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REVOLUÇÃO 4.0
Paulo Eduardo Diniz Ricaldoni Lopes
REVOLUÇÃO 4.0
1ª edição
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Carolina Yaly
Giani Vendramel de Oliveira
Juliana Caramigo Gennarini
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Juliana Caramigo Gennarini
Revisor
Caio Fernando Sanas
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Gilvânia Honório dos Santos
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-86461-11-4
CDD 303.483
____________________________________________________________________________________________
Jorge Eduardo de Almeida CRB 8/8753
2020
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
3
REVOLUÇÃO 4.0
SUMÁRIO
Era da informação e os meios de compartilhamento_________________ 05
4
Era da informação e os meios
de compartilhamento
Autor: Paulo Ricaldoni
Leitor crítico: Caio Sanas
Objetivos
• Apresentar os conceitos básicos para que você possa
se familiarizar com as tecnologias fundamentais
para a Revolução 4.0.
5
1. Introdução
2. A sociedade da informação
6
no tempo quando no espaço, as inovações passam a ocorrer em uma
velocidade jamais vista antes, simultaneamente em diversas partes do
globo e alteram profundamente a forma que a humanidade vive, se
relaciona e trabalha1.
Principais características
1
SHWAB, Klaus. A quarta Revolução industrial. São Paulo. Edipro: 2016.
7
praticamente qualquer assunto diretamente em seu computador ou
até na tela de um celular.
3. Rede de computadores
2
KING, Todd; BARRETT, Diane. Rede de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
8
4. Criptografia
9
simultânea, ou seja, a mesma chave que codifica não poderá
descodificar a informação.
Para que uma assinatura digital seja válida é necessário que seja
emitida por uma autoridade certificadora reconhecida e não
esteja suspensa ou revogada. Somente assim, atuará como chave
codificadora de todo o arquivo.
4
BRASIL. Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização
do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional. Diário oficial da União, Brasília, 8 out. 2015.
10
Em maio de 2018, a Terceira Turma do STJ, no julgamento do
REsp 1.495.9205, entendeu que um contrato eletrônico assinado
digitalmente pode ser considerado como título executivo
extrajudicial.
5. A internet
5
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. RESP 1.495.920. Recurso especial. Civil e processual civil. Execução de título
extrajudicial [...]. REsp. 1.495.920/DF. Min. Rel. Paulo de Tarso Sanseverino. 2018. Disponível em: https://stj.
jusbrasil.com.br/jurisprudencia/595923192/recurso-especial-resp-1495920-df-2014-0295300-9/inteiro-teor-595923202.
Acesso em: 9 mar. 2020.
6
KING, Todd; BARRET, Diane. Rede de computadores. Ob. cit.
7
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da
Internet no Brasil. Diário oficial da União, Brasília, 23 abr. 2014.
11
O sistema constituído do conjunto de protocolos lógicos, estruturado
em escala mundial para uso público e irrestrito, com a finalidade de
possibilitar a comunicação de dados entre terminais por meio de
diferentes redes. (BRASIL, 2014)
8
LEITE, George S.; LEMOS, Ronaldo. Marco Civil da Internet. São Paulo: Atlas, 2014.
9
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Ob. cit.
12
Quadro 2 – Quadro resumo 2
Independentemente do conteúdo,
localização, serviço ou meio de acesso, não
poderá ocorrer:
Neutralidade
da rede. • Bloqueio do acesso.
13
6. Deep Web
Surface Web
Deep Web
Dark
Web
Fonte: elaborado pelo autor.
14
Nesse sentido, foi criado o termo Dark Web que é orientada quase em
sua totalidade para práticas criminosas com o Silk Road, um mercado
ilegal de tráfico de drogas que foi encerrado em 2013 pelo FBI. Contudo,
mesmo tendo sido fechado, com a facilidade do anonimato da Deep Web,
logo foram criados sites com o mesmo intuito.
7. E-commerce
15
Ao se tratar de negócios do tipo C2B, B2B e C2C, como em regra, não
caracterizam uma relação de consumo, não será aplicável o Código
de Defesa do Consumidor. No caso das relações B2C, a legislação
consumerista é aplicável.
8. Inteligência Artificial
Pode soar como ficção científica, mas a Inteligência Artificial está cada
vez mais presente no cotidiano. O seu significado remete à máquinas
que não somente executam uma função, mas analisam dados externos
para decidirem qual será a melhor ação a ser tomada de acordo com
cada situação. A partir da evolução da Inteligência Artificial surgiu
o aprendizado de máquina (machine learning) no qual o próprio
computador consegue identificar seus erros e acertos e sem qualquer
programação melhorar sua atuação e tomar decisões mais assertivas.
16
identificadas nas fotos e marcações de perfis são sugeridas; e o
marketing personalizado no qual ao realizar uma busca na internet, o
produto consultado irá aparecer diversas vezes em outros sites.
9. Conclusão
17
em direção as imensas possibilidades de resolução dos problemas
cotidianos e globais.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias,
direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Diário oficial da União, Brasília,
23 abr. 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em: 3 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD). Diário oficial da União, Brasília, 14 ago. 2018. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm. Acesso
em: 9 mar. 2020.
BRASIL. Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. Institui a Infra-
Estrutura de Chaves Públicas Brasileira–ICP-Brasil, transforma o Instituto Nacional
de Tecnologia da Informação em autarquia, e dá outras providências. Diário
oficial da União, Brasília, 24 ago. 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/mpv/antigas_2001/2200-2.htm. Acesso em: 9 mar. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. RESP 1.495.920. Recurso especial. Civil e
processual civil. Execução de título extrajudicial (...). REsp. 1.495.920/DF. Min. Rel.
Paulo de Tarso Sanseverino. 2018. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/
jurisprudencia/595923192/recurso-especial-resp-1495920-df-2014-0295300-9/
inteiro-teor-595923202. Acesso em: 9 mar. 2020.
KING, Todd; BARRETT, Diane. Rede de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
LEITE, George S.; LEMOS, Ronaldo. Marco Civil da Internet. São Paulo: Atlas, 2014.
SHWAB, Klaus. A quarta Revolução industrial. São Paulo. Edipro: 2016.
18
Revoluções tecnológicas
no Direito
Autor: Paulo Ricaldoni
Leitor crítico: Caio Sanas
Objetivos
• Demonstrar a importância que os dados possuem
na sociedade atual, especialmente no Direito.
19
1. Introdução
2. Banco de dados
Contudo, por mais que o papel tenha sido essencial durante séculos
para a humanidade, possui consideráveis inconvenientes como a sua
vida útil que se perde pelo decorrer do tempo, ou por acidentes como
o grande incêndio que tomou a Biblioteca de Alexandria no ano 48 a.C.
e acarretou na perda de incontáveis conhecimentos antigos que não
possuíam cópias.
20
Segundo William Alves (2014)1, o conceito de banco de dados não se
refere apenas a um conjunto de dados, pois, dessa forma, uma frase
poderia ser considerada como tal. Para ser considerado como um banco
de dados, é necessário que tenha uma base de informação na qual os
dados são originados, que estes representem o mundo real, ou seja, que
qualquer alteração na realidade deverá alterar o banco de dados e, por
fim, os usuários que o utilizem.
Fonte de
informação.
Interação
com a
realidade. Usuários.
Além disso, para trazer mais eficiência nas pesquisas, é importante que
possuam conjunto lógico e ordenado de dados com algum objetivo, e
não apenas dados aleatórios sem qualquer finalidade.
Sua definição pode parecer complexa, mas você sabia que o pen drive
que armazena fotos, arquivos, livros e diversos outros conteúdos é
um banco de dados? Dependendo da quantidade de informações a
serem armazenadas, podem ser desde pequenos cartões de memórias
até potentes computadores de grandes empresas e. Além disso,
utilizados para as mais diversas funções como arquivar dados pessoais,
informações de pesquisas, livros, artigos científicos, filmes etc.
1
ALVES, William Pereira. Banco de dados. São Paulo: Érica, 2014.
21
No Direito, uma utilização muito importante dessa tecnologia é o Banco
de Dados e Cadastros de Consumidores, previsto nos artigos 43 e 44 do
Código de Defesa do Consumidor2 que garante ao consumidor o acesso
às suas informações arquivadas por fornecedores e que elas sejam
dispostas de forma clara, objetiva, verdadeira e de fácil compreensão.
Inclusive, um direito muito comum é estipulado com base no parágrafo
1º do art. 43 do mesmo código, que determina que o período máximo
em que o nome de alguém poderá constar no Cadastro de Órgãos de
Restrição ao Crédito será de cinco anos.
3. Big Data
Big Data pode ser definido como um vasto conjunto de dados que
precisam de ferramentas para serem analisados, processados e
armazenados. Conforme ensinam Izabelly Morais e outros autores
(2018)3, os dados podem ser divididos em:
22
Ao escutar o termo pela primeira vez, é possível associar Big Data
somente à capacidade de armazenar uma quantidade considerável de
dados; porém, para realmente compreender seu conceito, é necessário
ir além e focar no conceito dos 5 Vs:
Volume
Valor Velocidade
Veracidade Variedade
23
A veracidade, diz respeito à necessidade de que os dados estejam
condizentes com a realidade e sejam válidos. Inclusive, a velocidade
é de extrema importância para esse quesito, pois um dado que
hoje possibilita uma conclusão, amanhã poderá conduzir a outra
completamente diferente.
24
4.1 Geração X
4.2 Geração Y
25
conseguir sua estabilidade financeira, se tornaram imediatistas e
impacientes querendo que os resultados aconteçam naquele momento.
Por estarem acostumados a ter tudo que querem, muitas vezes se
sentem insatisfeitos e trocam diversas vezes de emprego.
4.3 Geração Z
26
de transporte, entrega de alimentos, comunicação instantânea e
troca de arquivos, que facilitam tarefas cotidianas na esfera pessoal e
profissional4.
Mesmo que o Direito seja uma das profissões mais tradicionais do país,
sendo concedido o status de indispensável para a administração da
justiça pela Constituição Federal de 19885, não pode se manter alheio
a essas inovações, sob pena de se distanciar da sociedade e se tornar
obsoleto.
27
5.1 Inovação incremental x Disruptiva
Por sua vez, como o próprio nome sugere, inovações incrementais são
aquelas que melhoram as tecnologias já existentes, incorporando novos
elementos que aprimoram as funções originais.
28
tratados (qualquer ação efetuada sobre eles) de acordo com a finalidade
informada e garantindo a sua proteção quanto a vazamentos.
Igualmente, segundo a elo art. 7º, inciso III da LGPD,7 poderá ocorrer o
tratamento de dados para que obrigações legais sejam cumpridas. Porém,
o titular ainda deverá ser informado quais serão essas operações a serem
executadas.
29
5.4 Contratos inteligentes e imutabilidade contratual
É nesse ponto que encontra-se um dos seus grandes desafios para ser
implementado em situações mais complexas: após serem firmados, é
muito comum que as partes, acrescentem aditivos alterando alguma
obrigação, entretanto, como os contratos inteligentes não podem ser
modificados, não poderão exercer sua autonomia privada nesses casos,
nem ao menos requerer a rescisão.
30
se orientar com base em concorrentes já estabelecidos para replicar
os acertos e melhorar os erros. No caso de uma Legaltech/Lawtech,
normalmente, não é possível fazer benchmarking com outras empresas.
Portanto, encontrará diversos desafios para sua perpetuação no mercado,
principalmente quanto à regulamentação legal que será aplicada.
6. Conclusão
Referências Bibliográficas
ALVES, William Pereira. Banco de dados. São Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Acesso em: 10 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD). Diário oficial da União, Brasília, 14 ago. 2018. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm. Acesso
em: 10 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõem sobre a proteção do
consumidor e dá outras providências. Diário oficial da União, Brasília, 12 set. 1990.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm. Acesso em: 10
mar. 2020.
31
MORAIS, Izabelly S. et al. Introdução a Big Data e Internet das Coisas (IoT). Porto
Alegre: SAGAH, 2018.
SHWAB, Klaus. Aplicando a Quarta Revolução Industrial. São Paulo. Edipro: 2016.
32
Produção coletiva e
compartilhamento de
conhecimento
Autor: Paulo Ricaldoni
Leitor crítico: Caio Sanas
Objetivos
• Propiciar melhor entendimento sobre tecnologias
de compartilhamento e os impactos causados na
sociedade, sob a perspectiva do Direito.
33
1. Introdução
34
redes de computadores permite que seja possível em cada etapa do
projeto o compartilhamento de informações. Assim, em conjunto com
outros pesquisadores, possam alcançar de maneira mais célere os seus
objetivos.
1
CHESBROUGH, Henry; BORGES, Marcel. Explicando a inovação aberta: Esclarecendo esse paradigma emer-
gente para o entendimento da inovação. In: CHESBROUGH, Henry; VANHAVERBEKE, Wim; WEST, Joel. Novas
fronteiras em inovação aberta. São Paulo: Blucher, 2018. p. 27-53.
35
Nesse novo contexto, as inovações não dependem somente dos
próprios colaboradores de cada organização (particular ou pública),
mas passam a ser desenvolvidas observando as necessidades e com a
participação efetiva de terceiros externos às instituições (GABRICH &
GABRICH, 2012).2
2
GABRICH, Frederico de A.; GABRICH, Flávia B. M. Inovação aberta no Direito. In: GABRICH, Frederico de A.
Inovação no Direito. Belo Horizonte: Universidade FUMEC. Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da
Saúde, 2012. p. 349-388.
36
Inclusive, a criação coletiva de normas jurídicas já é uma realidade no
Brasil. Por meio do site do e-cidadania, o Senado Federal possibilita que
os projetos de lei que estejam em tramitação possam receber opiniões
públicas, além de permitir que cidadãos enviem propostas de ideias
legislativas.
Além disso, para que discussões futuras sobre patentes sejam evitadas,
os acordos e contratos firmados entre as partes parceiras devem ser
construídos de forma clara, objetiva e sem brechas para que cada qual
tenha ciência de suas funções, responsabilidades e direitos.
37
também compartilha com outros usuários as partes dos arquivos que
possui. Por exemplo:
• Das folhas 1, 2 e 3 de A.
• Das folhas 4, 5 e 6 de B.
• Das folhas 7, 8 e 9 de C.
38
quanto ao sigilo, também é utilizado para outros tipos penais como o
compartilhamento de vídeos com cenas de estupro, sexo ou pornografia
sem o consentimento da vítima violando o art. 218-C do Código Penal4
e pornografia infantil em face aos artigos 241-A a 241-E do Estatuto da
Criança e do Adolescente5.
4. Aplicativos de mensagens
4
BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Brasília, 7
dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm. Acesso em: 10 mar.
2020.
5
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 10 mar. 2020.
39
Com a popularização dessa tecnologia, suas vantagens são indiscutíveis,
porém, quando não utilizadas da forma devida, dependendo do
conteúdo compartilhado, podem causar inúmeros contratempos para o
indivíduo e para a sociedade. Dentre os principais ilícitos penais temos:
40
jornada, ocorrência de ameaças e até comprovar vínculos trabalhistas.
Por outro lado, os empregadores poderão utilizar como meio hábil de
comprovar os fundamentos para demissões por justa causa ou para
demonstrar que alegações feitas por funcionários em um processo
judicial não são verdadeiras.
5. Redes sociais
41
Criadas com o intuito de enganar terceiros, seja para humor, ganhos
financeiros ou políticos, as fake news também podem acarretar prejuízos
imensuráveis para a população em questões delicadas como a saúde
pública. Inclusive, devido à propagação de inúmeros mitos espalhados
pela rede, o governo brasileiro criou em 2018 o programa Saúde sem
Fake News no qual é possível que a população envie notícias e imagens
para um número de WhatsApp e especialistas responderão se as
informações são verdadeiras ou falsas.
7
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Resolução nº 02/2015. Aprova o Código de Ética e Disciplina da Or-
dem dos Advogados do Brasil – OAB. Diário Oficial da União, Brasília, 4 nov. 2015.
42
Enviar, desde que solicitado
ou autorizado previamente,
Utilizar mala direta.
conteúdos para colegas, clientes e
pessoas.
Para obter sucesso nessa nova era, além de não ser permitido, não é
preciso divulgar quais tipos de serviços são prestados ou os valores
cobrados. As redes sociais permitem que os profissionais sejam vistos
e reconhecidos como especialistas nas respectivas áreas de atuação.
Assim, ao escrever artigos, gravar vídeos ou podcasts informativos sobre
assuntos da sua área de atuação, estes poderão ser acessados por
potenciais clientes.
43
6. Conclusão
Referências Bibliográficas
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. PCA 0003251-94.2016.2.00.0000.
Procedimento de controle administrativo. Juizado Especial Cível e Criminal. [...]. Rel.
Daldice Santana. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário
Oficial da União, Brasília, 7 dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm. Acesso em: 10 mar. 2020.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 jul.
1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso
em: 10 mar. 2020.
CHESBROUGH, Henry; BORGES, Marcel. Explicando a inovação aberta: Esclarecendo
esse paradigma emergente para o entendimento da inovação. In: CHESBROUGH,
Henry; VANHAVERBEKE, Wim; WEST, Joel. Novas fronteiras em inovação aberta.
São Paulo: Blucher, 2018. p. 27-53.
GABRICH, Frederico de A.; GABRICH, Flávia B. M. Inovação aberta no Direito. In:
GABRICH, Frederico de Andrade. Inovação no Direito. Belo Horizonte: Universidade
FUMEC. Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, 2012. p. 349-388.
44
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Resolução nº 02/2015. Aprova o Código
de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Diário Oficial da
União: Brasília, 4 nov. 2015.
SHWAB, Klaus. Aplicando a Quarta Revolução Industrial. São Paulo. Edipro: 2016.
45
Disrupção por meio de aplicativos
Autor: Paulo Ricaldoni
Leitor crítico: Caio Sanas
Objetivos
• Apresentar as principais inovações em matéria
de aplicativos e os conflitos gerados por falta de
regulamentação.
46
1. Introdução
2. Veículos autônomos
47
Além de substituir o carro próprio de consumidores, essa tecnologia
também pode ser utilizada por grandes empresas para o transporte
rodoviário podendo manter sua logística funcionando 24 horas por dia.
Mundo 84%
Brasil 136%
Brasil 106%
Mundo 71%
Brasil 83%
48
3.1 Aplicativos de transporte
49
consumidor, no conforto de sua casa, consegue escolher o destino, o
meio de transporte, o local em que ficará hospedado, alugar carros e,
ainda, comparar preços.
Antes do GPS, para chegar a algum lugar era preciso ter um mapa ou ir
perguntando o caminho, o que, constantemente, ocasionava em pessoas
perdidas e rotas erradas. Para resolver esse problema, os aplicativos de
navegação foram desenvolvidos, permitindo ainda que após inserir o
ponto de partida e o destino, o usuário possa escolher a melhor rota, ter
ciência do tempo gasto com o deslocamento e em tempo real receber
orientações de como chegar no local desejado.
50
Todavia, mesmo quando não estão sendo utilizados diretamente, em
regra, coletam informações de localização do usuário, assim, caso exista
algum vazamento de dados ou uma invasão, poderão ser usados para
práticas ilegais, como por sequestradores que estudarão a rotina de
uma vítima antes de cometer o ilícito.
As redes sociais foram criadas para conectar pessoas de acordo com seus
interesses e, ocasionalmente, possibilitam que relacionamentos afetivos
entre seus usuários aconteçam. Diante do enorme potencial de mercado,
surgiram aplicativos de relacionamentos para que pessoas se conheçam
virtualmente e iniciem o primeiro contato que poderá ocasionar em um
relacionamento duradouro.
3
BRASIL. Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo [...]. Diário
Oficial da União, Brasília, 18 dez 2008.
51
Meios de hospedagem os empreendimentos ou estabelecimentos,
independentemente de sua forma de constituição, destinados a prestar
serviços de alojamento temporário, ofertados em unidades de freqüência
(sic) individual e de uso exclusivo do hóspede. (BRASIL, 2008)
52
Essa modalidade de serviço possibilita a diminuição de distâncias
geográficas, possibilitando atendimento em áreas remotas, redução
de filas e tempo de atendimento e deslocamentos desnecessários.
Contudo, é expressamente vedado pela resolução nº 1.974/2011 do CFM4
a realização de consultas médicas virtuais, sob pena de violação da ética
médica.
5. Espaços de coworking
4
CFM. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 1.974/2011. Estabelece os critérios norteado-
res da propaganda em Medicina [...]. Diário Oficial da União: Brasília, 19 ago. 2011.
53
utilizado pelo coworking seja alugado, deverá ter um contrato que permita
sublocação.
6. Serviços em nuvem
Por exemplo, em uma viagem, caso precise editar um contrato, sem essa
tecnologia, terá que aguardar o retorno ou solicitar que alguém o faça.
54
Relógios, geladeiras, fogões, aspiradores de pó, controle de iluminação e
temperatura, são alguns exemplos de objetos que podem usufruir dessa
tecnologia. Ao comunicarem entre si, o cruzamento de dados possibilita
mais conforto, produtividade e praticidade para cada indivíduo.
8. Impressão 3D
55
domésticos, órgãos e próteses médicas, bem como pontes e casas.
Contudo, devido à facilidade de criar cópias, existe o risco de criação de
objetos pirateados com menor qualidade, mas com aparência idêntica.
9. Drones
56
possiblidade de acompanhamento dos resultados. Dentre os diversos
benefícios que podem trazer, temos:
11. Conclusão
57
vida e forma de relacionar dos cidadãos. Com apenas um clique em um
smartphone é possível conhecer pessoas, alugar um carro ou controlar a
iluminação de um imóvel.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional
de Turismo [...]. Diário Oficial da União: Brasília, 18 dez 2008. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11771.htm. Acesso
em: 10 mar. 2020.
CFM. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1.974/2011. Estabelece os
critérios norteadores da propaganda em Medicina [...]. Diário Oficial da União,
Brasília, 19 ago. 2011. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/
CFM/2011/1974_2011.htm. Acesso em: 10 mar. 2020.
FGV. Fundação Getúlio Vargas. 29ª Pesquisa anual do uso de TI nas empresas.
São Paulo: FGV, 2018.
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Quantidade de Habilitados no mês de
dezembro de 2019. Brasília: DENATRAN, 2019.
SHWAB, Klaus. A quarta Revolução industrial. São Paulo. Edipro: 2016.
58
BONS ESTUDOS!
59