadas.
Insumos de segurança tentam garantir que as informações enviadas se mantenham
inalteradas e que não sejam utilizadas para outros fins além dos negociados.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
A internet surgiu em plena Guerra Fria com objetivos bélicos, além de
interligar as bases militares dos Estados Unidos para assegurar as comunicações
norte-americanas sem dependerem unicamente dos meios de telecomunicações
convencionais. A ARPANET foi a primeira versão da internet.
Nas décadas de 1970 e 1980, em seus primórdios, a internet ganhou uma nova
função e passou a servir como um importante meio de comunicação para acadêmicos
e professores universitários através da troca de ideias, mensagens e descobertas.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 1 Introdução ao Comércio Eletrônico
Referências
6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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C APÍTULO 2
O Comércio Eletrônico
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
Contextualização
Como vimos no Capítulo 1, a evolução e a difusão da internet permitiram
ao comércio eletrônico conquistar velozmente espaço no ambiente empresarial.
Assim, com mudanças intensas na organização das empresas e na relação delas
com seus clientes, parceiros e fornecedores, surgiu uma nova era no mundo dos
negócios. Por trás da aparentemente simples mudança na forma de comprar, há
profundas modificações na economia, na organização da indústria, na legislação,
empregos, formas de consumo, de relacionamento e de criação de valor. A
mudança é tão grande e tão profunda que se pode afirmar, sem sombra de dúvida,
que o mundo está em meio a uma revolução na forma de fazer comércio.
Ressalta-se ainda que o comércio eletrônico não é mais uma mera opção,
mas um fator imperativo para o sucesso e até para a sobrevivência das empresas,
conforme vários autores norte-americanos já afirmavam ainda nos anos 1990.
Assim, todo este cenário e estes públicos que lhe são conhecidos e com os quais
você já estabelece relações comerciais, também podem ser pensados em um formato
aplicado à realidade do comércio eletrônico, ou seja, podemos trabalhar com todos os
tipos de públicos que esta empresa negocia a partir da utilização do e-commerce.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
Cabe salientar ainda que grande parte das empresas, em um primeiro momento,
está preocupada em melhorar seus processos de compra ou venda de produtos,
insumos e matéria-prima. Algumas empresas conseguem perceber que a aplicação
da tecnologia para a integração dos processos do gerenciamento do B2B pode
proporcionar ganhos significativos quando combinados aos processos já existentes.
O B2B2C também pode ser descrito como B2B, pois uma empresa faz
negócios com outra objetivando uma venda para o cliente final. Para Turban e King
(2004, p. 6), ocorre quando “uma empresa oferece produtos ou serviços a uma
empresa que seja sua cliente, a qual, por sua vez, mantém seus próprios clientes”.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Embora o B2C possa ser mais fácil e mais dinâmico, ele também é ocasional e
eventual. Assim, os profissionais de comunicação de marketing, juntamente com os
profissionais da área de tecnologia, estão constantemente inovando no formato dos
sites, cuidando especialmente das imagens dos produtos e do conteúdo informativo.
É neste momento que o cliente fica mais predisposto a tomar uma decisão de
compra, entendendo melhor as vantagens e atribuições de um produto.
Outro exemplo que pode ser citado são os sites de compras coletivas de
produtos e serviços (ex.: Groupon), ou os sites de leilões eletrônicos, onde a
ideia é conhecer as opiniões dos consumidores e torná-las disponíveis para as
empresas.
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
Embora o B2E não gere grandes volumes de vendas, deve ser visto como
uma ferramenta estratégica. Sendo o seu funcionário um consumidor de seu
produto e estando mais próximo a ele, a empresa poderá captar informações
destes consumidores e corrigir rotas necessárias na promoção de seu produto
no mercado. Outra questão é a certeza de receber pelo produto e melhorar o
relacionamento com o seu colaborador ou empresa parceira.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Este tipo de comércio eletrônico ocorre quando uma empresa vende para
o governo. Poderia ser conceituada como uma venda B2B, contudo há diversas
regulamentações e regras que devem ser seguidas por imposições de lei.
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
i) CE intranegócios (organizacional)
O B2B2C também pode ser descrito como B2B, pois uma empresa faz
negócios com outra objetivando uma venda para o cliente final. Para Turban e King
(2004, p.6), ocorre quando “uma empresa oferece produtos ou serviços a uma
empresa que seja sua cliente, a qual, por sua vez, mantém seus próprios clientes”.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
citam como exemplo que “parceiros de negócios que estejam em locais diferentes
podem, juntos, desenvolver um produto por meio de telas compartilhadas ou criar
previsão de demanda de mercado”.
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
Com a popularidade das mídias e das redes sociais cada vez mais
expressivas, as empresas têm buscado oportunidades para o comércio eletrônico.
Assim, novos modelos de negócio de e-commerce estão surgindo em sites como
o Facebook, Twitter e Youtube.
n) TV Commerce (T-commerce)
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Algumas Considerações
Se você pensava que o tema e-commerce se tratava apenas de compras on-
line e lojas virtuais, agora tem condições de afirmar que há muito mais detalhes
sobre o tema e uma série de tipos, cada um com as suas próprias especificidades,
curiosidades e particularidades. Lembre-se:
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Referências
ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: benefícios e aspectos de sua
aplicação. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 2010.
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Capítulo 2 O Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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C APÍTULO 3
Comércio Eletrônico e sua
Utilização no Varejo
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
Contextualização
Como se sabe, a internet foi utilizada inicialmente com a finalidade de
projetos científicos governamentais. Em 1990, com a liberação para atividades
comerciais e a criação da interface gráfica world wide web (www), surgiu algo
que iria mudar para sempre a economia: um novo ambiente de negócios em que
empresas, clientes e fornecedores pudessem estabelecer contato e interagir
virtualmente. Determinadas interações deram origem ao comércio eletrônico
(doravante CE), trazendo oportunidades cujo alcance ainda não se consegue
divisar completamente devido ao tamanho e diversidade de seu impacto. Sabemos
que é gigantesco, porém, apenas aquelas empresas capazes de inovar em seus
produtos, serviços, estruturas e modelos de negócio no ambiente virtual deverão
se manter após a verdadeira revolução cujo alcance vai muito além do comércio.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
A venda pela internet, segundo Porto (apud PARENTE, 2000, p. 41), é “um
formato de varejo que oferece, pela internet, produtos e serviços, possibilitando
que os consumidores finais comprem e completem a transação por meio de um
sistema eletrônico interativo”.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
As Lojas Virtuais
Como visto anteriormente, o comércio eletrônico vem alcançando resultados
expressivos na economia brasileira. Devido aos diversos modelos de comércio
eletrônico (estudados no Capítulo 2), somados às baixas barreiras de entrada, as
lojas virtuais representam uma grande oportunidade estratégica para as empresas
que estão optando em expor seus produtos através de uma loja virtual.
Conforme dados relatados no site da revista Exame (2015), dos 450 mil
e-commerces ativos no Brasil, 85% possuem operação exclusivamente virtual e
apenas 15% trabalham com lojas físicas.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Devemos analisar questões mais técnicas, que vão desde adquirir um domínio
WWW, um software para vendas on-line, até a logística que será empregada. As
empresas devem também projetar o estoque necessário dos produtos e fazer com
que ele chegue o mais rápido possível. As condições negociadas definirão o sucesso
ou o fracasso de uma loja on-line. Os principais pontos de atenção são: plataforma,
pagamentos e antifraude, segurança, marketing, suporte, backoffice e frete.
Nos últimos anos, Nos últimos anos, houve um avanço na segurança das operações que
houve um avanço envolvem dados pessoais e financeiros. A segurança sentida por parte dos
na segurança clientes criou um cenário de oportunidades para compras e vendas on-line.
das operações
que envolvem Um outro fator que deve ser ressaltado é a popularização da internet,
dados pessoais
levando um número maior de consumidores, de outras classes sociais, a
e financeiros.
A segurança ter acesso a uma nova forma de comércio. Determinado cenário fez com
sentida por parte que as empresas investissem em novas tecnologias que oferecem uma
dos clientes criou maior rentabilidade, velocidade em processos e no acesso a informações.
um cenário de
oportunidades para Para Parente (2000, p. 41), “a comercialização de produtos e
compras e vendas
serviços pela internet faz parte da evolução tecnológica do marketing
on-line.
direto”. Assim, as lojas virtuais devem desenvolver mecanismos que
melhorem a experiência de compra dos usuários, tornando fácil e prático o
processo de compra. O formato para a venda deve ser o mais amigável possível.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
Fica claro que para se ter sucesso nas vendas pela internet, são necessárias
estratégias para o uso de uma propaganda direcionada para o acompanhamento
e atualização do site, tornando-o mais visível possível. O mundo está evoluindo e
é preciso acompanhar a mudança. Os clientes estão mais exigentes e querem um
atendimento de qualidade. Para atender a todas as necessidades dos clientes,
a empresa deve oferecer respostas e alternativas para possíveis problemas,
deixando-os satisfeitos e felizes com a loja. Assim, qualidade no atendimento e
serviços prestados são diferenciais para o sucesso de um empreendimento virtual.
E-Finance
A globalização, somada às novas tecnologias disponíveis, tem gerado uma
maior integração econômica. A internet tem promovido a redução dos custos de
processamento e de pessoal, permitindo a criação de novos canais de distribuição,
fornecimento de serviços personalizados, facilitando a segmentação dos usuários
e a individualização dos serviços financeiros, que passaram a ser tratados como
commodities.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Nos Estados Unidos Claessens (2018) cita que nos Estados Unidos houve uma
houve uma explosão explosão de serviços de corretagem via internet, ocasionando uma
de serviços marcante redução de custos e taxas. Contudo, o autor comenta que a
de corretagem prática traz muitas consequências às políticas públicas, pois “põe em
via internet, check” a segurança e solidez dos sistemas financeiros.
ocasionando uma
marcante redução
de custos e taxas. a Com a possibilidade de outras organizações poderem praticar
prática traz muitas atividades antes exclusivamente dos bancos, segundo Claessens
consequências às (2018), pode ter impactos adversos na estabilidade dos sistemas
políticas públicas, financeiros, pois enquanto os atuais fornecedores desses serviços veem
pois “põe em check” seu valor de franquia decair, podem ocorrer problemas em sistemas
a segurança e
bancários pouco capitalizados ou com estruturas de supervisão
solidez dos sistemas
financeiros. deficientes e extensas garantias governamentais.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
Tributação
O comércio eletrônico é uma prática crescente. Junto com determinado
crescimento, muitas questões relacionadas à tributação no e-commerce também
vêm à tona, gerando discussões e muitas dúvidas. Muitas empresas que atuam
no comércio eletrônico e que estão com alguma pendência com o fisco é por
desconhecimento sobre o assunto, por exemplo, o da obrigatoriedade da emissão
da nota fiscal eletrônica ou os tipos de impostos devidos.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
• até 2016, o estado de destino fica com 40% do ICMS e o de origem com 60%;
• em 2017 a ordem inverte — ou seja, 60% fica para o estado de destino e
40% vai para o de origem;
• já em 2018, o estado de destino fica com 80% e o de origem com 20%;
• em 2019, o estado de destino passa a arrecadar 100% do imposto.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
Outro ponto importante é que lojas virtuais com faturamento de até R$ 3,6
milhões por ano podem optar pelo Simples Nacional, inclusive as atividades de
e-commerce em que há marketplace, cuja prestação de serviços é apenas a de
disponibilizar um ambiente para vendas de terceiros.
O MEI estará dispensado de emitir nota fiscal para o consumidor pessoa física,
porém estará obrigado à emissão quando o destinatário da mercadoria ou serviço for
cadastrado no CNPJ, salvo quando o destinatário emitir nota fiscal de entrada (artigo
97 da Resolução CGSN nº 94/2011). Independentemente da dispensa de emissão
de nota fiscal, o MEI deve sempre adquirir mercadorias ou serviços com documento
fiscal. O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fiscais e contábeis, da
Declaração Eletrônica de Serviços e da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).
Na compra de produtos usados adquiridos sem nota fiscal, o MEI deve emitir
uma Nota Fiscal de Entrada em seu próprio talão (bloco), ou seja, deverá preencher
a opção de entrada de mercadoria com seus próprios dados (campo do destinatário),
discriminando todas as mercadorias adquiridas sem comprovantes ou solicitar a
emissão de uma Nota Fiscal Avulsa junto à Secretaria de Fazenda Estadual.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Pagamentos
Os pagamentos eletrônicos são ferramentas utilizadas para liquidação
financeira de uma operação realizada entre a empresa e o cliente final.
Determinadas ferramentas envolvem desde as agências bancárias, os terminais
de autoatendimento (ATM), as redes de terminais de captura para cartões de
pagamento (POS) e especificamente, quando se considera o CE, os canais
de acesso remoto (computadores pessoais, telefone celular etc.). Portanto, a
liquidação financeira pela utilização dos meios eletrônicos de pagamento de uma
transação pode ser realizada de diversas formas.
Como em qualquer outro tipo de negócio, receber pelo produto ou serviço vendido
é fundamental para a continuidade do negócio de qualquer empresa. No comércio
eletrônico, Vergani (2013) cita três maneiras para receber pagamentos on-line:
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
Atividade de Estudos:
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Algumas Considerações
• Os avanços dos recursos para o uso da Web, como o desenvolvimento
contínuo da banda larga, transformaram a forma de as pessoas se
comunicarem e buscarem por informações.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
• Conforme dados relatados no site da revista Exame (2015), dos 450 mil
e-commerces ativos no Brasil, 85% possuem operação exclusivamente
virtual e apenas 15% trabalham com lojas físicas.
• Para se ter sucesso nas vendas pela internet, são necessárias estratégias
para o uso de uma propaganda direcionada para o acompanhamento e
atualização do site, tornando-o mais visível possível.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Referências
CLAESSENS, C. A. O sistema financeiro e a nova economia: e-finance. 2018.
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/htms/secre/seminarioIntSeg/nova%20
Economia.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.
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Capítulo 3 Comércio Eletrônico e sua Utilização no Varejo
FILHO, Darcy. O que é uma loja virtual? 2012. Disponível em: <http://www.wt11.
com.br/o-que-e-uma-loja-virtual/>. Acesso em: 8 jan. 2018.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
VERGANI, Leonardo. Como montar uma loja virtual passo a passo. 2013.
Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/montar-loja-virtual-
passo-passo/>. Acesso em: 5 jan. 2018.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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C APÍTULO 4
Logística no Comércio Eletrônico
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Contextualização
Como visto no capítulo anterior, a logística exerce um papel fundamental no
processo de expansão das empresas e de suas cadeias de valor no atual cenário
mercadológico. A logística tem sido citada como sendo um dos aspectos mais
importantes para o sucesso do comércio on-line. Devida importância não é para
menos, pois a gestão logística é a responsável pelo armazenamento, circulação e
distribuição de tudo o que é comercializado no e-commerce.
Uma operação tão complexa que tem início com apenas um toque no botão
“confirmar a compra” dos sites das lojas virtuais. Neste momento, temos o início
do processo e gerenciamento de pedidos, controle de estoques, relatórios de
gerenciamento, faturamento, dentre outros, em que está contida uma imensa
estrutura do comércio eletrônico.
Origens e Conceitos
Desde os primórdios da humanidade, o domínio da logística se tornou fator de
sobrevivência. No momento em que o homem deixou de ser nômade e começou
a fixar moradia nas cavernas, a logística foi fator decisivo para o desenvolvimento
e subsistência. Se pensarmos sobre aquele momento, quando a roda nem existia,
armazenar, transportar algo ou se deslocar para outro lugar não era uma tarefa
simples. A concepção logística naquele momento estava no armazenamento dos
alimentos e na distância dos locais de caça.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
variados tipos de produtos pelo mundo. Para melhorar o nível de serviço e reduzir
os custos, as empresas precisaram utilizar a logística a fim de melhorar sua
performance diante do crescente número de pedidos, clientes e produtos.
Ainda segundo Coelho (2017), o papel da logística é claramente muito maior que
apenas distribuição. Passa desde a compra de matérias-primas, gestão de estoques,
gestão da produção, controle de operações (estocagem, qualidade, distribuição
e transporte), gestão da demanda (previsão) e planejamento de longo prazo
(localização de usinas, gestão de projetos). Entretanto, mesmo com tanta importância,
nem sempre a logística recebeu o foco necessário por parte das organizações.
Por sua vez, Ching (1999 p. 66) esclarece que “houve uma corrida para a
integração da cadeia logística e se tornou evidente a necessidade de estender
a lógica da integração para fora das fronteiras da empresa para incluir
Logística é a
parcela do processo fornecedores e clientes”. É a partir de determinada percepção da
da cadeia de necessidade de integralização que surge o que hoje chamamos de
suprimentos que gerenciamento da cadeia de suprimentos.
planeja, implementa
e controla o fluxo Ching (1999 p. 66) ressalta ainda que “a empresa somente poderá
eficiente e eficaz
obter vantagens competitivas por meio de aumento de produtividade,
de matérias-
primas, estoques diferenciação do produto e níveis altos de serviço ao cliente”.
em processo,
produtos acabados Segundo o Council Logistics Management (apud NOVAES,
e informações 2007), logística é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que
relacionadas, desde planeja, implementa e controla o fluxo eficiente e eficaz de matérias-
seu ponto de origem
primas, estoques em processo, produtos acabados e informações
até o ponto de
consumo, com o relacionadas, desde seu ponto de origem até o ponto de consumo, com
propósito de atender o propósito de atender às necessidades dos clientes. De forma similar,
às necessidades Ballou (2001, p. 23) afirma que:
dos clientes.
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Para Alves et al. (2004), a logística passou a ser vista como uma ferramenta
de planejar, implementar e controlar, ao custo correto, o fluxo de armazenagem de
matérias-primas, de estoques durante a produção e de produtos acabados, assim como
as informações relacionadas com essas atividades, considerando desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com a finalidade de atender às exigências do cliente.
Considere ainda que a logística possui a mesma definição que nos demais tipos
de negócio quando é considerada comércio eletrônico, ou seja, planejar, executar e
controlar o transporte, movimentação e armazenamento dos produtos de forma
eficiente garantindo que chegue ao cliente no prazo estipulado. No próximo tópico,
vamos estudar mais detalhadamente a importância da logística no comércio eletrônico.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Atividade de Estudos:
A Importância da Logística no
Comércio Eletrônico
Como vimos, a logística no comércio eletrônico é um grande diferencial
competitivo para o sucesso ou não de uma loja virtual. De todas as operações no
comércio eletrônico, ela demanda uma maior preocupação por parte dos gestores.
A logística é a materialização das transações do comércio eletrônico, pois é a
responsável pela movimentação do produto até o seu destino final.
Outro aspecto que deixa claro a importância que ela exerce está no prazo
de entrega e o valor do frete, pois exercem uma influência decisiva na hora da
decisão de compra pelo cliente. É através de uma logística muito bem estruturada
que as empresas poderão aumentar significativamente a taxa de conversão de
sua loja virtual. Ela é o diferencial valioso para um negócio no e-commerce.
76
Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Logística de Suprimentos no
Comércio Eletrônico
De maneira simplificada, podemos afirmar que garantir a satisfação do
consumidor (que é a parte principal do processo) é a função primordial da gestão
da cadeia de suprimentos.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
78
Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
valor aos produtos conforme a concepção do cliente, como também por meio de
mudanças no processo de comercialização de produtos.
Atividade de Estudos:
Fulfillment
Em logística, usamos o termo order fulfillment (atendimento de pedidos e
preparação) para se referir ao atendimento do pedido do cliente. Segundo Reitz
(2016), Fulfillment é o conjunto de operações e atividades desde o recebimento
do pedido até o momento da entrega do produto ao cliente final, visando sempre
ao maior índice de satisfação possível.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
A fim de dispensar uma estrutura física e mão de obra que gerariam altos
custos para atender às necessidades dos clientes, além do fato de que gerir
o processo poderia tirar o foco da empresa em sua atividade principal, muitas
empresas viram na terceirização do fulfillment uma alternativa.
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
• Controle de eventos.
• Coordenação, colaboração e integração dos processos de
negócio relacionados à cadeia de valor da empresa.
• Administração compartilhada, envolvendo desde o consumidor
final até o fornecedor inicial de matéria-prima.
• Diminuição dos custos de produção.
• Diminuição dos custos logísticos de transporte e armazenagem.
• Lucratividade.
• Melhor comunicação e colaboração entre parceiros de negócio.
• Melhor percentual de entregas em tempo.
• Melhoria da produtividade dos ativos, no desempenho da entrega
e na qualidade dos serviços aos clientes através da redução do
ciclo de produto.
• Integração e redesenho da cadeia de distribuição.
• Otimização da comunicação entre vendas, manufatura e
fornecedores.
• Otimização dos níveis de estoque (produtos acabados, matéria-
prima e produção).
• Planos realizáveis e visibilidade das oportunidades.
Desafios da Logística
Como visto até aqui, é de extrema importância para o e-commerce a
harmonia que deve existir entre cada elo da cadeia de suprimentos para que
não ocorra, por exemplo, o desabastecimento, prejudicando o atendimento aos
consumidores ou até mesmo um abastecimento excessivo, o que inevitavelmente
causaria prejuízos para a empresa em questão.
81
COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Atividade de Estudos:
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
1) Gestão de estoques.
2) Planejamento das entregas.
3) Cálculo do frete de forma precisa.
4) Investimento em modalidades de entrega alternativas.
5) Possibilidade de logística reversa.
6) Atenção ao pós-venda.
7) Integração de todas as áreas da empresa.
8) Adaptação aos novos perfis de consumidores.
9) Inovação e investimento em tecnologia.
10) Monitoramento dos resultados por meio de métricas.
85
COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Rastreamento no Comércio
Eletrônico
Diferentemente de uma loja física, a estrutura de atendimento ao cliente é
distinta, pois deve funcionar sem interrupções e o rastreamento é parte muito
importante do serviço.
Segundo Reitz (2016), uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostra que 60% dos consumidores
ainda têm receio de realizar uma compra on-line e a entrega do produto no prazo
combinado ainda é, muitas vezes, uma incógnita.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
88
Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Algumas Considerações
• Para melhorar o nível de serviço e reduzir os custos, as empresas
precisaram utilizar a logística a fim de melhorar sua performance diante
do crescente número de pedidos, clientes e produtos.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
90
Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
Referências
ABCOMM. Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Relatório do mercado
de e-commerce no Brasil. 2017. Disponível em: <https://abcomm.org/noticias/
estudo-e-commerce-radar-2017/>. Acesso em: 16 jan. 2018.
91
COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 4 Logística no Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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C APÍTULO 5
Marketplaces e Ferramentas de
Comparação de Preços
96
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
Contextualização
Como visto nos capítulos anteriores, a grande quantidade de informações
potencialmente disponíveis para as organizações e que está presente na internet
se tornou uma estratégia vital em virtude do intercâmbio de informações entre
os consumidores e fornecedores da indústria, intermediários e até mesmo para
organizações que não têm experiência de estar no mercado eletrônico.
97
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Origens e Conceitos
Para se falar do conceito e do surgimento do marketplace, é necessário citar
uma gigante do setor. Em seu início, a Amazon vendia apenas livros e alguns
outros produtos. Entretanto, em meados de 2006, quando o comércio eletrônico
no mundo apenas engatinhava, a Amazon surgiu com a ideia de levar o conceito
de um shopping físico para o mundo digital. Assim surgiu o marketplace.
Hoje, lojas virtuais de menor porte possuem mais de 80% de seu faturamento
oriundo desses canais. Algumas inclusive montam suas lojas exclusivamente para
vender através dos marketplaces, já que essa opção se tornou mais rentável para
micro e pequenos empresários.
98
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
Como já visto com a evolução da internet e sua popularização, cada vez mais
pessoas e negócios começaram a se conectar e utilizar o canal para distribuir
seus produtos. Assim, podemos dizer que um ambiente de marketplace é uma
comunidade ou um local onde pessoas e/ou empresas se encontram para realizar
negócios, comprar e vender alguma coisa.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
TIPOS DE MARKETPLACE
100
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
Assim, podemos dizer que a principal diferença dos dois modelos está na
responsabilidade e na divisão dos custos de cada um deles. Para os clientes que
compram os produtos, a diferença não é percebida, mas para o lojista é muito
importante entender a diferença.
101
COMÉRCIO ELETRÔNICO
102
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
Operações no Marketplace
Como visto anteriormente, marketplace é um portal de e-commerce
colaborativo que reúne lojistas e consumidores, como um shopping virtual,
facilitando a comparação de produtos entre diferentes lojas de forma muito rápida.
103
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Lippert (2018) faz alguns questionamentos para os lojistas que estão pensando
em utilizar alguma plataforma de marketplace para comercializar seus produtos:
Existem dois pontos principais aqui, você terá como lidar com
esse tempo? Lembrando que ele pode variar entre dois até 45
dias após os casos que citei anteriormente. O seu fluxo de caixa
lhe garante a entrada em um negócio deste tipo? São questões
muito importantes de você ter no seu radar para quando for
cogitar a entrada em qualquer marketplace. Considere estes
fatores e faça uma análise de viabilidade financeira detalhada
antes de decidir se vale a pena implementar o marketplace.
104
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
105
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Vantagens e Desvantagens
Podemos verificar que existem diversas vantagens para lojistas on-line
venderem seus produtos através de marketplaces. Assim, para Lippert (2018), a
vantagem mais evidente é que a maioria deles tem milhões de acessos mensais,
muito tráfego, fazendo com que se tenham milhares de chances de vender muito
mais em parceria com eles. Se o aumento das vendas através das plataformas
é uma vantagem, custos inerentes a essa ferramenta podem ser um problema
inicial para determinado perfil de lojista.
Uma outra vantagem é que quando o lojista opta por vender através de
determinada plataforma, encontra toda uma estrutura que já está pronta, sem a
necessidade de investimentos extras, como marketing digital, taxas de cartão,
compras fraudulentas etc.
Para o lojista, ter o Para o lojista, ter o produto vinculado a uma grande marca
produto vinculado de um portal de marketplace é ter um ganho de alavancagem muito
a uma grande interessante. Potenciais clientes entrarão no site do lojista para saber
marca de um portal mais sobre os produtos e empresa.
de marketplace
é ter um ganho
de alavancagem Sobre as desvantagens dos portais, Lippert (2018) aponta a
muito interessante. questão das taxas. As taxas de 10, 16, 20% e, em alguns casos, são
Potenciais clientes bastante complicadas na hora de entrar nos marketplaces. Se torna
entrarão no site do pouco lucrativo caso venda alguns produtos apenas. Contudo, cada
lojista para saber caso deve ser analisado, pois dependerá do tipo de produto, escala e
mais sobre os
da margem que se tem na operação.
produtos e empresa.
106
Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
Outro fator que pode ser considerado como desvantagem são as plataformas
extremamente rigorosas quanto ao cadastro de produtos. Segundo Lippert (2018),
caso trabalhe com grandes marcas e produtos de ticket mais alto, certamente terá
que ter algumas comprovações para fazer as vendas nos marketplaces.
Quando o lojista trabalha com grandes marcas e vende através dos portais,
muitas vezes o cliente não consegue reconhecer que está comprando de sua
loja. Conforme Lippert (2018), eles normalmente vão acreditar que compraram
das grandes marcas. Logo, se você não tem um bom trabalho de pós-venda,
não irá ser reconhecido por cada uma das suas vendas. O autor sugere que os
lojistas criem materiais de comunicação, como panfletos, para enviar junto com
os pedidos expedidos e amenizar a situação. Ter um ótimo pós-venda também
será estratégico para vencer o obstáculo. Ser visto por milhares de consumidores
todos os dias, através dessas plataformas, também pode fortalecer as marcas.
Atividade de Estudos:
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Ferramentas de Comparação de
Preços
Assim como as demais ferramentas do e-commerce, a comparação de
preços vem auxiliar lojistas e consumidores, facilitando visualizações e ganhando
cada vez espaço no comércio on-line.
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Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Algumas Considerações
• Marketplace é um modelo de negócio que surgiu no Brasil em 2012.
Nos últimos anos, o tema vem ganhando muita importância no comércio
eletrônico. Podemos dizer que o shopping virtual é uma comunidade
ou um local onde pessoas e/ou empresas se encontram para realizar
negócios, comprar e vender alguma coisa.
• Neste ambiente virtual, uma loja virtual opta por vender produtos
de outras lojas, ou seja, o catálogo de produtos está integrado,
possibilitando que o cliente possa, em um único lugar, encontrar uma
grande quantidade de produtos.
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Capítulo 5 MarketplaceseFerramentasdeComparaçãodePreços
• Cauda longa: conceito criado por Chris Anderson e apresenta uma das
principais vantagens do modelo de marketplace ao permitir o acesso a
produtos e serviços que antes seriam inalcançáveis e/ou simplesmente
nunca conhecidos.
• Embora a margem não pareça tão alta, a venda, utilizando esses portais,
traz um aumento da margem de contribuição.
111
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Referências
AVANTI! TECNOLOGIA & MARKETING. Como funcionam os comparadores
de preços para e-commerces? 2015. Disponível em: <http://blog.penseavanti.
com.br/como-funcionam-os-comparadores-de-precos-para-e-commerces/>.
Acesso em: 21 jan. 2018.
114
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
Contextualização
O relacionamento com o cliente sempre foi consenso até para os leigos
quanto à tremenda importância para o sucesso das operações de uma empresa,
e no e-commerce não poderia ser diferente. Quando pensamos em um modelo
de loja virtual, sendo a concorrência gigantesca, é fundamental que redobre o
cuidado e a atenção com os clientes.
Origens e Conceitos
Até pouco tempo, o foco das empresas eram o produto e a produção. O
cliente era apenas mais uma peça da engrenagem. Produtos eram desenvolvidos
e comercializados sem nenhuma preocupação em saber a opinião do consumidor.
O mercado ditava o que deveria ser consumido. Com o passar do tempo, o
mercado, com a competição cada vez mais acirrada, e com a facilidade de
acesso à informação, fez com que o consumidor passasse a ser o protagonista
principal dentro do processo, tendo o poder de escolher e saber de seus direitos.
115
COMÉRCIO ELETRÔNICO
116
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
117
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Assim, fica clara a importância do CRM, pois para Wenningkamp (2009), uma
vez que tem como foco o cliente, usa a Web como o meio de divulgação e como
objetiva o lucro e expansão empresarial, são recomendados o retorno quase
imediato e a proporção, que pode ter uma simples postagem de um produto ou
serviço.
118
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
O CRM traz uma visão mais gerencial do relacionamento com o cliente, pois
ajuda a empresa a entender os fatores que o motivam a permanecer com ela em
cada um dos processos de compra. O resultado positivo para um relacionamento
duradouro é uma consequência de cada bom serviço prestado. Criar ações
preventivas e processos para evitar possíveis erros minimiza os impactos
negativos aos clientes.
119
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Fidelização do Cliente
Como visto até aqui, diversas empresas perceberam a importância de um pós-
venda de qualidade e a necessidade de encantar seus clientes para fidelizá-los.
Ferramentas de gestão foram geradas para auxiliar na comunicação com o cliente, que
passaram a receber informações com mais rapidez e eficiência. Percebeu-se assim
que a melhoria no relacionamento trouxe diversos benefícios a longo prazo. Através do
marketing de relacionamento, novos e melhores processos foram desenvolvidos para
as empresas aperfeiçoarem cada vez mais a comunicação com seus clientes.
O cliente fiel é aquele que está satisfeito com o que está recebendo em troca
do que está pagando, mesmo que o preço seja superior à média de mercado, pois
ele percebe o valor agregado ao produto. O autor afirma que o consumidor pode
estar disposto a pagar o custo da comodidade de não precisar se deslocar até
uma loja física, além da facilidade de escolha e de pesquisar preços.
120
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
Pela alta competitividade no comércio eletrônico, está cada vez mais difícil
conseguir novos clientes. Assim, fidelizar pode ser uma excelente estratégia.
Conforme Ilhe (2017), proporcionar uma boa experiência durante e depois da
venda torna-se crucial para fidelizar e também para encontrar novos consumidores,
afinal, clientes satisfeitos falam da sua empresa para outras pessoas.
121
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Simples ações após uma venda, além de viáveis, podem significar uma
grande diferenciação competitiva da empresa. O esforço da busca por novos
clientes é maior do que mantê-los. Criar uma relação de confiança faz a diferença
para um caminho de sucesso e reconhecimento para a empresa.
Canais de Comunicação
Para as empresas, a internet trouxe muitas oportunidades para a expansão
dos negócios e coube ao marketing desenvolver ferramentas e conceitos que se
adequassem a um novo tipo de mercado e clientes.
Segundo Ribas (2017), nos últimos anos, o impacto do que se fala na internet saiu
da esfera pessoal e está cada vez mais presente no relacionamento com os clientes.
Facebook, Instagram, Youtube, WhatsApp e LinkedIn são algumas das principais
mídias usadas para falar com (e sobre) as empresas, sejam elogios ou reclamações.
122
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
Atividade de Estudos:
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Algumas Considerações
• As empresas, para terem lucro, precisam de pessoas para comprarem
seus produtos ou serviços. O consumidor passou a ditar regras e as
empresas a ouvi-los.
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Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
129
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Referências
ARRAES. João Paulo. Relacionamento com o consumidor é chave
para o sucesso do seu e-commerce. 2016. Disponível em: <https://www.
ecommercebrasil.com.br/artigos/relacionamento-com-o-consumidor-e-chave-
para-o-sucesso-do-seu-e-commerce/>. Acesso em: 14 fev. 2018.
PEPPERS & ROGERS. CRM Séries: marketing 1 to 1. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 2004.
130
Capítulo 6 Atendimento, Venda e Pós-Venda
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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C APÍTULO 7
Tendências do Comércio Eletrônico
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
Contextualização
Nos capítulos anteriores, foi visto quanto o comércio eletrônico no Brasil tem
evoluído. Neste Capítulo 7, poderemos analisar com mais cuidado as tendências
do comércio eletrônico.
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
Para além da geração Millennials, surge o consumidor 3.0, que para Cestari
(2016), diferentemente de outras segmentações traçadas para consumidores em
quaisquer tipos de negócio, o consumidor 3.0 não é definido por faixa etária, renda
ou gênero. O consumidor 3.0 é qualquer usuário da internet que tenha algumas
características básicas que determinam seu comportamento em relação ao consumo.
145
COMÉRCIO ELETRÔNICO
146
Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
As empresas que trabalham com o e-commerce sabem que para terem uma
vantagem competitiva, devem investir em inovação que traga soluções que as
aproximem dos clientes e conheçam suas necessidades, bem como serem vistas
nos mais diversos canais.
O uso de chatbots tem como uma de suas vantagens a redução dos custos
operacionais de suporte e atendimento ao cliente, mas a principal está relacionada
à satisfação do cliente. Segundo Lobato (2017, s.p.):
Conforme Lobato (2017), uma pesquisa da Bain & Company mostrou que, ao
responder aos clientes através do canal, uma marca pode esperar um aumento
na receita por cliente entre 20 e 40%. Assim, o Facebook Messenger Chatbot tem
se mostrado um recurso interessante para estreitar a comunicação.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
b) Móbile e Web
Aplicativos progressivos para a web estão sendo usados pelas empresas que
atuam com comércio eletrônico como uma alternativa para atender à tendência.
Para Lobato (2017), ele tem a funcionalidade completa dos sites, como dados
dinâmicos e acesso ao banco de dados, ao mesmo tempo em que mantém a
facilidade de uso do aplicativo móbile. Assim, são criados sites suscetíveis a
tablets ou celulares sem a necessidade de o usuário baixar outro aplicativo para
ter acesso. Ainda, as empresas não precisarão fazer grandes investimentos em
diversos outros aplicativos e conseguirão atender as demandas dos clientes.
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
d) Moedas tecnológicas
e) Machine Learning
f) Evolução do CRM
O CRM centralizará
O CRM (Customer Relationship Management), usado para o todas as informações
gerenciamento do relacionamento com o cliente, é uma das tendências dos dados coletados
mais esperadas para o mercado, pois terá a completa integração das redes sociais,
dos sistemas de CRM com capacidade de reconhecer, dimensionar ferramentas de
e trabalhar corretamente com informações trazidas por Big Data. automação de
marketing, e-mail,
Conforme Müller (2017), a integração será total entre todos os canais
internet, call center
de comunicação, interligando empresas, clientes, fornecedores, e diversas outras
colaboradores internos e parceiros. ferramentas.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Atividade de Estudos:
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
Algumas Considerações
• A evolução do comércio eletrônico é uma tendência mundial, não apenas
pela comodidade, mas por proporcionar ao cliente uma diversidade maior
de opções e informações que favorecem a sua tomada de decisão.
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Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Referências
CARVALHO, Douglas. Tendências em operações para o e-commerce em 2018.
2017. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-em-
operacoes-para-o-e-commerce-em-2018/>. Acesso em: 18 abr. 2018.
154
Capítulo 7 Tendências do Comércio Eletrônico
LEITE, Gabriel. Seu e-commerce está preparado para a nova geração? 2015.
Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/eblog/2015/05/05/seu-e-
commerce-esta-preparado-para-a-nova-geracao/>. Acesso em: 18 abr. 2018.
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