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Fundamentos de
Energia Solar Fotovoltaica

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Noções de
instalação

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Métodos de instalação em solo


• Estudos geotécnicos
Estacas concretadas
e cálculos
estruturais são
necessários para a
correta definição e
o dimensionamento
das estruturas de
fixação.
• Em solo são
possíveis diversas
estratégias de Sapatas
instalação, que
dependem do tipo
de solo e da máxima
velocidade do vento
no local de
instalação.
Fotos: Solstício Energia

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Métodos de instalação em solo


• Estudos geotécnicos
e cálculos Estaca Estaca
cravada perfurada
estruturais são
necessários para a
correta definição e
o dimensionamento
das estruturas de
fixação.
• Em solo são
possíveis diversas
estratégias de
instalação, que Estrutura Estrutura
dependem do tipo biposte monoposte
de solo e da máxima
velocidade do vento
no local de
instalação.

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Métodos de instalação em telhado ou laje


• Existem soluções de fixação de módulos fotovoltaicos para diferentes tipos de telhados e laje.

Telhado Telhado Telhado


cerâmico cerâmico cerâmico Laje

Telha ondulada
com parafuso Telha metálica Telha metálica
prisioneiro trapezoidal zipada
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Componentes: sistemas e estruturas de fixação

• Fixação em telhado cerâmico

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Componentes: sistemas e estruturas de fixação

• Fixação em telhado metálico ou laje

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Componentes: sistemas e estruturas de fixação

• Fixação em telhado metálico ou de fibrocimento

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Fixação em solo com estaca concretada: dispensa estudo geotécnico

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Fixação em solo com estaca concretada: dispensa estudo geotécnico

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Fixação em laje com sapatas de concreto

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Fixação em solo com sapatas de concreto: simplicidade

Caso 8 – MicroUsina na Bahia

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Fixação em solo com estacas cravadas: requer estudo geotécnico


Método indicado para grandes usinas

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Fixação híbrida: estacas cravadas e perfuradas (melhor resistência ao arrancamento)

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Fixação em solo: teste de arrancamento (pull-out)

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Fixação em solo: rastreadores


Indicado em locais com maior radiação direta

2 Eixos – 30% a 40% a mais


1 Eixo ~20% a 25% a mais de geração
Leste – Oeste ao longo do dia
Leste – Oeste ao longo do dia
Norte-Sul ao longo do ano

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Fixação em solo: rastreadores

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Usinas flutuantes

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Cuidados na instalação elétrica


• Os trajetos dos condutores devem respeitar a orientação da norma NBR 16690

Os cabos devem
estar próximos

Campo magnético
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NBR 16690: instalações elétricas de corrente contínua

O traçado dos cabos deve ser feito de forma a evitar a formação de laços

Errado – Área entre os Certo – Área pequena entre


condutores pode induzir os condutores minimiza as
tensões no caso de raios tensões induzidas

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Ligação convencional x leap-frog

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Cabeamento em eletrodutos ou enterrado diretamente no solo

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Ventilação e modo de instalação dos inversores

Inversores com ventilação


passiva possuem maior
derating de potência.

O modo de instalação deve


permitir a livre convecção
do ar.

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Ventilação e modo de instalação dos inversores

Nos inversores com


ventilação ativa o modo
de instalação depende
da localização das
entradas e saídas de ar.

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Layout e espaçamento na instalação dos inversores


Deve-se respeitar o espaçamento mínimo e o layout recomendados pelo fabricante do inversor.

A instalação
incorreta provoca
sobreaquecimento,
o que reduz a vida
útil e a potência
máxima de
operação do
equipamento

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Instalação da string-box e do inversor

Distância mínima de ½ metro recomendável.

Sempre respeitar o espaçamento mínimo do


inversor em relação a objetos laterais, de
acordo com o manual do equipamento.

Distância máxima de 10 metros se um DPS


estiver alojado na string-box.
A altura em relação ao solo deve
permitir a visualização do display
e o acionamento das chaves de
seccionamento para manutenção
ou em situações de emergência.

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Instalação do quadro de conexão CA

O inversor pode ser conectado ao


próprio QGBT (quadro geral de
baixa tensão) do local.

Uma boa prática é adicionar um QCA (quadro


de corrente alternada) específico para o
inversor, especialmente se não existir espaço
no QGBT ou se a distância entre o inversor e o
ponto de conexão for muito grande.

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Ponto de conexão do sistema fotovoltaico

Opção 1:
Conexão ao QGBT do consumidor

Opção 2:
Conexão diretamente ao padrão de
entrada do consumidor

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Inversor grid-tie: problemas frequentes – desligamento do inversor em instalações


mal dimensionadas

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Inversor grid-tie: problemas frequentes – queda de tensão no cabeamento CC

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Layout dos módulos no telhado


A orientação retrato
é mais comum nas
Posição instalações, formando
retrato strings horizontais.
Str

Strings orientadas horizontalmente

A orientação paisagem Normalmente a instalação em


Posição
paisagem
também é possível de paisagem (com strings verticais)
acordo com a dimensão é possibilitada com o método de
do telhado e de acordo instalação com parafuso
com o método de prisioneiro.
fixação empregado.
Strings orientadas
verticalmente

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Layout dos módulos no telhado


Telha metálica ondulada

Na maior parte dos casos o próprio tipo de telha e o método de fixação


empregado já determinam a orientação necessária dos módulos
fotovoltaicos.
Orientação dos
trilhos de fixação No exemplo aqui mostrado, com tenha metálica ondulada, a única
(perfis de alumínio) orientação possível permite a formação de strings horizontais.

Orientação
das cristas
das telhas

Posição
retrato

Pontos de apoio
Orientação dos
trilhos de fixação
(perfis de alumínio)

Orientação
das cristas
das telhas

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Layout dos módulos no telhado


Telha cerâmica O telhado cerâmico também favorece a instalação no modo retrato.

Posição
retrato

Orientação dos
trilhos de fixação
(perfis de alumínio)

Pontos de apoio
Orientação dos
Posição trilhos de fixação
retrato (perfis de alumínio)

Orientação dos
trilhos de fixação
(perfis de alumínio)

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Comissionamento dos sistemas fotovoltaicos

Comissionamento é o processo de assegurar que


componentes e sistemas estejam projetados,
instalados e testados de acordo com as
necessidades do proprietário e os requisitos
normativos.

O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos


sistemas quanto a sistemas existentes em processo
de expansão, modernização ou ajuste.

O comissionamento de sistemas fotovoltaicos


consiste na aplicação de um conjunto de testes
previstos na norma NBR 16274, sendo alguns
obrigatórios e outros recomendáveis.
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Norma NBR 16274

• A norma brasileira NBR 16274: “Sistemas


fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos
mínimos para documentação, ensaios de
comissionamento, inspeção e avaliação de
desempenho” inicialmente determina que todo
sistema fotovoltaico deve estar acompanhado de
uma documentação mínima (item 4 da norma) com
informações básicas do sistema, informações do
projetista do sistema, informações sobre o
instalador, diagramas e projetos elétricos, folhas de
dados dos componentes, projeto mecânico e
instruções de operação e manutenção.
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Norma NBR 16274


Após a avaliação da documentação a norma orienta
sobre as inspeções técnicas e os ensaios elétricos de
avaliação de desempenho, que são divididos em
duas categorias, além do grupo dos ensaios
adicionais:
Regime de ensaio de categoria 1
Sequência mínima de ensaios que deve ser
aplicada a todos os sistemas, independentemente
da escala, do tipo, da localização ou da
complexidade.
Regime de ensaio de categoria 2
Destina a sistemas maiores ou mais complexos. Os
ensaios da categoria 2, que são detalhados na
Seção 7 da norma, são basicamente o teste da
curva I-V, empregando um traçador de curvas, e a
análise termográfica dos módulos
fotovoltaicos e dos circuitos elétricos.
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Norma NBR 16274

Ensaios de categoria 1
“Sequência mínima de ensaios que deve ser aplicada
a todos os sistemas, independentemente da escala,
do tipo, da localização ou da complexidade.”

• Ensaio de polaridade
• Medição da corrente da string
• Medição da tensão de circuito aberto
• Teste de continuidade do aterramento
• Teste de isolação elétrica
• Teste da stringbox

Os quatro primeiros testes destacados acima são muito simples e


podem ser feitos com instrumentos de baixo custo e baixa
complexidade. Todo profissional instalador de sistemas fotovoltaicos
deve ser orientado e deve estar preparado para fazer pelo menos
estes três testes, qualquer que seja o tamanho da instalação. Muitos
problemas em instalações fotovoltaicas poderiam ser evitados com
estes procedimentos muito simples.
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Norma NBR 16274 – Ensaios de categoria 1

• Ensaio de polaridade
• Medição da corrente da string
• Medição da tensão de circuito aberto
Exemplos de equipamentos que podem
• Teste de continuidade de aterramento ser usados nos testes aqui destacados

Multímetro DT4254 da Hioki, que


mede até 1500 VCC.

Multímetro alicate CM4374 da Hioki,


que mede até 1500 VCC e 2000 ACC.

Multímetro alicate 3367C da Minipa,


que mede até 1000 VCC e 1000 ACC.

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Norma NBR 16274 – Ensaios de categoria 1

• Ensaio de polaridade
• Medição da corrente da string
• Medição da tensão de circuito aberto
• Teste de continuidade de aterramento

Na falta de um
multímetro alicate, pode-
se empregar um
multímetro comum
associado a uma chave
seccionadora para realizar
o teste da corrente da
string fotovoltaica.

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Norma NBR 16274 – Ensaios de categoria 1


Megôhmetro
• Teste de isolação elétrica IR4053 da Hioki,
com tensão de
teste até 1000 VCC
Método 1: ensaio entre o negativo da string
fotovoltaica e a terra, seguido do teste
entre positivo e terra.

Método 2: ensaio entre a terra e o ponto de


curto-circuito entre o positivo e o negativo.
Megôhmetro
Ou seja, testa-se a simultaneamente a Fluke 1507, com
resistência de isolamento dos polos positivo com tensão de
teste até 1000
e negativo em relação à terra, estando eles VCC
conectados entre si.

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Norma NBR 16274

• Teste da stringbox
Basicamente o procedimento do teste consiste em
conectar em paralelo todos os terminais negativos das
strings de uma stringbox, deixando abertos os terminais
positivos. Isso pode ser feito deixando-se fechados os
fusíveis negativos e retirando-se os fusíveis dos polos
positivos.

Em seguida, mede-se a tensão entre positivo e negativo da


primeira série. O valor medido é usado como referência
para os testes seguintes.

Depois, mantendo-se uma ponta do multímetro no polo


positivo da primeira string (usada como referência), mede-
se com a outa ponta de prova a tensão obtida nos
terminais positivos das outras strings. Se tudo estiver
correto, os resultados de todas as medições (do positivo
da primeira string ao polo positivo das demais) serão
aproximadamente nulos.
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Norma NBR 16274

Ensaios de categoria 2 (opcionais)


• Inspeção termográfica dos módulos e das conexões elétricas

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Norma NBR 16274

Ensaios de categoria 2 (opcionais)


• Traçado da curva I-V

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Troca do padrão e entrada


A troca medidor é
responsabilidade da
concessionária em instalações
de microgeração (até 75 kW).

O padrão de entrada,
entretanto, é responsabilidade
do cliente.

Em muitos casos o padrão de


entrada encontra-se precário.

Quando se realiza a solicitação


de homologação do sistema
fotovoltaico a concessionária
pode exigir a reforma do
padrão.

A empresa instaladora de
sistemas fotovoltaicos deve
estar ciente deste problema.

O custo da readequação deve


ser repassado ao cliente.

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Cuidados na instalação
• EPIs: luvas, capacete, trava-quedas e linha de vida
• Treinamentos: NR-10 e NR-35

Cortesia: MySol
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Inversor e stringbox: verificar o aperto das conexões para evitar maus contatos

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Pisar nos módulos fotovoltaicos? Nunca!

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