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IDENTIFICAÇÃO PES 42

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO


REVISÃO 14
DATA 08/02/2021
CAIXA D’AGUA E CASTELO D’ÁGUA PÁGINA 1/34

RESERVATÓRIOS

SUMÁRIO
1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................................. 2
2 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ....................................................................................................... 2
3 CONDIÇÕES DE INÍCIO DE SERVIÇO .......................................................................................................................... 2
4 MÉTODO EXECUTIVO ................................................................................................................................................... 2
4.1 Tipos de Reservatórios ........................................................................................................................... 2
4.1.1 Solicitação de Castelo ......................................................................................................................... 4
4.2 Castelo d´Água Metálico ......................................................................................................................... 4
4.2.1 Fundações e Base .............................................................................................................................. 4
4.2.2 Plano de Rigging ................................................................................................................................. 5
4.2.3 Itens a serem conferidos antes do içamento ...................................................................................... 6
4.3.3.1 Conferência dos chumbadores ............................................................................................................ 6
4.3.3.2 Conferência do Sistema de Suspiro .................................................................................................... 6
4.3.3.3 Conferência da Pintura ........................................................................................................................ 7
4.3.3.4 Conferência dos Bocais Hidráulicos .................................................................................................... 8
4.2.4 Itens a serem conferidos após içamento ............................................................................................ 8
4.2.4.1 Conferência dos chumbadores ............................................................................................................ 8
4.2.4.1 Conferência do Prumo ......................................................................................................................... 8
4.2.4.2 Conferência da solda e calafetação .................................................................................................... 8
4.2.5 Impermeabilização da base do castelo ............................................................................................. 10
4.2.6 Tubulações ........................................................................................................................................ 10
4.2.7 Identificação de prumadas e registros .............................................................................................. 13
4.2.8 SPDA em Castelo Metálico ............................................................................................................... 14
4.3 Sistema de Boias .................................................................................................................................. 14
4.3.1 Comando Elétrico .............................................................................................................................. 14
4.3.2 Comando com Eletroboia .................................................................................................................. 16
4.4 Casa de Bombas ................................................................................................................................... 17
4.4.1 Montagem de Bombas ...................................................................................................................... 18
4.5 Quadro de Comandos ........................................................................................................................... 21
4.6 Sistema de Pressurização .................................................................................................................... 22
4.7 Castelo d’Água de Concreto ................................................................................................................. 23
4.7.1 Responsabilidades Pré Execução dos Reservatórios ...................................................................... 23
4.7.2 Escopo de Execução do Castelo de Concreto ................................................................................. 23
4.7.3 Garantia ............................................................................................................................................. 25
4.7.4 Prumadas Hidráulicas ....................................................................................................................... 25
4.7.5 SPDA em Castelo de Concreto ......................................................................................................... 26
4.8 Caixa d’água Inferior ............................................................................................................................. 27
4.8.1 Caixa d’água em Polipropileno Afloradas ......................................................................................... 27
4.8.2 Caixa d’água em Polipropileno ou Metálicas Enterradas ................................................................. 28
4.8.3 Caixa d’água em Concreto Armado Moldada “In loco” ..................................................................... 28
4.9 Caixa d’água Superior ........................................................................................................................... 29
4.9.1 Caixa d’água industrializada, de Polipropileno ................................................................................. 30
4.9.2 Instalação de tubulações .................................................................................................................. 31
5 PRESERVAÇÃO DO PRODUTO .................................................................................................................................. 33
6 HISTÓRICO DE REVISÕES ......................................................................................................................................... 34

Elaborado/Revisado e Analisado criticamente por: Aprovado por:


Comitê da Qualidade Maurício de Mattos Raso
Diretor Produção

Ass. Ass.
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1 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Projeto hidráulico;
• Projeto estrutural de fundação;
• Projeto estrutural metálico ou de concreto do castelo;
• Projeto arquitetônico / implantação;
• Guia do Síndico MRV.

2 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

• Tubos de PVC e ferro galvanizado; • Lixa;


• Conexões PVC e ferro galvanizado; • Chave grifo;
• Registros bruto galvanizados; • Arco de serra;
• Reservatórios; • Estopa;
• Solução limpadora; • Abraçadeira de fixação de tubulação;
• Adesivo de PVC; • Barbante e fita veda rosca;
• Tinta esmalte sintético verde, vermelho e amarelo; • Tarraxo manual;
• Pinceis; • Rosqueadeira.

3 CONDIÇÕES DE INÍCIO DE SERVIÇO

• Verificar especificações dos projetos quanto aos ganchos de fixação do reservatório;


• Verificar com a segurança do trabalho os planos preventivos para o início das atividades como escavações,
elevações e fixações dos reservatórios de caixa ou dos castelos d’água.
• A base de apoio onde será fixado o reservatório ou castelo d’água deve estar nivelada, lisa e desimpedida
para instalação do reservatório.

4 MÉTODO EXECUTIVO

Reservatórios são unidades de acumulação de passagem de água, situados em pontos estratégicos da obra,
de modo a atenderem as seguintes situações:
• Garantir a quantidade de água necessária para abastecimento do empreendimento mediante as
exigências das concessionárias locais.
• Garantir o abastecimento de água potável com vazão e altura manométrica constante;
• Garantir condições de pressão nos pontos finais de consumo dos apartamentos e áreas comuns.

4.1 Tipos de Reservatórios

• Temos o reservatório de polietileno, concreto e metálico, e cada um deles deve seguir suas respectivas
técnicas para garantir perfeito funcionamento do sistema conforme projeto aprovado na concessionária
competente;
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• Castelo d’água metálico;


o Sistemas gravitacional e pressurizado.

Figura 1 – Base nivelada e nichos devidamente posicionados

• Castelo d’água de concreto;

Figura 2 – Base nivelada e nichos devidamente posicionados

• Caixa da água inferior em polietileno ou metálico;


o Sistemas aflorado e enterrado.

• Caixa da água inferior em concreto armado moldada “in loco”;


• Caixa da água interior e superior em polietileno.
https://youtu.be/b9JHoV1-2g0

Figura 3 – Base nivelada e nichos devidamente posicionados


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4.1.1 Solicitação de Castelo


• Após liberação do projeto hidráulico, solicitar projetos estruturais ao Dep. Núcleo de Projetos Estruturais
da MRV.
• Atentar ao período de negociações de lotes de compras estabelecidos pelo Dep. de Suprimentos (SINE).
• Realizar a solicitação de compras do reservatório ao SINE, enviando os projetos mencionados acima.

4.2 Castelo d´Água Metálico

• Necessário realizar a solicitação do reservatório, atentando para as dimensões e a capacidade


volumétrica, conforme especificado no projeto hidráulico e estrutural;
• Atentar para que o posicionamento dos bocais do castelo não sejam instalados virados para as
edificações.

Figura 4 – Desenho Esquemático

• Castelos individuais tem 3 células para facilitar futuras manutenções.


Nas obras que tem reserva de incêndio no castelo, vamos dividir esta reserva nas 2 células superiores.
• Castelos interligados tem 2 células em cada castelos e obrigatoriamente e precisam serem assentados
no mesmo nível.

4.2.1 Fundações e Base

• Após liberação do projeto hidráulico pelo departamento de instalações, deve-se solicitar ao Núcleo de
Projetos Estruturais da MRV (NPE) o projeto da estrutura do castelo que será disponibilizado na intranet.
Logo, definem-se as fundações e a base junto ao consultor de solos;
• Ao receber os projetos de base e fundação do castelo, o supervisor e engenheiro da obra devem conferir
os projetos para avaliar se há divergências de informações entre os projetos (hidráulico e estrutural do
castelo, com fundação e base).
• Principais informações que vem no projeto de estrutura metálica são: Especificações das chapas com
suas espessuras, posição das escadas, bocas de visitas, grade de proteção do teto, nichos de fixação,
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plataformas, ventilações, chumbadores de fundação (nicho) e especificação da pintura interna e


externa.
• Conferir o nivelamento da base com nível de mão, régua de nível e topógrafo (a base poderá apresentar
um desnível de 5mm para uma régua de 2m). Se estiverem desniveladas, utilizar argamassa
autonivelante sobre a base concretada. Sugestões de argamassa:
• Sika grout AC – 40MPa com 1 dia;
• Super Graute (Weber Quartzolit) – 32 MPa com 3 dias;
• Grout III – Concremassa – 40 Mpa.

Figura 5 – Base nivelada e nichos devidamente posicionados

Figura 6 – Execução de base devidamente nivelada

4.2.2 Plano de Rigging


• A entrega, descarga, içamento e instalação são de responsabilidade do fornecedor, contudo a aprovação
do Plano de Rigging deve ser enviada à Gestão de Equipamentos e SSMA para avaliação e liberação
da montagem;
• Qualquer irregularidade identificada na entrega/montagem do castelo a obra deve acionar o fornecedor
para realizar os reparos. Caso a divergência seja entre o reservatório e o projeto, não iniciar a montagem
antes da avaliação do consultor contratado pela MRV e pelo Fornecedor.

Figura 7 – Método de içamento


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4.2.3 Itens a serem conferidos antes do içamento

4.3.3.1 Conferência dos chumbadores


• Os nichos de fundação devem ser verificados antes da concretagem. É fundamental que a locação dos
nichos seja a mesma nos projetos da estrutura do castelo e projeto de base. Conferir também o correto
posicionamento das barras de ancoragem (chumbador) que ficam dentro dos nichos.
• Verificar se o chumbador possui comprimento suficiente para instalação na base com porca e contra
porca. Contra porca é uma segunda porca que fica no chumbador da fundação.
• Verificar se o posicionamento dos nichos estão de acordo com o projeto.

Figura 8 – Verificação do tamanho do chumbador

• Verificar se as pendências apontadas pelo Consultor no Laudo em fábrica foram corrigidas pelo
fabricante

4.3.3.2 Conferência do Sistema de Suspiro


• Verificar se o sistema de suspiro está conforme projeto. A falta desse sistema pode ocasionar pressão
negativa no castelo, ou seja, danos irreversíveis ao reservatório;

Figura 9: Acidente em castelo provocado por vácuo


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• A tubulação de respiro deve estar interligada na tubulação de consumo de água; os alçapões de acesso
às células devem ser ventilados e ter telas (de aço inox) contra inseto;
• No topo da última célula deve ter uma chaminé de ventilação; deve haver furos de respiro com diâmetro
de 4”, com tela contra inseto, em todas as células.

Figura 10 – Cuidados necessários para evitar formação de vácuo: utilização de chaminés e respiros
conforme projeto.

Figura 11 – Alçapão com tela contra inseto´

4.3.3.3 Conferência da Pintura

• Verificar se a pintura interna e externa possui alguma avaria, caso seja identificado o fornecedor deverá
realizar retoque na pintura ou em casos mais críticos acionar consultor para avaliar;
• A pintura deverá ter 5 anos de garantia pelo fornecedor e a mesma é avaliada pelo consultor contratado
da MRV;

Figura 12 – Pintura
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• Verificar se a pintura interna e externa possui alguma avaria, caso seja identificado o fornecedor deverá
realizar retoque na pintura ou em casos mais críticos acionar consultor para avaliar.
• Realizar limpeza com água e verificar se o reservatório está completamente limpo.
• Verificar se as pendências apontadas pelo Consultor no Laudo em fábrica foram corrigidas pelo
fabricante.

4.3.3.4 Conferência dos Bocais Hidráulicos


• Conferir a quantidade e a posição dos bocais hidráulicos com o projeto hidráulico;
• Verificar se as furações estão alinhadas.

4.2.4 Itens a serem conferidos após içamento

4.2.4.1 Conferência dos chumbadores


• Verificar se as pendências apontadas pelo Consultor no Laudo em fábrica foram corrigidas pelo
fabricante
• Verificar imediatamente após o içamento se os nichos foram concretados completamente e nivelados
com a base.

Figura 13 – Detalhe de fixação dos chumbadores

4.2.4.1 Conferência do Prumo


• Conferir o prumo final do castelo com topógrafo, o limite aceitável é de 0,5% da altura;

4.2.4.2 Conferência da solda e calafetação


• Verificar se foi realizado solda entre as flanges (união entre as células dos reservatórios) interna e
externamente.
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Figura 14 – Solda externa entre as flanges

• Após a solda na flange interna, deverão ser retirados os parafusos e aplicado massa epóxi para
preencher os furos e evitar futuro ponto de corrosão;

Figura 15 – Execução errada: A não retirada do parafuso das flanges

• Imediatamente após a montagem e fixação do reservatório, calafetar com PU o encontro entre a base
metálica do reservatório e a base de concreto;

Figura 16 – Execução errada: Ausência de calafetação entre a base e a fundação

• Assim que o reservatório for abastecido as porcas dos chumbadores deverão ser reapertadas;
• Após conclusão de montagem do reservatório, o consultor previamente definido pela MRV deverá
vistoriar o mesmo, para garantir as exigências de projeto, caso haja pendência, as pendencias serão
direcionadas ao fabricante e depois de sanadas, o consultor retorna para vistoria o castelo para a
emissão do laudo final.
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4.2.5 Impermeabilização da base do castelo

• A superfície deve estar limpa, seca, isenta de pó, gorduras, partículas soltas e outras substâncias que
impeçam boa aderência.
• Aplicar P.U entre a estrutura metálica e a base de concreto e aguardar secagem.
• Realizar a regularização do base com queda para as extremidades.
• Realizar a marcação 20 cm de largura.
• Base e 10 cm de altura na estrutura metálica, realizar a delimitação da marcação com fita crepe
• Aplicar entre as delimitações duas demãos de Emulsão asfáltica sem diluentes com pincel respeitando
o consumo por m², com intervalo mínimo de 8 horas entre cada demão.

Figura 17 – Impermeabilização da base do castelo

4.2.6 Tubulações

• Tubulações do castelo são de PVC soldável (com cola vermelha para diâmetros acima 50mm), exceto
para as regionais que a concessionária exige galvanizado. Tubulação de incêndio deverá ser em ferro
galvanizado, sempre consultar projeto de incêndio aprovado no órgão regional.
• As saídas do castelo devem ser executadas com conexões galvanizadas e os tubos em material
conforme indicado no projeto;
• Distância entre os suportes de fixações das tubulações no castelo tem que ser menor ou igual a 200 cm.
Consultar projeto estrutural. Colocar a primeira bem na altura da saída da prumada;
• Tipos de tubulações: Alimentação, consumo dos blocos, recalque, ventilação, sucção, extravasor,
limpeza, incêndio, interligação das células, eletroboia. Diâmetros não são padronizados, portando
deverá seguir o que pede em projeto.
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Figura 18 – Identificação das prumadas no castelo

• Posição das tubulações nos castelos são padronizadas e tem que ficar próximo às bocas de visitas
(alçapões), para facilitar manutenções futuras pelo condomínio. Estas posições vêm no projeto
hidráulico.

Figura 19 – Desenho Esquemático da posição ideal dos alçapões

• Utilizar proteção mecânica nas abraçadeiras de fixação das prumadas hidráulicas;

Figura 17 – Posição genérica das tubulações nos castelos com uma mangueira tipo cristal revestindo a
abraçadeira metálica.
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• Tubulações hidráulicas dos castelos devem ser pintadas de verde, incêndio de vermelho e registros em
amarelo em tinta esmalte a base de água para proteção de raios UV;

Figura 20 – Execução correta da pintura das tubulações

▪ Todas as conexões existentes nos “pés” do castelo devem ser ancoradas com bonecas de concreto
devido à movimentação da tubulação com a grande velocidade da água;
▪ Os pés das prumadas (Curvas) devem ser apoiados no concreto e não podem estar travados;

Figura 21 – Ancoragem das tubulações, registros e alinhamento das prumadas

Figura 22 – Errado: tubulações apoiadas diretamente sob o piso e apoio concretado.


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▪ Os extravasares do castelo deverão ser direcionados às caixas de drenagem próximas com fácil
visualização para verificar se a água está extravasando;

Figura 23 – Extravasor e grapas de fixação das tubulações

4.2.7 Identificação de prumadas e registros

• Todas as prumadas e registros deverão ser identificados para facilitar a operação e possíveis
manutenções nos castelos.

Figura 24 – Tubulações devidamente identificadas

• O local do reservatório por motivo de segurança deve ser isolado por tela com altura de 1,80 metros e
com cadeado para evitar acesso indevido.
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Figura 25: Correto: Tela de proteção.

4.2.8 SPDA em Castelo Metálico


• Em castelo metálico não é necessário fazer prumadas de SPDA. A própria estrutura do castelo é um
captor natural e condutor ao mesmo tempo. Precisamos apenas interligar a malha do SPDA mais
próxima na base do castelo.

Figura 26 – Detalhe de aterramento do castelo d’água metálico

4.3 Sistema de Boias

• As boias mecânicas usadas nos castelos devem ser boias especiais, com corpo de metal / esfera vazão
total e diâmetro igual projeto hidráulico;

Figura 27 – Boia vazão total

4.3.1 Comando Elétrico


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• É permitida a utilização de dois sistemas de comandos elétricos:


Sensor de nível – ICOS;
Eletrobóia;
Para comando elétrico é indicado que seja feito com sensor de nível da marca ICOS, modelo LA16M,
que possibilita uma melhor precisão nas informações de nível e informa ao quadro de comando a
necessidade de recalque ou sucção. Este sensor trabalha como contato aberto ou fechado.

• Os cabos elétricos utilizados nos sensores de nível devem ser cabo PP 2 x 2,5mm e instalados com fita
de alta fusão devido ao ambiente úmido.

Figura 28 – Sensor de nível ICOS instalado


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Figura 29 – Sensor de nível ICOS - montagem

4.3.2 Comando com Eletroboia

• Para comando elétrico com boia elétrica, garantir a distância correta do cabo e posição da boia para que
garanta o acionamento das bombas;
• Os cabos elétricos utilizados nas boias elétricas devem ser cabo PP 2 x 2,5mm e instalados com fita de
alta fusão devido ao ambiente úmido.

Figura 30 – Boia elétrica


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• Os cabos elétricos utilizados nas boias elétricas devem ser cabo PP 2 x 2,5mm e instalados com fita de
alta fusão devido ao ambiente úmido.

Figura 31 – Desenho Esquemático

4.4 Casa de Bombas

• Recomenda-se contratar empresa especializada que forneça e instale as bombas de recalque e o


quadro elétrico.
• Todos os registros, bombas e prumadas devem ser numerados e identificados conforme manual de
funcionamento existente no projeto hidráulico.
• Na casa de bombas deverá constar diagrama de funcionamento do castelo e dos quadros de comando
plotados em placa PVC e em boa visualização.

Figura 32 – Correto: Manual de funcionamento do Projeto Hidráulico.

• Recomenda-se que a casa de máquinas ou casa de bombas tem que ficar no máximo 10m metros da
caixa inferior ou castelo e precisam ter ventilação. Recomenda-se não estar encostado nas fachadas
dos prédios.
• Casas de máquinas tem que ficar acima do nível do terreno. Logo para caixas d’agua inferiores
enterradas não usamos sistemas de bombas afogados. Bombas e quadros elétricos enterrados
oxidam rapidamente (umidade) dando mais manutenção.
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• Utilizar no entorno das bombas tubulações e conexões de aço, pois a bomba pode chegar a altas
temperaturas e a mesma pode aquecer as tubulações de PVC a ponte de romper;

4.4.1 Montagem de Bombas

• Verificar projeto e seguir as informações.


• Nas saídas das bombas de recalque usar mangote flexível de borracha reforçada (ou junta de
expansão), deverá ser fixado com braçadeira de rosca sem fim, diminuir problemas de vibração das
bombas nas tubulações.
• O conjunto moto bombas não são padronizados, devem ter suas características especificadas no projeto
hidráulico. Potência, altura manométrica, vazão, diâmetro de sucção e recalque.
Bomba de recalque deve ser especificada para trabalhar aproximadamente 8 horas por dia.
• Para obras com caixa inferior e superior usamos uma bomba por bloco e uma bomba reserva para cada
4 blocos, com acionamento exclusivamente manual quando for usar a bomba reserva.
01 quadro elétrico pode ter no máximo 10 bombas, acima disto montar 2 quadros.
Significa ter 1 quadro para cada 8 blocos com caixa inferior e superior.
Importante sempre verificar as especificações de projeto.
• Para obras com castelos de gravidade usamos 2 bombas sendo uma reserva funcionando com reversão
automática. Quadro elétrico precisa ter sistema inteligente, quando uma das bombas estragar somente
uma bomba funciona e acende uma luz no quadro elétrico sinalizando pane na outra bomba. Precisa
também ter a opção de acionamento manual das bombas.
• Tubulações hidráulicas de água fria devem ser pintadas da cor verde folha; tubulações de incêndio de
vermelho e registros da cor amarela.
• Indicar o sentido de fluxo das tubulações.
• Numerar, identificar todos os registros e colocar manual de funcionamento que vem no projeto
hidráulico na casa de máquinas.
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Figura 33 – Tubulações devidamente identificadas

Figura 34 – Tubulações devidamente identificadas

• Na casa de bombas deverá constar diagrama de funcionamento do castelo e dos quadros de comando
plotados em placa PVC e em boa visualização;
• Utilizar tubo galvanizado na tubulação de sucção e recalque até 2 metros depois das bombas, depois
fazer a transição para PVC soldável;
• As conexões utilizadas para a montagem do cavalete da casa de bombas deverão ser da marca “Tupy”
e os tubos galvanizados “Tupper” ou “Apolo” – CLASSE MÉDIA – SEM COSTURA. Não utilizar
tubulações PVC próximas as bombas devido ao aquecimento gerado que podem provocar danos as
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tubulações e conexões; e devido as trepidações que podem soltar as conexões soldadas em PVC ou
provocar a entrada de ar nas bombas ocasionado a sua queima.
• Executar tubulações com espaçamentos que permitam a operação e a manutenção futura.

Figura 35 – Tubulações e conexões galvanizadas

Figura 36 – Detalhamento da casa de Bombas

Figura 37 – Tubulações com o devido espaçamento


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4.5 Quadro de Comandos

• Quadro elétrico, seguir projeto (se houver). O quadro elétrico deve ter no mínimo os seguintes
equipamentos:
- Gabinete Metálico
- Disjuntor térmico magnético geral do sistema, dentro do quadro.
- Disjuntor térmico magnético individual para cada bomba, dentro do quadro.
- DPS
- Relés de proteção individuais com sensibilidade para sobrecarga, 01 para cada bomba (recomendada
marca WEG).
- Relê geral de proteção contra falta de fase elétrica, 01 por quadro (recomendada marca WEG).

- Chave 01, de seleção para reversão automático ou manual.


-Chave 02, de seleção manual para bomba 01 ou bomba 02
- Chave 03, de seleção manual para as duas chaves boias superiores.
- Chave 04, de seleção manual ou automático para as chaves boias.
- Sinaleiro 22 mm para Painel Energizado, 01 por quadro.
- Sinaleiro 22 mm individual para sinalização da bomba em funcionamento, 01 por bomba.
- Sinalização 22 mm luminosa individuais para identificação de problemas na bomba (PANE).
- Alarme Remoto, aviso sonoro para identificação de problemas na bomba.
- Bornes para ligação das bombas, alarme remoto e chaves Boias de nível superiores e inferiores.
Proibido usar conectores tipo “Sindal”.
- Placas de identificação duráveis e bem fixadas na face do quadro
- Botão de emergência para desarme Geral de todo o circuito.
- Leds para sistema ligado.
OBS. Caso a motobomba necessite de proteção tipo Solfstater, o mesmo deverá ser digital.

Figura 38: Exemplo de quadro elétrico


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Figura 39: Exemplo de quadro elétrico com 10 bombas

4.6 Sistema de Pressurização

• Todo castelo pressurizado tem que ter um gerador instalado ao sistema de pressurização, assim se
faltar energia da concessionaria não vai faltar água para o residencial.
• Projeto hidráulico deve constar as potências e vazões das bombas.
• Recomenda-se contratar empresa especializada que faça o projeto específico do sistema pressurizado
e instale as bombas de recalque, gerador e quadro elétrico das bombas. Esta mesma empresa tem que
ser contratada.
• Não tem tubulação de respiro ligado na tubulação de consumo.

• Realizar manutenção mensal para o condomínio deste sistema de pressurização. A contratação desta
empresa deve ser feita pelo departamento suprimentos.
• Diferença entre castelo por gravidade e com rede pressurizada. Tem somente 02 células, uma inferior e
outra superior. Como a rede está pressurizada não temos que preocupar com a altura de segurança
(gravidade), consequentemente suas alturas serão menores que castelos por gravidade.
• Neste sistema o que fica pressurizado é a rede de alimentação de água e não o castelo.
• Diâmetros padronizados pela MRV. 350 cm, 382 cm, 450 cm e 477 cm. Diâmetros acima de 350 cm vão
precisar ser construídos na obra, pois não podem ser transportados em via pública.
• Recomenda-se contratar somente bombas da marca Grundfos em aço inox. Por ser aço inox precisa
limpar bem o castelo antes de colocar água e ligar o sistema de pressurização.
• Bombas ficam ligadas variar horas por dia, precisam ter capacidade de ligar aproximadamente 200
partidas por hora, precisam também ter inversor de frequência.
• Só podem trabalhar com bombas afogadas, com caixas inferiores não pode ter válvula de pé com crivo.
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Figura 40 – Bomba (Grundfos)

4.7 Castelo d’Água de Concreto

4.7.1 Responsabilidades Pré Execução dos Reservatórios

• Compatibilização com projetos de instalações atualizados e revisados;


• Analisar e validar os projetos estruturais com o Dep. de Projetos Estruturais e hidráulicos com o Dep. de
apoio do GI;
• Deixar arranques do aterramento na base do(s) reservatório(s), conforme projeto de SPDA.

Figura 41 – Castelo em Concreto

4.7.2 Escopo de Execução do Castelo de Concreto

• Necessário projeto estrutural com ART do calculista, do qual é avaliado e validado pelo departamento
estrutural em BH.
• Executar reservatório(s) de concreto com volume, diâmetro interno, diâmetro externo, altura e número
de células conforme projeto;
• Execução através do serviço de montagem das formas de concreto;
• Execução de escada externa do(s) reservatório(s) conforme projeto;
• Execução de portinholas de acesso ao(s) castelo(s);
• Instalação dos carretéis de passagens hidráulicas conforme projeto;
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• Execução de impermeabilização interna do(s) castelo(s);


• Portinhola de fechamento nas escadas do(s) castelo(s);
• Ganchos para ancoragem de linha de vida dentro das escadas;
• Escada externa do(s) reservatório(s) conforme projeto;
• Portinholas de acesso;
• Carretéis de passagens hidráulicas;
• Ganchos para ancoragem de linha de vida das escadas;
• Vibradores, mangotes, carrinhos de mão;
• Elevador de carga, escada de acesso, etc.

Figura 42 – Castelo de Concreto

Figura 43 – Castelo de Concreto

• As passagens hidráulicas (carreteis flangeados com porcas soldadas) do castelo devem ser chumbadas
pelo fornecedor de acordo com o projeto hidráulico;
• Esses carreteis de passagens devem estar visíveis em ambos os lados do(s) castelo(s), interno e
externo;
• Quando a contratada utilizar luvas BSP como passagens, estas também devem seguir as informações
acima;
• As passagens das interligações e das entradas de rua devem ser duplas, ou seja, o seu comprimento
com seção igual a espessura das paredes de concreto;
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• O contratado deve garantir o alinhamento das passagens hidráulicas, marcadas pelo fornecedor. Caso
isso não ocorra tem que ser de responsabilidade do fornecedor a correção desses pontos;
• Escada externa tipo marinheiro com pintura eletrostática, fornecida pela contratada;
• Escada interna fornecida pela contratante – código mrv 1021823 - escada marinheiro sem proteção em
aço carbono inox- tubo 1" x1,2mm; ou aço galvanizado a fogo com pintura especial que possa ficar em
contato com a água.
• Plataformas de acesso a registros conforme projeto;
• Teste de estanqueidade deve ser realizado após a execução das prumadas hidráulicas (enchimento a
cargo da contratante, seguindo a orientação técnica de 1,5 metros por célula por dia). Esvaziamento das
células para eventuais tratamentos necessários e impermeabilização. Reenchimento para nova
conferência.

4.7.3 Garantia

• O serviço de castelo de concreto executado contém uma garantia de cinco anos junto a contratada,
após a entrega definitiva do empreendimento.

4.7.4 Prumadas Hidráulicas

• É responsabilidade de a MRV comprar e instalar as prumadas, seja com mão de obra própria ou com
empreiteiro contratado;

Figura 44 – Prumadas e Registros em castelo de concreto

Figura 45 – Carretel para passagens hidráulicas em castelo de concreto


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• Para passagens com luvas BSP, é possível seguir o projeto hidráulico sem necessidade de reduções;
• Nos pontos de saída do castelo com pressão (consumo, limpeza, interligação e sucções) inicia-se com
niple galvanizado, registro, niple galvanizado, cotovelo galvanizado e verticalmente migrar para PVC;

Figura 46 – Base para travamento das prumadas no sentido horizontal

• Fixação das prumadas devem ficar a uma distância máxima de 2m entre suportes e o primeiro suporte
deve ser logo abaixo da saída da prumada.

Figura 47 – Instalações Hidráulicas em castelo de concreto

4.7.5 SPDA em Castelo de Concreto

• Deve se executar SPDA em castelos de concreto. Em castelo de concreto é necessário fazer SPDA.
Deverá ser instalado Captor Franklin no topo do castelo e realizar no mínimo duas descidas em fitas de
alumínio até a base do mesmo. Fazer o aterramento com haste cobreada (mínimo de 2 pontos) na base
do castelo e interligar ao aterramento do bloco mais próximo.
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Figura 48 – SPDA em castelo de concreto

4.8 Caixa d’água Inferior

• Independe do tipo ou modelo, antes de iniciar a construção, fazer reunião com consultor de solos da
obra para definir tipo de base ou fundação da caixa.
• Podem ser enterradas (abaixo no nível do terreno) ou afloradas (acima do nível do terreno). Proibido
uso de caixa em fibra.

4.8.1 Caixa d’água em Polipropileno Afloradas

• Proibido enterrar ou apoiar diretamente no solo.


• Podem ficar dentro de caixas de concreto, porém recomendado ter espaço livre de 60cm em volta de
todo o reservatório para permitir manutenção.

Figura 49 – Execução correta do espaçamento de 60 cm no entorno do reservatório


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4.8.2 Caixa d’água em Polietileno ou Metálicas Enterradas

• As caixas d’água em polipropileno ou metálicas ser enterradas, porém cuidado com terrenos com
nível de água superficial, podem fazer com que a caixa se movimente no solo provocando
rompimento de tubulações e até pavimentações. Verificar primeiro com o consultor de solos da obra.
• Para caixas metálicas evitar problemas de corrosão especificando mesma pintura usada em castelos
metálicos. Interno em Epóxi e externo em Esmalte Alcatrão de Hulha.
• Casa de máquinas de caixa inferior enterrada, recomendado não ser enterrada (afogada) para evitar
oxidação nas bombas e quadros elétricos.
• A escavação, forma e armação devem seguir as especificações do respectivo projeto estrutural;
• A resistência do concreto deverá atingir de acordo com a especificação em projeto;
• A concretagem deverá ser feita em uma única etapa, preferencialmente, para evitar futuros vazamentos;
• Para as passagens hidráulicas, deverá ser deixada uma saída para a limpeza, ladrão, boia e barrilete
em tubo galvanizado;
• A locação das caixas não costuma vir locados no projeto arquitetônico. Sempre evitar locar em locais
próximos a taludes e fundações dos prédios;
• Executar impermeabilização das estruturas de piso e parede.
• Sempre instalar um sistema de aviso interligada ao extravasor do reservatório e o mesmo deverá sair
no lado de fora do bloco porem perto da porta de entrada do hall, em local bem visível, nessa mesma
saída temos que instalar uma placa informando que caso esteja saindo água nessa tubulação o síndico
deverá ser avisado.
• Importante fazer as furações das caixas para encaixe das tubulações antes de subir para o barrilete por
conta do espaço físico ser melhor para trabalhar no canteiro;

Modelo do sistema de aviso Furação antes de içar o reservatório

4.8.3 Caixa d’água em Concreto Armado Moldada “In loco”


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• A escavação, forma e armação devem seguir as especificações do respectivo projeto estrutural e projeto
do consultor de solos sobre escoramentos e cortes no terreno.
• Executar a concretagem de acordo com a resistência especificada no projeto estrutural. A concretagem
preferencialmente deverá ser em uma etapa única para se evitar juntas secas e possíveis vazamentos.
• Para as passagens hidráulicas, deverá ser deixada uma saída para limpeza, ladrão, boia e barrilete em
tubo galvanizado.
• Deverá ser executada a impermeabilização em cristalização (3 demãos cruzadas) para caixas inferiores,
conforme PES 31.
• Obrigado ter parede dupla com espaço livre de 60cm na parede e fundos quando for as 2 paredes em
concreto.
• Tipos de tubulação para caixas inferiores.
Sucção – Da caixa inferior até 2 metros antes das bombas. Em PVC.
Recalque – 2 metros depois das bombas até a caixa superior. Em PVC.
Na região das bombas de recalque utilizar 2 metros antes e depois das bombas em aço galvanizado ou
cobre. Recomenda-se usar tubos galvanizados da marca Tupper ou Apolo e conexões da marca Tupy.
• Na ponta da tubulação de sucção dentro da caixa inferior colocar válvula de pé com crivo.

4.9 Caixa d’água Superior


Algumas obras possuem reservatórios superiores para reservação de água dos blocos/torres bem como na
área social comum.
• Antes de transportar a caixa para o barrilete, a laje deve estar totalmente limpa e varrida. Não podemos
em hipótese alguma ter pedras no fundo destas caixas;
• Importante fazer as furações das caixas para encaixe das tubulações antes de subir para o barrilete por
conta do espaço físico ser melhor para trabalhar no canteiro;
• Antes de colocar a caixa na laje do barrilete fazer um piso nivelado, cimentado alisado sobre a laje. A
utilização de colchão de areia ou placas de poliestireno expandido (isopor) é extremamente proibida;
• Em casas fazer uma estrutura de apoio da caixa (laje), garantindo uma altura mínima de um metro de
coluna d’água.
• Sempre instalar um sistema de aviso interligada ao extravasor do reservatório e o mesmo deverá sair
no lado de fora do bloco porem perto da porta de entrada do hall, em local bem visível, nessa mesma
saída temos que instalar uma placa informando que caso esteja saindo água nessa tubulação o síndico
deverá ser avisado.
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Figura 50 – Reservatório devidamente nivelado

• A caixa deverá ser instalada conforme o projeto hidráulico e estrutural definido;


• Antes de instalar a caixa no barrilete, novamente verificar se tem fissuras na caixa devido ao transporte
vertical;
• Somente fazer furos para os flanges com serra copo seguindo o manual de instalação do fabricante;
• As mais utilizadas são caixas industrializadas de Polietileno ou de concreto moldado em in loco,
consultar projeto hidráulico e estrutural.
• Proibido usar caixa em Fibra em qualquer lugar da obra (inferiores ou superiores).
• Impermeabilizar com manta asfáltica para caixa superior de concreto, conforme PES 31.
• Para blocos até 5 pavimentos, nunca jogar tubulação do extravasor (ladrão) no telhado, colocá-la na
fachada do prédio em local visível. Se der um problema na boia, será mais fácil a identificação do
vazamento.

4.9.1 Caixa d’água industrializada, de Polietileno

• Realizar a solicitação do reservatório conforme especificado no projeto hidráulico.


• Ao receber a caixa verificar se não tem nenhuma fissura pela parte interna da caixa.
• Armazenamento, não deixar qualquer tipo de material, como entulho, encostado na parede da caixa.
Armazenar se possível em local definitivo (sem que haja a necessidade de mudá-la de local) até o
momento da instalação.
• Se for necessário limpar a caixa internamente, faça uma bucha de estopa no pé da escada para não
danificar o fundo da caixa.
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• Nunca direcionar a tubulação de limpeza da caixa direto na calha, quando isto acontece a água pode
sair com muita pressão e a calha não suportar o volume de água.
Colocar no telhado no mínimo 3 metros de distância da calha ou dentro dela virando o tubo 90 graus.
• O transporte vertical será feito através de grua, guindaste ou içamento manual com auxílio de andaimes.

Figura 51 – Método de manuseio e transporte

• Laje do barrilete tem que ter piso cimentado liso, nivelado e limpo (varrido). Não podemos em hipótese
alguma ter pedras no fundo destas caixas.
• Apoio para casas. Fazer uma estrutura de apoio da caixa (laje), garantindo uma altura mínima de um
metro de coluna d’água em relação ao ponto do chuveiro.

Figura 52 – Demonstrativo de bases de apoio não aplicáveis

4.9.2 Instalação de tubulações

• Recomenda ter espaço de 60cm em volta do reservatório.


• Utilizar somente serra-copo compatível com o adaptador flange para as furações, proibido usar faca,
lâmina de serra ou broca.
• Tubulações precisam estar somente apoiadas na laje, não fixe com concreto.
• Locais indicados para furação.
Não furar fundo da caixa.

https://www.fortlev.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Manual_tecnico_fortlev_tanque.pdf
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Figura 53 – Método de furação para reservatórios

Figura 54 – Instalações em caixa d’água com conexões em flange

• Para interligar 2 ou mais caixas use tubulação em formato de “U”.

Figura 55 – Interligações de caixa d’água em formato “U”

• Tomar cuidado com a altura do telhado, pois o mesmo deverá ter uma altura mínima para que a tampa
da caixa tenha condição de abrir para futuras limpezas feitas pelo condomínio. Atentar para a estrutura
do telhado, dimensionando-se para que não haja imprevistos.
• Comunicar o fornecedor da caixa para reforçar o local (anel) do furo de incêndio, quando houver.
• Identificar o fluxo da água nas tubulações e numerar os registros para facilitar a manutenção.
• O acesso aos reservatórios superiores deverá ser através de alçapão, instalado no hall de escada;
• Se for necessário limpar a caixa internamente, faça uma bucha de estopa no pé da escada para não
danificar o fundo da caixa;
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• Nunca jogar tubulação do extravasor (ladrão) no telhado. Colocar a tubulação do extravasor na fachada
do prédio em local visível. Se houver um problema, será mais fácil a identificação do vazamento do
ladrão por parte dos proprietários para providenciar a manutenção;
• Nunca direcionar a tubulação de limpeza direta na calha, quando isto acontece a água pode sair com
muita pressão e a calha não suportar o volume de água. Colocar no telhado no mínimo 3 metros de
distância da calha.
• Recomenda-se colocar um aviso perto do registro de limpeza com os seguintes dizeres: “Nunca abrir
totalmente o registro de limpeza para evitar o transbordamento da calha”;
• O sentido de fluxo de água deve ser mostrado bem como os registros identificados.
• Tubulações hidráulicas do barrilete devem ser pintadas de verde e registros de amarelo para água
potável e para o sistema de combate a incêndio pintar tubulações de vermelho e registros de amarelo.

Figura 56 – Identificação dos registros e tubulações em caixa d’água

5 PRESERVAÇÃO DO PRODUTO

Abaixo os cuidados necessários para a preservação de reservatórios em caixa e castelo d’água.

5.1 Preservação de Caixas d´Água

• Recomendável contratar profissionais para realizar adequadamente a desinfecção dos reservatórios, como
também para esvaziá-los de forma apropriada, evitando o desperdício de água devido ao acúmulo de sujeira
no fundo dos reservatórios que pode causar cheiro e gosto desagradável na água, além do risco de
contaminação dos moradores por doenças.
• Deve-se haver cuidado especial com a regulagem de máquinas de pressão e sua utilização associada com
o uso de produtos químico durante a manutenção dos reservatórios de água pois podem danificar
impermeabilizações.
• Realizar orientações esquemáticas de funcionamento de caixas d’água no manual do síndico.

5.2 Preservação de Castelos d’Água

• Recomendável acesso e manutenção somente por empresa especializada por serem situados em locais
altos e constituídos de uma torre que armazena água.
• Recomendável a manutenção de manuais, identificações e proteções mecânicas como pinturas, para que
permitam a operação correta durante a vida útil.
• Recomendável contratar profissionais para realizar adequadamente a desinfecção dos reservatórios.
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5.3 Preservação de Bombas de Recalque

• Recomendado utilizar o sistema no modo automático. Utilize o sistema manual somente em casos extremos
ou de tempos em tempos para verificação do funcionamento e manutenções periódicas.
• Para o acionamento de bombas, deve atentar se:
- Os registros estão abertos;
- A tubulação e o corpo da bomba estão com água;
- Os reservatórios superiores não estão cheios;
- Os reservatórios inferiores possuem água;
- O abastecimento pela concessionária não está interrompido.
• A bomba do reservatório inferior não deve ser utilizada como pressurizador.
• O bombeando de água não deve ser utilizado direto da rua para blocos ou torres, e sim de um reservatório
inferior (térreo) para a caixa d’água. A ligação direta pode acarretar entrada de ar na tubulação, danificando
o sistema interno da bomba e acarretando a perda da garantia.

6 HISTÓRICO DE REVISÕES
DATA REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
10/04/2019 12 Alteração dos itens 1, 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5 e 4.1.7
28/05/2019 13 Inclusão da base do castelo, dimensionamento de acordo com projeto
08/02/2021 14 Revisão em todo o documento

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