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Deus de nosso Coração

(Resumo de um artigo publicado na Revista O Rosacruz)


Deus não desconhece as necessidades do homem, não desconhece as provas e tribulações
pelas quais está passando.

A primeira coisa é falarmos com Deus de alma para alma, de amigo para amigo. Conversemos
com Deus, caminhemos com Deus, comunguemos com Deus, de maneira reverente. Isto é o
que eu diria: “Reconheço a graça, o amor, em me dares vida e consciência. Reconheço a
bondade em criares tudo que é bom. Todavia devo ter caído em erro, de alguma maneira.
Tenho um problema que eu próprio criei. Não sei o que fazer! Estou me dirigindo a Vós, Oh
Deus do meu Coração, pedindo Luz e inspiração. Não Te posso dizer o que fazer, Deus de meu
coração; nada sei. Minha finita compreensão não me permite perceber o esquema das coisas
suficientemente para imaginar e, muito menos, dizer-Te o que fazer. Deixa-me repousar em
teu seio de amor, e dormir enquanto resolves o meu problema.

O motivo da oração do místico é o agradecimento pela vida, e se a vontade de Deus permitir


que ele receba mais, mais ele receberá. Caso se trate do fim de seus dias, então, ele isto
aceitará. Se estiver em situação aflitiva, também aceitará. Somente um Deus existe, e mesmo
Jesus (um outro ponto da Trindade) a ele recorreu.

Analisemos, agora, a oração que Jesus recitou para que para que aprendêssemos a orar. Nessa
oração, na tradução original, encontramos: Guia-nos, quando em tentação, mas livra-nos do
mal”.

Tenhamos sempre em mente que a prece é comunhão. É a mais sagrada, a mais pura, a mais
importante, a mais bela graça e prerrogativa que o homem tem: FALAR COM DEUS em
qualquer momento, em qualquer parte em que possa se encontrar. Elevemos nosso
pensamento. Elevemos nossa voz, se assim desejarmos. Elevemo-nos mais e mais, porém, ao
mesmo tempo, encontremos Deus em nosso interior.

Falemos silenciosamente com a alma e a consciência em nosso interior, com alegria, em tom
de júbilo e demonstração de reconhecimento em nossa voz.Agradeçamos a Deus mesmo pelas
provas e tribulações, por causa das lições que elas contêm. Agradeçamos a Deus por todos os
tropeços que nos fizeram cair, porque ao levantar aprendemos uma lição, ou seja, levantamo-
nos. Agradeçamos a Deus pelas lições, boas ou más segundo o nosso julgamento. Todas elas
podem ser boas na mente de Deus. Não somos o juiz. Duas ou três vezes por dia, conversemos
com Deus, na forma em que com Ele devemos conversar, e digamos-lhe tudo o que pensamos.
Contemos-Lhe nossas preocupações e dificuldades.

Conversemos com Deus do mesmo modo que conversaríamos com o nosso companheiro mais
íntimo, com nosso amigo mais querido. Familiarizemos com Deus, e Dele tornemo-nos amigos
íntimos e venturosos. Todos nós temos o privilégio de orar a esse Deus e de ver nossas preces
atendidas.

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